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Avaliação de Tecnologias em
Saúde
Fernando Gusmão, filho [gusmao@imip.org.br]



Módulo
Avaliação da efetividade: seminário
introdutório de leituras e projetos de pesquisa
em avaliação econômica da saúde

                                     Novembro de 2012
Problemas

A mamografia de rotina devem ser oferecida para
mulheres abaixo dos 40 anos de idade?




                           http://www.itatiba.sp.gov.br/imprensaoficial/noticias/descricao/7389


 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no
    Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
Problemas

Medicamentos novos, mesmo com ação terapêutica
semelhante, devem ser incluídos na lista de
medicamentos padronizados pelo SUS?




                                 http://www.wscom.com.br/noticia/saude/LULA+MAIS+REMEDIOS+NA+FARMACIA+POPULAR-95507



 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no
    Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
Problemas

Que nova vacina deve ser incluída no calendário básico
vacinal do Programa Nacional de Imunizações?




                                 http://www.sjp.pr.gov.br/portal/noticia.php?id=1245279689907827


 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no
    Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
Tecnologias em Saúde
Definição


   Todas as intervenções que podem ser
   utilizadas para promover a saúde, prevenir,
   diagnosticar, tratar, reabilitar ou cuidar de
   doenças a longo prazo.
                                    INAHTA/HTAi
Tecnologias em Saúde
Definição



                                 Materiais e
      Medicamentos
                                 equipamentos


                                 Sistemas organizacionais,
      Procedimentos              informacionais,
                                 educacionais



      Diretrizes assistenciais   Programas
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição


    Avaliação sistemática das propriedades,
    efeitos e/ou outros impactos das tecnologias
    em saúde.

                       International Society of Technology
                          Assessment in Health Care, 2002
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição


    Processo contínuo de análise e síntese dos
    benefícios para a saúde, das consequências
    organizacionais, sociais e econômicas do
    emprego das tecnologias, considerando
    segurança, acurácia, eficácia, efetividade,
    custos, custo-efetividade e também,
    equidade, impactos éticos, culturais e
    ambientais envolvidos na sua utilização.

                                       Brasil, 2007
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição

                     Eficiência (vale a pena?)

                     Efetividade (funciona?)

                     Eficácia (pode funcionar?)

                     Novas
                     tecnologias




                           Drummond, 1996
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição


    Avaliação dos efeitos sanitários associados ao
    uso de uma tecnologia, mediante análise do
    conhecimento disponível, realizada aplicando
    um método científico, com o claro propósito de
    obter informação útil para a tomada de
    decisões no mundo real.

                             Pichón-Rivière, 2011
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição


    Avaliação sistemática das propriedades, efeitos
    e/ou de outros impactos da tecnologia no
    cuidado à saúde a fim de oferecer informação
    aos gestores e formuladores de políticas de
    saúde para tomada de decisão em níveis
    institucional, regional, nacional e internacional.

                                     Goodman, 1998
Tomada de decisão


   Capacidade de mobilizar recursos, sejam
   financeiros, humanos ou materiais
                                    Tanaka, 2006


   As tomadas de decisão são realizadas em
   condições de incerteza
                                    Tanaka, 2006
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Definição



    Segurança      Efeito   Qualidade   Custos


                Informação científica


                Tomada de decisão
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Objetivo


    Melhorar a qualidade de atendimento e a
    saúde da população, promovendo o uso de
    tecnologias e intervenções em saúde efetivas
    e custo-efetivas, protegendo os pacientes de
    intervenções inefetivas.

                              Pichón-Rivière, 2011
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Disseminação de resultados


  Sumário executivo              Relatório científico
  Direcionado a tomadores de     Direcionado à comunidade
  decisão (locais)               científica
  Concentra-se em                Descreve o contexto da ATS e os
  recomendações e conclusões     aspectos metodológicos, além
                                 das conclusões e recomendações
  Escrito na língua oficial da   Disponível em inglês
  instituição/agência
  Informa decisões               Permite a crítica da relevância,
                                 qualidade e principais achados
                                 da avaliação




                                             Busse et al., 2002
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Fontes de informação: a melhor evidência

   Medicina baseada em evidências: o uso
    judicioso, explícito e consciente da melhor
    evidência disponível na tomada de decisão
    sobre o cuidado de pacientes (Sackett et al., 1996).

   Melhor evidência disponível:
     Hierarquia de desenhos metodológicos.
     Qualidade da execução.
Avaliação de Tecnologias em Saúde
Fontes de informação: a melhor evidência

                       ECR

                     Coorte

                  Caso-controle

                  Série de casos

                 Relato de caso

                 Ideias, opiniões

               Pesquisa em animais

                 Pesquisa básica


                                     Velasco-Garrido, 2005
Custo de oportunidade


  “O que estamos sacrificando ao incorporar uma
  tecnologia?”

  Benefício perdido (em termos de saúde) ao se
  optar por uma tecnologia em detrimento de
  outra
                                 Augustowski, 2011
Equidade


   Estado no qual toda a população goza de boa
   saúde, sem diferenças sistemáticas no estado
   de saúde entre grupos sociais, demográficos ou
   geográficos.

                                 Augustowski, 2011
Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde




                 Avaliação tecnológica




                                                                              Obsolescência
                        Difusão inicial




                                          Incorporação



                                                         Utilização
 Pesquisa



            Inovação




                                                                      Glowiesci, 2002
Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde


                    INOVAÇÃO
                                         Indústria
   Centros de
                  Desenvolvimento
    Pesquisa
                   Solicitação de      Universidades
    ANVISA            registro

                     Registro               MS




                                                       DE POLÍTICAS
                                                       FORMULAÇÃO
  Operadoras
                                            SES
                   Incorporação            SMS
   Sociedades
  profissionais                            ANS
                  Monitoramento

      VISA                               Hospitais
                     Abandono



                                    Ministério da Saúde, 2009
Exercício



  1
       • Um diretor de um hospital público sente a
         necessidade de incorporar um tomógrafo por
         emissão de pósitrons



  2    • Uma associação de pacientes reivindica um
         guia para uso de um novo quimioterápico




  3
       • O departamento de imunizações do Ministério da
         Saúde avalia a incorporação de uma nova vacina
         no calendário nacional
Exercício

1.   Quem são os interessados pela tecnologia?
2.   Quem será o demandante da avaliação?
3.   A avaliação é oportuna?
4.   Quem realizará a avaliação?
5.   Que tipo de decisão a avaliação apoiará?
6.   Quais serão as fontes de informação?
7.   Quais serão as medidas de efeito?
8.   Quem é o público-alvo do relatório final?
Avaliação Econômica em Saúde



      Necessidades                Recursos
       ilimitadas                  finitos




                     EFICIÊNCIA
Eficiência: classificação

             Eficiência Técnica
           Maximização de recursos
         na produção de bens e serviços



            Eficiência Alocativa
          Produção de bens e serviços
            que a população deseja
Avaliação Econômica de Intervenções
em Saúde




        Custos     X    Efeitos



     Intervenção A X Intervenção B
Avaliação Econômica de Intervenções
em Saúde –
Tipos de Análises
 Tipos de estudo     Custos      Consequências
 Custo-efetividade   Unidades   Unidades naturais
                     monetárias
 Custo-utilidade     Unidades   Unidades de qualidade de
                     monetárias vida
 Custo-benefício     Unidades   Unidades monetárias
                     monetárias
 Custo-              Unidades   Não se aplica
 minimização         monetárias
 Custo-              Unidades   Todas
 consequência        monetárias
1) Análise de Custo-Efetividade


                 A          X        B



      Anti-hipertesivo A        Anti-hipertensivo B
      Droga com dose D          Droga com dose D/2
  Tratamento sem droga          Tratamento com droga
 Estratégia diagnóstica A       Estratégia diagnóstica B
1) Análise de Custo-Efetividade


              A       X       B


            Medidas de efeitos
           Pressão arterial (mmHg)
               Lipemia (mg/dL)
           Número de casos tratados
          Tempo de vida sem doença
       Número de internamentos evitados
1) Análise de Custo-Efetividade

Custo-efetividade dos stents revestidos com drogas em
vasos de grande calibre (Quadros AS e col. Rev Bras Cardiol Invas
2006)


   Intervenção A: stent convencional.

   Intervenção B: stent revestido por drogas.

   Efeito: episódios de obstruções.



           http://www.beltina.org/health-dictionary/stent-definition-arteries.html
1) Análise de Custo-Efetividade

Custo-efetividade de programa de educação para adultos
asmáticos atendidos em hospital-escola de instituição
pública (Oliveira MA e col. J Pneumol 2002)

   Intervenção A: atendimento usual especializado.




                                                         http://velhoserros.blogspot.com/2009/12/sem-ar.html
   Intervenção B: programa educativo.

   Efeito: episódios de hospitalizações e
    de visitas ao pronto-socorro.
1) Análise de Custo-Efetividade

       Eficácia             Efetividade

       Condições              Condições
     laboratoriais              reais

        Ensaios            Estudos de coorte
        clínicos         Estudos caso-controle

        Unidades           Mortes evitadas
   físicas ou clínicas   Anos de vida ganhos
2) Análise de Custo-Utilidade

Efeito ~ qualidade de vida

   Expectativa (anos) de vida ajustada para a qualidade –
    AVAQ (QALY – quality-adjusted life years)

   Expectativa (anos) de vida ajustada pela incapacidade
    física
    – AVAI (DALY – disability-adjusted life years)
2) Análise de Custo-Utilidade

A study of the quality of life and cost-utility of renal
transplantation (Laupacis A e col. Kidney Int 1996)

   Intervenção A: diálise.
   Intervenção B: transplante renal.

   Efeito: qualidade de vida (QALY).




        http://www.acessemed.com.br/v1/2010/09/10
3) Análise de Custo-Benefício

Efeito ~ benefício em unidades monetárias

Problemas
 Quanto vale salvar uma vida?

 Qual é a disposição da sociedade a pagar para reduzir o

  risco de morte?
 A vida de um idoso vale o mesmo que a de uma
  criança?
 É justo atribuir valores monetários diferentes a vidas

  com limitações físicas?
3) Análise de Custo-Benefício

Effectiveness and Cost-Benefit of Influenza Vaccination of




                                                         http://coelhotuga.blogspot.com/2009/10/gripe.html
Healthy Working Adults
(Bridges CB e col. JAMA 2000)


   Intervenção A: não vacinação (placebo).

   Intervenção B: vacinação.

  Efeito: número de consultas médicas
e falta ao trabalho.
4) Análise de Custo-Minimização

Efeito ~ semelhante entre duas alternativas

Exemplos

   Cirurgia hospitalar x cirurgia ambulatorial

   Programas de controle de doenças crônicas
4) Análise de Custo-Minimização

Análise de Custo-Minimização entre o Infliximabe (e o
Adalimumabe no Tratamento da Doença de Crohn (Kotze PG
e col. Rev Bras Coloproct 2002)


   Intervenção A: tratamento com infliximabe.

   Intervenção B: tratamento com adalimumabe.

   Efeito: controle da doença.



                                  http://wiki.pharma-bio.net
5) Análise de Custo e Consequências

Efeito ~ todos os efeitos são levados em conta

   Enumeração do conjunto de custos e consequências

   Não pressupõe indicadores agregados da intervenção

   O julgamento é feito por quem decide

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ATS_Introdução_MPAS_2012

  • 1. Avaliação de Tecnologias em Saúde Fernando Gusmão, filho [gusmao@imip.org.br] Módulo Avaliação da efetividade: seminário introdutório de leituras e projetos de pesquisa em avaliação econômica da saúde Novembro de 2012
  • 2. Problemas A mamografia de rotina devem ser oferecida para mulheres abaixo dos 40 anos de idade? http://www.itatiba.sp.gov.br/imprensaoficial/noticias/descricao/7389 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
  • 3. Problemas Medicamentos novos, mesmo com ação terapêutica semelhante, devem ser incluídos na lista de medicamentos padronizados pelo SUS? http://www.wscom.com.br/noticia/saude/LULA+MAIS+REMEDIOS+NA+FARMACIA+POPULAR-95507 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
  • 4. Problemas Que nova vacina deve ser incluída no calendário básico vacinal do Programa Nacional de Imunizações? http://www.sjp.pr.gov.br/portal/noticia.php?id=1245279689907827 Ministério da Saúde. Avaliação econômica em saúde. Desafios para gestão no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008
  • 5. Tecnologias em Saúde Definição Todas as intervenções que podem ser utilizadas para promover a saúde, prevenir, diagnosticar, tratar, reabilitar ou cuidar de doenças a longo prazo. INAHTA/HTAi
  • 6. Tecnologias em Saúde Definição Materiais e Medicamentos equipamentos Sistemas organizacionais, Procedimentos informacionais, educacionais Diretrizes assistenciais Programas
  • 7. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Avaliação sistemática das propriedades, efeitos e/ou outros impactos das tecnologias em saúde. International Society of Technology Assessment in Health Care, 2002
  • 8. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Processo contínuo de análise e síntese dos benefícios para a saúde, das consequências organizacionais, sociais e econômicas do emprego das tecnologias, considerando segurança, acurácia, eficácia, efetividade, custos, custo-efetividade e também, equidade, impactos éticos, culturais e ambientais envolvidos na sua utilização. Brasil, 2007
  • 9. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Eficiência (vale a pena?) Efetividade (funciona?) Eficácia (pode funcionar?) Novas tecnologias Drummond, 1996
  • 10. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Avaliação dos efeitos sanitários associados ao uso de uma tecnologia, mediante análise do conhecimento disponível, realizada aplicando um método científico, com o claro propósito de obter informação útil para a tomada de decisões no mundo real. Pichón-Rivière, 2011
  • 11. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Avaliação sistemática das propriedades, efeitos e/ou de outros impactos da tecnologia no cuidado à saúde a fim de oferecer informação aos gestores e formuladores de políticas de saúde para tomada de decisão em níveis institucional, regional, nacional e internacional. Goodman, 1998
  • 12. Tomada de decisão Capacidade de mobilizar recursos, sejam financeiros, humanos ou materiais Tanaka, 2006 As tomadas de decisão são realizadas em condições de incerteza Tanaka, 2006
  • 13. Avaliação de Tecnologias em Saúde Definição Segurança Efeito Qualidade Custos Informação científica Tomada de decisão
  • 14. Avaliação de Tecnologias em Saúde Objetivo Melhorar a qualidade de atendimento e a saúde da população, promovendo o uso de tecnologias e intervenções em saúde efetivas e custo-efetivas, protegendo os pacientes de intervenções inefetivas. Pichón-Rivière, 2011
  • 15. Avaliação de Tecnologias em Saúde Disseminação de resultados Sumário executivo Relatório científico Direcionado a tomadores de Direcionado à comunidade decisão (locais) científica Concentra-se em Descreve o contexto da ATS e os recomendações e conclusões aspectos metodológicos, além das conclusões e recomendações Escrito na língua oficial da Disponível em inglês instituição/agência Informa decisões Permite a crítica da relevância, qualidade e principais achados da avaliação Busse et al., 2002
  • 16. Avaliação de Tecnologias em Saúde Fontes de informação: a melhor evidência  Medicina baseada em evidências: o uso judicioso, explícito e consciente da melhor evidência disponível na tomada de decisão sobre o cuidado de pacientes (Sackett et al., 1996).  Melhor evidência disponível:  Hierarquia de desenhos metodológicos.  Qualidade da execução.
  • 17. Avaliação de Tecnologias em Saúde Fontes de informação: a melhor evidência ECR Coorte Caso-controle Série de casos Relato de caso Ideias, opiniões Pesquisa em animais Pesquisa básica Velasco-Garrido, 2005
  • 18. Custo de oportunidade “O que estamos sacrificando ao incorporar uma tecnologia?” Benefício perdido (em termos de saúde) ao se optar por uma tecnologia em detrimento de outra Augustowski, 2011
  • 19. Equidade Estado no qual toda a população goza de boa saúde, sem diferenças sistemáticas no estado de saúde entre grupos sociais, demográficos ou geográficos. Augustowski, 2011
  • 20. Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde Avaliação tecnológica Obsolescência Difusão inicial Incorporação Utilização Pesquisa Inovação Glowiesci, 2002
  • 21. Ciclo de Vida das Tecnologias em Saúde INOVAÇÃO Indústria Centros de Desenvolvimento Pesquisa Solicitação de Universidades ANVISA registro Registro MS DE POLÍTICAS FORMULAÇÃO Operadoras SES Incorporação SMS Sociedades profissionais ANS Monitoramento VISA Hospitais Abandono Ministério da Saúde, 2009
  • 22. Exercício 1 • Um diretor de um hospital público sente a necessidade de incorporar um tomógrafo por emissão de pósitrons 2 • Uma associação de pacientes reivindica um guia para uso de um novo quimioterápico 3 • O departamento de imunizações do Ministério da Saúde avalia a incorporação de uma nova vacina no calendário nacional
  • 23. Exercício 1. Quem são os interessados pela tecnologia? 2. Quem será o demandante da avaliação? 3. A avaliação é oportuna? 4. Quem realizará a avaliação? 5. Que tipo de decisão a avaliação apoiará? 6. Quais serão as fontes de informação? 7. Quais serão as medidas de efeito? 8. Quem é o público-alvo do relatório final?
  • 24. Avaliação Econômica em Saúde Necessidades Recursos ilimitadas finitos EFICIÊNCIA
  • 25. Eficiência: classificação Eficiência Técnica Maximização de recursos na produção de bens e serviços Eficiência Alocativa Produção de bens e serviços que a população deseja
  • 26. Avaliação Econômica de Intervenções em Saúde Custos X Efeitos Intervenção A X Intervenção B
  • 27. Avaliação Econômica de Intervenções em Saúde – Tipos de Análises Tipos de estudo Custos Consequências Custo-efetividade Unidades Unidades naturais monetárias Custo-utilidade Unidades Unidades de qualidade de monetárias vida Custo-benefício Unidades Unidades monetárias monetárias Custo- Unidades Não se aplica minimização monetárias Custo- Unidades Todas consequência monetárias
  • 28. 1) Análise de Custo-Efetividade A X B Anti-hipertesivo A Anti-hipertensivo B Droga com dose D Droga com dose D/2 Tratamento sem droga Tratamento com droga Estratégia diagnóstica A Estratégia diagnóstica B
  • 29. 1) Análise de Custo-Efetividade A X B Medidas de efeitos Pressão arterial (mmHg) Lipemia (mg/dL) Número de casos tratados Tempo de vida sem doença Número de internamentos evitados
  • 30. 1) Análise de Custo-Efetividade Custo-efetividade dos stents revestidos com drogas em vasos de grande calibre (Quadros AS e col. Rev Bras Cardiol Invas 2006)  Intervenção A: stent convencional.  Intervenção B: stent revestido por drogas.  Efeito: episódios de obstruções. http://www.beltina.org/health-dictionary/stent-definition-arteries.html
  • 31. 1) Análise de Custo-Efetividade Custo-efetividade de programa de educação para adultos asmáticos atendidos em hospital-escola de instituição pública (Oliveira MA e col. J Pneumol 2002)  Intervenção A: atendimento usual especializado. http://velhoserros.blogspot.com/2009/12/sem-ar.html  Intervenção B: programa educativo.  Efeito: episódios de hospitalizações e de visitas ao pronto-socorro.
  • 32. 1) Análise de Custo-Efetividade Eficácia Efetividade Condições Condições laboratoriais reais Ensaios Estudos de coorte clínicos Estudos caso-controle Unidades Mortes evitadas físicas ou clínicas Anos de vida ganhos
  • 33. 2) Análise de Custo-Utilidade Efeito ~ qualidade de vida  Expectativa (anos) de vida ajustada para a qualidade – AVAQ (QALY – quality-adjusted life years)  Expectativa (anos) de vida ajustada pela incapacidade física – AVAI (DALY – disability-adjusted life years)
  • 34. 2) Análise de Custo-Utilidade A study of the quality of life and cost-utility of renal transplantation (Laupacis A e col. Kidney Int 1996)  Intervenção A: diálise.  Intervenção B: transplante renal.  Efeito: qualidade de vida (QALY). http://www.acessemed.com.br/v1/2010/09/10
  • 35. 3) Análise de Custo-Benefício Efeito ~ benefício em unidades monetárias Problemas  Quanto vale salvar uma vida?  Qual é a disposição da sociedade a pagar para reduzir o risco de morte?  A vida de um idoso vale o mesmo que a de uma criança?  É justo atribuir valores monetários diferentes a vidas com limitações físicas?
  • 36. 3) Análise de Custo-Benefício Effectiveness and Cost-Benefit of Influenza Vaccination of http://coelhotuga.blogspot.com/2009/10/gripe.html Healthy Working Adults (Bridges CB e col. JAMA 2000)  Intervenção A: não vacinação (placebo).  Intervenção B: vacinação.  Efeito: número de consultas médicas e falta ao trabalho.
  • 37. 4) Análise de Custo-Minimização Efeito ~ semelhante entre duas alternativas Exemplos  Cirurgia hospitalar x cirurgia ambulatorial  Programas de controle de doenças crônicas
  • 38. 4) Análise de Custo-Minimização Análise de Custo-Minimização entre o Infliximabe (e o Adalimumabe no Tratamento da Doença de Crohn (Kotze PG e col. Rev Bras Coloproct 2002)  Intervenção A: tratamento com infliximabe.  Intervenção B: tratamento com adalimumabe.  Efeito: controle da doença. http://wiki.pharma-bio.net
  • 39. 5) Análise de Custo e Consequências Efeito ~ todos os efeitos são levados em conta  Enumeração do conjunto de custos e consequências  Não pressupõe indicadores agregados da intervenção  O julgamento é feito por quem decide