O documento descreve a capacitação em vigilância epidemiológica de acidentes por animais peçonhentos realizada para os municípios de Cuiabá em maio de 2011, com foco no diagnóstico e tratamento desses acidentes. A capacitação abordou o histórico do programa nacional de vigilância desses acidentes no Brasil, o sistema de notificação SINAN e a análise da qualidade dos dados sobre os principais acidentes monitorados como ofidismo, escorpionismo e araneismo.
1. Maio/2011
Capacitação em Vigilância em Saúde para controle, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS ACIDENTES POR
ANIMAIS PEÇONHENTOS, para os municípios de abrangência do ERS de CUIABÁ.
Capacitação
Vigilância Epidemiológica de
em Eventos
Acidentes por Animais Peçonhentos
Área de Produção Editorial e Gráfica
Núcleo de Comunicação
Secretaria de Vigilância em Saúde
23 e 24 de junho de 2010 M.V. Guilherme Carneiro Reckziegel
Responsável Técnico pelos Acidentes por Animais Peçonhentos
GT- UVZ´s e Animais Peçonhentos
URA/CGDT/DEVEP/SVS/MS
3. Organograma da Unidade Técnica de Zoonoses por
roedores e outros Agravos Estratégicos
GT-1
Unidades de Vigilância de Zoonoses
e Animais Peçonhentos
GT- 2
Filariose, Oncocercose e Tracoma
Gerente Técnico
Eduardo Caldas
Gerente Adjunto:
Simone Valéria Pereira
GT-3
Zoonoses por Roedores
Apoio Administrativo e Planejamento:
4. O que é Vigilância Epidemiologia?
Segundo a lei 8.080/90,
“Conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes
e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e
adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos”.
5. Base do Programa Nacional Vigilância
Epidemiológica de Acidentes por Animais
Peçonhentos
• Análise do banco de dados do SINAN – Vigilância epidemiológica
• Conhecimento da distribuição geográfica de animais peçonhentos
de interesse em saúde
• Suporte ao diagnóstico e tratamento de acidentes por animais
peçonhentos
• Distribuição de imunobiológicos
• Treinamento de profissionais de saúde para o controle e manejo
de animais peçonhentos, e tratamento dos acidentados
• Projetos educacionais
6. Histórico da VE de Acidentes por Animais
Peçonhentos no Brasil:
• Final do século XIX – estudo de venenos (Bothrops, Caudissona
durissa)
• 1901 (Instituto Serumtherapico/SP) – Produção de soro
antiofídico por Vital Brazil e distribuição aos Estados juntamente
com boletim de observação.
7. Histórico da VE
Vital Brazil e o
boletim para observação de accidente ophidico
8. Histórico da VE
• 1919 (Instituto Vital Brazil/RJ) – Início de estudos sobre
aranhas, especialmente da peçonha, da biologia, dos acidentes e
tratamentos.
• 1939 – nova técnica de extração da peçonha de escorpiões, sem
a necessidade de que o animal fosse sacrificado - choques
elétricos na base do telson.
• Peçonha de aranhas armadeiras
Fonte: Denise Maria Candido Fonte: http://arturaugusto.blogspot.com/2010/05/eletro-estimulador-para-extracao-de.html
9. Histórico da VE
• 1983 – comercialização de soros No Brasil era responsabilidade
de quatro empresas:
• Instituto Butantan – IB
• Instituto Vital Brazil – IVB
• Fundação Ezequiel Dias – FUNED
• Syntex do Brasil (saiu do ramo nesse ano)
• 1984 – Instalado o INCQS (Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em Saúde) – contestado: soro de baixa qualidade!
• 1985 – Crise: relato de casos de amputação de membros
acometidos e óbitos de trabalhadores rurais devido à falta de soro
10. Histórico da VE
• 1986 - Ápice da crise: falecimento de uma criança de oito anos no
Distrito Federal devido à falta de soro.
• PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO OFIDISMO
11. Histórico da VE
• 1988 – adição de dados epidemiológicos de acidentes com
escorpiões e aranhas – o programa passa a ser denominado
“Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animais
Peçonhentos”
• Implantação do Sistema de Notificação de Acidentes –
planilhas manuais enviadas por correio
• 1997 – Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN-DOS – planilhas enviadas por disquete – aumento das
notificações.
• 2001 – melhoramento do SINAN-DOS – dados enviados por CD´s
– SINAN-Windows – aumento das notificações.
• 2007 – SINAN-NET – O envio das notificações passou a ser
online.
12. Histórico da VE
• 2010/2011:
• Portaria 2.472, de 31 de agosto de 2010
• Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011:
“Define, entre outros, a relação de doenças, AGRAVOS
e eventos em saúde pública de NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL e
estabelece responsabilidade e atribuições aos
profissionais e serviços de saúde”
13. Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011
Art. 3º As doenças e eventos constantes no Anexo I a esta
Portaria serão notificados e registrados no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação - Sinan, obedecendo às
normas e rotinas estabelecidas pela Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde - SVS/MS.
Anexo I
Lista de Notificação Compulsória – LNC
1. Acidentes por animais peçonhentos
2. Atendimento antirrábico
3. Botulismo
.
.
.
14. Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011
Art. 7º A notificação compulsória é obrigatória a todos os
profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos,
médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e
outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por
organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde
e de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259,
de 30 de outubro de 1975.
Art. 8º A definição de caso para cada doença, agravo e evento
relacionados nos Anexos a esta Portaria, obedecerão à
padronização definida no Guia de Vigilância Epidemiológica da
SVS/MS.
Guia de Vigilância Epidemiológica – caderno 14 – 7º edição:
Paciente com evidências clínicas compatíveis com envenenamento por
animal peçonhento, com ou sem a identificação do animal causador do
acidente
17. VIGILÂNCIA
Dados do
Sistema de
Informação de
Agravos de
Notificação -
SINAN Análise dos
dados e Programação e
conversão em desenvolvimento
Ocorrências não de ações
informação
notificáveis no
SINAN –
demandas Avaliação do
espontâneas sistema
18. Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
SINAN GT PEC
Periodicidade: 15-30 dias
Secretarias Estaduais de Feedback Dados
Saúde Boletins
Manuais
Clippings
Secretarias Regionais de NuCom
Saúde Roteiros de análise
Capacitações
Periodicidade: 15-30 dias
Secretarias Municipais de
Saúde
Ficha de notificação
Pontos de Atendimento
(Hospitais de referência, Unidades de Saúde)
19. Principais Acidentes
Monitorados
Ofidismo
Botrópico Crotálico
Laquético Elapídico
20. Principais acidentes monitorados
Escorpionismos
Tityus serrulatus Tityus bahiensis
Tityus stigmurus Tityus obscurus
Fonte: Fotos gentilmente cedidas por Denise Maria Candido
23. Distribuição espacial dos acidentes por animais peçonhentos.
Brasil, 2005 a 2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
24. Outros Tipos de Acidentes
Animais Aquáticos
Himenópteros
Coleópteros
25. Avaliação do SINANNET
Ficha de Notificação e Investigação
• Extensa, grande número de variáveis e campos
• Um instrucional de tratamento de acordo com o tipo de acidente
• 43% (10/23) consideram o preenchimento difícil
Anos 2000 a 2009:
• Total de casos: 843.230
• Duplicidades removidas: 21.046 (2,5%)
Subnotificação de registros de acidentes
• Informações provenientes de dados secundários
Variáveis com porcentual considerável de ignorados e não preenchidos
• Subestima a magnitude do agravo na população
• Deficiente análise do perfil epidemiológico dos acidentes
• Ações de vigilância e controle fragilizadas
27. Qualidade dos dados
Completitude e validade dos dados no Sistema
Análise de completitude das variáveis obrigatórias e
essenciais (porcentagem de preenchimentos “ignorados”
ou “brancos”)
• Variáveis obrigatórias
• Data e município de ocorrência
• Data da investigação
• Local da picada e tipo de acidente
28. Qualidade dos dados
• Variáveis essenciais
• Tempo entre picada/atendimento
• Soroterapia (se ocorreu e número de ampolas)
• Classificação e evolução do caso
• Porcentual de notificações
• Sem classificação do acidente (leve, moderado, grave)
• Sem evolução do caso (cura/óbito)
• Parâmetros SINAN:
• Excelente: > 90%
• Regular: 70 a 90%
• Ruim: < 70%
29. Qualidade dos dados
Duplicidades
Casos Casos
Ano Duplicidade* % casos
Notificados excluídos
2008 102.703 3.114 3,1% 2.098
2007 104.356 3.771 3,6% 1.448
2006 101.517 4.205 4,1% 1.669
2005 98.982 4.214 4,2% 1.802
* Nesses anos, foram encontrados até 06 registros do mesmo paciente, com mesma data de
notificação e tipo de acidente, porém incompletos. Dentre essas, foi considerada a
notificação mais completa.
Parâmetro SINAN: ≤ 5% considerado aceitável Aceitável
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
30. Qualidade dos dados
Completitude variáveis obrigatórias
Completitude (%)
Parâmetro
Variável 2005 2006 2007 2008 SINAN*
(97.180) (99.848) (102.908) (100.605)
Data acidente 98 98 98 99
Data investigação 98 98 99 100
Excelente
Município ocorrência 97 98 98 99
Tipo animal envolvido 95 95 95 97
Regular/
Local picada 89 88 93 95
Excelente
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Excelente
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
31. Qualidade dos dados
Completitude variáveis essenciais
Completitude (%)
Parâmetro
Variável 2005 2006 2007 2008 SINAN*
(97.180) (99.848) (102.908) (100.605)
Local e circustância 85 81 60 61 Regular/
Tempo picada/atendimento 86 87 87 89 Ruim
Regular/
Soroterapia 89 89 93 94
Excelente
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Regular
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
32. Qualidade dos dados
Completitude
Porcentagem de notificações sem classificação do caso
(leve, moderado ou grave)
Casos Casos sem Completitude*
Ano
Notificados Informação (%) (%)
2010 122.019 6.905 (5,7) 94,3
2009 122.190 7.080 (5,8) 94,2
2008 107.417 5.463 (5,1) 94,9
2007 103.289 5.042 (4,9) 95,1
2006 98.308 4.886 (5,0) 95,0
2005 96.533 4.981 (5,2) 94,8
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Excelente
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
33. Qualidade dos dados
Completitude
Porcentagem de notificações sem evolução do caso
(cura ou óbito)
Casos Casos sem Completitude
Ano
Notificados Informação (%) (%)*
2010 122.019 11.078 (9,1) 90,9
2009 122.190 11.138 (9,1) 90,9
2008 107.417 8.936 (8,3) 91,7
2007 103.289 8.634 (8,4) 91,6
2006 98.308 6.332 (6,4) 93,6
2005 96.533 7.031 (7,3) 92,7
* Excelente: > 90% Regular: 70 a 90% Ruim: < 70%
Excelente
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
36. Inconsistência
Soroterapia (N° de ampolas). Brasil, 2010*
Tipo de Acidente TOTAL
Ign/Branco 1.457 0,71% TRATAMENTO
Serpente
Ign/Branco
166.554
13.143
ERRÔNEO
7,89%
Botrópico 123.530 9,69%
Crotálico 19.229
Elapídico 1.383
Laquético 8.816
Não Peçonhenta 453 0,27%
Aranha 11.777
Ign/Branco 2.882 24,47%
Foneutrismo 1.479
Loxoscelismo 6.043
Latrodectismo 83 0,70%
Outra aranha 1.290
90,31%
10,95%
Escorpião 24.908
Vermelho: Soroterapia para acidente não
Lagarta 826 identificado ou que o tipo de acidente não
Ign/Branco 69 8,35% apresenta soro específico.
Lonomia 704
Azul: Soroterapia para acidentes identificados e
Outra lagarta 53 6,42% com soro específico
Abelha 30 100%
Outros 505 100%
TOTAL 206.057
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
38. Inconsistência
Soroterapia acidente araneídico (N° de ampolas).
Brasil, 2010*
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Aranha 424 18 38 117 6 94 7.946 6 3.128 11.777
Ign/Branco 180 8 27 39 4 50 2.444 4 126 2.882
Foneutrismo 115 6 5 20 0 4 1.309 0 20 1.479
Loxoscelismo 109 0 0 41 0 1 3.009 2 2.881 6.043
Latrodectismo 4 0 0 0 2 31 46 0 0 83
Outra aranha 16 4 6 17 0 8 1.138 0 101 1.290
Phoneutria Loxosceles Latrodectus Outra Aranha
11% 3%
89% 97% 100% 100%
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
39. Inconsistência
Soroterapia acidente por lagartas (N° de ampolas).
Brasil, 2010*
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Lagarta 65 8 4 5 0 7 3 714 20 826
Ign/Branco 30 0 0 0 0 3 0 36 0 69
Lonomia 16 8 4 0 0 0 0 656 20 704
Outra lagarta 19 0 0 5 0 4 3 22 0 53
Lonomia Outra lagarta
7%
93% 100%
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
40. Inconsistência
Soroterapia acidente escorpiônico, por abelha e outros
(N° de ampolas). Brasil, 2010*
Tipo de Acidente SAB SABL SABC SAC SAEla SAEsc SAAr SALon SALox TOTAL
Escorpião 284 82 100 81 175 23.430 538 121 97 24.908
Abelha 5 0 8 0 0 6 11 0 0 30
Outros 275 36 21 75 40 23 24 10 1 505
Escorpiônico Abelha Outros acidentes
4%
96% 100% 100%
Fonte: SINAN/SVS/MS *Dados sujeitos a revisão
41. Vigilância Epidemiológica em
Acidentes por Animais Peçonhentos
1. Quantificar ou estimar a freqüência com que os acidentes
ocorrem nas populações
2. Investigar fatores determinantes da situação dos acidentes
por animais peçonhentos
3. Descrever as condições em que os acidentes por animais
peçonhentos ocorrem na população: (tempo/lugar/pessoa)
4. Programar ações para reduzir a magnitude e o impacto dos
acidentes por animais peçonhentos:
• Distribuição de soros
• Capacitação de recursos humanos
• Ações de educação em saúde e ambiental
42. Vigilância Epidemiológica
Fatores determinantes da saúde:
“Condições que podem manter ou alterar (melhorar
ou piorar) uma determinada situação epidemiológica
de um agravo”
• Faixa etária
• Local da picada – sequelas
• Tipo de envenenamento
• Tempo entre picada e atendimento
• Primeiros socorros e condutas médicas inadequadas
43. Vigilância Epidemiológica
Faixa etária
Período: 2007 – 2010*:
43% dos óbitos por
escorpião – crianças de 1
a 9 anos
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
44. Vigilância Epidemiológica
Letalidade de acordo com o tempo entre
acidente/atendimento, 2007 a 2010*
1,80
1,60
1,40
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0a1h 1 a 3 hs 3 a 6 hs 6 a 12 hs 12 a 24 hs 24 e + hs
Serpente Aranha Escorpião
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
47. Quando? Brasil
Série histórica de acidentes e óbitos por animais
peçonhentos, Brasil. 1990-2010*
Ofidismo Escorpionismo Araneismo
Óbitos por serpente Óbitos por escorpião Óbitos por aranha
60000 160
140
50000
120
40000
Óbitos
Casos
100
30000 80
60
20000
40
10000
20
0 0
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
48. Quando? Brasil
Série histórica de acidentes e óbitos por animais
peçonhentos, Brasil. 1990-2010*
Lagartas Abelhas Outros
Óbito por Lagartas Óbito por Abelhas Óbito por Outros
8.000 35
7.000 30
6.000
25
Óbitos
5.000
Casos
20
4.000
15
3.000
10
2.000
1.000 5
0 0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
49. Quando? Brasil
Acidentes por animais peçonhentos, Brasil
2008 2009
13,7%
aumento
107.417 122.190
Escorpião 50.126
Serpente 29.635
Aranha 24.279
Abelha 6.951
Outros 4.485
Ano: 2010*
Casos: 122.019
Lagarta 3.318
Ign/Branco 3.225
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
50. Quando? Brasil
Óbitos por animais peçonhentos, Brasil
2008 2009
15,5%
aumento
245 283
Serpente 146
Escorpião 88
Abelha 28
Aranha 17
Ano: 2010*
Outros 3
Óbitos: 292
Lagarta 2
Ign/Branco 8
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
51. Quando? Brasil e Grandes Regiões
Distribuição dos acidentes por mês de ocorrência, 2000-2010*
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
52. Onde? Brasil
Série histórica de acidentes por animais peçonhentos
Brasil e Grandes Regiões, 1986-2010*
45000
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
53. Onde? Brasil
Distribuição dos acidentes por animais peçonhentos por
macrorregião de ocorrência e tipo de envenenamento
Período de 2000 a 2010*
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Serpente Aranha Escorpião Lagartas Abelha Outros
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
54. Onde? Brasil
Estados com maiores incidências de acidentes
Brasil, 2000 Brasil, 2010*
228%
aumento
19,0/100.000 hab 62,5/100.000 hab
Número de
Estados Incidência Acidente
casos
Alagoas 5801 185,9 Escorpião
Tocantins 2015 145,7 Serpente
Santa Catarina 8541 136,7 Aranha
Paraná 13246 126,9 Aranha
Acre 791 107,9 Serpente
Minas Gerais 19672 100,4 Escorpião
Rio Grande Norte 3093 97,6 Escorpião
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
55. Onde? Brasil
Distribuição por zona de ocorrência e tipo de acidente.
Brasil, 2010*
Ign/Branco Urbana Rural Periurbana
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Serpente Aranha Escorpião Lagarta Abelha Outros
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
56. Quem? Brasil
Distribuição dos casos de acidentes por faixa etária e sexo.
Brasil, 2007-2010*
Feminino Masculino
80 e+
65-79
50-64
35-49
20-34
15-19
10-14
5-9
1-4
<1 Ano
-60000 -40000 -20000 0 20000 40000 60000 80000
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
57. Quem? Brasil
Distribuição dos ÓBITOS por faixa etária e sexo.
Brasil, 2007-2010*
Feminino Masculino
80 e+
65-79
50-64
35-49
20-34
15-19
10-14
5-9
1-4
<1 Ano
-100 -50 0 50 100 150
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
58. Quem? Brasil
Caso X Óbitos. Brasil, 2007-2010*
Serpente Aranha Escorpião
Casos
Óbitos
59. Vigilância Epidemiológica
Classificação dos casos segundo o tipo de acidente.
Brasil, 2007-2010*
Ign/Branco Leve Moderado Grave
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Ign/Branco Serpente Lagarta Escorpião Aranha Abelha Outros
Ign/Branco Leve Moderado Grave Ign/Branco Leve Moderado Grave
100% 100%
80% 80%
60% 60%
40% 40%
20% 20%
0% 0%
Botrópico Crotálico Elapídico Laquético Foneutrismo Loxoscelismo Latrodectismo Outra aranha
Fonte: SINAN/SVS/MS
*Dados sujeitos a revisão
61. Antivenenos produzidos e utilizados no Brasil – 9 tipos
SERPENTES ESCORPIÕES ARANHAS LAGARTAS
Antibotrópico Antiescorpiônico Antiaracnídico (Tityus, Antilonômico
(Bothrops) (Tityus) Phoneutria e Loxosceles) (Lonomia)
Antibotrópico-laquético Antiaracnídico (Tityus, Antiloxoscélico
(Bothrops e Lachesis) Phoneutria e Loxosceles) (Loxosceles)
Antibotrópico-crotálico
(Bothrops e Caudissona)
Anticrotálico
(Caudissona)
Antielapídico
(Micrurus)
62. Quatro laboratórios Públicos Produtores de
Antivenenos
Aquisição em 2010
396.500 ampolas
Aquisição para 2011
457.400 ampolas
15,3% de aumento
63. Centralização do
Ministério da Saúde
na aquisição
Descentralização na
distribuição às 27 unidades
federadas e, destas, para as
regionais de saúde e municípios
64. Manual de Diagnóstico e Tratamento de
Acidentes por Animais Peçonhentos
1987 1992 1998 2001 2011 / 2012
?
65. É NECESSÁRIO PORTANTO AMPLIAR O FOCO DA
VIGILÂNCIA...
ASSISTÊNCIA PREVENÇÃO
• Mapeamento das espécies de
• Mapeamento das principais áreas
importância em saúde
de risco
• Treinamento de profissionais de
• Treinamento de profissionais de
saúde para identificação das
saúde para diagnóstico e tratamento
espécies de importância, diagnóstico
• Distribuição de antivenenos e tratamento dos acidentes
• Controle de populações animais
• Distribuição de antivenenos