Este estudo avaliou os efeitos do repouso e da crioterapia por imersão na recuperação aguda pós-esforço de músculos da perna, medindo parâmetros de força e eletromiografia. Dois voluntários realizaram um protocolo de fadiga muscular da perna e então receberam crioterapia ou repouso. Ambos os métodos demonstraram fadiga muscular, mas a crioterapia mostrou ser superior ao repouso na recuperação, com melhores resultados de força e atividade muscular 15 e 30

1. ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO
REPOUSO E DA CRIOTERAPIA POR IMERSÃO NA RECUPERAÇÃO AGUDA
PÓS-ESFORÇO
Fernando Sérgio Silva Barbosa; Silvio Assis de Oliveira Júnior
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
INTRODUÇÃO
recuperação
pós-esforço
(RPE)
- nova sessão de
treinamento
- novo jogo, nova prova ou
competição
- diferentes
métodos
- destaque
(atualidade) 
- crioterapia por
imersão
(CI)
OBJETIVO
- ausência de estudos que avaliem
a RPE  ELETROMIOGRAFIA DE
SUPERFÍCE
Avaliar a RPE, utilizando CI ou repouso, de músculos do
membro inferior após protocolo de indução à fadiga
muscular por meio de parâmetros eletromiográficos (EMG)
e dinamométricos
MÉTODOS
- 2 voluntários: CI – 5oC; 5’ (n=1); repouso (n=1)
- Sexo masculino
- Idade 28.00±7.07 anos; massa corporal 101.00±32.52 kg;
altura178.50±0.70 cm
- Ausências de lesões musculoesqueléticas (3 meses)
- Cadeira extensora (Figura 1) com célula de carga
acoplada
- Eletromiografia (SENIAM, 2015)
Figura 1 – Cadeira extensora.
Fonte: Silva e Gonçalves, 2003.
- Rectus femoris (RF)
- Variáveis avaliadas: força muscular, root
mean square (RMS) e frequência
mediana (FM)
- Desenho experimental
• 1º determinação da força isométrica máxima (FIM) 
média de 3 repetições
• 2º FIM-1
• 3º teste de exaustão (80% da FIM)
• 4º FIM-2
• Intervenção: CI ou repouso
• 5º FIM-3 (15’ após exaustão); teste de 10” (80% da FIM)
• 6º FIM-4 (30’ após exaustão)
RESULTADOS
Figura 2 – FIM obtidas antes (FIM-1), imediatamente após (FIM-2), 15 minutos após (FIM-3) e 30
minutos após (FIM-4) teste de exaustão
Figura 3 – Regressões lineares dos valores de RMS e FM em função de coletas realizadas
sucessivamente ao longo dos testes de exaustão (RF-1) e do teste de 10 segundos (RF-2)
realizado após protocolo de RPE.
CONCLUSÃO
Parâmetros de força foram capazes assim como os
EMG de demonstrar a ocorrência da fadiga muscular
em ambas as condições (repouso versus crioterapia),
entretanto, no caso da RPE aguda a CI demonstrou ser
superior ao repouso.
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