O documento discute o Neo-Panteísmo, incluindo suas épocas de surgimento no século XVIII, crenças como o monismo de uma substância única que permeia o universo, e exemplos como o Espiritismo Kardecista e a Teosofia.
2. ÉPOCAS DE SURGIMENTO E
PREDOMÍNIO.
Embora possuam representantes em todos os
períodos históricos, popularizam-se ou surgem a
partir do século XVIII.
3. BASE LITERÁRIA
Seus textos são em geral filosóficos, embora
possuam mais força doutrinária, não incorrendo
porém em dogmas arbitrários.
MITOLOGIA
Acredita-se em geral no Monismo, um substância
única que permeia todo o Universo num Ser
único. São em geral reencarnacionistas e
evolutivas. A desatribuição de qualidades do Ser
supremo por vezes as confunde com o Ateísmo.
4.
5. SÍMBOLOS
Diversos símbolos e mitos de diversas outras
religiões são resgatados e reinterpretados, também
não há representação específica do Ser Supremo
mas pode haver de outros seres elevados.
RITUAIS
Em geral baseados no uso de "energias" da
natureza. Não mais têm influência nos processos
civis, sendo restritos a curas, proteção contra
ameaças físicas e extrafísicas
7. Origem
No século 19 um fenômeno agitou a
Europa: “as mesas girantes”. Nos
salões elegantes, após os saraus, as
mesas eram alvo de curiosidade e de
extensas reportagens, pois moviamse, erguiam-se no ar e respondiam a
questões mediante batidas no chão .
8. O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador
sério : Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas,
autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método
de investigação científica, não aceitou de imediato os
fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os
atentamente, observou que uma força inteligente as
movia e investigou a natureza dessa força, que se
identificou como: os “Espíritos dos homens” que
haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos
Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e
codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não
aceitando e não divulgando nada que não passasse
por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O
professor Rivail imortalizou-se adotando o
pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada
por ele tem caráter científico, religioso e filosófico
9. Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos são
registrados em diversos lugares e épocas da História, desde a
Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo dessa visão
de realidade religiosa, refere-se:
• A prática ancestral de culto aos antepassados
• Na cultura da Grécia Antiga, a crença em que as almas dos
mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em
contacto com eles
• Os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam
ao mundo dos vivos em certas ocasiões
• Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também
afirmam ter o dom de comunicação com o além.
10. Fundamentos gerais
O espiritismo, apesar das diversas
variações, de um modo geral
fundamenta-se nos seguintes pontos:
Crença num mundo dos espíritos;
Possibilidade de os vivos entrarem em
contacto com o espírito dos mortos;
Essa comunicação é realizada com o
auxílio de pessoas com determinadas
capacidades - os médiuns, como por
exemplo a chamada "escrita
automática" (psicografia).
11. Não encontramos no espiritismo uma
doutrina específica sobre a natureza de
Deus e dos espíritos, mas um sincretismo
bastante superficial, em que se justapõe
elementos orientais (lei do Karma) e
elementos Cristãos (lei da caridade)
13. “O espiritismo não vem procurar os perfeitos,
mas os que se esforçam em o ser, pondo em
prática os ensinos dos espíritos. O verdadeiro
espírita não é alcançou a meta, mas o que
seriamente quer atingi-la. Sejam quais forem os
seus antecedentes, será bom espírita desde que
reconheça suas imperfeições e seja sincero e
perseverante na proposta de se emendar.”
Allan Kardec