O documento discute a relação entre evangelho e cultura. Brevemente, define evangelho como o relato da vida, história e profecia de Jesus Cristo e cultura como os conhecimentos, crenças, arte, leis e costumes de uma sociedade. Também analisa como culturas locais podem entrar em choque com princípios bíblicos se forem muito apegadas à tradição, mas que o evangelho só combate o que confronta diretamente a Bíblia e não tem interesse em causar impactos negativos na sociedade.
1. TRABALHO FU {RELIGIÃO VS CULTURA}
EVANGELHO E CULTURA
Para nosso entendimento;
Evangelho:
O “Evangelho” é de cunho do cristianismo, pois é por ele, e através dele, que se abre a porta que mostra quem é,
e quem foi nosso Rei Jesus, um relato, uma história, uma profecia, é através dele que percebemos quem é Deus...
Cultura:
Segundo Edward B. Tylor é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica, “segundo
a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e
todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Quando leio o texto, vem em minha memória a palavra tradição que reflete o mesmo que cultura nas igrejas deste
tempo , assim como aconteceu no período da crucificação, quando os judeus fizeram de tudo para crucificar Jesus,
não era apenas por que eles queriam proteger uma cultura-judaica messiânica, mais ao meu entender era uma
proteção ao tradicionalismo judeu, não querendo sair da texto base, mais as muitas culturas se chocam com
rudimentos bíblicos por causa da tradição, a tradição cria-se um apego muito grande, por exemplo festas
culturais, pra que servem? Para nós sempre lembrar-mos daquele “fato”.
O Apostolo Paulo, enfrentou isso na cidade de Ëfeso, onde existia um povo que sua cultura era adorar a deusa
Diana, numa era mitológica que cultuava essa deusa , Paulo combatia aquela prática (cultural) através da
pregação do Evangelho, que confrontado com a perda monetária da fabricação de nichos da deusa Diana, não foi
aceito pela maioria (confronto direto)
Resumindo,
Mais como o texto relata que o sujeito da cultura é um povo específico, enquanto o sujeito do Evangelho é o povo
de Deus, aí nós não fechamos parênteses, até porque as aceitações de pessoas na fé cristã estão estendidas á
todos que quiserem, porém a cultura só entra em choque quando o tradicionalismo não se torna flexível, até
mesmo por que não é de interesse de nenhuma cultura construída de muitos anos aceitar ser mudada, mais o
Evangelho só combate aquilo que confronta os princípios bíblicos, também não é de interesse da igreja causar
nenhum impacto ruim na sociedade, mais é de interesse ser entendida á sua essência Jesus cristo.
Enfim quando falamos em CAMPO MISSIONÁRIO e contextualização, é preciso se libertar dos estereótipos que
foram criados ao longo dos tempos, até mesmo por que foi ensinado assim, e deste modo agrada aqueles que não
consegue ver além do horizonte, que muitas vezes nem é tanto azul assim, devemos ter consciência que
precisamos mudar muito, como igreja ás vezes exigimos muito, e muitas vezes perdemos tempo exigindo uma
coisa que é relevante comparado á pessoas perecendo, tribos com dificuldades de ser alcançadas por causa do
preconceito étnico, com interesses monetários entre outras coisas.
Joelson C. Freire
Convalidação – Turma 8
2. MISSÃO E CONTEXTO
Todas as igrejas têm em sua essência uma missão, e qual é essa missão?
Mostrar ao mundo a vida de Cristo e seu legado, ou seja, toda igreja tem o dever de pregar e ensinar toda história
de cristo e a origem da Bíblia como manual de vida cristã, talvez nem todas as igrejas do mundo tem essa
consciência, vivemos em dias que qualquer um pode abrir igreja, e conseguir muitos seguidores, mais ser uma
igreja não requer apenas conhecer á Deus, mais é ter atitude em meio o século que vivemos.
Pra contextualizar o termo missão, é preciso incorporar um legado nascido a parti do momento em que cremos
nele(Jesus), pois ele disse ide por todo o mundo e façam discípulos, a partir deste momento já nasce a obrigação
de sermos missionários de cristo.
Visualizando culturalmente Existem várias maneiras de contextualizar missões em nossas igrejas, do ponto de
vista bíblico, podemos evangelizar nossos vizinhos, introduzindo a igreja pra dentro do contexto da comunidade,
através de trabalhos artesanais, é uma maneira, prestando serviço de ação social é outra, existem igrejas que
investem pesado nisso, por que realmente produz frutos.
Uma clássica maneira de contextualizar missões locais é através de EBD’s é com crianças, onde através delas os
pais podem ser alcançados, e também com aulas de música e canto, essas são maneiras de mostrar cristo de um
modo atrativo pra aqueles que têm resistência á igreja.
Ë claro que á luz do texto não queremos trazer um conceito imperialista mostrando uma mão de ferro ou vivendo
sob ela, a visão é melhorarmos a maneira de anunciar á cristo, não queremos combater com teologia nenhuma
base missiológica que estar dando certo mais querendo acrescentar conhecimentos á elas.
3. Grupos Brasileiros e Etnografia
A parte dos estudos antropológicos que corresponde à fase de elaboração dos dados obtidos em pesquisa
de campo.
O estudo descritivo de um ou de vários aspectos sociais ou culturais de um povo ou grupo social.
O Brasil é um país misto, em que as raças e as crenças marcaram ao longo de nosso história, fazendo
uma fotografia do nosso país para quem não o conhece, o Brasil é um país diversificado de sabores e cores
mais quando se refere á religião o Brasil também tem “volume”, nós vivemos em um país democrático não
só no âmbito político mais também no religioso, no tocante em que nós optamos em decidir qual religião
pertencer sem que sofrêssemos alguma influência de um seguimento dominador como ocorre em alguns
países islâmicos, ou budistas ou em países em que se policia sua crença.
Nós temos uma vasta opção de denominações cristãs, igreja católica apostólica romana e ortodoxa,
espiritismo, candombré, umbanda e etc., Na maioria das vezes influenciadas pela cultura local.
Como nosso foco está em grupos evangélicos em contextualização com religião e cultura, nós vemos que
algumas denominações cristãs absorvem contextos culturais e sociais, por exemplo existem igrejas em
periferias, onde a informação chega distorcida ou manipulada, e nós vemos uma teologia que apresenta
Deus como aquele que estar de olho em tudo, e se você vacilar com seu pé ele vai mandar fogo do céu e te
matar, ou se você assistir televisão, ou optar por um corte de cabelo você irá perecer no mundo, sei que
não é um caminho muito bom para se comentar, porém para exemplificarmos tal teologia serve, se
podemos chamar assim, isso muitas vezes deve-se muito pela taxa de analfabetismo, onde temos uma
classe esquecida pelos governantes que se refugiam debaixo de uma teologia redentora;
Mais também como diz no texto sobre teologia da prosperidade, geralmente para um grupo de
pessoas de uma classe média baixa á alta, onde suas prioridades estão atribuídas “ao Valor”, tendo em
vista que é uma classe que geralmente é em mais informada, ou que detém alguma informação
(conhecimento) se prega ou se ensina de acordo com a necessidade daquele grupo.
Não podemos deixar de pensar que sobre o tema “igreja” geralmente vemos ao lado um cifrão, pois
uma coisa puxa a outra, classe inferior, ou classe superior ou metodista, presbiteriana, batista etc, sempre
verá teologias diversificadas, até mesmo por que estamos no Brasil!
Para finalizar, gostaria de comentar sobre um filme: O LIVRO DE ELI, onde um personagem é incumbido
da tarefa de guarda e levar a palavra de Deus para que ela não se perca no meio do caos do futuro, mais
também existe outro personagem que procura muito esta palavra (LIVRO)para dominar as pessoas para
manipula as pessoas que não conhecem a palavra da verdade, existe uma mensagem muito peculiar nesse
filme, pois vemos hoje em dia, teologias individualistas com visão política de lucro e um conhecimento
retorcido, e uma hermenêutica fracassada.