SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 49
Downloaden Sie, um offline zu lesen
A pesquisa pública: papel e
      perspectivas

          GT 001
Plano de aula
•   Inovação é um jogo coletivo
•   Bens públicos, bens privados
•   Evolução recente do papel da pesquisa pública
•   Pesquisa pública no Brasil – trajetórias dos
    institutos de pesquisa
perguntas
• A que tipo de atividade deve se dedicar a
  pesquisa pública?
• Qual a função da pesquisa pública no processo
  de inovação?
• Como ela deve se relacionar com empresas?
• qual a divisão de tarefas entre público e
  privado?
A inovação é um jogo coletivo
CONSTRUINDO O ARGUMENTO DE PORQUE A
NOÇÃO DE SISTEMAS AJUDA A DESENHAR
POLÍTICAS
1   P&D              INOVAÇÃO




2         P&D INOVAÇÃO




3     P&D         INOVAÇÃO
comercialização
   Pesquisa básica
                            Propriedade intelectual
Desenvolvimento
experimental         P&D                    INOVAÇÃO
                                  Assistência técnica          Distribuição
     Pesquisa aplicada       Scaling up
                                                        produção



                     Vários atores, várias perspectivas
definição do Manual de Oslo
• É a implementação de um produto novo ou
  significativamente melhorado (bem ou serviço) ou
  processo, um novo método de mercado – marketing, ou um
  novo método organizacional, nas práticas de negócios,
  organização do local de trabalho ou relações externas para
  a empresa.
• Atividades Inovativas: São todos os passos científicos,
  tecnológicos, organizacionais, financeiros e comerciais
  necessários à criação de inovações.
Por natureza, uma lógica coletiva

                       desenho e        desenvolvimento
                        pesquisa          experimental           TIB, PI, certificação,
aperfeiçoamento




                                                                      testes, etc.




                                   Financiamento

                                                                        Scaling up

                    Manutenção,
                                            Lançamento, marketing
                  assistência técnica                                   Produção
                                               Comercialização
                                                 Distribuição
Em decorrência, na inovação...
• Há diferentes atores envolvidos, cada qual com uma
  lógica mais ou menos compatível
• Há elos mais ou menos complementares e
  interdependentes entre eles
• Há seqüências e fluxos com sentido e direção variados
• Há presença de coordenação, mais ou menos deliberada
• Há um sentido sistêmico, que pode ser mais ou menos
  complexo e mais ou menos complicado
O CONCEITO DE SISTEMAS DE CTI
Sistemas de C,T&I

• Assim, os sistemas de inovação...
  – Concebem-se como Nacionais, Regionais e
    Locais
  – Podem ser vistos por setor ou área do
    conhecimento
  – Requerem instrumentos de coordenação macro
    e micro
  – São sempre específicos!!!
Sistemas de C,T&I
• Uma definição:
    – É o conjunto de instituições públicas e privadas que, no
      âmbito de um país, de uma região, de um setor ou de uma
      área do conhecimento, formulam, planejam, executam,
      financiam e apóiam atividades de ciência, tecnologia e
      inovação

 . . . a system of innovation is constituted by elements and
  relationships which interact in the production, diffusion and use
  of new and economically useful, knowledge . . . a national system
  encompasses elements and relationships, either located within or
  rooted inside the borders of a national state (Lundvall (1992)
redes
• São as unidades fundamentais de
  estruturação de programas e projetos de
  inovação
BENS PÚBLICOS, BENS PRIVADOS
Economia dos bens públicos

• Em economia, um bem público é um bem que
  não pode ou não será produzido pelo interesse
  privado exatamente porque é difícil (ou
  impossível) obter retorno pelos benefícios
  gerados
Economia dos bens públicos

• A questão fundamental seria a da incapacidade
  de apropriação dos benefícios por parte dos
  agentes privados em níveis que tornariam o
  investimento não atraente
• Esta incapacidade de apropriação implicaria o
  efeito free rider
Economia dos bens públicos

• Free rider são aqueles que pegam carona no
  investimento dos outros, auferindo benefícios
  em proporção maior do que sua participação
  relativa nos custos
• O problema free rider é o problema de como
  evitar este tipo de ação (ou pelo menos
  minimizar seus efeitos)
   – Formas coercitivas
   – Formas alternativas
Rivalidade
Excludabilidade
Bens públicos puros têm 2 características
                básicas:


– Não rivalidade: o consumo de um não
  diminui a possibilidade de consumo por
  outro
– Não exclusividade: uma vez produzido é
  impossível (ou muito difícil) evitar que se
  tenha acesso a ele
Economia dos bens públicos

                            Grau de rivalidade
  Excludabilidade
                       Não rival            Rival

                    Bens públicos        Bens quase
   Não exclusivo
                       típicos            públicos



                    Bens clube - de    Bens privados
    Exclusivo
                    acesso restrito       típicos
A ciência é um bem público?

• O conhecimento é não rival, ou seja, o
  consumo de um não impede o de outro
  – Até que ponto é assim?
O espaço original da pesquisa pública


                          Grau de rivalidade
Excludabilidade
                     Não rival            Rival

                  Bens públicos        Bens quase
Não exclusivo
                     típicos            públicos



                  Bens clube - de    Bens privados
  Exclusivo
                  acesso restrito       típicos
O espaço da pesquisa privada com fins de lucro


                            Grau de rivalidade
  Excludabilidade
                       Não rival            Rival

                    Bens públicos        Bens quase
  Não exclusivo
                       típicos            públicos



                    Bens clube - de    Bens privados
    Exclusivo
                    acesso restrito       típicos
O espaço da pesquisa privada sem fins de lucro


                            Grau de rivalidade
  Excludabilidade
                       Não rival            Rival

                    Bens públicos        Bens quase
  Não exclusivo
                       típicos            públicos



                    Bens clube - de    Bens privados
    Exclusivo
                    acesso restrito       típicos
O espaço atual da pesquisa pública


                          Grau de rivalidade
Excludabilidade
                     Não rival            Rival

                  Bens públicos        Bens quase
Não exclusivo
                     típicos            públicos



                  Bens clube - de    Bens privados
  Exclusivo
                  acesso restrito       típicos
O espaço atual de competição


                           Grau de rivalidade
Excludabilidade
                     Não rival               Rival

                  Bens públicos           Bens quase
Não exclusivo
                     típicos               públicos



                  Bens clube - de        Bens privados
  Exclusivo
                  acesso restrito           típicos



                  ESPAÇO DE COMPETIÇÃO
universidade
Breve histórico
• “indústria acadêmica”, surge a partir do final
  dos anos 40
• outro produto da universidade foi o capital de
  risco”
• universidades são forças diretas de criação de
  riqueza e desenvolvimento
  – Criação de bens e serviços
  – Realimentação permanente da base de
    conhecimento
Breve histórico
• Primeiro a universidade acopla pesquisa a
  ensino
• “uma ‘Segunda Revolução Acadêmica’, será
  acomodada junto às demais funções”
  – Participação no processo de inovação
Breve histórico
• Bayh-Dole Act, nos EUA, 1980
  – universidades e institutos de pesquisa passaram a
    poder ter direitos de propriedade sobre pesquisas
    financiadas com recursos federais
  – Incentivo ao licenciamento de tecnologia às empresas
  – maior parte dos países europeus seguiu legislação
    americana
  – “O resultado dessas mudanças foi a criação de
    escritórios de transferência de tecnologia (ETT) por
    parte das universidades”
Spin-offs
• Duas categorias:
  – spin-offs acadêmicas
  – spin-offs empresariais
• Três critérios que normalmente pautam a
  definição de spin-offs acadêmicos
  – (i) a tecnologia ou conhecimento que de alguma
    forma deu origem à empresa vir da universidade
  – (ii) os fundadores
  – (iii) a participação societária da universidade na
    empresa (ou seu financiamento)
PESQUISA PÚBLICA NO BRASIL –
TRAJETÓRIAS RECENTES E
PERSPECTIVAS
IPPs são componentes estratégicos do
       desenvolvimento do país
•   Agricultura e agronegócio
•   Saúde
•   Engenharias e Indústria
•   Aeronáutica
•   Petróleo
•   Energia
•   Telecom
•   Etc.
Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
                      I
  1808   Jardim Botânico do Rio de Janeiro


  1808   Escola de Cirurgia da Bahia
         Academia de Cirurgia e Medicina RJ
  1827   Escolas de Direito (São Paulo e      Vinculação entre economia
         Recife)                              urbana, economia rural e
                                              ciência e tecnologia
  1885   Museu E. Goeldi

  1887   Imperial Estação Agronômica de       Soluções de problemas
         Campinas (IAC)                       práticos
  1893   I. Bacteriológico (A. Lutz)

  1900   Manguinhos
         IPT
  1901   Escola Agrícola Luiz de Queiroz
Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
                      II
  1920     UFRJ (Universidade do Brasil)

  1934     USP

  1930 -   160 IES no Brasil
                                           Formação universitária superior
  1949
  1948 -   CTA - ITA
  1951     SBPC                            Formação da pesquisa universitária
           CBPF
           CAPES                           Ampliação dos centros de pesquisa
           CNPq
  1956     IPEN                            Institucionalização da política de
                                           C&T
  1955;    CENAP
  1963     CENPES
           CNAE (INPE)
Marcos da institucionalização da C&T no Brasil
                      III
  1961     UNB

  1962     FAPESP

  1966     UNICAMP              Expansão do financiamento

  1967     FINEP                Programas governamentais multi-
                                setoriais
  1969     FNDCT
                                Generalização da pesquisa científica
  1973 -   EMBRAPA (73)
  1985     PBDCTs I, II e III   Ambição tecnológica e de inovação
           CPqD (76)
  1985 -   Criação MCT (85)
  1999     PADCTs
  1999     Fundos Setoriais
Governo Federal

                                                                          Governo Federal


                                                                    Ministério do                                            Ministério do
                            Ministério da
Ministério da Ciência                           Ministério da     Desenvolvimento,      Ministério da    Ministério do       Planejamento,   Ministério da
                        Agricultura, Pecuária
   e Tecnologia                                   Defesa        Indústria e Comércio     Educação       Meio Ambiente         Orçamento e       Saúde
                         e Abastecimento
                                                                      Exterior                                                   Gestão

CNPq          FINEP          EMBRAP                  CTA                                    CAPES                                                Fiocruz
                                                                     Inmetro                                 IBAMA               IBGE
                               A

CNEN           AEB                                  IPqM               INPI                  INEP          Instituto Chico       IPEA
                                                                                                              Mendes
MPEG          MAST                                   IME                                                                         ENAP

 INPA          ON                                   CTEx                                                     Instituto de
                                                                                                              Pesquisas
                                                                                                           Jardim Botânico
CBPF           LNA                                 CTMSP                                                      do Rio de
                                                                                                                Janeiro
CETEM        CenPRA

IBICT          INSA
                                                                                                                                             Legenda
 INT           INPE
                                                                                                                                             Entidade Vinculada
LNCC           LNLS                                                                                                                          Organização Social

IMPA           RNP

CGEE          IDSM




                                                                                                                                                                  37
MCT - Unidades de pesquisa

•   Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF
•   Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA
•   Centro de Tecnologia Mineral - CETEM
•   Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT
•   Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA
•   Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
•   Instituto Nacional de Tecnologia - INT
•   Instituto Nacional do Semi-Árido - INSA
•   Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA
•   Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC
•   Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
•   Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG
•   Observatório Nacional - ON
                                                                 38
Institutos Privados
 Principais áreas de atuação
   –   Eletrônica
   –   TI
   –   Telecomunicações
   –   Energia
   –   Biotec
 4.000 pesquisadores (2007) (maioria graduados)
 Mais artigos técnicos que patentes




                                                   40
ICPs não públicos
•   Brisa Sociedade para o Desenv. da TI
•   Atlântico
•   Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS)
•   Centro de Tecnologia Canavieira (CTC)
•   Centro de Est. e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)
•   CPqD
•   Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL)
•   Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos
    Tecnológicos (COPPETEC)
•   Fund. Centro de Referência em Tecn. Inovadoras (CERTI)
•   Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
    (FINATEC)
•   Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará
    (NUTEC)
•   Fundação para Inovações Tecnólogicas (FITEC)
•   Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico
    (FUNDETEC)
•   Genius Instituto de Tecnologia
•   Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC)
•   Instituto de Pesquisa Eldorado
•   Instituto Nokia de Tecnologia
•   Sapientia
•   Venturus Centro de Inovação Tecnológica
•   Werner Von Braun Centro de Pesquisas Avançadas
•   ....
                                                               41
HISTÓRICO DAS INSTITUIÇÕES
CRIADAS PELA UNICAMP
1972                      julho 1972
       Criação do Centro de Tecnologia            – CT
1973
1974
1975
                                       novembro 1976
1976   Criação da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico                       - CODETEC
1977
1978                                     março 1977
       Criação da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp                       - FUNCAMP
1979
1980
1981
1982
1983                                     julho 1984
       Criação da Comissão Permanente de Propriedade Industrial                        - CPPI
1984
1985
                                                          outubro 1986
1986   Criação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas                  , Biológicas e Agrícolas       - CPQBA
1987
1988
1989                                   agosto 1990
1990   Criação do Escritório de Transferência de Tecnologia                  - ETT
1991                                      março 1992
       Criação do Centro de Qualidade e Certificação da Unicamp                      – CQC
1992
1993                                                    março 1992
       Unicamp associa       - se ao Escritório de Integração Universidade             - Empresa    - UNIEMP
1994          agosto 1994
1995   Criação do   CEFI - COM
                                      novembro 1994
1996   Criação do Centro de Incentivo à Parceria Empresarial                  - CIPE
1997                          novembro 1994
       Criação do Conselho Tecnológico da Unicamp                   - CCT
1998
1999                                               julho 1998
       Extinção da CPPI       , ETT , CQC , CIPE , CCT e CEFI          - COM com a criação do         EDISTEC
2000
                                        setembro 2001
2001   Criação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica                         - INCAMP
2002                                                julho 2003
2003   Extinção do EDISTEC com a criação da Agência de Inovação da Unicamp                              – INOVA
                            (A INCAMP passa a ser subordinada à INOVA                      )
Órgão
                             Principais papéis exercidos                           Avanço na relação U-E
(fundação)

   CT
                Prestação de serviços e assistência tecnológica            assistência técnica
 (1972)

                Desenvolvimento e transferência de tecnologia às
                 empresas nacionais (fábrica de tecnologia)                 Concebida para desenvolver tecnologias
CODETEC
                Incubadora de empresas                                      orientada pela demanda
 (1976)
                Captação de recursos financeiros para desenvolvimento      Primeira incubadora do Brasil
                 de pesquisas e projetos

FUNCAMP         Administração de recursos provenientes de convênios de     Primeiro órgão da Unicamp a centralizar
 (1977)          pesquisa e contratos de prestação de serviços               a relação com o meio externo


                Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de            Pioneiro na definição e regulação de
  CPPI
                 propriedade industrial (elaboração, registro e              uma política de proteção aos direitos de
 (1984)
                 acompanhamento dos pedidos)                                 propriedade industrial na Unicamp

                                                                            Pioneiro na Unicamp no suporte à
                Realização de projetos tecnológicos e industriais e         realização de projetos de P&D
 CPQBA
                 prestação de serviços especializados nas áreas de           tecnológico e industrial e à prestação de
 (1986)
                 Química, Biologia e Agrícola                                serviços especializados nas áreas de
                                                                             Química, Biologia e Agrícola
   Levantamento e divulgação do potencial de              Um dos mecanismos pioneiros
               tecnologia da Unicamp, visando à transferência de       no Brasil voltado à interação
  ETT
               produtos e processos e à prestação de serviços          sistemática entre a
 (1990)
              Assessoria jurídica aos pesquisadores para a            Universidade e o setor de
               formulação de contratos com o setor de produção         produção


  CQC         Órgão de emissão de certificados de conformidade
 (1992)        às normas de qualidade

CEFI-com      Promoção de ações voltadas ao fomento do
 (1994)        comércio internacional

                                                                      Sistematização da relação da
              Captação de demandas de P&D
 CIPE                                                                  Unicamp com o setor produtivo
              Incentivo a parcerias com o setor produtivo
 (1994)                                                                divulgação de leis de incentivos
              Divulgação do conhecimento da Unicamp
                                                                       fiscais às empresas

              Sugestão de políticas referentes às relações U-E
  CCT
              Orientação às atividades dos demais órgãos de
 (1994)
               relação U-E
   Divulgação do conhecimento da Unicamp                  Congregação das atividades voltadas à
             Captação de demandas sociais e de P&D                   interação da Unicamp com o setor
             Assessoria aos pesquisadores para a formulação de       produtivo em um mesmo espaço
              contratos ou convênios com o setor de produção          administrativo
EDISTEC
             Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de        Conscientização e divulgação da
 (1998)
              propriedade industrial (elaboração, registro,           importância das patentes e outras formas
              acompanhamento dos pedidos e comercialização)           de proteção intelectual aos pesquisadores e
             Concepção e Implantação da Incubadora de Empresas       às empresas
              da Unicamp (INCAMP)                                    Comercialização de patentes
   Incentivo a parcerias
                                                                         Visão sistêmica do processo de
            Divulgação do conhecimento da Unicamp
                                                                          incubação de empresas (implantação da
            Apoio técnico na preparação de projetos cooperativos e
                                                                          pré-incubação)
             obtenção de financiamentos
                                                                         Aproximação e sinergia de ações com as
            Assessoria aos pesquisadores para a formulação de
                                                                          empresas juniores, divulgando a cultura
             contratos ou convênios com o setor de produção
                                                                          de inovação e empreendedorismo
            Estímulo à formação de recursos humanos em parcerias
                                                                         Aproximação e sinergia de ações com as
             com outras instituições
                                                                          empresas filhas da Unicamp
            Planejamento e implantação do Parque Tecnológico de
                                                                         Aprimoramento da gestão da
INOVA        Campinas
                                                                          propriedade intelectual (forte ênfase na
(2003)      Apoio e estímulo a novas empresas de base tecnológica
                                                                          comercialização e realização de estudos
             (implantação da pré-incubação)
                                                                          de viabilidade técnica e econômica)
            Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de
                                                                         Capacitação de alunos na avaliação do
             propriedade intelectual (elaboração, registro,
                                                                          potencial de aplicação mercadológica de
             acompanhamento dos pedidos, comercialização)
                                                                          pesquisas e patentes
            Disseminação da cultura da inovação e do
                                                                         Fortalecimento da relação com
             empreendedorismo entre alunos e docentes
                                                                          instituições externas por meio da difusão
            Promoção do relacionamento entre as empresas filhas da
                                                                          das práticas da INOVA e da formação de
             Unicamp e do estreitamento da relação dos
                                                                          recursos humanos
             empreendedores com a Universidade
Avaliação pós-graduação pela CAPES com Licenciamento

•   (Nota)Unidade                 # licenciamentos   patentes
•   (7) Instituto de Química                         8      200
•   (7) Faculdade de Eng. de Alimentos               5      29
•   (7) Faculdade de Engenharia Mecânica 4           56
•   (7) Fac. de Eng. Elét. e de Computação 4         48
•   (7) Instituto de Biologia                        4      25
•   (5) Faculdade de Ciências Médicas                3      18
•   (5) Faculdade de Engenharia Agrícola 3           20
•   (7) Faculdade de Engenharia Química 2            34

• Fonte:http://www.prpg.unicamp.br; apud Lotufo (2008)
         Inovação oriunda da Universidade está relacionada
               com Qualidade Acadêmica e Científica
Novos desafios (?)

• "Nos dias de hoje e cada vez mais, a independência
  econômica implica a posse de uma tecnologia
  avançada, condizente com os progressos da técnica
  e da ciência moderna.“



  mensagem ao Congresso Nacional de Costa e Silva,
                      1968
Novos desafios (?)
 • Deve-se dar “prioridade à articulação do sistema de ciência e
   tecnologia com o setor produtivo, com a programação
   governamental e com as realidades da sociedade brasileira
   atual.”
 • “A      interação    indústria-pesquisa-universidade   (será)
   impulsionada mediante realização de programas conjuntos de
   pesquisa, em setores prioritários e, em grande dimensão, com
   participação de instituições governamentais de pesquisa,
   universidades e setor privado (...)”


  trechos do Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento
(1972-74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e
                   Tecnológico (1973-74)

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Aula6 inovacao territorio_ssf
Aula6 inovacao territorio_ssfAula6 inovacao territorio_ssf
Aula6 inovacao territorio_ssfFernando Palma
 
Aula2 ii revolucao_industrial_01
Aula2 ii revolucao_industrial_01Aula2 ii revolucao_industrial_01
Aula2 ii revolucao_industrial_01Fernando Palma
 
Aula1 revolucao industrial_01
Aula1 revolucao industrial_01Aula1 revolucao industrial_01
Aula1 revolucao industrial_01Fernando Palma
 
Aula5 sistema cti_brasil
Aula5 sistema cti_brasilAula5 sistema cti_brasil
Aula5 sistema cti_brasilFernando Palma
 
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Fernando Palma
 
Modelo de maturidade para processos itil
Modelo de maturidade para processos itilModelo de maturidade para processos itil
Modelo de maturidade para processos itilFernando Palma
 
Guia para as Certificações CAPM e PMP
Guia para as Certificações CAPM e PMPGuia para as Certificações CAPM e PMP
Guia para as Certificações CAPM e PMPMundo PM
 
Como ter sucesso em seus projetos
Como ter sucesso em seus projetosComo ter sucesso em seus projetos
Como ter sucesso em seus projetosFernando Palma
 
CAPM - A Certificação para membros de equipes de Projetos
CAPM - A Certificação para membros de equipes de ProjetosCAPM - A Certificação para membros de equipes de Projetos
CAPM - A Certificação para membros de equipes de ProjetosMundo PM
 

Andere mochten auch (20)

Aula6 inovacao territorio_ssf
Aula6 inovacao territorio_ssfAula6 inovacao territorio_ssf
Aula6 inovacao territorio_ssf
 
Aula 15
Aula 15Aula 15
Aula 15
 
Aula 16
Aula 16Aula 16
Aula 16
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Aula2 ii revolucao_industrial_01
Aula2 ii revolucao_industrial_01Aula2 ii revolucao_industrial_01
Aula2 ii revolucao_industrial_01
 
Aula 11
Aula 11Aula 11
Aula 11
 
Aula 14
Aula 14Aula 14
Aula 14
 
Aula1 revolucao industrial_01
Aula1 revolucao industrial_01Aula1 revolucao industrial_01
Aula1 revolucao industrial_01
 
Aula8 meio ambiente
Aula8 meio ambienteAula8 meio ambiente
Aula8 meio ambiente
 
Aula 12
Aula 12Aula 12
Aula 12
 
Aula 13
Aula 13Aula 13
Aula 13
 
Aula4 big science_01
Aula4 big science_01Aula4 big science_01
Aula4 big science_01
 
Aula5 sistema cti_brasil
Aula5 sistema cti_brasilAula5 sistema cti_brasil
Aula5 sistema cti_brasil
 
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
Aula3 gerencia cientifica_fordismo_01
 
Modelo de maturidade para processos itil
Modelo de maturidade para processos itilModelo de maturidade para processos itil
Modelo de maturidade para processos itil
 
Guia para as Certificações CAPM e PMP
Guia para as Certificações CAPM e PMPGuia para as Certificações CAPM e PMP
Guia para as Certificações CAPM e PMP
 
Como ter sucesso em seus projetos
Como ter sucesso em seus projetosComo ter sucesso em seus projetos
Como ter sucesso em seus projetos
 
CAPM - A Certificação para membros de equipes de Projetos
CAPM - A Certificação para membros de equipes de ProjetosCAPM - A Certificação para membros de equipes de Projetos
CAPM - A Certificação para membros de equipes de Projetos
 
Certificacoes PMI 2015 Mauro Sotille
Certificacoes PMI 2015 Mauro SotilleCertificacoes PMI 2015 Mauro Sotille
Certificacoes PMI 2015 Mauro Sotille
 
Introdução ao scrum
Introdução ao scrumIntrodução ao scrum
Introdução ao scrum
 

Ähnlich wie Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011
Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011
Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011udipssporto
 
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercado
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercadoCriando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercado
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercadoCarlos Rosemberg
 
Social Media Marketing 23.02.2010
Social Media Marketing 23.02.2010Social Media Marketing 23.02.2010
Social Media Marketing 23.02.2010Elife Brasil
 
2º Workshop Subvenção Economica à Inovação
2º Workshop Subvenção Economica à Inovação2º Workshop Subvenção Economica à Inovação
2º Workshop Subvenção Economica à InovaçãoBRAIN Brasil Inovação
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na India
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na IndiaFoco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na India
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na IndiaRodrigo Araujo
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experienciasFoco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experienciasRodrigo Araujo
 
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...EBAI
 
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011 P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011 Ioanis Sarantopoulos
 
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...Development Workshop Angola
 
Barreiras inovacao
Barreiras inovacaoBarreiras inovacao
Barreiras inovacaoJames Wright
 
Jornada captação de recursos 2
Jornada captação de recursos 2Jornada captação de recursos 2
Jornada captação de recursos 2Cultura e Mercado
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2Rodrigo Araujo
 
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...Incubadora de Negócios Unifacs
 
Inovação Tecnológica
Inovação TecnológicaInovação Tecnológica
Inovação TecnológicaJim Naturesa
 

Ähnlich wie Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01 (20)

Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011
Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011
Apresentação Projecto CAERUS 16.02.2011
 
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercado
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercadoCriando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercado
Criando produtos inovadores a partir do foco em usuários, tecnologia e mercado
 
Social Media Marketing 23.02.2010
Social Media Marketing 23.02.2010Social Media Marketing 23.02.2010
Social Media Marketing 23.02.2010
 
Casos de Open Innovation
Casos de Open InnovationCasos de Open Innovation
Casos de Open Innovation
 
2º Workshop Subvenção Economica à Inovação
2º Workshop Subvenção Economica à Inovação2º Workshop Subvenção Economica à Inovação
2º Workshop Subvenção Economica à Inovação
 
ENCOAD 2017 - Coaching: o Futuro através da Transformação Pessoal e Organizac...
ENCOAD 2017 - Coaching: o Futuro através da Transformação Pessoal e Organizac...ENCOAD 2017 - Coaching: o Futuro através da Transformação Pessoal e Organizac...
ENCOAD 2017 - Coaching: o Futuro através da Transformação Pessoal e Organizac...
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na India
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na IndiaFoco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na India
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias na India
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experienciasFoco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias
Foco no consumidor e multiculturalidade em design - experiencias
 
Industrias criativas albino
Industrias criativas albinoIndustrias criativas albino
Industrias criativas albino
 
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...
Crowd Sourcing: Usando as comunidades virtuais para gerar e discutir idéias d...
 
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011 P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011
P&D na Indústria de Frangos - UNOCHAPECÓ - 27 de maio de 2011
 
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
 
Fis2 marcos kisil e paulo cesar coelho
Fis2 marcos kisil e paulo cesar coelhoFis2 marcos kisil e paulo cesar coelho
Fis2 marcos kisil e paulo cesar coelho
 
Barreiras inovacao
Barreiras inovacaoBarreiras inovacao
Barreiras inovacao
 
Jornada captação de recursos 2
Jornada captação de recursos 2Jornada captação de recursos 2
Jornada captação de recursos 2
 
AULA 002 CRIATIVIDADE.pdf
AULA 002 CRIATIVIDADE.pdfAULA 002 CRIATIVIDADE.pdf
AULA 002 CRIATIVIDADE.pdf
 
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2
Foco no consumidor e multiculturalidade em design v2
 
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...
Alexandre Paupério, Brasil Inovação (BRAIN)- Rodadas de Inovação: Tecnologias...
 
Inovação Tecnológica
Inovação TecnológicaInovação Tecnológica
Inovação Tecnológica
 
Open innovation
Open innovationOpen innovation
Open innovation
 

Mehr von Fernando Palma

CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...Fernando Palma
 
Formação em ciência de dados
Formação em ciência de dadosFormação em ciência de dados
Formação em ciência de dadosFernando Palma
 
Apostila de Introdução ao Arduino
Apostila de Introdução ao ArduinoApostila de Introdução ao Arduino
Apostila de Introdução ao ArduinoFernando Palma
 
Apostila Arduino Basico
Apostila Arduino BasicoApostila Arduino Basico
Apostila Arduino BasicoFernando Palma
 
Cartilha Segurança na Internet - CERT.br
Cartilha Segurança na Internet - CERT.brCartilha Segurança na Internet - CERT.br
Cartilha Segurança na Internet - CERT.brFernando Palma
 
Ebook Apache Server: Guia Introdutório
Ebook Apache Server: Guia IntrodutórioEbook Apache Server: Guia Introdutório
Ebook Apache Server: Guia IntrodutórioFernando Palma
 
Apostila Zend Framework
Apostila Zend FrameworkApostila Zend Framework
Apostila Zend FrameworkFernando Palma
 
Ebook Governança de TI na Prática
Ebook Governança de TI na PráticaEbook Governança de TI na Prática
Ebook Governança de TI na PráticaFernando Palma
 
Simulado ITIL Foundation - Questões Comentadas
Simulado ITIL Foundation - Questões ComentadasSimulado ITIL Foundation - Questões Comentadas
Simulado ITIL Foundation - Questões ComentadasFernando Palma
 
Introdução à Aprendizagem de Máquina
Introdução à Aprendizagem de MáquinaIntrodução à Aprendizagem de Máquina
Introdução à Aprendizagem de MáquinaFernando Palma
 
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)Fernando Palma
 
Guia Salarial 2017 Robert Half Brasil
Guia Salarial 2017 Robert Half BrasilGuia Salarial 2017 Robert Half Brasil
Guia Salarial 2017 Robert Half BrasilFernando Palma
 
Gerenciamento na nuvem e System Center
Gerenciamento na nuvem e System CenterGerenciamento na nuvem e System Center
Gerenciamento na nuvem e System CenterFernando Palma
 
SAN: Storage Area Network
SAN: Storage Area NetworkSAN: Storage Area Network
SAN: Storage Area NetworkFernando Palma
 
Ebook ITIL Na Prática
Ebook ITIL Na PráticaEbook ITIL Na Prática
Ebook ITIL Na PráticaFernando Palma
 
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MEC
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MECExemplo de Plano Estratégico de TI - MEC
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MECFernando Palma
 
Apostila Tutorial CakePHP
Apostila Tutorial CakePHPApostila Tutorial CakePHP
Apostila Tutorial CakePHPFernando Palma
 

Mehr von Fernando Palma (20)

CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
 
Formação em ciência de dados
Formação em ciência de dadosFormação em ciência de dados
Formação em ciência de dados
 
Apostila de Introdução ao Arduino
Apostila de Introdução ao ArduinoApostila de Introdução ao Arduino
Apostila de Introdução ao Arduino
 
Apostila Arduino Basico
Apostila Arduino BasicoApostila Arduino Basico
Apostila Arduino Basico
 
Cartilha Segurança na Internet - CERT.br
Cartilha Segurança na Internet - CERT.brCartilha Segurança na Internet - CERT.br
Cartilha Segurança na Internet - CERT.br
 
Ebook Apache Server: Guia Introdutório
Ebook Apache Server: Guia IntrodutórioEbook Apache Server: Guia Introdutório
Ebook Apache Server: Guia Introdutório
 
Apostila Zend Framework
Apostila Zend FrameworkApostila Zend Framework
Apostila Zend Framework
 
Hacker Ético
Hacker ÉticoHacker Ético
Hacker Ético
 
Ebook Governança de TI na Prática
Ebook Governança de TI na PráticaEbook Governança de TI na Prática
Ebook Governança de TI na Prática
 
Simulado ITIL Foundation - Questões Comentadas
Simulado ITIL Foundation - Questões ComentadasSimulado ITIL Foundation - Questões Comentadas
Simulado ITIL Foundation - Questões Comentadas
 
Introdução à Aprendizagem de Máquina
Introdução à Aprendizagem de MáquinaIntrodução à Aprendizagem de Máquina
Introdução à Aprendizagem de Máquina
 
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação (modelo)
 
Guia Salarial 2017 Robert Half Brasil
Guia Salarial 2017 Robert Half BrasilGuia Salarial 2017 Robert Half Brasil
Guia Salarial 2017 Robert Half Brasil
 
Tutorial memcached
Tutorial memcachedTutorial memcached
Tutorial memcached
 
Gerenciamento na nuvem e System Center
Gerenciamento na nuvem e System CenterGerenciamento na nuvem e System Center
Gerenciamento na nuvem e System Center
 
SAN: Storage Area Network
SAN: Storage Area NetworkSAN: Storage Area Network
SAN: Storage Area Network
 
Linguagem ABAP
Linguagem ABAPLinguagem ABAP
Linguagem ABAP
 
Ebook ITIL Na Prática
Ebook ITIL Na PráticaEbook ITIL Na Prática
Ebook ITIL Na Prática
 
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MEC
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MECExemplo de Plano Estratégico de TI - MEC
Exemplo de Plano Estratégico de TI - MEC
 
Apostila Tutorial CakePHP
Apostila Tutorial CakePHPApostila Tutorial CakePHP
Apostila Tutorial CakePHP
 

Aula10 redes pesquisa_no_brasil_01

  • 1. A pesquisa pública: papel e perspectivas GT 001
  • 2. Plano de aula • Inovação é um jogo coletivo • Bens públicos, bens privados • Evolução recente do papel da pesquisa pública • Pesquisa pública no Brasil – trajetórias dos institutos de pesquisa
  • 3. perguntas • A que tipo de atividade deve se dedicar a pesquisa pública? • Qual a função da pesquisa pública no processo de inovação? • Como ela deve se relacionar com empresas? • qual a divisão de tarefas entre público e privado?
  • 4. A inovação é um jogo coletivo CONSTRUINDO O ARGUMENTO DE PORQUE A NOÇÃO DE SISTEMAS AJUDA A DESENHAR POLÍTICAS
  • 5. 1 P&D INOVAÇÃO 2 P&D INOVAÇÃO 3 P&D INOVAÇÃO
  • 6. comercialização Pesquisa básica Propriedade intelectual Desenvolvimento experimental P&D INOVAÇÃO Assistência técnica Distribuição Pesquisa aplicada Scaling up produção Vários atores, várias perspectivas
  • 7. definição do Manual de Oslo • É a implementação de um produto novo ou significativamente melhorado (bem ou serviço) ou processo, um novo método de mercado – marketing, ou um novo método organizacional, nas práticas de negócios, organização do local de trabalho ou relações externas para a empresa. • Atividades Inovativas: São todos os passos científicos, tecnológicos, organizacionais, financeiros e comerciais necessários à criação de inovações.
  • 8. Por natureza, uma lógica coletiva desenho e desenvolvimento pesquisa experimental TIB, PI, certificação, aperfeiçoamento testes, etc. Financiamento Scaling up Manutenção, Lançamento, marketing assistência técnica Produção Comercialização Distribuição
  • 9. Em decorrência, na inovação... • Há diferentes atores envolvidos, cada qual com uma lógica mais ou menos compatível • Há elos mais ou menos complementares e interdependentes entre eles • Há seqüências e fluxos com sentido e direção variados • Há presença de coordenação, mais ou menos deliberada • Há um sentido sistêmico, que pode ser mais ou menos complexo e mais ou menos complicado
  • 10. O CONCEITO DE SISTEMAS DE CTI
  • 11. Sistemas de C,T&I • Assim, os sistemas de inovação... – Concebem-se como Nacionais, Regionais e Locais – Podem ser vistos por setor ou área do conhecimento – Requerem instrumentos de coordenação macro e micro – São sempre específicos!!!
  • 12. Sistemas de C,T&I • Uma definição: – É o conjunto de instituições públicas e privadas que, no âmbito de um país, de uma região, de um setor ou de uma área do conhecimento, formulam, planejam, executam, financiam e apóiam atividades de ciência, tecnologia e inovação  . . . a system of innovation is constituted by elements and relationships which interact in the production, diffusion and use of new and economically useful, knowledge . . . a national system encompasses elements and relationships, either located within or rooted inside the borders of a national state (Lundvall (1992)
  • 13. redes • São as unidades fundamentais de estruturação de programas e projetos de inovação
  • 15. Economia dos bens públicos • Em economia, um bem público é um bem que não pode ou não será produzido pelo interesse privado exatamente porque é difícil (ou impossível) obter retorno pelos benefícios gerados
  • 16. Economia dos bens públicos • A questão fundamental seria a da incapacidade de apropriação dos benefícios por parte dos agentes privados em níveis que tornariam o investimento não atraente • Esta incapacidade de apropriação implicaria o efeito free rider
  • 17. Economia dos bens públicos • Free rider são aqueles que pegam carona no investimento dos outros, auferindo benefícios em proporção maior do que sua participação relativa nos custos • O problema free rider é o problema de como evitar este tipo de ação (ou pelo menos minimizar seus efeitos) – Formas coercitivas – Formas alternativas
  • 19. Bens públicos puros têm 2 características básicas: – Não rivalidade: o consumo de um não diminui a possibilidade de consumo por outro – Não exclusividade: uma vez produzido é impossível (ou muito difícil) evitar que se tenha acesso a ele
  • 20. Economia dos bens públicos Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos
  • 21. A ciência é um bem público? • O conhecimento é não rival, ou seja, o consumo de um não impede o de outro – Até que ponto é assim?
  • 22. O espaço original da pesquisa pública Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos
  • 23. O espaço da pesquisa privada com fins de lucro Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos
  • 24. O espaço da pesquisa privada sem fins de lucro Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos
  • 25. O espaço atual da pesquisa pública Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos
  • 26. O espaço atual de competição Grau de rivalidade Excludabilidade Não rival Rival Bens públicos Bens quase Não exclusivo típicos públicos Bens clube - de Bens privados Exclusivo acesso restrito típicos ESPAÇO DE COMPETIÇÃO
  • 28. Breve histórico • “indústria acadêmica”, surge a partir do final dos anos 40 • outro produto da universidade foi o capital de risco” • universidades são forças diretas de criação de riqueza e desenvolvimento – Criação de bens e serviços – Realimentação permanente da base de conhecimento
  • 29. Breve histórico • Primeiro a universidade acopla pesquisa a ensino • “uma ‘Segunda Revolução Acadêmica’, será acomodada junto às demais funções” – Participação no processo de inovação
  • 30. Breve histórico • Bayh-Dole Act, nos EUA, 1980 – universidades e institutos de pesquisa passaram a poder ter direitos de propriedade sobre pesquisas financiadas com recursos federais – Incentivo ao licenciamento de tecnologia às empresas – maior parte dos países europeus seguiu legislação americana – “O resultado dessas mudanças foi a criação de escritórios de transferência de tecnologia (ETT) por parte das universidades”
  • 31. Spin-offs • Duas categorias: – spin-offs acadêmicas – spin-offs empresariais • Três critérios que normalmente pautam a definição de spin-offs acadêmicos – (i) a tecnologia ou conhecimento que de alguma forma deu origem à empresa vir da universidade – (ii) os fundadores – (iii) a participação societária da universidade na empresa (ou seu financiamento)
  • 32. PESQUISA PÚBLICA NO BRASIL – TRAJETÓRIAS RECENTES E PERSPECTIVAS
  • 33. IPPs são componentes estratégicos do desenvolvimento do país • Agricultura e agronegócio • Saúde • Engenharias e Indústria • Aeronáutica • Petróleo • Energia • Telecom • Etc.
  • 34. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil I 1808 Jardim Botânico do Rio de Janeiro 1808 Escola de Cirurgia da Bahia Academia de Cirurgia e Medicina RJ 1827 Escolas de Direito (São Paulo e Vinculação entre economia Recife) urbana, economia rural e ciência e tecnologia 1885 Museu E. Goeldi 1887 Imperial Estação Agronômica de Soluções de problemas Campinas (IAC) práticos 1893 I. Bacteriológico (A. Lutz) 1900 Manguinhos IPT 1901 Escola Agrícola Luiz de Queiroz
  • 35. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil II 1920 UFRJ (Universidade do Brasil) 1934 USP 1930 - 160 IES no Brasil Formação universitária superior 1949 1948 - CTA - ITA 1951 SBPC Formação da pesquisa universitária CBPF CAPES Ampliação dos centros de pesquisa CNPq 1956 IPEN Institucionalização da política de C&T 1955; CENAP 1963 CENPES CNAE (INPE)
  • 36. Marcos da institucionalização da C&T no Brasil III 1961 UNB 1962 FAPESP 1966 UNICAMP Expansão do financiamento 1967 FINEP Programas governamentais multi- setoriais 1969 FNDCT Generalização da pesquisa científica 1973 - EMBRAPA (73) 1985 PBDCTs I, II e III Ambição tecnológica e de inovação CPqD (76) 1985 - Criação MCT (85) 1999 PADCTs 1999 Fundos Setoriais
  • 37. Governo Federal Governo Federal Ministério do Ministério do Ministério da Ministério da Ciência Ministério da Desenvolvimento, Ministério da Ministério do Planejamento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Tecnologia Defesa Indústria e Comércio Educação Meio Ambiente Orçamento e Saúde e Abastecimento Exterior Gestão CNPq FINEP EMBRAP CTA CAPES Fiocruz Inmetro IBAMA IBGE A CNEN AEB IPqM INPI INEP Instituto Chico IPEA Mendes MPEG MAST IME ENAP INPA ON CTEx Instituto de Pesquisas Jardim Botânico CBPF LNA CTMSP do Rio de Janeiro CETEM CenPRA IBICT INSA Legenda INT INPE Entidade Vinculada LNCC LNLS Organização Social IMPA RNP CGEE IDSM 37
  • 38. MCT - Unidades de pesquisa • Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF • Centro de Pesquisas Renato Archer - CenPRA • Centro de Tecnologia Mineral - CETEM • Inst. Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT • Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA • Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE • Instituto Nacional de Tecnologia - INT • Instituto Nacional do Semi-Árido - INSA • Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA • Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC • Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST • Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG • Observatório Nacional - ON 38
  • 39. Institutos Privados  Principais áreas de atuação – Eletrônica – TI – Telecomunicações – Energia – Biotec  4.000 pesquisadores (2007) (maioria graduados)  Mais artigos técnicos que patentes 40
  • 40. ICPs não públicos • Brisa Sociedade para o Desenv. da TI • Atlântico • Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS) • Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) • Centro de Est. e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) • CPqD • Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) • Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC) • Fund. Centro de Referência em Tecn. Inovadoras (CERTI) • Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC) • Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (NUTEC) • Fundação para Inovações Tecnólogicas (FITEC) • Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDETEC) • Genius Instituto de Tecnologia • Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC) • Instituto de Pesquisa Eldorado • Instituto Nokia de Tecnologia • Sapientia • Venturus Centro de Inovação Tecnológica • Werner Von Braun Centro de Pesquisas Avançadas • .... 41
  • 42. 1972 julho 1972 Criação do Centro de Tecnologia – CT 1973 1974 1975 novembro 1976 1976 Criação da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico - CODETEC 1977 1978 março 1977 Criação da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp - FUNCAMP 1979 1980 1981 1982 1983 julho 1984 Criação da Comissão Permanente de Propriedade Industrial - CPPI 1984 1985 outubro 1986 1986 Criação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas , Biológicas e Agrícolas - CPQBA 1987 1988 1989 agosto 1990 1990 Criação do Escritório de Transferência de Tecnologia - ETT 1991 março 1992 Criação do Centro de Qualidade e Certificação da Unicamp – CQC 1992 1993 março 1992 Unicamp associa - se ao Escritório de Integração Universidade - Empresa - UNIEMP 1994 agosto 1994 1995 Criação do CEFI - COM novembro 1994 1996 Criação do Centro de Incentivo à Parceria Empresarial - CIPE 1997 novembro 1994 Criação do Conselho Tecnológico da Unicamp - CCT 1998 1999 julho 1998 Extinção da CPPI , ETT , CQC , CIPE , CCT e CEFI - COM com a criação do EDISTEC 2000 setembro 2001 2001 Criação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - INCAMP 2002 julho 2003 2003 Extinção do EDISTEC com a criação da Agência de Inovação da Unicamp – INOVA (A INCAMP passa a ser subordinada à INOVA )
  • 43. Órgão Principais papéis exercidos Avanço na relação U-E (fundação) CT  Prestação de serviços e assistência tecnológica  assistência técnica (1972)  Desenvolvimento e transferência de tecnologia às empresas nacionais (fábrica de tecnologia)  Concebida para desenvolver tecnologias CODETEC  Incubadora de empresas orientada pela demanda (1976)  Captação de recursos financeiros para desenvolvimento  Primeira incubadora do Brasil de pesquisas e projetos FUNCAMP  Administração de recursos provenientes de convênios de  Primeiro órgão da Unicamp a centralizar (1977) pesquisa e contratos de prestação de serviços a relação com o meio externo  Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de  Pioneiro na definição e regulação de CPPI propriedade industrial (elaboração, registro e uma política de proteção aos direitos de (1984) acompanhamento dos pedidos) propriedade industrial na Unicamp  Pioneiro na Unicamp no suporte à  Realização de projetos tecnológicos e industriais e realização de projetos de P&D CPQBA prestação de serviços especializados nas áreas de tecnológico e industrial e à prestação de (1986) Química, Biologia e Agrícola serviços especializados nas áreas de Química, Biologia e Agrícola
  • 44. Levantamento e divulgação do potencial de  Um dos mecanismos pioneiros tecnologia da Unicamp, visando à transferência de no Brasil voltado à interação ETT produtos e processos e à prestação de serviços sistemática entre a (1990)  Assessoria jurídica aos pesquisadores para a Universidade e o setor de formulação de contratos com o setor de produção produção CQC  Órgão de emissão de certificados de conformidade (1992) às normas de qualidade CEFI-com  Promoção de ações voltadas ao fomento do (1994) comércio internacional  Sistematização da relação da  Captação de demandas de P&D CIPE Unicamp com o setor produtivo  Incentivo a parcerias com o setor produtivo (1994) divulgação de leis de incentivos  Divulgação do conhecimento da Unicamp fiscais às empresas  Sugestão de políticas referentes às relações U-E CCT  Orientação às atividades dos demais órgãos de (1994) relação U-E
  • 45. Divulgação do conhecimento da Unicamp  Congregação das atividades voltadas à  Captação de demandas sociais e de P&D interação da Unicamp com o setor  Assessoria aos pesquisadores para a formulação de produtivo em um mesmo espaço contratos ou convênios com o setor de produção administrativo EDISTEC  Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de  Conscientização e divulgação da (1998) propriedade industrial (elaboração, registro, importância das patentes e outras formas acompanhamento dos pedidos e comercialização) de proteção intelectual aos pesquisadores e  Concepção e Implantação da Incubadora de Empresas às empresas da Unicamp (INCAMP)  Comercialização de patentes
  • 46. Incentivo a parcerias  Visão sistêmica do processo de  Divulgação do conhecimento da Unicamp incubação de empresas (implantação da  Apoio técnico na preparação de projetos cooperativos e pré-incubação) obtenção de financiamentos  Aproximação e sinergia de ações com as  Assessoria aos pesquisadores para a formulação de empresas juniores, divulgando a cultura contratos ou convênios com o setor de produção de inovação e empreendedorismo  Estímulo à formação de recursos humanos em parcerias  Aproximação e sinergia de ações com as com outras instituições empresas filhas da Unicamp  Planejamento e implantação do Parque Tecnológico de  Aprimoramento da gestão da INOVA Campinas propriedade intelectual (forte ênfase na (2003)  Apoio e estímulo a novas empresas de base tecnológica comercialização e realização de estudos (implantação da pré-incubação) de viabilidade técnica e econômica)  Apoio aos assuntos concernentes aos direitos de  Capacitação de alunos na avaliação do propriedade intelectual (elaboração, registro, potencial de aplicação mercadológica de acompanhamento dos pedidos, comercialização) pesquisas e patentes  Disseminação da cultura da inovação e do  Fortalecimento da relação com empreendedorismo entre alunos e docentes instituições externas por meio da difusão  Promoção do relacionamento entre as empresas filhas da das práticas da INOVA e da formação de Unicamp e do estreitamento da relação dos recursos humanos empreendedores com a Universidade
  • 47. Avaliação pós-graduação pela CAPES com Licenciamento • (Nota)Unidade # licenciamentos patentes • (7) Instituto de Química 8 200 • (7) Faculdade de Eng. de Alimentos 5 29 • (7) Faculdade de Engenharia Mecânica 4 56 • (7) Fac. de Eng. Elét. e de Computação 4 48 • (7) Instituto de Biologia 4 25 • (5) Faculdade de Ciências Médicas 3 18 • (5) Faculdade de Engenharia Agrícola 3 20 • (7) Faculdade de Engenharia Química 2 34 • Fonte:http://www.prpg.unicamp.br; apud Lotufo (2008) Inovação oriunda da Universidade está relacionada com Qualidade Acadêmica e Científica
  • 48. Novos desafios (?) • "Nos dias de hoje e cada vez mais, a independência econômica implica a posse de uma tecnologia avançada, condizente com os progressos da técnica e da ciência moderna.“ mensagem ao Congresso Nacional de Costa e Silva, 1968
  • 49. Novos desafios (?) • Deve-se dar “prioridade à articulação do sistema de ciência e tecnologia com o setor produtivo, com a programação governamental e com as realidades da sociedade brasileira atual.” • “A interação indústria-pesquisa-universidade (será) impulsionada mediante realização de programas conjuntos de pesquisa, em setores prioritários e, em grande dimensão, com participação de instituições governamentais de pesquisa, universidades e setor privado (...)” trechos do Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento (1972-74) e do Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (1973-74)