1. Especialização em Gestão de TI
Gestão de Serviços de TI
com ITIL Versão 3
5. Operação de Serviços
Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
marcio.moreira@uniminas.br
http://si.uniminas.br/~marcio/
2. Operação de Serviços
Conceitos chaves:
Eventos
Processos envolvidos: Incidentes
Gestão de Eventos Problemas
Requisições de Fulfillment Erro Conhecido
Gestão de Incidentes Operação de Serviços:
Gestão de Problemas Pode ser chamada de a Fábrica
Gestão de Acessos de Serviços de TI
Funções Envolvidas: Seu propósito é entregar e
Service Desk manter serviços de TI
Gestão Técnica Seu propósito é coordenar e
entregar atividades e processos
Gestão de Operações de TI
necessários para entregar e
Gestão de Aplicações manter o nível de serviço
Atividades Comuns: combinado com o cliente e o
Monitoramento e Controle negócio
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 2 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
3. Gestão de Eventos
Evento:
Qualquer ocorrência detectável ou discernível que tem impacto e
significância para a gestão de infra-estrutura ou entrega de serviços de TI.
Normalmente, são notificações criadas pelo serviço, itens de configuração
ou ferramenta de monitoramento.
Propósito:
É um processo que trabalha todos os eventos que ocorrem na infra-
estrutura de TI que permitem a operação normal e também a detecção e
escalação de exceções. Trabalha os eventos gerados pelo monitoramento.
Tipos de Monitoramento:
Ativo: Monitora CIs chaves e notifica corretamente as exceções.
Passivo: Detecta e correlaciona alertas operacionais e comunicações
geradas pelos CIs.
Aplicações:
CIs, ambiente (fumaça ou fogo), software, segurança, aplicações, etc.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 3 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
4. Processo de Gestão de Eventos
Informational Trigger Exception
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 4 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
5. Importância e atividades
da Gestão de Eventos
Importância: Atividades:
Mecanismo de detecção Ocorrência e notificação
de incidentes, mesmo Detecção
antes do serviço cair Filtragem
Significância:
Monitoramento de Informação, aviso, exceção
exceções reduz Correlação
custos e o downtime Gatilho
Se integrado a outros Resposta:
processos sinaliza Registro, auto-resposta,
exceções para equipe alerta/intervenção humana,
incidente, problema ou RFC
Base para automação Revisão de ações
aumenta eficiência Fechamento
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 5 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
6. Gestão de Incidentes
Incidente:
Evento que não faz parte da operação padrão de um serviço e que
causa, ou pode causar, interrupção e/ou redução na qualidade
desses serviços.
Podem ser comunicados pelo cliente ou detectados (Gestão Eventos).
Propósito:
Processo reativo, cujo principal objetivo é restaurar o nível de
serviço o mais rápido possível, minimizando os efeitos negativos no
negócio.
Objetivos:
Garantir o melhor uso dos recursos que suportam o negócio
Desenvolver e manter registros eficazes sobre os incidentes.
Desenvolver e aplicar uma abordagem consistente para todos os
incidentes relatados.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 6 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
7. Importância da Gestão de Incidentes
O gerenciamento de incidentes envolve o
processamento de solicitações e eventos de
qualquer tipo.
É executado por um grupo de especialistas que
trabalham virtualmente ligados.
Assume papel de manter contato com o sistema
de TI e o negócio.
Junto com o Service Desk é o primeiro e mais
importante ponto de contato com o usuário.
Usa o CMDB freqüentemente consultando e
atualizando CIs
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 7 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
8. Processo de Gestão de Incidentes
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 8 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
9. Atividades da Gestão de Incidentes
Registro Investigação & diagnóstico:
Categorização: O que realmente ocorreu
Tipificação do Hardware Ordem dos eventos e fatos
Tipificação do Software Pesquisa de ocorrências
Priorização: Resolução e recuperação:
Urgência (3): Resolver (usando recursos
Baixa, Média ou Alta internos e parceiros) e testar
Prioridade (5): Fechamento:
Planejada, Baixa, Média, Categorizar fechamento
Alta ou Crítica Checar satisfação do usuário
Diagnóstico inicial Documentar incidente
Escalação: Incidente recorrente ou novo
Funcional e hierárquica Fechamento formal
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 9 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
10. Escalação e níveis dos incidentes
Funcional (Horizontal): • Atendentes
1º Nível
Envolvem mais • Suporte inicial e resolução
privilégios ou acesso à
especialistas técnicos
• Analistas
para resolução 2º Nível • Diagnóstico e resolução
Os limites de áreas
podem ser excedidos
• Engenheiros
Hierárquica (Vertical): 3º Nível • Diagnóstico e resolução
Escalação direta aos
níveis hierárquicos
• Especialistas/Fornecedores
superiores, independe Consultoria • Diagnóstico e resolução
de competências
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 10 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
11. Benefícios e modelos da Gestão de
Incidentes
Detecção e resolução de Os modelos deve incluir:
incidentes menor Passos necessários para a
downtime maior gestão do incidente
disponibilidade Ordem cronológica de
execução dos passos,
Alinhamento atividades de considerando paralelismo e
TI com prioridades de dependências aplicáveis
negócio Responsabilidades
Identificação de pontos de Tempo máximo e limiares
melhoria do serviço das atividades
Procedimento de escalação
Identificação de novas
Preservação de evidências,
oportunidades de negócio
especialmente para
(serviços, treinamento, etc.) segurança e capacidade
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 11 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
12. Interfaces e problemas comuns
A falta de compromisso da
gerência
Falta de SLAs com clientes
Falta de conhecimento ou
de recursos para resolver
os incidentes
Baixo nível de integração
com outros processos
Falta ou inadequação das
ferramentas de software
Usuário e staff de TI
burlando o processo
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 12 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
13. Requisições de Fulfillment
Requisição de Serviços (Service Request) (SR):
Requisição do usuário para suporte, entrega, informação, conselho
ou documentação, não sendo uma falha na infra-estrutura de TI.
Exemplos: reset de senha, criação de usuário, restauração de
backup, troca de impressora de lugar, instalação de software, etc.
Podem ser pequenas mudanças de baixo risco e alta freqüência.
Propósito:
Entregar as SR evitando congestionamento ou obstrução da Gestão
de Incidentes e de Mudanças.
Considerações:
Muitas empresas ficam a vontade para gerir as SR junto com os
incidentes. Mas, as SR são “eventos que podem ser planejados”.
A junção ou separação depende do volume e estrutura da empresa.
As SR também podem ter workflows bem definidos para cada caso.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 13 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
14. Objetivos e importância das SR
Objetivos para os Importância:
usuários e clientes: Acesso rápido e efetivo
Um canal para solicitar e a serviços padrões
receber serviços padrões Melhora produtividade e
e entregas de qualidade do staff
componentes (ex: mídia, Redução da burocracia
licenças, etc.) e do custo de operação
Informações de Aumenta o nível de
disponibilidade controle
Assistência com Aumenta o poder de
informações, reclamações negociação com
e comentários fornecedores
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 14 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
15. Atividades e interfaces das SR
Menu de • Opções de SR Interfaces:
Seleção • Auto-serviço Service Desk:
Porta de entrada da SR
Aprovação • Se necessário
Financeira • Interna/Cliente Gestão de Incidentes:
Pode atender boa parte
Outras • Regulatória das SR (depende do
Aprovações • Interna/Cliente modelo de entrega)
Gestão de Liberações e
• Workflow por SR Distribuição & Gestão
Entrega
• Buscar o FCR de Configuração e
Ativos de Serviços:
• Fechar a SR
Fechamento Muitas SR referem-se a
• No Service Desk Liberações e CIs
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 15 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
16. Gestão de Problemas
Conceitos:
Problema:
Causa desconhecida de um ou mais incidentes (existentes ou não).
Falha na
Erro conhecido: infra-estrutura
Problema com causa raiz e solução determinadas.
RFC (Request For Change): Incidente
Solicitação de mudança para eliminação de um Erro Conhecido.
Gestão de Problemas: Problema
Processo responsável por gerir o ciclo de vida dos problemas, evitar
novos problemas, reduzir a ocorrência ou recorrência de incidentes Erro
e minimizar o impacto de incidentes que não podem ser previstos. Conhecido
Objetivos:
Priorizar, pela necessidade do negócio, e resolver os problemas rápida e RFC
eficientemente.
Minimizar os incidentes resolvendo proativamente os erros conhecidos.
Melhorar a produtividade da equipe de suporte provendo informações relevantes. Resolução
Estrutural
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 16 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
17. Sobre a Gestão de Problemas
Importância Sub-processos
Garante a disponibilidade e Reativo Proativo
a qualidade do serviço em
conjunto com Gestão de • Atua • Procura
Incidentes e de Mudanças mediante descobrir
gatilhos da e resolver
Reduz o downtime e as Operação futuros
interrupções críticas de problemas
Valores derivados: Serviços • É parte da
Alta disponibilidade • Gestão de Melhoria
Alta produtividade do staff Problema Contínua
Redução de custos de
e Erro de
paliativos e de incidentes
Conhecido Serviços
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 17 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
18. Processo de Gestão de Problemas
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 18 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
19. Atividades da Gestão de Problemas
Detecção Soluções de contorno
Registro Registro do erro conhecido
Categorização Resolução
Priorização Fechamento
Investigação e Revisão de problemas
Diagnóstico, métodos: grandes (críticos)
Investigação cronológica Proativo:
Análise de valor da dor Detecção de erros no
(pessoas, duração e custo) desenvolvimento
Método de Kepner e Tregoe Registro na KEDB (Known
Brainstorming Errors Data Base ou Base de
Diagrama de Ishikawa Dados de Erros
Análise de Pareto Conhecidos)
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 19 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
20. Análise de Pareto
Análise de falhas: 100
20% Causas 80% Falhas
98 99 100
90 94 96
91
Causa % % Acum 80 86
80
Placa de Rede 35% 35% 70
60 61
Corrupção de arquivo 26% 61% %
50
Conflito de IP 19% 80% % acum
40
35
SO do servidor 6% 86% 30
Erro de script 5% 91% 20
Mudança não testada 3% 94% 10
Erro do operador 2% 96% 0
Falha de backup
Mudança não testada
Placa de Rede
Conflito de IP
Corrupção de arquivo
SO do servidor
Erro do operador
Erro de script
Tentativa de invasão
Falha de disco
Falha de backup 2% 98%
Tentativa de invasão 1% 99%
Falha de disco 1% 100%
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 20 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
21. Exemplo do Diagrama de Ishikawa
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 21 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
22. Método de Kepner e Tregoe
• Definição do problema, descrevendo
Definição claramente o desvio do esperado
• Descrever o problema em termos de:
Descrição identidade, localização, tempo e amplitude
Causas • Estabelecer as possíveis causas
• Analisar as causas, identificar e testar a
Teste causa mais provável
• Verificar dentre as causas a que realmente
Verificação provoca o problema
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 22 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
23. Interfaces da Gestão de Problemas
Estratégia Projeto de Transição Melhoria
de Serviços Serviços de Serviços Contínua
Gestão Financeira Gestão de Gestão de Gestão do Nível de
• Fornece o custos das Disponibilidade Mudanças Serviço
soluções • Sugere medidas pró- • Submete e gerencia as • Problemas afetam o SLA
ativas RFC das soluções • SLM sugere medidas pró-
• downtime e uptime ativas
Gestão de Gestão de
Capacidade Configuração
• Investiga as causas • Pontos de falha
• Apóia proativamente • Analisa o impacto da
solução
Continuidade dos Gestão de
Serviços de TI Liberação e
• Problemas são pontos de Distribuição
análise de continuidade • Aplica a solução no
ambiente de produção
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 23 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
24. SKMS: Service Knowledge Management System
Sistema de Gestão do Conhecimento de Serviço
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 24 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
25. Gestão de Acessos
Propósito:
Garantir o acesso de usuários autorizados ao uso do serviço e
evitar o acesso dos demais usuários.
Em algumas organizações também é chamado de Gestão de Direitos
ou Gestão de Identidade.
Objetivos:
Garantir a execução da política de controle de acesso da Gestão de
Segurança.
Garantir a confidencialidade das informações.
Garantir a eficiência do controle de direitos do staff.
Reduzir o nível de erros na entrada de dados sensíveis ao negócio
por desconhecimento ou uso indevido.
Permitir a auditoria e rastreabilidade do abuso dos serviços.
Habilitar a concessão e retirada de direitos e a adequação legal.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 25 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
26. Conceitos da Gestão de Acesso
Acesso: Serviços ou grupos de
Refere-se ao nível e serviços:
extensão de uma Um usuário ou grupo de
funcionalidade do usuários pode ter
serviço que o usuário acesso a serviços ou
quer usar grupos de serviços
Identidade: Serviços de diretório:
Forma de identificação Tipo de ferramenta que
única de cada usuário é utilizada para
Direitos (privilégios): gerenciar acessos,
direitos e usuários e
Funcionalidades que o
grupos
usuário pode acessar
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 26 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
27. Atividades da Gestão de Acesso
Mudanças de estados:
Requisitar
acesso
Verificar Mudanças de funções
Promoções ou
rebaixamento
Transferências
Monitorar
Fornecer Morte, abandono ou
estado da
direitos
identidade renúncia
Aposentadoria
Ação disciplinar
Registrar e Remover ou
rastrear restringir Demissão
acessos direitos Etc.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 27 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
28. Atividades Comuns:
Monitoramento e controle
Conceitos:
Monitoramento:
Refere-se a atividade de observar uma situação e detectar mudanças
que acontecem ao longo do tempo.
Reportar:
Refere-se à atividade de analisar, produzir e distribuir um relatório da
saída de uma atividade de monitoramento.
Propósito:
Medir e controlar o serviço baseado no monitoramento, reportar e
se necessário gerar ações subseqüentes.
Consideração:
Como o monitoramento é uma atividade operacional, para agregar
valor, todas as fases anteriores do ciclo de vida dos serviços devem
garantir que as medidas e controles sejam definidos e executados.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 28 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
29. Monitoramento simples
A saída é medida e comparada
com um padrão aceitável, se não
aceitável uma ação corretiva é
acionada
Tipos:
Sistemas de ciclo aberto:
Executa uma atividade independente
das condições do ambiente
Ex.: Sistemas de backup (executa o
backup nas datas e horas definidas)
Sistemas de ciclo fechado:
Monitora o ambiente e responde a
mudanças nele
Ex.: Balanceamento de carga
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 29 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
30. Monitoramento complexo
1 ciclo externo (geral)
Controlando o processo
3 ciclos simples (internos)
Controlando 3 atividades
Processo com 3 Atividades
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 30 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
31. Usos do monitoramento
Performance de atividades em um processo ou
procedimento
Ex.: Gestão de Incidentes (monitora e escala)
Efetividade de um processo, procedimento ou
papel
Ex.: Gestão de Mudanças (as mudanças devem ser
implementadas no tempo e custo esperado)
Performance de um dispositivo
Ex.: Tempo de resposta de um servidor a plena carga
Performance de uma série de dispositivos:
Ex.: Tempo de resposta da aplicação para o usuário
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 31 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
32. Loop de monitoramento de ITSM
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 32 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
33. Loop de monitoramento de ITSM
Seta 1: ajustados (ex: melhoria
O CSI detectou que o de performance ou
serviço precisa melhorar preço)
(ex: ampliação do
portfólio ou arquitetura
Seta 3:
errada) e submete uma Os valores padrões
RFC para a Estratégia precisam ser ajustados
(ex: inadequado, falta
Seta 2: de treinamento, etc.) ou
Os SLRs precisam ser adequado às regras
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 33 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
34. Tipos de monitoramento de ITSM 1
Ativo x Passivo: Reativo x Proativo:
Ativo: Reativo:
Verificação on-line de um Gera uma requisição ou
dispositivo ou sistema para aciona um gatilho para um
determinar seu estado. certo tipo de falha ou evento
Pode consumir muitos Ex: Prompt após batch
recursos é usado no Não é utilizado somente
monitoramento proativo para exceções
Passivo: Proativo:
O próprio dispositivo gera e Usado para detectar
transmite eventos para um padrões de eventos que
ouvinte (listener) ou agente indicam uma possível falha
Tipo mais comum, depende Ex: Ataque eminente
da geração dos eventos e Requer maturidade
do sucesso do agente ou
Podem ser ativo ou passivo
ouvinte
e vice-versa
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 34 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
35. Tipos de monitoramento de ITSM 2
Medição contínua: Todas as combinações
O sistema ou dispositivo são possíveis:
é verificado em tempo
real (de tempos em
tempos) para ver se
atende ao valor padrão
Contínuo x Exceções
Medição baseado em
Reativo x Proativo
exceções:
Não monitora em tempo
real, somente detecta e
trata as exceções
geradas pelo dispositivo
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 35 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
36. Função: Service Desk (SD)
Função (não processo) de Service Desk:
Unidade funcional criada para lidar com uma série de
eventos, recebidos via: telefone, site, gerências de
monitoramento de infra-estrutura, etc.
Objetivos:
Deve ser o ponto único de contato dos usuários para
questões do dia-a-dia e irá gerenciar todos os
incidentes, requisições de serviços (SR).
Sua presença é vital para o sucesso da unidade de TI.
Ajudar os usuários a restaurar o nível normal de serviços
o mais rápido possível, sejam por incidentes ou SR.
Isto pode ou não envolver incidentes. Ex: SR de reset de senha.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 36 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
37. Responsabilidades do SD
Registrar incidentes e Manter os usuários
SR, definindo categoria informados do trabalho
e prioridade Fechar os incidentes e
Fornecer o 1º nível de SR resolvidos
investigação e Verificar a satisfação
diagnóstico do cliente e usuários
Resolver os incidentes Negociar janelas de
e SR de 1º nível mudanças com cliente
Escalar e gerenciar os e usuários
incidentes e SR de Atualizar o CMS, se
outros níveis combinado com SACM
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 37 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
38. Papéis de gestão do SD
Gerente: Supervisor:
Gerir o SD Gerenciar um grupo,
Em grandes empresas turno ou clientes do SD
requer supervisores Atividades:
Atividades: Garantir perfil adequado
a qualquer hora no SD
Gestão geral incluindo os
supervisores Gerir os analistas
Receber escalações Receber escalações
Cuidar dos clientes Gerir relatórios
estatísticos
Reportar aos superiores
incidentes significantes Gerir treinamentos
Participar do CAB Representar SD em
reuniões
Responder pelo SD
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 38 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
39. Analistas do SD e Tipos de SD
Analistas de TI: Tipos de SD:
Gerenciar incidentes e SR Local:
alocados a ele O SD está fisicamente próximo
Atividades: aos usuários (por local/setor)
Fazem suporte 1º nível Centralizado:
Reportar incidentes e SR Atendimento centralizado,
suportado por equipes de
Super-usuários: apoio
Analistas de negócios Virtual:
Atividades: O SD é distribuído mas
Facilitar a comunicação acessado por uma rede global
Gerir expectativas de uso Seguindo o sol:
Treinar usuários da área O SD segue o sol pelo mundo
Suportar incidentes comuns Grupos especializados:
Apoiar novas liberações Cada grupo de algo específico
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 39 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
40. Tipos de SD – Diagramas 1
Local Centralizado
Atendimento centralizado, mas
suportado por equipes de apoio
Por local ou departamento
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 40 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
41. Tipos de SD – Diagramas 2
Virtual Seguindo o Sol
Rede global coordenada, com turnos abertos
e fechados pelo fuso-horário do local
Uma rede mundial proporciona cooperação
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 41 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
42. Benefícios do SD
Melhora o serviço, a percepção e a satisfação do cliente
Aumenta a acessibilidade do serviço
Melhora a qualidade e a rapidez das SR
Melhora a comunicação e o trabalho em equipe
Aumenta o foco e a proatividade da equipe
Reduz os impactos negativos no negócio
Melhora a gestão e o controle da infra-estrutura
Melhora o uso dos recursos de TI e melhora a
produtividade do staff
Oferece mais e melhores informações para decisão
Fornece um ponto de entrada para novos talentos no staff
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 42 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
43. Função:
Gestão de Operações de TI
Gestão de Operações:
Refere-se ao departamento, grupo ou equipe responsável pela
organização operacional das atividades cotidianas.
Gestão de Operações de TI:
É a função responsável pela gestão e manutenção on-line da infra-
estrutura de TI para garantir a entrega do nível de serviço de TI
combinado com o negócio.
Objetivos:
Garantir que os dispositivos, sistemas ou processos estejam
rodando ou trabalhando.
Transformar os planos em ações.
Focar na execução de atividades diárias ou de curto-prazo, que
serão executadas várias vezes por longos períodos de tempo.
Alocar o staff técnico correto na execução destas atividades.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 43 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
44. Papéis da Gestão de Operações TI
Controle de operações: Gestão de facilidades:
Visão de execução e Gestão física do
monitoramento de ambiente de TI
atividades e eventos Data center, salas,
Tarefas: computadores, sites de
Console de gestão recuperação e ar
Agendamento do condicionado
trabalho Coordenação de
Backup e restauração projetos
Gestão de impressões e
saídas eletrônicas Consolidação de
Atividades de servidores
manutenção Gestão de contratos
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 44 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
45. Perfil e Objetivos da G. O. de TI
Perfil: Objetivos:
Entender como usar a Manter a estabilidade dos
tecnologia para serviços processos e atividades
Entender a importância e diárias da organização
impacto dos serviços para o Exames detalhados e
negócio implementar melhorias para
Descrever manuais e melhorar os serviços, reduzir
procedimentos de TI custos mantendo a
Diferenciar métricas estabilidade
Reportar a eficácia e a Aplicação rápida de perfis
eficiência da infra operacionais para
diagnosticar e resolver
Como a performance de TI qualquer falha nas
afeta a entrega de serviços operações de TI que
Balancear custos e requisitos ocorrerem
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 45 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
46. Gestão de Operação de TI e
Projeto de Serviços
A Operação de Serviços Benefícios do Projeto de
normalmente está focada Serviços:
na execução de Clareza dos benefícios
procedimentos padrões, e esperados e atingidos
tende a não utilizar o Mais visibilidade do que
Projeto de Serviços precisa ser feito e como
Facilidade na distribuição do
Por exemplo, grandes trabalho
mudanças na infra- Maior facilidade de obter os
estrutura usualmente recursos necessários
geram melhores Alta consistência e melhoria
resultados, em termos de da qualidade
custos e prazos, se Aumento da credibilidade por
gerenciadas como projetos atingir objetivos e resultados
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 46 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
47. Staff Operacional no Projeto e
Transição de Serviços
Todo o staff de TI deve Neste contexto, suportável
estar envolvido no Projeto significa:
e na Transição de Serviços Capaz de ser suportado pelo
garantindo que o serviço time técnico
entre no ar em boas Não gere impacto extra em
condições trabalhos, processos e
agendas
Adicionalmente o staff de Sem nenhum custo extra não
Operação deve estar esperado ou não planejado
envolvido no começo do Sem nenhuma complicação
Projeto e da Transição legal ou regulatória
para garantir que o serviço Nenhuma complicação de
seja suportável quando suporte por parte do staff
entrar em Operação técnico ou de parceiros
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 47 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
48. Avaliação e Gestão de Riscos na
Operação de Serviços
Existem várias Outras situações que
situações na Operação requerem avaliação de
riscos e impactos:
de Serviços que é
Falhas ou potenciais falhas
imperativo fazer uma (reportadas pela Gestão de
avaliação de riscos e Eventos)
agir rapidamente Novos projetos ou serviços
entrando em produção
As situações mais Riscos ambientais (contexto
comuns, que requerem externo e continuidade)
avaliação de riscos, Fornecedores novos ou não
envolvidos em componentes
são as Mudanças e os chaves de serviços
Erros Conhecidos Riscos de segurança
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 48 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
49. Função:
Gestão de Aplicações
Propósito:
Gerir as aplicações por todo o ciclo de vida delas.
Execução:
Esta função é executada por um departamento, grupo ou equipe
envolvida na gestão e suporte operacional de aplicações,
dependendo do tamanho da empresa.
Objetivos:
Suportar os processos de negócio da organização ajudando na
identificação de requisitos funcionais e de gestão de aplicações.
Apoiar projeto, desenvolvimento, testes, distribuição e melhorias de
aplicações.
Melhorar o projeto e a resiliência das aplicações com custo efetivo.
Desenvolver e manter competências adequadas para diagnosticar e
resolver rapidamente qualquer falha técnica nas aplicações.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 49 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
50. Princípios da Gestão de Aplicações
Comprar ou fazer: Modelos operacionais:
Decisão do CTO (Chief Descrição do ambiente
Technical Officer ou Diretor operacional onde a aplicação
Técnico) ou de um comitê, irá rodar
apoiada pela Gestão de O modelo será utilizado no
Aplicações através de: Projeto e Transição de
Tamanho da aplicação e Serviços para:
carga de trabalho Simulação dos ambientes
Requisitos de gestão, durante fases de testes e
administração e segurança transição
Custo de desenvolvimento e Garantir que a aplicação
de operação (incluindo staff) seja dimensionada de forma
Requisitos de acesso para que os requisitos ambientais
relatórios e integrações sejam documentados e
Customização na aplicação entendidos por todos
x Extensão de outras
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 50 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
51. Ciclo de vida das aplicações
Nomes do ciclo de gestão
e desenvolvimento:
SLC: Software Lifecycle
SDLC: Software
Development Lifecycle
Abordagens usadas:
SSADM: Structured Systems
Analysis and Design
Methodology
DSDM: Dynamic Systems
Development Method
RAD: Rapid Application
Development
etc.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 51 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
52. Fases do ciclo de vida da aplicação
Requisitos: Distribuição:
Fase onde requisitos são
Transição de
Nesta fase, aplicação e modelo
coletados:
Os requisitos podem ser:
Serviços
de operação são distribuídos, ou
seja, entregues para Operação
Funcionais, gestão, usabilidade, Operação:
arquiteturais, interface e SLR Nesta fase, ocorrem as entregas
Projeto:
Projeto de Operação de
de serviços para os clientes e
Fase onde os requisitos são para o negócio da empresa
traduzidos para especificações
Serviços Serviços
O desempenho da aplicação é
Construção: constantemente comparado aos
níveis de serviço esperados
Nesta fase a aplicação e o
modelo de operação são Otimização:
construídos Melhoriaanalisados para
Contínua
Nesta fase, os resultados do
Os componentes da aplicação serviço são
são codificados ou comprados,
integrados e testados
de Serviços
identificar pontos de melhoria ou
manutenção das aplicações
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 52 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
53. Papéis da Gestão de Aplicações
Gerente de aplicações Arquitetos e analistas
ou líderes de equipe: de aplicações:
Um para cada equipe Adequação de requisito
ou aplicação às aplicações
Tarefas: Tarefas:
Liderança, controle e Identifica necessidades
decisões da equipe e de Requisitos de alto nível
aplicações Análises custo-benefício
Fornece conhecimento e Desenvolve o modelo
liderança técnica operacional, padrões de
Garante treinamento dimensionamento e
Comunicação com modelo de performance
usuários e alta gestão Requisitos de aceitação
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 53 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
54. Função: Gestão Técnica
Propósito:
Fornecer expertise técnica e gerência da infra-estrutura
de TI
É feita por grupos, departamentos ou equipes
Objetivos:
Melhorar o projeto e a resiliência da topologia técnica a
um custo-ótimo
Utilizar perfis técnicos adequados para manter a infra-
estrutura técnica em ótimas condições
Utilizar perfis técnicos para diagnosticar e resolver falhas
técnicas
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 54 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
55. Organização da Gestão Técnica
Esta gestão é fornecida Exemplos de times:
usualmente por mais de Mainframe
um setor ou grupo Servidores
Em cada setor as funções Storage
são agrupadas por área de Redes (WAN/LAN)
conhecimento técnico Desktop
Banco de dados
Cada área técnica requer
Middleware (integrações)
um perfil específico, alguns
Serviços de diretório
generalistas outros
Internet e web (acessos)
especialistas
Mensagens (e-mails)
Cada perfil determina as
Telefonia baseada em IP
necessidades de gestão
Etc.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 55 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
56. Papéis da Gestão Técnica
Gestores ou líderes Arquitetos e analistas
técnicos: técnicos:
Gerencia cada equipe ou Atividades padrões:
setor técnico Levantamento de
Responsabilidades: necessidades
Liderança, controle e Requisitos de alto nível x
decisões da equipe orçamentos x restrições
Conhecimento e liderança Define e mantém as
técnica relações entre sistemas
Garantir treinamento Análises custo-benefício
técnico, sensibilização e Desenvolver modelos de
níveis de experiência operação
Responder aos gerentes Garantir configuração da
superiores sobre questões infra-estrutura em relação à
de sua equipe ou setor arquitetura e ferramentas
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 56 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
57. Métricas da Gestão Técnica
Dependem diretamente da tecnologia aplicada
Seguem algumas genéricas:
Saídas combinadas:
Contribuições (+/-) para o negócio, taxa de transações, treinamentos,
registro de problemas na KEDB, etc.
Métricas de processos:
Tempos de resolução de incidentes (2º e 3º nível) e problemas, número
de escalações, RFCs bem sucedidas, etc.
Performance tecnológica:
Taxa de uso, disponibilidade, tempos de respostas, etc.
Tempo médio entre falhas por equipamentos
Atividades de manutenção:
Manutenções no prazo, número de janelas perdidas, objetivos atingidos, etc.
Desenvolvimento de perfis, competências e treinamentos
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 57 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
58. Questões de prova
Qual é o primeiro passo do registro de um incidente?
A. Registrar os dados do incidente.
B. Atribuir um número ao incidente.
C. Pesquisar as possíveis soluções do incidente.
D. Determinar a prioridade do incidente.
Quando a causa de um ou mais incidentes não é
conhecida, recursos adicionais são alocados para descobrir
esta causa. Qual processo ITIL é responsável por isto?
A. Gestão de Capacidade.
B. Gestão de Incidentes.
C. Gestão de Problemas.
D. Gestão do Nível de Serviços. Respostas: B e C.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 58 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
59. Questões de prova
Como a Gestão de Problemas contribui para aumentar o %
de solução aplicada pelo 1º nível de suporte?
A. Analisando os incidentes abertos.
B. Avaliando os incidentes com os clientes.
C. Prevenindo incidentes.
D. Disponibilizando a base de dados de Erros Conhecidos (KEDB).
Quem é responsável por monitorar um incidente?
A. O Gerente de Problemas.
B. Os analistas da Gestão de Problemas.
C. O Service Desk.
D. O Gerente de Nível de Serviço.
Respostas: D e C.
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 59 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3
60. Referências
ITSMF. An Introduction to ITIL 2. 2006.
ITIL – Information Technology Infrastructure Library:
www.itil.co.uk
ITIL and ITSM World: www.itil-itsm-world.com
Márcio Moreira. Apresentações sobre ITIL (5º CONTECSI e
Uniminas). www.websec.com.br/marcio/
OGC. Service Operation. TSO. Londres. 2007.
OGC. The Official Introduction to the ITIL Service Lifecycle.
TSO. Londres. 2007.
OGC - Office of Government Commerce: www.ogc.gov.uk
Ray Hoving Associates LLC: www.rayhoving.com
Márcio Moreira 5. Operação de Serviços – Slide 60 Gestão de Serviços de TI com ITIL V3