2. Gerência de Projetos
Tempo
Grupo de Processo Processo
Definir as atividades
Seqüenciar as atividades
Planejamento Estimar os recursos da atividade
Estimar as durações da atividade
Desenvolver o cronograma
Controle Controlar o cronograma
3. Gerência de Projetos
Gerência do tempo do projeto
O que é?
Conjunto de processos que garantem a execução do
projeto no prazo estabelecido
Processos:
Definir as Seqüenciar Estimar os Estimar as Desenvolver Controlar o
Atividades as Atividades Recursos Durações Cronograma Cronograma
Esforço ou trabalho:
Quantidade de horas-homem necessárias para realização
de uma atividade
Duração:
Quantidade de horas entre o início e final da atividade
5. Gerência de Projetos
Definir as atividades
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Decomposição
Linha de base do escopo Lista de atividades
Planejamento em ondas
Fatores ambientais da empresa Atributos das atividades
Modelos (templates)
Ativos de processos organizacionais Lista de marcos
Opinião especializada
Missão:
Identificação das atividades necessárias para realização das
entregas do projeto
Decomposição:
Ação de subdividir os pacotes de trabalho em atividades
(componentes menores e gerenciáveis)
Planejamento em ondas sucessivas:
No começo, detalhamos bem a 1ª fase e em alto nível as demais
No final da 1ª fase detalha-se a 2ª. No final da 2ª detalha-se a 3ª
Fase 1 Fase 2 Fase 3
6. Gerência de Projetos
Definir as atividades - saídas
Lista de Atividades:
Atividades necessárias, descritas com detalhes suficientes
para a equipe executar o trabalho
Recomendação: Usar verbo no infinitivo
Atributos de Atividades:
Identificador, nome, descrição, predecessoras, sucessoras,
recursos, datas, restrições, etc.
Lista de Marcos:
Marcos (milestones ou etapas):
• São referências contratuais (datas impostas) ou gerenciais
(opcionais)
• Identificam o final de um conjunto de atividades
Identifica todos os marcos do projeto
8. Gerência de Projetos
Seqüenciar as atividades
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Lista de atividades Método diagrama de precedência
Atributos de atividades Determinação da dependência Diagramas de rede do cronograma
Declaração de Escopo Aplicação de antecipação e espera Documentos atualizados
Ativos de processos Modelos de redes de cronograma
Missão:
Identificação e registro das dependências das atividades
Tipos de precedências:
Término – Início: a 1ª termina para a 2ª começar (padrão)
Término – Término: a 1ª termina para a 2ª terminar
• Duas tarefas precisam terminar juntas
Início – Início: a 1ª inicia para a 2ª iniciar
• Duas tarefas precisam iniciar juntas
Início – Término: a 1ª inicia para a 2ª terminar
• É a Término – Início de forma invertida
• É utilizada quando temos uma cascata invertida
9. Gerência de Projetos
Diagrama de precedência (ou de rede)
Mostra as relações de
dependência entre as
tarefas
Representação:
Tarefas:
• Retângulos
Dependências:
• Setas
Usado pela maioria
dos softwares de GP
10. Gerência de Projetos
Redes e determinação da dependência
Determinação da dependência:
Obrigatórias: restrições de execução impostas
Arbitradas: definidas pela equipe de gestão
Externas: tarefa depende de algo fora do projeto
Modelos de redes de cronograma:
Os diagramas de precedência e de setas são modelos de
redes de cronograma
Podemos usar modelos de redes diferentes em partes
diferentes do cronograma
11. Gerência de Projetos
Antecipação
Antecipação (lead):
Uma atividade dependente é iniciada um pouco antes do
término de sua predecessora
• Ex.: Normalmente se pinta só depois de rebocar. Podemos
começar a pintar antes to término total do reboco?
Relação Término - Início com antecipação:
• No Project, na 2ª tarefa: predecessora 1ª tarefa TI – x dias
Sem antecipação Com antecipação
Antecipação
T1 T1
T2 T2
12. Gerência de Projetos
Espera
Espera (latência ou lag):
Existe a necessidade de um prazo entre duas tarefas
dependentes
• Ex.: Podemos retirar as tábuas do molde logo após colocar o
concreto numa coluna?
Relação Término – Início com espera:
• No Project, na 2ª tarefa: predecessora 1ª tarefa TI + x dias
Sem latência Com latência
Latência
T1 T1
T2 T2
14. Gerência de Projetos
Estimar os recursos da atividade
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Lista das atividades Opinião especializada
Atributos das atividades Análise de alternativas Requisitos do recurso da atividade
Calendários de recursos Dados publicados para estimativas Estrutura analítica dos recursos
Fatores ambientais Estimativa bottom-up Documentos atualizados
Ativos de processos Software de GP
Missão:
Estimar o tipo e a quantidade dos recursos necessários para
realizar cada atividade
• Recursos: Materiais, pessoas, equipamentos, suprimentos, etc.
Dados publicados para estimativas:
Dados públicos ou pagos que ajudam na estimativa de recursos
Estimativa bottom-up:
Se a atividade não pode ser estimada de forma top-down,
decompõe-se a atividade até que se consiga estimar os recursos
de forma confiável
15. Gerência de Projetos
Calendários de recursos
Projetos
Pool de Recursos:
Conjunto de recursos da
empresa
Calendário
do Projeto P1 • Atividade 1
• Atividade 2 Calendário Padrão do Projeto:
Contém os dias e horários
úteis para o projeto
Pool de
Recursos P2 • Atividade 3
• Atividade 4
• As ferramentas geralmente
trazem sábados e domingos
como dias não úteis
• Temos que acrescentar
P3
Recurso 1 • Atividade 5 feriados nacionais e locais
P1 P2 P3 • Atividade 6 Calendário do Recurso:
Recurso 2 Um determinado recurso
pode ter um calendário
Recurso 3 próprio, derivado ou não do
Calendário do Recurso calendário do projeto
...
16. Gerência de Projetos
Estimar os recursos da atividade - saídas
Estrutura Analítica dos
Recursos (EAR) EAR
Além de estimar os recursos,
GP
precisamos pensar nas relações
de estrutura dos recursos,
envolvendo:
Assessor
Subordinação
• Quem é responsável por quem
Agrupamento
Líder 1 Líder 2 Líder 3
• Funções, processos, geografia,
etc.
Comunicação
Papel 1 Papel 3 Papel 4 Fonte: CER03
Nota:
Papel 2 Papel 5 A EAR será mostrada na
disciplina de Comunicação
18. Gerência de Projetos
Estimar as durações da atividade
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Lista das atividades
Atributos das atividades Opinião especializada
Requisitos do recurso da atividade Estimativa analógica
Estimativas da duração
Calendários dos recursos Estimativa paramétrica
Documentos atualizados
Declaração de Escopo Estimativa de três pontos
Fatores ambientais da empresa Análise das reservas
Ativos de processos organizacionais
Missão:
Estimativa do trabalho necessário (em unidades de tempo) para
realização de cada atividade do cronograma
Os processos de estimativa devem considerar:
Calendários, know-how da empresa, métricas de produtividade,
mas essencialmente a Competências (CHA) dos recursos
Conheci Habili Compe
Atitude
mento dade tência
Fonte: PRA90
19. Gerência de Projetos
Estimativas analógica e paramétrica
Analógica:
Usar a duração real de atividades ou pacotes de trabalho
realmente similares anteriores:
• Este tipo de estimativa é utilizada quando existem poucas
informações para estimar a duração de uma atividade
Paramétrica:
Leva em consideração a produtividade padrão (da empresa
ou do mercado) ou alguma forma de inferir a duração de
uma atividade:
• Ex: Atividade real = 10 Unidades analisados em 30 horas
• Atividade atual = 2 Unidades x (30 / 10) = 6 horas
Pode considerar outros parâmetros:
• Ex: Complexidade, habilidade da equipe, etc.
20. Gerência de Projetos
Estimativa de três pontos
Visa melhorar a precisão da estimativa original
considerando o risco da atividade:
Conceito originário da técnica PERT (Program Evaluation
and Review Technique ou Técnica de Revisão e Avaliação
de Programa):
• Otimista (O):
– Estimativa baseada no melhor cenário possível
• Pessimista (P):
– Estimativa baseada no pior cenário possível
• Mais provável ou Realista (M):
– Considera expectativas realistas de execução da atividade
considerando a competência dos recursos
• A técnica PERT calcula a Duração Esperada (DE) como:
– DE = (O + 4 * M + D) / 6 (forma PERT recomendada) ou
– DE = (O + M + D) / 3 (alternativa do PMBOK)
21. Gerência de Projetos
Influência dos riscos
Intervalo de variação da duração:
Intervalo de variação: Duração Esperada ± Desvio Padrão (DE ± DP)
Desvio Padrão: DP = (P – O) / 6
Exemplo:
• Otimista: 7 dias DE = (7 + 10 * 4 + 12) / 6 = 9,8
• Realista: 10 dias DP = (12 – 7) /6 = 0,8
• Pessimista: 12 dias Intervalo: 9,8 ± 0,8 (de 9 a 10,6)
Os riscos de uma atividade podem requerer:
Mais tempo para execução da atividade
• Ex: Atividade desconhecida Prova de conceito, análise e projeto
detalhados, etc.
Maior atenção do GP no acompanhamento da atividade
Contratação de uma consultoria externa
• Exige tempo para repasse de conhecimento do projeto, realização da
consultoria e análise das conclusões
22. Gerência de Projetos
Análise das reservas
Reservas (buffers) para contingências:
Estima-se a duração de uma atividade
Aplica-se a esta duração uma reserva de contingência (de
tempo ou buffer)
Pode ser: % da duração, % da análise de risco, número
fixo ou períodos de trabalho
Deve ser documentada, pode ser usada total ou
parcialmente, ou ainda eliminada posteriormente
Equilíbrio:
Duração x Trabalho x Recursos x Unidades Duração Trabalho
• Alterou um Outro(s) muda(m)
• Unidade:
– % de alocação de um recurso na atividade Recursos Unidades
23. Gerência de Projetos
Quem deve definir durações?
Patrocinador Impõe restrições
Compromisso &
Assertividade
Cliente & Compromisso &
Impõem restrições
Usuários Assertividade
Gerente do Concilia restrições e Compromisso &
prazo Assertividade
Projeto
Execução Define o Compromisso &
Equipe do prazo Assertividade
Projeto
25. Gerência de Projetos
Desenvolver o cronograma
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Lista das atividades
Análise de rede do cronograma
Atributos das atividades
Método do caminho crítico
Diagramas de rede do projeto
Método da cadeia crítica Cronograma do projeto
Requisitos do recurso da atividade
Nivelamento de recursos Linha base do cronograma
Calendários dos recursos
Análise do cenário “e se” Dados do cronograma
Estimativas de duração da atividade
Aplicação de antecipações e esperas Documentos atualizados
Declaração de Escopo
Compressão do cronograma
Fatores ambientais da empresa
Ferramenta desenvolvimento cronograma
Ativos de processos organizacionais
Missão:
Análise dos recursos, restrições, durações e seqüências de atividades para
atingir os objetivos do cronograma do projeto
Método do Caminho Crítico (CPM = Critical Path Method):
Caminho Crítico:
• Conjunto de atividades cuja duração impacta diretamente na duração total do
projeto
As atividades deste caminho são chamadas de Atividades Críticas
26. Gerência de Projetos
Compressão do cronograma
Técnicas de compressão do cronograma:
Compressão: mais recursos menor tempo
Duração
Recurso 1 Recurso 1
Recurso 2
Inútil
Eficiente
Recursos
Paralelismo: executar atividades em paralelo
Heurística:
(Regra Geral)
Paralelismo
Atividade 1 35% a 50% do
paralelismo
Atividade 1 Atividade 2
Retra
Atividade 2 balho
Fatores de ponderação: Custo x Benefícios x Riscos
27. Gerência de Projetos
Paralelismo (fast track) de recursos
Lançamento Validação Validação Validação Validação
Recursos
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4
Tempo
Paralelismo
28. Gerência de Projetos
Nivelamento de Recursos
Nivelamento dos recursos:
Após a determinação do caminho crítico é preciso verificar
se a disponibilidade e o uso dos recursos (críticos ou não)
estão compatíveis com a demanda
Visa não deixar sobra nem falta de recursos,
principalmente nas atividades do caminho crítico
Recurso 2ª 3a 4a 5a 6a Recurso 2ª 3a 4a 5a 6a
Recurso1 Recurso1
Recruso2 Recurso2
29. Gerência de Projetos
Análise de cenários
Análise de cenários (e se):
E se tal cenário ocorrer, o que ocorre com o projeto?
• Se temos 2 formas de executar uma entrega, qual é melhor
para o projeto?
• Faça uma análise de prós & contras, escolha uma alternativa
e utilize-a
Simulação de Monte Carlo:
• Calcula uma variável desejada (ex: a duração do projeto)
usando valores diferentes de entrada que são obtidos numa
distribuição de probabilidade
• No final os cenários (provável, melhor e pior) são exibidos
31. Gerência de Projetos
Controlar o cronograma
Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas
Análise do desempenho
Análise da variação
Medição do desempenho do trabalho
Plano de Gestão do Projeto Software de GP
Ativos de processos atualizados
Cronograma do projeto Nivelamento de recursos
Solicitações de mudança
Informações sobre desempenho Análise do cenário “e se”
PGP atualizado
Ativos de processos Ajustes de antecipações ou esperas
Documentos atualizados
Compressão do cronograma
Ferramenta desenvolvimento cronograma
Missão:
Processo de monitoramento do andamento do projeto para
reportar o progresso e gestão das mudanças na linha base
do cronograma:
• Determinação da situação atual
• Influência nos fatores que criam as mudanças no cronograma
• Determinação que o cronograma do projeto mudou
• Tratamento das mudanças aprovadas
32. Gerência de Projetos
Controlar o cronograma - detalhes
Análise do desempenho:
Verificar a situação atual e as tendências
Análise de variação:
Identificar desvios (vp = variação de previsto x realizado)
Planejar e executar as ações corretivas necessárias:
Nivelamento de recursos
Análise do cenário “e se”
Ajustes de antecipações ou esperas
Compressão do cronograma
Etc.
Atualizar as documentações:
Ativos de processos: causas, ações corretivas adotadas e razões
Documentos do projeto: cronograma e dados do cronograma
33. Gerência de Projetos
Controlar o cronograma - detalhes
Análise do desempenho:
Verificar a situação atual e as tendências
Análise de variação:
Identificar desvios (vp = variação de previsto x realizado)
Planejar e executar as ações corretivas necessárias:
Nivelamento de recursos
Análise do cenário “e se”
Ajustes de antecipações ou esperas
Compressão do cronograma
Etc.
Atualizar as documentações:
Ativos de processos: causas, ações corretivas adotadas e razões
Documentos do projeto: cronograma e dados do cronograma
34. Gerência de Projetos
Análise de Variação
Temos uma atividade 80
70
de 10 dias, onde serão
60
produzidas 75
50
unidades.
40
No 1º dia foram 30
produzidas 10 20
unidades, no 2º dia 8 e 10
no 3º dia 1. 0
Estamos adiantados, Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
em dia ou atrasados?
Previsto
Realizado
Linear (Realizado)
35. Gerência de Projetos
Disciplina
Plano de Gestão do Projeto Integração
Escopo
Fatores Tempo
Ambientais
Custos
Qualidade
Ativos de Recursos
Processos Comunicações
Desenvolver
Planejar Riscos
o Termo de
Aquisições
Abertura Aquisições
Planejar Criar a Definir o Coletar os Definir as
Comunicações WBS Escopo Requisitos Atividades
Plano
Gestão
Projeto
Desenvolver Desenvolver Estimar as Estimar os Seqüenciar
Plano de RH Cronograma Durações Recursos Atividades
Planejar Determinar Estimar
Qualidade Orçamento Custos
Planejar as Realizar a Realizar a Planejar
análise análise Identificar
respostas a Gestão de
riscos
quantitativa qualitativa dos os riscos Riscos
dos riscos riscos
36. Gerência de Projetos
Exemplos de questões
1) Qual dos itens a seguir EM GERAL é MELHOR ilustrado por
gráficos de barras do que por diagramas de rede?
A. Relacionamentos lógicos
B. Caminhos críticos
C. Compensação de recursos
D. Progresso ou situação
2) Se o cronograma e o custo do projeto não forem tão
importantes quanto o número de recursos usados a cada
mês, qual das atitudes a seguir é a MELHOR?
A. Realizar uma análise de Monte Carlo
B. Fazer um paralelismo do projeto
C. Realizar o nivelamento de recursos
D. Analisar os custos do ciclo de vida
Respostas: D e C