O documento discute o controle de artrópodes e roedores de importância para a saúde pública. Aborda as principais espécies como ratos, baratas, mosquitos, aranhas, escorpiões e moscas e as doenças relacionadas, além das técnicas de controle utilizadas como armadilhas, venenos e borrifação.
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Controle Artrópodes Saúde
1. GRUPO:
CINTIA RAQUEL
FERNANDA DE MELO
FERNANDO MILTON
MARNO GALVÃO
RENATA SIQUEIRA
SIMONY MAGDA
AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM
FACULDADE DE ENFERMAGEM DE BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELAOD EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DOCENTE: PROF.ª ALEXANDRA AGUIAR
2. CONTROLE DE
ARTRÓPODES E
ROEDORES DE
IMPORTÂNCIA PARA A
SAÚDE PÚBLICA
AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM
FACULDADE DE ENFERMAGEM DE BELO JARDIM
CURSO DE BACHARELAOD EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3. INTRODUÇÃO
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e
dá outras providências.
Art. 3o Como parte do processo educativo, todos têm
direito à educação ambiental, incumbindo:
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à
formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a
atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a
identificação e a solução de problemas ambientais.
4. INTRODUÇÃO
No último século, observou-se uma melhoria das
condições de vida e saúde da população da maioria
dos países.
Tal melhoria vem sendo atribuída aos progressos
políticos, econômicos, sociais e ambientais, assim
como aos avanços na saúde pública e na medicina;
6. INTRODUÇÃO
Mas, particularmente em
países como o Brasil e
outros da América Latina,
a péssima distribuição de
renda, o analfabetismo e o
baixo grau de escolaridade,
aliados às condições
precárias de habitação,
saneamento e
ambiente, se configuram
como fatores importantes
nas condições de vida e
saúde.
7. INTRODUÇÃO
Saneamento do meio pode ser definido como “o
conjunto de todos os fatores do meio físico do Homem
que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre seu
bem-estar físico, mental e social”;
Assim, os principais componentes do saneamento do
meio são:
abastecimento de água;
sistemas de coleta e tratamento de águas residuárias;
drenagem pluvial;
sistema de limpeza publica (resíduos sólidos);
controle de artrópodes e roedores de importância para a
saúde pública (moscas, mosquitos, baratas, ratos e outros).
8. RESÍDUOS SÓLIDOS
Como fator indireto, os resíduos sólidos domiciliares
tem grande importância na transmissão de doenças, por
exemplo, através de vetores como artrópodes e
roedores, que encontram nos mesmos alimento e
condições adequadas para proliferação.
9. RESÍDUOS SÓLIDOS
Estudo da Organização
Pan-Americana da
Saúde conclui que a
correta solução do
problema dos resíduos
sólidos resulta na
redução de 90% das
moscas, 65% dos ratos
e 45% dos mosquitos.
10. RESÍDUOS SÓLIDOS
O risco potencial de
transmissão direta de
doenças infecciosas por
qualquer tipo de resíduo
sólido dependerá:
a) da presença de um agente
infeccioso;
b) da sua capacidade de
sobrevivência no lixo;
c) da possibilidade de sua
transmissão do lixo para um
hospedeiro susceptível.
13. RATOS
Definição: são mamíferos pertencentes a ordem
Rodentia;
Características: sobrevivem facilmente em diferentes
ambientes, instalando-se em diferentes climas;
Roedores sinantrópicos (que convivem no mesmo meio
ambiente do homem): silvestres e urbanos;
Importância em saúde pública, pela transmissão de
doenças.
14. RATOS
Programa de controle de roedores:
deve ter como base o diagnóstico do município ou parte dele quanto
à prevalência das espécies existentes, grau de incidência de doenças
por eles transmitidas, assim como as condições socioeconômicas e
sanitárias da cidade em questão.
No município de Belo Jardim, o controle é feito juntamente com a
FUNASA e ocorre no tempo das enchentes.
Não há no Brasil, até a presente data, uma legislação em âmbito
federal específica regulamentadora da atividade do controle de
roedores, seja na área da saúde pública, seja no campo da atividade
privada. Essa regulamentação passa então à responsabilidade dos
Estados pelos seus respectivos códigos sanitários.
15. RATOS
Programa de controle de roedores:
3 espécies:
Rato de telhado;
Ratazana (gabiru);
Camundongo.
16. RATOS
O objetivo do programa é a redução no número de
agravos à saúde e nos prejuízos econômicos que
certamente causam:
queda na oferta de alimentos;
severos danos às estruturas e materiais em virtude do hábito
de roer;
altos custos médicos no tratamento de doentes, quando da
ocorrência de doenças transmitidas por roedores nas
comunidades.
40. RATOS
TIFO MURINO: causado
pela bactéria Rickettsia
typhi, transmitida por
pulgas de rato
infectado.
PESTE BUBÔNICA:
causada pelo bacilo
Yersinia pestis,
transmitido pelas pulgas
do rato infectado.
43. BARATAS
Existe 4000 espécies mas só 1%
são “domésticas”;
São cosmopolitas, só não
existem nas calotas polares;
Colocam seus ovos em cápsulas
impenetráveis por inseticidas;
Podem transportar cerca de 40
microrganismos patogênicos,
incluindo o vírus da
poliomielite.
44. BARATAS
É também denominada de
barata grande e barata
voadora;
Fácil de ser encontradas
em áreas úmidas e escuras,
como perto dos banheiros,
cestos de roupas, esgotos e
local de preparo e
armazenamento de
alimentos;
50. ROEDORES E ARTRÓPODES
MALÁRIA: causada por
Plasmodium vivax, P.
Malarie, P. Falsiparum e
P. Ovale;
É trasmitida pela picada
de mosquitos do gênero
Anopheles.
51. MOSQUITOS
LEISHMANIOSE
Ag. etiológicos:
Leishmania donovani
(leishmania viceral) e L.
brasiliensis (leishmania
cutânea).
É transmitida pela picada
de mosquitos infectados
(Phlebotomus)
58. ARANHAS
Aranhas
De hábitos noturno, escondendo-se durante o dia;
O acidente geralmente ocorre quando a pessoa veste a roupa,
com o animal dentro, comprimindo-o contra o corpo;
Alguns venenos são extremamente potentes, sendo anestésico,
hemolítico (destrói as células sangüíneas) e proteolítico
(destrói os tecidos, causando necrose).
59. ARANHAS
Phoneutria sp.
(armadeira):
São muito agressivas e
assumem postura
ameaçadora, "armando o
bote", de onde vem seu
nome. São comuns os
acidentes, podendo ser
graves para crianças
menores de 7 anos.
60. ARANHAS
Loxosceles sp. (aranha marrom):
Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente
graves.
61. ARANHAS
Caranguejeiras (diversos gêneros)
Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros
e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu
veneno.
66. ESCORPIÕES
No Brasil, escorpiões do Gênero Tityus são os de
importância médica;
Sendo os escorpiões amarelos, os maiores
responsáveis por acidentes.
Vale frisar que esses animais não são agressivos, e
que os acidentes ocorrem geralmente por distração
da vítima, ao calçar sapato com o animal dentro,
virar troncos sem luvas, ou pisar em terrenos
propícios, sem a devida proteção.
69. ARANHAS E ESCORPIÕES
COMO EVITAR ACIDENTES POR ARANHAS E
ESCORPIÕES
Manter jardins e quintais limpos.
Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e construção
nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às
casas; manter a grama aparada.
Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de
usar.
Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres".
O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.
Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer.
70. ARANHAS E ESCORPIÕES
A coleta e criação de animais silvestres são
Regulamentadas pelo Estado, devendo ser
autorizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama):
Art. 1º Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do
seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do
cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus
ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedade do
Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição,
destruição, caça ou apanha. (BRASIL, 1967)
72. MOSCAS
Algumas espécies são
utilizadas como agentes de
controle biológico de
plantas daninhas bem
como de insetos pragas.
Outras já são prejudiciais
ao homem pois provocam
doenças e servem de
hospedeiros para agentes
patogênicos.
73. MOSCAS
Inseto muito comum em
áreas rurais e urbanas. No
ambiente urbano algumas
espécies adaptaram-se bem
às condições criadas pelo
homem, enquanto outras
não apresentam tolerância
ao processo de urbanização.
Normalmente estes insetos
alimentam-se de fezes,
escarros, pus, produtos
animais e vegetais em
decomposição, açúcar, frutas
entre outros.
80. BARBEIRO
A doença de Chagas (DC) é uma das consequências
da infecção humana produzida pelo protozoário
flagelado Trypanosoma cruzi
81. BARBEIRO
No Brasil, atualmente predominam os casos crônicos
decorrentes de infecção por via vetorial, com
aproximadamente três milhões de indivíduos
infectados.
No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de
doença de Chagas aguda (DCA) tem sido observada
em diferentes estados, em especial na região da
Amazônia Legal
82. BARBEIRO
Segundo dados recentes
da OMS doença de
Chagas atinge 16 a 1 8
milhões de habitantes de
18 países, causando
21.O00 mortes anuais e
uma incidência de
300.000 novos casos por
ano. No Brasil, cerca de 6
milhões de habitantes
são infectados
83. BARBEIRO
A transmissão do T. cruzi para o homem ocorre por
meio de um vetor – os triatomíneos;
Porém esses triatomíneos apenas transmitem o
parasito se estiverem infectados
84. BARBEIRO
CONTROLE:
Melhoria das habitações rurais;
Combate ao barbeiro;
Controle do doador de sangue;
Controle de transmissão congênita;
Vacinação.
85. CONCLUSÃO
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999.
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente
em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos,
culturais e éticos;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se
a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da
cidadania;
86. CONCLUSÃO
Assim, deve haver...
Ações efetivas por parte do município e da população;
Colaboração da população com os órgãos ambientais para a
notificação de agravos;
Melhoria das Políticas Públicas de Saúde e Saneamento Básico
(garantindo o direito à saúde e ao meio ambiente conforme
determina a Constituição Federal);
Conscientização!
Medidas Preventivas!
87. ROEDORES E ARTRÓPODES
MEDIDAS PREVENTIVAS
Ações de educação em saúde e ambiental além de
promoção à saúde ambiental devem ser realizadas!!!
Acondicionamento correto do lixo;
Controle de córrego e canais abertos;
Ausência de resíduos de alimentos nas áreas, terrenos,
jardins, ruas, etc;
88. ROEDORES E ARTRÓPODES
MEDIDAS PREVENTIVAS
Ralos e tampas de bueiros firmemente encaixados;
Fechamento de vãos e buracos;
Limpeza de instalação de animais;
Telamento de portas e janelas;
Utilizar armadilhas;
89. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS
BEZERRA, F. S. B. et al. QUALIDADE DE VIDA E PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DE UMA
COMUNIDADE RURAL DE MOSSORÓ, RN. Revista Verde (Mossoró – RN – Brasil) v.4, n.3, p. 39 -44
julho/setembro de 2009.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle de roedores. – Brasília: Ministério da Saúde, Fundação
Nacional de Saúde, 2002.
FREIRE, A., OLIVEIRA, B., SILVINO, K., COSTA, N., PAZ, M. C. F. SANEAMENTO E SAÚDE PÚBLCA NA ÁREA
DE ABRANGÊNCIA DA SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL V, FORTALEZA-Ce. IV Congresso de
pesquisa e inovação da rede norte e nordeste de educação tecnológica. Belém – PA, 2009.
HELLER, L. Relação entre saúde e saneamento na perspectiva do desenvolvimento. Ciência & Saúde
Coletiva, 3(2):73-84, 1998
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/gve_7ed_web_atual_doenca_de_chagas.pdf
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/moscas.htm
MORAES, L. R. S. IMPACTO NA SAÚDE DO ACONDICIONAMENTO E COLETA DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS DOMICILIARES. Salvador, BA.
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_escorpioes_web.pdf
http://www.brasilescola.com/animais/escorpiao.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/aranhas/aranhas-venenosas-2.php