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Como conseguir um bom orientador para o seu
mestrado
Objetivos do curso:
O objetivo deste curso é proporcionar ao aluno as condições ideais para encontrar o
melhor orientador para o seu mestrado. Muitas pessoas não sabem como devem se
comportar para que a comunicação inicial com o orientador seja produtiva.
Tendo em vista esta necessidade, através de explicações detalhadas de como o aluno
deve se comportar diante de cada fase do processo de contato com o orientador, este
curso promove ao aluno a capacidade de comunicação ideal para que o seu início na
pesquisa científica seja a garantia de um futuro promissor e produtivo.
Conteúdo Programático:
01) - Introdução
02) - Dicas básicas sobre a área de pesquisa
03) - Como fazer o primeiro contato com o seu orientador
04) - O papel do orientado
05) - Tese do coelho
06) - Atividade classificativa
Depois de ter concluído este curso:
O aluno que escolheu este curso terá segurança e objetividade
quando for o momento de se relacionar com o seu orientador.
Tendo em vista que pôde entender vários aspectos sobre o
inicio na pesquisa, e como proceder diante deles.
Este curso promove ao aluno segurança e autoconfiança,
necessários para uma boa relação com qualquer orientador de
qualquer área de pesquisa.
Introdução:
Quando se pensa em fazer mestrado, a primeira questão é a seguinte:
Já tem um orientador?
E você, como todo aluno iniciante, muitas vezes não faz ideia de que para fazer a prova
de seleção você precisaria de um orientador. E se já fazia ideia, tenho certeza que teve
muitas dificuldades para conseguir uma resposta de um dos orientadores disponíveis.
Na verdade, todos nós já passamos por isso. Mas, ao longo do tempo, aprende-se que
existe um meio de conseguir o que se quer, e ele se chama:
Persistência Simplicidade da Boa ortografia.
Vou explicar:
Dicas básicas sobre área de pesquisa:
01) - O primeiro passo é escolher a universidade a qual você pretende fazer a sua
pós-graduação (mestrado).
02) - Feita a escolha, tenha absoluta certeza do curso. Por que uma coisa é certa...
Arrependimento mata, e mata bem devagar. Escolha seu curso com calma,
informe-se sobre ele com pessoas experientes, e se for possível, vá conhecer o
laboratório ao qual almeja trabalhar. Você tem que amar seu curso, adorar não
adianta, acredite.
03) - Tendo realmente certeza sobre a área escolhida, você deverá entrar no site de
pós-graduação da universidade escolhida e começar a buscar um orientador. A
busca deve ser feita com calma, e você deve escolher apenas aquelas
orientadores cuja área de pesquisa está de acordo com aquela que você escolheu.
*Por exemplo: Você se graduou em Farmácia, e quer trabalhar na indústria de
uma maneira que você possa fazer parte da elaboração dos medicamentos, por
exemplo. Começa a busca pelo site e nota que no site tal, da universidade tal
existem dentre os cursos, dois que chamaram sua atenção:
Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica e Fármaco e Medicamentos.
E surge aquela grande dúvida, e agora? Qual deles é mais específico para você?
Procurando nas disciplinas de cada curso, você percebe que o curso de
Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica tem a seguinte disciplina: Biologia
molecular aplicada à biotecnologia farmacêutica Industrial.
Fica claro para você então, que com uma disciplina destas no seu currículo,
poderia trabalhar na indústria que quisesse.
Que fique claro então, que o quanto mais você pesquisar sobre a sua área de
pesquisa, melhores resultados serão alcançados. Boa sorte nesta etapa!
Como fazer o primeiro contato com o seu orientador:
01) - Orientadores não leem e-mails enormes. Eles são extremamente ocupados,
portanto, esqueçam os prolongamentos, sejam simples! Se um orientador
receber um e-mail de um desconhecido (você), com um texto enorme, ele
provavelmente vai lhe descartar como orientado.
02) - Apresente-se no e-mail de maneira simples, e sem exageros. Diga seu
nome, o curso que fez na graduação, especialização e afins. Não é necessário
descrever a ele aqueles 20 cursos que você fez na época da faculdade. Seria
prolongar demais. Informações adicionais deverão ser feitas apenas se o
orientador pedir.
Exemplo:
Olá professor Doutor Fulano de tal
Encontrei seu e-mail no site da Universidade A e me interessei muito pela
sua área de pesquisa. Sou graduado em Farmácia pela Universidade B, com
especialização em Farmacologia pela Universidade C. Caso exista
possibilidade de me orientar no curso de Mestrado, ficaria muito honrado.
Grato, Beltrano de tal.
Pronto. É isso. Nem mais, nem menos.
E o mais importante pessoal: SEM ERROS DE PORTUGUÊS.
Erros na escrita eliminam qualquer gênio seja ele de que área for. Portanto,
atente-se para o que foi escrito antes de mandar o e-mail.
03) - Mande e-mail para mais de 1 orientador para que as chances de respostas
sejam maiores. Lembre-se sempre de escolher os orientadores de acordo com
a sua área!
04) - E-mails mandados, dedos cruzados.
Agora, falaremos sobre a resposta do orientador, que pode demorar até 1
mês. (Por favor, não fique mandando e-mails intermitentes para o seu
orientador a fim de respostas mais rápidas! Isso elimina você totalmente).
Tendo a resposta, se ela for positiva ótimo! Se ela for negativa, é
extremamente normal.Por isso reinicie o processo de buscas por
orientadores, e reenvie os e-mails!
05) - No caso daqueles sortudos que tiveram uma resposta positiva, geralmente,
eles serão chamados para uma reunião, ou conversa.
Nesta reunião, seja você mesmo. Não adianta fingir, mentir, se fazer de
gênio máster, porque o orientador é experiente, e tem o dom de saber se você
esta sendo autêntico. Fale somente o necessário, mas não fique sem falar.
Fique “meio falante”.
06) - Orientadores gostam de alunos objetivos, verdadeiros e realistas. Portanto,
seja direto, e não fale o que ele não perguntar. Mostre a ele que está lá
porque realmente quer ser orientado, e está disposto a fazer muitas coisas
difíceis e “semi-impossíveis”, para que o seu sonho de mestrado torne-se
uma realidade.
07) - Tendo sucesso na primeira reunião, com certeza você terá progresso no
decorrer do processo, basta seguir a risca tudo o que o seu orientador lhe
pedir. Acredite, será uma fase de testes intermináveis, e caso ele perceba que
você tem se demonstrado desanimado ou com pouca vontade, considere-se
descartado.
08) - Se sua primeira entrevista não foi um sucesso, não fique desorientado,
recomece o processo buscando outros orientadores.
Espero que estas dicas tenham sido proveitosas!
Não posso orientá-los com mais dicas, pois de agora em diante é com vocês!
Cada orientador tem um modo de conduzir o seu aluno, e ele lhes darão
dicas. Vocês deverão segui-las totalmente. (Às vezes estas dicas não serão
tão claras, por isso, preste muita atenção em tudo que ele disser).
Observação importante: Não seja impaciente, nem impulsivo. Muitas vezes
seu orientador estará de mau humor, e poderá lhe responder com “uma quase
grosseria”. Nesta hora, pense no seu sonho, nos seus esforços até então, e
entenda que ele também tem vida fora da universidade. Mantenha-se calmo,
e sempre o entenda. É deste jeito que você conquistará um ótimo lugar na
pesquisa científica.
O que é o Mestrado?
O papel do Mestrado é transformar você num Mestre. O Mestre não é
necessariamente alguém que vai dar aulas. Mestre significa alguém que está
preparado para resolver, por si mesmo ou em equipe, problemas não triviais.
Ser Mestre significa, a partir da necessidade de resolver um problema,
descobrir os objetivos a serem atingidos, os passos a serem dados, planejar
como atingi-los, e publicar seu trabalho para que possa sofrer a crítica de
seus pares e outros especialistas. Resumindo, um Mestre é alguém capaz de
levar a cabo um processo de investigação e conclusão de maneira apropriada
(científica, ética, metodológica e honesta).
Seu trabalho de Mestrado deverá comprovar que você (e não outrem) é
capaz de implementar (levar a cabo do início ao fim) um trabalho não trivial
de forma independente (auxílios considerados não fundamentais para sua
formação podem existir, mas é seu dever fazer a pesquisa, concluir, escrever,
achar os meios e informações necessárias para resolver seu problema, além
de outras coisas). Entenda isto também: o Mestrado é o processo de
sua formação. Não é um processo puramente informativo, é formativo.
Então, coisas como ética, integridade, perseverança, resiliência, caráter,
responsabilidade, atitude construtiva e trabalho duro fazem parte do negócio.
Uma das coisas esperadas, por exemplo, é que você seja capaz de lidar
adequadamente com pressão e adversidade.
Qual o nível de dificuldade do trabalho de Mestrado?
O trabalho deve ter os elementos necessários para que ao final uma banca
possa comprovar, testar e avaliar sua capacidade de ser „mestre‟.
É sempre bom lembrar que o Mestrado não habilita ninguém a atuar numa
determinada área. O que faz isso é o processo de graduação. Um graduado
em Física não poderá assinar uma obra de engenharia só porque fez o
Mestrado ou doutorado em Engenharia, um graduado em Enfermagem não
poderá emitir um parecer técnico sobre algum equipamento só porque se
pós-graduou em Engenharia Biomédica. Se alguém procura habilitação para
trabalhar profissionalmente em outra área, deve procurar uma graduação e
não uma pós-graduação.
O Papel do Orientando (O que se espera de um aluno de pós-
graduação?)
É quase incrível, mas os alunos médios de hoje não sabem o que se espera
deles. O que devem desempenhar e como. Há até mesmo uma confusão
sobre o que é lícito e o que não é. Existe uma diferenciação prática
conhecida entre profissionais da educação: o estudante é o aluno que estuda.
Aqui vão, então, algumas dicas de como deve ser um estudante de pós-
graduação:
É você que deve promover sua modificação. O trabalho e o esforço são seus.
O Orientador só delineia o caminho, alerta quando alguma coisa está „fora
dos trilhos‟, orienta tecnicamente e até pode ajudar, mas o trabalho deve ser
seu! Ele pode indicar alguma literatura ou artigos, mas você deve demonstrar
capacidade de garimpar informações para o seu trabalho, de juntá-las de
modo coerente e de concluir com competência. Seu orientador o ajudará
neste caminho, mas é você que tem que trilhá-lo.
Ética: É você que está fazendo o Mestrado e, portanto, é você que deve fazer
todos os trabalhos. Pedir ou pagar para outrem fazê-lo é crime intelectual,
sujeito às sanções apropriadas.
Faça e siga cronogramas. Sempre haverá erro em estimativas de tempo e ele
pode e deve ser renegociado com seu orientador. O cronograma não deve ser
usado como mecanismo de pressão ou opressão, mas sim de planejamento e
organização. Lembre-se que seu trabalho deve ser calibrado para que possa
ser executado em no máximo dois anos (ou 4 para o doutorado).
O orientador não sabe tudo, nem você. Conversem aberta e francamente
sobre as dificuldades. Sempre deixe seu orientador informado sobre a
evolução do processo ou sobre quaisquer problemas que possam interferir. É
comum a interferência de problemas particulares no processo. Avise sempre
seu orientador (pode ser por email ou qualquer forma combinada
previamente) para que ele não pense que você está desistindo ou fazendo
“corpo mole”.
Para qualquer conversa ou discussão, prepare-se! Faça seu “trabalho de
casa” antes das discussões. Você deve se preparar revendo primeiro as partes
básicas de seu trabalho, depois conhecendo as peculiaridades do assunto e se
aprofundando nos detalhes significativos para o seu caso. É muito ruim
quando o orientador percebe que você deixou de se apropriar de algo básico,
ou que já deveria estar sabendo de alguma coisa que não sabe. Nas primeiras
conversas, isso é comum. Portanto, procure ler artigos, livros e outras
referências, procure trazer algumas alternativas de solução, procure sempre
uma postura crítica sobre os trabalhos. Nunca leia somente um ponto de vista
sobre um assunto. Só porque está escrito num livro ou publicado numa
revista não significa que está correto ou completo.
Nunca desista! A resiliência e a persistência são qualidades muito apreciadas
em pesquisadores. Se você não mostrá-las, é porque não ainda não está
pronto para se tornar um Mestre.
Você não pode esperar que seu orientador faça seu trabalho, esse é seu
dever! Quando ele fez o Mestrado ou doutorado, foi „ele‟ quem fez o
trabalho todo.
Revise sua ortografia e sua gramática. É muito desagradável ter sua leitura
atrapalhada por erros (principalmente gramaticais e ortográficos) de
português. Erros na escrita depreciam o autor. Pior, dão a impressão de que
também a obra é sem valor!
A literatura científica deve ser CLARA, UNÍVOCA e OBJETIVA. Qualquer
coisa que retire a atenção do foco do trabalho (como erros de português;
orações obscuras, falta de contexto, falta de relevância; orações empoladas,
etc) deve ser evitada.
CLARA: Curta, breve, sem circunlóquios desnecessários. Um bom leitor
percebe quando o autor está sendo evasivo e sabe que na verdade o autor está
escondendo sua ignorância ou insegurança no subterfúgio verbal.
Escrever fácil é indicativo de inteligência. A escrita rebuscada, longa,
obscura, circunloquial e difícil, geralmente encontradas em textos
(pseudo)pedagógicos ou filosóficos, é uma ferramenta que o autor usa para
não ser criticado e também para esconder sua insegurança e ignorância, nem
sempre notadas pelo próprio autor.
OBJETIVA: Toda oração tem o objetivo de declarar ou explicar algo e, por
sua vez, deve estar aninhada num parágrafo e alinhada com o objetivo do
mesmo, que deve estar aninhado numa seção e alinhado com o objetivo desta
seção e assim por diante, para o trabalho inteiro. Um texto científico não é
uma coleção de informações e recortes. Deve ter uma fluidez elegante e
atraente (pelo menos para quem gosta de ciência).
UNÍVOCA: Não ambígua! Uma oração deve dizer somente o que você
pretende dizer. Subleituras e outras camadas de entendimento são desejáveis
na literatura e em outras artes, não em textos científicos. Se houver
uma palavra que possa ser interpretada de mais de uma maneira, evite-a. Um
bom exemplo disso é a palavra “reacionário”. A palavra reacionário trás em
si o sentido de “alguém a favor da reação”. Após a revolução francesa, esta
palavra começou a ser utilizada para alguém que era contra a revolução, e
queria que as coisas voltassem a ser com eram antes, isto é, era alguém
contrário àquela reação do povo, “alguém contra a reação”. Como se vê, esta
palavra tem dois significados (duas semânticas) antagônicos. Não pode ser
usada em ciência sem uma contextualização explicativa. Um bom texto
científico, como já o disse Russel, deve ter
todas suas palavras bem conceituadas e contextualizadas, de outro modo não
tem valor.
Importante: O Inglês já não é um diferencial no mundo acadêmico.O Inglês
é essencial, de modo que você tem que garantir durante o Mestrado o
melhoramento de sua leitura, interpretação e escrita, no mínimo (falar e
ouvir também é altamente desejável, mas ainda funciona como um
diferencial). O Inglês é a atual língua oficial da ciência, como o latim foi por
muito tempo. É importante você saber ler os artigos e escrevê-los com
competência. O seu tempo e o de seu orientador são muito importantes e o
respeito com os mesmos deve existir de ambas as partes. Nunca falte a um
compromisso agendado e se precisar faltar, avise seu orientador com
antecedência apropriada, preferencialmente por telefone (não faça por e-
mail, é comum o acadêmico não ter tempo para ver todos seus emails
diariamente).
Lembra-se da Persistência Simplicidade da boa Ortografia citada no início
do texto?
Ela de agora em diante, é seu pseudônimo. Não se esqueça de que a
Persistência garante a sua vitória, a simplicidade mantém seus pés no chão, e
a boa ortografia leva você longe! Porém... Para que ela seja sempre seu
pseudônimo é necessário uma coisa:
Estudar! E não é apenas estudar o que o seu orientador mandou. Procure!
Pesquise! Tenha iniciativa.
“A Tese do Coelho”
Num lindo dia ensolarado o coelho sai de sua toca com seu laptop e põe-se a trabalhar,
bem concentrado. Pouco depois passa por ali uma raposa e vê o coelhinho suculento tão
distraído com seu trabalho.
No entanto ela fica intrigada com o coelho trabalhando tão arduamente. Então a raposa
aproxima-se do coelho e pergunta:
- Coelhinho, o que você está fazendo tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - diz o coelho sem tirar os olhos do laptop.
- Mmm... e qual é o tema da sua tese?
- Ah! É uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores de raposas.
A raposa fica indignada:
- Oras! Isso é ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca e eu te mostro a minha prova
experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos
indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida o coelho volta sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese
como se nada tivesse ocorrido.
Meia hora depois passa um lobo.
Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído agradece mentalmente à cadeia alimentar
por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando tão concentrado.
O lobo então resolve saber do que se trata aquilo tudo antes de devorar o coelhinho:
- Olá jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há muito e
prova que nos, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais
carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se contém e farfalha em risos da petulância do coelhinho.
- Ah ah ah ah!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito.
Nós os lobos é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos, aliás...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso te apresentar a minha prova experimental.
Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro.
Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, agonizantes, ruídos de
mastigação e... Silêncio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho, intacto, e volta ao árduo trabalho de redação da
sua tese de doutorado, como se nada tivesse acontecido...
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas
de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais
daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas ilhas de ossos vê-se um enorme
Leão, satisfeito, bem alimentado, sonolento, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa quão absurdo é o seu tema de tese.
Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.
Não importa se os seus experimentos nunca provam a sua teoria.
Não importa nem mesmo se as suas ideias vão contra o mais óbvio do bom senso.
O que importa e “QUEM É O SEU ORIENTADOR!
(Autor desconhecido).
Boa sorte e muito sucesso a todos!
Autora: fersorcemar11@gmail.com
Referências:
Site utilizado para consulta de “O papel do orientado”: http://www.utfpr.edu.br/
Atividade classificativa para o curso: Como conseguir um bom orientador
para o seu mestrado.
Atenção: O Total de pontos é 10. Portanto faça as atividades com bastante
atenção e detalhismo.
Boa sorte!
01) - De acordo com o que você aprendeu sobre os “orientadores”, assinale a
alternativa correta. (valendo 1,0 ponto).
a) - Quando for mandar o seu primeiro e-mail de contato para o orientador,
conte tudo a seu respeito, não deixando faltar nenhum detalhe
importante, mesmo que o e-mail seja extenso demais.
b) - Seja detalhista no seu primeiro e-mail de contato, porém sem exageros.
O orientador quer saber somente o necessário, não os detalhes de toda
sua vida (por exemplo, onde trabalhou, quanto tempo, porque não está
mais lá, que tema de pesquisa sugere...todos estes detalhes no primeiro e-
mail de contato devem ser evitados). X
02) - Assinale verdadeiro ou falso. (cada alternativa correta vale 1,0 ponto).
a) - ( ) Não é necessário enviar e-mail para mais que um orientador, pois é
certo que apenas um e-mail enviado para um orientador, será
rapidamente respondido. F
b) - ( ) Orientadores não gostam de alunos objetivos.F
c) - ( ) O aluno quando for a uma entrevista com o orientador, deverá falar
somente quando ele perguntar, e não deverá apresentar nenhum sinal de
desinibição. F
d) - ( ) O aluno deverá ser desinibido, mas sem exageros. O ideal é que
passe ao orientador autoconfiança, para que ele o possa considerar um
possível orientado. V
e) - ( ) Não é necessário enviar vários e-mails para o orientador, com a
intenção de apressar-lhe em relação às respostas destes. Orientadores são
pessoas extremamente ocupadas, que realmente não estão disponíveis a
todo momento para responder e-mails com a rapidez desejada do aluno.
V
f) - ( ) Caso não consiga obter resposta do primeiro orientador que você
enviou um e-mail, é melhor desistir da área de pesquisa porque com
certeza se você não obteve resposta, é provável que não leve jeito para
pesquisador. F
03) - De acordo com a tese do coelho, (marque as alternativas corretas).
a) - O orientador é importante, pois é ele quem vai depositar toda confiança
na sua capacidade cientifica. X
b) - O seu tema de pesquisa será o fator mais importante do seu mestrado, e
não o seu orientador.
c) - O seu projeto precisa ter apoio do orientador para que possa ter um
bom futuro. Mesmo que tenha um tema muito ousado, ou que pareça
impossível, se houver um bom orientador, que acredite na sua idea, tudo
será possível. X
d) Não basta ter um bom orientador, o aluno tem que mostrar competência e
ter iniciativa. X

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Como conseguir um bom orientador para o seu mestrado

  • 1. Como conseguir um bom orientador para o seu mestrado Objetivos do curso: O objetivo deste curso é proporcionar ao aluno as condições ideais para encontrar o melhor orientador para o seu mestrado. Muitas pessoas não sabem como devem se comportar para que a comunicação inicial com o orientador seja produtiva. Tendo em vista esta necessidade, através de explicações detalhadas de como o aluno deve se comportar diante de cada fase do processo de contato com o orientador, este curso promove ao aluno a capacidade de comunicação ideal para que o seu início na pesquisa científica seja a garantia de um futuro promissor e produtivo. Conteúdo Programático: 01) - Introdução 02) - Dicas básicas sobre a área de pesquisa 03) - Como fazer o primeiro contato com o seu orientador 04) - O papel do orientado 05) - Tese do coelho 06) - Atividade classificativa Depois de ter concluído este curso: O aluno que escolheu este curso terá segurança e objetividade quando for o momento de se relacionar com o seu orientador. Tendo em vista que pôde entender vários aspectos sobre o inicio na pesquisa, e como proceder diante deles. Este curso promove ao aluno segurança e autoconfiança, necessários para uma boa relação com qualquer orientador de qualquer área de pesquisa.
  • 2. Introdução: Quando se pensa em fazer mestrado, a primeira questão é a seguinte: Já tem um orientador? E você, como todo aluno iniciante, muitas vezes não faz ideia de que para fazer a prova de seleção você precisaria de um orientador. E se já fazia ideia, tenho certeza que teve muitas dificuldades para conseguir uma resposta de um dos orientadores disponíveis. Na verdade, todos nós já passamos por isso. Mas, ao longo do tempo, aprende-se que existe um meio de conseguir o que se quer, e ele se chama: Persistência Simplicidade da Boa ortografia. Vou explicar: Dicas básicas sobre área de pesquisa: 01) - O primeiro passo é escolher a universidade a qual você pretende fazer a sua pós-graduação (mestrado). 02) - Feita a escolha, tenha absoluta certeza do curso. Por que uma coisa é certa... Arrependimento mata, e mata bem devagar. Escolha seu curso com calma, informe-se sobre ele com pessoas experientes, e se for possível, vá conhecer o laboratório ao qual almeja trabalhar. Você tem que amar seu curso, adorar não adianta, acredite. 03) - Tendo realmente certeza sobre a área escolhida, você deverá entrar no site de pós-graduação da universidade escolhida e começar a buscar um orientador. A
  • 3. busca deve ser feita com calma, e você deve escolher apenas aquelas orientadores cuja área de pesquisa está de acordo com aquela que você escolheu. *Por exemplo: Você se graduou em Farmácia, e quer trabalhar na indústria de uma maneira que você possa fazer parte da elaboração dos medicamentos, por exemplo. Começa a busca pelo site e nota que no site tal, da universidade tal existem dentre os cursos, dois que chamaram sua atenção: Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica e Fármaco e Medicamentos. E surge aquela grande dúvida, e agora? Qual deles é mais específico para você? Procurando nas disciplinas de cada curso, você percebe que o curso de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica tem a seguinte disciplina: Biologia molecular aplicada à biotecnologia farmacêutica Industrial. Fica claro para você então, que com uma disciplina destas no seu currículo, poderia trabalhar na indústria que quisesse. Que fique claro então, que o quanto mais você pesquisar sobre a sua área de pesquisa, melhores resultados serão alcançados. Boa sorte nesta etapa! Como fazer o primeiro contato com o seu orientador: 01) - Orientadores não leem e-mails enormes. Eles são extremamente ocupados, portanto, esqueçam os prolongamentos, sejam simples! Se um orientador receber um e-mail de um desconhecido (você), com um texto enorme, ele provavelmente vai lhe descartar como orientado. 02) - Apresente-se no e-mail de maneira simples, e sem exageros. Diga seu nome, o curso que fez na graduação, especialização e afins. Não é necessário descrever a ele aqueles 20 cursos que você fez na época da faculdade. Seria
  • 4. prolongar demais. Informações adicionais deverão ser feitas apenas se o orientador pedir. Exemplo: Olá professor Doutor Fulano de tal Encontrei seu e-mail no site da Universidade A e me interessei muito pela sua área de pesquisa. Sou graduado em Farmácia pela Universidade B, com especialização em Farmacologia pela Universidade C. Caso exista possibilidade de me orientar no curso de Mestrado, ficaria muito honrado. Grato, Beltrano de tal. Pronto. É isso. Nem mais, nem menos. E o mais importante pessoal: SEM ERROS DE PORTUGUÊS. Erros na escrita eliminam qualquer gênio seja ele de que área for. Portanto, atente-se para o que foi escrito antes de mandar o e-mail. 03) - Mande e-mail para mais de 1 orientador para que as chances de respostas sejam maiores. Lembre-se sempre de escolher os orientadores de acordo com a sua área! 04) - E-mails mandados, dedos cruzados.
  • 5. Agora, falaremos sobre a resposta do orientador, que pode demorar até 1 mês. (Por favor, não fique mandando e-mails intermitentes para o seu orientador a fim de respostas mais rápidas! Isso elimina você totalmente). Tendo a resposta, se ela for positiva ótimo! Se ela for negativa, é extremamente normal.Por isso reinicie o processo de buscas por orientadores, e reenvie os e-mails! 05) - No caso daqueles sortudos que tiveram uma resposta positiva, geralmente, eles serão chamados para uma reunião, ou conversa. Nesta reunião, seja você mesmo. Não adianta fingir, mentir, se fazer de gênio máster, porque o orientador é experiente, e tem o dom de saber se você esta sendo autêntico. Fale somente o necessário, mas não fique sem falar. Fique “meio falante”. 06) - Orientadores gostam de alunos objetivos, verdadeiros e realistas. Portanto, seja direto, e não fale o que ele não perguntar. Mostre a ele que está lá porque realmente quer ser orientado, e está disposto a fazer muitas coisas difíceis e “semi-impossíveis”, para que o seu sonho de mestrado torne-se uma realidade. 07) - Tendo sucesso na primeira reunião, com certeza você terá progresso no decorrer do processo, basta seguir a risca tudo o que o seu orientador lhe pedir. Acredite, será uma fase de testes intermináveis, e caso ele perceba que você tem se demonstrado desanimado ou com pouca vontade, considere-se descartado.
  • 6. 08) - Se sua primeira entrevista não foi um sucesso, não fique desorientado, recomece o processo buscando outros orientadores. Espero que estas dicas tenham sido proveitosas! Não posso orientá-los com mais dicas, pois de agora em diante é com vocês! Cada orientador tem um modo de conduzir o seu aluno, e ele lhes darão dicas. Vocês deverão segui-las totalmente. (Às vezes estas dicas não serão tão claras, por isso, preste muita atenção em tudo que ele disser). Observação importante: Não seja impaciente, nem impulsivo. Muitas vezes seu orientador estará de mau humor, e poderá lhe responder com “uma quase grosseria”. Nesta hora, pense no seu sonho, nos seus esforços até então, e entenda que ele também tem vida fora da universidade. Mantenha-se calmo, e sempre o entenda. É deste jeito que você conquistará um ótimo lugar na pesquisa científica. O que é o Mestrado? O papel do Mestrado é transformar você num Mestre. O Mestre não é necessariamente alguém que vai dar aulas. Mestre significa alguém que está preparado para resolver, por si mesmo ou em equipe, problemas não triviais. Ser Mestre significa, a partir da necessidade de resolver um problema, descobrir os objetivos a serem atingidos, os passos a serem dados, planejar como atingi-los, e publicar seu trabalho para que possa sofrer a crítica de
  • 7. seus pares e outros especialistas. Resumindo, um Mestre é alguém capaz de levar a cabo um processo de investigação e conclusão de maneira apropriada (científica, ética, metodológica e honesta). Seu trabalho de Mestrado deverá comprovar que você (e não outrem) é capaz de implementar (levar a cabo do início ao fim) um trabalho não trivial de forma independente (auxílios considerados não fundamentais para sua formação podem existir, mas é seu dever fazer a pesquisa, concluir, escrever, achar os meios e informações necessárias para resolver seu problema, além de outras coisas). Entenda isto também: o Mestrado é o processo de sua formação. Não é um processo puramente informativo, é formativo. Então, coisas como ética, integridade, perseverança, resiliência, caráter, responsabilidade, atitude construtiva e trabalho duro fazem parte do negócio. Uma das coisas esperadas, por exemplo, é que você seja capaz de lidar adequadamente com pressão e adversidade. Qual o nível de dificuldade do trabalho de Mestrado? O trabalho deve ter os elementos necessários para que ao final uma banca possa comprovar, testar e avaliar sua capacidade de ser „mestre‟. É sempre bom lembrar que o Mestrado não habilita ninguém a atuar numa determinada área. O que faz isso é o processo de graduação. Um graduado em Física não poderá assinar uma obra de engenharia só porque fez o Mestrado ou doutorado em Engenharia, um graduado em Enfermagem não poderá emitir um parecer técnico sobre algum equipamento só porque se pós-graduou em Engenharia Biomédica. Se alguém procura habilitação para
  • 8. trabalhar profissionalmente em outra área, deve procurar uma graduação e não uma pós-graduação. O Papel do Orientando (O que se espera de um aluno de pós- graduação?) É quase incrível, mas os alunos médios de hoje não sabem o que se espera deles. O que devem desempenhar e como. Há até mesmo uma confusão sobre o que é lícito e o que não é. Existe uma diferenciação prática conhecida entre profissionais da educação: o estudante é o aluno que estuda. Aqui vão, então, algumas dicas de como deve ser um estudante de pós- graduação: É você que deve promover sua modificação. O trabalho e o esforço são seus. O Orientador só delineia o caminho, alerta quando alguma coisa está „fora dos trilhos‟, orienta tecnicamente e até pode ajudar, mas o trabalho deve ser seu! Ele pode indicar alguma literatura ou artigos, mas você deve demonstrar capacidade de garimpar informações para o seu trabalho, de juntá-las de modo coerente e de concluir com competência. Seu orientador o ajudará neste caminho, mas é você que tem que trilhá-lo. Ética: É você que está fazendo o Mestrado e, portanto, é você que deve fazer todos os trabalhos. Pedir ou pagar para outrem fazê-lo é crime intelectual, sujeito às sanções apropriadas. Faça e siga cronogramas. Sempre haverá erro em estimativas de tempo e ele pode e deve ser renegociado com seu orientador. O cronograma não deve ser
  • 9. usado como mecanismo de pressão ou opressão, mas sim de planejamento e organização. Lembre-se que seu trabalho deve ser calibrado para que possa ser executado em no máximo dois anos (ou 4 para o doutorado). O orientador não sabe tudo, nem você. Conversem aberta e francamente sobre as dificuldades. Sempre deixe seu orientador informado sobre a evolução do processo ou sobre quaisquer problemas que possam interferir. É comum a interferência de problemas particulares no processo. Avise sempre seu orientador (pode ser por email ou qualquer forma combinada previamente) para que ele não pense que você está desistindo ou fazendo “corpo mole”. Para qualquer conversa ou discussão, prepare-se! Faça seu “trabalho de casa” antes das discussões. Você deve se preparar revendo primeiro as partes básicas de seu trabalho, depois conhecendo as peculiaridades do assunto e se aprofundando nos detalhes significativos para o seu caso. É muito ruim quando o orientador percebe que você deixou de se apropriar de algo básico, ou que já deveria estar sabendo de alguma coisa que não sabe. Nas primeiras conversas, isso é comum. Portanto, procure ler artigos, livros e outras referências, procure trazer algumas alternativas de solução, procure sempre uma postura crítica sobre os trabalhos. Nunca leia somente um ponto de vista sobre um assunto. Só porque está escrito num livro ou publicado numa revista não significa que está correto ou completo. Nunca desista! A resiliência e a persistência são qualidades muito apreciadas em pesquisadores. Se você não mostrá-las, é porque não ainda não está pronto para se tornar um Mestre.
  • 10. Você não pode esperar que seu orientador faça seu trabalho, esse é seu dever! Quando ele fez o Mestrado ou doutorado, foi „ele‟ quem fez o trabalho todo. Revise sua ortografia e sua gramática. É muito desagradável ter sua leitura atrapalhada por erros (principalmente gramaticais e ortográficos) de português. Erros na escrita depreciam o autor. Pior, dão a impressão de que também a obra é sem valor! A literatura científica deve ser CLARA, UNÍVOCA e OBJETIVA. Qualquer coisa que retire a atenção do foco do trabalho (como erros de português; orações obscuras, falta de contexto, falta de relevância; orações empoladas, etc) deve ser evitada. CLARA: Curta, breve, sem circunlóquios desnecessários. Um bom leitor percebe quando o autor está sendo evasivo e sabe que na verdade o autor está escondendo sua ignorância ou insegurança no subterfúgio verbal. Escrever fácil é indicativo de inteligência. A escrita rebuscada, longa, obscura, circunloquial e difícil, geralmente encontradas em textos (pseudo)pedagógicos ou filosóficos, é uma ferramenta que o autor usa para não ser criticado e também para esconder sua insegurança e ignorância, nem sempre notadas pelo próprio autor. OBJETIVA: Toda oração tem o objetivo de declarar ou explicar algo e, por sua vez, deve estar aninhada num parágrafo e alinhada com o objetivo do mesmo, que deve estar aninhado numa seção e alinhado com o objetivo desta seção e assim por diante, para o trabalho inteiro. Um texto científico não é uma coleção de informações e recortes. Deve ter uma fluidez elegante e atraente (pelo menos para quem gosta de ciência).
  • 11. UNÍVOCA: Não ambígua! Uma oração deve dizer somente o que você pretende dizer. Subleituras e outras camadas de entendimento são desejáveis na literatura e em outras artes, não em textos científicos. Se houver uma palavra que possa ser interpretada de mais de uma maneira, evite-a. Um bom exemplo disso é a palavra “reacionário”. A palavra reacionário trás em si o sentido de “alguém a favor da reação”. Após a revolução francesa, esta palavra começou a ser utilizada para alguém que era contra a revolução, e queria que as coisas voltassem a ser com eram antes, isto é, era alguém contrário àquela reação do povo, “alguém contra a reação”. Como se vê, esta palavra tem dois significados (duas semânticas) antagônicos. Não pode ser usada em ciência sem uma contextualização explicativa. Um bom texto científico, como já o disse Russel, deve ter todas suas palavras bem conceituadas e contextualizadas, de outro modo não tem valor. Importante: O Inglês já não é um diferencial no mundo acadêmico.O Inglês é essencial, de modo que você tem que garantir durante o Mestrado o melhoramento de sua leitura, interpretação e escrita, no mínimo (falar e ouvir também é altamente desejável, mas ainda funciona como um diferencial). O Inglês é a atual língua oficial da ciência, como o latim foi por muito tempo. É importante você saber ler os artigos e escrevê-los com competência. O seu tempo e o de seu orientador são muito importantes e o respeito com os mesmos deve existir de ambas as partes. Nunca falte a um compromisso agendado e se precisar faltar, avise seu orientador com antecedência apropriada, preferencialmente por telefone (não faça por e-
  • 12. mail, é comum o acadêmico não ter tempo para ver todos seus emails diariamente). Lembra-se da Persistência Simplicidade da boa Ortografia citada no início do texto? Ela de agora em diante, é seu pseudônimo. Não se esqueça de que a Persistência garante a sua vitória, a simplicidade mantém seus pés no chão, e a boa ortografia leva você longe! Porém... Para que ela seja sempre seu pseudônimo é necessário uma coisa: Estudar! E não é apenas estudar o que o seu orientador mandou. Procure! Pesquise! Tenha iniciativa. “A Tese do Coelho” Num lindo dia ensolarado o coelho sai de sua toca com seu laptop e põe-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passa por ali uma raposa e vê o coelhinho suculento tão distraído com seu trabalho. No entanto ela fica intrigada com o coelho trabalhando tão arduamente. Então a raposa aproxima-se do coelho e pergunta:
  • 13. - Coelhinho, o que você está fazendo tão concentrado? - Estou redigindo a minha tese de doutorado - diz o coelho sem tirar os olhos do laptop. - Mmm... e qual é o tema da sua tese? - Ah! É uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores de raposas. A raposa fica indignada: - Oras! Isso é ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos! - Absolutamente! Venha comigo à minha toca e eu te mostro a minha prova experimental. O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida o coelho volta sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese como se nada tivesse ocorrido. Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando tão concentrado. O lobo então resolve saber do que se trata aquilo tudo antes de devorar o coelhinho: - Olá jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente? - Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há muito e prova que nos, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. O lobo não se contém e farfalha em risos da petulância do coelhinho. - Ah ah ah ah!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós os lobos é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos, aliás... - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso te apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca? O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, agonizantes, ruídos de mastigação e... Silêncio.
  • 14. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, intacto, e volta ao árduo trabalho de redação da sua tese de doutorado, como se nada tivesse acontecido... Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas ilhas de ossos vê-se um enorme Leão, satisfeito, bem alimentado, sonolento, a palitar os dentes. MORAL DA HISTÓRIA: Não importa quão absurdo é o seu tema de tese. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico. Não importa se os seus experimentos nunca provam a sua teoria. Não importa nem mesmo se as suas ideias vão contra o mais óbvio do bom senso. O que importa e “QUEM É O SEU ORIENTADOR! (Autor desconhecido). Boa sorte e muito sucesso a todos! Autora: fersorcemar11@gmail.com Referências: Site utilizado para consulta de “O papel do orientado”: http://www.utfpr.edu.br/
  • 15. Atividade classificativa para o curso: Como conseguir um bom orientador para o seu mestrado. Atenção: O Total de pontos é 10. Portanto faça as atividades com bastante atenção e detalhismo. Boa sorte! 01) - De acordo com o que você aprendeu sobre os “orientadores”, assinale a alternativa correta. (valendo 1,0 ponto).
  • 16. a) - Quando for mandar o seu primeiro e-mail de contato para o orientador, conte tudo a seu respeito, não deixando faltar nenhum detalhe importante, mesmo que o e-mail seja extenso demais. b) - Seja detalhista no seu primeiro e-mail de contato, porém sem exageros. O orientador quer saber somente o necessário, não os detalhes de toda sua vida (por exemplo, onde trabalhou, quanto tempo, porque não está mais lá, que tema de pesquisa sugere...todos estes detalhes no primeiro e- mail de contato devem ser evitados). X 02) - Assinale verdadeiro ou falso. (cada alternativa correta vale 1,0 ponto). a) - ( ) Não é necessário enviar e-mail para mais que um orientador, pois é certo que apenas um e-mail enviado para um orientador, será rapidamente respondido. F b) - ( ) Orientadores não gostam de alunos objetivos.F c) - ( ) O aluno quando for a uma entrevista com o orientador, deverá falar somente quando ele perguntar, e não deverá apresentar nenhum sinal de desinibição. F d) - ( ) O aluno deverá ser desinibido, mas sem exageros. O ideal é que passe ao orientador autoconfiança, para que ele o possa considerar um possível orientado. V e) - ( ) Não é necessário enviar vários e-mails para o orientador, com a intenção de apressar-lhe em relação às respostas destes. Orientadores são pessoas extremamente ocupadas, que realmente não estão disponíveis a todo momento para responder e-mails com a rapidez desejada do aluno. V
  • 17. f) - ( ) Caso não consiga obter resposta do primeiro orientador que você enviou um e-mail, é melhor desistir da área de pesquisa porque com certeza se você não obteve resposta, é provável que não leve jeito para pesquisador. F 03) - De acordo com a tese do coelho, (marque as alternativas corretas). a) - O orientador é importante, pois é ele quem vai depositar toda confiança na sua capacidade cientifica. X b) - O seu tema de pesquisa será o fator mais importante do seu mestrado, e não o seu orientador. c) - O seu projeto precisa ter apoio do orientador para que possa ter um bom futuro. Mesmo que tenha um tema muito ousado, ou que pareça impossível, se houver um bom orientador, que acredite na sua idea, tudo será possível. X d) Não basta ter um bom orientador, o aluno tem que mostrar competência e ter iniciativa. X