5. Dadaísmo – O que é?
• - O movimento Dadá ou Dadaísmo foi um movimento artístico
da vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em
1916, durane a 1º guerra mundial no Cabaret Voltaire*
• - Tristan Tzara - poeta, judeu e francês -, Hugo Ball - poeta,
escritor e filósofo alemão -, e Hans Arp - pintor e poeta
alemão, naturalizado francês -, foram os principais
impulsionadores do movimento
*Cabaret Voltaire – clube noturno criado em 5 de Fevereiro de 1916 em
Zurique (Suíça) - dava aos artistas condições para a liberdade artística e
para a experimentação
6. Dadaísmo – O que é?
• "Dada" em francês significa "cavalo de madeira", mas a sua
utilização pretende evidenciar a falta de sentido
característica do movimento- sendo que a palavra "Dada”
assemelha-se ao vocabulário e fala de um bebé
• O nome foi, pelo que consta, escolhido aleatoriamente
abrindo uma página de um dicionário e seleccionando uma
palavra a olhos vendados
• - O facto de o próprio nome ser aleatório é um símbolo do
carácter anti-racional do movimento, contrário à Primeira
Guerra Mundial e aos padrões de arte estabelecida até
então
9. Tristan Tzara
• Tristan Tzara ou Samy Rosenstock; Roménia,
1896 – Paris, 1963
• Poeta judeu francês oriundo de Moinesti, a
Roménia
• Foi um dos iniciadores e impulsionadores do
Dadaísmo
10. • Tristan Tzara significa, numa tradução à letra,
“triste terra”, escolhido como protesto em
nome dos judeus na Roménia
• Assume o controlo do movimento dadaísta em
1917 com a partida de Hugo Ball
• Opõe-se à sociedade e aos seus valores;
11. Fórmula de um poema dadaísta, por
Tristan Tzara:
• Pegue um jornal
• Pegue a tesoura
• Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a
seu poema.
• Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que
formam esse artigo e meta-as num saco.
• Agite suavemente.
• Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
• Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas
do saco.
• O poema se parecerá com você.
• E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma
sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
12. Componente Prática
• Para este trabalho comecei por pegar num
poema da minha autoria, já com alguns
(bastantes) meses de existência e, a partir do
método de Tristan Tzara, tentei dar-lhe uma
outra vida. Apresentarei, de seguida, todas as
etapas documentadas com fotografias. Espero
que gostem.
13. • Poema original:
Been living in fantasy for too
long.
In a perfect world, she was
there.
Her smile, so truthfully wrong,
Couldn't make me care less.
Through the darkened nights,
silent swears we've made.
As we'd turn off the lights,
Hidden from god's eyes,
All my worries would fade away.
Her eyes so deeply cried,
a song of wisdom, no lies.
Her heart spoke to mine.
Embraced us both,
under her sweet love cloak.
Nothing could ever feel so right.
But our dreams can't
breathe,
if we don't give them
birth.
Still they will forever
be,
All I want for me,
All I want to be.
Now darling, only
time will tell,
How deep in dreams
we fell.
But as you move on,
play your part.
Just don't forget,
you still have my
heart.
I could shout a thousand
lines,
re-write the alphabet a
million times.
But baby, all I'd try to say,
Can be done in a simple
way:
I love you.
Her eyes so deeply cried,
a song of wisdom, no lies.
Her heart spoke to mine.
Embraced us both,
under her sweet love
cloak.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22. Poema final:
Still both there,
Will, wisdom, fantasy
Nothing,
We fell under cloak,
Be.
Cried now so,
Embraced,
Still no way through
Swears all forget
deeply spoke
Sweet forever be
Give them
Could heart times
simple
All wrong
world
Re-write thousand
you say of
Deep love don’t
Her, her as a baby
dreams
In million eyes made
for you
Breathe, shout
As how all turn darling
Song, alphabet
So her couldn’t love,
Nights will darkened,
Don’t,
You could want make
in
Truthfully only
us, song
Oh we’d cried
But would embraced
If living play,
Heart spoke, all
mine tell
So move her
dreams lights
From my eyes
Done so
A sweet, a love
My silent for right
time
Both worries she
The no be can’t
smile to
But god’s cloak
under her
Fade try on,
The have eyes
part
I’d you we’re but
Deeply to
They birth was
to lies
She was mine
A care heart, her
away
I, I, I, her of in a,
In feel
Want of me ever
a us
Can lines?
me: we less our
Dezembro 2013
23.
24. Autoria:
Aluno: Filipe Pires Santos Silva, nº 58566
Professor: Pedro Colaço
U. C: História de Artes Visuais e
Contemporâneas
Licenciatura: Comunicação e Multimédia