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Conversação em rede
Eduarda Lazzaretti
Felipe Faleiro
Georgina Oliveira
Profª Vanessa Valiati
Sociologia da Comunicação – 3N
Definição
◦ O computador, além de uma ferramenta de pesquisa, dados e
processamento, é hoje uma ferramenta social, caracterizada principalmente
pelos usos convencionais.
◦ O que são e como se apresentam essas práticas conversacionais;
◦ Área de estudo dos processos de comunicação humanos realizados através
da mediação das tecnologias digitais.
Definição
Naomi Baron
“É definida de
modo amplo como
quaisquer mensagens de
linguagem natural que
sejam transmitidas e/ou
recebidas através de um
computador. Falando de
modo geral, o termo CMC
se refere a linguagem
natural escrita enviada
pela Internet”
Herring
“A comunicação que
acontece entre seres
humanos através da
instrumentalidade dos
computadores”
“A CMC tem sido desenvolvida de forma ampla, principalmente
por linguistas e sociólogos, em várias partes do mundo.”
Mediação
Conforme Raquel Recuero, é a “intermediação de suportes de informação”.
Ou seja, pode ser definida como a consequência dos atos de conversação
por meios digitais, através da utilização dos aspectos técnicos destes
meios.
Características da CMC
Grande parte baseada em texto;
Uso crescente de ferramentais baseadas em fala;
Conceito de tempo subvertido.
Apropriações conversacionais
Convenções simbólicas adotadas pelos agentes da comunicação para facilitar
o processo da conversação;
Não são originais da ferramenta, mas adaptadas por meio da coletividade;
Sua intenção é driblar as limitações para esta conversação.
Ciberespaço
Termo criado em 1984 pelo escritor norte-americano William Gibson, em seu livro
Neuromancer;
“Espaço de comunicação aberto pela interconexão
mundial dos computadores e das memórias dos
computadores” (Lévy, 1999)
Ambiente virtual, de mediação, em que a CMC ocorre e relaciona-se entre os
agentes.
Ciberespaço
Construído pela participação dos atores através da conversação, na forma
virtual;
Relaciona-se com o espaço físico por assumir características semelhantes,
pela forma com que as relações entre os indivíduos são realizadas;
Ambiente social: delimita as relações de sentido entre os atores da
conversação
Ambiente técnico: direciona esta conversação e permite a replicação destes
dados
Ambiente CMC
Segundo boyd (2007), há a presença dos chamados “públicos em rede”, que
relacionam quatro características à mediação do conteúdo da CMC:
 Persistência: capacidade dos suportes tecnológicos de preservar e
distribuir os dados gerados pelas ferramentas
 Replicabilidade: característica que permite a cópia (replicação)
das informações nos espaços públicos mediados
 Audiências invisíveis: público que geralmente realiza a replicação deste
conteúdo, possuindo apenas a característica do anonimato em comum
 Buscabilidade: capacidade de recuperação das
informações através de ferramentas de busca
Ferramentas da CMC
Hashtags: etiquetas de organização de assuntos e ideias específicas na
ferramenta Twitter
Manifestante exibe cartaz em protesto contra o governo do então presidente
egípcio, Hosni Mubarak, em 1º de fevereiro de 2011. A Primavera Árabe foi
uma causa iniciada pela profusão de hashtags nos países que aderiram ao
movimento (Fonte: Reuters)
A apropriação, por outros segmentos, da expressão “Trending Topics”, ou
tópicos de influência, derivada do Twitter, expõe a importância do método no
contexto
Ferramentas antes restritas a determinados contextos se sobrepõem à
medida em que há maior aceitação da ideia pelos agentes da comunicação
Linguagem da CMC
Escrita “oralizada”: hibridização das linguagens escrita e oral pela
apropriação das tecnologias das ferramentas de conversação.
Como indicar emoções em um ambiente
predominantemente de conversações escritas?
• Apesar disto, a linguagem escrita tem precedência sobre a oral, devido à sua
facilidade de realização e, no aspecto técnico, menor capacidade de banda
requerida.
O uso da linguagem informal na CMC é
uma característica herdada da oralidade.
O contexto de determinados grupos
sociais também provocará contextos
diferentes na conversação.
Em uma situação de fala, porém, o único problema é que nem
todos os elementos verbais são corretamente transmitidos pela
CMC. Ocorre a sensação de que é mais difícil manter uma
conversa informal por muito tempo através do Skype.
“Embora a CMC não seja constituída de ‘fala’ na maioria das
vezes, a conversação no ambiente virtual possui interações
próximas desta, que simulam a organização conversacional
oral e com efeitos semelhantes nas interações sociais.”
(RECUERO, 2012)
Tipos de conversação
A conversação medida por computador (CMC) não ocorre
necessariamente no mesmo momento temporal.
Os indivíduos podem estar ou não conectados à mesma conversa.
Conversação assíncrona
* Ela ocorre entre dois ou mais integrantes
* O tempo onde acontece é atemporal, onde os indivíduos podem se falar em
vários momentos e sempre estarão imersos no mesmo diálogo.
* A conversação pod migrar de um software para outro. Ex: a conversa
começa na timeline e vai continuar no particular do WhatsApp.
Conversação síncrona
Ela é mais simples do que a assíncrona.
* a conversação é mediada por ferramentas online,porem se restringem apenas
a uma. Ex: inicia no chat do Facebook e termina lá.
* as respostas dos participantes são imediatas,onde o tempo corre
normalmente.
Conversações públicas são mais frequentes em ambientes online de
mais acesso como Facebook, onde as pessoas podem conversar através
de uma publicação postada ou no chat compartilhado.
Conversação pública
Conversações privadas acontecem mais em ambientes fechados e com
integrantes selecionados.
Conversas por WhatsApp ou também no Skype.
Conversação privada
Com o tempo as conversas mediadas pelo computador mudaram muito,
as pessoas começaram a escrever de maneira diferente de como falam
em público e de como escrevem em papel.
Exemplo disso são as conversas por Twitter,
WhatsApp e Facebook.
Os participantes procuram expressar suas
emoções com palavras, letras e imagens.
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Comunicação em Rede

  • 1. Conversação em rede Eduarda Lazzaretti Felipe Faleiro Georgina Oliveira Profª Vanessa Valiati Sociologia da Comunicação – 3N
  • 2. Definição ◦ O computador, além de uma ferramenta de pesquisa, dados e processamento, é hoje uma ferramenta social, caracterizada principalmente pelos usos convencionais.
  • 3. ◦ O que são e como se apresentam essas práticas conversacionais; ◦ Área de estudo dos processos de comunicação humanos realizados através da mediação das tecnologias digitais. Definição
  • 4. Naomi Baron “É definida de modo amplo como quaisquer mensagens de linguagem natural que sejam transmitidas e/ou recebidas através de um computador. Falando de modo geral, o termo CMC se refere a linguagem natural escrita enviada pela Internet”
  • 5. Herring “A comunicação que acontece entre seres humanos através da instrumentalidade dos computadores”
  • 6. “A CMC tem sido desenvolvida de forma ampla, principalmente por linguistas e sociólogos, em várias partes do mundo.”
  • 7. Mediação Conforme Raquel Recuero, é a “intermediação de suportes de informação”. Ou seja, pode ser definida como a consequência dos atos de conversação por meios digitais, através da utilização dos aspectos técnicos destes meios.
  • 8. Características da CMC Grande parte baseada em texto; Uso crescente de ferramentais baseadas em fala; Conceito de tempo subvertido.
  • 9. Apropriações conversacionais Convenções simbólicas adotadas pelos agentes da comunicação para facilitar o processo da conversação; Não são originais da ferramenta, mas adaptadas por meio da coletividade; Sua intenção é driblar as limitações para esta conversação.
  • 10. Ciberespaço Termo criado em 1984 pelo escritor norte-americano William Gibson, em seu livro Neuromancer; “Espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores” (Lévy, 1999) Ambiente virtual, de mediação, em que a CMC ocorre e relaciona-se entre os agentes.
  • 11. Ciberespaço Construído pela participação dos atores através da conversação, na forma virtual; Relaciona-se com o espaço físico por assumir características semelhantes, pela forma com que as relações entre os indivíduos são realizadas; Ambiente social: delimita as relações de sentido entre os atores da conversação Ambiente técnico: direciona esta conversação e permite a replicação destes dados
  • 12. Ambiente CMC Segundo boyd (2007), há a presença dos chamados “públicos em rede”, que relacionam quatro características à mediação do conteúdo da CMC:  Persistência: capacidade dos suportes tecnológicos de preservar e distribuir os dados gerados pelas ferramentas  Replicabilidade: característica que permite a cópia (replicação) das informações nos espaços públicos mediados  Audiências invisíveis: público que geralmente realiza a replicação deste conteúdo, possuindo apenas a característica do anonimato em comum  Buscabilidade: capacidade de recuperação das informações através de ferramentas de busca
  • 13. Ferramentas da CMC Hashtags: etiquetas de organização de assuntos e ideias específicas na ferramenta Twitter
  • 14. Manifestante exibe cartaz em protesto contra o governo do então presidente egípcio, Hosni Mubarak, em 1º de fevereiro de 2011. A Primavera Árabe foi uma causa iniciada pela profusão de hashtags nos países que aderiram ao movimento (Fonte: Reuters)
  • 15. A apropriação, por outros segmentos, da expressão “Trending Topics”, ou tópicos de influência, derivada do Twitter, expõe a importância do método no contexto
  • 16. Ferramentas antes restritas a determinados contextos se sobrepõem à medida em que há maior aceitação da ideia pelos agentes da comunicação
  • 17. Linguagem da CMC Escrita “oralizada”: hibridização das linguagens escrita e oral pela apropriação das tecnologias das ferramentas de conversação. Como indicar emoções em um ambiente predominantemente de conversações escritas? • Apesar disto, a linguagem escrita tem precedência sobre a oral, devido à sua facilidade de realização e, no aspecto técnico, menor capacidade de banda requerida.
  • 18.
  • 19. O uso da linguagem informal na CMC é uma característica herdada da oralidade. O contexto de determinados grupos sociais também provocará contextos diferentes na conversação.
  • 20. Em uma situação de fala, porém, o único problema é que nem todos os elementos verbais são corretamente transmitidos pela CMC. Ocorre a sensação de que é mais difícil manter uma conversa informal por muito tempo através do Skype.
  • 21. “Embora a CMC não seja constituída de ‘fala’ na maioria das vezes, a conversação no ambiente virtual possui interações próximas desta, que simulam a organização conversacional oral e com efeitos semelhantes nas interações sociais.” (RECUERO, 2012)
  • 22. Tipos de conversação A conversação medida por computador (CMC) não ocorre necessariamente no mesmo momento temporal. Os indivíduos podem estar ou não conectados à mesma conversa.
  • 23. Conversação assíncrona * Ela ocorre entre dois ou mais integrantes * O tempo onde acontece é atemporal, onde os indivíduos podem se falar em vários momentos e sempre estarão imersos no mesmo diálogo. * A conversação pod migrar de um software para outro. Ex: a conversa começa na timeline e vai continuar no particular do WhatsApp.
  • 24. Conversação síncrona Ela é mais simples do que a assíncrona. * a conversação é mediada por ferramentas online,porem se restringem apenas a uma. Ex: inicia no chat do Facebook e termina lá. * as respostas dos participantes são imediatas,onde o tempo corre normalmente.
  • 25. Conversações públicas são mais frequentes em ambientes online de mais acesso como Facebook, onde as pessoas podem conversar através de uma publicação postada ou no chat compartilhado. Conversação pública
  • 26. Conversações privadas acontecem mais em ambientes fechados e com integrantes selecionados. Conversas por WhatsApp ou também no Skype. Conversação privada
  • 27. Com o tempo as conversas mediadas pelo computador mudaram muito, as pessoas começaram a escrever de maneira diferente de como falam em público e de como escrevem em papel. Exemplo disso são as conversas por Twitter, WhatsApp e Facebook. Os participantes procuram expressar suas emoções com palavras, letras e imagens.