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Resposta Imune Contra Tumores


Evidências da reatividade imune contra
tumores;



alterações nas características celulares devido
a malignidade;



componentes do tumor e do hospedeiro que
afetam a progressão do tumor;



uso de antígenos tumorais no diagnóstico e
imunoterapia
Evidências da reatividade imune
contra tumores
-Achados histológicos em biópsias após a
morte do indivíduo por diferentes causas de
origem não neoplásicas;
- Elevados números de linfócitos infiltrantes
(TILs) adjacentes ou mesmo dentre as
células tumorais: menor risco de metástase;
Evidências da reatividade imune
contra tumores
causas de imunodeficiências

malignidade



imunodeficiência
primária (herdada)

linfomas



Imunodeficiência secundária (adquirida)

Linfoma (EBV), câncer cervical
(HPV), câncer hepático (HBV,
HCV), câncer de pele (HPV),
sarcoma de Kaposi (HSV-8).



malaria

linfoma de Burkitt



autoimunidade

linfomas
Os tumores estimulam uma resposta
imune






Animais podem ser imunizados contra
tumores
A imunidade pode ser transferida de
animais imunes para animais “virgens”
Anticorpos e linfócitos T específicos para
tumores têm sido detectados em
humanos com alguma malignidade
Neo-antígenos de significância
imunológica em células tumorais



Antígenos oncofetais e de diferenciação






Alfa-fetoproteína (AFP)
Antígeno carcinoembriônico (CEA)
CALLA (antígeno da leucemia linfoblástica aguda
comum: CD10)

Antígenos de transplante associados a tumores



Antígenos compartilhados / associados a vírus
Antígenos de transplante específicos de tumor
(TSTAs) induzidos por carcinógenos
Alfa fetoproteína: concentrações




Concentração normal: <20 ng/ml
Concentrações anormais
 100-350
possível hepatoma
 350-500
provável hepatoma
 500-1000 muito provável
hepatoma
 >1000
HEPATOMA
Antígeno carcinoembriônico:
uso clínico



Auxiliar

no

diagnóstico:

Paciente

sintomático com valor elevado 10 vezes o
valor do limite (Valor normal <10ng/ml);



Estágio e prognóstico;



Monitoramento da resposta a terapia;



Detecção de recorrência do tumor
Ags de transplante associados a tumores: bons
imunógneos

-Antígenos induzidos por carcinógenos, tais como
o metilcolantreno (MCA): muito difícil de obter um
padrão de antígenos mutados em todos os
indivíduos expostos;
- Antígenos compartilhados em tumores induzidos
por vírus: facilmente obtidos para construção de
vacinas.
Elementos da resposta imune contra os tumores
Escape da imunovigilância

Ausência de
Neo-antígenos
Escape da imunovigilância

Ausência de
moléculas coestimuladoras
Escape da imunovigilância

Ausência de
MHC classe I
Escape da imunovigilância

Os tumores secretam
moléculas
imunossupressoras
Escape da imunovigilância

Os tumores liberam seus
neo-antígenos
Uso de Ags associados a tumores


Produção de anticorpos monoclonais






Uso de anticorpos para diagnóstico
Uso de anticorpos para terapia

Estimulação da resposta específica in vivo




Tratamento específico ativo
Tratamento específico passivo
Terapia adjuvante para aumentar a imunidade
específica
Tratamento específico ativo
Tratamento específico passivo
Uso anticorpos monoclonais contra Ags associados a
tumores: terapia humoral adotiva

toxina
radioisótopo

tumor
droga
enzima
pró-droga
Imunoterapia de tumores
Imunoterapia ativa
específica

céls. tumorais mortas ou extratos,
Ag purificado ou recombinante

não especifica

BCG, Propionibacterium acne,
levamisole, etc

Imunoterapia passiva
não específ

céls. LAK, citocinas

especif

anticorpos livres ou conjugados
com agentes, céls. T ativadas
Terapia celular adotiva
Terapia celular adotiva
Tentativas genéticas no
tratamento do câncer



Transfecção com genes




Citocinas
MHC classe I
Moléculas coestimuladoras
Imunoterapia não específica
produtos bacterianos
BCG, P. acnes,
dipeptídeo muramil

macrófagos ativados e
céls. NK (via citocinas)

moléculas sintéticas
pirano, poli I:C

produção de interferon

citocinas
IFN- , IFN-, IFN- ,
IL-2, TNF- 

Macrófagos ativados e
células NK
Imunoterapia com citocina

IFN-, -
IFN-

IL-2
TNF- 

remissão da
leucemia de células
pilosas, efeito em
carcinomas
remissão de
carcinoma ovariano

expressão aumentada
de MHC classe I,
possí- vel efeito antitumoral
expressão aumentada
de MHC class I, ativação de células NK e Tc

remissão de
melanoma e
carcinoma de células
renais
redução de ascites
malignas

Ativação e
proliferação de cél. T,
ativação de cél. NK
ativação de linfócitos
e macrófagos
TUMORES DO SISTEMA IMUNE
1- Leucemias aguda ou crônica: linfóide, mielóide,
monocítica e mielomonocítica;
2- Linfomas: transformação neoplásica de células
residentes de gânglios linfáticos;
3- Mielomas: transformação neoplásica de
plasmócitos.
TUMORES DO SISTEMA IMUNE
Leucemia linfocítica aguda
1- Idade: < 20 anos;
2- principalmente de origem de células B jovens

(pró [CD19+] , pré [CD19+ CD10+ Ig citoplasmática+] ,
imatura [CD19+, CD20+, IgM membranar+] ou , raramente, em
B virgens [CD19+, CD20+, IgM+ e IgD+]);

3- Hemograma: linfocitose elevada (blastos),
trombocitopenia,  hemoglobina, pancitopenia de
outros clones não neoplásicos;

4- Massa mediatinal; linfoadenopatia e invasão e
outros órgãos;
5- Imunossupressão.
OBS.: 20% pode ser de origem T (pior prognóstico)
TUMORES DO SISTEMA IMUNE
Leucemia linfocítica crônica:
1- Idade: > 50 anos;
2- principalmente de origem de células B pequenas
em repouso incapazes de secretar Igs jovens
(CD19+, CD20+, IgM+ e IgD+);

3- Curso pode ser benigno;
OBS.: 10 a 20 % têm Ig detectável no soro
(monoclonal): pior prognóstico (invasão da
medula-óssea). Quando a origem é de célula T, o
prognóstico é ainda pior (pele e SNC).
TUMORES DO SISTEMA IMUNE
Linfomas1
Síndrome de Sézary: origem de T CD4 (grave)

 Leucemia/linfoma de células T adultas: afeta T
CD4 e está relacionada HTLV-1;
 Leucoplasia pilosa: células B foliculares (EBV ? Ou
HTLV-1?);
 Linfoma de Hodking: células foliculares CD30

+

 Linfoma não-Hodking: ex. linfoma de Burkitt (EBV)
1As

vezes podendo apresentar-se como linfoma/leucemia quando afeta
células T foliculares
TUMORES DO SISTEMA IMUNE
Mieloma múltiplo
 Proliferação maligna de plasmócitos secretores
de anticorpos não IgM (> 90% com  ou > 90% )
1- Idade: > 50 anos
2- Muitas dessas células são encontradas na
medula-óssea do pacientes;
3- Essas células secretam muita IL-6 que ativam os
osteoclastos locais  desmineralização óssea
(hipercalcinemia): neuropatia periférica, fraqueza
óssea (lesões osteolíticas);
4- Elevada produção de proteínas de Bence-Jones:
falha renal e síndrome da hiperviscosidade
TUMORES DO SISTEMA IMUNE

Macroglobulinemia de Wadenström
 Proliferação maligna de plasmócitos secretores
de IgM
1- Idade: > 50 anos
2- Os plasmócitos se concentram principalmente
nas regiões medulares dos gânglios linfáticos;
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Imunologia dos tumores

  • 1. Resposta Imune Contra Tumores  Evidências da reatividade imune contra tumores;  alterações nas características celulares devido a malignidade;  componentes do tumor e do hospedeiro que afetam a progressão do tumor;  uso de antígenos tumorais no diagnóstico e imunoterapia
  • 2. Evidências da reatividade imune contra tumores -Achados histológicos em biópsias após a morte do indivíduo por diferentes causas de origem não neoplásicas; - Elevados números de linfócitos infiltrantes (TILs) adjacentes ou mesmo dentre as células tumorais: menor risco de metástase;
  • 3. Evidências da reatividade imune contra tumores causas de imunodeficiências malignidade  imunodeficiência primária (herdada) linfomas  Imunodeficiência secundária (adquirida) Linfoma (EBV), câncer cervical (HPV), câncer hepático (HBV, HCV), câncer de pele (HPV), sarcoma de Kaposi (HSV-8).  malaria linfoma de Burkitt  autoimunidade linfomas
  • 4. Os tumores estimulam uma resposta imune    Animais podem ser imunizados contra tumores A imunidade pode ser transferida de animais imunes para animais “virgens” Anticorpos e linfócitos T específicos para tumores têm sido detectados em humanos com alguma malignidade
  • 5. Neo-antígenos de significância imunológica em células tumorais  Antígenos oncofetais e de diferenciação     Alfa-fetoproteína (AFP) Antígeno carcinoembriônico (CEA) CALLA (antígeno da leucemia linfoblástica aguda comum: CD10) Antígenos de transplante associados a tumores   Antígenos compartilhados / associados a vírus Antígenos de transplante específicos de tumor (TSTAs) induzidos por carcinógenos
  • 6. Alfa fetoproteína: concentrações   Concentração normal: <20 ng/ml Concentrações anormais  100-350 possível hepatoma  350-500 provável hepatoma  500-1000 muito provável hepatoma  >1000 HEPATOMA
  • 7. Antígeno carcinoembriônico: uso clínico  Auxiliar no diagnóstico: Paciente sintomático com valor elevado 10 vezes o valor do limite (Valor normal <10ng/ml);  Estágio e prognóstico;  Monitoramento da resposta a terapia;  Detecção de recorrência do tumor
  • 8. Ags de transplante associados a tumores: bons imunógneos -Antígenos induzidos por carcinógenos, tais como o metilcolantreno (MCA): muito difícil de obter um padrão de antígenos mutados em todos os indivíduos expostos; - Antígenos compartilhados em tumores induzidos por vírus: facilmente obtidos para construção de vacinas.
  • 9. Elementos da resposta imune contra os tumores
  • 10.
  • 12. Escape da imunovigilância Ausência de moléculas coestimuladoras
  • 14. Escape da imunovigilância Os tumores secretam moléculas imunossupressoras
  • 15. Escape da imunovigilância Os tumores liberam seus neo-antígenos
  • 16. Uso de Ags associados a tumores  Produção de anticorpos monoclonais    Uso de anticorpos para diagnóstico Uso de anticorpos para terapia Estimulação da resposta específica in vivo    Tratamento específico ativo Tratamento específico passivo Terapia adjuvante para aumentar a imunidade específica
  • 19. Uso anticorpos monoclonais contra Ags associados a tumores: terapia humoral adotiva toxina radioisótopo tumor droga enzima pró-droga
  • 20. Imunoterapia de tumores Imunoterapia ativa específica céls. tumorais mortas ou extratos, Ag purificado ou recombinante não especifica BCG, Propionibacterium acne, levamisole, etc Imunoterapia passiva não específ céls. LAK, citocinas especif anticorpos livres ou conjugados com agentes, céls. T ativadas
  • 23.
  • 24. Tentativas genéticas no tratamento do câncer  Transfecção com genes    Citocinas MHC classe I Moléculas coestimuladoras
  • 25.
  • 26. Imunoterapia não específica produtos bacterianos BCG, P. acnes, dipeptídeo muramil macrófagos ativados e céls. NK (via citocinas) moléculas sintéticas pirano, poli I:C produção de interferon citocinas IFN- , IFN-, IFN- , IL-2, TNF-  Macrófagos ativados e células NK
  • 27. Imunoterapia com citocina IFN-, - IFN- IL-2 TNF-  remissão da leucemia de células pilosas, efeito em carcinomas remissão de carcinoma ovariano expressão aumentada de MHC classe I, possí- vel efeito antitumoral expressão aumentada de MHC class I, ativação de células NK e Tc remissão de melanoma e carcinoma de células renais redução de ascites malignas Ativação e proliferação de cél. T, ativação de cél. NK ativação de linfócitos e macrófagos
  • 28. TUMORES DO SISTEMA IMUNE 1- Leucemias aguda ou crônica: linfóide, mielóide, monocítica e mielomonocítica; 2- Linfomas: transformação neoplásica de células residentes de gânglios linfáticos; 3- Mielomas: transformação neoplásica de plasmócitos.
  • 29. TUMORES DO SISTEMA IMUNE Leucemia linfocítica aguda 1- Idade: < 20 anos; 2- principalmente de origem de células B jovens (pró [CD19+] , pré [CD19+ CD10+ Ig citoplasmática+] , imatura [CD19+, CD20+, IgM membranar+] ou , raramente, em B virgens [CD19+, CD20+, IgM+ e IgD+]); 3- Hemograma: linfocitose elevada (blastos), trombocitopenia,  hemoglobina, pancitopenia de outros clones não neoplásicos; 4- Massa mediatinal; linfoadenopatia e invasão e outros órgãos; 5- Imunossupressão. OBS.: 20% pode ser de origem T (pior prognóstico)
  • 30. TUMORES DO SISTEMA IMUNE Leucemia linfocítica crônica: 1- Idade: > 50 anos; 2- principalmente de origem de células B pequenas em repouso incapazes de secretar Igs jovens (CD19+, CD20+, IgM+ e IgD+); 3- Curso pode ser benigno; OBS.: 10 a 20 % têm Ig detectável no soro (monoclonal): pior prognóstico (invasão da medula-óssea). Quando a origem é de célula T, o prognóstico é ainda pior (pele e SNC).
  • 31. TUMORES DO SISTEMA IMUNE Linfomas1 Síndrome de Sézary: origem de T CD4 (grave)  Leucemia/linfoma de células T adultas: afeta T CD4 e está relacionada HTLV-1;  Leucoplasia pilosa: células B foliculares (EBV ? Ou HTLV-1?);  Linfoma de Hodking: células foliculares CD30 +  Linfoma não-Hodking: ex. linfoma de Burkitt (EBV) 1As vezes podendo apresentar-se como linfoma/leucemia quando afeta células T foliculares
  • 32. TUMORES DO SISTEMA IMUNE Mieloma múltiplo  Proliferação maligna de plasmócitos secretores de anticorpos não IgM (> 90% com  ou > 90% ) 1- Idade: > 50 anos 2- Muitas dessas células são encontradas na medula-óssea do pacientes; 3- Essas células secretam muita IL-6 que ativam os osteoclastos locais  desmineralização óssea (hipercalcinemia): neuropatia periférica, fraqueza óssea (lesões osteolíticas); 4- Elevada produção de proteínas de Bence-Jones: falha renal e síndrome da hiperviscosidade
  • 33. TUMORES DO SISTEMA IMUNE Macroglobulinemia de Wadenström  Proliferação maligna de plasmócitos secretores de IgM 1- Idade: > 50 anos 2- Os plasmócitos se concentram principalmente nas regiões medulares dos gânglios linfáticos; 3- Síndrome da hiperviscosidade;