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Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer
Editor chefe da revista eletrônica de Cirurgia www.cirurgiaonline.com.br,
Doutor em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer ( INCA )
Membro Fundador e Presidente eleito para o biênio 2012-2013 do Capítulo Brasileiro
da International Hepato Pancreato Biliary Association ( CB-IHPBA )
PÂNCREAS

• Retroperitoneal, alongado e coloração amarelo rósea, circundado por
fina camada de tecido conectivo que confere ao órgão aspecto lobulado.
•   5 porções: Divisão com base nos vasos mesentéricos.
•   Não existe segmentação real da glândula.
Cabeça           : à direita dos vasos mesentéricos
Corpo e cauda    : à esquerda
Colo ou istmo            : sobre estes vasos
Processo uncinado        : posteriormente
PÂNCREAS

Sistema Arterial: Art. Esplênica (tronco celíaco) Pancreatoduodenais Sup e
Inf (Gastroduedenal e Mesentérica superior).


Sistema Venoso: Veia esplênica e equivalentes às artérias drenam para veia
mesentérica superior e porta.


Sistema Nervoso: Sistema nervoso autônomo recebendo fibras simpáticas e
parassimpáticas ( vago) .
CÂNCER DE PÂNCREAS

• Constitui doença com extensos problemas diagnósticos e terapêuticos,
apesar dos inúmeros avanços tecnológicos. O diagnóstico precoce é feito
em pequeno número de casos.
• Incide frequentemente no sexo masculino (70,5%) e na faixa etária de 40
a 70 anos de idade. Sua ocorrência em menos de 40 anos é de 8,1%.


ETIOLOGIA
Desconhecida. Sua ocorrência familiar é rara. Pode estar associada à
Síndrome Gardner e à pancreatite familiar. Relações com diabetes e fumo
tem sido referidos na literatura.
CÂNCER DE PÂNCREAS

PATOLOGIA
Tumores malignos não endócrinos do pâncreas mais frequente é o
adenocarcinoma
•   Cabeça: 79,5%
•   Corpo e cauda: 10,2%
•   Difusa:   10,2%
  As metástases ocorrem precocemente. A rede linfática peripancreática é
muito rica e as metástases invadem-na em curto tempo. As metástases
hepáticas e pulmonares fazem-se por via hematogênica. Em uma fase
mais avançada encontramos metástases peritoneais generalizadas e
ascite,esta depende principalmente de bloqueio por infiltração tumoral.
TUMOR DE CABEÇA PÂNCREAS
CÂNCER DE PÂNCREAS

QUADRO CLÍNICO
Depende da localização, extensão e comprometimento ou não de órgãos
vizinhos. Os principais sinais e sintomas sugestivos da doença são:
- Dor em abdome superior ou dorso: 84%
- Icterícia do tipo obstrutiva: 73%
- Emagrecimento: 76%
A dor abdominal é geralmente persistente, moderada a forte intensidade,
muitas vezes incaracterística, localizada em região supra-umbilical ou no
dorso, acompanhada de queixas digestivas vagas, inapetência,
emagrecimento, diabetes, distúrbios emocionais (depressão, ansiedade)
CÂNCER DE PÂNCREAS
A perda de peso é acentuada. A icterícia aparece nos tumores localizados
na cabeça do pâncreas ou pode se consequente a metástase hepática ou
nos linfonodos do hilo hepático. Os vômitos são provocados por
mecanismos reflexos via nervo ou por obstrução duodenal secundária à
neoplasia pancreática. A presença de melena indica o comprometimento
da parede duodenal com ulceração de sua mucosa.


Exame Físico
• Icterícia: sinal importante no exame físico
• Hepatomegalia: devido a estase biliar, por compressão das vias biliares
ou por metástase no fígado
CÂNCER DE PÂNCREAS

• Vesícula biliar palpável na vigência de icterícia. Sinal de Courvoisier-
Terrier é sugestivo de obstrução baixa das vias biliares pelo tumor. Nem
sempre vesícula palpável com icterícia indica existência de tumor de cabeça
de pâncreas, pois tumores de papila duodenal, do colédoco, compressão
das vias biliares por tumores metastáticos e, raramente obstrução do
colédoco por cálculos ou pancreatite crônica cefálica podem causar
icterícia obstrutiva e distensão da vesícula biliar.
• Vesícula palpável: 50%
• Ascite é sinal encontrado tardiamente na evolução da doença. Pode ser
consequente a bloqueio linfático por disseminação do tumor ou a implantes
de células cancerosas no peritôneo.
CÂNCER DE PÂNCREAS


• Massa tumoral palpável
• Trombose venosa e tromboflebite migratória de causa ainda não bem
esclarecida.
• Edema de membros inferiores e graus variados de desnutrição podem
aparecer em fases avançadas da doença.


Exames Laboratoriais
Elevação dos níveis séricos de bilirrubinas, fosfatase alcalina e
gamaglutamil transeptidase, CA 19-9. As transaminases poderão estar
elevadas.
CÂNCER DE PÂNCREAS

Diagnóstico por Imagem
• USG: 11% falha técnica
        82% sensibilidade
        84% especificidade
• CT/RM: 11% falha técnica
      77% sensibilidade
      82% especificidade
• Ecoendoscopia com Biópsia


Diagnóstico Diferencial: Cabeça - pancreatite crônica, coledocolitíase,
estenose cicatricial do colédoco, neoplasia de ductos biliares, da ampola
de Vater e do duodeno.
CÂNCER DE PÂNCREAS

TRATAMENTO


• Cirurgia: a única perspectiva de cura é representada pela ressecção do
tumor.
• Tratamento Radical: visa a retirada do tumor, do tecido pancreático
circunjacente e da rede linfática que drena a porção da glândula sede do
tumor. O tipo de cirurgia depende da localização da neoplasia
- Cabeça: gastroduodenopancreatectomia parcial ou total
- Demais: pancreatectomia parcial do corpo e cauda com esplenectomia
CÂNCER DE PÂNCREAS

Gastroduodenopancreatectomia Parcial


Área de ressecção - dois terços distais do estômago, todo o duodeno, os
10 cm iniciais de jejuno, o pâncreas até cerca de mais o menos 2 cm à
esquerda do tronco mesentérico-portal e a via biliar extra hepática acima
da junção do ducto cístico com o ducto hepático. Altos índices de
complicações e mortalidade precoce
Complicações Tardias: diabetes, úlcera péptica jejunal, insuficiência
pancreática exócrina
CÂNCER DE PÂNCREAS

Tratamento Paliativo
Visa aliviar o doente da icterícia, da dor e da obstrução duodenal
• Obstrução biliar: cirúrgica, endoscópica ou percutânea
• Alívio da icterícia: anastomose colédoco ou hepático jejunal em Y
Roux
• Anastomose colecisto-jejunal em Y Roux
• Obstrução duodenal: gastroenteroanastomose?
• Dor: bloqueio do plexo celíaco
CÂNCER DE PÂNCREAS

Tratamento Complementar
Quimioterapia
Radioterapia
Tratamento da Insuficiência pancreática
Túnel dos Vasos Mesentéricos Superiores
Aspecto após a retirada da peça
Anastomose pancreato-jejunal
Quais os benefícios das
ressecções vasculares no
  câncer de pâncreas?
SIX HUNDRED FIFTY CONSECUTIVE PANCREATICODUODENECTOMIES IN
     THE 1990s: Pathology,complications and outcomes.
Charles J. Yeo, John L. Cameron, at al. Departments of Sugery, Pathology and
             Oncology, The Johns Hopkins Medical Institutions.
Long term results of pancreatectomy with portal-superior
             mesenteric vein resection for pancreatic carcinoma:
                                       a systematic review.
Tang D, Zhang JQ, Wang DR. Hepatogastroenterology. 2011 Mar-Apr;58(106):623-31. Department of Gastrointestinal
     Surgery, the First Affiliated Hospital of Yang Zhou University, Yangzhou, Jiangsu Province, China.



 Tempo cirúrgico médio 480 (140-1340) min, sangramento 1420
     (50-14280) ml e tempo de internação 16 (4-123) dias.
 Mortalidade 0 a 14.3 % e Morbidade de 6 % a 67 %.
 Sobrevida média 15 meses (1.6 to 250 meses), e sobrevida de
     1-, 2-, 3- e 5-anos de 28.5 a 92, 6.7 a 81.1, 0 a 60.3 e 0 a 24 %
     com média de 56.6, 31.5, 17 e 12 %, respectivamente.
 Invasão vascular confirmada no DHP em 66.6 %. Perineural
     em 53% e Linfonodal em 73%.


CONCLUSÕES:
 Possível em pacientes selecionados com benefício na
     sobrevida.
Radical procedures in patients with pancreatic cancer--
          impact on prolongation and quality of life
Ryska M. Rozhl Chir. 2010 Dec;89(12):725-30. Chirurgická klinika 2. LF UK a UVN Praha



 Invasão vascular não é uma contra-indicação a cirurgia.
 Se R0 sobrevida semelhante às ressecções padrão.
 Os trabalhos sobre ressecções arteriais -a. hepática, tronco
     celíaco, a. mesentérica sup.- não são uniformes e tem taxa de
     complicação aumentada e sem resultado na sobrevida mesmo
     em cirurgia R0.
 Qualidade de vida não é verificada, sendo mais esperada do
     que quantificada.
 Ressecções portomesentéricas por invasão direta são
     indicadas se levarem a ressecção R0 e não pioram a
     sobrevida.
 Com a ressecção vascular a taxa de ressecabilidade vai
     aumentar, mas a um custo de maior morbimortalidade geral e
     piora da qualidade de vida, embora com sobrevida semelhante
     a ressecção standard R0.
Substituir a artéria hepática direita da artéria mesentérica
             superior devido a invasão tumoral




                    Colangiocarcinoma
Duodenopancreatectomia



Veia Porta                     AHDir– Invasão
                               Tumoral




                                         Tumor
Reconstrução Vascular




AHDir.                 AGDuodenal
Quais os benefícios das
   linfadenectomias
no câncer de pâncreas?
The role of extended lymphadenectomy for
     adenocarcinoma of the head of the pancreas: strength
                        of the evidence.
Farnell MB, Aranha GV, Nimura Y, Michelassi F. J Gastrointest Surg. 2008 Apr;12(4):651-6. Epub 2007 Dec 18. Department
     of Surgery, Mayo Clinic,



 Estudos randomizados e prospectivos avaliados
 Linfadenectomia Standard X Extendida
 Sobrevida, Mortalidade, Morbidade, No de LFN ressecados e
  Técnica Cirúrgica
 4 estudos encontrados – 424 pac.

 Resultados:
           no de LFN – extendida
         Morbi-Mortalidade comparável
         Diarréia pós-op importante – extendida

                        SEM BENEFICIOS NA SOBREVIDA
                    LINFADENECTOMIA STANDARD PADRÃO
Dose "extended" surgery for pancreatic head
               adenocarcinoma have survival impact?
Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi. 2006 Jul;107(4):173-6. Division of Surgical Oncology, Department of
     Surgery, Nagoya University Graduate School of Medicine, Nagoya, Japan.




 Adenocarcinoma do pâncreas mesmo ressacável tem
     prognóstico ruim
    2 estudos randomizados : USA 2002 e Itália 1998
    Sem ganho da sobrevida
    Não eram Linfadenectomias Verdadeiras ?
    Experiência japonesa – Linfadenectomia para-aórtica, do
     plexo autonômico da artéria hepática e mesentérica
     superior

                    SEM GANHO DE SOBREVIDA TAMBÉM
                            SEM INDICAÇÃO
Linfadenectomia Standard vs Extendida
                Estudo randomizado japonês
(%)

100

                78%               St (n=51)
80
                                  Ex (n=50)
60
                           43%                   p =0.124 (Log-rank)
40            54%                                p =0.061 (Wilcoxon)
                                     29%
                         40%
20

                                    17%
 0
      0         1           2         3          4           5 (anos)

                      Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi 2006
Linfadenectomia Standard vs Extendida
                                      Ex           St
  St, standard; Ex, extendida       (n=50)       (n=51)        p

      Início da dieta (dias)       11.7±6.9     10.8±7.6       NS
      Complicações
          Fístula Pancreática          2           2           NS
          Fístula Biliar               2           1           NS
          Abscesso Intra-abdominal 2               1           NS
          Sangramento                  2           0           NS
          Pneumonia                    2           1           NS
          Obstrução intestinal         0           2           NS
          Diarréia                    24           0          <0.0001
      Re-operação                      1           3           NS
Tempo de hospitalização (dias)     42.4±15.8    43.8±15.6      NS
      Mortalidade operatória         1 (2.0%)      0           NS

                           Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi 2006
Linfadenectomia Standard vs Extendida
St, standard; Ex, extendida            Estudos Randomizados
                              Itália                EUA                 Japão
                      St               Ex      St           Ex      St          Ex
       n              40               41     146          148      51          50
 Tempo Cirg
                     372               397    354          384     426          547
   (min)
GDP/GDPPP           20/20           18/23    21/125        148/0   32/19      27/23
 No de LFNs           13               20     17            29      12          40
   Tempo de
                      23               19     11            14      44          42
  Internação
  Morbidade
                      45               34     29            43      ND          ND
     (%)
 Mortalidade
                       5               5       4            3       0            2
    (%)
  Sobrevida                    NS                     NS                 NS
Volume Cirúrgico Está Associado a Mortalidade?




                    Na Holanda                     Gouma et al. Ann Surg 2000
Sim, Muitos estudos mostram a relação entre volume e
mortalidade.


                                      Maior sobrevida nos
                                      hospitais de maior volume
                                      cirúrgico especializado.




                                      Birkmeyer, Warshaw, et al. Surgery 1999
Sobrevida Histórica dos Casos Cirúgicos no NCI Japão
               HBP Surgery Division, NCCH
(%)

100
                                     1990-1998 (n=116)
       62%
80                                   1980-1989 (n=46)


60

                  30%
40
                              23%

20
        39%
                  17%          13%
 0
        1          3            5              7         9   anos
Doença agressiva com 1 a 4% de sobrevida em 5 anos
Cirurgia é a única opção de tratamento curativo.
Revisão sistemática de artigos até 2009
Experiência japonesa falhou em demonstrar beneficio
4 estudos randomizados Linfadenectomia Standard X Extendida
                                                  – Ressecção Extendida SEM BENEFICIO
Status Linfonodal é o principal fator prognóstico
Linfonodos Positivos em 70% dos casos
Linfonodos paraaorticos – Mau prognóstico

                            Conclusão
          Linfadenectomia Standard com até 15 linfonodos.
                                           Hepatobiliary Pancreat Dis Int. 2011 Feb;10(1):21-5.
LINFADENECTIOMIA EXTENDIDA
INCLUINDO OS LFN PARA-AORTICOS NÃO
       PODE SER RECOMENDADA

 CIRURGIA RADICAL R0 , EM CENTROS
  ESPECIALIZADOS MINIMIZANDO AS
  COMPLICAÇÕES E ASSOCIADO A QT
    ADJUVANTE É HOJE O MELHOR
           TRATAMENTO
www.cirurgiaonline.com.br
MUITO OBRIGADO !
carloseduardo@cirurgiaonline.com.br
 (21) 9132-7752 ou (21) 2103-1500

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Extended lymphadenectomy benefits in pancreatic cancer

  • 1. Cirurgião Oncológico do Instituto Nacional de Câncer Editor chefe da revista eletrônica de Cirurgia www.cirurgiaonline.com.br, Doutor em Oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer ( INCA ) Membro Fundador e Presidente eleito para o biênio 2012-2013 do Capítulo Brasileiro da International Hepato Pancreato Biliary Association ( CB-IHPBA )
  • 2. PÂNCREAS • Retroperitoneal, alongado e coloração amarelo rósea, circundado por fina camada de tecido conectivo que confere ao órgão aspecto lobulado. • 5 porções: Divisão com base nos vasos mesentéricos. • Não existe segmentação real da glândula. Cabeça : à direita dos vasos mesentéricos Corpo e cauda : à esquerda Colo ou istmo : sobre estes vasos Processo uncinado : posteriormente
  • 3.
  • 4.
  • 5. PÂNCREAS Sistema Arterial: Art. Esplênica (tronco celíaco) Pancreatoduodenais Sup e Inf (Gastroduedenal e Mesentérica superior). Sistema Venoso: Veia esplênica e equivalentes às artérias drenam para veia mesentérica superior e porta. Sistema Nervoso: Sistema nervoso autônomo recebendo fibras simpáticas e parassimpáticas ( vago) .
  • 6. CÂNCER DE PÂNCREAS • Constitui doença com extensos problemas diagnósticos e terapêuticos, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos. O diagnóstico precoce é feito em pequeno número de casos. • Incide frequentemente no sexo masculino (70,5%) e na faixa etária de 40 a 70 anos de idade. Sua ocorrência em menos de 40 anos é de 8,1%. ETIOLOGIA Desconhecida. Sua ocorrência familiar é rara. Pode estar associada à Síndrome Gardner e à pancreatite familiar. Relações com diabetes e fumo tem sido referidos na literatura.
  • 7. CÂNCER DE PÂNCREAS PATOLOGIA Tumores malignos não endócrinos do pâncreas mais frequente é o adenocarcinoma • Cabeça: 79,5% • Corpo e cauda: 10,2% • Difusa: 10,2% As metástases ocorrem precocemente. A rede linfática peripancreática é muito rica e as metástases invadem-na em curto tempo. As metástases hepáticas e pulmonares fazem-se por via hematogênica. Em uma fase mais avançada encontramos metástases peritoneais generalizadas e ascite,esta depende principalmente de bloqueio por infiltração tumoral.
  • 8. TUMOR DE CABEÇA PÂNCREAS
  • 9. CÂNCER DE PÂNCREAS QUADRO CLÍNICO Depende da localização, extensão e comprometimento ou não de órgãos vizinhos. Os principais sinais e sintomas sugestivos da doença são: - Dor em abdome superior ou dorso: 84% - Icterícia do tipo obstrutiva: 73% - Emagrecimento: 76% A dor abdominal é geralmente persistente, moderada a forte intensidade, muitas vezes incaracterística, localizada em região supra-umbilical ou no dorso, acompanhada de queixas digestivas vagas, inapetência, emagrecimento, diabetes, distúrbios emocionais (depressão, ansiedade)
  • 10. CÂNCER DE PÂNCREAS A perda de peso é acentuada. A icterícia aparece nos tumores localizados na cabeça do pâncreas ou pode se consequente a metástase hepática ou nos linfonodos do hilo hepático. Os vômitos são provocados por mecanismos reflexos via nervo ou por obstrução duodenal secundária à neoplasia pancreática. A presença de melena indica o comprometimento da parede duodenal com ulceração de sua mucosa. Exame Físico • Icterícia: sinal importante no exame físico • Hepatomegalia: devido a estase biliar, por compressão das vias biliares ou por metástase no fígado
  • 11. CÂNCER DE PÂNCREAS • Vesícula biliar palpável na vigência de icterícia. Sinal de Courvoisier- Terrier é sugestivo de obstrução baixa das vias biliares pelo tumor. Nem sempre vesícula palpável com icterícia indica existência de tumor de cabeça de pâncreas, pois tumores de papila duodenal, do colédoco, compressão das vias biliares por tumores metastáticos e, raramente obstrução do colédoco por cálculos ou pancreatite crônica cefálica podem causar icterícia obstrutiva e distensão da vesícula biliar. • Vesícula palpável: 50% • Ascite é sinal encontrado tardiamente na evolução da doença. Pode ser consequente a bloqueio linfático por disseminação do tumor ou a implantes de células cancerosas no peritôneo.
  • 12. CÂNCER DE PÂNCREAS • Massa tumoral palpável • Trombose venosa e tromboflebite migratória de causa ainda não bem esclarecida. • Edema de membros inferiores e graus variados de desnutrição podem aparecer em fases avançadas da doença. Exames Laboratoriais Elevação dos níveis séricos de bilirrubinas, fosfatase alcalina e gamaglutamil transeptidase, CA 19-9. As transaminases poderão estar elevadas.
  • 13. CÂNCER DE PÂNCREAS Diagnóstico por Imagem • USG: 11% falha técnica 82% sensibilidade 84% especificidade • CT/RM: 11% falha técnica 77% sensibilidade 82% especificidade • Ecoendoscopia com Biópsia Diagnóstico Diferencial: Cabeça - pancreatite crônica, coledocolitíase, estenose cicatricial do colédoco, neoplasia de ductos biliares, da ampola de Vater e do duodeno.
  • 14. CÂNCER DE PÂNCREAS TRATAMENTO • Cirurgia: a única perspectiva de cura é representada pela ressecção do tumor. • Tratamento Radical: visa a retirada do tumor, do tecido pancreático circunjacente e da rede linfática que drena a porção da glândula sede do tumor. O tipo de cirurgia depende da localização da neoplasia - Cabeça: gastroduodenopancreatectomia parcial ou total - Demais: pancreatectomia parcial do corpo e cauda com esplenectomia
  • 15. CÂNCER DE PÂNCREAS Gastroduodenopancreatectomia Parcial Área de ressecção - dois terços distais do estômago, todo o duodeno, os 10 cm iniciais de jejuno, o pâncreas até cerca de mais o menos 2 cm à esquerda do tronco mesentérico-portal e a via biliar extra hepática acima da junção do ducto cístico com o ducto hepático. Altos índices de complicações e mortalidade precoce Complicações Tardias: diabetes, úlcera péptica jejunal, insuficiência pancreática exócrina
  • 16. CÂNCER DE PÂNCREAS Tratamento Paliativo Visa aliviar o doente da icterícia, da dor e da obstrução duodenal • Obstrução biliar: cirúrgica, endoscópica ou percutânea • Alívio da icterícia: anastomose colédoco ou hepático jejunal em Y Roux • Anastomose colecisto-jejunal em Y Roux • Obstrução duodenal: gastroenteroanastomose? • Dor: bloqueio do plexo celíaco
  • 17. CÂNCER DE PÂNCREAS Tratamento Complementar Quimioterapia Radioterapia Tratamento da Insuficiência pancreática
  • 18. Túnel dos Vasos Mesentéricos Superiores
  • 19. Aspecto após a retirada da peça
  • 20.
  • 21.
  • 23. Quais os benefícios das ressecções vasculares no câncer de pâncreas?
  • 24. SIX HUNDRED FIFTY CONSECUTIVE PANCREATICODUODENECTOMIES IN THE 1990s: Pathology,complications and outcomes. Charles J. Yeo, John L. Cameron, at al. Departments of Sugery, Pathology and Oncology, The Johns Hopkins Medical Institutions.
  • 25. Long term results of pancreatectomy with portal-superior mesenteric vein resection for pancreatic carcinoma: a systematic review. Tang D, Zhang JQ, Wang DR. Hepatogastroenterology. 2011 Mar-Apr;58(106):623-31. Department of Gastrointestinal Surgery, the First Affiliated Hospital of Yang Zhou University, Yangzhou, Jiangsu Province, China.  Tempo cirúrgico médio 480 (140-1340) min, sangramento 1420 (50-14280) ml e tempo de internação 16 (4-123) dias.  Mortalidade 0 a 14.3 % e Morbidade de 6 % a 67 %.  Sobrevida média 15 meses (1.6 to 250 meses), e sobrevida de 1-, 2-, 3- e 5-anos de 28.5 a 92, 6.7 a 81.1, 0 a 60.3 e 0 a 24 % com média de 56.6, 31.5, 17 e 12 %, respectivamente.  Invasão vascular confirmada no DHP em 66.6 %. Perineural em 53% e Linfonodal em 73%. CONCLUSÕES:  Possível em pacientes selecionados com benefício na sobrevida.
  • 26. Radical procedures in patients with pancreatic cancer-- impact on prolongation and quality of life Ryska M. Rozhl Chir. 2010 Dec;89(12):725-30. Chirurgická klinika 2. LF UK a UVN Praha  Invasão vascular não é uma contra-indicação a cirurgia.  Se R0 sobrevida semelhante às ressecções padrão.  Os trabalhos sobre ressecções arteriais -a. hepática, tronco celíaco, a. mesentérica sup.- não são uniformes e tem taxa de complicação aumentada e sem resultado na sobrevida mesmo em cirurgia R0.  Qualidade de vida não é verificada, sendo mais esperada do que quantificada.  Ressecções portomesentéricas por invasão direta são indicadas se levarem a ressecção R0 e não pioram a sobrevida.  Com a ressecção vascular a taxa de ressecabilidade vai aumentar, mas a um custo de maior morbimortalidade geral e piora da qualidade de vida, embora com sobrevida semelhante a ressecção standard R0.
  • 27. Substituir a artéria hepática direita da artéria mesentérica superior devido a invasão tumoral Colangiocarcinoma
  • 28. Duodenopancreatectomia Veia Porta AHDir– Invasão Tumoral Tumor
  • 30. Quais os benefícios das linfadenectomias no câncer de pâncreas?
  • 31. The role of extended lymphadenectomy for adenocarcinoma of the head of the pancreas: strength of the evidence. Farnell MB, Aranha GV, Nimura Y, Michelassi F. J Gastrointest Surg. 2008 Apr;12(4):651-6. Epub 2007 Dec 18. Department of Surgery, Mayo Clinic,  Estudos randomizados e prospectivos avaliados  Linfadenectomia Standard X Extendida  Sobrevida, Mortalidade, Morbidade, No de LFN ressecados e Técnica Cirúrgica  4 estudos encontrados – 424 pac.  Resultados:  no de LFN – extendida  Morbi-Mortalidade comparável  Diarréia pós-op importante – extendida SEM BENEFICIOS NA SOBREVIDA LINFADENECTOMIA STANDARD PADRÃO
  • 32. Dose "extended" surgery for pancreatic head adenocarcinoma have survival impact? Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi. 2006 Jul;107(4):173-6. Division of Surgical Oncology, Department of Surgery, Nagoya University Graduate School of Medicine, Nagoya, Japan.  Adenocarcinoma do pâncreas mesmo ressacável tem prognóstico ruim  2 estudos randomizados : USA 2002 e Itália 1998  Sem ganho da sobrevida  Não eram Linfadenectomias Verdadeiras ?  Experiência japonesa – Linfadenectomia para-aórtica, do plexo autonômico da artéria hepática e mesentérica superior SEM GANHO DE SOBREVIDA TAMBÉM SEM INDICAÇÃO
  • 33. Linfadenectomia Standard vs Extendida Estudo randomizado japonês (%) 100 78% St (n=51) 80 Ex (n=50) 60 43% p =0.124 (Log-rank) 40 54% p =0.061 (Wilcoxon) 29% 40% 20 17% 0 0 1 2 3 4 5 (anos) Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi 2006
  • 34. Linfadenectomia Standard vs Extendida Ex St St, standard; Ex, extendida (n=50) (n=51) p Início da dieta (dias) 11.7±6.9 10.8±7.6 NS Complicações Fístula Pancreática 2 2 NS Fístula Biliar 2 1 NS Abscesso Intra-abdominal 2 1 NS Sangramento 2 0 NS Pneumonia 2 1 NS Obstrução intestinal 0 2 NS Diarréia 24 0 <0.0001 Re-operação 1 3 NS Tempo de hospitalização (dias) 42.4±15.8 43.8±15.6 NS Mortalidade operatória 1 (2.0%) 0 NS Nagino M, Nimura Y. Nippon Geka Gakkai Zasshi 2006
  • 35. Linfadenectomia Standard vs Extendida St, standard; Ex, extendida Estudos Randomizados Itália EUA Japão St Ex St Ex St Ex n 40 41 146 148 51 50 Tempo Cirg 372 397 354 384 426 547 (min) GDP/GDPPP 20/20 18/23 21/125 148/0 32/19 27/23 No de LFNs 13 20 17 29 12 40 Tempo de 23 19 11 14 44 42 Internação Morbidade 45 34 29 43 ND ND (%) Mortalidade 5 5 4 3 0 2 (%) Sobrevida NS NS NS
  • 36. Volume Cirúrgico Está Associado a Mortalidade? Na Holanda Gouma et al. Ann Surg 2000 Sim, Muitos estudos mostram a relação entre volume e mortalidade. Maior sobrevida nos hospitais de maior volume cirúrgico especializado. Birkmeyer, Warshaw, et al. Surgery 1999
  • 37. Sobrevida Histórica dos Casos Cirúgicos no NCI Japão HBP Surgery Division, NCCH (%) 100 1990-1998 (n=116) 62% 80 1980-1989 (n=46) 60 30% 40 23% 20 39% 17% 13% 0 1 3 5 7 9 anos
  • 38. Doença agressiva com 1 a 4% de sobrevida em 5 anos Cirurgia é a única opção de tratamento curativo. Revisão sistemática de artigos até 2009 Experiência japonesa falhou em demonstrar beneficio 4 estudos randomizados Linfadenectomia Standard X Extendida – Ressecção Extendida SEM BENEFICIO Status Linfonodal é o principal fator prognóstico Linfonodos Positivos em 70% dos casos Linfonodos paraaorticos – Mau prognóstico Conclusão Linfadenectomia Standard com até 15 linfonodos. Hepatobiliary Pancreat Dis Int. 2011 Feb;10(1):21-5.
  • 39. LINFADENECTIOMIA EXTENDIDA INCLUINDO OS LFN PARA-AORTICOS NÃO PODE SER RECOMENDADA CIRURGIA RADICAL R0 , EM CENTROS ESPECIALIZADOS MINIMIZANDO AS COMPLICAÇÕES E ASSOCIADO A QT ADJUVANTE É HOJE O MELHOR TRATAMENTO
  • 41.
  • 42. MUITO OBRIGADO ! carloseduardo@cirurgiaonline.com.br (21) 9132-7752 ou (21) 2103-1500