1. O documento estabelece diretrizes para projetos de estabilização de taludes em solo, rocha ou mistos.
2. Inclui definições técnicas relevantes e procedimentos a serem seguidos nas etapas de investigação, projeto, execução e avaliação.
3. Aborda aspectos como investigações preliminares, projeto básico, projeto executivo, execução da obra, controle e conservação.
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CDU: 621 s314.224 SET./1 991 NBR 11682
Estabilidade de taludes
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NORMATkNICA
Procedimento
Origern: Projeto 02:004.07-001/90
CB-02 - Cotnite Brasileiro de Constru@o Civil
CE-02W4.07 - Comissao de Estudo de Estabilidade de Taludes
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SUMARIO NBR 9653- Guia para avaliapao dos efeitos provoca-
1 Objetivo dos pelo uso de explosivos nas mineracoes em areas
2 Documentos complementares urbanas - Procedimento
3 Definicdes
4 CondicBes gerais 3 Defini@es
5 lnvestigap5es do terreno
6 Diagnostic0 definitivo e concepcao do projeto basic0 Para OS efeitos desta Norma SHO adotadas as definicoes
7 Projeto executive (elaboragao, especificagdes e de 3.1 a 3.47.
detalhamento)
8 ExecugSo da obra 3.1 Altura do talude
9 AvaliagSIo do desempenho da obra
10 Planejamento da conservagao da obra Distsincia,medida na vertical, entre o topo e o pe do ta-
AND(0 A - Tipos de instabilidade de taludes lude.
ANEXO B - Tipos de obras de estabilizaggo de taludes
jndice 3.2 hgulo m6dio do talude
Angulo, corn a horizontal, da reta que passapelo pe e to-
1 Objetivo po do talude.
Esta Norma fixa as condicdes exiglveis no estudo e con- 3.3 hgulo partial do talude
trole da estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos,
componentes de encostas naturais ou resultantes de cor- Angulo, corn a horizontal, da reta que passapelo pe e to-
tes; abrange, tambem, as condi@es para projeto, execu- po de urn trecho do talude.
980, controle e conservaglo de obras de estabilizaglo.
3.4 Ancoragem injetada
2 Documentos complementares
Aquela em que se realiza uma perfuragao no terreno 8,
Na aplica@o desta Norma 6 necessario consultar: atraves de injegaode calda ou argamassade cimento, se
solidarizaao terrenourn elemento,em geral de ago, o tiran-
NBR 5629 - Estruturas ancoradas no terreno - Anco- te, em urn trecho de seu comprimento total, formando o
ragens injetadas no terreno - Procedimento butbo de ancoragem.0 tirante, que trabalha a tracQo, liga
o bulbo de ancoragema estrutura a ser ancorada, na qual
NBR 8044 - Projeto geotecnico - Procedimento se fixa pela cabega da ancoragem (ver NBR 5629).
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3.5 Ancoragem passiva 3.15 ExterWio do talude
Qualquer tipo de ancoragemnGoprotendida. So entra em Medida, em pianta, do seu contorno ou desenvoivimento,
carga quando atuaremas cargas da estrutura, por desio- ao nlvei do pe.
camento desta ou do terreno ao qual esteja vincuiada.
3.16 Fator de seguranca
3.6 Ancoragem protendida
Reiaplo entre OSesforposestabiiizantes(resistentes)e OS
Aqueia que, antes de se expor as cargas de service, 6 esforGosinstabilizantes(atuantes)paradeterminadometo-
submetida, por macaco hidrauiico ou outro equipamento, do de caicuio adotado. Essa determina@o, derivada do
a forgas de tra@o que, por meio de dispositivosespeciais caicuio, n5o 6 o fator de segurangarealmente existente,
(porcas, cunha ou caicos), 6 mantida atuante ou ativa devido a imprecis8.odas hipoteses, incerteza dos par&-
mesmo ap6.s a retirada do equlpamento de carga. As metros do solo adotados, etc.
forcas de protenslo, assimintroduzidas, silo ditas incor-
poradas & ancoragem; a ancoragem protendida B tam- 3.17 Geometria de uma instabilidade
hem conhecida coma ancoragem ativa.
Limitesfisicos do terreno envoivido pela instabilidade.
3.7 Anteprojeto
3.18 Geometria de urn talude
Aqueie que 6 elaborado corn OSeiementos obtidos das
investigagdespreiiminares. Conformaglo geometrica do taiude, obtida por ievanta-
mento topografico, fotografias aereasou inspeQi0 local.
3.8 Area de risco
3.19 Geossinteticos
Area instavei ou passivei de ser atingida por efeito da
Texteis usadosem geotecnia coma fiitro, dreno e/au es-
instabilidadede encostas e taludes. trutura. Podem ser tecidos (orienta@ bidimensionalou
fiiamentos-teias) e nao-tecidos (orienta@ multidimen-
3.0 Area de seguranca
sional dos fiiamentos).
Regilo situada no interior da area de risco, delimitada 3.20 Grau de risco de uma instabilidade
coma tai, corn a finaiidade de proteger pessoase bens.
Probabilidadeda ocorrQnciaou do agravamento de uma
3.10 Bueiro de descida ou descida d’bgua instabiiidade,avaiiada corn base nos fatores intervenien-
tes e/au em sua evoiu$Ho.
Element0 de drenagem superficial de urn taiude destina-
do a conduzir as aguas pluviais, coletadas das canaietas 3.21 Grau de seguranca necessario ao local (alto,
iongitudinais(debanquetas e de crista), para destinofinai. m&ii0 ou baixo)
3.11 Chumbador Nivei de segurangacompatfvei corn a utiiiza@o do local,
principalmenteem reia@io aos riscos envoivendo seres
Element0 estruturai, em gerai, barra de ago, corn trecho humanos,edificagoes, etc.
coiocado em furo aberto no macigo rochoso, ao qual se
chumba corn calda ou argamassade cimento e/au por 3.22 jndice auxiliar de seguranca
dispositivo mecanico. 0 outro trecho da barra 6 fixado a
estrutura (por exemplo: muro de concrete, iascade rocha, jndice que complementa a avaiia@o, por meio de para-
etc.) que se pretende chumbar &rocha. 0 chumbadornao metros, da seguranva da obra.
6 protendido.
3.23 LiquefacIo
3.12 Deposit0 de “P, de monte”
Perda total, ou parciai, da resistenciaao cisaihamento do
Material acumuiado no trecho mais baixo de uma encos- solo em virtude da diminui@o da presslo efetiva origina-
ta, constitufdo por deposig5o do solo e/au de biocos de da por fiuxo d’agua ascendente ou presslo neutra induzi-
rocha oriundos da superffcie da encosta. da por vibrapdes (terremotos, choques, etc.).
3.13 Beslocamento e velocidade caracterfsticos de urn 3.24 Mecanismo de uma instabiiidade
movimento de massa
Compreendeo tipo de movimentagHodo terreno, a veio-
Vaiores determinados para a Bpoca de “pique” da mo- cidade e a diregHodos desiocamentos, a frequbncia da
vimentaggo ou em perfodo representativo do fenomeno movimentaglo 8 seu estagio evoiutivo.
(se este se apresentar corn veiocidade uniforme ou apro-
ximadamente uniforme, assemeihando-sea urn proces- 3.25 Modelo geotecnico-geomorfoldgico
so de “creep”), nHo se inciuindo nesseperiod0 o da rea-
IizagQode obra de estabiliza@o. Representagaopor meio de se@es, vistas e/au blocos-
diagramas das caracterlsticas basicas geoiogicas-geo-
3.14 Encosta tecnicas do subsoio, assimcoma da superffcie do trecho
que interessa ao estudo da estabiiidade do talude ou
Trecho inciinado de uma elevapZlonatural. encosta.
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3.26 Observaeo 3.39 Subvertical
Qualquer a@o visando ao esclarecimentode aspectosdo Plano ou reta corn pequeno desvio da vertical.
comportamento de urn talude e/au obra de estabiliza@io.
Pode ser por inspe@o ou por instrumenta@io.co mesmo 3.40 Talude artificial
que controle, acompanhamentoou monitoramento.
Talude formado, ou modificado, peia aGQodireta do ho-
3.27 PadrHo mem.
Valor base para avaliagQode quaiidade. 3.41 Talude est.Avel
3.28 Par&metro Talude que r-Go apresenta nenhum sintoma de instabiii-
dade, tais coma trincas, suicos, erosfio, cicatrizes, abati-
Valor de quaiquer caracterfstica geometrica, flsica, geo- mentos, surgencias anormaisde igua, rastejo, rachadu-
mec&nioa,etc. reiacionada corn a estabilidadedo talude. ras em Obras locals, etc.
3.29 Pariimetro de seguran9a 3.42 Talude natural
Parametro considerado na avaliaplo, por compara@ioao Taiude formado peia ag6o da natureza, sem interfergncia
padGo, da segurangade uma obra. humana.
3.30 P6 do talude 3.43 Terreno
Parte mais baixa de urn taiude ou de urn trecho dele. Termo generico aplicavei a solo ou rocha.
3.31 Projeto basic0 3.44 Topo do talude
Aqueie que 6 eiaborado corn elementos obtidos nas in- Parte mais alta de urn taiude ou de urn trecho dele.
vestigagoes geologicas, geotecnicas e outras.
3.45 Trecho do talude
3.32 Projeto especffico
Parte do taiude delimitada por piataforma, banqueta ou
Projeto executive que 6 detaihado para uma determinada mudanca de inclinaggo.
situaggo.
3.46 Veiocidade caracterfstica
3.33 Projeto executive
Ver 3.13.
Aquele que 6 detaihado ou revisado a partir do projeto
baslco para execu@o da obra. 0 projeto executive pode 3.47 Veiocidade residual
ser especifico ou tipo.
Veiocidade do desiocamento de grandes massas que
3.34 Projeto-tip0 permanece ap6s as obras de estabilizagao.
Projeto executive elaborado corn o objetivo de apiica-lo a 4 Condi@es gerais
situagdes assemeihadas, desde que devidamente justifi-
cado e adaptado em seusdetaihes. As atividades relacionadascorn a estabiiizaglo de taiudes
ou corn a minora@ dos efeitos de sua instabilidade po-
3.35 Retaludamento dem, emgeral, ser organizadasemordem cronologica nas
etapas desenvolvidas de 4.1 a 4.7.
Obra de mudanpada inciina@o originalde urn talude, ob-
jetivando melhorar as suas condigbesde estabilidade. 4.1 lnvestigaqdes preliminares
3.36 Ruptura de talude Visam a determinar:
Situaglo em que o talude perde suas caracteristicas ori- a) as caracteristicas do local e o grau de seguranGa
ginais,seja peia faita de estabilidade,sejapeiaocorrencia necessario;
de deslocamentosexagerados.
b) a convenienciade obra de estabiiizq&o, no case de
3.37 Suborizontal setratar de terreno apresentando indlciosde insta-
bilidade, inclusive o diagnostico preiiminar desta;
Piano ou reta pouco inclinados em rela@o a horizontal.
c) a conveniencia de uma obra de reconfigura@o
3.38 Subsid&cia local, no case de torte de terreno estavel;
Afundamento da superficie do terreno em reiagao a sua d) o planejamentodas investigagiiesdas caracteristi-
sltuagH0original. cas intrinsecasdo terreno.
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4.2 InvestigaG6es geotknicas, geol6gicas 8 outras f) a escolha da solugQo mais adequada e sua
(inclusive geomorfol6gicas, topograficas 8 geo- quantifica@o Segundoa condi@o prioritaria entre
idrolbgicas) as relacionadasna alinea e);
Abrangem levantamentos locais, coleta de dados, en- g) o plano geral de execu@io da obra, em todas as
saios “in situ” e de laborat6rio e uso de instrumentagao suas etapas executivas.
adequada para estabelecer urn modelo geot&cnico-geo-
morfol6gico. 4.3.2 No case de obras de taludes em terreno origina-
riamente esMvel, as seguintes etapas de estudo devem
4.3 Diagn6stico definitivo e concep#o do projeto ser desenvolvidas:
basic0
a) analise dos resultados das investigagdes corn a
4.3.1 No case de obras de estabiliza@o em local corn ins- determinagao das caracterlsticas intrinsecas do
tabilidadej6 ocorrida, devem ser consideradasas seguin- terreno e o tragado de perfis geot&nicos basicos
tes etapas de.estudos: para a an&e da estabilidade;
a)a definigaodo tipo, geometriae mecanismoda ins- b) anteprojeto do talude e definigfio de solug6esalter-
tabilidade, a saber: nativas;
- processes indutores de instabilidade; erosio- c) analisede estabilidade, compreendendo:
nais ou devidos & IiquefagQode solos superfi-
ciais, suas combinag6e.s assemelhados;
e - a de conjunto, avaliando-se OS par&metros de
segurangaem relaglo a padraes necess&riosao
- processes de instabilidade propriamente ditos: projeto;
superficiais, internos, de grandes massas,devi-
dos a particularidades geolbgicas, a colapso ou - a de cada obra de conten@o (corn a conside-
a deficigncia de obras de estabilizagHoe suas raglo de interfergnciasmQtuas,quando projeta-
corn binagdes; das vkias contengdes);
b) a retroanaliseda instabilidade; - a superficial dos taludes.
c) a defini@o de alternativas de solu@o, seja de es- Nota: comportatnento
0 futurodotalude,quantoa erosZio
super-
ficial,deve sertambt)mconsiderado.
tabilizaglo propriamente dita, de proteglo contra
OS processes indutores de instabilidade, seja de 4.4 Projeto executive; elabora#o das especifica@es
procedimentos e de obras de prote@o contra OS e detalhamento
efeitos de instabilidade, assimcoma suas combi-
nagdes; Consistena extensBodo projeto b&sic0em projeto-tipo ou
especifico, compreendendo o seu detalhamento e a ela-
d) a avaliagao dos parametros e Indices auxiliaresde bora@o das especifica@es.0 projeto executive se desti-
seguranGa,de acordo corn o grau de seguranga na &solu@iodo problemaque se apresenta, podendo ser
necesskio ao local, Segundo m&odos corn base enquadrado em uma ou mais das classificagdesindica-
em modelos: das de 4.4.1 a 4.4.3.
- matem4tico corn avaliaggo, “a priori”, dos pa- 4.4.1 Projeto de obras de estabiliza@o
rametros de seguranga;
4.4.1.1Sem elementosde contengZio:
- experimental corn avaliaggo, “pari passu”, da
eficiencia do process0 de estabilizagtio empre- a) modifica@io da geometria do talude por retalu-
gado; o tipo de controle deve ser compativel corn damento total ou partial de solo ou rocha, des-
o grau de risco da instabilidade; monte de partes insthveis, aterro estabilizante de
p6 de talude, etc.;
- semiprobabilktico corn base em dados estatis-
ticos de levantamentoslocaisou de casesseme- b) modifica@iodo regime geoidrol6gico corn drenos
lhantes e nas caracteristicas dos procedimentos suborizontais profundos, po~os ou drenos ver-
adotados; este modelo 6 adequado a obras que ticais de rebaixamento de lenpol fre4tico, galerias
objetivam a elimina(;Qo redu@iodos efeitos da
ou de drenagem,trincheiras drenantes, etc.;
instabilidade,visando &protegao do local contra
suas conseqWncias. A eficibncia destas obras e c) melhoriada resistgncia ao cisalhamentodo solo e
procedimentos 6 condicionada ao grau de risco de zonas de fraqueza de terrenos rochosos corn
da instabilidade; injepfiode calda de cimento ou produtos quimicos,
preenchimento de fendas em taludes rochosos
e) o estudo comparative das condi@es tknico-eco- corn argamassa cimento, etc.
de
n8micas das solug6es possiveis, especialmente
quanto aos sistemasexecutives, a relagZi0 custo- 4.4.1.2Corn elementosde conteng8o:
beneficio, ao custo orgamenkkio e & compatibili-
dade do tempo de realizaglo da obra corn o prazo a) estruturas de alvenaria ou concrete: muros de
exigido para a reutiliza@io do local; arrimo de peso, muros esbeltos de paramento
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inclinado na diregSo do talude, muros a flex&o de obras de pequeno Porte e naquelas em que a seguranga
concrete armado ou protendido, etc.; dos trabalhadorese da vizinhanca nlo esteja em risco. A
instrumentac;Qo,
quando utilizada, deve ser dimensionada
b) estruturas chumbadas ou ancoradas: estruturas em qualidade, quantidade e precislo.
chumbadas ou ancoradas na fundacgo, estruturas
corn ancoragens passivas em blocos ou placas 4.5.5 Do cadastro da obra devem constar todas as altera-
verticais, cortinas corn ancoragens injetadas e @es havidasno projeto e a reavaliagaodos parametrosde
protendidas, etc.; seguranpa,no case de modificagdes substanciais.
c) estruturas diversas e dispositivos de reforco do 4.6 Avalia#o do desempenho da obra em periodo-
terreno: telas de ace galvanizadas fixadas corn teste
chumbadores, gunitagem corn ou sem malha fi-
xada, chumbadores e tirantes protendidos em ta- Deve ser efetuada no perfodo de observacao e oorreglo
ludes rochosos,es&as-rafzes, pressoancoragens, dos sistemas implantados. Nesta avaliaglo, devem ser
gablGes,aterro de base de taludes corn geossin- consideradasas condicoes especiais a cada tipo’de so-
teticos, microancoragens,terra-armada, etc. luciio, o grgu de seguranganecessdrloao local e o tipo da
instabilidade.A avaliagao do desempenhoou comporta-
4.4.2 Projeto de obrss de prote@o contra OS processes mento 6 realizadaatraves de observagSo(por inspecaoou
lndutores’de lnstabilidade instrumentaglo) e da interpretapao dos dados obtidos. No
case de desempenhoinsatisfat&io, devera serfeita a cor-
Compreende as obras contra: reglo ou a recomposicao da obra.
a) erosao; 4.7 Conserva@io da obra
b) avalanches; Corn base na avaliapao do desempenho e em conformi-
dade corn o tipo da instabilidade, devera ser planejado o
4.4.3 Projeto de obras e de outrss medidas para protepBo programa basico de manutencao da obra, incluindo a de-
contra OS efeitos de instabilidade finiolo da periodicidade das observacdes e dos trabalhos
de manutencao. Esseprogramapodera ser modificado no
Neste case, devem-se considerar: case de ocorrencia de eventos nQo previstos.
a) adogao de areas de seguranga; 5 Investiga@es do terreno
5.1 Investiga@es preliminares
b) muralhade impact0 para circunscricaode areasde
seguranga;
Alem do previsto na NBR 8044, devem ser considerados:
c) anteparos em taludes rochosos;
a) a fixagao do grau de seguranca adequado a es-
tabilidade do talude, tendo em vista a sua localiza-
d) cortinas de impact0 sucessivasem taludes rocho-
050 e as consequenciasda ruptura (ver 6.1.4.1);
SOS.
b) a observagao cuidadosa das condicbes locais, vi-
4.5 ExecugBo da obra
sando a aquilatar a necessidade de medidas de
emergencia. Estas tern por finalidade minorar as
4.5.1Compreende: consequenciasde instabilidadesmuito graves, en-
volvendo areas habitadas, instalacdes industriais,
a) a execucIo propriamente dita; obras vilrias, sistemasecologicos, curses d’agua,
bacias, reservatorios, etc.;
b) a fiscalizagao tecnica;
c) o julgamento cuidadoso das condicdes locais e
c) o controle tecnologico dos materiaisde constru- verificagao da necessidadede obras de emergen-
@lo; cia para impedir-se a progressaodo fenomeno no
case de instabilidadeja deflagrada;
d) o acompanhamentodo desenvolvimento da obra,
mediante inspeogo ou instrumentagao; d) o diagnbtico preliminar ou a elaboracao das hi-
poteses mais provaveis da(s) causa(s) da insta-
e) o cadastro final da obra “coma executada”. bilidade, ja deflagrada ou em potential, assimco-
mo o mecanismo de desenvolvimento desta, sua
4.5.2 Durante a execug&o, devem ser adotadas todas as forma, lea e profundidade atingidas ou prova-
medldasnecessarias segurangados trabalhadorese da
a velmente envolvfveis;
vizinhanga.
e) o planejamentodas investigagdesespeclficas.
4.5.3 A fiscalizag5o tecnica deve verificar o cumprimento
do projeto executive e suas especificagdes, bem coma 5.2 InvestigaGdes geot&znicas, geokgicas e outras
das disposicbesde 4.51, alfneasc), d) e e).
Devem ser atendidasas prescricdes da NBR 8044, espe-
4.6.4 0 acompanhamento por inspecao 6 suficiente em cialmente as referentes:
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a) aos levantamentos topograficos; tabilidade visando a determinagao da solug~o mais ade-
quada, tendo em vista a sua eficiencia e a garantia de se-
b) as investigagdes geologicas, geomorfologicas, li- guranga para a futura utilizagao do local, considerando:
tologicas 8 estruturais;
a) a definiclo do tipo de instabilidade;
c) as investiga+s geotecnicas, inclusive a locaiiza-
@io de depositos, determinqfio de estratos de b) a retroanalise da instabilidade;
mesmas caracterfstiias geotecnicas, horizon@ pe-
dologicos correlacionados B geologica local, etc.: c) as altemativas de solugdes posslveis;
d) as investigagdes hidrologicas, inclusive a determi- d) OS metodos de avaliagao de seguranga aplicaveis;
naggo da permeabilidade e condutividade hidrau-
lica geral ou em deterrninados estratos ou areas; e) o estudo comparative tecnico-economico das so-
IugBes possfveis;
e) ao estabelecimento de modelos geomorfol6gico,
geol6gico, geotknico e geoidrol6gico; f) a escolha da soluclo mais adequida e sua
quantificagP0;
f) s instrumentacflo; no case de movimento de mas-
sa do solo, enecessaria a afericlo deste movimento g) o plano geral de execugao da obra.
corn:
Nota: Nesta etapa, pode haver definipao de obra a curto prazo,
no case de agravamento da instabilidade, sem definicBo
- a determinagHo da area e profundidade envol-
de parametros de seguranga.
vidas;
6.1.1 DefiniqQo do tipo de instabilidade
- a determinagao da(s) diregao(oes) de movimen-
to, assim coma de sua velocidade e estudo da
6.1.1.1 0 tipo de instabilidade ocorrida, seu mecanismo e
influencia do regime pluviometrico local;
a geometria do terreno envolvido devem ser totalmente
caracterizados. Devem ser tambem diagnosticadas a
- a verificacao de ocorrencia de movimentagao
evolucao do processo, a possivel tendencia a estagio
preterita;
mais grave de instabilidade, assim coma a corn-binagao
- a avaliacao da potencialidade dos deslocamen- de processes diversos em suas origens e causas.
tos;
6.1.1.20s processes de instabilidadede taludes (ver Anexo
g) a outras investigacoes; no case de taludes rocho- A) s&o classificados em:
SOS ou encostas corn blocos de rochas, serao fei-
tos o levantamento e registro minucioso dos ele- a) processes indutores de instabilidade;
mentos instlveis, corn mapas e documentaglo fo-
b) processes de instabilidade propriamente ditos.
tografica, incluindo:
6.1.2 RetroanQlise de processes de instabilidade
- aerofotografias gerais em escala conveniente ou
fotografias de conjunto tomadas de pontos que
6.1.2.1 Visa a determinacao das causas da instabilidade
permitam visualizagao total da area ou, ainda,
e de pardmetros equivalentes de resistbncia do terreno.
composicbes que abranjam toda a sua superfi-
Deve ser desenvolvida considerando-se as investigagdes
tie;
procedidas, a geometria e o mecanismo da instabilidade.
- indicaglo em planta do local de cada foto;
6.1.2.2 Deve haver a verificacao da condicao de instabili-
- utiliza@o de dispositivos que permitam avaliar dade ainda existente, da possibilidade de progressao da
dimensdes de elementos ou identificar detalhes ruptura do talude ou de movimentagao de massa, isto 6, a
nas fotos (reguas graduadas, balizas, bandeiro- determinagao do grau de risco remanescente.
las, etc.).
6.1.2.3 Usando-se OS metodos matematicos de analise,
6 Diagnhtico definitivo e concep@o de projeto baseados no equilibria-llmite, pode-se adotar o fator de
bhico seguranga “1” se, por meio de controle efetuado, verificar-
se que houve diminuicao da velocidade de deslizamento
0 projeto basic0 de procedimentos e/au obras sera ela- (Segundo as superficies de ruptura ou de movimentagao
borado a partir dos resultados das investigacoes realiza- de massa de terreno) a valores indicativos de que foi
das, conforme se trate de: atingido urn estagio de equilibria transitbio. Este estagio
serd admitido coma de equilibria-limite.
a) local corn process0 de instabilidade ja instalado;
6.1.2.4 Usando-se OS metodos matematicos de analise,
b) local originariamente estavel; baseados em modelos matemiticos no regime elastico ou
elastoplastico, para determinagao de estado de tenslo-
6.1 Procedimentos e obras de estabilizaqfio de local deformaggo, devem ser realizados:
corn instabilidade ]A instalada
a) a verificacIo da possibilidade de progress50 do
Devem ser analisados OS aspectos caracterlsticos da ins- processo, pela existencia de estados de tensao-
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deformacao incompativeis corn OS par&metros de no case de haver proximidade imediata de ieito de ferro-
resistencia do solo; vias e de rodovias fora do perimetro urbano; corpo de di-
ques de reservatdrios de Qguaspluviais corn habitacbes
b) o confronto das deformacdes caiculadas corn OS proximas, rios em areas imediatamentea jusante do perl-
vaiores observados, a partir do controle de campo metro urban0 de cidades de grande Porte, sujeitasa inun-
executado conforme 5.2. dagoes.
6.1.2.5 Em qualquer metodo de analiseadotado, deve ser 6.1.4.1.3 Baixo grau de seguranca,adotavel desde que se-
pesquisada a influencia do regime geoidrologico na jam institufdos procedimentos capazes de prevenir aci-
geometria, mecanismos e causas da instabilidade. De- dentes em rodovias, tuneis em fase de escavacao, minas,
vem ser consideradas tambem condiobes severas que bacias de acumula@o de barragens, canteiros de obras
possam ter ocorrido na deflagracao do processo: poro- em geral.
pressHo,presstio piezometrica devida a rede de perco-
JagQo interna, assimcoma efeitosde subpressaona mas- 6.1.4.2 Crithios de avaliaqio, campos de aplica@o e
aa a pa& de superffcies preferenciaisde percola@ioem mstodd~ b&ka
estratos subjacentes.
Serlo ciassificadosconforme utilizarem:
6.15 Alternatlvas de solu$5es posslveis
a) modelos matematicos, corn avaiiaglo, “a priori”,
Ap6s a determinapk da geometria, do mecanismoe da dos parametrosde seguranca;
causa da instabiiidade, havera uma gama de soiupBes
aplicaveis, corn algumas variagbes, as quais devem ser b) procedimentosexperimentais,corn avaliapao,“pari
juigadaspelo projetista, considerando,tambem,o graude passu”, do process0 de estabilizagao;
segurancanecessarioao local (ver Anexo B). As solucbes
devem atender a: c) sistemassemiprobabiiisticos, visando a previsso
da eficiencia de obras de protegao, assimcoma a
a) instabilidadesiocaiizadas; de outros procedimentos, contra OS processes
indutores e OSefeitos de instabilidade em taludes.
b) instabiiidadesde conjunto que, quanto a sua geo-
metria, podem ser restritasao talude propriamente 6.1.4.2.1 OSmodelos-matematicosdevem atender ao que
dito, ou abranger area de dimensdesmuito maio- segue:
res;
a) o modelo matematico escolhido deve-se condi-
c) existencia de processeserosionais,assimcoma a cionar a geometria e ao mecanismodo process0ja
possibiiidadede liquefagao do solo em terrenos a diagnosticado em 6.1.l e 6.1.2, assimcoma a seu
montante. tipo: queda de blocos de rocha, deslizamento pla-
nar ou rotational e escoamento. A precisao do
6.1.4 Avalia@o da eficiiincia de obras e de outros metodo adotado de avaliacao da eficiencia das
procedimentos obras ou procedimentos deve ser compativel corn
a qualidade dos dados obtidos em 5.2.0 metodo
Essaavaliaglo 6 feita por comparagaodos parlmetros e escoihidodeve considerar as conotagdes proprias
indices auxiiiares de seguranga corn OSpadroes corres- aos tipos de solugdes alternativas possiveis, a
pondentes ao grau de seguranganecessarioao local. saber:
6.1.4.1 Grau de segurawa necesshrio ao local - a introdugao de esforcos resistentes correspon-
dentes as obras;
Resuitari do julgamento das consequenciasque pode-
Go advir da instabilidadede urn talude. - a melhoriados par&metrosde resistencia do so-
lo, diminuicao da poropressao e do gradiente
6.1.4.1.1 Alto grau de seguranga,exigido no case de pro- piezometrico;
ximidadeimediatadeedificagdes habitacionais, instalagdes
industriais, obras de arte (viadutos, elevados, pontes, tu- b) na metodologiabasica,OSmetodos de calculo fun-
neis, etc.); condutos (gasodutos,oleodutos, adutoras);Ii- damentais,de acordo corn OSparametrosde segu-
nhas de transmissfio de energia; torres de sistemasde ranga adotaveis, serao baseados em:
comunicacao; obrashidrauiicasde grande Porte (corpode
barragens, canais ou tubulacdes de sistemasde produ- - estudo do equiiibrio-limite, corn avaliagao, “a
cHo hidroeletrica); estagoes de tratamento de Qua de priori”, do acrescimo de fator de seguranpa;
abastecimento urban0 ou esgoto sanitaria; rodovias e
ferrovias dentro do perlmetro urban0 de cidades de gran- - andlisematematica no campo de tensiies e de-
de Porte; vias urbanas; rios e canalizagoespluviaisem A- formagoes,corn avaliaclo, “a priori”, de desloca-
reasurbanasdensamenteocupadase situagk similares. mentos ou deformapoes maximas previstas.
6.1.4.1.2 Media grau de seguranga,possivel em todos OS Nota:AmbcsOS rn&odos&IOaplicaveis problemas
aos
cases citados anteriormentequando houver, entre o talu- listados no Anexo A (A-2), especialmente
em
de e o local a ser ocupado, espaco de utiiizagaonao per- A-2.2,assim comaas solup~s previstas Ane-
no
manente, consideradocoma areade seguranca.Tamhem xo B (B-2).
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Nos procedimentos
6.1.4.2.2 experimentais, deve-se le- fos, “talus”, deslizamentosfosseisou adormeci-
var em conta que: dos, depositosde “pedemonte” em gerai, argilas
corn mineralsinstaveis;
a) consistemno controle de movimentacao,corn me-
diggo do seu valor e de sua velocidade em perfo- c) na metodologia bdsica, o tipo de controie, em sua
dos antes, durante e apbs a execugao da obra de natureza, precisao, interval0 de medicdes e pra-
estabiliza@o. Este controle visa a aferi@o da efi- zos, estara condicionado ao:
ciencia da solugao adotada, pela analise da ten-
dencia a estabilizacao do local. A precisao do - grau de seguranca necessarioao local;
controle dependera:
- grau de risco da instabiiidade;
- do tipo de instabiiidade;
d) o grau de risco assumeimpotincia fundamentalno
- da solugao adotada; case de movimentode massa(ver Anexo A (A-2.3)),
‘.
no qual havera dois par&metrosiniciais:
- do grau de seguranganecessdrioao local;
- desiocamentocaracterfstico;
b) sQoadequados principalmente:
- velocidade caracteristica do movimento;
- nos cases que exijam o emprego de soiugdes,
comaferi@iodeefici6ncia,nautilizapQodeproces- e) OSvaioresde desiocamentoe de veiocidade serao
SOS estabilizacao em etapas sucessivas(ins-
de determinados para a Bpoca de “pique” da movi-
tabiiidadescoma asdescritasno Anexo A (A-2.3)) mentacao, ou em period0 representativo do pro-
e assemeihados; cesso, se este se apresentar corn veiocidade uni-
forme ou semi-uniforme (assemelhando-sea urn
- quando OSmetodos matematicos nao dispuse- process0de “creep”). A Tabela 1, a seguir, exem-
rem de valores confiaveis dos par&metrosdo ter- plifica faixas de alto, media e baixo grau de risco,
reno, coma pode ocorrer em solosnao-coesivos conforme algumasobservacoes realizadas na re-
extremamente fofos, “botas-fora” bastante fo- gisioSudeste;
Tabela 1 - Movimentos de massa - Grau de risco do process0 em fun@o do valor da movimenta@io
Grau de Deslocamentocaracteristico Velocidade caracteristica media
risco horizontal vertical horizontal vertical
I cm I cm I mm/dia I mm/dia
alto > 20 > 10 > 20 > 20
media 5 a 20 2alO 1 a20 1 a20
baixo ~~~I ~~ < 5 I < 2 I < 1 I < 1
Notas: a) OS valores indicados devem ser adaptados em fun@0 da experhcia regional ou do projetista.
b) 0 grau de seguranpa necess&io ao local condicionarh OS pad&s de avaliaqao e tipos de controle necessh’ios, durante e ap6s
a execu#io da obra.
c) 0 grau de risco do problema condicionara basicamente as caracterfsticas do controle, durante e ap6s a execupao da obra.
fj a metodoiogia abrangera a anaiiseconjunta: g) essaanaliseabrangera trQs periodos:
- dos desiocamentosde massa; - da deflagraglo da instabilidade ao infcio da obra
(corn determinacaodo deslocamento e veiocida-
- dos dados pluviometricos; de caracteristicos da instabilidade);
- da execuplo da obra, corn o controle da efici&n-
- da eficiencia da(s) obra(s)de estabiiizacao;
cia do(s)sistema(s)de estabiiizacao;
8 consiste em: - p&s-execucao da obra, corn a verificaclo da e-
ficiencia total e acompanhamento da influ&ncia
- eiaboragao dos graficos (ver Figura 1); do regime pluviometrico;
- tempo x deslocamentoda massa; h) OSpar&metros a serem determinados consistem
em (ver Figura I):
- cronograma da obra de estabiiizaglo corn de-
terminagao dos processesexecutives; - deslocamentoe velocidade caracterfsticos:
- histograma do regime pluviometrico; AD, e v, = %L
ATk
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Nota: 0 deslocamento havido antes do infcio do controle de c) a metodologia basica dependera do tipo de ins-
movimenta@o pode ser considerado coma parcela do tabilidade, da SOIUQGO adotada e sera condiciona-
deslocamento caracterlstioo. da as premissas:
- velocidade de deslocamento para urn dado pe- - grau de seguranga necessario ao local;
rfodo:
- grau de risco da instabilidade, cuja defini@o de-
v,= $
pendera dos fatores intervenientes na sua defla-
n gra@o, que ser5o especlficos para cada case,
Onde:
coma discriminado a seguir (ver Tabelas 2 e 3).
Este grau de risco condicionara o tipo de contro-
AD, = increment0 do deslocamento para urn
le da obra e a avaliaglo de sua efici6ncia duran-
period0 de n dias
te 8 apr5.s a sua execug80;
AT, F perfodo de n dias ,
d) para OS processes indutores de instabilidade ero-
sionais, OS procedimentos a adotar em seu contro-
- fator pluviometrico: relar,%o entre a area do
le tarn coma par&metros basicos (ver Tabela 4):
histograma pluviometrico e o tempo em dias,
correspondente a urn dado periodo:
- a erodibilidade relativa dos solos ocorrentes;
F.Pl = z4 , i = 1,2,3 . ..
- o regime pluviometrico que ira condicionar o pro-
i
- efici6ncia de urn tipo de obra de estabilizagao: jeto de drenagem superficial, a execugao da obra
aferida a partir da determinagso da velocidade de protetora e a manutenpao do revestimento (ve-
deslocamento por periodos parciais do tempo de getal ou outros);
execugQo deste. Esta eficiencia estara compro-
Nota: Sao dependentas destes dois parametros o espa-
vada quando:
Garnento entre as canaletas de banqueta, medicio
v 2 As , ADaII ~ ADaIII , ADai ao longo da superffcie do talude, o espaqamento
k ATaI - ATaII ATaIII - “’ ATai das descidas d’agua, as dimensdes das canaletas
debanquetaedasdescidasd’agua,assimcomoos
(mesmo que F.Pl seja crescente) detalhes executives e de manuten@o.
Nota: 0 nCtmero de parcelas deve ser, no mlnimo, qua- e) para OS processes indutores de instabilidade, de-
tro (ver Figura 1).
vidos a liquefagao do solo, as obras de protegao
contra as avalanches ou assemelhados, consis-
- eficiencia geral da estabilizagao: aferida median-
tindo na constru@o de estruturas para retenpao
te o acompanhamento da velocidade de deslo-
de materia solida e na forma@0 de “patamares de
camento, abrangendo a fase de execu@o ate, no
equilibria” do material na encosta, tern coma pa-
mfnimo, dois perfodos de chuvas intensas apes a
r&metro basic0 o “fator de armazenamento”, medi-
execuc;Qo da obra, corn confront0 dos valores
do pela relagao entre o volume de armazenamen-
destes periodos. Esta efici6ncia estara compro-
to total e a previslo do volume do material a ser
vada quando (ver Figura 1):
carreado. Considera-se para esta determinagao
AD1 AD3 que (ver Tabela 4):
->hE>-
AT1 AT2 AT3
- o volume de armazenamento, Vi, deve ser calcu-
6.1.4.2.3 Nos sistemas semiprobabilisticos, deve-se levar
lado corn o material acumulado Segundo urn pla-
em conta que:
no horizontal, a par-tir do topo da estrutura de re-
a) devem ser adotados quando houver necessidade tenGa0;
de julgamento da probabilidade de ocorrhcia da
- estas estruturas devem ser previstas em, no mini-
instabilidade ou de seu process0 indutor e de sua
freqilencia, assim coma dos fatores causadores mo, t&i niveis sucessivos;
destes e dos danos aos locais que podergo ser
atingidos; - a posi@o destas estruturas deve ser estudada
aproveitando-se OS locais de menor declividade
b) s80 aplicaveis, principalmente nos cases a seguir, para sua implantagH0;
utilizando as solugdes previstas no Anexo B (B-l e
B-3): - o fator de armazenamento sera:
C Vi
- taludes corn processes eroslonais; F. Arm. =
Vol. Desl.
- locais sede de avalanches; Onde:
- taludes rochosos ou de saprolito corn formagao C Vi = volume de armazenamento a ser reti-
intensa e disseminada de blocos e lascas; do por cada estrutura de retegG
- locais suscetlveis de serem atingidos por des- Vol. Desl. = volume deslocavel ou carreavel
lizamentos diversos; previsto
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G rdf ice : Regime pluviomdtrico
Tipo de obra w-m--
Process0 a--c ----- :
- - ---iv--.
Processo b-c ----- A---
Processo c -c
-----4---_
------r--
Tempo
1 ATa
i
----------i-----
ADK
&
1
Deslocamento
caracterlstico
I
8
ATK
Figura 1
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Tabela 2 - Grau de risco da instabilidade nas obras de prote@o contra OS processes indutores de instabilidade
alto I presenoa de todos OS fatores intervenientes
media no mlnimo: urn intern0 e urn extemo
baixo no mlnimo: urn intern0 ou urn externo
Fatores intervenientes rc)
Prooessos erosionais Processes devidos a liquefaglo de solos
Fatores internos Fatores intemos
‘- erodibilidade do~solo, - susoet&Mdade de solos a liquefar$o (4
- condicionantes geologicos - condicionantes geologicos
Fatores externos Fatores externos
- geometria - geomorfologia desfavoravel da encosta
- regime pluviometrico - regime pluviometrico @j
Outro fator Outros fatores
- revestimento superficial inadequado (vegetal ou outros) - historic0 da regiao
- falta de vegetaggo
- areas, em utilizaglo, suscetlveis de serem atingidas
(A) Especialmente no case do solos micaceos, argilominerais expansivos, porosos e colapslveis.
(sj Especialmente quando hfr alternancia de longos perlodos de estiagem e de fortes chuvas.
(‘1 A utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada.
Tabela 3 - Grau de risco da instabilidade nos processes e obras de prote@o contra OS efeitos da instabilidade
alto presentes 0s t&s fatores principais
media presentes OS dois fatores principais, no mlnimo
baixo presentes urn fator principal ou, no minimo, dois complementares
Fatores intervenientes r*)
Fatores principais
- instabilidade comprovada
- efeitos e conseqiikrcias da instabilidade
- topografia desfavoravel
Fatores complementares
- historic0 e freqiiencia da instabilidade
- geologia desfavoravel
- fator climatic0
(*j Confotme circunst&wias locais, a utiliza@o de outros fatores e criterios deve ser justificada.
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Tabela 4 - Sistemas semiprobabillsticos - Dados para o projeto de obras
de prote@o contra 08 processes indutores de instabilidade
Processes devidos a li-
quefa@o de solos (ava-
lanches e assemelhados).
Processes erosionais - solu@o: drenagem superficial (6.1.4.2.3-d)
Solu@o: formap8o de pa-
Grau de
tamares de equilibrio tc)
(6.1.4.2.3-e
segumw
Grau de Par&metros I indices auxiliarea Grau de Fator de
necesskio
rlsco da Projetosde drenagem- Dadospara dirnsnsionamento erodibi- dimensb esPaCa- risco da armaze-
a0 local
Made do lance rnento das
instabilii Terryode recorrencia lnstablc nariwnto
lntensidade
’ relativa entre descidas
canaleta de descida Made
da chuva
banqueta d’agua dos solos canaleta?) d’agua
alto r 200 mm/h 225anos j 250anosl 1 l2m 80 m alto 13
I I
alto m6dio 2 150 mm/h E 80 m media 184
baixo < 150 mm/h (6) baixo 193
alto 2 150 mm/h z 80 m alto I,4
media media 1,3
media 2 80 mm/h @I
baixo 12
alto 2 150 mm/h G 80 m alto 1,3
baixo 1 media 12
media 1280mm/h 1 10anos 1 1Oanos 1
I g15m (O
baixo 181
rA) DimensZIo medida Segundo a superffcie do talude.
@) Obrigat6rio 0 posicionamento em talvegues e pontos baixos.
fc) A avalia@o do volume deslocdvel do terreno poderd ser feita Segundo a f6rmula emplrica: Vol. Desk = AC x Hc x n
Onde:
AC = drea media das cicatrizes
Hc = espessura media das cicatrizes
n = numero de cicatrizes
Nota: Valores sugeridos para projeto. Valores diferentes devem ser justificados, inclusive baseados em dados hidroldgicos locas.
f) para OS procedimentos e obras de protepao contra g) para as obras de proteggo contra efeitos da insta-
OS efeitos de instabilidade corn circunscrioao da bilidade de taludes rochosos, que apresentam
area de risco, realizada por uma unica muralha de grande numero de lascas de pequenos volumes,
impacto, OS par&metros a considerar sao (ver Tabe- constituidas de anteparos isolados (em dois niveis,
la 5): no minimo), OS par&metros a considerar s&o (ver
Tabela 5):
- fator de armazenamento total definido pela relagao:
- peso e forma das lascas de maior frequ&rcia
Va
F. Arm. = de queda;
Vol. Desl.
Onde: - coeficiente de impact0 sobre o anteparo;
Va = volume de acumulacao a ser contido, na - disposicao (espapamento e numero) das linhas
area de risco, pelo element0 de retenoao de anteparos ao longo do talude;
Vol. Desl. = volume deslocavel pela instabilidade - tempo de utilidade dos anteparos e previsao
de sua recomposiclo;
- coeficiente de impacto, no dimensionamento de
element0 (muralha, barragem, etc.) que circuns- h) para as obras de protegao contra efeitos da insta-
creve a area de risco; bilidade de taludes rochosos, que apresentam
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Tabela 5 - Sistemas semiprobabilisticos - Dados para o projeto de obras de prote#o contra OS efeitos de instabilidade de taludes e encostas
CORTlNAS DE IMPACT0
ANTEPAROS ISOLADOS EM - Encosta corn forma@0 intensa
CIRCUNSCRICiiO DE AREA DE RISC0 TALUDES ROCHOSOS de blocos e lascas
Dimensionados para paso e forma da last - Cada cortina dimensionada para a forma
POR MURALHA DE IMPACT0 ANTEPAROS OU CORTINAS de bloco ou lasca de maior freqri&cia,
de maior freqiSncia e coeficiente de
impact0 coeficiente de impact0 e ampuxo do
material armazenado
EFICIENCIA (Conforme 6.1.4.2.3-h (Conforme 6.1.4.2.3-g) (Confcrme 6.1.4.2.3-h)
I lndice auxiliarr~tgguranpa
ParMetros
P )
Cdlculo empiric0 do volume Previsao do tempo de Volume de Fator de
des!o&el de tarrano para utilidade e recomposi@o material
armazenamento
calculo do volume de dasprendido
armazenamento*
Em todos OS 3 anos
nivais ou ‘30% da Braa do talude
diminuir$o hi> _ - Li 5 anos X 1.3
de 3 digmetro no bloco
daclividade 10 anos m&&ro
I Alto 1.40 1 5 anos
Em tres 20% da area do talude
X
MMio I MM0 1.30 I 1.25 nfveis hn =& 10 anos 1.1
no minima ‘diametro no bloco
mais freqifente
I Baixo 1.20 I RevGo 10 anos
1.30 I Element0
10% da dreg do talude
inferior
Em dois Revi&o 1
1.20 1 .I 10 anos
nfvais hn =-$ diametro di bloco
mais freqfiente
1.10
l No case de se usar m&do rational de c&culo ou
de haver possibilidade de medi@o direta deste
volume, esta indica@o deve esr abandonada
Proja@o horizontal de qualquer “patamar” na encosta (“patama.? e local cuja declividade B menor do que a declividade
geral da encost
i - Oualquar nivel de anteparos ou cortinas
(ndices
C n - Corresponde ao a patamar” de nivel inferior
Nota: Valoras sugeridos para projeto; valores diferentes devem ser justificados.
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forma$So continua e intensa de blocos e iascas, - a programagHo basica da obra, principalmente
constituldas por cortinas sucessivas de impact0 no case de soiugoes que exijam metodos expe-
(em dois nlveis, no mfnimo), OS par&metros a con- rimentais de avaiiaglo de par&metros de segu-
siderar $50 (ver Tabela 5): ranga, conforme 6.1.4.2.2;
- forma, peso e trajetoria de queda dos biocos - a avaiia@o da possibilidade de redu@o da se-
rochosos ou material terroso; guranga local e a necessidade de circunscri@o
de area de risco durante a execug&o das obras;
- freq(l&tcia de quedas;
c) avaliando-se OS custos de:
- posigBo das cortinas e defini@o de suas aituras;
- instaiagdes, acessos e facilidades, assim coma
o das areas necessarias para estes;
- coeficiente de impact0 sobre as cortinas;
- ensaios “in situ” e de laboratorio e demais pro-
- fator de armazenamento total para urn dada in- cedimentos de controie;
tervaio de tempo definido pela reiagfio:
CVa - medidas de seguranga especiais, durante a exe-
F. Arm. = cug3.0 da obra, em vista do grau de seguranga
Vol. Desp.
necessario ao local, conforme 6.1.4.1;
Onde:
d) verificando-se a compatibiiidade entre o tempo
C Va = volume total acumulado pelas cortinas disponivei para a recuperaggo da seguranga do
local e o necessario para a execu$io de cada
Vol. Desp. = volume desprendido para urn soiugio.
dado interval0 de tempo
6.1.6 Escolha da solu+io mais adequada, quantifica$io e
6.1.4.3 Pack&s para avaliaCBo dos par&netros e indices apresenta@o
auxiliares de seguranGa
Para estes cases, deve-se observar o que se segue:
6.1.4.3.1 OS modeios matematicos utilizartio OS padrdes
relacionados na Tabeia 6 para avaiia@io dos parsmetros a) a escoiha 6 feita a partir dos eiementos apresen-
de seguranga, em fungHo dos metodos empregados e do tados em 6.15, considerando-se as prioridades
grau de seguranca necessirio ao local. determinantes;
6.1.4.3.2 OS procedimentos experimentais baseiam-se no b) a quantifica@io 6 feita para as partes principais do
tip? de controie necessario, em fun@io do grau de segu- projeto e tarefas essenciais, sem necessidade de
ranga necessirio ao local, da velocidade residual e do detaihamento ao nivei de execu@io;
perfodo mkimo para atingir a veiocidade residuai-pa-
dr$io, conforme Tabela 7. c) devem ser apresentados:
6.1.4.3.3 Nos sistemas semiprobabiiisticos, aiguns vaio- - o projeto blsico, inciuindo as especificagdes
res de carater pratico podem ser substituidos por vaiores tecnicas da soiu@o;
caicuiados a partir de estudos estatfsticos, para cada ca-
so real. Estes padr5es s50 OS indicados corn a categoria - as tarefas essenciais relativas a preparagHo do
de ‘empiricos”. Nas Tabelas 4 e 5, silo apresentados es- canteiro de trabaiho, as instaiagdes e acessos
ses vaiores a serem utiiizados, respectivamente, nos pro- para a execu@o da obra, bem coma o estabeie-
jetos de obras de proteggo contra processes indutores de cimento da interdependencia entre estas tare-
instabiiidade e em obras de proteggo contra OS efeitos de fas.
instabiiidade.
6.1.7 Plano geral da execugtio da obra
6.1.5 Estudo comparative tknico-econ8mico das solugi5es
possfveis Este piano, que consistira na organizaglo de todas as ta-
refas essenciais, deve considerar o regime piuviometrico
Este estudo deve ser eiaborado: da regilo e OS processes executives aiternativos devido a
ocorrQncia de particularidades iocais. Para aiguns tipos
a) aquilatando-se a infiuencia das solugdes na utiii- de obra, devem ser considerados aspectos essenciais de
zag80 atuai e futura do local; planejamento, coma OS descritos a seguir.
b) realizando-se a previsQo orgamentaria das soiu- 6.1.7.1 Terraceamento de talude de solo:
@es posslveis, corn a determinagHo da reiaggo
custo-beneffcio, considerando-se: a) o tipo de maquinario, o desenvolvimento do ser-
viQo e das frentes prioritarias de trabalho;
- a disponibilidade de equipes tecnicas e maqui-
nario; b) a impianta@io da rede de drenagem superficial:
- a possibilidade de extenseo das obras de es- c) a impiantagBo da prote@o superficial, corn a de-
tabilizaglo a areas adjacentes; fin&&o do tipo (vegetal ou outro).