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HZ242A – PENSAMENTO POLÍTICO CLÁSSICO
  Prof.ª Dr.ª Amnéris Maroni



UNIDADE I:
DISCUSSÃO DE MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO:
I. 1. a) Método científico e método estrutural:

GOLDSCHMIDT, V., "Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos sistemas filosóficos",in A religião de
Platão, S.P., Difusão Européia do Livro, 1963.
GUÉROULT, M., "O problema da legitimidade da história da filosofia", in Revista de História 37 (1968) , ano 19
nº 75 (julho/setembro)

UNIDADE 2:
MAQUIAVEL, Nicolau, "O Príncipe", in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983.
TEMAS EM DISCUSSÃO:
     . História cíclica
     . Virtu X Fortuna
     . Natureza do homem
     . Violência e amor


Bibliografia Básica:

MAQUIAVEL, N. , "O Pricípe" in Os Pensadores, S. P. , Abril Cultural, 1983.
SADEK, M. Tereza, "Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna , o intelectual de virtu" in WEFFORT, F. (org.)
    Os clássicos da Política, 1º v. , S.P., Ed. Ática, 1991. 3ª edição.
LEFORT, C., "Sobre a lógica da força" in QUIRINO, C. G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político
    Clássico (Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, Rousseau), S.P., T.A. Queiroz , 1980 .

Paper nº 1
Comente o trecho que segue :

       ... " Digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo fato dos poderosos. É que em
todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja
ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo. Destes dois apetites
diferentes nasce nas cidades um destes três efeitos: principado, liberdade, desordem". (p. 39).


Passos a seguir, sugestões

1) Introdução:
       Explicitação do método de leitura:
       a) - Método estrutural ;
        - Método científico ;
        - Método específico do autor : como ler Maquiavel ?
       b) - Bibliografia consultada.
2) Contextualização :
a) - Contextualizar o autor e sua obra no momento histórico.
      b) -Contextualizar a obra comentada (O Príncipe) no conjunto das obras do autor.
      c) -Contextualizar o capítulo e ou o trecho proposto para a interpretação no conjunto de O Príncipe.

3) Grifar as palavras chaves do texto;

4) Passar à interpretação baseando-se nas noções chaves (história cíclica, virtu, natureza pessismista do
homem, poder, etc) , bem como nos comentadores.

UNIDADE 3:
HOBBES, T., "Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil ", in Os Pensadores, S.P.
Abril Cultural, 1983.

TEMAS EM DISCUSSÃO:

Introdução: A questão da demostração;
Cap. (s) 1, 2, 3, 4, 5: imaginação /razão /ciência;
Cap.6: a noção de deliberação e de vontade;
Cap. 10: noções de poder, honra e valor;
Cap. 11: desejos que inclinam o homem para a paz e os desejos que inclinam o homem a guerra;
Cap. 13: estado de natureza como estado de guerra;
Cap. 14 e 15 : leis da natureza /direitos naturais e liberdade natural;
Cap. 16: metáfora teatral : ator /autor . A noção de representação;
Cap. 17: o exemplo das formigas e abelhas : a ruptura com Aristóteles;
Cap. 18: direitos do soberano por instituição;
Cap. 21: a liberdade dos súditos;
Cap. 24: a questão da propriedade.
MACPHERSON, c. b. "Hobbes: o dever político do mercado", in A teoria política do individualismo possessivo
(De Hobbes a Locke), Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1979
RIBEIRO, Renato Janine, "Hobbes: o medo e a esperança", in WEFFORT, F. (org.) Os clássicos da Política, 1,
S. P., Ed.. Ática, 1991.
________ "O gêmeo do medo", in Ao leitor sem medo (Hobbes escrevendo contra o seu tempo) S.P.,
Brasiliense, 1984.


Paper nº 2
Comente o trecho que segue :

      ... "É certo que há algumas criaturas vivas, como as abelhas e as formigas, que vivem socialmente
umas com as outras (...) sem outra direção senão seus juízos e apetites particulares, nem linguagem através
da qual possam indicar umas às outras o que consideram adequado para o benefício comum. Assim, talvez
haja alguém interessado em saber por que a humanidade não pode fazer o mesmo" ... (Hobbes, T., "Leviatã",
in Os Pensadores S.P., Abril Cultural, 1983. Cap. XVII, P. 104).

Passos a seguir: sugestões

1) Introdução

      a) Explicitação dos métodos de leitura :
- Método estrutural ;
      - Método científico ;
      - Métodologia específica do autor : como ler T. Hobbes?
      b) Bibliografia consultada.


2) Contextualização:
      a) Contextualizar o autor e sua obra no momento histórico.
      b) Contextualizar a obra comentada (Leviatã) no conjunto das obras do autor.
      c) Grifar as palavras chaves do texto;
      d) Passar à interpretação baseando-se nas noções chaves discutidas em aula e nos comentadores.


UNIDADE 4:
LOCKE, J., "Segundo tratado sobre o governo", in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983.

TEMAS EM DISCUSSÃO:

- Introdução ao Pensamento político de J. Locke;
- Cap. 1: fonte e poder político;
- Cap. 2/3: estado de natureza e estado de guerra;
- Cap. 5: noção de propriedade
- Cap. 6: liberdade natural/igualdade
- Cap. 7/9: sociedade política ou civil: contrato; fins da sociedade política e do governo;
- Cap. 10, 11, 12: poderes legislativo, executivo, federativo;
- Cap. 13/19: poder supremo do povo e direito a violência.


Bibliografia Básica:

MACPHERSON, C.B., "Locke: a teoria política de apropriação", in A teoria política do individualismo
    possessivo (De Hobbes a Locke), R.J. Ed. Paz e Terra, 1979.
MICHAUD, Ives, "Política e destino do homem" in Locke, R.J., Jorge Zahar Editores, 1991.


Paper nº 03
Comente o trecho que segue:

        "Sempre que, portanto, o legislativo transgredir esta regra da sociedade, e por ambição, temor, loucura
ou corrupção, procurar apoderar-se ou entregar às mãos de terceiros, o poder absoluto sobre a vida, liberdade
e propriedade do povo perde, por esta infração ao encargo, o poder que o povo lhe entregou para fins
completamente diferentes, fazendo-o voltar ao povo que tem direito de retomar a liberdade originária e, pela
instituição de novo legislativo, conforme achar conveniente, prover à própria segurança e garantia, o que constitui
o objetivo da sociedade".... (Locke, J., "Segundo tratado sobre o governo in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural,
1983 p. 121)


UNIDADE 5:
Jean-Jacques Rousseau - Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade. - Do Contrato Social
TEMAS EM DISCUSSÃO:

- Natureza e história
- Pitié e amor de si
- Deus Glauco
- Críticas ao Antigo Regime
- Vontade Geral/Contrato Social

Bibliografia Básica:

ROUSSEAU, J. J., "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade" e "Do Contrato Social" in Os
     Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983.
SALINAS, L. R., Paradoxo do Espetáculo (Política e Poética em Rousseau), tese de livre- docência, S.P.,
     USP, 1983.
STAROBINSKI, Jean, "O Deus Glauco", "Uma teodicéia que desculpa o homem e Deus", "Rousseau e a
     busca das origens", in Jean Jacques Rousseau (A transparência e o obstáculo), S.P., Companhia das
     Letras, 1991.
STRAUSS, Levi C., "Jean-Jacques Rousseau, Fundador das Ciências do Homem", in Antropologia Estrutural
     II, R.J., Tempo Brasileiro, 1987.


Paper nº 04:
Comente o trecho que segue:

       "Não iremos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter nenhuma idéia da bondade, seja o
homem naturalmente mau; que seja corrupto porque não conhece a virtude (...) Hobbes viu muito bem o
defeito de todas as definições modernas de direito natural, mas as consequências, que tira das suas mostram
que o toma num sentido que não é menos falso. Raciocinando sobre os princípios que estabeleceu, esse autor
deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele no qual o cuidado de nossa conservação é o menos
prejudicial ao de outrem, esse estado era, consequentemente, o mais propício à paz e o mais conveniente ao
gênero humano. Ele diz justamente o contrário por ter incluído, inoportunamente no desejo de conservação do
homem selvagem a necessidade de satisfazer uma multidão de paixões que são obras da sociedade e que
tornaram as leis necessárias ( ... ), há, aliás outro príncipio que Hobbes não percebeu: é que, tendo sido
possível ao homem, em certas circunstâncias. suavizar a ferocidade de seu amor-próprio ou o desejo de
conservação antes do nascimento desse amor (...), tempera, com uma repugnância inata de ver sofrer seu
semelhante, o ardor que consagra ao seu bem estar ... (p. 252)


Bibliografia Geral
ARENDT, Hanah, " O significado da Revolução." A questão social, in Da Revolução, Ed. Ática e UnB, 1988.
BOBBIO, N. Bovero, Michelangelo, Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna, SP. Ed.
       Brasiliense,1986.
BRHÉHIER, E. "Segundo período (1740-1755 ): As teorias da Sociedade Jean Jacques Rousseau, in Histórias
       e Filosofia, SP, Mestre Jou, 1977.
BRYKMAN, G., "Le mythe de l´interiorité chez Locke", in, Archives de Philosophie, op. cit.
BURCKHARDT, Jacob, "O estado como obra de arte" in, A cultura do Renascimento na Italia, (um ensaio), SP,
       Companhia das Letras, 1991.
BURGELIN, P. La Philosophie e L´existence de J. J. Rousseau, Paris, Libraire Philosophique J. Vrin, 1973.
CASSIRER, Ernest, "A questão de Jean-Jacques Rousseau", in QUIRINO, C.G. SADEK, M.T., O Pensamento
      Político Clássico, op. cit.
__________ Le problème Jean-Jacques Rousseau, Hachette, 1987.
DURKHEIM, Emile, "O Contrato Social e a Constituição do Corpo Político" in QUIRINO, C.G., SADEK, M.T.
      (org.), O Pensamento Político Clássico, op. cit.
GOLDSCHMIDT, V., Anthropologie et Politique: Les Principes du systèmé de Rousseau, Librairie Philosophi-
      que J. Vrin, Paris, 1974.
GOUCH, J.W., "A separação de poderes e soberania", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O
      Pensamento Político Clássico, op. cit.
GOYARD-FABRE, S., "La propriété dans la philosophie de Locke", in Archives de Philosophie, op. cit.
GRUPPI, Luciano, Tudo começou com Maquiavel...
HELLER, Agnes, O homem do Renascimento, Lisboa, Editorial Presença.
HILL, C., O eleito de Deus - Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa, S.P., Companhia das Letras, 1988.
JOUVENEL, Bertrand de, "A teoria de Rousseau sobre as formas de governo" in QUIRINO, C.G., SADEK,
      M.T., O Pensamento Político Clássico, op. cit.
LASLETT, Peter, "A teoria política e social dos "Dois tratados sobre o governo", in QUIRINO, C.G., SADEK,
      Maria Tereza (Org.), O Pensamento Político Clássico, op. cit.
LEFFORT, Claude, "A primeira figura da filosofia da praxis", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O
      Pensamento Político Clássico (Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau), S.P., T.A. Queiroz,
      1980.
LESSAY, F., "Filmer, Hobbes, Locke: les cassures dans l'espace de la theorie politique", in Archives de Phi-
      losophie, op. cit.
LOWY, M., Romantismo e Messianismo, S.P., EDUSP/Ed. Perspectiva, 1990.
MATOS, Olgária, "A teoria social no pensamento moderno: Rousseau", in Epistemologia das Ciências
      Socaiais, S.P., EDUC, 1984.
MOUNIN, Georges, Maquiavel, Lisboa, Edições 70.
NASCIMENTO, M.M., "Rousseau, a Revolução e os nossos fantasmas", in Discurso 13 (Revista doDepto. de
      Filosofia da FFLCH da USP), S.P., Polis, 1983.
________ Opinião Pública e Revolução (Aspectos do discurso político na França Revolucionária), S.P., Edusp,
      1989.
PECHARMAN, M., "Le discours mental selon Hobbes" in Archives de Philosophie, op. cit.
ROGERS, J., "Contexte des rapports intellectuels entre Hobbes et Locke", in Archives de Philosophie, Paris,
      Centre Nacional de la Recherche Scientifique octobre-décembre 1992.
ROMANO, Roberto, Conservadorismo Romântico (Origem do Totalitarismo), S.P. Brasilienese, 1981.
SALINAS-FORTES, L.R., "Dos jogos de teatro no pensamento pedagógico e político de Rousseau", in
      Discurso 10 (Revista do Departamento de Filosofia da FFLCH da USP), S.P., Ed. Ciências Humanas,
      1979.
________ O Iluminismo e os Reis Filósofos, Coleção Tudo é História, 22, S.P., Ed. Brasiliense, 1981.
SKINNER, Quentim, Maquiavel - pensamento político, S.P., Brasiliense, 1988.
STAROBINSKI, Jean, Jean-Jacques Bousseau (A transparência e o obstáculo), S.P., Companhia das Letras,
      1991.
STRAUSS, Leo, "O Estado e a Religião", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político
      Clássico, T.A. Queiroz, 1980.
TRICAUD, F., "Le Roman philosophique de l'humanité chez Hobbes et Locke", in Archives de Philosophie, op.
      cit.
ZARKA, Y.C., "La propriété chez Hobbes", in Archives de Philospphie, op. cit.

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Pensamento político clássico: Maquiavel, Hobbes e Locke

  • 1. HZ242A – PENSAMENTO POLÍTICO CLÁSSICO Prof.ª Dr.ª Amnéris Maroni UNIDADE I: DISCUSSÃO DE MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO: I. 1. a) Método científico e método estrutural: GOLDSCHMIDT, V., "Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos sistemas filosóficos",in A religião de Platão, S.P., Difusão Européia do Livro, 1963. GUÉROULT, M., "O problema da legitimidade da história da filosofia", in Revista de História 37 (1968) , ano 19 nº 75 (julho/setembro) UNIDADE 2: MAQUIAVEL, Nicolau, "O Príncipe", in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983. TEMAS EM DISCUSSÃO: . História cíclica . Virtu X Fortuna . Natureza do homem . Violência e amor Bibliografia Básica: MAQUIAVEL, N. , "O Pricípe" in Os Pensadores, S. P. , Abril Cultural, 1983. SADEK, M. Tereza, "Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna , o intelectual de virtu" in WEFFORT, F. (org.) Os clássicos da Política, 1º v. , S.P., Ed. Ática, 1991. 3ª edição. LEFORT, C., "Sobre a lógica da força" in QUIRINO, C. G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político Clássico (Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, Rousseau), S.P., T.A. Queiroz , 1980 . Paper nº 1 Comente o trecho que segue : ... " Digo que se chega a esse principado ou pelo favor do povo ou pelo fato dos poderosos. É que em todas as cidades se encontram estas duas tendências diversas e isto nasce do fato de que o povo não deseja ser governado nem oprimido pelos grandes, e estes desejam governar e oprimir o povo. Destes dois apetites diferentes nasce nas cidades um destes três efeitos: principado, liberdade, desordem". (p. 39). Passos a seguir, sugestões 1) Introdução: Explicitação do método de leitura: a) - Método estrutural ; - Método científico ; - Método específico do autor : como ler Maquiavel ? b) - Bibliografia consultada. 2) Contextualização :
  • 2. a) - Contextualizar o autor e sua obra no momento histórico. b) -Contextualizar a obra comentada (O Príncipe) no conjunto das obras do autor. c) -Contextualizar o capítulo e ou o trecho proposto para a interpretação no conjunto de O Príncipe. 3) Grifar as palavras chaves do texto; 4) Passar à interpretação baseando-se nas noções chaves (história cíclica, virtu, natureza pessismista do homem, poder, etc) , bem como nos comentadores. UNIDADE 3: HOBBES, T., "Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil ", in Os Pensadores, S.P. Abril Cultural, 1983. TEMAS EM DISCUSSÃO: Introdução: A questão da demostração; Cap. (s) 1, 2, 3, 4, 5: imaginação /razão /ciência; Cap.6: a noção de deliberação e de vontade; Cap. 10: noções de poder, honra e valor; Cap. 11: desejos que inclinam o homem para a paz e os desejos que inclinam o homem a guerra; Cap. 13: estado de natureza como estado de guerra; Cap. 14 e 15 : leis da natureza /direitos naturais e liberdade natural; Cap. 16: metáfora teatral : ator /autor . A noção de representação; Cap. 17: o exemplo das formigas e abelhas : a ruptura com Aristóteles; Cap. 18: direitos do soberano por instituição; Cap. 21: a liberdade dos súditos; Cap. 24: a questão da propriedade. MACPHERSON, c. b. "Hobbes: o dever político do mercado", in A teoria política do individualismo possessivo (De Hobbes a Locke), Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1979 RIBEIRO, Renato Janine, "Hobbes: o medo e a esperança", in WEFFORT, F. (org.) Os clássicos da Política, 1, S. P., Ed.. Ática, 1991. ________ "O gêmeo do medo", in Ao leitor sem medo (Hobbes escrevendo contra o seu tempo) S.P., Brasiliense, 1984. Paper nº 2 Comente o trecho que segue : ... "É certo que há algumas criaturas vivas, como as abelhas e as formigas, que vivem socialmente umas com as outras (...) sem outra direção senão seus juízos e apetites particulares, nem linguagem através da qual possam indicar umas às outras o que consideram adequado para o benefício comum. Assim, talvez haja alguém interessado em saber por que a humanidade não pode fazer o mesmo" ... (Hobbes, T., "Leviatã", in Os Pensadores S.P., Abril Cultural, 1983. Cap. XVII, P. 104). Passos a seguir: sugestões 1) Introdução a) Explicitação dos métodos de leitura :
  • 3. - Método estrutural ; - Método científico ; - Métodologia específica do autor : como ler T. Hobbes? b) Bibliografia consultada. 2) Contextualização: a) Contextualizar o autor e sua obra no momento histórico. b) Contextualizar a obra comentada (Leviatã) no conjunto das obras do autor. c) Grifar as palavras chaves do texto; d) Passar à interpretação baseando-se nas noções chaves discutidas em aula e nos comentadores. UNIDADE 4: LOCKE, J., "Segundo tratado sobre o governo", in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983. TEMAS EM DISCUSSÃO: - Introdução ao Pensamento político de J. Locke; - Cap. 1: fonte e poder político; - Cap. 2/3: estado de natureza e estado de guerra; - Cap. 5: noção de propriedade - Cap. 6: liberdade natural/igualdade - Cap. 7/9: sociedade política ou civil: contrato; fins da sociedade política e do governo; - Cap. 10, 11, 12: poderes legislativo, executivo, federativo; - Cap. 13/19: poder supremo do povo e direito a violência. Bibliografia Básica: MACPHERSON, C.B., "Locke: a teoria política de apropriação", in A teoria política do individualismo possessivo (De Hobbes a Locke), R.J. Ed. Paz e Terra, 1979. MICHAUD, Ives, "Política e destino do homem" in Locke, R.J., Jorge Zahar Editores, 1991. Paper nº 03 Comente o trecho que segue: "Sempre que, portanto, o legislativo transgredir esta regra da sociedade, e por ambição, temor, loucura ou corrupção, procurar apoderar-se ou entregar às mãos de terceiros, o poder absoluto sobre a vida, liberdade e propriedade do povo perde, por esta infração ao encargo, o poder que o povo lhe entregou para fins completamente diferentes, fazendo-o voltar ao povo que tem direito de retomar a liberdade originária e, pela instituição de novo legislativo, conforme achar conveniente, prover à própria segurança e garantia, o que constitui o objetivo da sociedade".... (Locke, J., "Segundo tratado sobre o governo in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983 p. 121) UNIDADE 5: Jean-Jacques Rousseau - Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade. - Do Contrato Social
  • 4. TEMAS EM DISCUSSÃO: - Natureza e história - Pitié e amor de si - Deus Glauco - Críticas ao Antigo Regime - Vontade Geral/Contrato Social Bibliografia Básica: ROUSSEAU, J. J., "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade" e "Do Contrato Social" in Os Pensadores, S.P., Abril Cultural, 1983. SALINAS, L. R., Paradoxo do Espetáculo (Política e Poética em Rousseau), tese de livre- docência, S.P., USP, 1983. STAROBINSKI, Jean, "O Deus Glauco", "Uma teodicéia que desculpa o homem e Deus", "Rousseau e a busca das origens", in Jean Jacques Rousseau (A transparência e o obstáculo), S.P., Companhia das Letras, 1991. STRAUSS, Levi C., "Jean-Jacques Rousseau, Fundador das Ciências do Homem", in Antropologia Estrutural II, R.J., Tempo Brasileiro, 1987. Paper nº 04: Comente o trecho que segue: "Não iremos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter nenhuma idéia da bondade, seja o homem naturalmente mau; que seja corrupto porque não conhece a virtude (...) Hobbes viu muito bem o defeito de todas as definições modernas de direito natural, mas as consequências, que tira das suas mostram que o toma num sentido que não é menos falso. Raciocinando sobre os princípios que estabeleceu, esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele no qual o cuidado de nossa conservação é o menos prejudicial ao de outrem, esse estado era, consequentemente, o mais propício à paz e o mais conveniente ao gênero humano. Ele diz justamente o contrário por ter incluído, inoportunamente no desejo de conservação do homem selvagem a necessidade de satisfazer uma multidão de paixões que são obras da sociedade e que tornaram as leis necessárias ( ... ), há, aliás outro príncipio que Hobbes não percebeu: é que, tendo sido possível ao homem, em certas circunstâncias. suavizar a ferocidade de seu amor-próprio ou o desejo de conservação antes do nascimento desse amor (...), tempera, com uma repugnância inata de ver sofrer seu semelhante, o ardor que consagra ao seu bem estar ... (p. 252) Bibliografia Geral ARENDT, Hanah, " O significado da Revolução." A questão social, in Da Revolução, Ed. Ática e UnB, 1988. BOBBIO, N. Bovero, Michelangelo, Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna, SP. Ed. Brasiliense,1986. BRHÉHIER, E. "Segundo período (1740-1755 ): As teorias da Sociedade Jean Jacques Rousseau, in Histórias e Filosofia, SP, Mestre Jou, 1977. BRYKMAN, G., "Le mythe de l´interiorité chez Locke", in, Archives de Philosophie, op. cit. BURCKHARDT, Jacob, "O estado como obra de arte" in, A cultura do Renascimento na Italia, (um ensaio), SP, Companhia das Letras, 1991.
  • 5. BURGELIN, P. La Philosophie e L´existence de J. J. Rousseau, Paris, Libraire Philosophique J. Vrin, 1973. CASSIRER, Ernest, "A questão de Jean-Jacques Rousseau", in QUIRINO, C.G. SADEK, M.T., O Pensamento Político Clássico, op. cit. __________ Le problème Jean-Jacques Rousseau, Hachette, 1987. DURKHEIM, Emile, "O Contrato Social e a Constituição do Corpo Político" in QUIRINO, C.G., SADEK, M.T. (org.), O Pensamento Político Clássico, op. cit. GOLDSCHMIDT, V., Anthropologie et Politique: Les Principes du systèmé de Rousseau, Librairie Philosophi- que J. Vrin, Paris, 1974. GOUCH, J.W., "A separação de poderes e soberania", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político Clássico, op. cit. GOYARD-FABRE, S., "La propriété dans la philosophie de Locke", in Archives de Philosophie, op. cit. GRUPPI, Luciano, Tudo começou com Maquiavel... HELLER, Agnes, O homem do Renascimento, Lisboa, Editorial Presença. HILL, C., O eleito de Deus - Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa, S.P., Companhia das Letras, 1988. JOUVENEL, Bertrand de, "A teoria de Rousseau sobre as formas de governo" in QUIRINO, C.G., SADEK, M.T., O Pensamento Político Clássico, op. cit. LASLETT, Peter, "A teoria política e social dos "Dois tratados sobre o governo", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza (Org.), O Pensamento Político Clássico, op. cit. LEFFORT, Claude, "A primeira figura da filosofia da praxis", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político Clássico (Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau), S.P., T.A. Queiroz, 1980. LESSAY, F., "Filmer, Hobbes, Locke: les cassures dans l'espace de la theorie politique", in Archives de Phi- losophie, op. cit. LOWY, M., Romantismo e Messianismo, S.P., EDUSP/Ed. Perspectiva, 1990. MATOS, Olgária, "A teoria social no pensamento moderno: Rousseau", in Epistemologia das Ciências Socaiais, S.P., EDUC, 1984. MOUNIN, Georges, Maquiavel, Lisboa, Edições 70. NASCIMENTO, M.M., "Rousseau, a Revolução e os nossos fantasmas", in Discurso 13 (Revista doDepto. de Filosofia da FFLCH da USP), S.P., Polis, 1983. ________ Opinião Pública e Revolução (Aspectos do discurso político na França Revolucionária), S.P., Edusp, 1989. PECHARMAN, M., "Le discours mental selon Hobbes" in Archives de Philosophie, op. cit. ROGERS, J., "Contexte des rapports intellectuels entre Hobbes et Locke", in Archives de Philosophie, Paris, Centre Nacional de la Recherche Scientifique octobre-décembre 1992. ROMANO, Roberto, Conservadorismo Romântico (Origem do Totalitarismo), S.P. Brasilienese, 1981. SALINAS-FORTES, L.R., "Dos jogos de teatro no pensamento pedagógico e político de Rousseau", in Discurso 10 (Revista do Departamento de Filosofia da FFLCH da USP), S.P., Ed. Ciências Humanas, 1979. ________ O Iluminismo e os Reis Filósofos, Coleção Tudo é História, 22, S.P., Ed. Brasiliense, 1981. SKINNER, Quentim, Maquiavel - pensamento político, S.P., Brasiliense, 1988. STAROBINSKI, Jean, Jean-Jacques Bousseau (A transparência e o obstáculo), S.P., Companhia das Letras, 1991. STRAUSS, Leo, "O Estado e a Religião", in QUIRINO, C.G., SADEK, Maria Tereza, O Pensamento Político Clássico, T.A. Queiroz, 1980. TRICAUD, F., "Le Roman philosophique de l'humanité chez Hobbes et Locke", in Archives de Philosophie, op. cit. ZARKA, Y.C., "La propriété chez Hobbes", in Archives de Philospphie, op. cit.