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História do Nelore 
Parte 2 
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ÍNDICE Introdução 
D. Pedro I, Henrique Hermeto C. Leão 
Elias Antônio de Morais 
Os Clemente Pinto 
Manoel Ubelhart Lemgruber 
Octacílio Lemgruber 
Geraldo Soares de Paula 
Joaquim Carlos Travassos 
Manoel de Souza Machado 
Octávio Ariani Machado 
1 
2 
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7 
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10 
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ÍNDICE Pedro Marques Nunes 
Vicente Rodrigues da Cunha e Olinda Arantes Cunha 
José da Silva 
Theodoro Eduardo Duvivier 
Pylades Prata Tibery 
Encerramento do Ciclo das Importações 
Pecuária da Índia nos dias de hoje 
Referências 
11 
13 
16 
18 
21 
23 
25 
32 
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INTRODUÇÃO 
Neste eBook serão 
abordados os principais 
pioneiros do Zebu no 
Brasil. Contaremos a 
histórias desses 
personagens importantes 
e suas contribuições para 
a Pecuária Brasileira 
atual. 
Tema 
abordado 
Objetivos 
Transmitir informação, 
conhecimento e cultura 
para todos os 
internautas, de forma 
clara e concisa. 
Divulgar o passado e a 
evolução das raças 
Zebuínas e os principais 
responsáveis pela 
introdução e 
desenvolvimento desses 
animais no Brasil. 
Boa leitura! 
1 
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Os principais pioneiros do 
Zebu no Brasil: Parte 1 
D. Pedro I – Faz. Imperial de 
Santa Cruz (RJ): 
Estabeleceu por volta de 1826 o 
primeiro plantel Zebuíno no 
Brasil. Os animais foram 
importados da região do Nilo, na 
África, possuíam uma pelagem 
negra e porte pequeno. Os 
produtos que saíam dessa 
fazenda e levados para outras 
criações, cruzavam com os 
crioulos, originando o gado 
“China”. 
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Henrique Hermeto C. Leão “Barão do Paraná” 
– Faz. Lordelo (Porto Novo do Cunha – Vale do 
Paraíba): Era muito reconhecido por todos e 
recebeu prêmios devido suas descobertas. Por 
muitos anos se dedicou a regeneração do gado 
brasileiro. Ele selecionava o gado indiano, 
cruzava-o com diversas raças, e pode concluir 
que: “(…) tenho razão em considerar o Zebu 
como o fortificador ou mesmo o regenerador 
de qualquer raça de gado nacional ou 
estrangeiro.”. Ele transformou o Porto Novo do 
Cunha em uma das melhores fontes de onde 
sairiam reprodutores para os mais diversos 
pontos do Brasil.
Template: História do Nelore 
Os principais pioneiros 
do Zebu no Brasil: Parte 1 
Elias Antônio de Morais “2º 
Barão de Duas Barras” – Faz. Ribeirão 
(Cantagalo): 
Em 1870 promoveu a vinda de um dos 
primeiros touros da raça Guzerá para o 
Brasil. A fazenda Ribeirão foi um dos 
núcleos mais antigos de criação de que 
se tem notícia. Participou de todas as 
iniciativas a favor do Zebu, divulgando 
sempre suas vantagens e participando 
das antigas exposições. Vendeu um lote 
de novilhas, com o reprodutor Gladiador, 
constituindo um dos fundamentos do 
rebanho da fazenda Itaóca, em Boa 
Sorte, do selecionador João de Abreu 
Junior. 
3 
Foto: Baluarte, um dos maiores genearcas do passado. Tem seu sangue em 
numerosos rebanhos localizados em diferentes regiões do território 
nacional, no Paraguai e na Argentina. Nascido na Fazenda Indiana, 
pertenceu ao Ministério da Agricultura e serviu por muito tempo no 
rebanho Santa Aminta. 
Fonte: Livro o Nelore. 
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Os principais pioneiros do Zebu no 
Brasil: Parte 2 
Os Clemente Pinto – Faz.Areias, Boa Sorte e 
Aldeia: 
Antônio Clemente Pinto e seu irmão Bernardo 
Clemente Pinto, filhos do primeiro barão de 
Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto, eram 
agricultores na região de Cantagalo e 
formadores da firma Friburgo & Filhos no Rio 
de Janeiro. Realizaram importantes feitos na 
história do Brasil, como estradas de ferros, 
palácios e libertação de seus escravos. Os 
Clemente Pinto promoveram algumas das mais 
antigas importações de Zebus para introduzi-los 
em suas fazendas e em 1887 a firma Friburgo & 
e Filhos tornou-se importadora de gado da 
Índia. Seus rebanhos deram origem a novos 
núcleos de criação. 
Foto: O Cel. Manoel Ubelhart Lemgruber, 
um dos grandes pioneiros do Zebu no 
Brasil, com o touro de nome Piron, 
premiado em 1906 e pai do reprodutor 
Louro, campeão de 1922. 
Fonte: Livro O Nelore. 
4 
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Os principais 
pioneiros do 
Zebu no 
Brasil: Parte 2 
Manoel Ubelhart Lemgruber – Faz. Santo 
Antônio (Sapucaia – RJ):Em 1878 em uma 
viagem para a Europa, conheceu o 
zoológico de Hamburgo, um dos poucos 
lugares em que, no passado, eram 
encontrados reprodutores de algumas 
raças de gado indiano. 
5 
Como sua propriedade ficava entre 
Cantagalo e Porto Novo do Cunha, onde 
haviam chegado os primeiros Zebus 
importados, ele procurou estudar bem os 
representantes do Bos indicus, e gostara 
muito do Nelore. Em 1878 chegou ao Brasil 
um pequeno grupo dessa raça que ele 
encomendou da Índia, chefiado pelo touro 
Hanomet. Com a finalidade de possuir 
linhagens diferentes, encomendou de uma 
região distinta do grupo anterior, outro 
grupo de Nelore, que chegou ao Brasil em 
1880, com o reprodutor Nero. E em 1883 
desembarcou no Rio de Janeiro o terceiro 
lote comprado por ele, com o reprodutor 
Castor. Sua fazenda foi o mais antigo e 
famoso centro de criação de gado Nelore no 
Brasil, e o Francisco Machado Marcondes e 
Augusto Lopes de Carvalho iniciaram as suas 
criações da raça a partir do rebanho de 
Manoel. 
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Os principais pioneiros do 
Zebu no Brasil: Parte 3 
Octacílio Lemgruber – Faz.São José 
(Carmo – RJ) 
A linhagem iniciada por Manoel 
Lemgruber foi continuada pelo seu filho 
Flávio Lemgruber e seu primo Lorenço 
Lemgruber (proprietário da Faz. Boa 
Esperança). Quando este último 
faleceu, o rebanho passou para seus 
filhos, e Octacílio, que era selecionador, 
se destacou entre os irmãos. Ele 
participou da acidentada exportação de 
Pedro Marques Nunes, de 1923, para o 
México. 
| www.genetatuape.com.br | I 
Levou cerca de 6 meses para comercializar o 
gado, e ainda ficou detido por uma semana ao 
tentar passa a fronteira de Laredo, para os 
EUA. Em 1962 Octacílio faleceu e deixou para 
seu filho, Paulo Lutterbach Lemgruber, a Faz. 
São José, a qual possuía 430 cabeças da antiga 
linhagem Lemgruber e famílias portadoras de 
sangue de animais importados na década de 
60. Esse plantel contribuiu para a formação e 
ampliação de muitos rebanhos, em diversos 
Estados.
Template: História do Nelore 7 
Os principais pioneiros 
do Zebu no Brasil: Parte 
3 
Geraldo Soares de Paula – Faz. Papagaio 
(Curvelo-MG) 
O criador Geraldo selecionou e comprou, em 
1942, 30 fêmeas e os touros Retaco e Carinho 
da Faz. Santo Antônio, de Flávio Lemgruber 
(filho de Manoel Lemgruber). Geraldo 
adquiriu outros animais da família Lemgruber 
com o tempo, e chegou a possuir 1.200 vacas 
e 30 touros, sendo que a maior parte do 
rebanho era descendente de Castor e 
Mistério Velho (pai de Caique, que originou o 
touro Mistério). No começo Geraldo 
enfrentou dificuldades ao utilizar a linhagem 
Lemgruber, porque tinha pouca aceitação 
dessa linhagem no mercado. Porém, a partir 
de 1970, a situação começou a mudar, 
havendo crescente procura desse gado, 
formado por touros altamente fecundos e 
fêmeas precoces e férteis e de extraordinária 
habilidade maternal. 
Foto: Reprodutor Piá, filho de 
importado, crioulo de Flávio 
Lemgruber, de Sapucaia, tradicional 
centro de seleção de gado de Ongole. 
Fonte: O Nelore. 
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Os principais 
pioneiros do 
Zebu no Brasil: 
Parte 4 
Foto: 
Reprodutor 
Monte Alto, 
campeão 
nacional em 
1939, 
fundador do 
rebanho do 
Instituto de 
Pecuária da 
Bahia, era 
produto da 
Faz. Bom 
Gosto, de 
Octávio 
Machado. 
Fonte: Livro 
o Nelore 
 Template: História do Nelore 8 
Joaquim Carlos Travassos 
Era um estudioso e no final do século 
dezenove produzia trabalhos no campo da 
agricultura e divulgava na imprensa em 
algumas revistas rurais. No começo ele não 
apoiava muito o Zebu, mas como estava 
sempre frequentando e estudando 
propriedades, acabou se rendendo e 
virando um verdadeiro defensor do Zebu. 
Em 1903 lançou um livro “Monografias 
Agrícolas”, em três volumes, para ajudar os 
agricultores fluminenses. Para escrevê-lo, 
ele estudou, pesquisou e conversou muito, 
conseguindo fazer uma obra muito 
inteligente e importante. 
| www.genetatuape.com.br | I 
No primeiro volume ele analisa detalhadamente as raças 
indianas: “(…) da existência, na Índia, de inúmeras raças 
de gado (…) que, conquanto não possam rivalizar com as 
européias (…) em beleza estética, tem para nós a imensa 
vantagem da rusticidade e de, pelas condições de clima 
mais ou menos idêntico, se acharem quase naturalmente 
aclimadas no País, podendo (…) resistir a parasitas 
perseguidores, como os carrapatos, os bernes, as moscas 
(…), o que não sucede com as raças européias (…).”. 
Além de escrever, Travassos foi intermediário em muitas 
importações, aconselhando criadores e mostrando as 
vantagens do Zebu.
Template: História do Nelore 9 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 5 
Manoel de Souza Machado – Usina 
Capimirim 
Era proprietário da Usina Capimirim, no 
Recôncavo Baiano. Ele teve contato 
com Joaquim Carlos Tavassos, e junto 
com Antônio de Medeiros (editor do 
“Jornal dos Agricultores”) desenvolvia 
intensa campanha a favor da entrada 
do gado indiano para o Brasil. Ele 
encomendou um casal de Nelore, que 
veio de Madras (na Índia) com 
certificado oficial de técnico do Colégio 
de Veterinária desta cidade, que 
comprovava que os animais possuíam 
todas as características da raça. 
| www.genetatuape.com.br | I 
A vaca recebeu o nome de Araci e o touro de 
Cacique, e o cruzamento do casal deu 
origem a Itabira, a primeira bezerra Nelore 
pura a nascer naquele Estado. Ele manteve 
por um tempo o cruzamento apenas entre 
os nelores, conservando puro o núcleo 
inicial, e depois, para aproveitar melhor o 
touro importado, cruzou-o com algumas 
vacas crioulas. 
Foto: 
Garrotes e 
Novilhas 
são postos 
a venda, 
após ligeiro 
prepare, 
sempre 
enfeitados 
com 
colares e 
pulseiras 
que 
refletem a 
estima dos 
modestos 
criadores.
Template: História do Nelore 10 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 5 
Octávio Ariani Machado – Faz. Bom Gosto 
Com a morte de Manoel de Souza Machado, 
em 1918, Octávio, um de seus filhos, 
continuou a criação de gado, recuperando os 
melhores animais que tinham sido vendido da 
fazenda de seu pai. Ele manteve os touros 
Capimirim e Arari, que eram filhos diretos do 
casal vindo da Índia, em sua fazenda Bom 
Gosto. 
Dois anos depois, ele comprou alguns animais 
da raça Gir e Guzerá do Manoel de Oliveira 
Prata e Adroaldo Cunha Campos, que foram 
importados da Índia. Em 1930 Octávio 
importou os touros da raça Gir, Gandi e Califa 
e uma reprodutora Nelore, a Índia. 
| www.genetatuape.com.br | I 
Ele sempre foi muito cuidadoso com para 
seleção dos reprodutores e lotes de vacas, 
cruzou Gir com Nelore (mas verificou que 
os resultados não foram satisfatórios), 
identificou e selecionou por anos a 
variedade do Nelore de pelagem vermelha. 
Seu rebanho foi fonte de animais para 
formação de diversos outros núcleos, como 
Instituto de Pecuária da Bahia. Observou-se 
uma disseminação de seu gado pelo Brasil, 
como em São Paulo, Minas Gerais e Rio de 
Janeiro. 
Após sua morte, seu filho Jayme Manoel 
Vilas-Boas Machado continuou seu 
trabalho.
Template: História do Nelore 11 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 6 
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Pedro procurou os melhores núcleos de 
gado indiano, e optou pelo Nelore. Comprou 
na fazenda Santo Antônio, de Manoel 
Ubelhart Lemgruber, dois garrotes (Louro e 
Satan) e três fêmeas (Rainha, Flor e Fidalga). 
Um ano depois, em Uberaba, comprou mais 
30 reprodutoras dos rebanhos de Manoel 
Andrade, Geraldino R. da Cunha, 
Segismundo M. dos Santos, Vicentino R. da 
Cunha, Armel e Alceu de Miranda. 
Em 1922, o touro Louro foi classificado em 
primeiro lugar na raça Nelore e campeão das 
raças indianas, na grande Exposição 
Internacional do Centenário. 
Pedro Marques Nunes – Taubaté – SP 
Foi um grande selecionador e grande 
produtor de café. Em 1918 houve uma 
grande geada que queimou muitas lavouras 
e pastos, fazendo com que o gado sofresse 
muito, e logo em seguida ocorreu um surto 
de aftosa, causando assim a morte de 
muitos animais. Na fazenda de Pedro havia 
animais das raças europeias e animais 
mestiços (pelo cruzamento das vacas 
europeias com o touro anelorado de nome 
Príncipe), ele então percebeu que boa parte 
dos seus animais europeus morreram com a 
falta de alimento e com a doença, e os 
animais mestiços sobreviveram. Vendo isso, 
ele decidiu entregar-se a criação de Zebu.
Template: História do Nelore 12 
Os principais 
pioneiros do Zebu 
no Brasil: Parte 6 
Em 1930 aproveitou a viagem à Índia 
de Manoel O. Prata e Francisco R. 
Lemos, Pedro encomendou os 
melhores reprodutores da Índia e 
assim vieram os touros Marajá, Rajá 
e Sheik. Em 1923, juntamente com 
alguns parentes, Pedro realizou a 
exportação de gado Nelore e Guzerá 
para o México. 
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Mas no caminho, o navio recebeu a ordem de 
parar em Nova Orleans primeiro, para 
entregar uma partida de café, o que atrasou 
muito a viagem, consequentemente a comida 
não foi suficiente para os animais, e eles 
passaram fome. Quando chegaram no 
México, os animais estavam debilitados, 
fazendo com que o preço deles caísse muito, 
resultando em prejuízo. 
Em 1936 vendeu para a Faz. Experimental de 
Criação do Estado de São Paulo a cabeceira de 
seu gado. 
Pedro possuía o maior rebanho de Nelore 
brasileiro, e o vendeu em 1939 para a 
Sociedade Indiana Ltda. 
Foi um selecionador unanimemente 
reconhecido por criadores e entidades.
Template: História do Nelore 13 
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Esses touros serviram as 
novilhas que Vicente 
selecionou do rebanho de 
Geraldino Rodrigues da 
Cunha e de outros. Iniciou 
sua criação em em 
Corumbaiba, em Goiás, e 
adotou a marca VR. Depois 
de 8 anos transferiu o 
rebanho para Pontal de 
Minas, para intensificar a 
seleção. 
Após a morte precoce de 
Vicente, sua mulher, Olinda, 
e seu filho único, Torres 
Homem Rodrigues da 
Cunha, assumiram a 
responsabilidade. 
Os principais pioneiros do 
Zebu no Brasil: Parte 7 
Vicente Rodrigues da Cunha e Olinda Arantes Cunha – 
VR 
Vicente começou a selecionar gado Nelore em 1932, e 
comprou 3 touros (Bacurau, Manchadinho e Índio) indianos 
importados por “Nequina” Prata e Ravísio Lemos.
Template: História do Nelore 14 
Em 1943, Torres foi para Bahia e comprou de Octávio 
Ariani Machado dois excelentes reprodutores, Cacique 
e Yong. A produção foi muito boa, e satisfeitos com o 
resultado, adquiriram mais tarde o touro Fab e 10 
matrizes. Em 1945, na Exposição Nacional da Água 
Branca, Torres comprou o touro Ídolo (neto de 
Marajá). 
Em 1953, eles fizeram outra grande aquisição, os 
touros Vigia e Provedor de Octávio Machado. 
O rebanho VR desenvolveu-se muito, e Torres e Olinda 
decidiram mandar à Índia o auxiliar José da Silva 
(“Dico”) e o veterinário José Deutsh, e depois seus 
filhos Joaquim Vicente Prata Cunha (Tenente) e 
Vicente Rodrigues da Cunha (Vicentino), para 
realizaram a compra de reprodutores e matrizes. 
Foram trazidos 168 animais, incluindo alguns Gir e 
Búfalos. Os touros importados foram: Kavardi, Bima, 
Golias, Rastan, Brahmini, Akazamu, Godar. Esses 
animais iniciaram as mais importantes linhagens de 
Nelore no Brasil. 
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Os principais 
pioneiros do Zebu 
no Brasil: Parte 7 
Foto: Olinda Cunha e Veríssimo Costa Júnior, 
na festa da despedida do touro Bima, 
campeão no esporte indiano de arrastar 
pedra de grande peso. O animal era famoso e 
estimado em toda a região de Tenali, em 
Madras, 1962. 
Fonte: Livro o Nelore.
Template: História do Nelore 15 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 7 
Após a morte de Olinda, os trabalhos continuaram pela ação de Torres e de seus filhos e 
genros nas diversas fazendas em São Paulo, Minas e Mato Grosso. Foi aberta uma 
central VR na cidade de Araçatuba, que possibilitou um melhor aproveitamento dos 
animais raçadores importados. 
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Foto:Aspecto da fazenda de 
Vicente Rodrigues da Cunha, 
com parte de seu numeroso 
rebanho de Nelore, em 
Uberaba. 
Fonte: Livro o Nelore
Template: História do Nelore 16 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 8 
José da Silva – “Dico” 
Com apenas 12 anos de idade, em 1939, Dico 
começou a trabalhar com o gado de Vicente 
Rodrigues Cunha (abordado no capítulo 
anterior, 14, desta série), da marca VR. 
Em 1961 foi enviado à Índia por Torres 
Homem Rodrigues da Cunha para comprar 
reprodutores e matrizes de qualidade. Ficou 
por quase dois anos na Índia vasculhando 
fazendas, sítios e quintais a procura de 
animais puros e de boa conformação. 
Conseguiu trazer para o Brasil, junto com 
outros membros da família Rodrigues da 
Cunha, 168 bovinos, caprinos indianos e até 
galos de briga. 
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Foto: Em companhia do técnico hindu 
Khrisna Rao, Dico examina reprodutora 
indiana, em sua última viagem à Índia. 
Fonte: Livro o Nelore.
Template: História do Nelore 17 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 8 
Em 1978 ele retornou à Índia para participar de um grupo de criadores interessados em 
Bubalinos e Zebuínos, e em 1979 realizou a terceira viagem, para conferir o que ainda existia 
de bom gado. 
Confira no vídeo abaixo, o relato da experiência que o próprio Dico conta, acompanhado de 
raras imagens e vídeos da época da importação: 
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http://www.youtube.com/watch?v=FAoOXH6vLnA 
&list=PLYRSfqGnk4Gq5ePnCJBQ7cs7C5YMLY5Ef 
Clique Aqui Para Ver o Vídeo 
Primeiro ministro Nehru examinando o famoso 
touro Kavardi, após receber o título de campeão 
da Índia, em 1959. 
Fonte: Livro o Nelore.
Template: História do Nelore 18 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 9 
Theodoro Eduardo 
Duvivier – Santa Aminta 
Iniciou sua criação em 
1931, e durante 40 anos 
dirigiu pessoalmente sua 
fazenda e cuidou de seu 
rebanho da famosa marca 
Santa Aminta. 
Para valorizar seu gado, 
Theodoro divulgava suas 
ideias por meio de 
divulgação de estudos, 
que apresentavam seus 
pontos de vista e revelava 
as metas de seu longo e 
paciente trabalho. 
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A história deste 
selecionador pode ser 
dividida em três partes: 
1931 – compra dos 
primeiros reprodutores 
para formar o rebanho 
em Petrópolis. 
1948 – expansão, com a 
compra de novos 
reprodutores e o uso de 
um genearca, Baluarte. 
1952 – seleção 
propriamente dita e 
aperfeiçoamento, 
tranalhando dentro de 
um rebanho fechado. 
Foto: Olinda Cunha e Veríssimo Costa Júnior, na festa da 
despedida do touro Bima, campeão no esporte indiano de 
arrastar pedra de grande peso. O animal era famoso e 
estimado em toda a região de Tenali, em Madras, 1962. 
Fonte: Livro o Nelore. 
Os folhetos começaram a circular 
nos anos de 1939, 1947, 1956 e 
1960 e foram muito importantes 
para melhorar o conhecimento 
sobre o Nelore.
Template: História do Nelore 19 
Os principais pioneiros 
do Zebu no Brasil: Parte 
9 
Foto: Mística, reprodutora da Fazenda Monte Alegre, que 
pertenceu a Theodoro Duvivier. Bela representante da raça, 
notando-se a extraordinária semelhança com sua tri-avó 
Assembléia, de Lourenço Lemgruber. 
Fonte: O Nelore. 
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Ele sempre se preocupou com as 
características raciais e funcionais do 
rebanho, apoiando o Registro 
Genealógico, utilizando 
constantemente a balança para 
pesagens periódicas, além do 
estabelecimento de completa escrita 
zootécnica. A fazenda se chamava 
Monte Alegre e se localizava em Três 
Rios (RJ). 
Era um constante frequentador das 
exposições da Água Branca, 
conquistou diversos campeonatos e 
prêmios, e por muitos anos os Santa 
Aminta monopolizaram as primeiras 
colocações.
Template: História do Nelore 20 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 9 
Foto: Baluarte, um dos maiores genearcas do 
passado. Tem seu sangue em numerosos 
rebanhos localizados em diferentes regiões do 
território nacional, no Paraguai e na Argentina. 
Nascido na Fazenda Indiana, pertenceu ao 
Ministério da Agricultura e serviu por muito 
tempo no rebanho Santa Aminta. 
Fonte: Livro o Nelore. 
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Em 1949, quando o Instituto Agrônomo do 
Norte decidiu levar animais Nelore para a 
Amazônia, Theodoro ajudou o técnico 
Felisberto de Camargo na compra de 
reprodutores. Ele foi sócio-fundador da 
Associação do Nelore, e sempre colaborou 
com as suas Diretorias. 
Em 1971, ele parou sua atividade de criador, e 
vendeu seu rebanho para criadores de 
Londrina, para que eles continuassem a 
seleção do gado Santa Aminta. Em 7 de junho 
de 1972, a Associação do Nelore e o Instituto 
de Zootecnia prestaram uma homenagem a 
Theodoro, pela sua ação em favor do Bos 
indicus do Brasil.
Template: História do Nelore 21 
Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 10 
Pylades Prata Tibery 
Filho de Orestes Moacir Tibery, 
fazendeiro do município de 
Veríssimo – MG, e nascido em 1909, 
Pylades foi um dos poucos criadores 
que se destacou no triângulo 
mineiro. 
Quando era jovem, aproveitava as 
férias escolares para acompanhar o 
pai em suas andanças pelo Norte e 
Sul do Brasil, levando animais para 
venda, em regiões onde o Zebu era 
totalmente desconhecido. 
| www.genetatuape.com.br | I 
Nessas viagens, feitas sobre as estradas 
boiaderas e em navios cargueiros, ele 
pode conhecer profundamente o Zebu, 
o País e os homens. Seus tios Manoel 
O. Prata e Nelson P. Tibery o contavam 
histórias sobre a importação do Zebu, 
as quais o entusiasmava. 
Em 1934, ajudou na organização da 
exposição realizada pela Prefeitura 
Municipal de sua cidade, e a partir de 
1939 passou a integrar as comissões de 
julgamento ao lado de Rômulo Joviano 
e José Rodrigues Calheiros, 
funcionários do Ministério da 
Agricultura.
Template: História do Nelore 
Os principais 
pioneiros do Zebu 
no Brasil: Parte 10 
Pylades orientou muitos novos criadores 
que começavam a criar Zebu nas décadas 
de 40 e 50, ajudando na escolha de 
reprodutores e matrizes para a formação 
de rebanhos. Foi juiz em importantes 
exposições das raças Zebuínas em Uberaba 
e em outros importantes centros e se 
tornou um juiz muito respeitado. Muitos 
de seus reprodutores foram premiados ou 
campeões em exposições, como Radar, 
filho de Maxixe com a famosa Rainha, na 
exposição de Uberaba de 1950. 
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A ABCZ sempre teve 
a colaboração de 
Pylades, que por 
vezes participou de 
sua Diretoria e foi 
membro efetivo de 
seu Conselho 
Técnico. Em 1980, a 
entidade conferiu a 
ele o “Mérito 
Pecuário” em 
reconhecimento de 
seus trabalhos. 
Foto: Pylades Prata Tibery 
realizando o julgamento 
de gado Nelore, em 
exposição organizada no 
Paraguai. 
Fonte: O Nelore. 
22
Template: História do Nelore 23 
Encerramento do Ciclo das Importações 
Em 1920 o cargueiro Gasconier que 
vinha da Índia para o Brasil, trazendo 
uma partida de Zebus escalou no porto 
de Antuérpia. Durante essa parada, 
alguns animais morreram, mas não se 
deu muita importância para isto. Pouco 
tempo depois, bovinos importados dos 
EUA passaram pelo mesmo porto antes 
de serem enviados para outros pontos 
do país, e esses animais manifestaram a 
peste bovina, registrando 130 focos 
desta doença. Diagnosticada, a doença 
foi imediatamente combatida e 
erradicada, com o sacrifício de todos os 
animais doentes ou suspeitos. 
| www.genetatuape.com.br | I 
O cargueiro Gasconier deixou o lote de 
Zebuínos no porto de Santos e, em 
1921, surgiram ao redor da capital 
paulista (Osasco e Cotia 
principalmente) alguns animais 
doentes que morriam rapidamente. A 
enfermidade foi diagnosticada como 
peste bovina. Medidas severas foram 
estabelecidas pelas autoridades 
paulistas, e após a morte de 855 
cabeças que não resistiram a doença 
e mais 2.500 suspeitos ou já doentes 
sacrificados a bala, a doença foi 
controlada.
Template: História do Nelore 24 
| www.genetatuape.com.br | I 
Foto: Grande genearca Nelore, trazido da Índia 
em 1930 por encomenda de Pedro Nunes. 
Fonte: O Nelore 
O aparecimento desta enfermidade 
alarmou o Governo Federal que, em 
1921, determinou a proibição das 
importações e tornou obrigatório a 
quarentena para os animais que já 
estavam a caminho do Brasil. Daí em 
diante, a peste bovina se tornou a grande 
preocupação das autoridades sanitárias, 
e impediu todas as tentativas de novas 
importações indianas que zebueiros e 
criadores manifestavam desejo. 
Somente em 1930 Manoel de Oliveira 
Prata e Ravísio Lemos conseguiram uma 
licença para uma nova importação. 
Em 1952, Felisberto de Camargo trouxe 
um lote de gado Sindi, mas o fez como 
funcionário do Ministério da Agricultura, 
tratando-se, assim, de importação oficial 
e não iniciativa de criadores. 
Encerramento do Ciclo 
das Importações
Template: História do Nelore 
25 
Pecuária da Índia nos dias de hoje 
Marcos Vinicius G. Barbosa da Silva e 
Luiz Sérgio de Almeida Camargo 
Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite 
De acordo com reportagem do site 
Beefpoint, a Índia tem a maior população 
de bovinos e búfalos do mundo: possui 
57% da população mundial de búfalos (105 
milhões) e 15% da população de bovinos 
do mundo (199 milhões). De acordo com o 
último censo (2007), o rebanho de búfalos 
cresceu 1,8% ao ano durante os últimos 
cinco anos. 
Na comercialização de carne, segundo o 
Beefpoint, a participação da Índia 
aumentou bastante rápido na última 
década e dobrou nos últimos três anos. 
| www.genetatuape.com.br | I 
A indústria de carne de búfalo indiana 
começou como um subproduto do setor 
leiteiro, atendendo aos consumidores 
de carne bovina, sendo o quarto maior 
exportador de carne do mundo. 
Certamente, o preço competitivo da 
carne de búfalo no mercado global é a 
mola propulsora do processo. 
Quanto à produção leiteira, estima-se 
que a Índia produza cerca de 132 
milhões de toneladas de leite, sendo o 
país de maior produção de leite 
atualmente.
Template: História do Nelore 
Pecuária da Índia nos dias de hoje 
Na tentativa de aumentar a produção de 
leite, foi delineado um plano chamado de 
National Dairy Plan (NDP), de modo a 
aumentar a crescente demanda por esse 
produto e melhorar o acesso dos 
produtores ao mercado. 
Um dos objetivos do NDP é organizar a 
coleta de dados fenotípicos e implementar 
programas de melhoramento para algumas 
raças de bovinos e de bubalinos com base 
no teste de progênie e na seleção por 
pedigree. Além disso, há ações voltadas 
para a ampliação da inseminação artificial 
e melhoria da nutrição dos animais. 
| www.genetatuape.com.br | I 
26 
Existe uma grande preocupação com a 
sanidade também, sendo uma exigência dos 
programas o levantamento do status 
sanitário de todos os animais do rebanho 
para várias doenças infecciosas como 
brucelose, tuberculose, aftosa etc. 
Pudemos visitar vários rebanhos, 
principalmente de búfalos da raça Jafarabadi 
e de bovinos das raças Gir e Kankrej 
(Guzerá). 
O índice de produção de leite nos rebanhos 
Gir é interessante, com média em torno de 
3.000 kg de leite por lactação, mas com vacas 
atingindo até 5.000 kg. Normalmente, os 
animais ficam presos ao cocho ou em estacas 
cravadas no solo.
Template: História do Nelore 
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27 
Pecuária da Índia nos dias de hoje 
Normalmente, os animais 
ficam presos ao cocho ou 
em estacas cravadas no 
solo. Normalmente, os 
animais não são 
permanecem em pastos, 
sendo a alimentação 
fornecida em bacias 
individuais, com uma 
mistura de caroço de 
algodão, farelo de trigo, 
água e fubá de milho. 
Como volumoso, recebem 
sorgo e/ou alfafa verde ou 
alguma palha restante da 
colheita de alguma lavoura. 
Pudemos visitar a central de 
inseminação Sabarmati Ashram 
Gaushala, nos arredores de 
Ahmedabad, Essa instituição 
foi fundada em 1915 por 
Mahatma Gandhi para 
conduzir estudos com criação 
animal, e intenciona produzir, 
até 2018, mais de 20 milhões 
de doses de sêmen por ano 
(Figuras 7a, 7b, 7c, 8, 9 e 10). 
Um laboratório de fecundação 
in vitro também está sendo 
implementado para atender a 
demanda de touros 
selecionados para produção de 
sêmen. 
A Embrapa está 
oficializando um 
cooperação com a Índia, 
para que as pesquisas em 
melhoramento animal, 
genômica e reprodução 
possam ser realizadas em 
conjunto e que, de 
alguma forma, resultem 
em benefícios para a 
pecuária de ambos os 
países.
Template: História do Nelore 
Pecuária da Índia nos 
dias de hoje 
| www.genetatuape.com.br | I 
28 
Figura 1. Vacas da raça Gir na cidade 
de Ahmedabad, Gujarat. 
Figura 2. Rebanho bubalino na cidade 
de Bhavnagar, Gujarat.
Template: História do Nelore 
| www.genetatuape.com.br | I 
29 
Figura 4. Alimentação individual 
fornecida aos animais em produção. 
Figura 3. Rebanho Guzerá na cidade 
de Bhavnagar, Gujarat. 
Pecuária da Índia nos 
dias de hoje
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| www.genetatuape.com.br | I 
30 
Figura 5. Central de inseminação Sabarmati 
Ashram Gaushala, em Ahmedabad, Gujarat. 
Figura 7. Reprodutor da raça Kankrej, na 
Central de inseminação Sabarmati Ashram 
Gaushala.
Template: História do Nelore 
Pecuária da Índia nos dias de hoje 
| www.genetatuape.com.br | I 
31 
Figura 8. Reprodutor da raça Khillar, usada para montaria em 
corridas, na Central de 
inseminação Sabarmati Ashram Gaushala.
Referências 
Textos e informações 
retirados de: 
 Template: História do Nelore 
| www.genetatuape.com.br | I 
32 
1. Livro O Nelore: 
Autor: Alberto Alves Santiago 
Editora dos Criadores, São Paulo, 1983 
2. Autores: Marcos Vinicius G. Barbosa da Silva e 
Luiz Sérgio de Almeida Camargo 
Pesquisadores Embrapa Gado de Leite
Template: História do Nelore 33 
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História do Nelore parte 2

  • 1. História do Nelore Parte 2 Insira uma imagem relacionada com seu tema
  • 2. Template: História do Nelore ÍNDICE Introdução D. Pedro I, Henrique Hermeto C. Leão Elias Antônio de Morais Os Clemente Pinto Manoel Ubelhart Lemgruber Octacílio Lemgruber Geraldo Soares de Paula Joaquim Carlos Travassos Manoel de Souza Machado Octávio Ariani Machado 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 | www.genetatuape.com.br | I
  • 3. Template: História do Nelore ÍNDICE Pedro Marques Nunes Vicente Rodrigues da Cunha e Olinda Arantes Cunha José da Silva Theodoro Eduardo Duvivier Pylades Prata Tibery Encerramento do Ciclo das Importações Pecuária da Índia nos dias de hoje Referências 11 13 16 18 21 23 25 32 | www.genetatuape.com.br | I
  • 4. Template: História do Nelore INTRODUÇÃO Neste eBook serão abordados os principais pioneiros do Zebu no Brasil. Contaremos a histórias desses personagens importantes e suas contribuições para a Pecuária Brasileira atual. Tema abordado Objetivos Transmitir informação, conhecimento e cultura para todos os internautas, de forma clara e concisa. Divulgar o passado e a evolução das raças Zebuínas e os principais responsáveis pela introdução e desenvolvimento desses animais no Brasil. Boa leitura! 1 | www.genetatuape.com.br | I
  • 5. Template: História do Nelore 2 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 1 D. Pedro I – Faz. Imperial de Santa Cruz (RJ): Estabeleceu por volta de 1826 o primeiro plantel Zebuíno no Brasil. Os animais foram importados da região do Nilo, na África, possuíam uma pelagem negra e porte pequeno. Os produtos que saíam dessa fazenda e levados para outras criações, cruzavam com os crioulos, originando o gado “China”. | www.genetatuape.com.br | I Henrique Hermeto C. Leão “Barão do Paraná” – Faz. Lordelo (Porto Novo do Cunha – Vale do Paraíba): Era muito reconhecido por todos e recebeu prêmios devido suas descobertas. Por muitos anos se dedicou a regeneração do gado brasileiro. Ele selecionava o gado indiano, cruzava-o com diversas raças, e pode concluir que: “(…) tenho razão em considerar o Zebu como o fortificador ou mesmo o regenerador de qualquer raça de gado nacional ou estrangeiro.”. Ele transformou o Porto Novo do Cunha em uma das melhores fontes de onde sairiam reprodutores para os mais diversos pontos do Brasil.
  • 6. Template: História do Nelore Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 1 Elias Antônio de Morais “2º Barão de Duas Barras” – Faz. Ribeirão (Cantagalo): Em 1870 promoveu a vinda de um dos primeiros touros da raça Guzerá para o Brasil. A fazenda Ribeirão foi um dos núcleos mais antigos de criação de que se tem notícia. Participou de todas as iniciativas a favor do Zebu, divulgando sempre suas vantagens e participando das antigas exposições. Vendeu um lote de novilhas, com o reprodutor Gladiador, constituindo um dos fundamentos do rebanho da fazenda Itaóca, em Boa Sorte, do selecionador João de Abreu Junior. 3 Foto: Baluarte, um dos maiores genearcas do passado. Tem seu sangue em numerosos rebanhos localizados em diferentes regiões do território nacional, no Paraguai e na Argentina. Nascido na Fazenda Indiana, pertenceu ao Ministério da Agricultura e serviu por muito tempo no rebanho Santa Aminta. Fonte: Livro o Nelore. | www.genetatuape.com.br | I
  • 7. Template: História do Nelore Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 2 Os Clemente Pinto – Faz.Areias, Boa Sorte e Aldeia: Antônio Clemente Pinto e seu irmão Bernardo Clemente Pinto, filhos do primeiro barão de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto, eram agricultores na região de Cantagalo e formadores da firma Friburgo & Filhos no Rio de Janeiro. Realizaram importantes feitos na história do Brasil, como estradas de ferros, palácios e libertação de seus escravos. Os Clemente Pinto promoveram algumas das mais antigas importações de Zebus para introduzi-los em suas fazendas e em 1887 a firma Friburgo & e Filhos tornou-se importadora de gado da Índia. Seus rebanhos deram origem a novos núcleos de criação. Foto: O Cel. Manoel Ubelhart Lemgruber, um dos grandes pioneiros do Zebu no Brasil, com o touro de nome Piron, premiado em 1906 e pai do reprodutor Louro, campeão de 1922. Fonte: Livro O Nelore. 4 | www.genetatuape.com.br | I
  • 8. Template: História do Nelore Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 2 Manoel Ubelhart Lemgruber – Faz. Santo Antônio (Sapucaia – RJ):Em 1878 em uma viagem para a Europa, conheceu o zoológico de Hamburgo, um dos poucos lugares em que, no passado, eram encontrados reprodutores de algumas raças de gado indiano. 5 Como sua propriedade ficava entre Cantagalo e Porto Novo do Cunha, onde haviam chegado os primeiros Zebus importados, ele procurou estudar bem os representantes do Bos indicus, e gostara muito do Nelore. Em 1878 chegou ao Brasil um pequeno grupo dessa raça que ele encomendou da Índia, chefiado pelo touro Hanomet. Com a finalidade de possuir linhagens diferentes, encomendou de uma região distinta do grupo anterior, outro grupo de Nelore, que chegou ao Brasil em 1880, com o reprodutor Nero. E em 1883 desembarcou no Rio de Janeiro o terceiro lote comprado por ele, com o reprodutor Castor. Sua fazenda foi o mais antigo e famoso centro de criação de gado Nelore no Brasil, e o Francisco Machado Marcondes e Augusto Lopes de Carvalho iniciaram as suas criações da raça a partir do rebanho de Manoel. | www.genetatuape.com.br | I
  • 9. Template: História do Nelore 6 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 3 Octacílio Lemgruber – Faz.São José (Carmo – RJ) A linhagem iniciada por Manoel Lemgruber foi continuada pelo seu filho Flávio Lemgruber e seu primo Lorenço Lemgruber (proprietário da Faz. Boa Esperança). Quando este último faleceu, o rebanho passou para seus filhos, e Octacílio, que era selecionador, se destacou entre os irmãos. Ele participou da acidentada exportação de Pedro Marques Nunes, de 1923, para o México. | www.genetatuape.com.br | I Levou cerca de 6 meses para comercializar o gado, e ainda ficou detido por uma semana ao tentar passa a fronteira de Laredo, para os EUA. Em 1962 Octacílio faleceu e deixou para seu filho, Paulo Lutterbach Lemgruber, a Faz. São José, a qual possuía 430 cabeças da antiga linhagem Lemgruber e famílias portadoras de sangue de animais importados na década de 60. Esse plantel contribuiu para a formação e ampliação de muitos rebanhos, em diversos Estados.
  • 10. Template: História do Nelore 7 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 3 Geraldo Soares de Paula – Faz. Papagaio (Curvelo-MG) O criador Geraldo selecionou e comprou, em 1942, 30 fêmeas e os touros Retaco e Carinho da Faz. Santo Antônio, de Flávio Lemgruber (filho de Manoel Lemgruber). Geraldo adquiriu outros animais da família Lemgruber com o tempo, e chegou a possuir 1.200 vacas e 30 touros, sendo que a maior parte do rebanho era descendente de Castor e Mistério Velho (pai de Caique, que originou o touro Mistério). No começo Geraldo enfrentou dificuldades ao utilizar a linhagem Lemgruber, porque tinha pouca aceitação dessa linhagem no mercado. Porém, a partir de 1970, a situação começou a mudar, havendo crescente procura desse gado, formado por touros altamente fecundos e fêmeas precoces e férteis e de extraordinária habilidade maternal. Foto: Reprodutor Piá, filho de importado, crioulo de Flávio Lemgruber, de Sapucaia, tradicional centro de seleção de gado de Ongole. Fonte: O Nelore. | www.genetatuape.com.br | I
  • 11. Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 4 Foto: Reprodutor Monte Alto, campeão nacional em 1939, fundador do rebanho do Instituto de Pecuária da Bahia, era produto da Faz. Bom Gosto, de Octávio Machado. Fonte: Livro o Nelore Template: História do Nelore 8 Joaquim Carlos Travassos Era um estudioso e no final do século dezenove produzia trabalhos no campo da agricultura e divulgava na imprensa em algumas revistas rurais. No começo ele não apoiava muito o Zebu, mas como estava sempre frequentando e estudando propriedades, acabou se rendendo e virando um verdadeiro defensor do Zebu. Em 1903 lançou um livro “Monografias Agrícolas”, em três volumes, para ajudar os agricultores fluminenses. Para escrevê-lo, ele estudou, pesquisou e conversou muito, conseguindo fazer uma obra muito inteligente e importante. | www.genetatuape.com.br | I No primeiro volume ele analisa detalhadamente as raças indianas: “(…) da existência, na Índia, de inúmeras raças de gado (…) que, conquanto não possam rivalizar com as européias (…) em beleza estética, tem para nós a imensa vantagem da rusticidade e de, pelas condições de clima mais ou menos idêntico, se acharem quase naturalmente aclimadas no País, podendo (…) resistir a parasitas perseguidores, como os carrapatos, os bernes, as moscas (…), o que não sucede com as raças européias (…).”. Além de escrever, Travassos foi intermediário em muitas importações, aconselhando criadores e mostrando as vantagens do Zebu.
  • 12. Template: História do Nelore 9 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 5 Manoel de Souza Machado – Usina Capimirim Era proprietário da Usina Capimirim, no Recôncavo Baiano. Ele teve contato com Joaquim Carlos Tavassos, e junto com Antônio de Medeiros (editor do “Jornal dos Agricultores”) desenvolvia intensa campanha a favor da entrada do gado indiano para o Brasil. Ele encomendou um casal de Nelore, que veio de Madras (na Índia) com certificado oficial de técnico do Colégio de Veterinária desta cidade, que comprovava que os animais possuíam todas as características da raça. | www.genetatuape.com.br | I A vaca recebeu o nome de Araci e o touro de Cacique, e o cruzamento do casal deu origem a Itabira, a primeira bezerra Nelore pura a nascer naquele Estado. Ele manteve por um tempo o cruzamento apenas entre os nelores, conservando puro o núcleo inicial, e depois, para aproveitar melhor o touro importado, cruzou-o com algumas vacas crioulas. Foto: Garrotes e Novilhas são postos a venda, após ligeiro prepare, sempre enfeitados com colares e pulseiras que refletem a estima dos modestos criadores.
  • 13. Template: História do Nelore 10 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 5 Octávio Ariani Machado – Faz. Bom Gosto Com a morte de Manoel de Souza Machado, em 1918, Octávio, um de seus filhos, continuou a criação de gado, recuperando os melhores animais que tinham sido vendido da fazenda de seu pai. Ele manteve os touros Capimirim e Arari, que eram filhos diretos do casal vindo da Índia, em sua fazenda Bom Gosto. Dois anos depois, ele comprou alguns animais da raça Gir e Guzerá do Manoel de Oliveira Prata e Adroaldo Cunha Campos, que foram importados da Índia. Em 1930 Octávio importou os touros da raça Gir, Gandi e Califa e uma reprodutora Nelore, a Índia. | www.genetatuape.com.br | I Ele sempre foi muito cuidadoso com para seleção dos reprodutores e lotes de vacas, cruzou Gir com Nelore (mas verificou que os resultados não foram satisfatórios), identificou e selecionou por anos a variedade do Nelore de pelagem vermelha. Seu rebanho foi fonte de animais para formação de diversos outros núcleos, como Instituto de Pecuária da Bahia. Observou-se uma disseminação de seu gado pelo Brasil, como em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Após sua morte, seu filho Jayme Manoel Vilas-Boas Machado continuou seu trabalho.
  • 14. Template: História do Nelore 11 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 6 | www.genetatuape.com.br | I Pedro procurou os melhores núcleos de gado indiano, e optou pelo Nelore. Comprou na fazenda Santo Antônio, de Manoel Ubelhart Lemgruber, dois garrotes (Louro e Satan) e três fêmeas (Rainha, Flor e Fidalga). Um ano depois, em Uberaba, comprou mais 30 reprodutoras dos rebanhos de Manoel Andrade, Geraldino R. da Cunha, Segismundo M. dos Santos, Vicentino R. da Cunha, Armel e Alceu de Miranda. Em 1922, o touro Louro foi classificado em primeiro lugar na raça Nelore e campeão das raças indianas, na grande Exposição Internacional do Centenário. Pedro Marques Nunes – Taubaté – SP Foi um grande selecionador e grande produtor de café. Em 1918 houve uma grande geada que queimou muitas lavouras e pastos, fazendo com que o gado sofresse muito, e logo em seguida ocorreu um surto de aftosa, causando assim a morte de muitos animais. Na fazenda de Pedro havia animais das raças europeias e animais mestiços (pelo cruzamento das vacas europeias com o touro anelorado de nome Príncipe), ele então percebeu que boa parte dos seus animais europeus morreram com a falta de alimento e com a doença, e os animais mestiços sobreviveram. Vendo isso, ele decidiu entregar-se a criação de Zebu.
  • 15. Template: História do Nelore 12 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 6 Em 1930 aproveitou a viagem à Índia de Manoel O. Prata e Francisco R. Lemos, Pedro encomendou os melhores reprodutores da Índia e assim vieram os touros Marajá, Rajá e Sheik. Em 1923, juntamente com alguns parentes, Pedro realizou a exportação de gado Nelore e Guzerá para o México. | www.genetatuape.com.br | I Mas no caminho, o navio recebeu a ordem de parar em Nova Orleans primeiro, para entregar uma partida de café, o que atrasou muito a viagem, consequentemente a comida não foi suficiente para os animais, e eles passaram fome. Quando chegaram no México, os animais estavam debilitados, fazendo com que o preço deles caísse muito, resultando em prejuízo. Em 1936 vendeu para a Faz. Experimental de Criação do Estado de São Paulo a cabeceira de seu gado. Pedro possuía o maior rebanho de Nelore brasileiro, e o vendeu em 1939 para a Sociedade Indiana Ltda. Foi um selecionador unanimemente reconhecido por criadores e entidades.
  • 16. Template: História do Nelore 13 | www.genetatuape.com.br | I Esses touros serviram as novilhas que Vicente selecionou do rebanho de Geraldino Rodrigues da Cunha e de outros. Iniciou sua criação em em Corumbaiba, em Goiás, e adotou a marca VR. Depois de 8 anos transferiu o rebanho para Pontal de Minas, para intensificar a seleção. Após a morte precoce de Vicente, sua mulher, Olinda, e seu filho único, Torres Homem Rodrigues da Cunha, assumiram a responsabilidade. Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 7 Vicente Rodrigues da Cunha e Olinda Arantes Cunha – VR Vicente começou a selecionar gado Nelore em 1932, e comprou 3 touros (Bacurau, Manchadinho e Índio) indianos importados por “Nequina” Prata e Ravísio Lemos.
  • 17. Template: História do Nelore 14 Em 1943, Torres foi para Bahia e comprou de Octávio Ariani Machado dois excelentes reprodutores, Cacique e Yong. A produção foi muito boa, e satisfeitos com o resultado, adquiriram mais tarde o touro Fab e 10 matrizes. Em 1945, na Exposição Nacional da Água Branca, Torres comprou o touro Ídolo (neto de Marajá). Em 1953, eles fizeram outra grande aquisição, os touros Vigia e Provedor de Octávio Machado. O rebanho VR desenvolveu-se muito, e Torres e Olinda decidiram mandar à Índia o auxiliar José da Silva (“Dico”) e o veterinário José Deutsh, e depois seus filhos Joaquim Vicente Prata Cunha (Tenente) e Vicente Rodrigues da Cunha (Vicentino), para realizaram a compra de reprodutores e matrizes. Foram trazidos 168 animais, incluindo alguns Gir e Búfalos. Os touros importados foram: Kavardi, Bima, Golias, Rastan, Brahmini, Akazamu, Godar. Esses animais iniciaram as mais importantes linhagens de Nelore no Brasil. | www.genetatuape.com.br | I Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 7 Foto: Olinda Cunha e Veríssimo Costa Júnior, na festa da despedida do touro Bima, campeão no esporte indiano de arrastar pedra de grande peso. O animal era famoso e estimado em toda a região de Tenali, em Madras, 1962. Fonte: Livro o Nelore.
  • 18. Template: História do Nelore 15 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 7 Após a morte de Olinda, os trabalhos continuaram pela ação de Torres e de seus filhos e genros nas diversas fazendas em São Paulo, Minas e Mato Grosso. Foi aberta uma central VR na cidade de Araçatuba, que possibilitou um melhor aproveitamento dos animais raçadores importados. | www.genetatuape.com.br | I Foto:Aspecto da fazenda de Vicente Rodrigues da Cunha, com parte de seu numeroso rebanho de Nelore, em Uberaba. Fonte: Livro o Nelore
  • 19. Template: História do Nelore 16 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 8 José da Silva – “Dico” Com apenas 12 anos de idade, em 1939, Dico começou a trabalhar com o gado de Vicente Rodrigues Cunha (abordado no capítulo anterior, 14, desta série), da marca VR. Em 1961 foi enviado à Índia por Torres Homem Rodrigues da Cunha para comprar reprodutores e matrizes de qualidade. Ficou por quase dois anos na Índia vasculhando fazendas, sítios e quintais a procura de animais puros e de boa conformação. Conseguiu trazer para o Brasil, junto com outros membros da família Rodrigues da Cunha, 168 bovinos, caprinos indianos e até galos de briga. | www.genetatuape.com.br | I Foto: Em companhia do técnico hindu Khrisna Rao, Dico examina reprodutora indiana, em sua última viagem à Índia. Fonte: Livro o Nelore.
  • 20. Template: História do Nelore 17 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 8 Em 1978 ele retornou à Índia para participar de um grupo de criadores interessados em Bubalinos e Zebuínos, e em 1979 realizou a terceira viagem, para conferir o que ainda existia de bom gado. Confira no vídeo abaixo, o relato da experiência que o próprio Dico conta, acompanhado de raras imagens e vídeos da época da importação: | www.genetatuape.com.br | I http://www.youtube.com/watch?v=FAoOXH6vLnA &list=PLYRSfqGnk4Gq5ePnCJBQ7cs7C5YMLY5Ef Clique Aqui Para Ver o Vídeo Primeiro ministro Nehru examinando o famoso touro Kavardi, após receber o título de campeão da Índia, em 1959. Fonte: Livro o Nelore.
  • 21. Template: História do Nelore 18 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 9 Theodoro Eduardo Duvivier – Santa Aminta Iniciou sua criação em 1931, e durante 40 anos dirigiu pessoalmente sua fazenda e cuidou de seu rebanho da famosa marca Santa Aminta. Para valorizar seu gado, Theodoro divulgava suas ideias por meio de divulgação de estudos, que apresentavam seus pontos de vista e revelava as metas de seu longo e paciente trabalho. | www.genetatuape.com.br | I A história deste selecionador pode ser dividida em três partes: 1931 – compra dos primeiros reprodutores para formar o rebanho em Petrópolis. 1948 – expansão, com a compra de novos reprodutores e o uso de um genearca, Baluarte. 1952 – seleção propriamente dita e aperfeiçoamento, tranalhando dentro de um rebanho fechado. Foto: Olinda Cunha e Veríssimo Costa Júnior, na festa da despedida do touro Bima, campeão no esporte indiano de arrastar pedra de grande peso. O animal era famoso e estimado em toda a região de Tenali, em Madras, 1962. Fonte: Livro o Nelore. Os folhetos começaram a circular nos anos de 1939, 1947, 1956 e 1960 e foram muito importantes para melhorar o conhecimento sobre o Nelore.
  • 22. Template: História do Nelore 19 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 9 Foto: Mística, reprodutora da Fazenda Monte Alegre, que pertenceu a Theodoro Duvivier. Bela representante da raça, notando-se a extraordinária semelhança com sua tri-avó Assembléia, de Lourenço Lemgruber. Fonte: O Nelore. | www.genetatuape.com.br | I Ele sempre se preocupou com as características raciais e funcionais do rebanho, apoiando o Registro Genealógico, utilizando constantemente a balança para pesagens periódicas, além do estabelecimento de completa escrita zootécnica. A fazenda se chamava Monte Alegre e se localizava em Três Rios (RJ). Era um constante frequentador das exposições da Água Branca, conquistou diversos campeonatos e prêmios, e por muitos anos os Santa Aminta monopolizaram as primeiras colocações.
  • 23. Template: História do Nelore 20 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 9 Foto: Baluarte, um dos maiores genearcas do passado. Tem seu sangue em numerosos rebanhos localizados em diferentes regiões do território nacional, no Paraguai e na Argentina. Nascido na Fazenda Indiana, pertenceu ao Ministério da Agricultura e serviu por muito tempo no rebanho Santa Aminta. Fonte: Livro o Nelore. | www.genetatuape.com.br | I Em 1949, quando o Instituto Agrônomo do Norte decidiu levar animais Nelore para a Amazônia, Theodoro ajudou o técnico Felisberto de Camargo na compra de reprodutores. Ele foi sócio-fundador da Associação do Nelore, e sempre colaborou com as suas Diretorias. Em 1971, ele parou sua atividade de criador, e vendeu seu rebanho para criadores de Londrina, para que eles continuassem a seleção do gado Santa Aminta. Em 7 de junho de 1972, a Associação do Nelore e o Instituto de Zootecnia prestaram uma homenagem a Theodoro, pela sua ação em favor do Bos indicus do Brasil.
  • 24. Template: História do Nelore 21 Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 10 Pylades Prata Tibery Filho de Orestes Moacir Tibery, fazendeiro do município de Veríssimo – MG, e nascido em 1909, Pylades foi um dos poucos criadores que se destacou no triângulo mineiro. Quando era jovem, aproveitava as férias escolares para acompanhar o pai em suas andanças pelo Norte e Sul do Brasil, levando animais para venda, em regiões onde o Zebu era totalmente desconhecido. | www.genetatuape.com.br | I Nessas viagens, feitas sobre as estradas boiaderas e em navios cargueiros, ele pode conhecer profundamente o Zebu, o País e os homens. Seus tios Manoel O. Prata e Nelson P. Tibery o contavam histórias sobre a importação do Zebu, as quais o entusiasmava. Em 1934, ajudou na organização da exposição realizada pela Prefeitura Municipal de sua cidade, e a partir de 1939 passou a integrar as comissões de julgamento ao lado de Rômulo Joviano e José Rodrigues Calheiros, funcionários do Ministério da Agricultura.
  • 25. Template: História do Nelore Os principais pioneiros do Zebu no Brasil: Parte 10 Pylades orientou muitos novos criadores que começavam a criar Zebu nas décadas de 40 e 50, ajudando na escolha de reprodutores e matrizes para a formação de rebanhos. Foi juiz em importantes exposições das raças Zebuínas em Uberaba e em outros importantes centros e se tornou um juiz muito respeitado. Muitos de seus reprodutores foram premiados ou campeões em exposições, como Radar, filho de Maxixe com a famosa Rainha, na exposição de Uberaba de 1950. | www.genetatuape.com.br | I A ABCZ sempre teve a colaboração de Pylades, que por vezes participou de sua Diretoria e foi membro efetivo de seu Conselho Técnico. Em 1980, a entidade conferiu a ele o “Mérito Pecuário” em reconhecimento de seus trabalhos. Foto: Pylades Prata Tibery realizando o julgamento de gado Nelore, em exposição organizada no Paraguai. Fonte: O Nelore. 22
  • 26. Template: História do Nelore 23 Encerramento do Ciclo das Importações Em 1920 o cargueiro Gasconier que vinha da Índia para o Brasil, trazendo uma partida de Zebus escalou no porto de Antuérpia. Durante essa parada, alguns animais morreram, mas não se deu muita importância para isto. Pouco tempo depois, bovinos importados dos EUA passaram pelo mesmo porto antes de serem enviados para outros pontos do país, e esses animais manifestaram a peste bovina, registrando 130 focos desta doença. Diagnosticada, a doença foi imediatamente combatida e erradicada, com o sacrifício de todos os animais doentes ou suspeitos. | www.genetatuape.com.br | I O cargueiro Gasconier deixou o lote de Zebuínos no porto de Santos e, em 1921, surgiram ao redor da capital paulista (Osasco e Cotia principalmente) alguns animais doentes que morriam rapidamente. A enfermidade foi diagnosticada como peste bovina. Medidas severas foram estabelecidas pelas autoridades paulistas, e após a morte de 855 cabeças que não resistiram a doença e mais 2.500 suspeitos ou já doentes sacrificados a bala, a doença foi controlada.
  • 27. Template: História do Nelore 24 | www.genetatuape.com.br | I Foto: Grande genearca Nelore, trazido da Índia em 1930 por encomenda de Pedro Nunes. Fonte: O Nelore O aparecimento desta enfermidade alarmou o Governo Federal que, em 1921, determinou a proibição das importações e tornou obrigatório a quarentena para os animais que já estavam a caminho do Brasil. Daí em diante, a peste bovina se tornou a grande preocupação das autoridades sanitárias, e impediu todas as tentativas de novas importações indianas que zebueiros e criadores manifestavam desejo. Somente em 1930 Manoel de Oliveira Prata e Ravísio Lemos conseguiram uma licença para uma nova importação. Em 1952, Felisberto de Camargo trouxe um lote de gado Sindi, mas o fez como funcionário do Ministério da Agricultura, tratando-se, assim, de importação oficial e não iniciativa de criadores. Encerramento do Ciclo das Importações
  • 28. Template: História do Nelore 25 Pecuária da Índia nos dias de hoje Marcos Vinicius G. Barbosa da Silva e Luiz Sérgio de Almeida Camargo Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite De acordo com reportagem do site Beefpoint, a Índia tem a maior população de bovinos e búfalos do mundo: possui 57% da população mundial de búfalos (105 milhões) e 15% da população de bovinos do mundo (199 milhões). De acordo com o último censo (2007), o rebanho de búfalos cresceu 1,8% ao ano durante os últimos cinco anos. Na comercialização de carne, segundo o Beefpoint, a participação da Índia aumentou bastante rápido na última década e dobrou nos últimos três anos. | www.genetatuape.com.br | I A indústria de carne de búfalo indiana começou como um subproduto do setor leiteiro, atendendo aos consumidores de carne bovina, sendo o quarto maior exportador de carne do mundo. Certamente, o preço competitivo da carne de búfalo no mercado global é a mola propulsora do processo. Quanto à produção leiteira, estima-se que a Índia produza cerca de 132 milhões de toneladas de leite, sendo o país de maior produção de leite atualmente.
  • 29. Template: História do Nelore Pecuária da Índia nos dias de hoje Na tentativa de aumentar a produção de leite, foi delineado um plano chamado de National Dairy Plan (NDP), de modo a aumentar a crescente demanda por esse produto e melhorar o acesso dos produtores ao mercado. Um dos objetivos do NDP é organizar a coleta de dados fenotípicos e implementar programas de melhoramento para algumas raças de bovinos e de bubalinos com base no teste de progênie e na seleção por pedigree. Além disso, há ações voltadas para a ampliação da inseminação artificial e melhoria da nutrição dos animais. | www.genetatuape.com.br | I 26 Existe uma grande preocupação com a sanidade também, sendo uma exigência dos programas o levantamento do status sanitário de todos os animais do rebanho para várias doenças infecciosas como brucelose, tuberculose, aftosa etc. Pudemos visitar vários rebanhos, principalmente de búfalos da raça Jafarabadi e de bovinos das raças Gir e Kankrej (Guzerá). O índice de produção de leite nos rebanhos Gir é interessante, com média em torno de 3.000 kg de leite por lactação, mas com vacas atingindo até 5.000 kg. Normalmente, os animais ficam presos ao cocho ou em estacas cravadas no solo.
  • 30. Template: História do Nelore | www.genetatuape.com.br | I 27 Pecuária da Índia nos dias de hoje Normalmente, os animais ficam presos ao cocho ou em estacas cravadas no solo. Normalmente, os animais não são permanecem em pastos, sendo a alimentação fornecida em bacias individuais, com uma mistura de caroço de algodão, farelo de trigo, água e fubá de milho. Como volumoso, recebem sorgo e/ou alfafa verde ou alguma palha restante da colheita de alguma lavoura. Pudemos visitar a central de inseminação Sabarmati Ashram Gaushala, nos arredores de Ahmedabad, Essa instituição foi fundada em 1915 por Mahatma Gandhi para conduzir estudos com criação animal, e intenciona produzir, até 2018, mais de 20 milhões de doses de sêmen por ano (Figuras 7a, 7b, 7c, 8, 9 e 10). Um laboratório de fecundação in vitro também está sendo implementado para atender a demanda de touros selecionados para produção de sêmen. A Embrapa está oficializando um cooperação com a Índia, para que as pesquisas em melhoramento animal, genômica e reprodução possam ser realizadas em conjunto e que, de alguma forma, resultem em benefícios para a pecuária de ambos os países.
  • 31. Template: História do Nelore Pecuária da Índia nos dias de hoje | www.genetatuape.com.br | I 28 Figura 1. Vacas da raça Gir na cidade de Ahmedabad, Gujarat. Figura 2. Rebanho bubalino na cidade de Bhavnagar, Gujarat.
  • 32. Template: História do Nelore | www.genetatuape.com.br | I 29 Figura 4. Alimentação individual fornecida aos animais em produção. Figura 3. Rebanho Guzerá na cidade de Bhavnagar, Gujarat. Pecuária da Índia nos dias de hoje
  • 33. Template: História do Nelore | www.genetatuape.com.br | I 30 Figura 5. Central de inseminação Sabarmati Ashram Gaushala, em Ahmedabad, Gujarat. Figura 7. Reprodutor da raça Kankrej, na Central de inseminação Sabarmati Ashram Gaushala.
  • 34. Template: História do Nelore Pecuária da Índia nos dias de hoje | www.genetatuape.com.br | I 31 Figura 8. Reprodutor da raça Khillar, usada para montaria em corridas, na Central de inseminação Sabarmati Ashram Gaushala.
  • 35. Referências Textos e informações retirados de: Template: História do Nelore | www.genetatuape.com.br | I 32 1. Livro O Nelore: Autor: Alberto Alves Santiago Editora dos Criadores, São Paulo, 1983 2. Autores: Marcos Vinicius G. Barbosa da Silva e Luiz Sérgio de Almeida Camargo Pesquisadores Embrapa Gado de Leite
  • 36. Template: História do Nelore 33 SIGA A GENTE CONTATO contato@genetatuape.com.br www.genetatuape.com.br | www.genetatuape.com.br | I