4. Introdução
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)--------------------------------------------------------6
Objetivos Prioritários do Agrupamento------------------------------------------------------------------------------------------------7
Objetivos Prioritários do estabelecimento--------------------------------------------------------------------------------------------7
A INTENCIONALIDADE na Ação Educativa
Etapas do processo educativo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------8
As prioridades na Ação Educativa ----------------------------------------------------------------------------------------------------9
DIAGNÓSTICO
Caracterização do estabelecimento---------------------------------------------------------------------------------------------------12
Caracterização da Problemática.---------------------------------------------------------------------------------------------------- 13
Caracterização do grupo15
Identificação de interesses e necessidades. ---------------------------------------------------------------------------------------17
Caracterização do agregado familiar-------------------------------------------------------------------------------------------------18
nível etário----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----19
nível de escolaridade---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19
Ocupação Profissional ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
Ao nível dos espaços e dos equipamentos----------------------------------------------------------------------------------------20
METODOLOGIA
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
Do Espaço e do Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------24-27
Do Grupo.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----.26
Da equipa ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
Pessoal não docente---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
FUNDAMENTOS DA OPÇÃO EDUCATIVA
INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO
Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados-----------------------------------------------------29-36
PREVISÃO DOS PROCEDIMENTOS E EFEITOS DA AVALIAÇÃO
dos processos e dos efeitos-----------------------------------------------------------------------------------------------------------41
Com as criança---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------43
com a equipa----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -44
com a família. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------44
RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVO----------------------------------------------------44
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA-----------------------45
4
5. Projeto Curricular de Grupo
“A Educação artística é a única que dá harmonia ao corpo e enobrece a alma…” Platão
5
6. INTRODUÇÃO
O PCG da Sala 3, documento essencial na organização pedagógica , será delineado o percurso a seguir na
intervenção educativa, através da observação sistemática e permanente da criança, tendo em conta as suas
necessidades, interesses e competências a adquirir à entrada no ensino básico.
Para além dos objetivos delineados nas várias áreas de conteúdo, os objetivos a atingir com este grupo são
os definidos para a Educação Pré- Escolar em geral, enunciados na Lei-Quadro, onde são estabelecidos os
objetivos gerais para este nível de ensino e onde refere ser “ a primeira etapa da educação básica no processo de
educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família... favorecendo a formação e um
desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena integração na sociedade como ser autónomo,
livre e solidário.
Com base no texto da Lei-Quadro, são mencionados os pressupostos e
as principais afirmações e conceitos, que sustentam os seus objetivos,
fundamentos e organização.
6
7. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)
O princípio geral e os objetivos pedagógicos do projeto curricular de grupo enquadram os fundamentos e a organização
das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e as metas de aprendizagem.
De acordo com a legislação em vigor este documento define as estratégias de concretização e de desenvolvimento das
orientações curriculares para a educação pré-escolar tendo como referência o Projeto curricular do pré-escolar, dos
objetivos do Agrupamento e do PAA da Escola Básica de Aires, adequado às características e necessidades do grupo 3
do Jardim de Infãncia de Aires.
Objetivos Prioritários do Agrupamento
• Contribuir para a melhoria do ambiente educativo.
• Proporcionar uma visão integrada e articulada da escolaridade obrigatória que favoreça a aproximação
dos seus vários ciclos, bem como a Educação Pré – Escolar.
• Criar condições que favoreçam o intercâmbio entre todos os Estabelecimentos de Ensino.
• Difundir a imagem de qualidade do serviço prestado pelas escolas, no exterior
• Promover uma atitude positiva por toda a comunidade educativa
Objetivos Prioritários do estabelecimento
“(…) Ao praticar-se uma vida higiénica e saudável, respirando ar puro dormindo adequadamente e tendo uma
alimentação racional, contempla-se a dimensão biológica; o exercício da compreensão, do raciocínio científico, da
imaginação e da criatividade, situam-se na dimensão cognitiva; as metodologias de cooperação e de trabalho em grupo
poderão ser incluídas numa educação socializadora; e as atividades desportivas satisfarão as necessidades cinéticas.”
(2003: 11)
7
8. Objetivos Específicos
Sensibilizar a comunidade educativa para o facto de que o papel da escola não se limita à transmissão de
saberes académicos, mas também à formação pessoal, cívica e moral dos seus discentes e que neste
processo, as famílias devem fazer parceria com a escola;
Promover a participação e da responsabilização de toda a comunidade educativa e, simultaneamente, a
garantia de respeito mútuo entre todos os intervenientes;
Fomentar a autoestima nos alunos, sensibilizando-os para uma postura correta face a si e ao seu semelhante,
de modo a que esta atitude seja facilitadora da construção dos restantes saberes;
Desenvolver valores humanos, sociais e ambientais no crescimento pessoal das crianças de modo a perspetivar
um futuro mais justo, mais solidário e equilibrado;
Proporcionar o conhecimento de culturas e tradições de outros povos, de forma a fomentar atitudes de
reconhecimento e solidariedade.
Sensibilizar para hábitos de vida saudável.
As Orientações Curriculares e metas de aprendizagem para a Educação Pré-Escolar
As Metas na Educação Pré-Escolar
“A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis
para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial
comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de
forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se
pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser
proporcionadas no jardim de infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.”.
Organização e Estrutura das Metas
Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente
estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e
organização interna têm algumas especificidades, ao adotar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para
todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta
reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma
sequência das aprendizagens que, neste caso visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar
e o ensino básico.
Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode
8
9. esquecer que na prática dos jardins de infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas
devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens
definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir.
As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:
Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância
neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a
aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que
tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas
aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas
aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas
com os seus conteúdos.
Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das
Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso
designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a
Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com
domínios de aprendizagem.
Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral,
mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são
indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.
Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas
também pelos grandes domínios de aprendizagem
Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais.
Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação
9
10. Intencionalidade na acção educativa
AS PRIORIDADES na Ação Educativa
A intencionalidade educativa caracteriza-se pelas prioriodades na ação educativa e ainda pela intervenção do educador
e passa por diferentes etapas interligadas e que se vão sucedendo e aprofundando de acordo com o interesse e
necessidades do grupo.
Observação Observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades;
Este conhecimento pressupõe produtos das crianças, diferentes formas de registo,reconhecimento do
meio, da família
A observação é a base do Planeamento e da Avaliação, constituindo o mais válido suporte da
intencionalidade educativa.
Planificação Planear o processo educativo, a partir do que o Educador conhece é condição para proporcionar um
ambiente estimulante de desenvolvimento que promova aprendizagens significativas e diversificadas
Permite a previsão e a organização de recursos;
Permite a articulação entre as diversas áreas de conteúdo;
Ação Concretizar na ação as intenções educativas, envolvendo quer o grupo quer a comunidade (pais, famílias,
técnicos auxiliares, outros docentes, etc.) é uma forma de alargar as interações das crianças e enriquecer
o processo educativo.
Avaliar o processo é tomar consciência da ação para a adequar e estabelecer a progressão das
aprendizagens, bem como para melhorar os aspetos organizativos e os recursos.
Avaliação
A troca de opiniões fornece indicações importantes para a educação da criança;
A apresentação do trabalho desenvolvido permite um feedback interativo.
Comunicação
Articulação
É também função do Educador proporcionar condições para a aprendizagem com sucesso na fase
seguinte,nomeadamente através da colaboração com as famílias e com os docentes do 1º ciclo
10
11. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO
O que se quer fazer e aprender com o pcg no jardim de infância ? A quem se dirige ? E para quê?
Pensar em currículo em educação pré-escolar é “refletir sobre o que cada criança leva consigo”.Que mais valia trouxe ao
seu desenvolvimento e ao facto de ter partilhado um espaço construído a pensar nela, em contacto com outras crianças
e com profissionais especializados durante um determinado
tempo?
Muitos têm sido os autores que se têm debruçado sobre as
várias conceções de currículo no Pré-escolar. Assim alguns
referem “Currículo em educação pré-escolar engloba todas
as situações com as quais a criança se confronta na escola,
estejam previstas ou não” (Meireles Coelho 1989).....“A
maioria do currículos em educação pré-escolar, organiza-se
em torno de atividades, situações lúdicas ou experiências
proporcionadas às crianças” (Ribeiro 1990)....“Sequência
organizada de tarefas ou propostas de tarefas de ensino-aprendizagem tem como a utilização de materiais, tudo
decorrendo num determinado cenário” (Bairrão e Vasconcelos, 1997)
O Currículo é considerado um ponto de apoio à ação educativa dos educadores. torna-se estes em interlocutores
diretos,e responsáveis pela gestão de currículo capaz de desenvolver uma pedagogia integrada, estruturada, intencional
e sistemáticamente contextualiza e avaliada.
11
12. Embora a nível do discurso educativo se fale constantemente dos novos papéis da escola e do docente, a verdade é que
esta conceção de currículo/programa continua bem instalada e muito pouco mudada nas práticas e mentalidades. Pensar
no JI em termos curriculares implica repensar essa lógica e procurar novas respostas, na sociedade atual, às questões
definidoras do Currículo tendo como base as orientações curriculares para a Educação Pré-escolar e as metas de
aprendizagem.
É com base nestas preocupações que se compreendem as tendências no sentido de centrar as finalidades curriculares
no desenvolvimento de competências que tornem utilizáveis, reconvertíveis e operativos os saberes, as técnicas e as
práticas que forem integradas no currículo.Cabe ao educador fazer o planeamento prévio de atividades abrangendo
todas ás áreas de conteúdo que visem o desenvolvimento das competências para o sucesso educativo das criança, não
esquecendo, o que acontece diariamento no J.I. fruto das escolhas das crianças, proporcionando um ambiente rico,
estimulante, e acolhedor, Valorizando a espontaneidade da criança.
Deste modo o Projeto Curricular do Grupo 3 vai:
Incluir todas as atividades planeadas ou não;
Privilegiar o currículo oculto-situações que não se preveem mas que acontecem
Atribuir importãncia às relações sociais que as crianças estabelecem no contexto educativo
criar situações e estratégias onde se verifiquem interações e redes relacionais em contexto de sala de
aula, onde o currículo engloba situações e dinãmicas de partilha e organização ao espaço educativo e
relacional
12
13. DIAGNÓSTICO
Caracterização do estabelecimento
A EB1/JI de Aires, está localizado em Aires, concelho de Palmela. É tutelado pelo Ministério de Educação e pertence ao
Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela. Integra a escola básica de Aires e é coordenado por uma das docentes do
1.º ciclo titular de sala. Situa-se numa zona habitacional em franca expansão demográfica. Desde a sua abertura em
janeiro de 2005, o número de alunos que frequenta este estabelecimento de ensino tem vindo a aumentar.
Esta escola também está dotada de outros espaços comuns que são utilizados por todos os alunos e docentes deste
estabelecimento: Ginásio com balneários, sala de recursos, refeitório, assim como um pátio exterior com campo de jogos
e diversos equipamentos de exterior. Também existem instalações sanitárias e alguns espaços pensados aos cidadãos
portadores de deficiência e difilculdade de mobilidade, uma rampa de acesso ao primeiro andar e uma sala de apoio são
algumas destas acessibilidades previstas.
O Jardim de Infãncia é composto como foi referido anteriormente, por três salas de atividades, com acesso comum
através de um corredor, amplo e equipado com cacifos e cabides para arrumos diversos. Cada sala dispõe de uma área
de cerca de 50 m2 e de um espaço para artes com lavatório e de luz natural.
Este ano letivo 2011/2012 estão a frequentar 3 turmas de pré-escolar, num total de 65 alunos.Duas das salas têm
integradas crianças com NEE. A maioria das crianças que pretende frequentar de acordo com a análise dos processos
são naturais do concelho de Palmela. O aumento do número de inscrições no pré-escolar neste estabelecimento torna
urgente uma política de expansão deste serviço nesta área de intervenção e na utilização de espaços destinados
físicamente ao Pré-escolar e que estão a ser ocupados.por outras atividades,do 1º ciclo e ATL dado o aumento
significativo do número de alunos no estabelecimento.
As atividades de prolongamento também fazem parte da nossa supervisão e planeamento conjunto. Neste ano letivo
dado a necessidade das famílias vão funcionar dois grupos de prolongamento.
Feita a primeira reunião de supervisão com os docentes do Prolongamento do Pré-escolar chegou-se à conclusão que as
atividades tinham decorrido com muito empenho e interesse por parte dos alunos.
13
14. Caracterização da Problemática
O documento ANÁLISE DE DADOS DOS QUESTIONÁRIOS (inquéritos realizados a Pais, conclui que a maioria dos pais
e encarregados de educação escolheu como áreas a desenvolver no próximo ano letivo: hábitos de vida saudável;
relações interpessoais e higiene e saúde - atividade desportiva e artística.
Com base no levantamento de necessidades nestas temáticas vamos incidir a nossa ação no âmbito da educação para a
Saúde e na aquisição de comportamentos saudáveis e desenvolvimento do sentido estético,de acordo com as
orientações curriculares vamos dar a maior importância ao ambiente educativo como um contexto de vida democrática
onde os alunos participem, contactam e aprendam a respeitar os outros, utilizando várias formas e meios de expressão.
É nesta vivência que se inscreve nas àreas de Formação Pessoal e Social e Expressões e Comunicação consideradas,
como áreas integradoras de todo processo da educação Pré-escolar.
tentar-se-ão diversificar estratégias didáticas, sair do espaço-sala e da localidade e aceder a atividades
artísticas e outras, bem como utilizar as novas tecnologias como meio de motivação e comunicação.
No prolongamento vamos promover a articulação entre docentes e focalizar as atividades do grupo em ações
com parceria com os docente de cada área. Assim no inglês, na música, dança e motricidade vamos colaborar em
parceria nos diversos momentos projetados no PAA.
Dar-se-á especial importância à diversificação de estratégias no âmbito do Plano Nacional de Leitura “Ler+”
recorrendo a todo o tipo de atividade de animação do livro e incluindo recursos de outras entidades, como meio de
articulação com outro níveis de ensino e continuidade educativa.Bem como o projeto vai-vem
Ainda neste âmbito, pretende-se continuar a promover a aproximação / articulação entre Pré-Escolar e o 1º
ciclo, envolvendo todo o grupo mas especialmente o grupo de crianças que transitam para o ciclo seguinte. Criar as
condições para uma harmoniosa integração/adaptação das crianças no nível de ensino seguinte será objetivo central da
estratégia: “A hora do Conto” e outras atividades planeadas no PAA
14
15. Ao Nível do projeto de sala
Dar-se-á especial atenção à questões relacionadas com o Projeto conhecer,experimentar e brincar ..com
arte,promovendo ações e desenvolvendo mini-projetos dentro do espaço da sala, tentando ao mesmo tendo implicar os
Pais na dinâmica dos projetos.Em todo o processo prevê-se a integração das entidades comunitárias da localidade e o
desafio de colaboração aos pais e Encarregados de Educação das crianças.Também se pretende dar visibilidade e
revelar a intencionalidade da atividade pedagógica através da divulgação das ações desenvolvidas no espaço WEB-
blog e facebook
15
16. Caracterização do grupo
1. Luana Gonçalves da Silva 17-10-2005
2. Carolina Flôr Borgas Setra 13-02-2006
3. Diana Raquel Rosário Rodrigues 18-02-2006
4. Daniel Rodrigues Rocha 19-02-2006
5. Rodrigo Cruz Bacalhau 22-02-2006
6. Mariana de Albuquerque Mondim 03-04-2006
7. Rodrigo Oleiro Mendes 09-06-2006
8. Diogo Reis da Silva 18-06-2006
9. Norberto Alface Conde 24-08-2006
10. Joana Gonçalves Charneca 28-10-2006
11. Rafael Cruz Grenho 17-12-2006
12. André Miguel Pereira Lopes 18-12-2006
13. Beatriz Alexandra Crispim Figueiras Loução 09-01-2007
14. João Pedro Mondim Pateiro 19-01-2007
15. Rita Reis Rebocho 25-01-2007
16. Beatriz Santos 08-02-2007
17. Alexandra Filipa Deitado dos Santos 25-06-2007
18. Duarte Noé 08-02-2007
19. Vasco Manuel Fernandes Gonçalves 06-06-2007
20. Martim Garcia Teixeira 09-09-2007
16
17. O grupo é constituído por vinte crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, conforme o seguinte
quadro:
Quadro 1 – Caracterização etária
Pela análise do quadro e gráfico número um pode-se constatar que o grupo é constituído na sua maioria por crianças de
5 anos, sendo menor o número de crianças de seis anos. Onze de cinco anos,oito de quatro e uma de seis.
Quadro 2 – Naturalidade dos alunos
Naturalidade Nº de
20
crianças
15
Palmela
10 Palmela 18
Setúbal
total
5 Setúbal 2
0
Nº de crianças total 20
O grupo é constituído por vinte crianças, das quais 19 frequentam pela primeira vez, apenas três frequentam pela
segunda vez um jardim de infância público . a maioria das crianças são de Palmela.
17
18. Identificação de interesses e necessidades
A análise diagnóstica do grupo de crianças permitiu identificar as seguintes potencialidades do grupo:
• Normal adaptação ao jardim de infância por parte de todas as crianças;
• assiduidade e pontualidade;
• Prazer em participar em jogos de grupo, atividades de caráter motor e de jogo simbóloco
• Interesse pelo livro e atividades relacionadas com a leitura e escrita
• Interesse pelo Jogos de construções e novas tecnologias
• Interesse pelas atividades propostas
• Grupo de crianças alegres, bem dispostas e dispostas a participar.
Na sua generalidade são assíduas, beneficiam cerca de 14 crianças da componente de prolongamento de horário e vinte
de refeições, incluídas na vertente e de apoio social à família, cinco carenciadas.
O facto do grupo revelar interesses diversificados, e manifestar estádios de desenvolvimento, necessidades e interesses
muito diferenciados, já conseguem interiorizar as rotinas e organizar-se em pequenos grupos de interesse,mostrando-se
recetivos as atividades , envolvendo-se espontâneamente as ações propostas. Algumas crianças nota-se alguma
dificuldade em ouvir, exprimindo-se de uma forma descontrolada ,ainda com alguma impaciência porque querem exprimir
as suas ideias antes que outra criança o faça. Ao nível gráfico as crianças mais novas ainda não conseguem desenhar a
figura humana.
Cerca de oito crianças, é a sua primeira experiência num contexto de educação pré-escolar, o que faz , com que ao nível
da autonomia e do desenvolvimento social tenha que crescer mais nesse sentido. A maioria destas crianças começa a
interiorizar as regras, embora seja mais difícil colocá-las em prática. Têm uma boa relação entre elas, brincando e
efetuando atividades em conjunto. Os mais crescidos gostam de ajudar nas tarefas da sala, onde se sentem
responsáveis pelos mais novos.
A dinâmica do grupo tem vindo a ser observada pelo educador no sentido de encontrar uma intervenção pedagógica
adequada às necessidades específicas do grupo.
A nível da linguagem, aspetos a serem trabalhados (verbalização correta, adequação entre pensamento e expressão
18
19. verbal).Nota-se cada vez mais as dificuldades ao nível da articulação da linguagem das crianças mais novas.
A organização do espaço e do tempo – para uma melhor convivência no grupo – irá ser combinado à medida que as
atividades vão decorrendo; as áreas estão divididas por espaços definidos de acordo com a funcionalidade e número de
alunos que as podem frequentar, identificadas por nomes e números de ocupação..Estas áreas foram definidas pelo
grupo e organizadas de acordo com os seus interesses e recursos disponíveis.
Em relação ás atividades desenvolvidas na sala, o grupo é muito diversificado nas suas preferências,nota-se uma
preferência pela àrea das construções, casa das bonecas, garagem,e tecnologias , a área das artes principalnte o
desenho,a pintura e a modelagem são as que têm que ser estimuladas.
Em relação à expressão motora, as crianças apresentam, na sua maioria, um desenvolvimento motor equilibrado,
tendo em vista a idade. No que se refere a motricidade fina,alguns já conseguem cortar com a tesoura sem ajuda
do adulto, demonstrando já uma boa destreza. Estão a aperfeiçoar cada vez mais o desenho.
Nota-se na maioria das crianças de 5 anos já a emergência da escrita. A àrea do cantinho multimèdia é procurado por
todas as crianças independentemente da sua faixa etária.
Pelo facto do grupo ser muito ativo e para melhor gerir a vida democrática na sala ,foi necessário adotar uma
metodologia baseada na autonomia e cooperativismo. Assim como estratégia, as vinte crianças foram divididas em dois
grupos que se agruparam livremente e que democráticamente elegeram o chefe e o subchefe, cuja função é ser o porta
voz nas decisões do grupo e na organização e arrumação do espaço sala diáriamente.
Para canalizar as suas energias e tendo em conta as necessidades motoras nesta faixa etária são também privilegeadas
as atividades de grande movimento (dança, exercícios de motricidade, gincanas, jogos), onde se utiliza o ginásio e o
campo de jogos de acordo com o planeamento semanal.
Ao nível da linguagem algumas crianças apresentam muitas dificuldades ao nível da expressão, articulação e estrutura
frásica,compreensão verbal. e com o objetivo de sensibilizar o grupo para outras formas de comunicar vamos incidir
também as aprendizagens na iniciação à linguagem gestual e à iniciação precose do inglês e a iniciação às TIC (
Tecnologias de informação e comunicação).A aprendizagem será feita de acordo com a motivação do grupo e temáticas
abordadas na sala. Desta forma e gradualmente vão sendo introduzidos os gestos de saudação, as cores, noções de
tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existe um espaço na sala para expor os recursos de
apoio à aprendizagem.
A aprendizagem precose de uma lingua- a metedologia que vai ser utilizada na aprendizagem da língua inglesa, tem
como suporte, canções e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de
cortesia... â medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana.
19
20. Ao longo do ano letivo vamos dar prioridade ao desenvolvimento da literacia e potenciar a comunicação tendo
como base:
a participação nas hora do conto e outras atividades previstas no PAA em articulação com o 1º ciclo
Ilustração de livros de histórias e poesias com várias técnicas para fomentar o gosto pela arte
As TIC na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e pesquisa tem como base, a função
recreativa, a função de pesquisa e a função educativa.As TICs são utilizadas pelas crianças como um espaço
de partilha de saberes. O processador de texto, o paintbrush,software educativo,internet são utilizados como
meio de expressão e comunicação e uma forma de aprendizagem interativa. Vamos continuar a postar no blog
onde foram já publicadas algumas atividades feitas no primeiro trimestre. Os pais receberam através do correio
eletrónico e no facebook informações das atividades do Jardim de Infãncia e algumas fotos dos alunos em
atividades. Alguma partilha foi feita de recursos entre os pais e as crianças como comentário.
O espírito de grupo, a amizade, o respeito pelos outros e pelos materiais e pelas regras de convivência, as atividades
motoras e os primeiros conceitos de matemática e iniciação a escrita e a expressão criativa são os primeiros objetivos
neste 1º trimestre e ao longo das experiências nas várias áreas desenvolvidas no projeto curricular de grupo.
Caracterização do agregado familiar
nível etário
Pela análise dos dados dos processos pode-se constatar que as idades dos pais situam-se na sua maioria na casa
dos trinta e um e trinta e nove anos dos quarenta anos, sendo de igual número os que se situam na casa dos vinte trinta
e quarente e cinquenta. As mães são em maior número as que se situam entre a casa dos trinte e um trinta e nove e as
restantes na casa dos vinte trinta.A maioria dos pais têm o 12º ano – ensino secundário ensino secundário, seguindo-se
a licenciatura
20
21. Ocupação Profissional
Profissão Pai Mãe
Advogados/as 0 0
Tecnicos de 2 2
eletricidade
Operários da indùstria 2 5
fabril
Empresários 1 1
Consultores 1 1
Professores 2 3
Construção civil 3 0
Serralheiro 1 0
Tec. eletrónica 3 2
A maioria dos encarregados de educação dedica-se a tempo inteiro á sua profissão dedicam-se a profissões que se
encontram previstas no setor indústria e serviços
Levantamento de Necessidades
Ao nível dos espaços e dos equipamentos
O Jardim de Infância é composto por três salas de atividades, com acesso comum através de um corredor o qual é
amplo e equipado com prateleiras para arrumos diversos, assim como os cabides para os pertences das crianças. Cada
sala dispõe de uma área suficiente para o fim a que se destina e dispõe de iluminação natural. Cada uma das salas está
equipada com mobiliário novo e material didático em quantidade suficiente, diversificado e adequado, de uma forma
geral, ao nível etário das criança que o utilizam.
21
22. A resolução das necessidades sentidas ao longo destes meses tem vindo a dever-se a uma coerente organização da
equipa, otimização de recursos existentes e o apoio quer dos docentes, quer de algumas familias deste jardim de
infãncia.
Metodologia
A metodologia utilizada neste projeto insere-se no quadro metedológico do Trabalho de Projeto é o papel do aluno no
processo de aprendizagem; o trabalho está centrado nos alunos porque são eles que escolhem os temas, os problemas
dos projetos que vão desenvolver, investigar e apresentar o produto final.
A planificação do projeto e as tarefas inerentes à sua concretização baseiam-se na iniciativa dos alunos: cabe-lhes
escolher e dividir entre si as tarefas, bem como proceder à sua execução, estando subjacente a planificação das
atividades. Este tipo de trabalho exige, portanto, capacidade de
gestão do tempo e das tarefas.
Cabe-lhes aos educadores, como orientadores, analisar as
possibilidades reais de concretização do projeto tendo em conta
os recursos e o tempo disponíveis.
Assumem face ao projeto uma atitude de crítica construtiva,
identificando os aspetos fortes e os aspetos fracos para melhorar
o projeto.
O trabalho dos alunos desenvolve-se em
pequenos grupos em que os elementos que os constituem se apoiam e cooperam. Os alunos colaboram e, juntos,
procuram desenvolver o projeto que se propuseram concretizar. É, portanto, uma aprendizagem cooperativa, isto é, o
conhecimento constrói-se no processo de interação entre os alunos, entre estes e o educador, bem como com outros
22
23. elementos da comunidade. Um dos aspetos mais marcantes do Trabalho de Projeto é o facto de se fundar no trabalho de
grupo o que permite desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o espírito de equipa.
Este papel ativo dos alunos confere-lhes mais responsabilidades: efetivamente, a autonomia do trabalho tem como
complemento a responsabilização. Por outro lado, e este é um dos aspetos mais importantes do Trabalho de Projeto, os
conhecimentos, as experiências e os recursos dos alunos são valorizados constituindo estímulos para a aquisição de
novos conhecimentos.
O educador acompanha o desenrolar do trabalho dos grupos apoiando-os na ultrapassagem de dificuldades de
desenvolvimento assim como na superação de crises, conflitos e bloqueios que surgem no decorrer do trabalho.
As tecnologias de informação e comunicação vão facilitar as possibilidades de pesquisa de informação a serem
colocados à disposição dos alunos e das famílias um manancial importante para estabelecer uma ligação e divulgação
das ações na comunidade educativa.
A participação é uma necessidade objetiva no trabalho de projeto, onde também no seu processo de avaliação se pode
contar com a colaboração de todos os participantes.
23
24. Organização do ambiente educativo
A organização do ambiente educativo pressupõe que este tenha um nível de qualidade adequado às necessidades do
grupo e do que se pretende desenvolver.Esse indicador corresponde a dois desafios: o ambiente físico e a sua gestão e
a constituição de um ambiente favorável à convivência, ou seja, o clima de trabalho existente na escola.
O primeiro desafio é representado pela disponibilidade e qualidade dos espaços ou equipamentos e o seu uso
pedagógico adequado. Um desafio para os educadores é a utilização dos recursos disponíveis para a criação e
manutenção de um espaço com características que favoreçam a aprendizagem e a interação da comunidade intra e
extraescolar. Esse espaço não é só definido por um bom projeto arquitetónico, mas pelo uso pedagógico que dele é feito.
Um espaço limpo, organizado, bonito e atraente é um elemento educativo de grande força, que estimula a sensibilidade
artística e criativa do aluno. Um cuidado especial deve ser dispensado à criação e manutenção das salas de leitura ou
bibliotecas, mas a sala de aula deve merecer atenção especial, por ser o lugar em que os alunos permanecem mais
tempo. Nessa tarefa, todos devem ser envolvidos, especialmente as crianças e as auxiliares bem como a equipa
pedagógica.
Do Espaço
A organização do espaço educativo deve estar em sintonia com o método de trabalho de cada educador. Neste sentido
preconiza-se uma sala que tenha espaços adaptados às necessidades das crianças, visando um conhecimento das suas
próprias experiências de vida. Tendo em conta, a principal meta, conseguir que cada criança participe e cresça tanto
quanto possível individualmente e em contextos de investigação em grupo.
24
25. -ç
A sala de atividades transforma-se no local onde se organiza e regista o saber, pelo que deverá ser um sistema flexível,
vivo e em mudança.
Em suma o espaço está organizado por “cantos”,que são espaços abertos dentro da própria sala,cuja organização e
decoração resulta de um trabalho conjunto de todos os intervenientes, este senso coletivo é igualmente responsável por
quase todas as decisões que envolvem o nosso quotidiano .Neste contexto propõe-se o respeito pela criança e pela sua
infância, a priorização do pensamento divergente, a estética da vida e do viver, o amor à natureza e ao meio ambiente, o
convívio humanizador e o culto aos valores humanos.
A sala de atividades divide-se em várias áreas. Consideramos alguns espaços permanentes, porque entendemos que
são desafiadores e adequados às crianças em idade pré-escolar. É o caso da área de jogo simbólico (casinha das
bonecas e trapalhadas), da área da expressão plástica (desenho, recorte e colagem, modelagem, pintura), da área da
biblioteca e multimédia (computador e audiovisual), da área da experimentação e da matemática (jogos de mesa), da
área das construções e garagem e da área da comunicação, planeamento, avaliação, discussão (tapete). Cada área
encontra-se identificada, através de um registo escrito e gráfico
A organização do espaço e materiais da sala de atividades é flexível e faz-se de acordo com as necessidades e evolução
do grupo, pelo que pode sofrer modificações ao longo do ano letivo.
Encontram-se em construção vários instrumentos de pilotagem (regulação e organização do grupo), tais como: quadro
de presenças, calendário mensal, quadro dos aniversários, planos semanais de organização do portefólio, ou outros que
forem surgindo.
As regras gerais da sala foram discutidas e elaboradas em conjunto. Estas regras resultaram de sucessivas conversas
em grande grupo que permitiram ir ajustando às realidades emergentes.
25
26. Áreas dentro da sala:
Do conto, da narrativa, das canções, das lenga-lengas, dos trava – línguas, das adivinhas, das poesias, das
conversas, das partilhas, das combinações.
Do faz de conta, da imaginação, da liberdade de criar, da exteriorização do que me amargura ou dá prazer,
daquilo que gostaria de ser, do que sou
Do jogo de mesa, do jogo com regras (que devo respeitar, mas que ás vezes sabe bem não obedecer), do jogo
com amigos e não só, onde os adultos também jogam comigo, onde também posso criar, descobrir,
experimentar conceitos matemáticos e físicos.
Do jogo de chão, onde as regras são mais flexíveis, faço igualmente experiências matemáticas e físicas, faço
amigos e menos amigos, imagino e crio.
Da garagem onde posso brincar e aprender regras de transito e segurança rodoviária ( vão ser expostos
cartazes sobre prevenção e colocando um tapete de grandes dimensões com o esquema de uma cidade,sinais
de transito e todo material produzido relacionado com esta temática.
Da Arte que tanto gosto e que me permitem sujar, experimentar, sentir, cheirar, criar, recriar, viver com gosto e
liberdade momentos deliciosos.
Das expressões com materias adequados a aprendizagens mais formais, matemática e escrita - onde crio,
invento, mas também cumpro regras lógicas, aperfeiço o meu traço, a minha capacidade de cortar, de colar, de
escrever.
Da nossa natureza, onde vejo como se trata, como se desenvolve, onde posso tratar sozinho, ver nascer, ver
crescer.
Do Cantinho multimédia onde a utilização dos recursos existentes :Do computador, onde posso jogar, escrever,
compor textos, começar afinal a ser menino grande que vai para o 1.º ciclo. ( Computador, impressora, acesso
à net e aplicações multimédia, vai preparar e criar competências no domínio da comunicação , da investigação,
das expressões e principalmente, criar na criança a necessidade e o desenvolvimento do espírito crítico e o
saber escolher a informação que mais lhe convém no momento).
26
27. Da Mesa Grande onde são desenvolvidos trabalhos de grande grupo e projetos específicos.
Zona de Organização das produções e acessos a materiais e registos onde se podem encontrar o Portfolio
individual de cada criança, que funciona como um diário, onde se regista todas as atividades da criança, o seu
percurso no JI .
O arquivo dos trabalhos produzidos em caixas organizadoras.Planos de trabalho expostos, onde estão
registadas as tarefas semanais ou diárias, para consulta e desenvolvimento das mesmas.Ficheiros de consulta
e registo, onde estão elaboradas fichas de trabalho para escolha individual, desenvolvimento pessoal e de
grupo
Deste modo a sala está organizada por áreas e apetrechada com os recursos de funcionamento. Os materiais
são determinantes na promoção de interações e no suscitar o interesse e despertar a curiosidade. Estes
recursos por área devem surgir de acordo com as necessidades e interesses do grupo. Devem ser versatéis e
de qualidade, permitindo diversos tipos de exploração e quantitativamente suficientes para o número de
crianças.
Do Grupo
São opções educativas incentivar as crianças a se tornarem independentes, por forma a integrarem-se numa sociedade
da técnica e do consumo que cada vez mais necessita de pessoas ativas, criativas e informadas.
A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em
conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no
desenvolvimento moral e social do índividuo.
Basear-se-ão todas as atividades em aprendizagens significativas que contribuam para que as crianças se sintam
participantes do mundo que as cerca, trabalhem de forma cooperativa para o seu desenvolvimento pessoal em diversos
aspetos: senso de responsabilidade e cooperativo, sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, reflexão individual e
coletiva e afetividade.
Destacar-se-á os valores estéticos e éticos mediante metodologias centradas nas atividades das crianças e suas
aprendizagens para “um fazer com arte, um fazer bem feito”, o que supõe sem dúvida o desenvolvimento da criatividade,
da iniciativa, da liberdade de expressão, do autorrespeito, do respeito à vida e às diferenças
27
28. Do Tempo
-Em educação, o tempo corresponde à globalidade de momentos constituídos por vários segmentos, nos quais as
crianças vivem um vasto número de possibilidades, comportamentos e sensações, com caráter previsível e contínuo de
acontecimentos e/ou ações. Todos estes momentos são importantes se inseridos em rotinas consistentes e com
sucessão. O que implica um determinado ritmo e periodicidade. A atividade da sala desenvolve-se por tempos. Tempo
de planear; tempo de trabalhar; tempo de arrumar; tempo de trabalho de pequeno grupo/grande grupo e tempo de avaliar
(estes tempos podem ser alterados, um curriculo tem que ser flexível).
As atividades letivas da manhã decorrem após um momento prévio de conversa em grande grupo, onde se verifica a
marcação de presenças, contam-se novidades, combinam-se as atividades do dia (de acordo com o plano da semana
elaborado pelo grupo). O período da manhã é também reservado para atividades mais orientadas pela educadora, ao
que se seguem atividades de escolha livre. Ás segunda desenvolvem-se atividades no ginásio. A parte da tarde, inicia-se
sempre com um curto momento de leitura/conto/poesia, ao que se seguem atividades mais orientadas, de acordo com o
planeado e com os trabalhos de projeto em curso. Haverá durante o dia ainda tempo de avaliação e reformulação do
trabalho desenvolvido.
Esta organização temporal procura ainda integrar as atividades
preconizadas no projeto curricular e as inerentes à natural sequência
do ano (sazonais e/ou festas), assim como as provenientes dos
interesses espontâneos e/ou manifestos pelas crianças.
O tempo na Componente Sócio-Educativa, valência de almoço, é
preenchido com a refeição e atividades de ar livre/informais e de
natureza lúdica (recreio).
No tempo de Acolhimento o grupo começa o seu dia marcando a sua presença no quadro de duas entradas,denominado
quadro das presenças. Seguem-se as rotinas implementadas pelo grupo. Fazer a data, ,colocar os bancos no lugar. O
tempo de planear é feito semanalmente em grande grupo e individualmente por projetos.
O mapa mensal das presenças consiste numa tabela onde à esquerda se encontram os nomes das crianças e a zona
superior os dias do mês e da semana . O aluno coloca símbolos gráficos onde o seu nome se cruza com a coluna
D IA Areas Ativ
do respetivo dia do mês.. Permite este registo uma gradual compreensão do conceito do tempo, a apartir das vivências
quarta Motricidade Atividades no exterior es
e dos ritmos: antes e depois, sequência semanal, mensal e anual. Também para consolidar as noções ao nível da interior -
9h30- e no Jo
matemática também é feito o registo no quadro verde ,o número de presenças de meninas e meninos e a sua relação
técnicas de equilibrio,relax
10h30
numérica. A expressão motora e a informática são feitas semanalmente
Exterior- campo de Jogos
Desporto
28
Atividades de intencionalidade educa
pesquisas individuais
29. da equipa
A equipa educativa é constituida por três Educadoras e três auxiliares. O Horário da educadora da sala 3 é o seguinte:
Recursos Humanos
Horários
Componente Letiva
Educadora sala 3 9.00h – 12h
25 horas letivas semanais 13.00h – 15.00h
Componente não letiva
10 horas não letivas
Trabalho Individual 8 horas ( semanais)
Trabalho de Avaliação e Supervisão
prolongamento Terça – 15h-16h 30m
Atendimento aos Pais 15.00h -16h00 – primeira quinta-feira
Supervisão dos Prolongamentos do mês
Reunião de avaliação Trimestral
Reuniões de Pais Trimestral
Reuniões de ano Mensal
Reuniões do estabelecimento Mensal e sempre que convocada
O Atendimento às famílias às primeiras quintas-feiras do mês das 15h às 16h 00m, foi combinado com os pais que as
informações e troca de comunicações para estreitar e facilitar as informações, seria feita por email.
Pessoal não docente
A equipa é constituída por três A.A.E. , que exercem as suas funções nas atividades de apoio á família: almoços e
prolongamento do pré-escolar e no apoio aos educadores na atividade letiva.
29
30. Ao nível do estabelecimento
A articulação entre as várias etapas implica uma sequencialidade progressiva,conferindo a cada etapa a função de
completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspetiva decontinuidade e unidade global de educação/ensino.
Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta
continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando condições para
uma articulação coconstruída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspetivas.A planificação
conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração na escolaridade
obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB,proporcionar à criança uma situação de transição
facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação que passam não só pela
valorização das aquisições feitas pela criança no jardim de infância, como pela familiarização com as aprendizagens
escolares formais.
O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º CEB assume
particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa.
Fundamentos da opção educativa
Considerando a Educação Pré-escolar um processo é necessário definir o que as crianças devem aprender e vivenciar.
Partindo deste principio e tendo em conta a aprendizagem ativa, irá proporcionar um conjunto de experiências
diversificadas através das quais possam as crianças colocar em prática as suas idéias, ações, numa perspetiva de
interação com os seus pares e adultos.
A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em
conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no
desenvolvimento moral e social do índividuo.
Este conjunto de experiências irá dar consistência a todo o processo educativo, constituíndo a intencionalidade do
educador o suporte deste processo de aprendizagem, promovendo:
Espaços de formação na sala e na escola que permitam um desenvolvimento pleno dos alunos, incentivando a
formação de cidadãos livres responsáveis, autónomos e solidários;
30
31. o Estimular a curiosidade, a criatividade e a originalidade;
o Desenvolver a capacidades de diálogo, criatividade e espírito crítico;
o Desenvolver a capacidade de reflexão;
o Estimular atitudes de cooperação, entreajuda e iniciativa;
o Promover e melhorar as relações entre os intervenientes no ato educativo;
o Valorizar as diferenças e o pluralismo culturais;
o Valorizar os saberes anteriores como instrumento de aquisição de saberes futuros;
Promover a sensibilidade estética
Com base nestes pressupostos o projeto curricular de grupo têm como tema
“conhecer,experimentar e brincar ..com a arte “
A Educação pela Arte aparece como modelo metodológico educacional, não com intuito de ensinar a Arte, mas utilizá-la
como meio a promover a educação. Segundo
Maria Luísa Rodrigues, 1960
“- (A Educação pela Arte) … não tende a formar
profissionais, a pôr as crianças ao serviço da arte,
mas sim a arte ao serviço das crianças”
O objetivo da Arte na Educação não é de modo
algum, a formação de futuros artistas, mas sim o
enriquecimento da criança a nível da sua cultura
geral, onde levará a um desenvolvimento no seu
todo.
A ausência de uma educação com horizontes artísticos, deixa de lado o que proporciona prazer e alegria para a criança.
31
32. Na educação, a Arte além de ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento da criança é um meio de o
educador poder conhecer e compreender melhor o seu aluno e ajudá-lo no seu percurso.
Este tema foi pensado e decidido, depois de observar o grupo, as suas características, a sua faixa etária e o seu
desenvolvimento global. Este tema também vai ao encontro de outros projetos transversais.
A escolha deste tema deve-se ao facto do grupo demonstrar alguma dificuldade ao nível da expressão artística e
coordenação motora e ao mesmo tempo, através de atividades criativas, poderemos sensibilizar as crianças para as
diferentes artes existentes e como se podem explorar e utilizá-las transversalmente em todas as áreas de
conteúdo.Decidimos abordar este tema pois, as crianças
começam a ter contacto com a arte na educação de infância.
Nesta fase elas sonham acordadas, inventam, descobrem
coisas e aventuram-se num mundo desconhecido, pois não
têm medo de criar. Pensando neste contexto, achámoss
importante, que nós educadores, devemos oferecer condições
que estimulem a criatividade, a pesquisa e a criação, fazendo
com que a
As crianças dêm sentido e significado ao mundo que a
rodeia. Porque é nesta fase que a criança se encontra na época das aventuras, descobertas e magias.
É necessário ter em conta que a arte favorece desenvolvimento total da personalidade, reunindo em harmonia a
atividade intelectual, a sensibilidade e a habilidade manual. A possibilidade de mexer com vários materiais dá grande
liberdade e prazer às crianças, ajudando-as a tornarem-se adultos completos e sensíveis
“(...) há arte infantil, na medida em que a criança, desde muito
pequena, exterioriza os seus sentimentos através de
«expressões estéticas» (dançando contente, cantando
alegremente, batendo com os pés com uma birra, exprimindo a
sua zanga com uma mímica colérica.”Alberto B. Sousa,
Educação pelas Artes e Artes
32
33. A Arte na Educação infantil tem um papel fundamental na construção de um indivíduo crítico, fornecendo-lhe
experiências que o ajude a refletir, a desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão questionadora do
mundo que o rodeia.
As artes plásticas são um dos meios que a criança encontra de
exteriorizar ou de comunicar, de forma particular, o
modo como observa e vê o mundo que a rodeia, manipulando a
matéria, de forma criativa. É uma necessidade que a criança
sente, compartilha com os outros, o seu estado emocional e
apresenta-se como meio de aquisição permanente de noções
da realidade onde se insere.
Ao expressar-se plasticamente, criança representa não
só o mundo que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o
que quer ouvir, tocar, cheirar e saborear. Por isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se
descobrir a ela e ao mundo que a rodeia
A arte plástica é um dos meios que a criança encontra de exteriorizar ou de comunicar, de forma particular, o modo
como observa e vê o mundo que a rodeia, manipulando a matéria, de forma criativa. É uma necessidade que a
criança sente, compartilhar com os outros, o seu estado emocional e apresenta-se como meio de aquisição
permanente de noções da realidade onde se Ao expressar-se plasticamente, criança representa não só o mundo
que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o que quer ouvir,
tocar, cheirar e saborear. Porr isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se descobrir a ela e
ao mundo que a rodeia
A arte plástica tem como objetivo estimular a criatividadeade da criança, descobrindo um mundo de possibilidades na
reutilização de materiais no sentido de criar peças originais artísticos. Tem também como características a vertente
lúdica, a comunicativa, a estética e a cognoscitiva.
A dança é a mais completa das artes, é uma manifestação que utiliza como linguagem o próprio corpo em toda a sua
extensão, como transmissor de sentimentos, movimentos e vivacidade.
Na arte da dança, para as crianças o objetivo é explorar os sentidos com o intuito de despertar as sensibilidades,
partindo da exploração, observação, e criação do movimento. A dança pretende estimular a consciência sensorial e
corporal através de um processo dinâmico.
33
34. .Proporcionando a liberdade para que a criança explore o espaço, os movimentos do seu corpo e as relações deste
com o espaço, deve-se estimular a criança, incitando-a a ir mais longe na descoberta das suas potencialidade, com o
A expressão dramática pretende alargar a
objetivo de explorar os sentidos, desenvolver a autonomia, a relação consigo própria, com o outro e com o espaço.
experiência das crianças, para que possam
desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e
O gosto pela música é natural nas crianças. Elassentido estético. e de ouvir música. A música é uma linguagem
gostam de cantar
universal completa.
A representação dramática é um recurso
educativo dos mais completos. Através dela
incentiva-se a criação e a observação;
possibilita-se variados meios de expressão.;
A música é um instrumento de ajuda na aprendizagem uma vez
liberta-se sentimentos; desenvolve-se hábitos,
que facilita a assimilação de conteúdos, descontrai, desenvolve o
atitudes e habilidades; desenvolve-se a
sentido de ritmo, melhora a interação e a confiança da criança em
expressividade a partir da capacidade de
si mesma e amplias as suas experiências sensoriais, afetivas e
imaginação; aprende-se improvisar, usar a
intelectuais.Uma das características da música é a “ liberdade
representação corporal, brincando; através
decriar e adaptar”, mediante a qual as atividades se desenrolam.
dela incentiva-se a utilizar e coordenar a
atividade motora.
Os Objetivos
Os Objetivos Gerais, aplicam-se a conceitos e
princípios, a novas situações, são também
abrangentes e formulados em termos de meta
de ensino e aprendizagem, isto é, são a
principal meta a concretizar. Com o nosso
projeto temos os seguintes objetivos
específicos a alcançar nas várias artes:
A elaboração, redação e implementação de um projeto é um trabalho contínuo, ao longo de todo o ano letivo, pelo que
ao longo do ano letivo estes objetivos, o planeamento de atividades e as estratégias de implementação são
reequacionados.Integrado no PAA do estabelecimento e na educação pela arte,o projeto, surgiu da necessidade do
grupo de crianças adquirirem competências no âmbito da formação pessoal e social e das expressões e comunicação.
34
35. Todas as ações previstas têm como objetivo desencadear processos de consciencialização conducentes, a que a
Educação pela Arte durante a infância é essencial para permitir um normal desenvolvimento em todas as áreas.
O projeto que pretendo que seja um fio condutor e transversal ao longo de todo o ano letivo, só fará sentido se envolver a
participação dos pais e outros parceirtos educativos e se esta adquirir e desenvolver competências que lhe permita
assumir responsabilidades de cidadãos bem informados e formados, críticos e construtivos.
Ao conseguirmos que todos contribuam para a responsabilidade social e moral, para a participação na comunidade,
estamos a incentivar à autoconfiança e a criatividade.
Com este Projeto pretendemos trabalhar no sentido da construção de uma escola aberta à comunidade e a uma
crescente colaboração com os pais e encarregados de educação dos nossos alunos, criando oportunidades para uma
maior participação na vida do jardim de Infãncia e da comunidade educativa.
Ao propor-se consagrar a orientação educativa desta escola, o P.C.G assume explicitamente opções e prioridades
decorrentes de uma conceção de educação inscrita na perspetiva integradora de uma escola inclusiva.Neste sentido,
procurando adaptarmo-nos a esta realidade, propomos, de uma forma assertiva, rumar nesta direção. As propostas vão
sendo feitas em grande grupo e desenvolvidas em ateliers de artes com os seguintes objectivos:
35
36. Desenvolver o sentido estético;
Reconhecer a importância das artes plásticas;
Estimular a capacidade sensório-motora;
Explorar materiais e técnicas;
Desenvolver novas técnicas.
ATELIERS Artes Plásticas Aprender a reutilizar, utlizando materais de desperdicio
Relacionar-se e comunicar com os outros;
Desenvolver a expressividade a partir da capacidade de
imaginação;
Mimar atitudes, gestos e ações;
Melhorar a postura corporal, a flexibilidade e a
expressividade de movimentos e gestos;
Improvisar a partir de situações e histórias simples;
Comunicar através de diferentes personagens utilizando
o corpo e a voz;
Utilizar criativamente o espaço, a luz, as imagens,
objetos, sons;
Explorar o uso de máscaras e fantoches;
Participar na criação oral de histórias.
Arte Dramática
Compreender a música como forma de expressão e de
Arte Musica e dança comunicação;
Adquirir noções de ritmo, melodia/harmonia;
Desenvolver a memória auditiva;
Estimular a criatividade ao nível da produção sonora
Promover a expressão vocal;
Promover o conhecimento de alguns instrumentos e
respetivos tipos de som.
Desenvolver na criança as habilidades motoras
fundamentais; e o gosto pela dança
Desenvolver na criança regras de socialização;
Promover um ambiente motivante e de aprendizagem;;
Facilitando a progressiva interiorização do esquema
corporal, consciência do corpo em relação ao exterior:
esquerda, direita, em cima, em baixo.
36
37. Educar crianças será torná-las independentes, por
forma a integrarem-se numa sociedade da técnica e
do consumo que cada vez mais necessita de
pessoas ativas, criativas e informadas.
Para isso o Jardim de Infância deverá ser um local
por onde começa todo o processo de Mudança da
Sociedade do Futuro onde as diferentes culturas e
vivências pessoais que cada um transporta; a seu
nível etário, os seus interesses pessoais,não
poderão ser esquecidos.
Os Pais/Encarregados de Educação/Comunidade Educativa devem ser uma parte integrante no desenvolvimento deste
projeto. É pela sua participação que se enriquecerá o gosto pela Escola e a mesma desenvolverá a sua qualidade
pedagógica, dando resposta à diferença e a diversos ritmos de aprendizagem.
Intenções de Trabalho para o ano letivo
Todo o projeto que envolve e trabalha com crianças tão jovens poder-se-á refletir na comunidade envolvente e seu
ambiente, através de estratégias diretivas e persuasivas. Assim, basearemos em objetivos precisos, com princípios e
técnicas devidamente delineadas, de forma a clarificar todas as tarefas de planificação, execução, controlo e avaliação
de todo o processo ensino/aprendizagem. Os comportamentos observáveis que cada criança e do grupo deveram
manifestar-se de forma positiva para que possamos considerar ter atingido o objetivo essencial deste projeto, partindo
essencialmente através do conhecimento que as crianças terão, do que espero de cada uma delas. Cada momento de
ação cria condições ao desenvolvimento do seguinte e assim sucessivamente, tudo se encaminhará para a avaliação.
Embora saiba que a vontade de intervir não é suficiente para garantir resultados adequados ás perspetivas de base a
este projeto, não deixaremos de tentar delinear e reformular estratégias com vista a sua concretização.
Para além do papel da família e na educação das crianças, o jardim de infância assume muita importância porque é o
37
38. local onde se adquire os primeiros conhecimentos sobre a importância da arte na educação. Trata-se de um processo
contínuo, que passa pelo acesso à informação, pela compreensão e interiorização dessa informação, pela motivação,
pela capacidade e possibilidade de escolha e por estratégias de manutenção da mudança.
Para haver mudança de um comportamento não basta saber e estar motivado, é preciso que o meio ambiente físico,
económico, social e cultural ofereça condições que facilitem e permitam esse novo comportamento. É óbvio que as
crianças acompanham todo este processo de uma forma motivada para a diversidade dos alimentos e para os cuidados
a ter com a alimentação.
Com o Projeto pretendemos que o jardim de infância assuma uma particular importância na promoção de hábitos de vida
saudável, na medida em que pode oferecer um contexto de aprendizagem formal sobre educação para a saúde. Este
projeto apesar de surgir por nossa iniciativa, resulta da observação que fazemos relativamente aos hábitos alimentares
das crianças.
Como já referimos, a nossa estratégia passa pelo recurso aos Ateliers de Artes a qual se pretende seja dinamizada uma
vez por semana .
A articulação entre pré-escolar e o 1º ciclo contemplada no último diploma sobre gestão do currículo no Pré-escolar e
as metas de aprendizagem para o pré-escolar salienta a importãncia da “ sequencialidade entre as várias etapas do
percurso educativo, fundamental para o sucesso educativo, implica a articulação entre os educadores e os professores
do 1.º ciclo na transição do jardim de infância para a escola do 1.º ciclo.Entre as estratégias facilitadoras de articulação
entre estes níveis de ensino vamos contemplar momentos de diálogo envolvendo docentes, pais e crianças e o
desenvolvimento de atividades conjuntas ao longo do ano letivo.
O que pretendemos específicamente com este Projeto ?
Ao nível da Dimensão Curricular
Conseguir que todos os envolvidos na concretização do projeto estabeleçam sem dificuldade a relação existente
entre os conteúdos e a vida.
Privilegiar a reflexão sobre factos, situações ou acontecimentos da vida das crianças e sobretudo que lhes
interessem.
Procurar informação na net sobre vários artístas plásticos
Possibilidade de expor o que sentem e sabem. Porque cada um sabe alguma coisa diferente dos outros e a
partilha de saberes “recria” o conhecimento.
38
39. Ao nível da Dimensão Psico-Social
Proporcionar um clima positivo em que todos se sintam bem, e aceites dentro do grupo.
Diluir os conflitos interpessoais com mecanismos de inter relação capazes de os ultrapassar. Desenvolver uma
cultura de escola reconhecida pelos pais e comunidade envolvente.
Desenvolvimento do sentido de responsabilidade.
Desenvolver a empatia, autoestima e a solidariedade.
Desenvolver uma melhor capacidade de integração e de concentração.
Resultados esperados
Na dimensão curricular
Cada uma das crianças reconhece que sabe algumas coisas;
É capaz de ir procurar informação;
É capaz de comunicar o que sabe e o que aprendeu;
É capaz de utilizar de forma útil o seu saber;
É considerado como “Pessoa”, porque é ouvido e as suas opiniões são tidas em conta,
Aumenta o seu interesse pela aprendizagem, porque identifica a sua utilidade;
Exercita a sua capacidade de relacionamento com os outros aumente a sua autoestima e a sua autoconfiança
Na dimensão Psico-Social
Aumento da capacidade de inovação;
Aumento da capacidade de superar as adversidades;
Reconhecimento positivo por parte da comunidade envolvente.
Na dimensão ecológica
Conservamos e embelezamos mais e melhor o que consideramos nossos
Criação e potenciação dos hábitos de conservação dos espaços;
Construção do conceito de sala como local de inter- relações
de trabalho e de prazer na cooperação e entreajuda
Na dimensão comunitária
Quando o jardim de infância põe à disposição da comunidade os seus recursos, potenciam-se as competências
mútuas:Dando sentido às aprendizagens formais; Maior probabilidade de as crianças mais tarde serem capazes de
desenvolver projetos de vida.
39
40. Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados
No decorrer do desenvolvimento do Projeto curricular de Grupo são objetivos ao nivel das opções e prioridades
curriculares as seguintes àreas
Área da Formação Pessoal e Social
A Educação para os valores e para a Saúde vai ser um dos vetores que vão ser privilegiados no decorrer deste projeto
tentando que as crianças adquiram e interiorizem valores tais como: respeitar as decisões tomadas em grande
grupo;participar de forma democrática na vida do grupo; respeitar diferenças sociais e multiculturais;reconhecer e
interiorizar atitudes de vida saudável que lhe permitam tornar-se um cidadão consciente e solidário;cooperar e colaborar
com os outros; desenvolver a noção de respeito mutuo: saber ouvir, saber esperar pela sua vez…
Os aspetos relacionados com a Educação pela arte vão ter enfoque os textos elaborados e ilustrados pelo grupo e a
participação das famílias na partilha de ideias e trabalhos feitos em família.
Área da Expressões e Comunicação
Nesta área vão ser privilegiadas as competências ao nível da linguagem oral e iniciação à escrita e que as crianças
saibam conversar informalmente adquirindo ao mesmo tempo um vocabulário fluente e uma articulação correta, saibam
descodificar mensagens e intenções comunicativas, entoar canções,poemas,lengas-lengas e contar histórias e
novidades.Manifestar interesse pelos livros,utilização da escrita e aprender a reconhecer e a escrever o seu nome.É
importante que também saibam diferenciar números de letras e terem a noção da orientação da escrita e da leitura.
Aprendizagens específicas
A iniciação à linguagem gestual - aprendizagem muito significativa A aprendizagem é feita de acordo com a motivação do
grupo e temáticas abordadas na sala. Desta forma e gradualmente foram sendo introduzidos os gestos de saudação, as
cores, noções de tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existirá um espaço na sala para expor os
gestos que se vão introduzindo.
A aprendizagem precoce de uma língua – o inglês A metodologia vai ter como base as canções, comuns em alguns
paises e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de cortesia... a
medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana. Ao longo do ano letivo vai ser feito
um livro com as histórias e canções e um dicionário figurativo português-inglês com as principais aquisições feitas pelo
grupo.
40
41. As novas tecnologias, no cantinho multimédia na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e
pesquisa tem como base, a função recreativa, a função de pesquisa e a função educativa. Continuamos a apostar no
Blog e no facebook como meio de divulgação das nossas ações junto das famílias.
Na área da expressão e comunicação o estabelecimento de diálogos entre educadora/crianças permitindo observar a
sua evolução na capacidade para expressarem ideias, opiniões, em vários registos escritos; tais como textos livres.
As crianças devem desenvolver competência nesta área sendo capazes de planear oralmente o que pretendem fazer e
de procurar informações em livros tendo como base um trabalho proposto.
Expressões artísticas e dramáticas
o Jogo Simbólico ou o “Faz-de-conta” em que as crianças têm oportunidade de recriar/representar tudo o que sabem
acerca das pessoas e situações que observaram, vivenciaram e experienciaram no seu dia a dia. Vamos proporcionar
ações em que as crianças sejam capaz de dramatizar histórias e representar situações e diferentes personagens numa
história.Que utilizem a linguagem gestual, verbal e a mímica quando contam uma história e que compreendam intenções
e mensagens através de gestos.
A utilização de recursos expressivos do corpo para evocar situações de desejos e sentimento e de improvisar jogos
dramáticos sabendo explorar o corpo, a voz, os espaços e os objetos
Expressão Plástica
Competências específicas
Saber utilizar corretamente os materiais de expressão plástica: lápis, pincel, canetas, tesouras…
Ser capaz de recortar figuras simples.
Saber desenhar a figura humana com cabeça, tronco e membros.
Saber apontar ou nomear e completar o que falta no desenho.
Ser capaz de representar graficamente uma história/acontecimento, criando as suas próprias formas.
Identificar e nomear as cores básicas.
Saber modelar figuras reconhecíveis.
Saber expressar livremente através de imagens, as próprias vivências.
Ser capaz de experimentar combinações de cores para obter outras novas.
Ser capaz de representar graficamente as suas vivências afetivas.
41
42. Ser capaz de se expressar utilizando diversos tipos de materiais (desperdício e outros) e técnicas.
Aprender a respeitar e valorizar os trabalhos dos outros.
Ser capaz de realizar diversas atividades plásticas.
Ser capaz de explorar diversos materiais: terra, areia, barro, plasticina e massa de cores...
Expressão musical
Ser capaz de saltar/correr/bater palmas segundo um ritmo.
Saber identificar sons diversos: de diferentes instrumentos, sons do meio envolvente, sons da natureza...
Saber repetir batimentos rítmicos.
Manifestar o gosto pela música e estar desperto para cantar/dançar/ouvir música.
Ser capaz de verbalizar rimas/lengalengas.
Saber escutar e distinguir entre sons e ruídos.
Saber cantar em inglês
Expressão motora
De acordo com a observação feita em relação à mobilidade das crianças em relação ao espaço exterior, verificamos
que a maioria das crianças têm hábitos muito sedentários, têm muito poucos estimulos. Esta área vai ter um enfoque
prioritário.
Incutir o prazer de dançar -. Dançar ao ritmo de uma música, permite que as crianças exprimam como sentem
a mesma;. Permite trabalho organizado com uma finalidade comum.
Permitir o desenvolvimento de jogos movimentados.
e Controlo motor;
Saber aceitar e compreender regras;
Executar jogos movimentados tanto no interior como no exterior.
Permitir o desenvolvimento da motricidade global
Tomar consciência das suas possibilidades e limitações;Interiorização do esquema corporal;Identificar e
designar as diferentes partes do corpo;
Adquirir noção do corpo em relação ao exterior;
Adquirir noção de: esquerda, direita, em cima, em baixo etc.
Conseguir trepar, correr, deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pés juntos ou num só pé, etc.
Orientar para exercícios que deem um controlo voluntário desses movimentos;
42
43. Saber iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direções;
Desenvolver a capacidade de estar quieto e de se relaxar
Iniciação à Matemática
Ao nivel da matemática vamos incidir o desenvolvimento das competências ao nível da logica-matemática, da
associação de ideias, da memória, da seriação e classificação e das destrezas motoras, tendo como suporte os jogos e
materiais para o efeito. Tendo como objetivo:desenvolver a capacidade de raciocínio; a representação matemática
relativamente a: objetos suas características e propriedades;o raciocínio lógico através da resolução de problemas
simples;adquirir a noção de número e reconhecer os seus símbolos gráficos;Saber as noções de: rápido/ lento, maior/
menor, mais/menos, muito/pouco, curto/comprido, fino/grosso, leve/pesado, vazio/cheio, áspero/liso,
amargo/doce...Identificar as propriedades dos objetos;Formar e representar conjuntos;agrupar pela igualdade e
identificar e copiar figuras geométricas; Adquirir as noções de: tamanho, espessura, quantidade, conjunto, sequências,
classificação, seriação, relações temporais…bem como que as crianças saibam utilizar jogos e materiais estruturados:
blocos lógicos, ábaco, cuisenaire…
Serão utilizados tabelas de duas entradas para registos de faltas e organização do espaço educativo.
Previsão dos procedimentos e efeitos da avaliação
dos processos e dos efeitos
A avaliação servirá para dar indicações ao educador sobre as crianças de forma a ajudá-lo a conduzir o seu trabalho de
maneira que possa contemplar positivamente as necessidades, curiosidades e solicitações das mesmas, na medida em
que, quando avaliamos, reconhecemos o seu progresso, a sua individualidade, as diferenças, entre elas. Neste sentido a
avaliação é um dos elementos da organização do trabalho pedagógico (Godoi, 2005).
Cabe, deste modo, aos educadores a responsabilidade de desenvolver processos pedagógicos que conduzam à
melhoria da aprendizagem e do ensino, valorizando as modalidades formativas que permitam ao aluno aprender a
desenvolver os seus skills.. Para tal, a avaliação não pode ser desligada nem do contexto, nem dos seus atores, uma vez
que avaliar é um ato pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias
adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia
diferenciada. Assim pretendo:
• envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da
atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência
43
44. dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
• contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita
ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação;
• conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de
reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais –
tendo em vista a adequação do processo educativo.
Com as crianças
A educação pré-escolar é um contexto de socialização em que muitas aprendizagens decorrem de vivências
relacionadas com o alargamento do meio familiar de cada criança, de experiências relacionais e de ocasiões de
aprendizagem,
Todos os conhecimentos são importantes para compreender a realidade das crianças, o que vai permitir adequar, de
forma dinâmica, o contexto educativo institucional às características e necessidades das crianças e adultos e
transformar-se num instrumento de análise para que o educador possa adaptar a sua intervenção às crianças e ao meio
social em que trabalha.
É, também, através da sua autoavaliação que a criança toma consciência das suas próprias aprendizagens e do seu
desenvolvimento crescente. Esta tomada de consciência e o envolvimento na aprendizagem e na avaliação beneficia,
por sua vez, o processo de aprendizagem da criança e favorece processos de metacognição.
Relativamente à avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens de cada criança e do grupo, vamos estabelecer de
acordo com o nosso projeto pedagógico/curricular um processo de avaliação por portefólio, por permitir conhecer a
criança sob vários ângulos de modo a acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que nos
fornece elementos concretos para a reflexão e adequação da nossa ação educativa
Deste portefólio constarão registos de observação diversos (desenhos, pinturas, registos escritos, gravações, fotos,…)
selecionados segundo critérios estabelecidos com as crianças. Tendo em vista a criação de contextos facilitadores, na
primeira reunião de pais explicámos o que pretendíamos, pedimos a colaboração através de uma construção partilhada
que passa pelo diálogo e pela comunicação de processos e resultados. No final do ano, serão entregues informações
globais escritas das aprendizagens mais significativas aos pais e encarregados de educação e, no final do ano letivo, aos
educadores/professores, comunicando o que as crianças sabem e são capazes de fazer, realçando o seu percurso,
evolução e progressos.
Pretendemos a estruturação da avaliação em três grandes momentos interligados (observar, planear e avaliar); na
técnica de avaliação (observação direta); nos instrumentos de avaliação (grelhas de avaliação e registos diários
44
45. individuais); nas modalidades de avaliação utilizadas (formativa e diagnóstica); no proporcionarem momentos de
autoavaliação às crianças; no papel do educador (facilitador de aprendizagens) e o do aluno (ativo e participativo); na
importância dada à comunicação/ troca de informação dos encarregados de educação com o educador e na articulação
com o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Assim vamos privilegiar as seguintes estratégias de avaliação do grupo:
Avaliação ao nível das atividades e comportamento
Registo de observação trimestral das aquisições e dificuldades
Avaliação trimestral individual
Autoavaliação individual
com a equipa
As avaliações têm lugar nas reuniões de estabelecimentos, onde estão presentes todos os docentes e calendarizadas
pelo conselho executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela.
Avaliação de grupo será feita por período na reunião de avaliação no estabelecimento.
Também nestes momentos serão feitas em equipa a Avaliação do Plano Anual de Atividades e do prolongamento.
com a família
Na medida em que a avaliação na educação pré-escolar é necessária, não só para que se valorize a componente
educativa do jardim de infância, como também para que os pais se consciencializem, de que a ação pedagógica do
educador contribui para o desenvolvimento de todos e de cada criança, promovendo-se assim a educação pré-escolar de
qualidade, a avaliação será partilhada com os encarregados de educação:
No atendimento e nas reuniões de pais convocadas para o efeito.
No final de cada perído de acordo com os instrumentos aprovados em conselho pedagógico
Nas opiniões e comentários no Blog e no facebook
10 – Relação com a Família e outros parceiros educativos
Ao longo do tempo, a relação escola-família foi sofrendo algumas transformações, a colaboração estreita entre família e
escola é desejável (Diogo, 1998).
.
As formas de participação encontradas dependem das caracteríticas do grupo de pais e da metedologia e técnicas
utilizadas e perspetiva de educação de cada professor.
Neste caso específico, e relativamente ao grupo de pais da sala 3, são pessoas que devido à sua ocupação profissional
45
46. têm pouco tempo disponível, a maioria trabalha por turnos ou uma carga horária que não lhes permite participar
diretamente nas atividades diárias do Jardim de Infãncia,apesar de demonstrarem muito interesse em fazê-lo. Perante
este problema á que pensar em estratégais alternativas:
Utilização do e-mail pode facilitar o comunicação entre o educador e a família e a continuidade das postagens no Blog
do JI e a criação de um grupo no facebook, como forma mais ativa de participação na vida da sala 3,divulgando forma de
conhecer e valorizar as produções e conhecimento das atividades que desenvolvem no jardim de Infãncia; Potenciar as
aquisições adquiridas através de links colocados no blog;Construir o Caderno como meio de partilhar informações
Reuniões de informação e discussão de problemas educativos;
Este apelo à participação dos pais e encarregados de educação foi efetuado na reunião de arranque do ano letivo.
Solicitámos que colaborassem ativamente nas atividades do jardim de infância, quer através das reuniões a realizar
durante o ano letivo, como nas propostas feitas e a fazer pela educadora ou através da dinamização de projetos e
atividades, que venham a pressupor o envolvimento da comunidade educativa.
Semanalmente os alunos levam algumas atividades para fazer em família e que serão expostas num espaço destinado
ao trabalho com pais. Nas épocas festivas as familias iram participar com a confeção de elementos decorativos.
A autarquia e a junta de freguesia têm um papel preponderante na consecução deste projeto. Este ano estamos limitados
porque a Câmara não assegura o Transporte das nossas crianças.
Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida
A comunicação dos resultados obtidos vão ser operacionalizados através dos relatórios e comunicados em reunião de
avaliação no estabelecimento; na reunião de pais .
A divulgação do projeto ser publicitado no blog do Jardim de Infância e na reunião de encarregados de educação. Ao
longo do ano as produções das várias ações são expostas no hall do jardim de Infãncia onde toda a comunidade poderá
participar ativamente.
A planificação anual de atividades é feita em articulação com 1º ciiclo de acordo com o Plano curricular de
estabelecimento e divulgada aos encarregados de educação. A planificação de atividades é feita anualmente e avaliada
por período. A planificação mensal de sala contempla o projeto em curso e os projetos individuais e de grupo, que
também são divulgadas em reuniões de pais.
46