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PROJECTO CURRICULAR DE GRUPO


Conhecer,Experimentar e brincar ..com a Arte




                        SALA 3
Jardim de Infância de Aires




Docente Maria de Fátima do Nascimento Silva
Introdução
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO
As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)--------------------------------------------------------6
Objetivos Prioritários do Agrupamento------------------------------------------------------------------------------------------------7
Objetivos Prioritários do estabelecimento--------------------------------------------------------------------------------------------7
A INTENCIONALIDADE na Ação Educativa
Etapas do processo educativo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------8
As prioridades na Ação Educativa ----------------------------------------------------------------------------------------------------9
DIAGNÓSTICO
Caracterização do estabelecimento---------------------------------------------------------------------------------------------------12
Caracterização da Problemática.---------------------------------------------------------------------------------------------------- 13
Caracterização do grupo15
Identificação de interesses e necessidades. ---------------------------------------------------------------------------------------17
Caracterização do agregado familiar-------------------------------------------------------------------------------------------------18
 nível etário----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----19
nível de escolaridade---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19
Ocupação Profissional ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
Ao nível dos espaços e dos equipamentos----------------------------------------------------------------------------------------20
METODOLOGIA
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO
Do Espaço e do Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------24-27
Do Grupo.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----.26
Da equipa ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
Pessoal não docente---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28
FUNDAMENTOS DA OPÇÃO EDUCATIVA
INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO
 Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados-----------------------------------------------------29-36
PREVISÃO DOS PROCEDIMENTOS E EFEITOS DA AVALIAÇÃO
dos processos e dos efeitos-----------------------------------------------------------------------------------------------------------41
Com as criança---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------43
com a equipa----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -44
com a família. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------44
RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVO----------------------------------------------------44
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA-----------------------45




                                                                       4
Projeto Curricular de Grupo




“A Educação artística é a única que dá harmonia ao corpo e enobrece a alma…” Platão




                                       5
INTRODUÇÃO



O PCG      da Sala 3, documento essencial na organização pedagógica , será delineado o percurso a seguir na
intervenção educativa, através da observação sistemática e permanente da criança, tendo em conta as suas
necessidades, interesses e competências a adquirir à entrada no ensino básico.
Para além dos objetivos delineados nas várias áreas de conteúdo, os objetivos a atingir com este grupo são
os definidos para a Educação Pré- Escolar em geral, enunciados na Lei-Quadro, onde são estabelecidos os
objetivos gerais para este nível de ensino e onde refere ser “ a primeira etapa da educação básica no processo de
educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família... favorecendo a formação e um
desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena integração na sociedade como ser autónomo,
livre e solidário.




Com base no texto da Lei-Quadro, são                                             mencionados os pressupostos e
as principais afirmações e conceitos,                                            que sustentam os seus objetivos,
fundamentos e organização.




                                                        6
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

    As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)

O princípio geral e os objetivos pedagógicos do projeto curricular de grupo enquadram os fundamentos e a organização
das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e as metas de aprendizagem.

De acordo com a legislação em vigor este documento define as estratégias de concretização e de desenvolvimento das
orientações curriculares para a educação pré-escolar tendo como referência o Projeto curricular do pré-escolar, dos
objetivos do Agrupamento e do PAA da Escola Básica de Aires, adequado às características e necessidades do grupo 3
do Jardim de Infãncia de Aires.




Objetivos Prioritários do Agrupamento

•        Contribuir para a melhoria do ambiente educativo.

•        Proporcionar uma visão integrada e articulada da escolaridade obrigatória que favoreça a aproximação

         dos seus vários ciclos, bem como a Educação Pré – Escolar.

•        Criar condições que favoreçam o intercâmbio entre todos os Estabelecimentos de Ensino.

•        Difundir a imagem de qualidade do serviço prestado pelas escolas, no exterior

•        Promover uma atitude positiva por toda a comunidade educativa




         Objetivos Prioritários do estabelecimento
“(…) Ao praticar-se uma vida higiénica e saudável, respirando ar puro dormindo adequadamente e tendo uma
alimentação racional, contempla-se a dimensão biológica; o exercício da compreensão, do raciocínio científico, da
imaginação e da criatividade, situam-se na dimensão cognitiva; as metodologias de cooperação e de trabalho em grupo
poderão ser incluídas numa educação socializadora; e as atividades desportivas satisfarão as necessidades cinéticas.”
(2003: 11)




                                                             7
Objetivos Específicos


       Sensibilizar a comunidade educativa para o facto de que o papel da escola não se limita à transmissão de
        saberes académicos, mas também à formação pessoal, cívica e moral dos seus discentes e que neste
        processo, as famílias devem fazer parceria com a escola;
       Promover a participação e da responsabilização de toda a comunidade educativa e, simultaneamente, a
        garantia de respeito mútuo entre todos os intervenientes;
       Fomentar a autoestima nos alunos, sensibilizando-os para uma postura correta face a si e ao seu semelhante,
        de modo a que esta atitude seja facilitadora da construção dos restantes saberes;
       Desenvolver valores humanos, sociais e ambientais no crescimento pessoal das crianças de modo a perspetivar
        um futuro mais justo, mais solidário e equilibrado;
       Proporcionar o conhecimento de culturas e tradições de outros povos, de forma a fomentar atitudes de
        reconhecimento e solidariedade.
       Sensibilizar para hábitos de vida saudável.




As Orientações Curriculares e metas de aprendizagem para a Educação Pré-Escolar



As Metas na Educação Pré-Escolar

“A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis
para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial
comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de
forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se
pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser
proporcionadas no jardim de infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.”.

Organização e Estrutura das Metas

Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente
estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e
organização interna têm algumas especificidades, ao adotar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para
todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta
reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma
sequência das aprendizagens que, neste caso visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar
e o ensino básico.

Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode

                                                          8
esquecer que na prática dos jardins de infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas
devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens
definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir.

As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:

       Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância
        neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a
        aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que
        tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas
        aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas
        aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas
        com os seus conteúdos.

       Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das
        Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso
        designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a
        Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com
        domínios de aprendizagem.

       Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral,
        mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são
        indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.

       Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas
        também pelos grandes domínios de aprendizagem

       Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais.

       Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação




                                                          9
Intencionalidade na acção educativa


   AS PRIORIDADES na Ação Educativa


A intencionalidade educativa caracteriza-se pelas prioriodades na ação educativa e ainda pela intervenção do educador
e passa por diferentes etapas interligadas e que se vão sucedendo e aprofundando de acordo com o interesse e
necessidades do grupo.


Observação               Observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades;
                         Este conhecimento pressupõe produtos das crianças, diferentes formas de registo,reconhecimento do
                         meio, da família
                         A observação é a base do Planeamento e da Avaliação, constituindo o mais válido suporte da
                         intencionalidade educativa.

Planificação             Planear o processo educativo, a partir do que o Educador conhece é condição para proporcionar um
                         ambiente estimulante de desenvolvimento que promova aprendizagens significativas e diversificadas
                         Permite a previsão e a organização de recursos;
                         Permite a articulação entre as diversas áreas de conteúdo;




Ação                     Concretizar na ação as intenções educativas, envolvendo quer o grupo quer a comunidade (pais, famílias,
                         técnicos auxiliares, outros docentes, etc.) é uma forma de alargar as interações das crianças e enriquecer
                         o processo educativo.


                         Avaliar o processo é tomar consciência da ação para a adequar e estabelecer a progressão das
                         aprendizagens, bem como para melhorar os aspetos organizativos e os recursos.
Avaliação



                         A troca de opiniões fornece indicações importantes para a educação da criança;
                         A apresentação do trabalho desenvolvido permite um feedback interativo.
Comunicação


Articulação
                         É também função do Educador proporcionar condições para a aprendizagem com sucesso na fase
                         seguinte,nomeadamente através da colaboração com as famílias e com os docentes do 1º ciclo




                                                               10
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO

          O que se quer fazer e aprender com o pcg no jardim de infância ? A quem se dirige ? E para quê?




Pensar em currículo em educação pré-escolar é “refletir sobre o que cada criança leva consigo”.Que mais valia trouxe ao
seu desenvolvimento e ao facto de ter partilhado um espaço construído a pensar nela, em contacto com outras crianças
                                                          e com profissionais especializados durante um determinado
                                                          tempo?

                                                          Muitos têm sido os autores que se têm debruçado sobre as
                                                          várias conceções de currículo no Pré-escolar. Assim alguns
                                                          referem “Currículo em educação pré-escolar engloba todas
                                                          as situações com as quais a criança se confronta na escola,
                                                          estejam previstas ou não” (Meireles Coelho 1989).....“A
                                                          maioria do currículos em educação pré-escolar, organiza-se
                                                          em torno de atividades, situações lúdicas ou experiências
                                                          proporcionadas às crianças” (Ribeiro 1990)....“Sequência
organizada de tarefas ou propostas de tarefas de ensino-aprendizagem tem como a utilização de materiais, tudo
decorrendo num determinado cenário” (Bairrão e Vasconcelos, 1997)

O Currículo é considerado um ponto de apoio à ação educativa dos educadores. torna-se estes em interlocutores
diretos,e responsáveis pela gestão de currículo capaz de desenvolver uma pedagogia integrada, estruturada, intencional
e sistemáticamente contextualiza e avaliada.

                                                        11
Embora a nível do discurso educativo se fale constantemente dos novos papéis da escola e do docente, a verdade é que
esta conceção de currículo/programa continua bem instalada e muito pouco mudada nas práticas e mentalidades. Pensar
no JI em termos curriculares implica repensar essa lógica e procurar novas respostas, na sociedade atual, às questões
definidoras do Currículo tendo como base as orientações curriculares para a Educação Pré-escolar e as metas de
aprendizagem.
É com base nestas preocupações que se compreendem as tendências no sentido de centrar as finalidades curriculares
no desenvolvimento de competências que tornem utilizáveis, reconvertíveis e operativos os saberes, as técnicas e as
práticas que forem integradas no currículo.Cabe ao educador fazer o planeamento prévio de atividades abrangendo
todas ás áreas de conteúdo que visem o desenvolvimento das competências para o sucesso educativo das criança, não
esquecendo, o que acontece diariamento no J.I. fruto das escolhas das crianças, proporcionando um ambiente rico,
estimulante, e acolhedor, Valorizando a espontaneidade da criança.


     Deste modo o Projeto Curricular do Grupo 3 vai:

                Incluir todas as atividades planeadas ou não;

                Privilegiar o currículo oculto-situações que não se preveem mas que acontecem

                Atribuir importãncia às relações sociais que as crianças estabelecem no contexto educativo

                criar situações e estratégias onde se verifiquem interações e redes relacionais em contexto de sala de
                 aula, onde o currículo engloba situações e dinãmicas de partilha e organização ao espaço educativo e
                 relacional




                                                         12
DIAGNÓSTICO




                                            Caracterização do estabelecimento




A EB1/JI de Aires, está localizado em Aires, concelho de Palmela. É tutelado pelo Ministério de Educação e pertence ao
Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela. Integra a escola básica de Aires e é coordenado por uma das docentes do
1.º ciclo titular de sala. Situa-se numa zona habitacional em franca expansão demográfica. Desde a sua abertura em
janeiro de 2005, o número de alunos que frequenta este estabelecimento de ensino tem vindo a aumentar.


Esta escola também está dotada de outros espaços comuns que são utilizados por todos os alunos e docentes deste
estabelecimento: Ginásio com balneários, sala de recursos, refeitório, assim como um pátio exterior com campo de jogos
e diversos equipamentos de exterior. Também existem instalações sanitárias e alguns espaços pensados aos cidadãos
portadores de deficiência e difilculdade de mobilidade, uma rampa de acesso ao primeiro andar e uma sala de apoio são
algumas destas acessibilidades previstas.


O Jardim de Infãncia é composto como foi referido anteriormente, por três salas de atividades, com acesso comum
através de um corredor, amplo e equipado com cacifos e cabides para arrumos diversos. Cada sala dispõe de uma área
de cerca de 50 m2 e de um espaço para artes com lavatório e de luz natural.



Este ano letivo 2011/2012 estão a frequentar 3 turmas de pré-escolar, num total de 65 alunos.Duas das salas têm
integradas crianças com NEE. A maioria das crianças que pretende frequentar de acordo com a análise dos processos
são naturais do concelho de Palmela. O aumento do número de inscrições no pré-escolar neste estabelecimento torna
urgente uma política de expansão deste serviço nesta área de intervenção e na utilização de espaços destinados
físicamente ao Pré-escolar e que estão a ser ocupados.por outras atividades,do 1º ciclo e ATL dado o aumento
significativo do número de alunos no estabelecimento.


As atividades de prolongamento também fazem parte da nossa supervisão e planeamento conjunto. Neste ano letivo
dado a necessidade das famílias vão funcionar dois grupos de prolongamento.


Feita a primeira reunião de supervisão com os docentes do Prolongamento do Pré-escolar chegou-se à conclusão que as
atividades tinham decorrido com muito empenho e interesse por parte dos alunos.



                                                          13
Caracterização da Problemática


O documento ANÁLISE DE DADOS DOS QUESTIONÁRIOS (inquéritos realizados a Pais, conclui que a maioria dos pais
e encarregados de educação escolheu como áreas a desenvolver no próximo ano letivo: hábitos de vida saudável;
relações interpessoais e higiene e saúde - atividade desportiva e artística.


Com base no levantamento de necessidades nestas temáticas vamos incidir a nossa ação no âmbito da educação para a
Saúde e na aquisição de comportamentos saudáveis e desenvolvimento do sentido estético,de acordo com as
orientações curriculares vamos dar a maior importância ao ambiente educativo como um contexto de vida democrática
onde os alunos participem, contactam e aprendam a respeitar os outros, utilizando várias formas e meios de expressão.


É nesta vivência que se inscreve nas àreas de Formação Pessoal e Social e Expressões e Comunicação consideradas,
como áreas integradoras de todo processo da educação Pré-escolar.


        tentar-se-ão diversificar estratégias didáticas, sair do espaço-sala e da localidade e aceder a atividades
artísticas e outras, bem como utilizar as novas tecnologias como meio de motivação e comunicação.
        No prolongamento vamos promover a articulação entre docentes e focalizar as atividades do grupo em ações
com parceria com os docente de cada área. Assim no inglês, na música, dança e motricidade vamos colaborar em
parceria nos diversos momentos projetados no PAA.
        Dar-se-á especial importância à diversificação de estratégias no âmbito do Plano Nacional de Leitura “Ler+”
recorrendo a todo o tipo de atividade de animação do livro e incluindo recursos de outras entidades, como meio de
articulação com outro níveis de ensino e continuidade educativa.Bem como o projeto vai-vem
        Ainda neste âmbito, pretende-se continuar a promover a aproximação / articulação entre Pré-Escolar e o 1º
ciclo, envolvendo todo o grupo mas especialmente o grupo de crianças que transitam para o ciclo seguinte. Criar as
condições para uma harmoniosa integração/adaptação das crianças no nível de ensino seguinte será objetivo central da
estratégia: “A hora do Conto” e outras atividades planeadas no PAA




                                                           14
Ao Nível do projeto de sala




Dar-se-á especial atenção à questões relacionadas com o Projeto conhecer,experimentar e brincar ..com

arte,promovendo ações e desenvolvendo mini-projetos dentro do espaço da sala, tentando ao mesmo tendo implicar os
Pais na dinâmica dos projetos.Em todo o processo prevê-se a integração das entidades comunitárias da localidade e o
desafio de colaboração aos pais e Encarregados de Educação das crianças.Também se pretende dar visibilidade e
revelar a intencionalidade da atividade pedagógica através da divulgação das ações desenvolvidas no espaço WEB-
blog e facebook




                                                       15
Caracterização do grupo




1.                 Luana Gonçalves da Silva             17-10-2005
     2.            Carolina Flôr Borgas Setra           13-02-2006
     3.         Diana Raquel Rosário Rodrigues          18-02-2006
     4.             Daniel Rodrigues Rocha              19-02-2006
     5.             Rodrigo Cruz Bacalhau               22-02-2006
     6.         Mariana de Albuquerque Mondim           03-04-2006
     7.             Rodrigo Oleiro Mendes               09-06-2006
     8.               Diogo Reis da Silva               18-06-2006
     9.              Norberto Alface Conde              24-08-2006
     10.          Joana Gonçalves Charneca              28-10-2006
     11.              Rafael Cruz Grenho                17-12-2006
     12.          André Miguel Pereira Lopes            18-12-2006
     13.   Beatriz Alexandra Crispim Figueiras Loução   09-01-2007
     14.          João Pedro Mondim Pateiro             19-01-2007
     15.               Rita Reis Rebocho                25-01-2007
     16.                Beatriz Santos                  08-02-2007
     17.      Alexandra Filipa Deitado dos Santos       25-06-2007
     18.                  Duarte Noé                    08-02-2007
     19.      Vasco Manuel Fernandes Gonçalves          06-06-2007
     20.             Martim Garcia Teixeira             09-09-2007




                                            16
O grupo é constituído por vinte crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, conforme o seguinte
quadro:




                              Quadro 1 – Caracterização etária
Pela análise do quadro e gráfico número um pode-se constatar que o grupo é constituído na sua maioria por crianças de
5 anos, sendo menor o número de crianças de seis anos. Onze de cinco anos,oito de quatro e uma de seis.


                                   Quadro 2 – Naturalidade dos alunos

                                                                           Naturalidade         Nº de
                                     20
                                                                                               crianças
                                     15
                                                                               Palmela
                                     10                                Palmela                          18
                                                                               Setúbal
                                                                               total
                                      5                                Setúbal                            2
                                      0
                                                Nº de crianças         total                            20



O grupo é constituído por vinte crianças, das quais 19 frequentam pela primeira vez, apenas três frequentam pela
segunda vez um jardim de infância público . a maioria das crianças são de Palmela.




                                                         17
Identificação de interesses e necessidades




A análise diagnóstica do grupo de crianças permitiu identificar as seguintes potencialidades do grupo:


•        Normal adaptação ao jardim de infância por parte de todas as crianças;

•        assiduidade e pontualidade;

•        Prazer em participar em jogos de grupo, atividades de caráter motor e de jogo simbóloco

•        Interesse pelo livro e atividades relacionadas com a leitura e escrita

•        Interesse pelo Jogos de construções e novas tecnologias

•        Interesse pelas atividades propostas

•        Grupo de crianças alegres, bem dispostas e dispostas a participar.

Na sua generalidade são assíduas, beneficiam cerca de 14 crianças da componente de prolongamento de horário e vinte
de refeições, incluídas na vertente e de apoio social à família, cinco carenciadas.

O facto do grupo revelar interesses diversificados, e manifestar estádios de desenvolvimento, necessidades e interesses
muito diferenciados, já conseguem interiorizar as rotinas e organizar-se em pequenos grupos de interesse,mostrando-se
recetivos as atividades , envolvendo-se espontâneamente as ações propostas. Algumas crianças nota-se alguma
dificuldade em ouvir, exprimindo-se de uma forma descontrolada ,ainda com alguma impaciência porque querem exprimir
as suas ideias antes que outra criança o faça. Ao nível gráfico as crianças mais novas ainda não conseguem desenhar a
figura humana.

Cerca de oito crianças, é a sua primeira experiência num contexto de educação pré-escolar, o que faz , com que ao nível
da autonomia e do desenvolvimento social tenha que crescer mais nesse sentido. A maioria destas crianças começa a
interiorizar as regras, embora seja mais difícil colocá-las em prática. Têm uma boa relação entre elas, brincando e
efetuando atividades em conjunto. Os mais crescidos gostam de ajudar nas tarefas da sala, onde se sentem
responsáveis pelos mais novos.


A dinâmica do grupo tem vindo a ser observada pelo educador no sentido de encontrar uma intervenção pedagógica
adequada às necessidades específicas do grupo.


A nível da linguagem, aspetos a serem trabalhados (verbalização correta, adequação entre pensamento e expressão

                                                            18
verbal).Nota-se cada vez mais as dificuldades ao nível da articulação da linguagem das crianças mais novas.

A organização do espaço e do tempo – para uma melhor convivência no grupo – irá ser combinado à medida que as
atividades vão decorrendo; as áreas estão divididas por espaços definidos de acordo com a funcionalidade e número de
alunos que as podem frequentar, identificadas por nomes e números de ocupação..Estas áreas foram definidas pelo
grupo e organizadas de acordo com os seus interesses e recursos disponíveis.

Em relação ás atividades desenvolvidas na sala, o grupo é muito diversificado nas suas preferências,nota-se uma
preferência pela àrea das construções, casa das bonecas, garagem,e tecnologias , a área das artes principalnte o
desenho,a pintura e a modelagem são as que têm que ser estimuladas.


Em relação à expressão motora, as crianças apresentam, na sua maioria, um desenvolvimento motor equilibrado,
tendo em vista a idade. No que se refere a motricidade fina,alguns já conseguem cortar com a tesoura sem ajuda
do adulto, demonstrando já uma boa destreza. Estão a aperfeiçoar cada vez mais o desenho.


Nota-se na maioria das crianças de 5 anos já a emergência da escrita. A àrea do cantinho multimèdia é procurado por
todas as crianças independentemente da sua faixa etária.

Pelo facto do grupo ser muito ativo e para melhor gerir a vida democrática na sala ,foi necessário adotar uma
metodologia baseada na autonomia e cooperativismo. Assim como estratégia, as vinte crianças foram divididas em dois
grupos que se agruparam livremente e que democráticamente elegeram o chefe e o subchefe, cuja função é ser o porta
voz nas decisões do grupo e na organização e arrumação do espaço sala diáriamente.

Para canalizar as suas energias e tendo em conta as necessidades motoras nesta faixa etária são também privilegeadas
as atividades de grande movimento (dança, exercícios de motricidade, gincanas, jogos), onde se utiliza o ginásio e o
campo de jogos de acordo com o planeamento semanal.

Ao nível da linguagem algumas crianças apresentam muitas dificuldades ao nível da expressão, articulação e estrutura
frásica,compreensão verbal. e com o objetivo de sensibilizar o grupo para outras formas de comunicar vamos incidir
também as aprendizagens na iniciação à linguagem gestual e à iniciação precose do inglês e a iniciação às TIC (
Tecnologias de informação e comunicação).A aprendizagem será feita de acordo com a motivação do grupo e temáticas
abordadas na sala. Desta forma e gradualmente vão sendo introduzidos os gestos de saudação, as cores, noções de
tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existe um espaço na sala para expor os recursos de
apoio à aprendizagem.

A aprendizagem precose de uma lingua- a metedologia que vai ser utilizada na aprendizagem da língua inglesa, tem
como suporte, canções e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de
cortesia... â medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana.




                                                         19
Ao longo do ano letivo vamos dar prioridade ao desenvolvimento da literacia e potenciar a comunicação tendo
         como base:

        a participação nas hora do conto e outras atividades previstas no PAA em articulação com o 1º ciclo
        Ilustração de livros de histórias e poesias com várias técnicas para fomentar o gosto pela arte


        As TIC na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e pesquisa tem como base, a função
         recreativa, a função de pesquisa e a função educativa.As TICs são utilizadas pelas crianças como um espaço
         de partilha de saberes. O processador de texto, o paintbrush,software educativo,internet são utilizados como
         meio de expressão e comunicação e uma forma de aprendizagem interativa. Vamos continuar a postar no blog
         onde foram já publicadas algumas atividades feitas no primeiro trimestre. Os pais receberam através do correio
         eletrónico e no facebook informações das atividades do Jardim de Infãncia e algumas fotos dos alunos em
         atividades. Alguma partilha foi feita de recursos entre os pais e as crianças como comentário.


O espírito de grupo, a amizade, o respeito pelos outros e pelos materiais e pelas regras de convivência, as atividades
motoras e os primeiros conceitos de matemática e iniciação a escrita e a expressão criativa são os primeiros objetivos
neste 1º trimestre e ao longo das experiências nas várias áreas desenvolvidas no projeto curricular de grupo.




                          Caracterização do agregado familiar
                                          nível etário




Pela análise dos dados dos processos pode-se constatar que as idades dos pais situam-se na sua maioria na casa
dos trinta e um e trinta e nove anos dos quarenta anos, sendo de igual número os que se situam na casa dos vinte trinta
e quarente e cinquenta. As mães são em maior número as que se situam entre a casa dos trinte e um trinta e nove e as
restantes na casa dos vinte trinta.A maioria dos pais têm o 12º ano – ensino secundário ensino secundário, seguindo-se
a licenciatura




                                                          20
Ocupação Profissional


                                                     Profissão            Pai   Mãe


                                           Advogados/as               0               0


                                           Tecnicos de                2               2
                                           eletricidade


                                           Operários da indùstria 2                   5
                                           fabril


                                           Empresários                1               1


                                           Consultores                1               1


                                           Professores                2               3


                                           Construção civil           3               0


                                           Serralheiro                1               0


                                           Tec. eletrónica            3               2




A maioria dos encarregados de educação dedica-se a tempo inteiro á sua profissão dedicam-se a profissões que se
encontram previstas no setor indústria e serviços




                                               Levantamento de Necessidades


                                       Ao nível dos espaços e dos equipamentos


O Jardim de Infância é composto por três salas de atividades, com acesso comum através de um corredor o qual é
amplo e equipado com prateleiras para arrumos diversos, assim como os cabides para os pertences das crianças. Cada
sala dispõe de uma área suficiente para o fim a que se destina e dispõe de iluminação natural. Cada uma das salas está
equipada com mobiliário novo e material didático em quantidade suficiente, diversificado e adequado, de uma forma
geral, ao nível etário das criança que o utilizam.
                                                                 21
A resolução das necessidades sentidas ao longo destes meses tem vindo a dever-se a uma coerente organização da
equipa, otimização de recursos existentes e o apoio quer dos docentes, quer de algumas familias deste jardim de
infãncia.


                                     Metodologia


A metodologia utilizada neste projeto insere-se no quadro metedológico do Trabalho de Projeto é o papel do aluno no
processo de aprendizagem; o trabalho está centrado nos alunos porque são eles que escolhem os temas, os problemas
dos projetos que vão desenvolver, investigar e apresentar o produto final.


A planificação do projeto e as tarefas inerentes à sua concretização baseiam-se na iniciativa dos alunos: cabe-lhes
escolher e dividir entre si as tarefas, bem como proceder à sua execução, estando subjacente a planificação das
atividades. Este tipo de                                                     trabalho exige, portanto, capacidade de
gestão do tempo e das                                                        tarefas.
Cabe-lhes aos educadores,                                                    como       orientadores,   analisar   as
possibilidades    reais    de                                                concretização do projeto tendo em conta
os recursos e o tempo                                                        disponíveis.
Assumem face ao projeto                                                      uma atitude de crítica construtiva,
identificando    os   aspetos                                                fortes e os aspetos fracos para melhorar
o projeto.
                                                                             O trabalho dos alunos desenvolve-se em
pequenos grupos em que os elementos que os constituem se apoiam e cooperam. Os alunos colaboram e, juntos,
procuram desenvolver o projeto que se propuseram concretizar. É, portanto, uma aprendizagem cooperativa, isto é, o
conhecimento constrói-se no processo de interação entre os alunos, entre estes e o educador, bem como com outros

                                                          22
elementos da comunidade. Um dos aspetos mais marcantes do Trabalho de Projeto é o facto de se fundar no trabalho de
grupo o que permite desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o espírito de equipa.


Este papel ativo dos alunos confere-lhes mais responsabilidades: efetivamente, a autonomia do trabalho tem como
complemento a responsabilização. Por outro lado, e este é um dos aspetos mais importantes do Trabalho de Projeto, os
conhecimentos, as experiências e os recursos dos alunos são valorizados constituindo estímulos para a aquisição de
novos conhecimentos.


O educador acompanha o desenrolar do trabalho dos grupos apoiando-os na ultrapassagem de dificuldades de
desenvolvimento assim como na superação de crises, conflitos e bloqueios que surgem no decorrer do trabalho.


As tecnologias de informação e comunicação vão facilitar as possibilidades de pesquisa de informação a serem
colocados à disposição dos alunos e das famílias um manancial importante para estabelecer uma ligação e divulgação
das ações na comunidade educativa.


A participação é uma necessidade objetiva no trabalho de projeto, onde também no seu processo de avaliação se pode
contar com a colaboração de todos os participantes.




                                                         23
Organização do ambiente educativo


A organização do ambiente educativo pressupõe que este tenha um nível de qualidade adequado às necessidades do
grupo e do que se pretende desenvolver.Esse indicador corresponde a dois desafios: o ambiente físico e a sua gestão e
a constituição de um ambiente favorável à convivência, ou seja, o clima de trabalho existente na escola.




O primeiro desafio é representado pela disponibilidade e qualidade dos espaços ou equipamentos e o seu uso
pedagógico adequado. Um desafio para os educadores é a utilização dos recursos disponíveis para a criação e
manutenção de um espaço com características que favoreçam a aprendizagem e a interação da comunidade intra e
extraescolar. Esse espaço não é só definido por um bom projeto arquitetónico, mas pelo uso pedagógico que dele é feito.
Um espaço limpo, organizado, bonito e atraente é um elemento educativo de grande força, que estimula a sensibilidade
artística e criativa do aluno. Um cuidado especial deve ser dispensado à criação e manutenção das salas de leitura ou
bibliotecas, mas a sala de aula deve merecer atenção especial, por ser o lugar em que os alunos permanecem mais
tempo. Nessa tarefa, todos devem ser envolvidos, especialmente as crianças e as auxiliares bem como a equipa
pedagógica.


    Do Espaço


A organização do espaço educativo deve estar em sintonia com o método de trabalho de cada educador. Neste sentido
preconiza-se uma sala que tenha espaços adaptados às necessidades das crianças, visando um conhecimento das suas
próprias experiências de vida. Tendo em conta, a principal meta, conseguir que cada criança participe e cresça tanto
quanto possível individualmente e em contextos de investigação em grupo.




                                                          24
-ç


A sala de atividades transforma-se no local onde se organiza e regista o saber, pelo que deverá ser um sistema flexível,
vivo e em mudança.

Em suma o espaço está organizado por “cantos”,que são espaços abertos dentro da própria sala,cuja organização e
decoração resulta de um trabalho conjunto de todos os intervenientes, este senso coletivo é igualmente responsável por
quase todas as decisões que envolvem o nosso quotidiano .Neste contexto propõe-se o respeito pela criança e pela sua
infância, a priorização do pensamento divergente, a estética da vida e do viver, o amor à natureza e ao meio ambiente, o
convívio humanizador e o culto aos valores humanos.



A sala de atividades divide-se em várias áreas. Consideramos alguns espaços permanentes, porque entendemos que
são desafiadores e adequados às crianças em idade pré-escolar. É o caso da área de jogo simbólico (casinha das
bonecas e trapalhadas), da área da expressão plástica (desenho, recorte e colagem, modelagem, pintura), da área da
biblioteca e multimédia (computador e audiovisual), da área da experimentação e da matemática (jogos de mesa), da
área das construções e garagem e da área da comunicação, planeamento, avaliação, discussão (tapete). Cada área
encontra-se identificada, através de um registo escrito e gráfico


A organização do espaço e materiais da sala de atividades é flexível e faz-se de acordo com as necessidades e evolução
do grupo, pelo que pode sofrer modificações ao longo do ano letivo.


Encontram-se em construção vários instrumentos de pilotagem (regulação e organização do grupo), tais como: quadro
de presenças, calendário mensal, quadro dos aniversários, planos semanais de organização do portefólio, ou outros que
forem surgindo.


As regras gerais da sala foram discutidas e elaboradas em conjunto. Estas regras resultaram de sucessivas conversas
em grande grupo que permitiram ir ajustando às realidades emergentes.

                                                           25
Áreas dentro da sala:


   Do conto, da narrativa, das canções, das lenga-lengas, dos trava – línguas, das adivinhas, das poesias, das
    conversas, das partilhas, das combinações.


   Do faz de conta, da imaginação, da liberdade de criar, da exteriorização do que me amargura ou dá prazer,
    daquilo que gostaria de ser, do que sou


   Do jogo de mesa, do jogo com regras (que devo respeitar, mas que ás vezes sabe bem não obedecer), do jogo
    com amigos e não só, onde os adultos também jogam comigo, onde também posso criar, descobrir,
    experimentar conceitos matemáticos e físicos.


   Do jogo de chão, onde as regras são mais flexíveis, faço igualmente experiências matemáticas e físicas, faço
    amigos e menos amigos, imagino e crio.
   Da garagem onde posso brincar e aprender regras de transito e segurança rodoviária ( vão ser expostos
    cartazes sobre prevenção e colocando um tapete de grandes dimensões com o esquema de uma cidade,sinais
    de transito e todo material produzido relacionado com esta temática.


   Da Arte que tanto gosto e que me permitem sujar, experimentar, sentir, cheirar, criar, recriar, viver com gosto e
    liberdade momentos deliciosos.


   Das expressões com materias adequados a aprendizagens mais formais, matemática e escrita - onde crio,
    invento, mas também cumpro regras lógicas, aperfeiço o meu traço, a minha capacidade de cortar, de colar, de
    escrever.


   Da nossa natureza, onde vejo como se trata, como se desenvolve, onde posso tratar sozinho, ver nascer, ver
    crescer.


   Do Cantinho multimédia onde a utilização dos recursos existentes :Do computador, onde posso jogar, escrever,
    compor textos, começar afinal a ser menino grande que vai para o 1.º ciclo. ( Computador, impressora, acesso
    à net e aplicações multimédia, vai preparar e criar competências no domínio da comunicação , da investigação,
    das expressões e principalmente, criar na criança a necessidade e o desenvolvimento do espírito crítico e o
    saber escolher a informação que mais lhe convém no momento).


                                                      26
    Da Mesa Grande onde são desenvolvidos trabalhos de grande grupo e projetos específicos.


        Zona de Organização das produções e acessos a materiais e registos onde se podem encontrar o Portfolio
         individual de cada criança, que funciona como um diário, onde se regista todas as atividades da criança, o seu
         percurso no JI .
        O arquivo dos trabalhos produzidos em caixas organizadoras.Planos de trabalho expostos, onde estão
         registadas as tarefas semanais ou diárias, para consulta e desenvolvimento das mesmas.Ficheiros de consulta
         e registo, onde estão elaboradas fichas de trabalho para escolha individual, desenvolvimento pessoal e de
         grupo


        Deste modo a sala está organizada por áreas e apetrechada com os recursos de funcionamento. Os materiais
         são determinantes na promoção de interações e no suscitar o interesse e despertar a curiosidade. Estes
         recursos por área devem surgir de acordo com as necessidades e interesses do grupo. Devem ser versatéis e
         de qualidade, permitindo diversos tipos de exploração e quantitativamente suficientes para o número de
         crianças.




Do Grupo


São opções educativas incentivar as crianças a se tornarem independentes, por forma a integrarem-se numa sociedade
da técnica e do consumo que cada vez mais necessita de pessoas ativas, criativas e informadas.

A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em
conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no
desenvolvimento moral e social do índividuo.


Basear-se-ão todas as atividades em aprendizagens significativas que contribuam para que as crianças se sintam
participantes do mundo que as cerca, trabalhem de forma cooperativa para o seu desenvolvimento pessoal em diversos
aspetos: senso de responsabilidade e cooperativo, sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, reflexão individual e
coletiva e afetividade.


Destacar-se-á os valores estéticos e éticos mediante metodologias centradas nas atividades das crianças e suas
aprendizagens para “um fazer com arte, um fazer bem feito”, o que supõe sem dúvida o desenvolvimento da criatividade,
da iniciativa, da liberdade de expressão, do autorrespeito, do respeito à vida e às diferenças




                                                           27
Do Tempo


-Em educação, o tempo corresponde à globalidade de momentos constituídos por vários segmentos, nos quais as
crianças vivem um vasto número de possibilidades, comportamentos e sensações, com caráter previsível e contínuo de
acontecimentos e/ou ações. Todos estes momentos são importantes se inseridos em rotinas consistentes e com
sucessão. O que implica um determinado ritmo e periodicidade. A atividade da sala desenvolve-se por tempos. Tempo
de planear; tempo de trabalhar; tempo de arrumar; tempo de trabalho de pequeno grupo/grande grupo e tempo de avaliar
(estes tempos podem ser alterados, um curriculo tem que ser flexível).


As atividades letivas da manhã decorrem após um momento prévio de conversa em grande grupo, onde se verifica a
marcação de presenças, contam-se novidades, combinam-se as atividades do dia (de acordo com o plano da semana
elaborado pelo grupo). O período da manhã é também reservado para atividades mais orientadas pela educadora, ao
que se seguem atividades de escolha livre. Ás segunda desenvolvem-se atividades no ginásio. A parte da tarde, inicia-se
sempre com um curto momento de leitura/conto/poesia, ao que se seguem atividades mais orientadas, de acordo com o
planeado e com os trabalhos de projeto em curso. Haverá durante o dia ainda tempo de avaliação e reformulação do
trabalho desenvolvido.

Esta organização temporal procura ainda integrar as atividades
preconizadas no projeto curricular e as inerentes à natural sequência
do ano (sazonais e/ou festas), assim como as         provenientes dos
interesses espontâneos e/ou manifestos pelas crianças.

O tempo na Componente Sócio-Educativa, valência de almoço, é
preenchido com a refeição e atividades de ar livre/informais e de
natureza lúdica (recreio).


No tempo de Acolhimento o grupo começa o seu dia marcando a sua presença no quadro de duas entradas,denominado
quadro das presenças. Seguem-se as rotinas implementadas pelo grupo. Fazer a data, ,colocar os bancos no lugar. O
tempo de planear é feito semanalmente em grande grupo e individualmente por projetos.
O mapa mensal das presenças consiste numa tabela onde à esquerda se encontram os nomes das crianças e a zona
superior os dias do mês e da semana . O aluno coloca símbolos gráficos onde o seu nome se cruza com a coluna
                                                              D IA                    Areas                                          Ativ
do respetivo dia do mês.. Permite este registo uma gradual compreensão do conceito do tempo, a apartir das vivências
                                                           quarta                  Motricidade                   Atividades no exterior es
e dos ritmos: antes e depois, sequência semanal, mensal e anual. Também para consolidar as noções ao nível da interior -
                                                                              9h30-                        e no                         Jo

matemática também é feito o registo no quadro verde ,o número de presenças de meninas e meninos e a         sua relação
                                                                                                             técnicas de equilibrio,relax
                                                                                     10h30
numérica. A expressão motora e a informática são feitas semanalmente
                                                                                                          Exterior- campo de Jogos

                                                                                    Desporto



                                                         28


                                                                                                    Atividades de intencionalidade educa
                                                                                                    pesquisas individuais
da equipa
A equipa educativa é constituida por três Educadoras e três auxiliares. O Horário da educadora da sala 3 é o seguinte:




                                                       Recursos Humanos
                                                           Horários
                                                       Componente Letiva



                                 Educadora sala 3                                9.00h – 12h
                             25 horas letivas semanais                         13.00h – 15.00h



                                                   Componente não letiva

                                10 horas não letivas


                     Trabalho Individual                          8 horas ( semanais)
                     Trabalho de Avaliação e Supervisão
                     prolongamento                                Terça – 15h-16h 30m
                     Atendimento aos Pais                         15.00h -16h00 – primeira quinta-feira
                     Supervisão dos Prolongamentos                do mês
                     Reunião de avaliação                         Trimestral
                     Reuniões de Pais                             Trimestral
                     Reuniões de ano                              Mensal
                     Reuniões do estabelecimento                  Mensal e sempre que convocada



O Atendimento às famílias às primeiras quintas-feiras do mês das 15h às 16h 00m, foi combinado com os pais que as
informações e troca de comunicações para estreitar e facilitar as informações, seria feita por email.


                                                        Pessoal não docente


A equipa é constituída por três A.A.E. , que exercem as suas funções nas atividades de apoio á família: almoços e
prolongamento do pré-escolar e no apoio aos educadores na atividade letiva.




                                                                29
Ao nível do estabelecimento

A articulação entre as várias etapas implica uma sequencialidade progressiva,conferindo a cada etapa a função de
completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspetiva decontinuidade e unidade global de educação/ensino.


Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta
continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando condições para
uma articulação coconstruída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspetivas.A planificação
conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração na escolaridade
obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB,proporcionar à criança uma situação de transição
facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação que passam não só pela
valorização das aquisições feitas pela criança no jardim de infância, como pela familiarização com as aprendizagens
escolares formais.


O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º CEB assume
particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa.




                                           Fundamentos da opção educativa


Considerando a Educação Pré-escolar um processo é necessário definir o que as crianças devem aprender e vivenciar.


Partindo deste principio e tendo em conta a aprendizagem ativa, irá proporcionar um conjunto de experiências
diversificadas através das quais possam as crianças colocar em prática as suas idéias, ações, numa perspetiva de
interação com os seus pares e adultos.


A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em
conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no
desenvolvimento moral e social do índividuo.


Este conjunto de experiências irá dar consistência a todo o processo educativo, constituíndo a intencionalidade do
educador o suporte deste processo de aprendizagem, promovendo:


Espaços de formação na sala e na escola que permitam um desenvolvimento pleno dos alunos, incentivando a
formação de cidadãos livres responsáveis, autónomos e solidários;




                                                          30
o    Estimular a curiosidade, a criatividade e a originalidade;

             o    Desenvolver a capacidades de diálogo, criatividade e espírito crítico;

             o    Desenvolver a capacidade de reflexão;

             o    Estimular atitudes de cooperação, entreajuda e iniciativa;

             o    Promover e melhorar as relações entre os intervenientes no ato educativo;

             o    Valorizar as diferenças e o pluralismo culturais;

             o    Valorizar os saberes anteriores como instrumento de aquisição de saberes futuros;


                                        Promover a sensibilidade estética
                      Com base nestes pressupostos o projeto curricular de grupo têm como tema


                                    “conhecer,experimentar e brincar ..com a arte “




A Educação pela Arte aparece como modelo metodológico educacional, não com intuito de ensinar a Arte, mas utilizá-la
como meio a promover a educação. Segundo
Maria Luísa Rodrigues, 1960
“- (A Educação pela Arte) … não tende a formar
profissionais, a pôr as crianças ao serviço da arte,
mas sim a arte ao serviço das crianças”
O objetivo da Arte na Educação não é de modo
algum, a formação de futuros artistas, mas sim o
enriquecimento da criança a nível da sua cultura
geral, onde levará a um desenvolvimento no seu
todo.


A ausência de uma educação com horizontes artísticos, deixa de lado o que proporciona prazer e alegria para a criança.
                                                           31
Na educação, a Arte além de ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento da criança é um meio de o
educador poder conhecer e compreender melhor o seu aluno e ajudá-lo no seu percurso.

Este tema foi pensado e decidido, depois de observar o grupo, as suas características, a sua faixa etária e o seu
desenvolvimento global. Este tema também vai ao encontro de outros projetos transversais.

A escolha deste tema deve-se ao facto do grupo demonstrar alguma dificuldade ao nível da expressão artística e
coordenação motora e ao mesmo tempo, através de atividades criativas, poderemos sensibilizar as crianças para as
diferentes artes existentes e como se podem explorar e utilizá-las transversalmente em todas as áreas de
                                                            conteúdo.Decidimos abordar este tema pois, as crianças
                                                            começam a ter contacto com a arte na educação de infância.
                                                            Nesta fase elas sonham acordadas, inventam, descobrem
                                                            coisas e aventuram-se num mundo desconhecido, pois não
                                                            têm medo de criar. Pensando neste contexto, achámoss
                                                            importante, que nós educadores, devemos oferecer condições
                                                            que estimulem a criatividade, a pesquisa e a criação, fazendo
                                                            com que a

                                                            As crianças dêm sentido e significado ao mundo que a
rodeia. Porque é nesta fase que a criança se encontra na época das aventuras, descobertas e magias.
É necessário ter em conta que a arte favorece desenvolvimento total da personalidade, reunindo em harmonia a
atividade intelectual, a sensibilidade e a habilidade manual. A possibilidade de mexer com vários materiais dá grande
liberdade e prazer às crianças, ajudando-as a tornarem-se adultos completos e sensíveis



“(...) há arte infantil, na medida em que a criança, desde muito
pequena, exterioriza os seus sentimentos através de
«expressões estéticas» (dançando contente, cantando
alegremente, batendo com os pés com uma birra, exprimindo a
sua zanga com uma mímica colérica.”Alberto B. Sousa,
Educação pelas Artes e Artes




                                                            32
A Arte na Educação infantil tem um papel fundamental na construção de um indivíduo crítico, fornecendo-lhe
  experiências que o ajude a refletir, a desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão questionadora do
  mundo que o rodeia.

  As artes plásticas são um                                                     dos meios que a criança encontra de
  exteriorizar     ou     de                                                    comunicar, de forma particular, o
  modo como observa e vê                                                        o mundo que a rodeia, manipulando a
  matéria, de forma criativa.                                                   É uma necessidade que a criança
  sente, compartilha com                                                        os outros, o seu estado emocional e
  apresenta-se como meio                                                        de aquisição permanente de noções
  da    realidade onde se                                                       insere.

  Ao             expressar-se                                                   plasticamente, criança representa não
  só o mundo que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o
  que quer ouvir, tocar, cheirar e saborear. Por isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se
  descobrir a ela e ao mundo que a rodeia



A arte plástica é um dos meios que a criança encontra de exteriorizar ou de comunicar, de forma particular, o modo
como observa e vê o mundo que a rodeia, manipulando a matéria, de forma criativa. É uma necessidade que a
criança sente, compartilhar com os outros, o seu estado emocional e apresenta-se como meio de aquisição
permanente de noções da realidade onde se Ao expressar-se plasticamente, criança representa não só o mundo
que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o que quer ouvir,
tocar, cheirar e saborear. Porr isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se descobrir a ela e
ao mundo que a rodeia

A arte plástica tem como objetivo estimular a criatividadeade da criança, descobrindo um mundo de possibilidades na
reutilização de materiais no sentido de criar peças originais artísticos. Tem também como características a vertente
lúdica, a comunicativa, a estética e a cognoscitiva.

A dança é a mais completa das artes, é uma manifestação que utiliza como linguagem o próprio corpo em toda a sua
extensão, como transmissor de sentimentos, movimentos e vivacidade.

Na arte da dança, para as crianças o objetivo é explorar os sentidos com o intuito de despertar as sensibilidades,
partindo da exploração, observação, e criação do movimento. A dança pretende estimular a consciência sensorial e
corporal através de um processo dinâmico.




                                                           33
.Proporcionando a liberdade para que a criança explore o espaço, os movimentos do seu corpo e as relações deste
com o espaço, deve-se estimular a criança, incitando-a a ir mais longe na descoberta das suas potencialidade, com o
                                                   A expressão dramática pretende alargar a
objetivo de explorar os sentidos, desenvolver a autonomia, a relação consigo própria, com o outro e com o espaço.
                                                   experiência das crianças, para que possam
                                                 desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e
O gosto pela música é natural nas crianças. Elassentido estético. e de ouvir música. A música é uma linguagem
                                                 gostam de cantar
universal completa.
                                                 A representação dramática é um recurso
                                                 educativo dos mais completos. Através dela
                                                 incentiva-se a criação e a observação;
                                                 possibilita-se variados meios de expressão.;
                                                  A música é um instrumento de ajuda na aprendizagem uma vez
                                                 liberta-se sentimentos; desenvolve-se hábitos,
                                                  que facilita a assimilação de conteúdos, descontrai, desenvolve o
                                                 atitudes e habilidades; desenvolve-se a
                                                  sentido de ritmo, melhora a interação e a confiança da criança em
                                                 expressividade a partir da capacidade de
                                                  si mesma e amplias as suas experiências sensoriais, afetivas e
                                                 imaginação; aprende-se improvisar, usar a
                                                  intelectuais.Uma das características da música é a “ liberdade
                                                 representação corporal, brincando; através
                                                  decriar e adaptar”, mediante a qual as atividades se desenrolam.
                                                 dela incentiva-se a utilizar e coordenar a
                                                 atividade motora.

                                                 Os Objetivos

                                                 Os Objetivos Gerais, aplicam-se a conceitos e
                                                 princípios, a novas situações, são também
                                                 abrangentes e formulados em termos de meta
                                                 de ensino e aprendizagem, isto é, são a
                                                 principal meta a concretizar. Com o nosso
                                                 projeto    temos    os   seguintes    objetivos
                                                 específicos a alcançar nas várias artes:




A elaboração, redação e implementação de um projeto é um trabalho contínuo, ao longo de todo o ano letivo, pelo que
ao longo do ano letivo estes objetivos, o planeamento de atividades e as estratégias de implementação são
reequacionados.Integrado no PAA do estabelecimento e na educação pela arte,o projeto, surgiu da necessidade do
grupo de crianças adquirirem competências no âmbito da formação pessoal e social e das expressões e comunicação.




                                                           34
Todas as ações previstas têm como objetivo desencadear processos de consciencialização conducentes, a que a
Educação pela Arte durante a infância é essencial para permitir um normal desenvolvimento em todas as áreas.


O projeto que pretendo que seja um fio condutor e transversal ao longo de todo o ano letivo, só fará sentido se envolver a
participação dos pais e outros parceirtos educativos e se esta adquirir e desenvolver competências que lhe permita
assumir responsabilidades de cidadãos bem informados e formados, críticos e construtivos.


Ao conseguirmos que todos contribuam para a responsabilidade social e moral, para a participação na comunidade,
estamos a incentivar à autoconfiança e a criatividade.

Com este Projeto pretendemos trabalhar no sentido da construção de uma escola aberta à comunidade e a uma
crescente colaboração com os pais e encarregados de educação dos nossos alunos, criando oportunidades para uma
maior participação na vida do jardim de Infãncia e da comunidade educativa.

Ao propor-se consagrar a orientação educativa desta escola, o P.C.G assume explicitamente opções e prioridades
decorrentes de uma conceção de educação inscrita na perspetiva integradora de uma escola inclusiva.Neste sentido,
procurando adaptarmo-nos a esta realidade, propomos, de uma forma assertiva, rumar nesta direção. As propostas vão
sendo feitas em grande grupo e desenvolvidas em ateliers de artes com os seguintes objectivos:




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Desenvolver o sentido estético;

                                           Reconhecer a importância das artes plásticas;

                                           Estimular a capacidade sensório-motora;

                                           Explorar materiais e técnicas;

                                           Desenvolver novas técnicas.
           ATELIERS Artes Plásticas        Aprender a reutilizar, utlizando materais de desperdicio


                                           Relacionar-se e comunicar com os outros;
                                           Desenvolver a expressividade a partir da capacidade de
                                           imaginação;
                                           Mimar atitudes, gestos e ações;
                                           Melhorar a postura corporal, a flexibilidade e a
                                           expressividade de movimentos e gestos;
                                           Improvisar a partir de situações e histórias simples;
                                           Comunicar através de diferentes personagens utilizando
                                           o corpo e a voz;
                                           Utilizar criativamente o espaço, a luz, as imagens,
                                           objetos, sons;
                                           Explorar o uso de máscaras e fantoches;
                                           Participar na criação oral de histórias.
Arte Dramática



                                           Compreender a música como forma de expressão e de
Arte Musica e dança                        comunicação;
                                           Adquirir noções de ritmo, melodia/harmonia;
                                           Desenvolver a memória auditiva;
                                           Estimular a criatividade ao nível da produção sonora
                                           Promover a expressão vocal;
                                           Promover o conhecimento de alguns instrumentos e
                                           respetivos tipos de som.
                                           Desenvolver na criança as habilidades motoras
                                           fundamentais; e o gosto pela dança
                                           Desenvolver na criança regras de socialização;
                                           Promover um ambiente motivante e de aprendizagem;;
                                           Facilitando a progressiva interiorização do esquema
                                           corporal, consciência do corpo em relação ao exterior:
                                           esquerda, direita, em cima, em baixo.




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Educar crianças será torná-las independentes, por
forma a integrarem-se numa sociedade da técnica e
do consumo que cada vez mais necessita de
pessoas ativas, criativas e informadas.


Para isso o Jardim de Infância deverá ser um local
por onde começa todo o processo de Mudança da
Sociedade do Futuro onde as diferentes culturas e
vivências pessoais que cada um transporta; a seu
nível etário, os seus interesses pessoais,não
poderão ser esquecidos.


Os Pais/Encarregados de Educação/Comunidade Educativa devem ser uma parte integrante no desenvolvimento deste
projeto. É pela sua participação que se enriquecerá o gosto pela Escola e a mesma desenvolverá a sua qualidade
pedagógica, dando resposta à diferença e a diversos ritmos de aprendizagem.




                                          Intenções de Trabalho para o ano letivo


Todo o projeto que envolve e trabalha com crianças tão jovens poder-se-á refletir na comunidade envolvente e seu
ambiente, através de estratégias diretivas e persuasivas. Assim, basearemos em objetivos precisos, com princípios e
técnicas devidamente delineadas, de forma a clarificar todas as tarefas de planificação, execução, controlo e avaliação
de todo o processo ensino/aprendizagem. Os comportamentos observáveis que cada criança e do grupo deveram
manifestar-se de forma positiva para que possamos considerar ter atingido o objetivo essencial deste projeto, partindo
essencialmente através do conhecimento que as crianças terão, do que espero de cada uma delas. Cada momento de
ação cria condições ao desenvolvimento do seguinte e assim sucessivamente, tudo se encaminhará para a avaliação.
Embora saiba que a vontade de intervir não é suficiente para garantir resultados adequados ás perspetivas de base a
este projeto, não deixaremos de tentar delinear e reformular estratégias com vista a sua concretização.


Para além do papel da família e na educação das crianças, o jardim de infância assume muita importância porque é o
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local onde se adquire os primeiros conhecimentos sobre a importância da arte na educação. Trata-se de um processo
contínuo, que passa pelo acesso à informação, pela compreensão e interiorização dessa informação, pela motivação,
pela capacidade e possibilidade de escolha e por estratégias de manutenção da mudança.


Para haver mudança de um comportamento não basta saber e estar motivado, é preciso que o meio ambiente físico,
económico, social e cultural ofereça condições que facilitem e permitam esse novo comportamento. É óbvio que as
crianças acompanham todo este processo de uma forma motivada para a diversidade dos alimentos e para os cuidados
a ter com a alimentação.


Com o Projeto pretendemos que o jardim de infância assuma uma particular importância na promoção de hábitos de vida
saudável, na medida em que pode oferecer um contexto de aprendizagem formal sobre educação para a saúde. Este
projeto apesar de surgir por nossa iniciativa, resulta da observação que fazemos relativamente aos hábitos alimentares
das crianças.


Como já referimos, a nossa estratégia passa pelo recurso aos Ateliers de Artes a qual se pretende seja dinamizada uma
vez por semana .


A articulação entre pré-escolar e o 1º ciclo contemplada no último diploma sobre gestão do currículo no Pré-escolar e
as metas de aprendizagem para o pré-escolar salienta a importãncia da “ sequencialidade entre as várias etapas do
percurso educativo, fundamental para o sucesso educativo, implica a articulação entre os educadores e os professores
do 1.º ciclo na transição do jardim de infância para a escola do 1.º ciclo.Entre as estratégias facilitadoras de articulação
entre estes níveis de ensino vamos contemplar momentos de diálogo envolvendo docentes, pais e crianças e o
desenvolvimento de atividades conjuntas ao longo do ano letivo.


O que pretendemos específicamente com este Projeto ?


  Ao nível da Dimensão Curricular


        Conseguir que todos os envolvidos na concretização do projeto estabeleçam sem dificuldade a relação existente
         entre os conteúdos e a vida.
        Privilegiar a reflexão sobre factos, situações ou acontecimentos da vida das crianças e sobretudo que lhes
         interessem.
        Procurar informação na net sobre vários artístas plásticos
        Possibilidade de expor o que sentem e sabem. Porque cada um sabe alguma coisa diferente dos outros e a
         partilha de saberes “recria” o conhecimento.


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Ao nível da Dimensão Psico-Social
       Proporcionar um clima positivo em que todos se sintam bem, e aceites dentro do grupo.
       Diluir os conflitos interpessoais com mecanismos de inter relação capazes de os ultrapassar. Desenvolver uma
        cultura de escola reconhecida pelos pais e comunidade envolvente.
       Desenvolvimento do sentido de responsabilidade.
       Desenvolver a empatia, autoestima e a solidariedade.
       Desenvolver uma melhor capacidade de integração e de concentração.


                                                 Resultados esperados


    Na dimensão curricular
       Cada uma das crianças reconhece que sabe algumas coisas;
       É capaz de ir procurar informação;
       É capaz de comunicar o que sabe e o que aprendeu;
       É capaz de utilizar de forma útil o seu saber;
       É considerado como “Pessoa”, porque é ouvido e as suas opiniões são tidas em conta,
       Aumenta o seu interesse pela aprendizagem, porque identifica a sua utilidade;
       Exercita a sua capacidade de relacionamento com os outros aumente a sua autoestima e a sua autoconfiança
          Na dimensão Psico-Social


       Aumento da capacidade de inovação;
       Aumento da capacidade de superar as adversidades;
       Reconhecimento positivo por parte da comunidade envolvente.


          Na dimensão ecológica


       Conservamos e embelezamos mais e melhor o que consideramos nossos
       Criação e potenciação dos hábitos de conservação dos espaços;
       Construção do conceito de sala como local de inter- relações
       de trabalho e de prazer na cooperação e entreajuda


           Na dimensão comunitária


Quando o jardim de infância põe à disposição da comunidade os seus recursos, potenciam-se as competências
mútuas:Dando sentido às aprendizagens formais; Maior probabilidade de as crianças mais tarde serem capazes de
desenvolver projetos de vida.
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Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados


No decorrer do desenvolvimento do Projeto curricular de Grupo são objetivos ao nivel das opções e prioridades
curriculares as seguintes àreas


Área da Formação Pessoal e Social

A Educação para os valores e para a Saúde vai ser um dos vetores que vão ser privilegiados no decorrer deste projeto
tentando que as crianças adquiram e interiorizem valores tais como: respeitar as decisões tomadas em grande
grupo;participar de forma democrática na vida do grupo; respeitar diferenças sociais e multiculturais;reconhecer e
interiorizar atitudes de vida saudável que lhe permitam tornar-se um cidadão consciente e solidário;cooperar e colaborar
com os outros; desenvolver a noção de respeito mutuo: saber ouvir, saber esperar pela sua vez…


Os aspetos relacionados com a Educação pela arte vão ter enfoque os textos elaborados e ilustrados pelo grupo e a
participação das famílias na partilha de ideias e trabalhos feitos em família.



Área da Expressões e Comunicação

Nesta área vão ser privilegiadas as competências ao nível da linguagem oral e iniciação à escrita e que as crianças
saibam conversar informalmente adquirindo ao mesmo tempo um vocabulário fluente e uma articulação correta, saibam
descodificar mensagens e intenções comunicativas, entoar canções,poemas,lengas-lengas e contar histórias e
novidades.Manifestar interesse pelos livros,utilização da escrita e aprender a reconhecer e a escrever o seu nome.É
importante que também saibam diferenciar números de letras e terem a noção da orientação da escrita e da leitura.



      Aprendizagens específicas

A iniciação à linguagem gestual - aprendizagem muito significativa A aprendizagem é feita de acordo com a motivação do
grupo e temáticas abordadas na sala. Desta forma e gradualmente foram sendo introduzidos os gestos de saudação, as
cores, noções de tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existirá um espaço na sala para expor os
gestos que se vão introduzindo.

A aprendizagem precoce de uma língua – o inglês A metodologia vai ter como base as canções, comuns em alguns
paises e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de cortesia... a
medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana. Ao longo do ano letivo vai ser feito
um livro com as histórias e canções e um dicionário figurativo português-inglês com as principais aquisições feitas pelo
grupo.
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As novas tecnologias, no cantinho multimédia na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e
pesquisa tem como base, a função recreativa, a função de pesquisa e a função educativa. Continuamos a apostar no
Blog e no facebook como meio de divulgação das nossas ações junto das famílias.



Na área da expressão e comunicação o estabelecimento de diálogos entre educadora/crianças permitindo observar a
sua evolução na capacidade para expressarem ideias, opiniões, em vários registos escritos; tais como textos livres.
As crianças devem desenvolver competência nesta área sendo capazes de planear oralmente o que pretendem fazer e
de procurar informações em livros tendo como base um trabalho proposto.


   Expressões artísticas e dramáticas


o Jogo Simbólico ou o “Faz-de-conta” em que as crianças têm oportunidade de recriar/representar tudo o que sabem
acerca das pessoas e situações que observaram, vivenciaram e experienciaram no seu dia a dia. Vamos proporcionar
ações em que as crianças sejam capaz de dramatizar histórias e representar situações e diferentes personagens numa
história.Que utilizem a linguagem gestual, verbal e a mímica quando contam uma história e que compreendam intenções
e mensagens através de gestos.


A utilização de recursos expressivos do corpo para evocar situações de desejos e sentimento e de improvisar jogos
dramáticos sabendo explorar o corpo, a voz, os espaços e os objetos




   Expressão Plástica


 Competências específicas


       Saber utilizar corretamente os materiais de expressão plástica: lápis, pincel, canetas, tesouras…
       Ser capaz de recortar figuras simples.
       Saber desenhar a figura humana com cabeça, tronco e membros.
       Saber apontar ou nomear e completar o que falta no desenho.
       Ser capaz de representar graficamente uma história/acontecimento, criando as suas próprias formas.
       Identificar e nomear as cores básicas.
       Saber modelar figuras reconhecíveis.
       Saber expressar livremente através de imagens, as próprias vivências.
       Ser capaz de experimentar combinações de cores para obter outras novas.
       Ser capaz de representar graficamente as suas vivências afetivas.

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    Ser capaz de se expressar utilizando diversos tipos de materiais (desperdício e outros) e técnicas.
         Aprender a respeitar e valorizar os trabalhos dos outros.
         Ser capaz de realizar diversas atividades plásticas.
         Ser capaz de explorar diversos materiais: terra, areia, barro, plasticina e massa de cores...


   Expressão musical


         Ser capaz de saltar/correr/bater palmas segundo um ritmo.
         Saber identificar sons diversos: de diferentes instrumentos, sons do meio envolvente, sons da natureza...
         Saber repetir batimentos rítmicos.
         Manifestar o gosto pela música e estar desperto para cantar/dançar/ouvir música.
         Ser capaz de verbalizar rimas/lengalengas.
         Saber escutar e distinguir entre sons e ruídos.
         Saber cantar em inglês




 Expressão motora


De acordo com a observação feita em relação à mobilidade das crianças em relação ao espaço exterior, verificamos
que a maioria das crianças têm hábitos muito sedentários, têm muito poucos estimulos. Esta área vai ter um enfoque
prioritário.
         Incutir o prazer de dançar -. Dançar ao ritmo de uma música, permite que as crianças exprimam como sentem
          a mesma;. Permite trabalho organizado com uma finalidade comum.
         Permitir o desenvolvimento de jogos movimentados.
          e Controlo motor;
         Saber aceitar e compreender regras;
         Executar jogos movimentados tanto no interior como no exterior.
         Permitir o desenvolvimento da motricidade global
         Tomar consciência das suas possibilidades e limitações;Interiorização do esquema corporal;Identificar e
          designar as diferentes partes do corpo;
         Adquirir noção do corpo em relação ao exterior;
         Adquirir noção de: esquerda, direita, em cima, em baixo etc.
         Conseguir trepar, correr, deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pés juntos ou num só pé, etc.
         Orientar para exercícios que deem um controlo voluntário desses movimentos;

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     Saber iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direções;
         Desenvolver a capacidade de estar quieto e de se relaxar


 Iniciação à Matemática


Ao nivel da matemática vamos incidir o desenvolvimento das competências ao nível da logica-matemática, da
associação de ideias, da memória, da seriação e classificação e das destrezas motoras, tendo como suporte os jogos e
materiais para o efeito. Tendo como objetivo:desenvolver a capacidade de raciocínio; a representação matemática
relativamente a: objetos suas características e propriedades;o raciocínio lógico através da resolução de problemas
simples;adquirir a noção de número e reconhecer os seus símbolos gráficos;Saber as noções de: rápido/ lento, maior/
menor,     mais/menos,      muito/pouco,     curto/comprido,      fino/grosso,   leve/pesado,   vazio/cheio,   áspero/liso,
amargo/doce...Identificar as propriedades dos objetos;Formar e representar conjuntos;agrupar pela igualdade e
identificar e copiar figuras geométricas; Adquirir as noções de: tamanho, espessura, quantidade, conjunto, sequências,
classificação, seriação, relações temporais…bem como que as crianças saibam utilizar jogos e materiais estruturados:
blocos lógicos, ábaco, cuisenaire…

Serão utilizados tabelas de duas entradas para registos de faltas e organização do espaço educativo.




                                   Previsão dos procedimentos e efeitos da avaliação


        dos processos e dos efeitos


A avaliação servirá para dar indicações ao educador sobre as crianças de forma a ajudá-lo a conduzir o seu trabalho de
maneira que possa contemplar positivamente as necessidades, curiosidades e solicitações das mesmas, na medida em
que, quando avaliamos, reconhecemos o seu progresso, a sua individualidade, as diferenças, entre elas. Neste sentido a
avaliação é um dos elementos da organização do trabalho pedagógico (Godoi, 2005).

Cabe, deste modo, aos educadores a responsabilidade de desenvolver processos pedagógicos que conduzam à
melhoria da aprendizagem e do ensino, valorizando as modalidades formativas que permitam ao aluno aprender a
desenvolver os seus skills.. Para tal, a avaliação não pode ser desligada nem do contexto, nem dos seus atores, uma vez
que avaliar é um ato pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias
adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia
diferenciada. Assim pretendo:

          • envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da
          atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência

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dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
        • contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita
        ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação;
        • conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de
        reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais –
        tendo em vista a adequação do processo educativo.


        Com as crianças


A educação pré-escolar é um contexto de socialização em que muitas aprendizagens decorrem de vivências
relacionadas com o alargamento do meio familiar de cada criança, de experiências relacionais e de ocasiões de
aprendizagem,

Todos os conhecimentos são importantes para compreender a realidade das crianças, o que vai permitir adequar, de
forma dinâmica, o contexto educativo institucional às características e necessidades das crianças e adultos e
transformar-se num instrumento de análise para que o educador possa adaptar a sua intervenção às crianças e ao meio
social em que trabalha.

É, também, através da sua autoavaliação que a criança toma consciência das suas próprias aprendizagens e do seu
desenvolvimento crescente. Esta tomada de consciência e o envolvimento na aprendizagem e na avaliação beneficia,
por sua vez, o processo de aprendizagem da criança e favorece processos de metacognição.




Relativamente à avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens de cada criança e do grupo, vamos estabelecer de
acordo com o nosso projeto pedagógico/curricular um processo de avaliação por portefólio, por permitir conhecer a
criança sob vários ângulos de modo a acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que nos
fornece elementos concretos para a reflexão e adequação da nossa ação educativa

Deste portefólio constarão registos de observação diversos (desenhos, pinturas, registos escritos, gravações, fotos,…)
selecionados segundo critérios estabelecidos com as crianças. Tendo em vista a criação de contextos facilitadores, na
primeira reunião de pais explicámos o que pretendíamos, pedimos a colaboração através de uma construção partilhada
que passa pelo diálogo e pela comunicação de processos e resultados. No final do ano, serão entregues informações
globais escritas das aprendizagens mais significativas aos pais e encarregados de educação e, no final do ano letivo, aos
educadores/professores, comunicando o que as crianças sabem e são capazes de fazer, realçando o seu percurso,
evolução e progressos.

Pretendemos a estruturação da avaliação em três grandes momentos interligados (observar, planear e avaliar); na
técnica de avaliação (observação direta); nos instrumentos de avaliação (grelhas de avaliação e registos diários
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individuais); nas modalidades de avaliação utilizadas (formativa e diagnóstica); no proporcionarem momentos de
autoavaliação às crianças; no papel do educador (facilitador de aprendizagens) e o do aluno (ativo e participativo); na
importância dada à comunicação/ troca de informação dos encarregados de educação com o educador e na articulação
com o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Assim vamos privilegiar as seguintes estratégias de avaliação do grupo:

        Avaliação ao nível das atividades e comportamento
        Registo de observação trimestral das aquisições e dificuldades
        Avaliação trimestral individual
        Autoavaliação individual


com a equipa


As avaliações têm lugar nas reuniões de estabelecimentos, onde estão presentes todos os docentes e calendarizadas
pelo conselho executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela.
Avaliação de grupo será feita por período na reunião de avaliação no estabelecimento.
Também nestes momentos serão feitas em equipa a Avaliação do Plano Anual de Atividades e do prolongamento.


com a família
Na medida em que a avaliação na educação pré-escolar é necessária, não só para que se valorize a componente
educativa do jardim de infância, como também para que os pais se consciencializem, de que a ação pedagógica do
educador contribui para o desenvolvimento de todos e de cada criança, promovendo-se assim a educação pré-escolar de
qualidade, a avaliação será partilhada com os encarregados de educação:

        No atendimento e nas reuniões de pais convocadas para o efeito.

        No final de cada perído de acordo com os instrumentos aprovados em conselho pedagógico

        Nas opiniões e comentários no Blog e no facebook




    10 – Relação com a Família e outros parceiros educativos


Ao longo do tempo, a relação escola-família foi sofrendo algumas transformações, a colaboração estreita entre família e
escola é desejável (Diogo, 1998).
.
As formas de participação encontradas dependem das caracteríticas do grupo de pais e da metedologia e técnicas
utilizadas e perspetiva de educação de cada professor.

Neste caso específico, e relativamente ao grupo de pais da sala 3, são pessoas que devido à sua ocupação profissional
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têm pouco tempo disponível, a maioria trabalha por turnos ou uma carga horária que não lhes permite participar
diretamente nas atividades diárias do Jardim de Infãncia,apesar de demonstrarem muito interesse em fazê-lo. Perante
este problema á que pensar em estratégais alternativas:

Utilização do e-mail pode facilitar o comunicação entre o educador e a família e a continuidade das postagens no Blog
do JI e a criação de um grupo no facebook, como forma mais ativa de participação na vida da sala 3,divulgando forma de
conhecer e valorizar as produções e conhecimento das atividades que desenvolvem no jardim de Infãncia; Potenciar as
aquisições adquiridas através de links colocados no blog;Construir o Caderno como meio de partilhar informações
Reuniões de informação e discussão de problemas educativos;


Este apelo à participação dos pais e encarregados de educação foi efetuado na reunião de arranque do ano letivo.
Solicitámos que colaborassem ativamente nas atividades do jardim de infância, quer através das reuniões a realizar
durante o ano letivo, como nas propostas feitas e a fazer pela educadora ou através da dinamização de projetos e
atividades, que venham a pressupor o envolvimento da comunidade educativa.


Semanalmente os alunos levam algumas atividades para fazer em família e que serão expostas num espaço destinado
ao trabalho com pais. Nas épocas festivas as familias iram participar com a confeção de elementos decorativos.


A autarquia e a junta de freguesia têm um papel preponderante na consecução deste projeto. Este ano estamos limitados
porque a Câmara não assegura o Transporte das nossas crianças.


Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida


A comunicação dos resultados obtidos vão ser operacionalizados através dos relatórios e comunicados em reunião de
avaliação no estabelecimento; na reunião de pais .


A divulgação do projeto ser publicitado no blog do Jardim de Infância e na reunião de encarregados de educação. Ao
longo do ano as produções das várias ações são expostas no hall do jardim de Infãncia onde toda a comunidade poderá
participar ativamente.
A planificação anual de atividades é feita em articulação com 1º ciiclo de         acordo com o Plano curricular de
estabelecimento e divulgada aos encarregados de educação. A planificação de atividades é feita anualmente e avaliada
por período. A planificação mensal de sala contempla o projeto em curso e os projetos individuais e de grupo, que
também são divulgadas em reuniões de pais.




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  • 1. PROJECTO CURRICULAR DE GRUPO Conhecer,Experimentar e brincar ..com a Arte SALA 3
  • 2. Jardim de Infância de Aires Docente Maria de Fátima do Nascimento Silva
  • 3.
  • 4. Introdução PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE)--------------------------------------------------------6 Objetivos Prioritários do Agrupamento------------------------------------------------------------------------------------------------7 Objetivos Prioritários do estabelecimento--------------------------------------------------------------------------------------------7 A INTENCIONALIDADE na Ação Educativa Etapas do processo educativo-----------------------------------------------------------------------------------------------------------8 As prioridades na Ação Educativa ----------------------------------------------------------------------------------------------------9 DIAGNÓSTICO Caracterização do estabelecimento---------------------------------------------------------------------------------------------------12 Caracterização da Problemática.---------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 Caracterização do grupo15 Identificação de interesses e necessidades. ---------------------------------------------------------------------------------------17 Caracterização do agregado familiar-------------------------------------------------------------------------------------------------18 nível etário----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----19 nível de escolaridade---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19 Ocupação Profissional ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20 LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES Ao nível dos espaços e dos equipamentos----------------------------------------------------------------------------------------20 METODOLOGIA ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO Do Espaço e do Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------24-27 Do Grupo.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----.26 Da equipa ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28 Pessoal não docente---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------28 FUNDAMENTOS DA OPÇÃO EDUCATIVA INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados-----------------------------------------------------29-36 PREVISÃO DOS PROCEDIMENTOS E EFEITOS DA AVALIAÇÃO dos processos e dos efeitos-----------------------------------------------------------------------------------------------------------41 Com as criança---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------43 com a equipa----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -44 com a família. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------44 RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVO----------------------------------------------------44 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRODUZIDA-----------------------45 4
  • 5. Projeto Curricular de Grupo “A Educação artística é a única que dá harmonia ao corpo e enobrece a alma…” Platão 5
  • 6. INTRODUÇÃO O PCG da Sala 3, documento essencial na organização pedagógica , será delineado o percurso a seguir na intervenção educativa, através da observação sistemática e permanente da criança, tendo em conta as suas necessidades, interesses e competências a adquirir à entrada no ensino básico. Para além dos objetivos delineados nas várias áreas de conteúdo, os objetivos a atingir com este grupo são os definidos para a Educação Pré- Escolar em geral, enunciados na Lei-Quadro, onde são estabelecidos os objetivos gerais para este nível de ensino e onde refere ser “ a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família... favorecendo a formação e um desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena integração na sociedade como ser autónomo, livre e solidário. Com base no texto da Lei-Quadro, são mencionados os pressupostos e as principais afirmações e conceitos, que sustentam os seus objetivos, fundamentos e organização. 6
  • 7. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) O princípio geral e os objetivos pedagógicos do projeto curricular de grupo enquadram os fundamentos e a organização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e as metas de aprendizagem. De acordo com a legislação em vigor este documento define as estratégias de concretização e de desenvolvimento das orientações curriculares para a educação pré-escolar tendo como referência o Projeto curricular do pré-escolar, dos objetivos do Agrupamento e do PAA da Escola Básica de Aires, adequado às características e necessidades do grupo 3 do Jardim de Infãncia de Aires. Objetivos Prioritários do Agrupamento • Contribuir para a melhoria do ambiente educativo. • Proporcionar uma visão integrada e articulada da escolaridade obrigatória que favoreça a aproximação dos seus vários ciclos, bem como a Educação Pré – Escolar. • Criar condições que favoreçam o intercâmbio entre todos os Estabelecimentos de Ensino. • Difundir a imagem de qualidade do serviço prestado pelas escolas, no exterior • Promover uma atitude positiva por toda a comunidade educativa Objetivos Prioritários do estabelecimento “(…) Ao praticar-se uma vida higiénica e saudável, respirando ar puro dormindo adequadamente e tendo uma alimentação racional, contempla-se a dimensão biológica; o exercício da compreensão, do raciocínio científico, da imaginação e da criatividade, situam-se na dimensão cognitiva; as metodologias de cooperação e de trabalho em grupo poderão ser incluídas numa educação socializadora; e as atividades desportivas satisfarão as necessidades cinéticas.” (2003: 11) 7
  • 8. Objetivos Específicos  Sensibilizar a comunidade educativa para o facto de que o papel da escola não se limita à transmissão de saberes académicos, mas também à formação pessoal, cívica e moral dos seus discentes e que neste processo, as famílias devem fazer parceria com a escola;  Promover a participação e da responsabilização de toda a comunidade educativa e, simultaneamente, a garantia de respeito mútuo entre todos os intervenientes;  Fomentar a autoestima nos alunos, sensibilizando-os para uma postura correta face a si e ao seu semelhante, de modo a que esta atitude seja facilitadora da construção dos restantes saberes;  Desenvolver valores humanos, sociais e ambientais no crescimento pessoal das crianças de modo a perspetivar um futuro mais justo, mais solidário e equilibrado;  Proporcionar o conhecimento de culturas e tradições de outros povos, de forma a fomentar atitudes de reconhecimento e solidariedade.  Sensibilizar para hábitos de vida saudável. As Orientações Curriculares e metas de aprendizagem para a Educação Pré-Escolar As Metas na Educação Pré-Escolar “A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no jardim de infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.”. Organização e Estrutura das Metas Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e organização interna têm algumas especificidades, ao adotar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma sequência das aprendizagens que, neste caso visa particularmente facilitar a continuidade entre a educação pré-escolar e o ensino básico. Importa acrescentar que, se é obviamente necessário definir aprendizagens a realizar em cada área, não se pode 8
  • 9. esquecer que na prática dos jardins de infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada. Este entendimento surge, aliás, nas aprendizagens definidas para algumas áreas, como será explicitado a seguir. As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:  Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área, que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania, identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas, relacionadas com os seus conteúdos.  Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de aprendizagem.  Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.  Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem  Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências naturais.  Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação 9
  • 10. Intencionalidade na acção educativa AS PRIORIDADES na Ação Educativa A intencionalidade educativa caracteriza-se pelas prioriodades na ação educativa e ainda pela intervenção do educador e passa por diferentes etapas interligadas e que se vão sucedendo e aprofundando de acordo com o interesse e necessidades do grupo. Observação Observar cada criança e o grupo para conhecer as suas capacidades, interesses e dificuldades; Este conhecimento pressupõe produtos das crianças, diferentes formas de registo,reconhecimento do meio, da família A observação é a base do Planeamento e da Avaliação, constituindo o mais válido suporte da intencionalidade educativa. Planificação Planear o processo educativo, a partir do que o Educador conhece é condição para proporcionar um ambiente estimulante de desenvolvimento que promova aprendizagens significativas e diversificadas Permite a previsão e a organização de recursos; Permite a articulação entre as diversas áreas de conteúdo; Ação Concretizar na ação as intenções educativas, envolvendo quer o grupo quer a comunidade (pais, famílias, técnicos auxiliares, outros docentes, etc.) é uma forma de alargar as interações das crianças e enriquecer o processo educativo. Avaliar o processo é tomar consciência da ação para a adequar e estabelecer a progressão das aprendizagens, bem como para melhorar os aspetos organizativos e os recursos. Avaliação A troca de opiniões fornece indicações importantes para a educação da criança; A apresentação do trabalho desenvolvido permite um feedback interativo. Comunicação Articulação É também função do Educador proporcionar condições para a aprendizagem com sucesso na fase seguinte,nomeadamente através da colaboração com as famílias e com os docentes do 1º ciclo 10
  • 11. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PROJETO CURRICULAR DE GRUPO O que se quer fazer e aprender com o pcg no jardim de infância ? A quem se dirige ? E para quê? Pensar em currículo em educação pré-escolar é “refletir sobre o que cada criança leva consigo”.Que mais valia trouxe ao seu desenvolvimento e ao facto de ter partilhado um espaço construído a pensar nela, em contacto com outras crianças e com profissionais especializados durante um determinado tempo? Muitos têm sido os autores que se têm debruçado sobre as várias conceções de currículo no Pré-escolar. Assim alguns referem “Currículo em educação pré-escolar engloba todas as situações com as quais a criança se confronta na escola, estejam previstas ou não” (Meireles Coelho 1989).....“A maioria do currículos em educação pré-escolar, organiza-se em torno de atividades, situações lúdicas ou experiências proporcionadas às crianças” (Ribeiro 1990)....“Sequência organizada de tarefas ou propostas de tarefas de ensino-aprendizagem tem como a utilização de materiais, tudo decorrendo num determinado cenário” (Bairrão e Vasconcelos, 1997) O Currículo é considerado um ponto de apoio à ação educativa dos educadores. torna-se estes em interlocutores diretos,e responsáveis pela gestão de currículo capaz de desenvolver uma pedagogia integrada, estruturada, intencional e sistemáticamente contextualiza e avaliada. 11
  • 12. Embora a nível do discurso educativo se fale constantemente dos novos papéis da escola e do docente, a verdade é que esta conceção de currículo/programa continua bem instalada e muito pouco mudada nas práticas e mentalidades. Pensar no JI em termos curriculares implica repensar essa lógica e procurar novas respostas, na sociedade atual, às questões definidoras do Currículo tendo como base as orientações curriculares para a Educação Pré-escolar e as metas de aprendizagem. É com base nestas preocupações que se compreendem as tendências no sentido de centrar as finalidades curriculares no desenvolvimento de competências que tornem utilizáveis, reconvertíveis e operativos os saberes, as técnicas e as práticas que forem integradas no currículo.Cabe ao educador fazer o planeamento prévio de atividades abrangendo todas ás áreas de conteúdo que visem o desenvolvimento das competências para o sucesso educativo das criança, não esquecendo, o que acontece diariamento no J.I. fruto das escolhas das crianças, proporcionando um ambiente rico, estimulante, e acolhedor, Valorizando a espontaneidade da criança. Deste modo o Projeto Curricular do Grupo 3 vai:  Incluir todas as atividades planeadas ou não;  Privilegiar o currículo oculto-situações que não se preveem mas que acontecem  Atribuir importãncia às relações sociais que as crianças estabelecem no contexto educativo  criar situações e estratégias onde se verifiquem interações e redes relacionais em contexto de sala de aula, onde o currículo engloba situações e dinãmicas de partilha e organização ao espaço educativo e relacional 12
  • 13. DIAGNÓSTICO Caracterização do estabelecimento A EB1/JI de Aires, está localizado em Aires, concelho de Palmela. É tutelado pelo Ministério de Educação e pertence ao Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela. Integra a escola básica de Aires e é coordenado por uma das docentes do 1.º ciclo titular de sala. Situa-se numa zona habitacional em franca expansão demográfica. Desde a sua abertura em janeiro de 2005, o número de alunos que frequenta este estabelecimento de ensino tem vindo a aumentar. Esta escola também está dotada de outros espaços comuns que são utilizados por todos os alunos e docentes deste estabelecimento: Ginásio com balneários, sala de recursos, refeitório, assim como um pátio exterior com campo de jogos e diversos equipamentos de exterior. Também existem instalações sanitárias e alguns espaços pensados aos cidadãos portadores de deficiência e difilculdade de mobilidade, uma rampa de acesso ao primeiro andar e uma sala de apoio são algumas destas acessibilidades previstas. O Jardim de Infãncia é composto como foi referido anteriormente, por três salas de atividades, com acesso comum através de um corredor, amplo e equipado com cacifos e cabides para arrumos diversos. Cada sala dispõe de uma área de cerca de 50 m2 e de um espaço para artes com lavatório e de luz natural. Este ano letivo 2011/2012 estão a frequentar 3 turmas de pré-escolar, num total de 65 alunos.Duas das salas têm integradas crianças com NEE. A maioria das crianças que pretende frequentar de acordo com a análise dos processos são naturais do concelho de Palmela. O aumento do número de inscrições no pré-escolar neste estabelecimento torna urgente uma política de expansão deste serviço nesta área de intervenção e na utilização de espaços destinados físicamente ao Pré-escolar e que estão a ser ocupados.por outras atividades,do 1º ciclo e ATL dado o aumento significativo do número de alunos no estabelecimento. As atividades de prolongamento também fazem parte da nossa supervisão e planeamento conjunto. Neste ano letivo dado a necessidade das famílias vão funcionar dois grupos de prolongamento. Feita a primeira reunião de supervisão com os docentes do Prolongamento do Pré-escolar chegou-se à conclusão que as atividades tinham decorrido com muito empenho e interesse por parte dos alunos. 13
  • 14. Caracterização da Problemática O documento ANÁLISE DE DADOS DOS QUESTIONÁRIOS (inquéritos realizados a Pais, conclui que a maioria dos pais e encarregados de educação escolheu como áreas a desenvolver no próximo ano letivo: hábitos de vida saudável; relações interpessoais e higiene e saúde - atividade desportiva e artística. Com base no levantamento de necessidades nestas temáticas vamos incidir a nossa ação no âmbito da educação para a Saúde e na aquisição de comportamentos saudáveis e desenvolvimento do sentido estético,de acordo com as orientações curriculares vamos dar a maior importância ao ambiente educativo como um contexto de vida democrática onde os alunos participem, contactam e aprendam a respeitar os outros, utilizando várias formas e meios de expressão. É nesta vivência que se inscreve nas àreas de Formação Pessoal e Social e Expressões e Comunicação consideradas, como áreas integradoras de todo processo da educação Pré-escolar.  tentar-se-ão diversificar estratégias didáticas, sair do espaço-sala e da localidade e aceder a atividades artísticas e outras, bem como utilizar as novas tecnologias como meio de motivação e comunicação.  No prolongamento vamos promover a articulação entre docentes e focalizar as atividades do grupo em ações com parceria com os docente de cada área. Assim no inglês, na música, dança e motricidade vamos colaborar em parceria nos diversos momentos projetados no PAA.  Dar-se-á especial importância à diversificação de estratégias no âmbito do Plano Nacional de Leitura “Ler+” recorrendo a todo o tipo de atividade de animação do livro e incluindo recursos de outras entidades, como meio de articulação com outro níveis de ensino e continuidade educativa.Bem como o projeto vai-vem  Ainda neste âmbito, pretende-se continuar a promover a aproximação / articulação entre Pré-Escolar e o 1º ciclo, envolvendo todo o grupo mas especialmente o grupo de crianças que transitam para o ciclo seguinte. Criar as condições para uma harmoniosa integração/adaptação das crianças no nível de ensino seguinte será objetivo central da estratégia: “A hora do Conto” e outras atividades planeadas no PAA 14
  • 15. Ao Nível do projeto de sala Dar-se-á especial atenção à questões relacionadas com o Projeto conhecer,experimentar e brincar ..com arte,promovendo ações e desenvolvendo mini-projetos dentro do espaço da sala, tentando ao mesmo tendo implicar os Pais na dinâmica dos projetos.Em todo o processo prevê-se a integração das entidades comunitárias da localidade e o desafio de colaboração aos pais e Encarregados de Educação das crianças.Também se pretende dar visibilidade e revelar a intencionalidade da atividade pedagógica através da divulgação das ações desenvolvidas no espaço WEB- blog e facebook 15
  • 16. Caracterização do grupo 1. Luana Gonçalves da Silva 17-10-2005 2. Carolina Flôr Borgas Setra 13-02-2006 3. Diana Raquel Rosário Rodrigues 18-02-2006 4. Daniel Rodrigues Rocha 19-02-2006 5. Rodrigo Cruz Bacalhau 22-02-2006 6. Mariana de Albuquerque Mondim 03-04-2006 7. Rodrigo Oleiro Mendes 09-06-2006 8. Diogo Reis da Silva 18-06-2006 9. Norberto Alface Conde 24-08-2006 10. Joana Gonçalves Charneca 28-10-2006 11. Rafael Cruz Grenho 17-12-2006 12. André Miguel Pereira Lopes 18-12-2006 13. Beatriz Alexandra Crispim Figueiras Loução 09-01-2007 14. João Pedro Mondim Pateiro 19-01-2007 15. Rita Reis Rebocho 25-01-2007 16. Beatriz Santos 08-02-2007 17. Alexandra Filipa Deitado dos Santos 25-06-2007 18. Duarte Noé 08-02-2007 19. Vasco Manuel Fernandes Gonçalves 06-06-2007 20. Martim Garcia Teixeira 09-09-2007 16
  • 17. O grupo é constituído por vinte crianças com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, conforme o seguinte quadro: Quadro 1 – Caracterização etária Pela análise do quadro e gráfico número um pode-se constatar que o grupo é constituído na sua maioria por crianças de 5 anos, sendo menor o número de crianças de seis anos. Onze de cinco anos,oito de quatro e uma de seis. Quadro 2 – Naturalidade dos alunos Naturalidade Nº de 20 crianças 15 Palmela 10 Palmela 18 Setúbal total 5 Setúbal 2 0 Nº de crianças total 20 O grupo é constituído por vinte crianças, das quais 19 frequentam pela primeira vez, apenas três frequentam pela segunda vez um jardim de infância público . a maioria das crianças são de Palmela. 17
  • 18. Identificação de interesses e necessidades A análise diagnóstica do grupo de crianças permitiu identificar as seguintes potencialidades do grupo: • Normal adaptação ao jardim de infância por parte de todas as crianças; • assiduidade e pontualidade; • Prazer em participar em jogos de grupo, atividades de caráter motor e de jogo simbóloco • Interesse pelo livro e atividades relacionadas com a leitura e escrita • Interesse pelo Jogos de construções e novas tecnologias • Interesse pelas atividades propostas • Grupo de crianças alegres, bem dispostas e dispostas a participar. Na sua generalidade são assíduas, beneficiam cerca de 14 crianças da componente de prolongamento de horário e vinte de refeições, incluídas na vertente e de apoio social à família, cinco carenciadas. O facto do grupo revelar interesses diversificados, e manifestar estádios de desenvolvimento, necessidades e interesses muito diferenciados, já conseguem interiorizar as rotinas e organizar-se em pequenos grupos de interesse,mostrando-se recetivos as atividades , envolvendo-se espontâneamente as ações propostas. Algumas crianças nota-se alguma dificuldade em ouvir, exprimindo-se de uma forma descontrolada ,ainda com alguma impaciência porque querem exprimir as suas ideias antes que outra criança o faça. Ao nível gráfico as crianças mais novas ainda não conseguem desenhar a figura humana. Cerca de oito crianças, é a sua primeira experiência num contexto de educação pré-escolar, o que faz , com que ao nível da autonomia e do desenvolvimento social tenha que crescer mais nesse sentido. A maioria destas crianças começa a interiorizar as regras, embora seja mais difícil colocá-las em prática. Têm uma boa relação entre elas, brincando e efetuando atividades em conjunto. Os mais crescidos gostam de ajudar nas tarefas da sala, onde se sentem responsáveis pelos mais novos. A dinâmica do grupo tem vindo a ser observada pelo educador no sentido de encontrar uma intervenção pedagógica adequada às necessidades específicas do grupo. A nível da linguagem, aspetos a serem trabalhados (verbalização correta, adequação entre pensamento e expressão 18
  • 19. verbal).Nota-se cada vez mais as dificuldades ao nível da articulação da linguagem das crianças mais novas. A organização do espaço e do tempo – para uma melhor convivência no grupo – irá ser combinado à medida que as atividades vão decorrendo; as áreas estão divididas por espaços definidos de acordo com a funcionalidade e número de alunos que as podem frequentar, identificadas por nomes e números de ocupação..Estas áreas foram definidas pelo grupo e organizadas de acordo com os seus interesses e recursos disponíveis. Em relação ás atividades desenvolvidas na sala, o grupo é muito diversificado nas suas preferências,nota-se uma preferência pela àrea das construções, casa das bonecas, garagem,e tecnologias , a área das artes principalnte o desenho,a pintura e a modelagem são as que têm que ser estimuladas. Em relação à expressão motora, as crianças apresentam, na sua maioria, um desenvolvimento motor equilibrado, tendo em vista a idade. No que se refere a motricidade fina,alguns já conseguem cortar com a tesoura sem ajuda do adulto, demonstrando já uma boa destreza. Estão a aperfeiçoar cada vez mais o desenho. Nota-se na maioria das crianças de 5 anos já a emergência da escrita. A àrea do cantinho multimèdia é procurado por todas as crianças independentemente da sua faixa etária. Pelo facto do grupo ser muito ativo e para melhor gerir a vida democrática na sala ,foi necessário adotar uma metodologia baseada na autonomia e cooperativismo. Assim como estratégia, as vinte crianças foram divididas em dois grupos que se agruparam livremente e que democráticamente elegeram o chefe e o subchefe, cuja função é ser o porta voz nas decisões do grupo e na organização e arrumação do espaço sala diáriamente. Para canalizar as suas energias e tendo em conta as necessidades motoras nesta faixa etária são também privilegeadas as atividades de grande movimento (dança, exercícios de motricidade, gincanas, jogos), onde se utiliza o ginásio e o campo de jogos de acordo com o planeamento semanal. Ao nível da linguagem algumas crianças apresentam muitas dificuldades ao nível da expressão, articulação e estrutura frásica,compreensão verbal. e com o objetivo de sensibilizar o grupo para outras formas de comunicar vamos incidir também as aprendizagens na iniciação à linguagem gestual e à iniciação precose do inglês e a iniciação às TIC ( Tecnologias de informação e comunicação).A aprendizagem será feita de acordo com a motivação do grupo e temáticas abordadas na sala. Desta forma e gradualmente vão sendo introduzidos os gestos de saudação, as cores, noções de tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existe um espaço na sala para expor os recursos de apoio à aprendizagem. A aprendizagem precose de uma lingua- a metedologia que vai ser utilizada na aprendizagem da língua inglesa, tem como suporte, canções e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de cortesia... â medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana. 19
  • 20. Ao longo do ano letivo vamos dar prioridade ao desenvolvimento da literacia e potenciar a comunicação tendo como base:  a participação nas hora do conto e outras atividades previstas no PAA em articulação com o 1º ciclo  Ilustração de livros de histórias e poesias com várias técnicas para fomentar o gosto pela arte  As TIC na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e pesquisa tem como base, a função recreativa, a função de pesquisa e a função educativa.As TICs são utilizadas pelas crianças como um espaço de partilha de saberes. O processador de texto, o paintbrush,software educativo,internet são utilizados como meio de expressão e comunicação e uma forma de aprendizagem interativa. Vamos continuar a postar no blog onde foram já publicadas algumas atividades feitas no primeiro trimestre. Os pais receberam através do correio eletrónico e no facebook informações das atividades do Jardim de Infãncia e algumas fotos dos alunos em atividades. Alguma partilha foi feita de recursos entre os pais e as crianças como comentário. O espírito de grupo, a amizade, o respeito pelos outros e pelos materiais e pelas regras de convivência, as atividades motoras e os primeiros conceitos de matemática e iniciação a escrita e a expressão criativa são os primeiros objetivos neste 1º trimestre e ao longo das experiências nas várias áreas desenvolvidas no projeto curricular de grupo. Caracterização do agregado familiar nível etário Pela análise dos dados dos processos pode-se constatar que as idades dos pais situam-se na sua maioria na casa dos trinta e um e trinta e nove anos dos quarenta anos, sendo de igual número os que se situam na casa dos vinte trinta e quarente e cinquenta. As mães são em maior número as que se situam entre a casa dos trinte e um trinta e nove e as restantes na casa dos vinte trinta.A maioria dos pais têm o 12º ano – ensino secundário ensino secundário, seguindo-se a licenciatura 20
  • 21. Ocupação Profissional Profissão Pai Mãe Advogados/as 0 0 Tecnicos de 2 2 eletricidade Operários da indùstria 2 5 fabril Empresários 1 1 Consultores 1 1 Professores 2 3 Construção civil 3 0 Serralheiro 1 0 Tec. eletrónica 3 2 A maioria dos encarregados de educação dedica-se a tempo inteiro á sua profissão dedicam-se a profissões que se encontram previstas no setor indústria e serviços Levantamento de Necessidades Ao nível dos espaços e dos equipamentos O Jardim de Infância é composto por três salas de atividades, com acesso comum através de um corredor o qual é amplo e equipado com prateleiras para arrumos diversos, assim como os cabides para os pertences das crianças. Cada sala dispõe de uma área suficiente para o fim a que se destina e dispõe de iluminação natural. Cada uma das salas está equipada com mobiliário novo e material didático em quantidade suficiente, diversificado e adequado, de uma forma geral, ao nível etário das criança que o utilizam. 21
  • 22. A resolução das necessidades sentidas ao longo destes meses tem vindo a dever-se a uma coerente organização da equipa, otimização de recursos existentes e o apoio quer dos docentes, quer de algumas familias deste jardim de infãncia. Metodologia A metodologia utilizada neste projeto insere-se no quadro metedológico do Trabalho de Projeto é o papel do aluno no processo de aprendizagem; o trabalho está centrado nos alunos porque são eles que escolhem os temas, os problemas dos projetos que vão desenvolver, investigar e apresentar o produto final. A planificação do projeto e as tarefas inerentes à sua concretização baseiam-se na iniciativa dos alunos: cabe-lhes escolher e dividir entre si as tarefas, bem como proceder à sua execução, estando subjacente a planificação das atividades. Este tipo de trabalho exige, portanto, capacidade de gestão do tempo e das tarefas. Cabe-lhes aos educadores, como orientadores, analisar as possibilidades reais de concretização do projeto tendo em conta os recursos e o tempo disponíveis. Assumem face ao projeto uma atitude de crítica construtiva, identificando os aspetos fortes e os aspetos fracos para melhorar o projeto. O trabalho dos alunos desenvolve-se em pequenos grupos em que os elementos que os constituem se apoiam e cooperam. Os alunos colaboram e, juntos, procuram desenvolver o projeto que se propuseram concretizar. É, portanto, uma aprendizagem cooperativa, isto é, o conhecimento constrói-se no processo de interação entre os alunos, entre estes e o educador, bem como com outros 22
  • 23. elementos da comunidade. Um dos aspetos mais marcantes do Trabalho de Projeto é o facto de se fundar no trabalho de grupo o que permite desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o espírito de equipa. Este papel ativo dos alunos confere-lhes mais responsabilidades: efetivamente, a autonomia do trabalho tem como complemento a responsabilização. Por outro lado, e este é um dos aspetos mais importantes do Trabalho de Projeto, os conhecimentos, as experiências e os recursos dos alunos são valorizados constituindo estímulos para a aquisição de novos conhecimentos. O educador acompanha o desenrolar do trabalho dos grupos apoiando-os na ultrapassagem de dificuldades de desenvolvimento assim como na superação de crises, conflitos e bloqueios que surgem no decorrer do trabalho. As tecnologias de informação e comunicação vão facilitar as possibilidades de pesquisa de informação a serem colocados à disposição dos alunos e das famílias um manancial importante para estabelecer uma ligação e divulgação das ações na comunidade educativa. A participação é uma necessidade objetiva no trabalho de projeto, onde também no seu processo de avaliação se pode contar com a colaboração de todos os participantes. 23
  • 24. Organização do ambiente educativo A organização do ambiente educativo pressupõe que este tenha um nível de qualidade adequado às necessidades do grupo e do que se pretende desenvolver.Esse indicador corresponde a dois desafios: o ambiente físico e a sua gestão e a constituição de um ambiente favorável à convivência, ou seja, o clima de trabalho existente na escola. O primeiro desafio é representado pela disponibilidade e qualidade dos espaços ou equipamentos e o seu uso pedagógico adequado. Um desafio para os educadores é a utilização dos recursos disponíveis para a criação e manutenção de um espaço com características que favoreçam a aprendizagem e a interação da comunidade intra e extraescolar. Esse espaço não é só definido por um bom projeto arquitetónico, mas pelo uso pedagógico que dele é feito. Um espaço limpo, organizado, bonito e atraente é um elemento educativo de grande força, que estimula a sensibilidade artística e criativa do aluno. Um cuidado especial deve ser dispensado à criação e manutenção das salas de leitura ou bibliotecas, mas a sala de aula deve merecer atenção especial, por ser o lugar em que os alunos permanecem mais tempo. Nessa tarefa, todos devem ser envolvidos, especialmente as crianças e as auxiliares bem como a equipa pedagógica. Do Espaço A organização do espaço educativo deve estar em sintonia com o método de trabalho de cada educador. Neste sentido preconiza-se uma sala que tenha espaços adaptados às necessidades das crianças, visando um conhecimento das suas próprias experiências de vida. Tendo em conta, a principal meta, conseguir que cada criança participe e cresça tanto quanto possível individualmente e em contextos de investigação em grupo. 24
  • 25. -ç A sala de atividades transforma-se no local onde se organiza e regista o saber, pelo que deverá ser um sistema flexível, vivo e em mudança. Em suma o espaço está organizado por “cantos”,que são espaços abertos dentro da própria sala,cuja organização e decoração resulta de um trabalho conjunto de todos os intervenientes, este senso coletivo é igualmente responsável por quase todas as decisões que envolvem o nosso quotidiano .Neste contexto propõe-se o respeito pela criança e pela sua infância, a priorização do pensamento divergente, a estética da vida e do viver, o amor à natureza e ao meio ambiente, o convívio humanizador e o culto aos valores humanos. A sala de atividades divide-se em várias áreas. Consideramos alguns espaços permanentes, porque entendemos que são desafiadores e adequados às crianças em idade pré-escolar. É o caso da área de jogo simbólico (casinha das bonecas e trapalhadas), da área da expressão plástica (desenho, recorte e colagem, modelagem, pintura), da área da biblioteca e multimédia (computador e audiovisual), da área da experimentação e da matemática (jogos de mesa), da área das construções e garagem e da área da comunicação, planeamento, avaliação, discussão (tapete). Cada área encontra-se identificada, através de um registo escrito e gráfico A organização do espaço e materiais da sala de atividades é flexível e faz-se de acordo com as necessidades e evolução do grupo, pelo que pode sofrer modificações ao longo do ano letivo. Encontram-se em construção vários instrumentos de pilotagem (regulação e organização do grupo), tais como: quadro de presenças, calendário mensal, quadro dos aniversários, planos semanais de organização do portefólio, ou outros que forem surgindo. As regras gerais da sala foram discutidas e elaboradas em conjunto. Estas regras resultaram de sucessivas conversas em grande grupo que permitiram ir ajustando às realidades emergentes. 25
  • 26. Áreas dentro da sala:  Do conto, da narrativa, das canções, das lenga-lengas, dos trava – línguas, das adivinhas, das poesias, das conversas, das partilhas, das combinações.  Do faz de conta, da imaginação, da liberdade de criar, da exteriorização do que me amargura ou dá prazer, daquilo que gostaria de ser, do que sou  Do jogo de mesa, do jogo com regras (que devo respeitar, mas que ás vezes sabe bem não obedecer), do jogo com amigos e não só, onde os adultos também jogam comigo, onde também posso criar, descobrir, experimentar conceitos matemáticos e físicos.  Do jogo de chão, onde as regras são mais flexíveis, faço igualmente experiências matemáticas e físicas, faço amigos e menos amigos, imagino e crio.  Da garagem onde posso brincar e aprender regras de transito e segurança rodoviária ( vão ser expostos cartazes sobre prevenção e colocando um tapete de grandes dimensões com o esquema de uma cidade,sinais de transito e todo material produzido relacionado com esta temática.  Da Arte que tanto gosto e que me permitem sujar, experimentar, sentir, cheirar, criar, recriar, viver com gosto e liberdade momentos deliciosos.  Das expressões com materias adequados a aprendizagens mais formais, matemática e escrita - onde crio, invento, mas também cumpro regras lógicas, aperfeiço o meu traço, a minha capacidade de cortar, de colar, de escrever.  Da nossa natureza, onde vejo como se trata, como se desenvolve, onde posso tratar sozinho, ver nascer, ver crescer.  Do Cantinho multimédia onde a utilização dos recursos existentes :Do computador, onde posso jogar, escrever, compor textos, começar afinal a ser menino grande que vai para o 1.º ciclo. ( Computador, impressora, acesso à net e aplicações multimédia, vai preparar e criar competências no domínio da comunicação , da investigação, das expressões e principalmente, criar na criança a necessidade e o desenvolvimento do espírito crítico e o saber escolher a informação que mais lhe convém no momento). 26
  • 27. Da Mesa Grande onde são desenvolvidos trabalhos de grande grupo e projetos específicos.  Zona de Organização das produções e acessos a materiais e registos onde se podem encontrar o Portfolio individual de cada criança, que funciona como um diário, onde se regista todas as atividades da criança, o seu percurso no JI .  O arquivo dos trabalhos produzidos em caixas organizadoras.Planos de trabalho expostos, onde estão registadas as tarefas semanais ou diárias, para consulta e desenvolvimento das mesmas.Ficheiros de consulta e registo, onde estão elaboradas fichas de trabalho para escolha individual, desenvolvimento pessoal e de grupo  Deste modo a sala está organizada por áreas e apetrechada com os recursos de funcionamento. Os materiais são determinantes na promoção de interações e no suscitar o interesse e despertar a curiosidade. Estes recursos por área devem surgir de acordo com as necessidades e interesses do grupo. Devem ser versatéis e de qualidade, permitindo diversos tipos de exploração e quantitativamente suficientes para o número de crianças. Do Grupo São opções educativas incentivar as crianças a se tornarem independentes, por forma a integrarem-se numa sociedade da técnica e do consumo que cada vez mais necessita de pessoas ativas, criativas e informadas. A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no desenvolvimento moral e social do índividuo. Basear-se-ão todas as atividades em aprendizagens significativas que contribuam para que as crianças se sintam participantes do mundo que as cerca, trabalhem de forma cooperativa para o seu desenvolvimento pessoal em diversos aspetos: senso de responsabilidade e cooperativo, sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, reflexão individual e coletiva e afetividade. Destacar-se-á os valores estéticos e éticos mediante metodologias centradas nas atividades das crianças e suas aprendizagens para “um fazer com arte, um fazer bem feito”, o que supõe sem dúvida o desenvolvimento da criatividade, da iniciativa, da liberdade de expressão, do autorrespeito, do respeito à vida e às diferenças 27
  • 28. Do Tempo -Em educação, o tempo corresponde à globalidade de momentos constituídos por vários segmentos, nos quais as crianças vivem um vasto número de possibilidades, comportamentos e sensações, com caráter previsível e contínuo de acontecimentos e/ou ações. Todos estes momentos são importantes se inseridos em rotinas consistentes e com sucessão. O que implica um determinado ritmo e periodicidade. A atividade da sala desenvolve-se por tempos. Tempo de planear; tempo de trabalhar; tempo de arrumar; tempo de trabalho de pequeno grupo/grande grupo e tempo de avaliar (estes tempos podem ser alterados, um curriculo tem que ser flexível). As atividades letivas da manhã decorrem após um momento prévio de conversa em grande grupo, onde se verifica a marcação de presenças, contam-se novidades, combinam-se as atividades do dia (de acordo com o plano da semana elaborado pelo grupo). O período da manhã é também reservado para atividades mais orientadas pela educadora, ao que se seguem atividades de escolha livre. Ás segunda desenvolvem-se atividades no ginásio. A parte da tarde, inicia-se sempre com um curto momento de leitura/conto/poesia, ao que se seguem atividades mais orientadas, de acordo com o planeado e com os trabalhos de projeto em curso. Haverá durante o dia ainda tempo de avaliação e reformulação do trabalho desenvolvido. Esta organização temporal procura ainda integrar as atividades preconizadas no projeto curricular e as inerentes à natural sequência do ano (sazonais e/ou festas), assim como as provenientes dos interesses espontâneos e/ou manifestos pelas crianças. O tempo na Componente Sócio-Educativa, valência de almoço, é preenchido com a refeição e atividades de ar livre/informais e de natureza lúdica (recreio). No tempo de Acolhimento o grupo começa o seu dia marcando a sua presença no quadro de duas entradas,denominado quadro das presenças. Seguem-se as rotinas implementadas pelo grupo. Fazer a data, ,colocar os bancos no lugar. O tempo de planear é feito semanalmente em grande grupo e individualmente por projetos. O mapa mensal das presenças consiste numa tabela onde à esquerda se encontram os nomes das crianças e a zona superior os dias do mês e da semana . O aluno coloca símbolos gráficos onde o seu nome se cruza com a coluna D IA Areas Ativ do respetivo dia do mês.. Permite este registo uma gradual compreensão do conceito do tempo, a apartir das vivências quarta Motricidade Atividades no exterior es e dos ritmos: antes e depois, sequência semanal, mensal e anual. Também para consolidar as noções ao nível da interior - 9h30- e no Jo matemática também é feito o registo no quadro verde ,o número de presenças de meninas e meninos e a sua relação técnicas de equilibrio,relax 10h30 numérica. A expressão motora e a informática são feitas semanalmente Exterior- campo de Jogos Desporto 28 Atividades de intencionalidade educa pesquisas individuais
  • 29. da equipa A equipa educativa é constituida por três Educadoras e três auxiliares. O Horário da educadora da sala 3 é o seguinte: Recursos Humanos Horários Componente Letiva Educadora sala 3 9.00h – 12h 25 horas letivas semanais 13.00h – 15.00h Componente não letiva 10 horas não letivas Trabalho Individual 8 horas ( semanais) Trabalho de Avaliação e Supervisão prolongamento Terça – 15h-16h 30m Atendimento aos Pais 15.00h -16h00 – primeira quinta-feira Supervisão dos Prolongamentos do mês Reunião de avaliação Trimestral Reuniões de Pais Trimestral Reuniões de ano Mensal Reuniões do estabelecimento Mensal e sempre que convocada O Atendimento às famílias às primeiras quintas-feiras do mês das 15h às 16h 00m, foi combinado com os pais que as informações e troca de comunicações para estreitar e facilitar as informações, seria feita por email. Pessoal não docente A equipa é constituída por três A.A.E. , que exercem as suas funções nas atividades de apoio á família: almoços e prolongamento do pré-escolar e no apoio aos educadores na atividade letiva. 29
  • 30. Ao nível do estabelecimento A articulação entre as várias etapas implica uma sequencialidade progressiva,conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspetiva decontinuidade e unidade global de educação/ensino. Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando condições para uma articulação coconstruída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspetivas.A planificação conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração na escolaridade obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB,proporcionar à criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no jardim de infância, como pela familiarização com as aprendizagens escolares formais. O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa. Fundamentos da opção educativa Considerando a Educação Pré-escolar um processo é necessário definir o que as crianças devem aprender e vivenciar. Partindo deste principio e tendo em conta a aprendizagem ativa, irá proporcionar um conjunto de experiências diversificadas através das quais possam as crianças colocar em prática as suas idéias, ações, numa perspetiva de interação com os seus pares e adultos. A intervenção educativa tem como prioridade estabelecer uma relação estreita e afetiva com cada criança tendo em conta a diversidade de idades e culturas, fatores importantes e básicos na construção do conhecimento, no desenvolvimento moral e social do índividuo. Este conjunto de experiências irá dar consistência a todo o processo educativo, constituíndo a intencionalidade do educador o suporte deste processo de aprendizagem, promovendo: Espaços de formação na sala e na escola que permitam um desenvolvimento pleno dos alunos, incentivando a formação de cidadãos livres responsáveis, autónomos e solidários; 30
  • 31. o Estimular a curiosidade, a criatividade e a originalidade; o Desenvolver a capacidades de diálogo, criatividade e espírito crítico; o Desenvolver a capacidade de reflexão; o Estimular atitudes de cooperação, entreajuda e iniciativa; o Promover e melhorar as relações entre os intervenientes no ato educativo; o Valorizar as diferenças e o pluralismo culturais; o Valorizar os saberes anteriores como instrumento de aquisição de saberes futuros; Promover a sensibilidade estética Com base nestes pressupostos o projeto curricular de grupo têm como tema “conhecer,experimentar e brincar ..com a arte “ A Educação pela Arte aparece como modelo metodológico educacional, não com intuito de ensinar a Arte, mas utilizá-la como meio a promover a educação. Segundo Maria Luísa Rodrigues, 1960 “- (A Educação pela Arte) … não tende a formar profissionais, a pôr as crianças ao serviço da arte, mas sim a arte ao serviço das crianças” O objetivo da Arte na Educação não é de modo algum, a formação de futuros artistas, mas sim o enriquecimento da criança a nível da sua cultura geral, onde levará a um desenvolvimento no seu todo. A ausência de uma educação com horizontes artísticos, deixa de lado o que proporciona prazer e alegria para a criança. 31
  • 32. Na educação, a Arte além de ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento da criança é um meio de o educador poder conhecer e compreender melhor o seu aluno e ajudá-lo no seu percurso. Este tema foi pensado e decidido, depois de observar o grupo, as suas características, a sua faixa etária e o seu desenvolvimento global. Este tema também vai ao encontro de outros projetos transversais. A escolha deste tema deve-se ao facto do grupo demonstrar alguma dificuldade ao nível da expressão artística e coordenação motora e ao mesmo tempo, através de atividades criativas, poderemos sensibilizar as crianças para as diferentes artes existentes e como se podem explorar e utilizá-las transversalmente em todas as áreas de conteúdo.Decidimos abordar este tema pois, as crianças começam a ter contacto com a arte na educação de infância. Nesta fase elas sonham acordadas, inventam, descobrem coisas e aventuram-se num mundo desconhecido, pois não têm medo de criar. Pensando neste contexto, achámoss importante, que nós educadores, devemos oferecer condições que estimulem a criatividade, a pesquisa e a criação, fazendo com que a As crianças dêm sentido e significado ao mundo que a rodeia. Porque é nesta fase que a criança se encontra na época das aventuras, descobertas e magias. É necessário ter em conta que a arte favorece desenvolvimento total da personalidade, reunindo em harmonia a atividade intelectual, a sensibilidade e a habilidade manual. A possibilidade de mexer com vários materiais dá grande liberdade e prazer às crianças, ajudando-as a tornarem-se adultos completos e sensíveis “(...) há arte infantil, na medida em que a criança, desde muito pequena, exterioriza os seus sentimentos através de «expressões estéticas» (dançando contente, cantando alegremente, batendo com os pés com uma birra, exprimindo a sua zanga com uma mímica colérica.”Alberto B. Sousa, Educação pelas Artes e Artes 32
  • 33. A Arte na Educação infantil tem um papel fundamental na construção de um indivíduo crítico, fornecendo-lhe experiências que o ajude a refletir, a desenvolver valores, sentimentos, emoções e uma visão questionadora do mundo que o rodeia. As artes plásticas são um dos meios que a criança encontra de exteriorizar ou de comunicar, de forma particular, o modo como observa e vê o mundo que a rodeia, manipulando a matéria, de forma criativa. É uma necessidade que a criança sente, compartilha com os outros, o seu estado emocional e apresenta-se como meio de aquisição permanente de noções da realidade onde se insere. Ao expressar-se plasticamente, criança representa não só o mundo que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o que quer ouvir, tocar, cheirar e saborear. Por isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se descobrir a ela e ao mundo que a rodeia A arte plástica é um dos meios que a criança encontra de exteriorizar ou de comunicar, de forma particular, o modo como observa e vê o mundo que a rodeia, manipulando a matéria, de forma criativa. É uma necessidade que a criança sente, compartilhar com os outros, o seu estado emocional e apresenta-se como meio de aquisição permanente de noções da realidade onde se Ao expressar-se plasticamente, criança representa não só o mundo que a rodeia, as suas experiências e os seus sentimentos, como também representa o que imagina, o que quer ouvir, tocar, cheirar e saborear. Porr isso é importante a criança ter contacto com a arte plástica, para se descobrir a ela e ao mundo que a rodeia A arte plástica tem como objetivo estimular a criatividadeade da criança, descobrindo um mundo de possibilidades na reutilização de materiais no sentido de criar peças originais artísticos. Tem também como características a vertente lúdica, a comunicativa, a estética e a cognoscitiva. A dança é a mais completa das artes, é uma manifestação que utiliza como linguagem o próprio corpo em toda a sua extensão, como transmissor de sentimentos, movimentos e vivacidade. Na arte da dança, para as crianças o objetivo é explorar os sentidos com o intuito de despertar as sensibilidades, partindo da exploração, observação, e criação do movimento. A dança pretende estimular a consciência sensorial e corporal através de um processo dinâmico. 33
  • 34. .Proporcionando a liberdade para que a criança explore o espaço, os movimentos do seu corpo e as relações deste com o espaço, deve-se estimular a criança, incitando-a a ir mais longe na descoberta das suas potencialidade, com o A expressão dramática pretende alargar a objetivo de explorar os sentidos, desenvolver a autonomia, a relação consigo própria, com o outro e com o espaço. experiência das crianças, para que possam desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e O gosto pela música é natural nas crianças. Elassentido estético. e de ouvir música. A música é uma linguagem gostam de cantar universal completa. A representação dramática é um recurso educativo dos mais completos. Através dela incentiva-se a criação e a observação; possibilita-se variados meios de expressão.; A música é um instrumento de ajuda na aprendizagem uma vez liberta-se sentimentos; desenvolve-se hábitos, que facilita a assimilação de conteúdos, descontrai, desenvolve o atitudes e habilidades; desenvolve-se a sentido de ritmo, melhora a interação e a confiança da criança em expressividade a partir da capacidade de si mesma e amplias as suas experiências sensoriais, afetivas e imaginação; aprende-se improvisar, usar a intelectuais.Uma das características da música é a “ liberdade representação corporal, brincando; através decriar e adaptar”, mediante a qual as atividades se desenrolam. dela incentiva-se a utilizar e coordenar a atividade motora. Os Objetivos Os Objetivos Gerais, aplicam-se a conceitos e princípios, a novas situações, são também abrangentes e formulados em termos de meta de ensino e aprendizagem, isto é, são a principal meta a concretizar. Com o nosso projeto temos os seguintes objetivos específicos a alcançar nas várias artes: A elaboração, redação e implementação de um projeto é um trabalho contínuo, ao longo de todo o ano letivo, pelo que ao longo do ano letivo estes objetivos, o planeamento de atividades e as estratégias de implementação são reequacionados.Integrado no PAA do estabelecimento e na educação pela arte,o projeto, surgiu da necessidade do grupo de crianças adquirirem competências no âmbito da formação pessoal e social e das expressões e comunicação. 34
  • 35. Todas as ações previstas têm como objetivo desencadear processos de consciencialização conducentes, a que a Educação pela Arte durante a infância é essencial para permitir um normal desenvolvimento em todas as áreas. O projeto que pretendo que seja um fio condutor e transversal ao longo de todo o ano letivo, só fará sentido se envolver a participação dos pais e outros parceirtos educativos e se esta adquirir e desenvolver competências que lhe permita assumir responsabilidades de cidadãos bem informados e formados, críticos e construtivos. Ao conseguirmos que todos contribuam para a responsabilidade social e moral, para a participação na comunidade, estamos a incentivar à autoconfiança e a criatividade. Com este Projeto pretendemos trabalhar no sentido da construção de uma escola aberta à comunidade e a uma crescente colaboração com os pais e encarregados de educação dos nossos alunos, criando oportunidades para uma maior participação na vida do jardim de Infãncia e da comunidade educativa. Ao propor-se consagrar a orientação educativa desta escola, o P.C.G assume explicitamente opções e prioridades decorrentes de uma conceção de educação inscrita na perspetiva integradora de uma escola inclusiva.Neste sentido, procurando adaptarmo-nos a esta realidade, propomos, de uma forma assertiva, rumar nesta direção. As propostas vão sendo feitas em grande grupo e desenvolvidas em ateliers de artes com os seguintes objectivos: 35
  • 36. Desenvolver o sentido estético; Reconhecer a importância das artes plásticas; Estimular a capacidade sensório-motora; Explorar materiais e técnicas; Desenvolver novas técnicas. ATELIERS Artes Plásticas Aprender a reutilizar, utlizando materais de desperdicio Relacionar-se e comunicar com os outros; Desenvolver a expressividade a partir da capacidade de imaginação; Mimar atitudes, gestos e ações; Melhorar a postura corporal, a flexibilidade e a expressividade de movimentos e gestos; Improvisar a partir de situações e histórias simples; Comunicar através de diferentes personagens utilizando o corpo e a voz; Utilizar criativamente o espaço, a luz, as imagens, objetos, sons; Explorar o uso de máscaras e fantoches; Participar na criação oral de histórias. Arte Dramática Compreender a música como forma de expressão e de Arte Musica e dança comunicação; Adquirir noções de ritmo, melodia/harmonia; Desenvolver a memória auditiva; Estimular a criatividade ao nível da produção sonora Promover a expressão vocal; Promover o conhecimento de alguns instrumentos e respetivos tipos de som. Desenvolver na criança as habilidades motoras fundamentais; e o gosto pela dança Desenvolver na criança regras de socialização; Promover um ambiente motivante e de aprendizagem;; Facilitando a progressiva interiorização do esquema corporal, consciência do corpo em relação ao exterior: esquerda, direita, em cima, em baixo. 36
  • 37. Educar crianças será torná-las independentes, por forma a integrarem-se numa sociedade da técnica e do consumo que cada vez mais necessita de pessoas ativas, criativas e informadas. Para isso o Jardim de Infância deverá ser um local por onde começa todo o processo de Mudança da Sociedade do Futuro onde as diferentes culturas e vivências pessoais que cada um transporta; a seu nível etário, os seus interesses pessoais,não poderão ser esquecidos. Os Pais/Encarregados de Educação/Comunidade Educativa devem ser uma parte integrante no desenvolvimento deste projeto. É pela sua participação que se enriquecerá o gosto pela Escola e a mesma desenvolverá a sua qualidade pedagógica, dando resposta à diferença e a diversos ritmos de aprendizagem. Intenções de Trabalho para o ano letivo Todo o projeto que envolve e trabalha com crianças tão jovens poder-se-á refletir na comunidade envolvente e seu ambiente, através de estratégias diretivas e persuasivas. Assim, basearemos em objetivos precisos, com princípios e técnicas devidamente delineadas, de forma a clarificar todas as tarefas de planificação, execução, controlo e avaliação de todo o processo ensino/aprendizagem. Os comportamentos observáveis que cada criança e do grupo deveram manifestar-se de forma positiva para que possamos considerar ter atingido o objetivo essencial deste projeto, partindo essencialmente através do conhecimento que as crianças terão, do que espero de cada uma delas. Cada momento de ação cria condições ao desenvolvimento do seguinte e assim sucessivamente, tudo se encaminhará para a avaliação. Embora saiba que a vontade de intervir não é suficiente para garantir resultados adequados ás perspetivas de base a este projeto, não deixaremos de tentar delinear e reformular estratégias com vista a sua concretização. Para além do papel da família e na educação das crianças, o jardim de infância assume muita importância porque é o 37
  • 38. local onde se adquire os primeiros conhecimentos sobre a importância da arte na educação. Trata-se de um processo contínuo, que passa pelo acesso à informação, pela compreensão e interiorização dessa informação, pela motivação, pela capacidade e possibilidade de escolha e por estratégias de manutenção da mudança. Para haver mudança de um comportamento não basta saber e estar motivado, é preciso que o meio ambiente físico, económico, social e cultural ofereça condições que facilitem e permitam esse novo comportamento. É óbvio que as crianças acompanham todo este processo de uma forma motivada para a diversidade dos alimentos e para os cuidados a ter com a alimentação. Com o Projeto pretendemos que o jardim de infância assuma uma particular importância na promoção de hábitos de vida saudável, na medida em que pode oferecer um contexto de aprendizagem formal sobre educação para a saúde. Este projeto apesar de surgir por nossa iniciativa, resulta da observação que fazemos relativamente aos hábitos alimentares das crianças. Como já referimos, a nossa estratégia passa pelo recurso aos Ateliers de Artes a qual se pretende seja dinamizada uma vez por semana . A articulação entre pré-escolar e o 1º ciclo contemplada no último diploma sobre gestão do currículo no Pré-escolar e as metas de aprendizagem para o pré-escolar salienta a importãncia da “ sequencialidade entre as várias etapas do percurso educativo, fundamental para o sucesso educativo, implica a articulação entre os educadores e os professores do 1.º ciclo na transição do jardim de infância para a escola do 1.º ciclo.Entre as estratégias facilitadoras de articulação entre estes níveis de ensino vamos contemplar momentos de diálogo envolvendo docentes, pais e crianças e o desenvolvimento de atividades conjuntas ao longo do ano letivo. O que pretendemos específicamente com este Projeto ? Ao nível da Dimensão Curricular  Conseguir que todos os envolvidos na concretização do projeto estabeleçam sem dificuldade a relação existente entre os conteúdos e a vida.  Privilegiar a reflexão sobre factos, situações ou acontecimentos da vida das crianças e sobretudo que lhes interessem.  Procurar informação na net sobre vários artístas plásticos  Possibilidade de expor o que sentem e sabem. Porque cada um sabe alguma coisa diferente dos outros e a partilha de saberes “recria” o conhecimento. 38
  • 39. Ao nível da Dimensão Psico-Social  Proporcionar um clima positivo em que todos se sintam bem, e aceites dentro do grupo.  Diluir os conflitos interpessoais com mecanismos de inter relação capazes de os ultrapassar. Desenvolver uma cultura de escola reconhecida pelos pais e comunidade envolvente.  Desenvolvimento do sentido de responsabilidade.  Desenvolver a empatia, autoestima e a solidariedade.  Desenvolver uma melhor capacidade de integração e de concentração. Resultados esperados Na dimensão curricular  Cada uma das crianças reconhece que sabe algumas coisas;  É capaz de ir procurar informação;  É capaz de comunicar o que sabe e o que aprendeu;  É capaz de utilizar de forma útil o seu saber;  É considerado como “Pessoa”, porque é ouvido e as suas opiniões são tidas em conta,  Aumenta o seu interesse pela aprendizagem, porque identifica a sua utilidade;  Exercita a sua capacidade de relacionamento com os outros aumente a sua autoestima e a sua autoconfiança Na dimensão Psico-Social  Aumento da capacidade de inovação;  Aumento da capacidade de superar as adversidades;  Reconhecimento positivo por parte da comunidade envolvente. Na dimensão ecológica  Conservamos e embelezamos mais e melhor o que consideramos nossos  Criação e potenciação dos hábitos de conservação dos espaços;  Construção do conceito de sala como local de inter- relações  de trabalho e de prazer na cooperação e entreajuda Na dimensão comunitária Quando o jardim de infância põe à disposição da comunidade os seus recursos, potenciam-se as competências mútuas:Dando sentido às aprendizagens formais; Maior probabilidade de as crianças mais tarde serem capazes de desenvolver projetos de vida. 39
  • 40. Opções e prioridades curriculares, Objetivos e efeitos esperados No decorrer do desenvolvimento do Projeto curricular de Grupo são objetivos ao nivel das opções e prioridades curriculares as seguintes àreas Área da Formação Pessoal e Social A Educação para os valores e para a Saúde vai ser um dos vetores que vão ser privilegiados no decorrer deste projeto tentando que as crianças adquiram e interiorizem valores tais como: respeitar as decisões tomadas em grande grupo;participar de forma democrática na vida do grupo; respeitar diferenças sociais e multiculturais;reconhecer e interiorizar atitudes de vida saudável que lhe permitam tornar-se um cidadão consciente e solidário;cooperar e colaborar com os outros; desenvolver a noção de respeito mutuo: saber ouvir, saber esperar pela sua vez… Os aspetos relacionados com a Educação pela arte vão ter enfoque os textos elaborados e ilustrados pelo grupo e a participação das famílias na partilha de ideias e trabalhos feitos em família. Área da Expressões e Comunicação Nesta área vão ser privilegiadas as competências ao nível da linguagem oral e iniciação à escrita e que as crianças saibam conversar informalmente adquirindo ao mesmo tempo um vocabulário fluente e uma articulação correta, saibam descodificar mensagens e intenções comunicativas, entoar canções,poemas,lengas-lengas e contar histórias e novidades.Manifestar interesse pelos livros,utilização da escrita e aprender a reconhecer e a escrever o seu nome.É importante que também saibam diferenciar números de letras e terem a noção da orientação da escrita e da leitura. Aprendizagens específicas A iniciação à linguagem gestual - aprendizagem muito significativa A aprendizagem é feita de acordo com a motivação do grupo e temáticas abordadas na sala. Desta forma e gradualmente foram sendo introduzidos os gestos de saudação, as cores, noções de tempo e algumas expressões de contentamento e desagrado. Existirá um espaço na sala para expor os gestos que se vão introduzindo. A aprendizagem precoce de uma língua – o inglês A metodologia vai ter como base as canções, comuns em alguns paises e simultaneamente a introdução de alguns conteúdos, tais como as cores, os animais, frases de cortesia... a medida que as crianças interagem são introduzidos expressões da vida quotidiana. Ao longo do ano letivo vai ser feito um livro com as histórias e canções e um dicionário figurativo português-inglês com as principais aquisições feitas pelo grupo. 40
  • 41. As novas tecnologias, no cantinho multimédia na sala como forma de potenciar novas formas de comunicação e pesquisa tem como base, a função recreativa, a função de pesquisa e a função educativa. Continuamos a apostar no Blog e no facebook como meio de divulgação das nossas ações junto das famílias. Na área da expressão e comunicação o estabelecimento de diálogos entre educadora/crianças permitindo observar a sua evolução na capacidade para expressarem ideias, opiniões, em vários registos escritos; tais como textos livres. As crianças devem desenvolver competência nesta área sendo capazes de planear oralmente o que pretendem fazer e de procurar informações em livros tendo como base um trabalho proposto. Expressões artísticas e dramáticas o Jogo Simbólico ou o “Faz-de-conta” em que as crianças têm oportunidade de recriar/representar tudo o que sabem acerca das pessoas e situações que observaram, vivenciaram e experienciaram no seu dia a dia. Vamos proporcionar ações em que as crianças sejam capaz de dramatizar histórias e representar situações e diferentes personagens numa história.Que utilizem a linguagem gestual, verbal e a mímica quando contam uma história e que compreendam intenções e mensagens através de gestos. A utilização de recursos expressivos do corpo para evocar situações de desejos e sentimento e de improvisar jogos dramáticos sabendo explorar o corpo, a voz, os espaços e os objetos Expressão Plástica Competências específicas  Saber utilizar corretamente os materiais de expressão plástica: lápis, pincel, canetas, tesouras…  Ser capaz de recortar figuras simples.  Saber desenhar a figura humana com cabeça, tronco e membros.  Saber apontar ou nomear e completar o que falta no desenho.  Ser capaz de representar graficamente uma história/acontecimento, criando as suas próprias formas.  Identificar e nomear as cores básicas.  Saber modelar figuras reconhecíveis.  Saber expressar livremente através de imagens, as próprias vivências.  Ser capaz de experimentar combinações de cores para obter outras novas.  Ser capaz de representar graficamente as suas vivências afetivas. 41
  • 42. Ser capaz de se expressar utilizando diversos tipos de materiais (desperdício e outros) e técnicas.  Aprender a respeitar e valorizar os trabalhos dos outros.  Ser capaz de realizar diversas atividades plásticas.  Ser capaz de explorar diversos materiais: terra, areia, barro, plasticina e massa de cores... Expressão musical  Ser capaz de saltar/correr/bater palmas segundo um ritmo.  Saber identificar sons diversos: de diferentes instrumentos, sons do meio envolvente, sons da natureza...  Saber repetir batimentos rítmicos.  Manifestar o gosto pela música e estar desperto para cantar/dançar/ouvir música.  Ser capaz de verbalizar rimas/lengalengas.  Saber escutar e distinguir entre sons e ruídos.  Saber cantar em inglês Expressão motora De acordo com a observação feita em relação à mobilidade das crianças em relação ao espaço exterior, verificamos que a maioria das crianças têm hábitos muito sedentários, têm muito poucos estimulos. Esta área vai ter um enfoque prioritário.  Incutir o prazer de dançar -. Dançar ao ritmo de uma música, permite que as crianças exprimam como sentem a mesma;. Permite trabalho organizado com uma finalidade comum.  Permitir o desenvolvimento de jogos movimentados. e Controlo motor;  Saber aceitar e compreender regras;  Executar jogos movimentados tanto no interior como no exterior.  Permitir o desenvolvimento da motricidade global  Tomar consciência das suas possibilidades e limitações;Interiorização do esquema corporal;Identificar e designar as diferentes partes do corpo;  Adquirir noção do corpo em relação ao exterior;  Adquirir noção de: esquerda, direita, em cima, em baixo etc.  Conseguir trepar, correr, deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pés juntos ou num só pé, etc.  Orientar para exercícios que deem um controlo voluntário desses movimentos; 42
  • 43. Saber iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direções;  Desenvolver a capacidade de estar quieto e de se relaxar Iniciação à Matemática Ao nivel da matemática vamos incidir o desenvolvimento das competências ao nível da logica-matemática, da associação de ideias, da memória, da seriação e classificação e das destrezas motoras, tendo como suporte os jogos e materiais para o efeito. Tendo como objetivo:desenvolver a capacidade de raciocínio; a representação matemática relativamente a: objetos suas características e propriedades;o raciocínio lógico através da resolução de problemas simples;adquirir a noção de número e reconhecer os seus símbolos gráficos;Saber as noções de: rápido/ lento, maior/ menor, mais/menos, muito/pouco, curto/comprido, fino/grosso, leve/pesado, vazio/cheio, áspero/liso, amargo/doce...Identificar as propriedades dos objetos;Formar e representar conjuntos;agrupar pela igualdade e identificar e copiar figuras geométricas; Adquirir as noções de: tamanho, espessura, quantidade, conjunto, sequências, classificação, seriação, relações temporais…bem como que as crianças saibam utilizar jogos e materiais estruturados: blocos lógicos, ábaco, cuisenaire… Serão utilizados tabelas de duas entradas para registos de faltas e organização do espaço educativo. Previsão dos procedimentos e efeitos da avaliação dos processos e dos efeitos A avaliação servirá para dar indicações ao educador sobre as crianças de forma a ajudá-lo a conduzir o seu trabalho de maneira que possa contemplar positivamente as necessidades, curiosidades e solicitações das mesmas, na medida em que, quando avaliamos, reconhecemos o seu progresso, a sua individualidade, as diferenças, entre elas. Neste sentido a avaliação é um dos elementos da organização do trabalho pedagógico (Godoi, 2005). Cabe, deste modo, aos educadores a responsabilidade de desenvolver processos pedagógicos que conduzam à melhoria da aprendizagem e do ensino, valorizando as modalidades formativas que permitam ao aluno aprender a desenvolver os seus skills.. Para tal, a avaliação não pode ser desligada nem do contexto, nem dos seus atores, uma vez que avaliar é um ato pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Assim pretendo: • envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência 43
  • 44. dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando; • contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação; • conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo. Com as crianças A educação pré-escolar é um contexto de socialização em que muitas aprendizagens decorrem de vivências relacionadas com o alargamento do meio familiar de cada criança, de experiências relacionais e de ocasiões de aprendizagem, Todos os conhecimentos são importantes para compreender a realidade das crianças, o que vai permitir adequar, de forma dinâmica, o contexto educativo institucional às características e necessidades das crianças e adultos e transformar-se num instrumento de análise para que o educador possa adaptar a sua intervenção às crianças e ao meio social em que trabalha. É, também, através da sua autoavaliação que a criança toma consciência das suas próprias aprendizagens e do seu desenvolvimento crescente. Esta tomada de consciência e o envolvimento na aprendizagem e na avaliação beneficia, por sua vez, o processo de aprendizagem da criança e favorece processos de metacognição. Relativamente à avaliação do desenvolvimento e das aprendizagens de cada criança e do grupo, vamos estabelecer de acordo com o nosso projeto pedagógico/curricular um processo de avaliação por portefólio, por permitir conhecer a criança sob vários ângulos de modo a acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo que nos fornece elementos concretos para a reflexão e adequação da nossa ação educativa Deste portefólio constarão registos de observação diversos (desenhos, pinturas, registos escritos, gravações, fotos,…) selecionados segundo critérios estabelecidos com as crianças. Tendo em vista a criação de contextos facilitadores, na primeira reunião de pais explicámos o que pretendíamos, pedimos a colaboração através de uma construção partilhada que passa pelo diálogo e pela comunicação de processos e resultados. No final do ano, serão entregues informações globais escritas das aprendizagens mais significativas aos pais e encarregados de educação e, no final do ano letivo, aos educadores/professores, comunicando o que as crianças sabem e são capazes de fazer, realçando o seu percurso, evolução e progressos. Pretendemos a estruturação da avaliação em três grandes momentos interligados (observar, planear e avaliar); na técnica de avaliação (observação direta); nos instrumentos de avaliação (grelhas de avaliação e registos diários 44
  • 45. individuais); nas modalidades de avaliação utilizadas (formativa e diagnóstica); no proporcionarem momentos de autoavaliação às crianças; no papel do educador (facilitador de aprendizagens) e o do aluno (ativo e participativo); na importância dada à comunicação/ troca de informação dos encarregados de educação com o educador e na articulação com o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Assim vamos privilegiar as seguintes estratégias de avaliação do grupo:  Avaliação ao nível das atividades e comportamento  Registo de observação trimestral das aquisições e dificuldades  Avaliação trimestral individual  Autoavaliação individual com a equipa As avaliações têm lugar nas reuniões de estabelecimentos, onde estão presentes todos os docentes e calendarizadas pelo conselho executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela. Avaliação de grupo será feita por período na reunião de avaliação no estabelecimento. Também nestes momentos serão feitas em equipa a Avaliação do Plano Anual de Atividades e do prolongamento. com a família Na medida em que a avaliação na educação pré-escolar é necessária, não só para que se valorize a componente educativa do jardim de infância, como também para que os pais se consciencializem, de que a ação pedagógica do educador contribui para o desenvolvimento de todos e de cada criança, promovendo-se assim a educação pré-escolar de qualidade, a avaliação será partilhada com os encarregados de educação:  No atendimento e nas reuniões de pais convocadas para o efeito.  No final de cada perído de acordo com os instrumentos aprovados em conselho pedagógico  Nas opiniões e comentários no Blog e no facebook 10 – Relação com a Família e outros parceiros educativos Ao longo do tempo, a relação escola-família foi sofrendo algumas transformações, a colaboração estreita entre família e escola é desejável (Diogo, 1998). . As formas de participação encontradas dependem das caracteríticas do grupo de pais e da metedologia e técnicas utilizadas e perspetiva de educação de cada professor. Neste caso específico, e relativamente ao grupo de pais da sala 3, são pessoas que devido à sua ocupação profissional 45
  • 46. têm pouco tempo disponível, a maioria trabalha por turnos ou uma carga horária que não lhes permite participar diretamente nas atividades diárias do Jardim de Infãncia,apesar de demonstrarem muito interesse em fazê-lo. Perante este problema á que pensar em estratégais alternativas: Utilização do e-mail pode facilitar o comunicação entre o educador e a família e a continuidade das postagens no Blog do JI e a criação de um grupo no facebook, como forma mais ativa de participação na vida da sala 3,divulgando forma de conhecer e valorizar as produções e conhecimento das atividades que desenvolvem no jardim de Infãncia; Potenciar as aquisições adquiridas através de links colocados no blog;Construir o Caderno como meio de partilhar informações Reuniões de informação e discussão de problemas educativos; Este apelo à participação dos pais e encarregados de educação foi efetuado na reunião de arranque do ano letivo. Solicitámos que colaborassem ativamente nas atividades do jardim de infância, quer através das reuniões a realizar durante o ano letivo, como nas propostas feitas e a fazer pela educadora ou através da dinamização de projetos e atividades, que venham a pressupor o envolvimento da comunidade educativa. Semanalmente os alunos levam algumas atividades para fazer em família e que serão expostas num espaço destinado ao trabalho com pais. Nas épocas festivas as familias iram participar com a confeção de elementos decorativos. A autarquia e a junta de freguesia têm um papel preponderante na consecução deste projeto. Este ano estamos limitados porque a Câmara não assegura o Transporte das nossas crianças. Comunicação dos resultados e divulgação da informação produzida A comunicação dos resultados obtidos vão ser operacionalizados através dos relatórios e comunicados em reunião de avaliação no estabelecimento; na reunião de pais . A divulgação do projeto ser publicitado no blog do Jardim de Infância e na reunião de encarregados de educação. Ao longo do ano as produções das várias ações são expostas no hall do jardim de Infãncia onde toda a comunidade poderá participar ativamente. A planificação anual de atividades é feita em articulação com 1º ciiclo de acordo com o Plano curricular de estabelecimento e divulgada aos encarregados de educação. A planificação de atividades é feita anualmente e avaliada por período. A planificação mensal de sala contempla o projeto em curso e os projetos individuais e de grupo, que também são divulgadas em reuniões de pais. 46