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Rede e Bacias Hidrográficas
Geografia
Trabalho realizado por:
•Mariana Asseiceiro
•Miguel Garção
A REDE HIDROGRÁFICA
• Conjunto formado por um rio principal e pelos
seus tributários (afluentes e subafluentes)
Como identificar uma rede
hidrográfica?
Rede hidrográfica de Portugal continental
Caudal de um rio
• Volume de água que
passa por uma
secção do rio por
segundo (exprime-se
em m³/s)
O caudal e densidade de uma rede
hidrográfica dependem:
• da precipitação registada na respectiva
bacia hidrográfica
Bacia hidrográfica
• Área drenada por uma rede hidrográfica.
Bacias hidrográficas portuguesas
Os cursos de água de uma região estão
organizados numa rede hierarquizada, em
que os de menor dimensão escoam as suas
águas para outros sucessivamente mais
importantes até se reunirem num rio principal
que, salvo raras excepções, desagua no mar.
Essa rede de drenagem (escoamento) é a
rede hidrográfica e a área onde está
implantada corresponde à respectiva bacia
hidrográfica.
As águas que se precipitam sobre
o solo podem ser:
• de carácter temporário – as torrentes (só
existem em ocasiões em que chove)
• de carácter permanente – os rios, as
ribeiras e os ribeiros
Um rio caracteriza-se:
• pelo seu comprimento
• pelo caudal
• pelo regime hidrológico
• pela bacia hidrográfica
Um rio pode ser apresentado
através de:
• Um perfil longitudinal
– linha que une todos
os pontos do fundo
do leito de um rio, da
nascente até à foz
• Um perfil transversal
– linha que une as
duas margens de um
rio passando pelo
fundo do leito
Elementos topográficos de uma
bacia hidrográfica
• O curso superior do rio,
junto à nascente, apresenta
vales em garganta, ou
canyons. O curso de água
atravessa grandes declives e
ganha velocidade.
• Curso médio do rio
apresenta vales em V abertos
• Curso inferior do rio
apresenta vales em caleira
aluvial. A foz pode estar livre
de sedimentos e o rio desagua
no mar (estuário) ou pode
formar um extenso delta,
criando uma zona extensa de
aluviões.
Alterações das bacias hidrográficas
Os rios apresentam uma dinâmica muito própria, que se traduz num
maior ou menor poder erosivo, alterando as paisagens. Um curso de
água passa por três fases bem distintas:
• Fase jovem – corresponde ao
curso superior, onde o rio executa
uma acção de desgaste. O vale é
em garganta, e as vertentes
possuem um declive muito
grande.
• Fase adulta – corresponde ao
curso médio, onde predomina
uma acção de transporte. O rio
começa a reduzir a sua
velocidade pela diminuição do
declive, e o vale é mais aberto e
mais largo.
• Fase idosa – corresponde ao
curso inferior, onde domina uma
acção de acumulação. A
velocidade é já muito baixa, pois o
declive é quase nulo. O vale é
muito largo.
• A – vale em garganta ou
em V fechado (fase
jovem)
• B – Vale aberto ou em V
aberto (fase adulta)
• C – Vale muito largo ou
em caleira (fase idosa)
Curso superior de um rio curso médio de um rio curso inferior de um rio
Gestão dos recursos hídricos e das bacias
hidrográficas
As utilizações que o homem faz das bacias hidrográficas
são muitas e variadas:
• A água é utilizada para abastecimento das cidades e na rega das
explorações agrícolas e pecuárias
• A água utilizada pelas indústrias
• Procede-se a desvios de curso de água, por ser escassa em certas áreas
ou devido ao aumento da rede viária
• Implantam-se barragens para obtenção de energia, armazenamento de
água para abastecer as populações, prevenção de cheias ou para tornar
um rio navegável
• Retêm-se as águas na barragem, formando-se albufeiras, onde as
actividades de recreio e os desportos náuticos começam a aparecer (o que
leva ao aparecimento de estâncias de turismo, hotéis, restaurantes)
Os impactos ambientais das actividades humanas sobre os rios e as suas
bacias hidrográficas são objecto de vários estudos, pois alteram os
ecossistemas e podem provocar graves consequências na vida animal e
vegetal
Portugal e os recursos hídricos
o nosso país apresenta contrastes nítidos na rede
hidrográfica
• Há maior nº de rios no Norte do país
(há mais ocorrência de chuva)
• De uma forma geral, os rios
portugueses orientam-se de este para
oeste, conforme a inclinação do relevo
• Muitos rios são internacionais (Douro,
Tejo, Guadiana, …)
• No sul nota-se mais a falta de água e
a desertificação (verões mais quentes
e longos)
• A maior parte das bacias hidrográficas
já estão artificializadas, principalmente
com a construção das barragens
• Nos arquipélagos dos Açores e da
Madeira os cursos de água são pouco
extensos e designam-se por ribeiras.
Como o relevo é bastante inclinado, as
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REDE E BACIAS

  • 1. Rede e Bacias Hidrográficas Geografia Trabalho realizado por: •Mariana Asseiceiro •Miguel Garção
  • 2. A REDE HIDROGRÁFICA • Conjunto formado por um rio principal e pelos seus tributários (afluentes e subafluentes)
  • 3. Como identificar uma rede hidrográfica?
  • 4. Rede hidrográfica de Portugal continental
  • 5. Caudal de um rio • Volume de água que passa por uma secção do rio por segundo (exprime-se em m³/s)
  • 6. O caudal e densidade de uma rede hidrográfica dependem: • da precipitação registada na respectiva bacia hidrográfica
  • 7. Bacia hidrográfica • Área drenada por uma rede hidrográfica.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Os cursos de água de uma região estão organizados numa rede hierarquizada, em que os de menor dimensão escoam as suas águas para outros sucessivamente mais importantes até se reunirem num rio principal que, salvo raras excepções, desagua no mar. Essa rede de drenagem (escoamento) é a rede hidrográfica e a área onde está implantada corresponde à respectiva bacia hidrográfica.
  • 12. As águas que se precipitam sobre o solo podem ser: • de carácter temporário – as torrentes (só existem em ocasiões em que chove) • de carácter permanente – os rios, as ribeiras e os ribeiros
  • 13. Um rio caracteriza-se: • pelo seu comprimento • pelo caudal • pelo regime hidrológico • pela bacia hidrográfica
  • 14. Um rio pode ser apresentado através de: • Um perfil longitudinal – linha que une todos os pontos do fundo do leito de um rio, da nascente até à foz • Um perfil transversal – linha que une as duas margens de um rio passando pelo fundo do leito
  • 15. Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica • O curso superior do rio, junto à nascente, apresenta vales em garganta, ou canyons. O curso de água atravessa grandes declives e ganha velocidade. • Curso médio do rio apresenta vales em V abertos • Curso inferior do rio apresenta vales em caleira aluvial. A foz pode estar livre de sedimentos e o rio desagua no mar (estuário) ou pode formar um extenso delta, criando uma zona extensa de aluviões.
  • 16.
  • 17. Alterações das bacias hidrográficas Os rios apresentam uma dinâmica muito própria, que se traduz num maior ou menor poder erosivo, alterando as paisagens. Um curso de água passa por três fases bem distintas: • Fase jovem – corresponde ao curso superior, onde o rio executa uma acção de desgaste. O vale é em garganta, e as vertentes possuem um declive muito grande. • Fase adulta – corresponde ao curso médio, onde predomina uma acção de transporte. O rio começa a reduzir a sua velocidade pela diminuição do declive, e o vale é mais aberto e mais largo. • Fase idosa – corresponde ao curso inferior, onde domina uma acção de acumulação. A velocidade é já muito baixa, pois o declive é quase nulo. O vale é muito largo.
  • 18. • A – vale em garganta ou em V fechado (fase jovem) • B – Vale aberto ou em V aberto (fase adulta) • C – Vale muito largo ou em caleira (fase idosa)
  • 19. Curso superior de um rio curso médio de um rio curso inferior de um rio
  • 20.
  • 21.
  • 22. Gestão dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas As utilizações que o homem faz das bacias hidrográficas são muitas e variadas: • A água é utilizada para abastecimento das cidades e na rega das explorações agrícolas e pecuárias • A água utilizada pelas indústrias • Procede-se a desvios de curso de água, por ser escassa em certas áreas ou devido ao aumento da rede viária • Implantam-se barragens para obtenção de energia, armazenamento de água para abastecer as populações, prevenção de cheias ou para tornar um rio navegável • Retêm-se as águas na barragem, formando-se albufeiras, onde as actividades de recreio e os desportos náuticos começam a aparecer (o que leva ao aparecimento de estâncias de turismo, hotéis, restaurantes) Os impactos ambientais das actividades humanas sobre os rios e as suas bacias hidrográficas são objecto de vários estudos, pois alteram os ecossistemas e podem provocar graves consequências na vida animal e vegetal
  • 23. Portugal e os recursos hídricos o nosso país apresenta contrastes nítidos na rede hidrográfica • Há maior nº de rios no Norte do país (há mais ocorrência de chuva) • De uma forma geral, os rios portugueses orientam-se de este para oeste, conforme a inclinação do relevo • Muitos rios são internacionais (Douro, Tejo, Guadiana, …) • No sul nota-se mais a falta de água e a desertificação (verões mais quentes e longos) • A maior parte das bacias hidrográficas já estão artificializadas, principalmente com a construção das barragens • Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira os cursos de água são pouco extensos e designam-se por ribeiras. Como o relevo é bastante inclinado, as ribeiras escavam vales profundos e encaixados.