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Governo do Estado da Bahia
          Secretaria de Educação
          Colégio Polivalente de
         Alagoinhas- BA




Proposta Curricular de Biologia

        Ano Letivo 2010




             Alagoinhas,

          Dezembro de 2010
         Proposta Curricular
I – Dados de Identificação


Colégio: Polivalente de Alagoinhas
Diretora: Glória Cristina L. N. da Mata
Área de conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Componente Curricular: Biologia                        Carga Horária: 02 aulas semanais.
Professor orientador: Cláudia Regina de Souza
Estagiários: Edilândia, Camila, Alana, Gabriel, Marcília
Curso: Formação Geral         Segmento: Ensino Médio           Séries: 1ª, 2ª e 3ª

.


II - Justificativa

       Pensando-se na necessidade de se construir uma referência para o ensino do
Componente Curricular Biologia no Ensino Médio, surge então a Proposta Curricular,
que visa garantir a todos os alunos o direito de acesso a conhecimentos imprescindíveis
para a construção cidadã. Desta forma, faz-se necessário atentar para o papel educativo
que o espaço escolar almeja construir. Os objetivos do ensino e da aprendizagem são
mediados através da função ativa imbuída na proposta curricular mediante também da
participação social.
    Segundo o Artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional o Ensino
Médio é a“etapa final da educação básica”. Logo, o Ensino Médio passa a ter a
característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a
oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental. É, portanto, a etapa finalizadora de uma educação de caráter geral,
afinada com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito
produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho.
    É nessa etapa, que o estudante, com maior maturidade, mais apto, crítico e integrado à
sociedade pode contar com compreensão e responsabilidades tanto em termos da natureza
das informações tratadas, dos procedimentos e atitudes envolvidas, como em termos das
habilidades, competências e dos valores desenvolvidos, aprendendo desta forma a
considerar seus objetivos educacionais e formativos.
Os objetivos do Ensino Médio em cada área do conhecimento devem envolver, de
forma combinada, o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que
respondam às necessidades da vida contemporânea, e de conhecimentos mais amplos e
abstratos, que correspondam a uma cultura geral e a uma visão abrangente de mundo.
   De acordo com o (Art.35, incisos I a IV) deve-se aprimorar o educando como
pessoa humana; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; possibilitar o
prosseguimento de estudos; dotar o educando dos instrumentos que o permitam
“continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos
“fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos”.
   A história do ensino Médio no Brasil vem sofrendo mudanças a partir das
legislações e das questões curriculares de cada área.       A consolidação do Estado
democrático, as novas tecnologias e as mudanças na produção de bens, serviços e
conhecimentos exigem que a escola possibilite aos alunos um circuito de maior
integração ao mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da cidadania e do
trabalho.
       A Biologia enquanto componente curricular consegue fazer parte de um circuito
dinâmico de ensino-aprendizagem, devido incorporar em seus conteúdos, o estudo do
cotidiano do aluno, o estudo geral da vida e do ambiente que o permeia. O
conhecimento biológico orientado nas escolas torna-se indubitavelmente relevante para
o comportamento individual e coletivo do educando.
       No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas,
principalmente se a disciplina assume um caráter meramente descritivo: uma lista de
nomes, conceitos e fenômenos que, via regra, precisam ser apenas memorizadas, sem
que os alunos ampliem sua compreensão dos assuntos pelos quais se interessavam ou se
interessam. Assim, o encanto se quebra, e pouco resta do interesse e motivação para
aprender Biologia.
       As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam para a produção de
um conhecimento interdisciplinar e contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas
que mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado nas interações estudante-
professor e estudante-estudante na construção de conhecimentos coletivos. Há de se
considerar o interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de situações para
o desenvolvimento dos conteúdos. A contextualização é um recurso importante para
retirar o aluno da condição de espectador passivo, permitindo uma aprendizagem
significativa, uma compreensão atualizada não apenas da teoria, como também apto a
compreender situações práticas. Desta forma, a proposta elege conteúdos por série,
distribuídos nas quatro unidades letivas, mostradas no quadro a seguir.




III – Objetivos Gerais

   • Relacionar o conhecimento interdisciplinar para o entendimento de fatos ou
     processos biológicos.

   • Estimular o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos do cotidiano.
   • Observar a prática cotidiana como objeto de pesquisa, proporcionando
     oportunidades de troca de idéias entre os educando e educadores;

   • Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido.

   • Visualizar que cada ser vivo apresenta ciclo de vida com etapas e características
         específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das outras.



IV - Programa de Disciplina



                  Estrutura Curricular para a 1ª Série Ensino Médio



Ementa

Temas:

   •     Introdução a Biologia e Origem da vida. Características dos seres vivos.
         Qualidade de vida. Desequilíbrios ambientais. Doenças. Citologia. Composição
         química das células. Processos de obtenção de energia dos sistemas vivos.



Objetivos Específicos



→ Validar a profunda interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente e como o homem
pode interferir de modo a contribuir com sua preservação ou destruição, o que possibilitará o
desenvolvimento de uma consciência ecológico;

→ Identificar diferentes explicações para origem dos seres vivos, confrontando concepções
mitológicas, científicas e religiosas.
→ Reconhecer a célula como menor parte de um ser vivo, distinguindo sua estrutura, organelas
e funções.

→ Conhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias orgânicas e
inorgânicas.

→ Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de célula para
estabelecer a identidade entre elas.

→ Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares.

→ Analisar os processos de obtenção de energia pelos seres vivos.

→ Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os seres vivos
(mitose).

→ Identificar a natureza do material hereditário em todos seres vivos, analisando sua estrutura
química para avaliar a universalidade dessa molécula no mundo vivos.

→ Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas
celulares e o mecanismo de síntese de proteínas, bem como o processo de divisão celular para a
constituição dos tecidos.

→ Identificar e caracterizar os tipos de tecidos que constitui os seres vivos;



                             Conteúdos Programáticos por Unidade.

I Unidade                                     II Unidade

  1.      Origem dos seres vivos;                1. A composição química das células.
  2.      Geração        espontânea      ou      2. Água
     abiogênese; biogênese X abiogênese;         3. Os sais minerais.
  3.      Hipóteses sobre a origem da vida.      4. Vitaminas
  4.      Hipótese de Oparin e Haldane           5. Carboidratos.
  5.      O experimento de Müller.               6. Lipídeos
  6.      A evolução do metabolismo.             7. Proteínas
  7.      Origem da vida: Os primeiros           8. Enzimas
     seres vivos: as bactérias                   9. Ácidos nucléicos.
  8.      Surgimento das células mais            10.       Os envoltórios celulares.
     complexas: as eucarióticas.                 11.       Processos de troca entre a célula e o meio
  9.      O tempo geológico.                        externo.
  10. A biosfera.                                12.       Concentração de uma solução; difusão;
  11. Os reinos dos seres vivos.                    osmose; difusão facilitada; transporte ativo;
                                                    fagocitose e pinocitose.


III Unidade                                   IV Unidade

  1. Citoplasma.                                 1. As divisões celulares (mitose e meiose).
  2. Citoesqueleto.                              2. Reprodução (sexuada e assexuada).
  3. Plastos.                                    3. Gametas (espermatozóides e óvulos).
  4. Mitocôndrias.                               4. Sistema genital masculino e feminino.
  5. Metabolismo energético das células          5. Fecundação.
(fotossíntese,          quimiosíntese,    6. DSTs.
    respiração     aeróbia,      respiração   7. Desenvolvimento      embrionário       (segmentação,
    anaeróbia e fermentação).                    gastrulação, organogênese, anexos embrionários,
 6. Núcleo e síntese protéica (carioteca,        placenta).
    cromatina, nucleoplasma, nucléolo,        8. Desenvolvimento embrionário humano.
    cromossomos, genes)                       9. Histologia (tecido epitelial, conjuntivo, muscular e
 7. DNA, duplicação do DNA.                      nervoso).
 8. RNA (síntese, transcrição e tradução).




                   Estrutura Curricular para a 2ª Série Ensino Médio



Ementa

Reprodução celular. Reprodução humana. DSTs. Desenvolvimento embrionário.
Histologia. Taxonomia. Evolução e diversidade dos seres vivos. Regras de
nomenclatura. Estudo dos vírus. Reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia);
Fisiologia humana (Sistema digestivo; Sistema respiratório; Sistema Cardiovascular e
Sistema excretor).




Objetivos Específicos



   • Reconhecer a reprodução sexuada e o processo meiótico como fonte de
       variabilidade genética;
   • Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os seres vivos
       (mitose), a partir de observações ao microscópio ou de suas representações;
   •   Associar o processo de reprodução celular com a multiplicação celular.
   •   Identificar a seqüência de eventos que ocorrem no desenvolvimento embrionário
       até a formação de um novo ser;

   • Representar diferentes tipos de células;

   • Identificar e caracterizar os tipos de tecidos que constitui os seres vivos;

   • Reconhecer a importância da classificação biológica para a organização e
       compreensão da enorme diversidade de seres vivos;
• Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de
       nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas atualmente.

   • Reconhecer as principais características dos representantes de cada um dos cinco
       reinos, identificando especificidades relacionadas às condições ambientais.

   • Analisar as diferentes doenças virais, bacterianas e protistas e reconhecer as suas
       importâncias diante da sociedade.

   •   Identificar e localizar as estruturas que compõe o sistema digestivo, respiratório,
       cardiovascular e excretor.

   •   Descrever o funcionamento do corpo humano e reconhecer sua importância para nossa
       sobrevivência.

   •   Conhecer as principais doenças que comprometem o funcionamento do corpo e
       incentivar a valorização do autocuidado com a saúde.




                        Conteúdos programáticos por Unidade

I Unidade                              II Unidade

 1. As divisões celulares (mitose          1. Taxonomia – Sistema de classificação dos
    e meiose).                                 Seres Vivos.
   2. Reprodução (sexuada e                    •       Histórico
     assexuada).                               •       Táxons
   3. Gametas (espermatozóides                 •       Regras de classificação para
     e óvulos).                                        espécie.
   4. Sistema genital masculino e              •       Cinco Reinos – visão geral
     feminino.                                - Classificação filogenética ou cladística
   5. Fecundação.
   6. DSTs.                                2. Reino Monera, Protista e Fungi; Os Vírus.
   7. Desenvolvimento
     embrionário (segmentação,                    •   Características
     gastrulação, organogênese,                   •   Classificação/Estruturas dos seres/
     anexos         embrionários,                     Exemplos.
     placenta).                                   •   Benefícios.
   8. Desenvolvimento                             •   Prejuízos/Doenças
     embrionário humano.
   9. Histologia (tecido epitelial,
     conjuntivo,    muscular     e
     nervoso).
III Unidade                             IV Unidade

     1. Reino Vegetal                        1. Reino Animal
        • Divisões:       Talófitos,          • Filos:     Poríferos,   Celenterados,
          Briófitas,    Pteridófitas,          Platelmintos, Asquelmintos, Anelídeos,
          Gimnospermas              e          Artrópodes, Moluscos, Equinodermos e
          Angiospermas.                        Cordados.
             (Estruturas evolutivas,           - (Anatomia, fisiologia e evolução das
adaptação, funções dos órgãos e                espécies).
utilidades).
                                             2. Fisiologia humana
   2. A fotossíntese.
                                               - Sistema digestivo; Sistema respiratório;
                                               Sistema Cardiovascular e Sistema
                                               excretor.




                 Estrutura Curricular para a 3ª Série Ensino Médio



Ementa

Temas:

    • Genética. Biotecnologia. Evolução Humana. Ecologia.



Objetivos Específicos



→ Discutir a hipótese da pangênese de hipócrates e confrontar os aspectos que a tornam
irreal;

→ Identificar os trabalhos de Mendel referente à segregação dos cromossomos
homólogos, discutindo as bases celulares para essa separação;

→ Conceituar genótipo e explicar sua relação com o fenótipo, caracterizando os termos
genéticos voltados a estes conceitos;

→ Reconhecer o sistema de grupos sanguíneos ABO, compreendendo os princípios
envolvidos na incompatibilidade entre certos tipos de sangue;
→ Aplicar conhecimentos relativos à segregação independente de dois pares de alelos e
à probabilidade na resolução de problemas que envolvem cruzamentos genéticos;

→ Reconhecer a estrutura do DNA, compreendendo a maneira pela qual essa molécula
armazena informações genéticas;

→ Analisar como os conhecimentos genéticos podem ser aplicados na biotecnologia;

→ Reconhecer os principais fatores evolutivos responsáveis pela variedade genética
atual;

→ Identificar as formas pelas quais o fluxo de energia e de matéria ocorrem nos
ecossistemas, utilizando dos conceitos básicos da ecologia;

→ Discutir os diversos tipos de relações ecológicas, identificando-as;

→ Reconhecer os principais problemas decorrentes da exploração dos recursos naturais
e do desenvolvimento tecnológico, formando possíveis maneiras de melhorar a
qualidade de vida das gerações futuras.



                           Conteúdos Programáticos por Unidade.

I Unidade                                   II Unidade

 1. Origens da genética;                       1. 2ª lei de Mendel;
 2. 1ª lei de Mendel;                          2. Interação gênica.
 3. Genótipo x Fenótipo;
 4. Heredograma;
 5. Alelos múltiplos – Grupos sanguíneos.


III Unidade                                 IV Unidade

 1. Gene;                                      1. Níveis de organização;
 2. Transcrição gênica;                        2. Habitat e Nicho ecológico;
 3. Biotecnologia: manipulação gênica;         3. Cadeia e teia alimentar;
 4. Evolução humana.                           4. Relações ecológicas;
                                               5. Problemas ambientais.




V – Procedimentos Metodológicos



       Fundamental para que haja um circuito interativo entre professor e aluno, é a
maneira como o conteúdo é trabalhado em sala de aula. A educação necessita de
profissionais comprometidos com uma pedagogia de aprimoramentos de conceitos e
atuantes em práticas que assegurem um melhor aprendizado e postura diante dos fatos.
É importante que mediante conteúdo, o aluno sinta-se estimulado a investigar a
natureza e a ele próprio, despertando tanto o raciocínio interpretativo e lógico, quanto o
senso de observação e o senso crítico.
       O processo de ensino-aprendizagem é bilateral, dinâmico e coletivo, portanto é
necessário que se estabeleçam parcerias entre o professor e os alunos e dos alunos entre
si. Alguns procedimentos metodológicos servem de estratégias e podem ser seguidos
variando de acordo com a necessidade da turma trabalhada, visando melhor
aprendizagem doas alunos, de atendendo, sobretudo as particularidades de cada turma.

Avaliação da participação do aluno em sala de aula: Considera o interesse do aluno
além da formulação de hipótese e seus conhecimentos prévios.

Jogos: Permite o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos além de oferecer
um aprendizado lúdico e prazeroso.
Trabalhos individuais de pesquisa: A quantidade de informações hoje disponíveis e
da velocidade com que elas surgem, é uma ferramenta útil para o aprendizado e
posterior uso cotidiano.

Seminários: Permite que o aluno aprenda a organizar idéias, consiga expor e defende-
las perante um público que assiste. O método possibilita o aluno a tornar-se seguro, e
estimula a criatividade na preparação dos materiais utilizados na apresentação.
Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-os a uma
situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução; concilia teoria / prática
(Demonstração didática e/ou aulas práticas).
Aulas práticas: Criam novas perspectivas para que o aluno possa expor verdadeiras
questões, permitindo-lhe progredir.
Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, posto que envolve
compreensão, comentários e interpretação das informações recebidas.
Estudo dirigido: estimula o educando a seguir orientações didáticas, possibilitando o
aluno a aprender interpretar, tornando-o mais independente.
Resumo / esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que poderão ser
utilizadas para tirar dúvidas posteriores.
Visita a laboratórios: estimula a capacidade de assimilação, a curiosidade científica,
etc.
Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.
VI – Avaliação



       A avaliação é um instrumento fundamental para se obter informações sobre o
processo de ensino-aprendizagem. Necessariamente, deve estar vinculado aos objetivos
da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos
que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação
deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados apresentados pelos alunos
quanto na análise do processo de aprendizado.
       Geralmente, as escolas adotam a norma de avaliação mais tradicional a
somatória no qual é obrigatório a realização de uma prova no valor de 5,0 pontos,
enquanto os outros 5,0 pontos são distribuídos a critério do professor. Essa forma de
avaliação possibilita que o aluno possa compreender o assunto como também perceber a
importância de atitudes e comportamentos dentro da sala
       As avaliações são diversas, podem ser avaliações processuais, com participação
do aluno em sala de aula, realizações de trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo,
auto-avaliação ou mesmo prova classificatória. Cabe o professor observar as
características da turma, suas particularidades e escolher a melhor maneira para avaliar
seus alunos, aproveitando ao máximo o que cada aluno tem de melhor.
       A recuperação que a escola propõe é uma única prova realizada ao final da 4º
Unidade quando o aluno não consegue obter a média 5,0. A prova de recuperação tem o
valor de 10,0 sendo aprovado o aluno que obter a média 5,0.
       De acordo com a Lei de diretrizes e Bases (LDB) a avaliação deve ser contínua e
priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação do
desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um
trabalho, ou seja, avaliação formativa a qual considera que cada aluno tem um ritmo
próprio de aprendizagem.




VII – Recursos:



    Data-show, sala ambiente, caixa amplificada.
 Aparelho de DVD;
    Vídeo;
    Televisão;
    Mídias de DVDs;
    Quadro branco;
    Piloto, apagador;
    Livro texto do aluno e outros; Módulos, textos.
    Informes de revistas;
    Retroprojetor;
    Transparências;
    Material de laboratório e outros;
    Lápis de cor; lápis cera, hidrocor.
    Espaço da sala de aula, Sala de ciências.
    Maquetes diversas;
    Computador;
    Multifuncional;
    Máquina de xérox;
    Material de papelaria.




VIII – Referências Bibliográficas:


LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São Paulo:
Saraiva, 2005.

MENEGOLLA, M. Por que planejar? Como Planejar? Petrópolis. Rio de Janeiro:
Vozes, 1996.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Rio de Janeiro: 1998. 52

Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências. Versão preliminar. Secretaria de ensino
Fundamental – MEC, 1995.

PAULINO. Biologia. Série Novo Ensino Médio. Ed. Ática, São Paulo, SP, 2002.

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  • 1. Governo do Estado da Bahia Secretaria de Educação Colégio Polivalente de Alagoinhas- BA Proposta Curricular de Biologia Ano Letivo 2010 Alagoinhas, Dezembro de 2010 Proposta Curricular
  • 2. I – Dados de Identificação Colégio: Polivalente de Alagoinhas Diretora: Glória Cristina L. N. da Mata Área de conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Componente Curricular: Biologia Carga Horária: 02 aulas semanais. Professor orientador: Cláudia Regina de Souza Estagiários: Edilândia, Camila, Alana, Gabriel, Marcília Curso: Formação Geral Segmento: Ensino Médio Séries: 1ª, 2ª e 3ª . II - Justificativa Pensando-se na necessidade de se construir uma referência para o ensino do Componente Curricular Biologia no Ensino Médio, surge então a Proposta Curricular, que visa garantir a todos os alunos o direito de acesso a conhecimentos imprescindíveis para a construção cidadã. Desta forma, faz-se necessário atentar para o papel educativo que o espaço escolar almeja construir. Os objetivos do ensino e da aprendizagem são mediados através da função ativa imbuída na proposta curricular mediante também da participação social. Segundo o Artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional o Ensino Médio é a“etapa final da educação básica”. Logo, o Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental. É, portanto, a etapa finalizadora de uma educação de caráter geral, afinada com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho. É nessa etapa, que o estudante, com maior maturidade, mais apto, crítico e integrado à sociedade pode contar com compreensão e responsabilidades tanto em termos da natureza das informações tratadas, dos procedimentos e atitudes envolvidas, como em termos das habilidades, competências e dos valores desenvolvidos, aprendendo desta forma a considerar seus objetivos educacionais e formativos.
  • 3. Os objetivos do Ensino Médio em cada área do conhecimento devem envolver, de forma combinada, o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam às necessidades da vida contemporânea, e de conhecimentos mais amplos e abstratos, que correspondam a uma cultura geral e a uma visão abrangente de mundo. De acordo com o (Art.35, incisos I a IV) deve-se aprimorar o educando como pessoa humana; garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania; possibilitar o prosseguimento de estudos; dotar o educando dos instrumentos que o permitam “continuar aprendendo”, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos “fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos”. A história do ensino Médio no Brasil vem sofrendo mudanças a partir das legislações e das questões curriculares de cada área. A consolidação do Estado democrático, as novas tecnologias e as mudanças na produção de bens, serviços e conhecimentos exigem que a escola possibilite aos alunos um circuito de maior integração ao mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho. A Biologia enquanto componente curricular consegue fazer parte de um circuito dinâmico de ensino-aprendizagem, devido incorporar em seus conteúdos, o estudo do cotidiano do aluno, o estudo geral da vida e do ambiente que o permeia. O conhecimento biológico orientado nas escolas torna-se indubitavelmente relevante para o comportamento individual e coletivo do educando. No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas, principalmente se a disciplina assume um caráter meramente descritivo: uma lista de nomes, conceitos e fenômenos que, via regra, precisam ser apenas memorizadas, sem que os alunos ampliem sua compreensão dos assuntos pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra, e pouco resta do interesse e motivação para aprender Biologia. As diretrizes estabelecidas nos PCN/99 e PCN+/02 orientam para a produção de um conhecimento interdisciplinar e contextualizado. Sugerem estratégias diversificadas que mobilizam menos a memória e mais o raciocínio, centrado nas interações estudante- professor e estudante-estudante na construção de conhecimentos coletivos. Há de se considerar o interesse dos estudantes pelos temas e a problematização de situações para o desenvolvimento dos conteúdos. A contextualização é um recurso importante para retirar o aluno da condição de espectador passivo, permitindo uma aprendizagem significativa, uma compreensão atualizada não apenas da teoria, como também apto a
  • 4. compreender situações práticas. Desta forma, a proposta elege conteúdos por série, distribuídos nas quatro unidades letivas, mostradas no quadro a seguir. III – Objetivos Gerais • Relacionar o conhecimento interdisciplinar para o entendimento de fatos ou processos biológicos. • Estimular o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos do cotidiano. • Observar a prática cotidiana como objeto de pesquisa, proporcionando oportunidades de troca de idéias entre os educando e educadores; • Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido. • Visualizar que cada ser vivo apresenta ciclo de vida com etapas e características específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das outras. IV - Programa de Disciplina Estrutura Curricular para a 1ª Série Ensino Médio Ementa Temas: • Introdução a Biologia e Origem da vida. Características dos seres vivos. Qualidade de vida. Desequilíbrios ambientais. Doenças. Citologia. Composição química das células. Processos de obtenção de energia dos sistemas vivos. Objetivos Específicos → Validar a profunda interdependência entre os seres vivos e o meio ambiente e como o homem pode interferir de modo a contribuir com sua preservação ou destruição, o que possibilitará o desenvolvimento de uma consciência ecológico; → Identificar diferentes explicações para origem dos seres vivos, confrontando concepções mitológicas, científicas e religiosas.
  • 5. → Reconhecer a célula como menor parte de um ser vivo, distinguindo sua estrutura, organelas e funções. → Conhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias orgânicas e inorgânicas. → Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de célula para estabelecer a identidade entre elas. → Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares. → Analisar os processos de obtenção de energia pelos seres vivos. → Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os seres vivos (mitose). → Identificar a natureza do material hereditário em todos seres vivos, analisando sua estrutura química para avaliar a universalidade dessa molécula no mundo vivos. → Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese de proteínas, bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos. → Identificar e caracterizar os tipos de tecidos que constitui os seres vivos; Conteúdos Programáticos por Unidade. I Unidade II Unidade 1. Origem dos seres vivos; 1. A composição química das células. 2. Geração espontânea ou 2. Água abiogênese; biogênese X abiogênese; 3. Os sais minerais. 3. Hipóteses sobre a origem da vida. 4. Vitaminas 4. Hipótese de Oparin e Haldane 5. Carboidratos. 5. O experimento de Müller. 6. Lipídeos 6. A evolução do metabolismo. 7. Proteínas 7. Origem da vida: Os primeiros 8. Enzimas seres vivos: as bactérias 9. Ácidos nucléicos. 8. Surgimento das células mais 10. Os envoltórios celulares. complexas: as eucarióticas. 11. Processos de troca entre a célula e o meio 9. O tempo geológico. externo. 10. A biosfera. 12. Concentração de uma solução; difusão; 11. Os reinos dos seres vivos. osmose; difusão facilitada; transporte ativo; fagocitose e pinocitose. III Unidade IV Unidade 1. Citoplasma. 1. As divisões celulares (mitose e meiose). 2. Citoesqueleto. 2. Reprodução (sexuada e assexuada). 3. Plastos. 3. Gametas (espermatozóides e óvulos). 4. Mitocôndrias. 4. Sistema genital masculino e feminino. 5. Metabolismo energético das células 5. Fecundação.
  • 6. (fotossíntese, quimiosíntese, 6. DSTs. respiração aeróbia, respiração 7. Desenvolvimento embrionário (segmentação, anaeróbia e fermentação). gastrulação, organogênese, anexos embrionários, 6. Núcleo e síntese protéica (carioteca, placenta). cromatina, nucleoplasma, nucléolo, 8. Desenvolvimento embrionário humano. cromossomos, genes) 9. Histologia (tecido epitelial, conjuntivo, muscular e 7. DNA, duplicação do DNA. nervoso). 8. RNA (síntese, transcrição e tradução). Estrutura Curricular para a 2ª Série Ensino Médio Ementa Reprodução celular. Reprodução humana. DSTs. Desenvolvimento embrionário. Histologia. Taxonomia. Evolução e diversidade dos seres vivos. Regras de nomenclatura. Estudo dos vírus. Reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia); Fisiologia humana (Sistema digestivo; Sistema respiratório; Sistema Cardiovascular e Sistema excretor). Objetivos Específicos • Reconhecer a reprodução sexuada e o processo meiótico como fonte de variabilidade genética; • Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os seres vivos (mitose), a partir de observações ao microscópio ou de suas representações; • Associar o processo de reprodução celular com a multiplicação celular. • Identificar a seqüência de eventos que ocorrem no desenvolvimento embrionário até a formação de um novo ser; • Representar diferentes tipos de células; • Identificar e caracterizar os tipos de tecidos que constitui os seres vivos; • Reconhecer a importância da classificação biológica para a organização e compreensão da enorme diversidade de seres vivos;
  • 7. • Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas atualmente. • Reconhecer as principais características dos representantes de cada um dos cinco reinos, identificando especificidades relacionadas às condições ambientais. • Analisar as diferentes doenças virais, bacterianas e protistas e reconhecer as suas importâncias diante da sociedade. • Identificar e localizar as estruturas que compõe o sistema digestivo, respiratório, cardiovascular e excretor. • Descrever o funcionamento do corpo humano e reconhecer sua importância para nossa sobrevivência. • Conhecer as principais doenças que comprometem o funcionamento do corpo e incentivar a valorização do autocuidado com a saúde. Conteúdos programáticos por Unidade I Unidade II Unidade 1. As divisões celulares (mitose 1. Taxonomia – Sistema de classificação dos e meiose). Seres Vivos. 2. Reprodução (sexuada e • Histórico assexuada). • Táxons 3. Gametas (espermatozóides • Regras de classificação para e óvulos). espécie. 4. Sistema genital masculino e • Cinco Reinos – visão geral feminino. - Classificação filogenética ou cladística 5. Fecundação. 6. DSTs. 2. Reino Monera, Protista e Fungi; Os Vírus. 7. Desenvolvimento embrionário (segmentação, • Características gastrulação, organogênese, • Classificação/Estruturas dos seres/ anexos embrionários, Exemplos. placenta). • Benefícios. 8. Desenvolvimento • Prejuízos/Doenças embrionário humano. 9. Histologia (tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso).
  • 8. III Unidade IV Unidade 1. Reino Vegetal 1. Reino Animal • Divisões: Talófitos, • Filos: Poríferos, Celenterados, Briófitas, Pteridófitas, Platelmintos, Asquelmintos, Anelídeos, Gimnospermas e Artrópodes, Moluscos, Equinodermos e Angiospermas. Cordados. (Estruturas evolutivas, - (Anatomia, fisiologia e evolução das adaptação, funções dos órgãos e espécies). utilidades). 2. Fisiologia humana 2. A fotossíntese. - Sistema digestivo; Sistema respiratório; Sistema Cardiovascular e Sistema excretor. Estrutura Curricular para a 3ª Série Ensino Médio Ementa Temas: • Genética. Biotecnologia. Evolução Humana. Ecologia. Objetivos Específicos → Discutir a hipótese da pangênese de hipócrates e confrontar os aspectos que a tornam irreal; → Identificar os trabalhos de Mendel referente à segregação dos cromossomos homólogos, discutindo as bases celulares para essa separação; → Conceituar genótipo e explicar sua relação com o fenótipo, caracterizando os termos genéticos voltados a estes conceitos; → Reconhecer o sistema de grupos sanguíneos ABO, compreendendo os princípios envolvidos na incompatibilidade entre certos tipos de sangue;
  • 9. → Aplicar conhecimentos relativos à segregação independente de dois pares de alelos e à probabilidade na resolução de problemas que envolvem cruzamentos genéticos; → Reconhecer a estrutura do DNA, compreendendo a maneira pela qual essa molécula armazena informações genéticas; → Analisar como os conhecimentos genéticos podem ser aplicados na biotecnologia; → Reconhecer os principais fatores evolutivos responsáveis pela variedade genética atual; → Identificar as formas pelas quais o fluxo de energia e de matéria ocorrem nos ecossistemas, utilizando dos conceitos básicos da ecologia; → Discutir os diversos tipos de relações ecológicas, identificando-as; → Reconhecer os principais problemas decorrentes da exploração dos recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico, formando possíveis maneiras de melhorar a qualidade de vida das gerações futuras. Conteúdos Programáticos por Unidade. I Unidade II Unidade 1. Origens da genética; 1. 2ª lei de Mendel; 2. 1ª lei de Mendel; 2. Interação gênica. 3. Genótipo x Fenótipo; 4. Heredograma; 5. Alelos múltiplos – Grupos sanguíneos. III Unidade IV Unidade 1. Gene; 1. Níveis de organização; 2. Transcrição gênica; 2. Habitat e Nicho ecológico; 3. Biotecnologia: manipulação gênica; 3. Cadeia e teia alimentar; 4. Evolução humana. 4. Relações ecológicas; 5. Problemas ambientais. V – Procedimentos Metodológicos Fundamental para que haja um circuito interativo entre professor e aluno, é a maneira como o conteúdo é trabalhado em sala de aula. A educação necessita de profissionais comprometidos com uma pedagogia de aprimoramentos de conceitos e atuantes em práticas que assegurem um melhor aprendizado e postura diante dos fatos.
  • 10. É importante que mediante conteúdo, o aluno sinta-se estimulado a investigar a natureza e a ele próprio, despertando tanto o raciocínio interpretativo e lógico, quanto o senso de observação e o senso crítico. O processo de ensino-aprendizagem é bilateral, dinâmico e coletivo, portanto é necessário que se estabeleçam parcerias entre o professor e os alunos e dos alunos entre si. Alguns procedimentos metodológicos servem de estratégias e podem ser seguidos variando de acordo com a necessidade da turma trabalhada, visando melhor aprendizagem doas alunos, de atendendo, sobretudo as particularidades de cada turma. Avaliação da participação do aluno em sala de aula: Considera o interesse do aluno além da formulação de hipótese e seus conhecimentos prévios. Jogos: Permite o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos além de oferecer um aprendizado lúdico e prazeroso. Trabalhos individuais de pesquisa: A quantidade de informações hoje disponíveis e da velocidade com que elas surgem, é uma ferramenta útil para o aprendizado e posterior uso cotidiano. Seminários: Permite que o aluno aprenda a organizar idéias, consiga expor e defende- las perante um público que assiste. O método possibilita o aluno a tornar-se seguro, e estimula a criatividade na preparação dos materiais utilizados na apresentação. Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-os a uma situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução; concilia teoria / prática (Demonstração didática e/ou aulas práticas). Aulas práticas: Criam novas perspectivas para que o aluno possa expor verdadeiras questões, permitindo-lhe progredir. Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, posto que envolve compreensão, comentários e interpretação das informações recebidas. Estudo dirigido: estimula o educando a seguir orientações didáticas, possibilitando o aluno a aprender interpretar, tornando-o mais independente. Resumo / esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que poderão ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores. Visita a laboratórios: estimula a capacidade de assimilação, a curiosidade científica, etc. Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.
  • 11. VI – Avaliação A avaliação é um instrumento fundamental para se obter informações sobre o processo de ensino-aprendizagem. Necessariamente, deve estar vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados apresentados pelos alunos quanto na análise do processo de aprendizado. Geralmente, as escolas adotam a norma de avaliação mais tradicional a somatória no qual é obrigatório a realização de uma prova no valor de 5,0 pontos, enquanto os outros 5,0 pontos são distribuídos a critério do professor. Essa forma de avaliação possibilita que o aluno possa compreender o assunto como também perceber a importância de atitudes e comportamentos dentro da sala As avaliações são diversas, podem ser avaliações processuais, com participação do aluno em sala de aula, realizações de trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação ou mesmo prova classificatória. Cabe o professor observar as características da turma, suas particularidades e escolher a melhor maneira para avaliar seus alunos, aproveitando ao máximo o que cada aluno tem de melhor. A recuperação que a escola propõe é uma única prova realizada ao final da 4º Unidade quando o aluno não consegue obter a média 5,0. A prova de recuperação tem o valor de 10,0 sendo aprovado o aluno que obter a média 5,0. De acordo com a Lei de diretrizes e Bases (LDB) a avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho, ou seja, avaliação formativa a qual considera que cada aluno tem um ritmo próprio de aprendizagem. VII – Recursos:  Data-show, sala ambiente, caixa amplificada.
  • 12.  Aparelho de DVD;  Vídeo;  Televisão;  Mídias de DVDs;  Quadro branco;  Piloto, apagador;  Livro texto do aluno e outros; Módulos, textos.  Informes de revistas;  Retroprojetor;  Transparências;  Material de laboratório e outros;  Lápis de cor; lápis cera, hidrocor.  Espaço da sala de aula, Sala de ciências.  Maquetes diversas;  Computador;  Multifuncional;  Máquina de xérox;  Material de papelaria. VIII – Referências Bibliográficas: LOPES, S., Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. – 1. Ed – São Paulo: Saraiva, 2005. MENEGOLLA, M. Por que planejar? Como Planejar? Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais. Rio de Janeiro: 1998. 52 Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências. Versão preliminar. Secretaria de ensino Fundamental – MEC, 1995. PAULINO. Biologia. Série Novo Ensino Médio. Ed. Ática, São Paulo, SP, 2002.