O documento discute avaliação educacional, abordando como a avaliação evoluiu de uma perspectiva de mensuração para uma de negociação. Também explora como a avaliação pode ser usada para orientar o aprendizado dos estudantes ao invés de apenas classificá-los, e a importância de se usar diversos instrumentos de avaliação.
2. EVOLUÇÃO DO CONCEITO
DE AVALIAÇÃO
1ª GERAÇÃO : MENSURAÇÃO
2ª GERAÇÃO : DESCRIÇÃO
3ª GERAÇÃO : JULGAMENTO
4ª GERAÇÃO: NEGOCIAÇÃO
3. AVALIAR PARA QUE?
COLETAR,ANALISAR E SINTETIZAR, DA
FORMA MAIS OBJETIVA POSSÍVEL, AS
MANIFESTAÇÕES COGNITIVAS,
AFETIVAS E PSICOMOTORAS DOS
EDUCANDOS PARA OBTER UMA
CONFIGURAÇÃO DO QUE FOI
APRENDIDO.
4. AVALIAR PARA QUE ?
ATRIBUIR UMA QUALIDADE A ESSA
CONFIGURAÇÃO DA APRENDIZAGEM,
A PARTIR DE UM PADRÃO PRÉ-
ESTABELECIDO.
A PARTIR DESSA QUALIFICAÇÃO,
TOMAR UMA DECISÃO SOBRE AS
CONDUTAS DOCENTES E DISCENTES
A SEREM SEGUIDAS,TENDO EM VISTA:
5. AVALIAR PARA QUE ?
A REORIENTAÇÃO IMEDIATA DA
APRENDIZAGEM, CASO SUA QUALIDADE SE
MOSTRE INSATISFATÓRIA;
O ENCAMINHAMENTO DOS EDUCANDOS
PARA PASSOS SUBSEQÜENTES DA
APRENDIZAGEM, CASO SE CONSIDERE
QUE, ATIGIRAM UM NÍVEL SATISFATÓRIO.
6. ASSIM.......
O OBJETIVO DA AFERIÇÃO DO
APROVEITAMENTO ESCOLAR NÃO
SERÁ APENAS A APROVAÇÃO OU
REPROVAÇÃO DO EDUCANDO, MAS
TAMBÉM, O DIRECIONAMENTO DA
APRENDIZAGEM E SEU
CONSEQÜENTE DESENVOLVIMENTO.
7. CONCLUÍNDO...
A VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
SE PRESTA A CLASSIFICAR, PROMOVER ETC,
PORÉM....
O EDUCADOR DEVE ATENTAR PARA NÃO SE
RESTRINGIR APENAS A ESTE ASPECTO,
,AMPLIANDO SUA VISÃO SOBRE AVALIAÇÃO.
8. COMO ?
REDIMENSIONANDO O FAZER
PEDAGÓGICO E ORIENTANDO O
ALUNO DURANTE O PROCESSO,DE
FORMA A VIABILIZAR NOVAS
OPORTUNIDADES;
DIVERSIFICANDO OS INSTRUMENTOS
DE AVALIAÇÃO DE FORMA A ATENDER
ÀS VÁRIAS COMPETÊNCIAS DO
EDUCANDO.
9. INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
OBSERVAÇÃO ( OBSERVAÇÃO DO
DESEMPENHO DO ALUNO EM FATOS
DO COTIDIANO EM SALA DE AULA).
SEMINÁRIO ( EXPOSIÇÃO ORAL
UTILIZANDO A FALA E MATERIAIS DE
APOIO).
10. INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
TRABALHO EM GRUPO (ATIVIDADES
DE NATUREZA DIVERSA REALIZADAS
COLETIVAMENTE ).
DEBATE ( DISCUSSÃO EM QUE OS
ALUNOS EXPÕEM SEUS PONTOS DE
VISTA A RESPEITO DE ASSUNTOS
POLÊMICOS ).
11. INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
AUTO – AVALIAÇÃO ( POSSIBILITA A
CONDUÇÃO DA PRÓPRIA VIDA;
RESPONSABILIZAR –SE PELA
PRÓPRIA APRENDIZAGEM; ANALISAR
SUAS APTIDÕES,
ATITUDES,COMPORTAMENTOS,
PONTOS FORTES,NECESSIDADES E
ÊXITOS NA CONSTRUÇÃO DOS
PROPÓSITOS ( AUTO – REGULAÇÃO).
12. INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
PROVA (DEVE SER SIGNIFICATIVA
PARA O ALUNO;SER ADEQUADA AO
NÍVEL DE ENSINO;COERENTE COM A
PROPOSTA PEDAGÓGICA DA
INSTITUIÇÃO.
13. NOVAS PERSPECTIVAS EM
RELAÇÃO ÀS PROVAS
PROVA QUE AVALIE HABILIDADES DE
INTERPRETAÇÃO, APLICAÇÃO,
ANÁLISE E SÍNTESE;
PROVA COM CONSULTA;
15. QUEBRANDO
PARADIGMAS...
PROPOR A CONSTRUÇÃO DE UMA
PROVA COM SUAS DEVIDAS
RESPOSTAS A PARTIR DA
ORIENTAÇÃO DO TIPO DE PROVA QUE
SE PRETENDE CONSTRUIR
16. ENTREVISTA
Objetivo da Entrevista
Gerar informações que podem ser utilizadas para entender
o problema pela perspectiva do participante
Usos
Obtenção de dados de natureza complexa:
atitudes, interesses e valores;
comportamentos, sentimentos e emoções;
julgamentos;
Opiniões.
17. ENTREVISTA
Apresentação igual
(quanto à ordem e forma)
para todas as pessoas.
Elaboração de perguntas
abertas ou objetivas
Focalizada no objetivo da
entrevista
Flexibilidade.
Estruturada
Não-estruturada
Individual
Coletiva
Individual
Coletiva
Formulação prévia de perguntas;
18. Vantagens e Desvantagens
ENTREVISTA
Vantagens
- Permite esclarecimento
de dúvidas;
- Não há dispersão de
informações;
- Possibilidade de
aprofundamento do
tema;
-Permite verificar as
reações das pessoas;
- Se coletiva, permite
obtenção de consenso.
Desvantagens
- O pesquisador deve ter domínio
do assunto;
- Inibição do entrevistado;
- Invasiva.
19. OBSERVAÇÃO
Objetivo da observação
Gerar informações detalhadas e
aprofundadas que complementam e ampliam
a coleta e a compreensão dos dados.
Usos
Constatação de
fatos;
Comprovação de
hipótese;
Interpretação de
fenômenos.
20. OBSERVAÇÃO
Tipos
Quanto à estratégia
utilizada
Quanto à participação
do observador
Quanto ao número de
observadores
Quanto ao local de
realização
Estruturada ou sistemática (dirigida).
Não-estruturada, ocasional, simples
(livre)
Participante ou interativa (invasiva).
Não participante (não-invasiva)
Individual (um único observador).
Coletiva ou em equipe (um grupo
observa):
um ou diferentes focos.
com um ou mais instrumentos.
Ao mesmo tempo ou em momentos
diferentes.
21. OBSERVAÇÃO
Tipos
Quanto ao local
de Realização
Trabalho de campo
Observação do fato tal como
ocorre, sem preparação das
situações observadas.
Laboratório
As situações são previamente
planejadas e levadas
artificialmente a ocorrer.
22. Técnicas de observação
Técnicas
Técnica de Coleta
Instrumentos de Observação
Registro;
Fichas de observação;
Fichas de registro de
ocorrências;
Anedotário;
Lista de checagem (check list);
Sistema de categorias;
Escala de avaliação
23. Técnicas de observação
Técnicas
Técnica de
Documentação
Instrumentos de
Observação
Relatório:
de avaliação;
de interpretação;
de descrição geral;
de descrição
específica.
24. VANTAGENS
método direto de estudar fenômenos variados;
objetiva, permite registro fiel e mais exato dos dados enquanto
ocorrem;
não requer cooperação de quem é observado;
específica, limita-se a um número restrito de características a
serem observadas num determinado período de tempo;
sistemática (estabelece-se períodos, duração, número e intervalo
de ocorrência);
quantitativa, permite estabelecer a frequência da ocorrência;
planejada (finalidade, características a observar, categorias para
identificar o fenômeno, localização e codificação);
registrada (evita perdas de dados);
passível de comprovação, pela repetição ou comparação;
passível de verificação e controle (isola a observação)
25. DESVANTAGENS
possibilidade da criação, deliberada, de
impressões favoráveis ou desfavoráveis;
Não aparecimento, no momento da
observação, das ocorrências previstas;
Limitação de ocorrências em período
determinado de tempo.
26. RELATÓRIO
Objetivo do Relatório:
Informar, relatar, fornecer resultados, dados e/ou
experiências que permitam a um interessado a
constatação das atividades desenvolvidas e
dos resultados alcançados.
Usos:
documentação de observações, estudos,
pesquisas, circunstâncias, investigações etc.
embasar tomadas de decisões;
facilitar o exercício do controle administrativo.
27. RELATÓRIO
1. Fases da execução:
Preparação, que implica responder às seguintes questões:
A quem se destina?
Qual o propósito?
Qual o objetivo a ser atingido?
Qual o alcance do relatório?
Qual o tempo disponível para executá-lo
28. RELATÓRIO
Fases da execução:
2. Planejamento, que implica responder às
seguintes questões:
Que classe de informações deve incluir?
Quais os elementos de maior importância?
Há necessidade de sugerir estudos ou
informes prévios?
Quem pode prestar auxílio?
Que dados específicos, exemplos, detalhes e
ilustrações são necessários para maior
clareza?
Qual linguagem adequada para a clientela?
Quais as etapas de apresentação?
29. RELATÓRIO
Sugestão de estrutura:
Apresentação
Texto
Cabeçalho
Objetivo
Corpo
Conclusão
data;
origem;
natureza;
destinatário.
- qual a finalidade do relatório
descrição ou desenvolvimento
do trabalho (fases, etapas
métodos etc);
conclusão e/ou apreciação;
explicação (se necessário).
- sugestões
30. MENSAGEM
“ EU PREFIRO SER
ESSA METAMORFOSE AMBULANTE,
DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO
FORMADA SOBRE TUDO”
RAUL SEIXAS