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À G d G A d U∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
RITUAL DE
APRENDIZ
do
Rito Escocês Antigo e Aceite
GLLP / GLRP
GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
ÍNDICE
ÍNDICE......................................................................................................................................2
PREÂMBULO............................................................................................................................3
LANDMARKS............................................................................................................................3
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................6
TEMPLO..........................................................................................................................6
INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO......................................................8
ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA...................................................................................9
COLUNA DA HARMONIA.............................................................................................12
RITUAL DOS TRABALHOS....................................................................................................18
ABERTURA DOS TRABALHOS....................................................................................18
ANTES DA ORDEM DO DIA.........................................................................................23
ORDEM DE TRABALHOS.............................................................................................25
PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS........................................25
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS.........................................................................27
RITUAL DE INICIAÇÃO..........................................................................................................31
PREPARAÇÃO DA LOJA..............................................................................................31
RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES...................................................32
CÂMARA DE REFLEXÃO.............................................................................................32
CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO.........................................................................................33
COLUNA DA HARMONIA.............................................................................................54
CATECISMO...........................................................................................................................55
PREÂMBULO................................................................................................................55
INSTRUÇÕES...............................................................................................................55
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
PREÂMBULO
O Decreto nº 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly–Sur–Seine, a 29 de
Julho de 1991, assinado pelo Grão–Mestre André Roux, e por Yves Trestournel, Grande
Secretário e Vice–Grão–Mestre de Honra da G L N F , determina a criação da∴ ∴ ∴ ∴
Grande Loja Regular de Portugal e estabelece que ela deverá observar todas as
obrigações, usos e costumes estabelecidos pela Grande Loja Unida de Inglaterra, bem
como respeitar e fazer respeitar a Constituição e Regulamento Geral que merecem a
aprovação da Grande Loja–Mãe.
A Maçonaria autêntica é essencialmente um RITO. O Rito tem por finalidade fazer ascender
o adepto à INICIAÇÃO. Essa iniciação tem por tarefa, como todas as outras tradições
desligar o homem dos limites do seu estado humano, de tornar efectiva a capacidade que
ele recebeu de aceder aos estados superiores graças a Ritos rigorosos e precisos, de uma
maneira activa e durável.
Esta iniciação que deve conduzir o candidato no caminho de uma realização pessoal,
consiste essencialmente na transmissão de uma influência espiritual. Esta transmissão é
assegurada pelo Venerável Mestre nas cerimónias iniciáticas. Cria–se assim uma cadeia
ininterrupta de Mestre a Discípulo que reporta cada Maçon ao Começo dos Tempos.
LANDMARKS
“São consideradas Landmarks as regras de conduta que existem de tempos imemoriais –
seja sob a forma de lei escrita ou não escrita, que são essenciais à sociedade MAÇÓNICA,
que, na opinião da maioria, são imutáveis, e que todo o Maçon é obrigado a manter
intactas, em virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos". Esta definição, de John
W. Simon, vem no seu livro "Principles of Jurisprudence", e é aceite por todas as
Obediências Regulares do Mundo.
Daí os princípios:
 de que um Landmark é irreformável perpetuamente;
 de que nenhum novo Landmark pode ser criado;
 de que, teoricamente, poderia, contudo, ser explicitado;
 de que, mesmo que se concebesse a possibilidade de se reunir numa convenção
mundial todos os Maçons regulares do planeta, e que mesmo que essa convenção
emitisse um voto unânime, ele seria detido pelas regras acima citadas;
 de que um Landmark não é nenhum símbolo, nem uma alegoria, mas uma regra;
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
 de que não é, contudo, um dogma, pois é de origem humana;
 de que qualquer um que discorde dessas máximas sai "ipso facto" da verdade
Maçónica.
De acordo com A. Mackey, os Landmarks são em número de 25:
1. Meios de reconhecimento;
2. A divisão em graus da Maçonaria simbólica;
3. A lenda do 3º grau;
4. O governo da Fraternidade por um Grão–Mestre eleito por todos os Maçons;
5. A prerrogativa do Grão–Mestre de presidir a toda e qualquer reunião de Maçons no
território de sua jurisdição;
6. A faculdade do Grão–Mestre de autorizar dispensa para conferir Graus antes do
tempo regulamentar;
7. A prerrogativa do Grão–Mestre de conceder licença para instalação e funcionamento
das Lojas;
8. A prerrogativa do Grão–Mestre de iniciar e exaltar à vista;
9. A necessidade da Loja trabalhar a coberto;
10. O direito de todo o mestre Maçon de ser representado nas assembleias–gerais da
Ordem e dar instruções aos seus representantes;
11. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a
Assembleia–geral contra as resoluções de sua Loja;
12. O direito de todo o mestre Maçon de ser representado nas assembleias–gerais da
Ordem e dar instruções aos seus representantes;
13. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a
Assembleia–geral contra as resoluções de sua Loja;
14. O direito de todo o Maçon de visitar e de ter assento nas Lojas regulares;
15. Que, se ninguém conhece pessoalmente na Loja o Maçon que a visita, não se lhe
dará entrada sem se proceder a um trolhamento rigoroso;
16. Que nenhuma Loja pode imiscuir–se nas actividades de outra;
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
17. Que todo Maçon está sujeito às leis penais e regulamentos maçónicos vigentes na
jurisdição em que vive;
18. Que todo candidato à iniciação há-de ser homem livre e maior de idade;
19. Que todo o Maçon há-de crer na existência de Deus como Grande Arquitecto do
Universo;
20. Que todo o Maçon há-de crer na ressurreição e uma vida futura;
21. Que um livro da Lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de
uma Loja;
22. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num
mesmo nível;
23. Que a Maçonaria é uma Sociedade secreta de posse de segredos que não podem
ser divulgados;
24. A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa arte operativa;
25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis.
Os Oito Princípios Fundamentais da Regularidade
Maçónica
(Definidos Pela Grande Loja Unida de Inglaterra)
A 4 de Setembro de 1929, a Grande Loja Unida de Inglaterra definiu as oito "condições" nos
termos das quais podia reconhecer a regularidade de uma Grande Loja estrangeira, no que
foi seguida por inúmeras Grandes Lojas, estabelecendo assim um padrão universal para a
atribuição da qualidade de Regularidade Maçónica.
1. A regularidade de origem, isto é, que cada Grande Loja tenha sido criada
regularmente por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por três Lojas
ou mais regularmente constituídas.
2. A crença no Grande Arquitecto do Universo e na sua vontade revelada como
condição essencial para a admissão de membros.
3. Que todos os Juramentos sejam prestados sobre o Livro da Lei Sagrada, como
forma de ligar irrevogavelmente a consciência do iniciado à transcendência da
Revelação Divina.
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
4. Que a composição da Grande Loja e das Lojas particulares seja exclusivamente
de homens, e que cada Grande Loja não tenha qualquer ligação maçónica, de
qualquer natureza, com Lojas mistas ou com organizações que, reclamando–se
da Maçonaria, admitam mulheres como membros.
5. Que a Grande Loja exerça uma jurisdição soberana sobre as Lojas submetidas
ao seu controlo, quer dizer, que seja um organismo responsável, independente e
inteiramente autónomo, possuindo uma autoridade única e incontestada sobre o
trabalho e os Graus simbólicos – Aprendiz, Companheiro e Mestre – colocados
sob a sua administração. Que não seja de alguma maneira subordinada a um
Supremo Conselho ou a outra potência que reivindique um controlo ou vigilância
sobre esses Graus, nem partilhe a sua autoridade com outras quaisquer
potências.
6. Que as Três Grandes Luzes da Maçonaria – o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro
e o Compasso – estejam sempre expostos durante o trabalho da Grande Loja ou
das Lojas sob o seu controlo, sendo que a principal dessas Luzes é o Livro da
Lei Sagrada.
7. Que a discussão de natureza política ou religiosa seja interdita em Loja.
8. Que os princípios dos Antigos Landmarks, Costumes e Usos de Ofício, sejam
estritamente observados.
INTRODUÇÃO
TEMPLO
Decoração da Loja
A Loja ou Templo representa, interiormente, um rectângulo, "quadrado longo", orientado de
Oriente para Ocidente, coberto por um tecto azul com estrelas que formam grande número
de constelações.
O pavimento da L é constituído por ladrilhos pretos e brancos, alternados. Se o pavimento∴
for diferente, coloca–se um pequeno rectângulo ("quadrado longo"), no centro da L , de∴
quadrados pretos e brancos, orientado de Or para Oc . Esta adaptação chama–se∴ ∴
"pavimento mosaico".
Nas paredes, sobre o friso, coloca–se ou representa–se uma corda com nós, tipo laço do
amor, terminando em borlas junto de cada coluna.
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No Oc , erguem–se duas colunas de cada lado da porta, uma Jónica e outra Dórica, cada∴
uma delas suportando três romãs entreabertas. Sobre o tronco da coluna esquerda (ao
entrar) está colocada a letra B e sobre a da direita, a letra J.
As cadeiras dos 1º e 2º VV e as mesas triangulares que estão à sua frente, devem estar∴
colocadas sobre um estrado, ao qual se chega por dois e um degraus, respectivamente.
No Sul e no Norte são colocadas, longitudinalmente, cadeiras para os IIr∴
Os Aprendizes sentam–se na coluna do Norte, os Companheiros na coluna do Sul, e os
Mestres nas primeiras filas de ambas as colunas.
O Or é ocupado por um estrado ao qual se sobe por três degraus. No centro do estrado∴
são colocadas a cadeira e a mesa do V M . Sobre a mesa dispõem–se a carta∴ ∴
constitutiva, a espada flamejante e o candelabro.
Em cima da mesa do V M fica um dossel vermelho com franjas douradas; abaixo do∴ ∴
dossel, um pouco mais alto que o espaldar da cadeira, brilha um delta luminoso em que se
podem ver as letras hebraicas: lod, Hé, Vau, Hé ou o olho simbólico.
A Bandeira Nacional e o Estandarte da L devem estar colocados no Or .∴ ∴
Abaixo do estrado do V M , junto dos três degraus que conduzem ao Or , fica um∴ ∴ ∴
pequeno Altar, o "Altar dos Juramentos", sobre o qual são colocadas as Três Grandes
Luzes: o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso. O espaço que eventualmente
exista entre o Altar e o estrado não deve ser cruzado pelos Obreiros.
Na parede, dum e doutro lado da cadeira do V M , são representados a imagem do Sol,∴ ∴
no Sul (à direita) e a da Lua, no Norte (à esquerda).
No Or , de cada lado da cadeira do V M , ficam duas mesas, sendo uma, no Sul, para o∴ ∴ ∴
O , e outra, a Norte, para o S .∴ ∴
Abaixo e à esquerda do O fica o T , e abaixo e à direita do S , fica o H .∴ ∴ ∴ ∴
O E coloca–se junto do H , em frente à coluna do Norte; o M C junto do 1º V à sua∴ ∴ ∴ ∴ ∴
direita.
No momento apropriado, coloca–se o quadro da Loja sobre o pavimento mosaico situado no
meio da Loja.
Durante os trabalhos, brilharão obrigatoriamente três Luzes em redor do pavimento mosaico
central:
 uma no Sudeste, sobre a coluneta Jónica (Sabedoria);
 uma a Sudoeste sobre a coluneta Coríntia (Beleza);
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 outra no Noroeste sobre a coluneta Dórica (Força).
Sobre o primeiro degrau do Or , do lado Norte, fica uma "Pedra Bruta", e do lado oposto, a∴
Sul, fica uma "Pedra Cúbica".
INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO
Indumentária
Nas sessões de L , os IIr devem apresentar–se de fato escuro (preto, azul ou cinzento∴ ∴
escuro), camisa branca lisa, gravata ou laço preto, com ou sem insígnias da Ordem. O uso
do avental do Grau (ou pelo menos de A ) e um par de luvas brancas são absolutamente∴
indispensáveis para se poder entrar na L . Sempre que se realizem Cerimónias de∴
iniciação, regularização, filiação ou elevação de grau, o V M tem por obrigação não∴ ∴
deixar entrar no Templo os IIr que não se apresentem convenientemente trajados.∴
Nas sessões de instrução não há a mesma exigência quanto ao vestuário, mas o resto
mantém–se.
Quando o V M o entender, os obreiros podem usar o trajo de Verão autorizado pela∴ ∴
G L R P , que consiste em calças escuras (pretas, azuis ou cinzentas escuras), camisa∴ ∴ ∴ ∴
branca lisa de meia manga, laço ou gravata preta.
Todos os obreiros têm direito a usar medalhas da L ou condecorações, quando as∴
possuam. Neste número incluem–se medalhas ou condecorações de Obediências
Regulares com que cada um tenha sido contemplado. Os Mestres têm direito a usar as
medalhas em colares estreitos, adequados para o efeito.
Nas sessões solenes da Grande Loja é desejável o uso de "smoking" ou, em alternativa, de
fato muito escuro, não sendo permitido o traje de Verão. Os Grandes Oficiais deverão usar
casaco preto e calça listada.
Os GG∴ OO∴ podem usar as suas indumentárias características do cargo quando vão ás
Lojas na qualidade de visitantes. Devem obrigatoriamente fazê–lo quando exercem funções
de representação do G M e em todas as sessões de G L .∴ ∴ ∴ ∴
Os GG OO activos, quando no exercício das suas funções, e em G L , usarão∴ ∴ ∴ ∴
obrigatoriamente o colar de G O . Nas outras circunstâncias deverão usar o respectivo∴ ∴
emblema.
O uso de faixas transversais não é habitual nas Obediências regulares. Só é admissível no
R E A A .∴ ∴ ∴ ∴
É possível utilizar os pequenos aventais de Mestre com as letras M B , embora não seja∴ ∴
aconselhável.
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ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA
Entradas antes do início dos trabalhos
Os IIr devem entrar e ocupar os seus lugares no Templo antes da entrada do V M .∴ ∴ ∴
Devem manter–se em silêncio e, sempre que possível, a coluna de harmonia deve actuar. A
entrada do V M processa–se sem formalidades.∴ ∴
Entradas após o início dos trabalhos
Os IIr batem ritualmente (três pancadas) à porta do Templo. Aguardam que o G I∴ ∴ ∴
venha verificar se há IIr visitantes e∴ IIr∴ do quadro retardatários. Os IIr que cheguem∴
atrasados entram ritualmente com os passos de grau e posteriormente põem–se à ordem,
saúdam o V M , o 1º V e o 2º V Se o V M assim o entender, pode fazer o∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
interrogatório ritual.
Os IIr visitantes entram de igual forma e são colocados nos lugares a que têm direito∴
segundo as indicações do M C .∴ ∴
Sempre que o V M achar inoportuna a entrada de um Ir deve comunicá–lo ao G I e∴ ∴ ∴ ∴ ∴
avisá–lo da altura em que o acha conveniente.
Saídas durante a sessão
Os MM que não possam assistir a toda a sessão devem pedir a palavra ao respectivo V∴ ∴
e solicitar a saída ao V M . De preferência devem avisar o V M , antes do início da∴ ∴ ∴ ∴
sessão, de que não podem estar até ao fim. Os IIr. AA ou CC , pedirão ao M mais∴ ∴ ∴
próximo que solicite ao V M a sua saída.∴ ∴
A saída, salvo ordem em contrário do V M , processa–se com os três cumprimentos,∴ ∴
idênticos aos da entrada. No caso de se tratar de uma ausência temporária, o Ir deverá∴
apresentar o pedido da forma usual, sair sem formalidades e entrar da mesma forma, após
ter batido ritualmente à porta do Templo, e lhe ter sido concedida a entrada.
Saídas no final da sessão
A saída processa–se pela seguinte ordem: V M guiado, à esquerda, pela mão direita do∴ ∴
M C , os Veneráveis ou Grandes Oficiais seguidos dos restantes IIr colocados no Or ,∴ ∴ ∴ ∴
os VVig , os Mestres sentados no lado Sul, os Mestres da Coluna do Norte, CC , AA e,∴ ∴ ∴
por último, o G I .∴ ∴
Lugares no Oriente
Têm assento no Or :∴
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Dos GG OO :∴ ∴
 O Grão–Mestre;
 Os Vice Grão–Mestres;
 Os Assistentes de Grão–Mestre
 Os Grandes inspectores.
Do quadro da Loja:
 O V M ;∴ ∴
 ex–Venerável
 O Secretário;
 O Orador;
Dos visitantes:
 Grandes Oficiais estrangeiros;
 Grandes Oficiais da G L R P ;∴ ∴ ∴ ∴
 Veneráveis e ex–Veneráveis de outras Lojas.
A lotação dos lugares disponíveis é gerida pelo V M e pelo M C na medida das∴ ∴ ∴ ∴
possibilidades.
Baterias
Baterias Simples
Faz–se, no 1º Grau do R E A A , batendo–se três vezes com intervalos iguais com a∴ ∴ ∴ ∴
palma da mão direita sobre a da esquerda.
Bateria Tríplice
Bate–se, no 1º Grau, por grupos espaçados, a bateria simples, num total de 9 batidas.
Apresentação de Pedidos de Escusa
No momento ritualmente indicado, os MM que têm pedidos de escusa a apresentar∴
dirigem–se ao respectivo VV para que lhes seja concedida a palavra. Os AA ou CC∴ ∴ ∴
transmitem o pedido de escusa de que estão encarregados através dum MM . De seguida,∴
o V M manda o H recolher o óbolo do Ir ausente junto do Ir que o comunicou.∴ ∴ ∴ ∴ ∴
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Comportamento em Loja
Durante a sessão é formalmente interdito a qualquer Ir deslocar–se em Loja sem ser∴
conduzido pelo M C É aconselhável não cruzar as pernas nem os braços, não falar,∴ ∴
mesmo em voz baixa, estar correctamente sentado; em resumo, comportar–se de forma
digna.
Uso das Espadas e do Bastão
Empunham a espada com a mão direita o E e o Cobridor.∴
Põem–se à ordem, levantando o punho da espada à altura do queixo, com a espada em
posição vertical e os pés em esquadria. Para prosseguir o sinal, baixam a espada, orientada
para a frente, fazendo com o chão um ângulo de 45 graus.
Para as deslocações em L inclinam a espada encostando–a ao ombro direito, fazendo o∴
braço e o antebraço um ângulo recto.
O V M usa a espada flamejante na mão esquerda.∴ ∴
Os IIr∴ do quadro utilizam a espada na mão esquerda nas seguintes circunstâncias:
 Abóbada de aço;
 Cerimónia de iniciação.
O bastão é usado pelo M C na mão direita e com ele deve marcar os ângulos da L∴ ∴ ∴
durante a sua marcha. Passa o bastão para a mão esquerda sempre que tiver de dar a mão
a algum alto dignitário.
O M C põe–se à ordem com os pés em esquadria e o bastão na vertical com o ponto de∴ ∴
apoio no chão, junto do meio do pé direito. Para completar o sinal, estende o braço direito
para a frente não movendo o pé nem o ponto de apoio do bastão.
Apagar a Acender Velas
As velas acendem–se, com um coto de vela aceso ou com um acendedor ritual.
Apagam–se com o apaga–velas ou com o dispositivo fixado nos candelabros dos Vigilantes.
É expressamente interdito apagar as velas soprando ou com o malhete.
Deslocações em Loja e Sentido de Marcha
NINGUÉM SE DESLOCA EM LOJA À ORDEM.
Todas as deslocações em Loja são dextrorsum excepto:
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 na verificação dos Graus e qualidades dos presentes na Loja, o 1º V depois de∴
cruzar no Oc∴ com o 2º V , desloca–se sinistrorsum para o seu lugar.∴
 na Cerimónia de Iniciação, a primeira viagem é feita sinistrorsum.
Sentidos de marcha
Sinistrorsum – a partir das colunas, de Oc para Or ., passando pelo Sul, pelo Oriente e∴ ∴
voltando a Ocidente pelo Norte (sentido directo);
Dextrorsum – a partir das colunas, de Oc para Or , passando pelo Norte, pelo Or e∴ ∴ ∴
voltando a Oc pelo Sul (sentido retrógrado, ou seja, o sentido dos ponteiros do relógio).∴
COLUNA DA HARMONIA
Indicam–se compositores (nem todos Maçons) e obras que podem ser utilizadas em
diversas situações do ritual. É uma lista não exaustiva, nem mandatória. O Ir responsável∴
pela Coluna da Harmonia encontrará uma grande variedade de estilos, e organizará a sua
tarefa de acordo com o seu critério. As RR LL poderão assim com tempo constituir a sua∴ ∴
"discoteca", a partir deste enunciado. Apresentam–se ainda exemplos (testados em
variadíssimas sessões rituais) que poderão auxiliar na selecção de trechos para as
sessões:
Arkangelski
 Liturgias (de Páscoa, de Vésperas)
Bach, J. S.
 Variações Goldberg BWV 988 (Gustav Leonhardt) (Ária e Variações 13–16–22–25–
26, entre outras – Ed. DEUTSCHE GRAMOPHONE)
 Concertos Brandeburgueses (Adágios, Andantes, entre outros)
 Suite Francesa nº 5 BWV 816 (Sarabande)
 Oferenda Musical BWV 1079 (Largo e outros)
Barber, S.
 Adágio para cordas
Beethoven, L. van
 Concerto para violino (Larghetto)
 Quartetos de cordas (Adágios)
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Bernstein, L.
 Candide (excertos) e outras
Bomtempo, J. Domingos (nome simbólico: "Beethoven")
 Missa de Requiem para a Memória de Camões
 Sinfonias
 Concerto para piano
Bruch, M.
 Concerto para Violino
Charpentier, M. Antoine
 Te Deum
Corelli, F.
 Concertos para trompete
Costa, Luís
 Obras diversas (edição Portugalsom)
Debussy, C.
 Atlântida
 Prélude à I'après midi d'un faune
Elgar, E.
 Pompa e Circunstância
Fauré, G.
 Requiem
Handel, G. F.
 Largo
Haydn, F. Joseph
 A Criação
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Keil, Alfredo (nome simbólico: "Wagner")
 Ópera "A Serrana" (excertos instrumentais)
Lacerda, Francisco
 Sinfonia Almourol
Liszt, F.
 Sinfonia Fausto (Coro Final, entre outros trechos)
 O último Liszt (Gôndolas Lúgubres, Misere ... – ed. Op. 111)
Lully, J. Baptiste
 Marchas
Mendelssohn, F.
 Concertos para Piano
 Concerto para Violino
Mozart, M. A.
 Em geral, obras posteriores a KV 464 (período maçónico), como:
o Quartetos e quintetos para cordas
o Sinfonias nºs 40 e 41, etc.
o Masonic Music (ed. DECCA)
Mozart, M.A. ed al
 Ritual Music of the XVlllth Century Freemasons (ed. ARION68134)
Purcell, H.
 Trumpet Voluntary
Rachmaninoff, Sergei
 (Entre outras:)
 Concerto para piano
 Variações sobre um tema de Paganini
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Respighi, O.
 O Sonho de Cleópatra
Salieri, António
 Obras diversas
Satie, E.
 Sonneries de Ia Rose Croix
 Gimnopédies
Sibelius, J.
 Finlandia
 Valsa Triste
 The Music of Jean Sibelius (CD duplo, editado por Sixth Masonic District of
Manhattan, Inc.)
Viana da Mota, J.
 Sinfonia à Pátria, entre outros trechos
Vivaldi ed al.
 Concertos para trompete (por exemplo, Ed. SONY– Essential Classics)
Xenakis, l.
 Idmen (Coro A e Percussão A)
 Pleiades (Mélanges e Metais – Sixxen)
EXEMPLOS
1 – ABERTURA DA LOJA
 Concertos para trompete e similares (Vivaldi, Corelli)
 Eine Kleine Nachtmusik (Mozart)
 Quarteto "A Caça" (Mozart)
2 – LUZES (INÍCIO E ENCERRAMENTO)
 Adagios, Sarabandas, excertos da Oferenda Musical (Bach)
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GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
 Larghetto da Concerto para Violino (Beethoven)
3 – (APÓS) CONCLUSÕES DO IR ORADOR (45 s. a 1 m. de meditação)∴
 Largo (Handen)
4 – CIRCULAÇÃO DO TRONCO DA VIÚVA
 Concertos Brandeburgueses (Bach)
 Concertos para Piano (Mendelshon)
5 – CADEIA DE UNIÃO
 Liturgias (Arkangelski)
 Adágio para Cordas (Barber)
6 – CORTEJO DE SAÍDA
 Trumpet Voluntary (Purcell)
 Pequena Marcha em si bemol. (Beethoven) (Ed. ARION)
7 – ENTRADA / SAÍDA DO M R GRÃO–MESTRE E GRANDES OFICIAIS∴ ∴
 Marchas (Lully)
 Música Aquática (Handen
 Pompa e Circunstância (Elgar)
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LEGENDA
V M∴ ∴ Venerável Mestre
1º V∴ 1º Vigilante
2º V∴ 2º Vigilante
T∴ Tesoureiro
S∴ Secretário
O∴ Orador
M C∴ ∴ Mestre de Cerimónias
E∴ Esperto
H∴ Hospitaleiro
G I∴ ∴ Guarda Interno
G E∴ ∴ Guarda Externo
M / MM∴ ∴ Mestre / Mestres
M M∴ ∴ Mestre Maçon
C / CC∴ ∴ Companheiro / Companheiros
A / AA∴ ∴ Aprendiz / Aprendizes
Ir / IIr∴ ∴ Irmão / Irmãos
G O∴ ∴ Grande Oficial
Vig / VVig∴ ∴ Vigilante / Vigilantes
L / R L∴ ∴ ∴ Loja/Respeitável Loja
B∴ Coluna B
J∴ Coluna J
Or∴ Oriente
Oc∴ Ocidente
A J∴ ∴ Altar dos Juramentos
P B∴ ∴ Pedra Bruta
P C∴ ∴ Pedra Cúbica
C J∴ ∴ Coluna Jónica
C D∴ ∴ Coluna Dórica
C C∴ ∴ Coluna Coríntia
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RITUAL DOS TRABALHOS
ABERTURA DOS TRABALHOS
O M C acende a vela no Altar do V M e informa os llr da entrada do V M na
Loja.
Os llr presentes devem estar correctamente vestidos e sentados nos respectivos lugares.
V M – Golpe de malhete.
Ir 1º V , és Maçon?∴ ∴
1º V – V M , os meus IIr reconhecem–me como tal.∴ ∴ ∴
V M – Qual é o primeiro dever dum Vig em L ?∴ ∴
1º V – Certificar–se de que o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos, V∴
M .∴
V M – Certifica–te disso, meu Ir .∴
1º V – Ir 2º V , peço–te que verifiques se o Templo está a coberto da indiscrição∴ ∴
dos profanos.
2º V – Ir G I , verifica se o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos.∴ ∴ ∴
Após este convite, o G I , armado da sua espada, sai do Templo passando por detrás
do 1º V , verifica o exterior e regressa.
G I – Ir 2º V , o Templo está a coberto dos profanos.∴ ∴
2º V – Golpe de malhete.
Ir 1∴ º
V , o Templo está a coberto dos profanos.∴
1º V – V M , o Templo está a coberto dos profanos.∴ ∴
V M – Golpe de malhete.
Ir 2∴ º
V , qual é o segundo dever dum Vig em L ?∴ ∴ ∴
2º V – É verificar se todos os IIr que compõem a assembleia são Maçons regulares.∴
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V M – IIr 1º e 2º V certifiquem–se disso nas vossas colunas e digam–me o∴ ∴
resultado.
De pé, meus IIr ! Frente ao Or !∴ ∴
Todos os llr se levantam, virando–se para Or . Os llr VVig cruzam–se no Oc e
percorrem as respectivas colunas da seguinte forma: o 2º V caminhando dextrorsum,
percorre a coluna do Norte; o 1º V caminhando sinistrorsum percorre a coluna do Sul. À
medida que os VVig avançam e se colocam à sua frente, os llr põem–se à ordem no
Grau de A . Os llr VVig cruzam–se de novo no Or e regressam aos seus
respectivos lugares, conservando os seus sentidos de marcha.
2º V – Golpe de malhete.
Ir 1º V ! Todos os IIr que decoram a coluna do Norte são Maçons∴ ∴ ∴
regulares.
1º V – Golpe de malhete.
V M ! Todos os IIr que decoram as colunas do Norte e do Sul são Maçons∴ ∴ ∴
regulares.
O V M e os llr instalados no Or colocam–se à ordem.
V M – Reconheço também como Maçons regulares os IIr que se encontram no∴
Or .∴
Golpe de malhete.
Sentemo–nos, meus IIr .∴
Ir 2º V , onde é o teu lugar em L ?∴ ∴ ∴
2º V – No Sul, V M .∴ ∴
V M – Para que ocupas esse lugar, meu Ir ?∴
2º V – Para melhor observar o Sol no seu meridiano, para mandar os obreiros do
trabalho para o recreio e chamá–los do recreio para o trabalho, a fim de que o
V M se sinta honrado e satisfeito.∴ ∴
V M – Ir 1º V , onde é o teu lugar em L ?∴ ∴ ∴
1º V – No Oc , V M∴ ∴ ∴
V M – Para que ocupas esse lugar, meu Ir ?∴
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1º V – Assim como o Sol se esconde no Oc para terminar o dia, assim ali tem∴
assento o 1º V para ajudar o V M a fechar a L , pagar aos obreiros e∴ ∴ ∴ ∴
despedi–los contentes e satisfeitos.
V M – Ir 1º V , onde fica o V M ?∴ ∴ ∴ ∴
1º V – No Or , V M .∴ ∴ ∴
V M – Para quê, meu Ir ?∴
1º V – Assim como o Sol nasce no Or para principiar o dia, assim ali tem assento o∴
V M para abrir a L , dirigi–Ia nos seus trabalhos e esclarecer–nos com a∴ ∴ ∴
sua sabedoria.
V M – Ir 1º V , a que horas iniciam os Maçons os seus trabalhos?∴ ∴
1º V – Ao meio–dia, V M .∴ ∴
V M – Ir 2º V ! Que horas são?∴ ∴
2º V – Meio–dia em ponto, V M .∴ ∴
V M - Golpe de malhete.
Visto ser meio–dia, hora a que os Maçons iniciam os seus trabalhos, IIr 1º e∴
2º VV anunciem nas vossas colunas, como eu faço no Or , que vou abrir os∴ ∴
trabalhos no Primeiro Grau do R E A e A .∴ ∴ ∴ ∴
1º V – Golpe de malhete.
Ir 2º V e IIr que decoram a coluna do Sul: declaro que o V M vai abrir∴ ∴ ∴ ∴ ∴
os trabalhos no 1º Grau.
2º V – Golpe de malhete.
IIr da coluna do Norte: declaro que o V M vai abrir os trabalhos no 1º∴ ∴ ∴
Grau.
1º V – Golpe de malhete.
Anunciado em ambas as colunas, V M .∴ ∴
V M – Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus IIr . Ir M C e Ir E , peço o vosso auxílio.∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 20
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O M C , seguido do E , dirige–se a Or , pelo Norte, munido de uma vela que acende
na chama que arde no Altar do V M ; seguidamente dirige–se à coluneta situada no
Sudeste – da Sabedoria – e acende a respectiva vela.
V M – Golpe de malhete.
Que a Sabedoria presida à construção do nosso edifício!
O M C continua a sua marcha, pára junto à coluneta situada no Noroeste – da Força –
e acende a vela.
1º V – Golpe de malhete.
Que a Força o complete!
O M C acende depois a chama situada no Sudoeste – da Beleza – e acende a vela.
2º V – Golpe de malhete.
Que a Beleza o decore!
Neste momento os dois VVig levantam–se dos seus lugares e dirigindo–se às colunetas –
o 2º V à da Beleza, e o 1º V à da Força – acendem os seus castiçais e regressam
directamente aos seus lugares. De seguida, o E baixa–se colocando o quadro do grau de
A a descoberto. Um antigo V M ou, na sua falta, o E , dirige–se ao Altar dos
Juramentos e sobre o volume da Lei Sagrada aberto nos versículos do Evangelho de São
João, coloca por cima o Compasso e depois o Esquadro, de modo que este cubra as duas
pontas do Compasso. De seguida, põe–se à ordem e faz o sinal. O V M poderá indicar
outro qualquer Ir presente para executar este trabalho.
V M – Golpes de malhete. O – O - O
1º V – Golpes de malhete. O – O - O
2º V – Golpes de malhete. O – O - O
O M C e o E cruzam o bastão e a espada por cima do Altar dos Juramentos.
V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un , sob os auspícios da∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
Grande Loja Regular de Portugal e em virtude dos poderes que me estão
conferidos, declaro abertos os trabalhos desta R L de S. João, constituída a∴ ∴
Or de Cascais sob o nº 5 e o nome de M A D no 1º Grau do R E A∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
A .∴
V M – A mim, meus IIr ! – Pelo sinal!∴
Todos os llr executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões Solenes.
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V M – Pela bateria!
Bateria simples, a mão direita batendo sempre por cima da mão esquerda. Será triplo nas
sessões Solenes.
Todos – O – O – O
V M – Pela aclamação!
Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ!
Os IIr permanecem à ordem do grau.
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr , já não estamos no mundo profano. Deixámos os nossos metais à∴
porta do Templo! Cultivemos a Fraternidade nos nossos corações e que os
nossos olhares se voltem para a Luz!
Um Ir acende o Delta Luminoso
PAUSA
V M – Golpe de malhete.
Sentemo–nos, meus llr .∴
No caso de estarem no átrio o G M ou qualquer representante seu em missão oficial, o
1 º V diz:
1º V – Golpe de malhete.
V M , encontra–se à porta do Templo o M R G M (ou o M R Ir )∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
que requer entrada no Templo.
V M – Ir M C e Ir E , mandem formar a abóbada de aço e dêem entrada ao∴ ∴ ∴ ∴ ∴
M R G M∴ ∴ ∴ ∴ e à sua comitiva (ou ao M R Ir ...).∴ ∴ ∴
Golpe de malhete.
Meus IIr , de pé e à ordem. IIr 1º e 2º V , acompanhem–me na bateria de∴ ∴ ∴
malhetes.
Se for sessão solene, o V M comanda as saudações oficiais que são de: 11 sinais para
o G M ; 9 sinais para o Vice G M ; 7 sinais para os Assistentes G M e G M
Regionais; 5 sinais para Grandes Inspectores e Vice G M Regionais; 3 sinais para os
GG VVig da G L R P .
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ANTES DA ORDEM DO DIA
Leitura da Acta
V M – Tem a palavra o Ir S para ler o traçado da prancha dos trabalhos da nossa∴ ∴
última sessão.
O S procede à leitura, após o que:
V M – Meus IIr , têm alguma observação a fazer sobre o traçado desta prancha?∴
Se algum M M pedir a palavra:
1º / 2º V – Golpe de malhete.
Um Ir da minha coluna pede a palavra, V M .∴ ∴ ∴
V M – Concede–lha, meu Ir .∴
1º / 2º V – Tem a palavra o Ir (nome).∴
Não havendo mais llr a pedir a palavra:
1º V – Golpe de malhete.
Reina silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴
V M – Tem a palavra o Ir 0 para apresentar as suas conclusões.∴ ∴
O 0 aconselha a L sobre se a Acta deve ou não ser aprovada.
V M – Golpe de malhete.
Vai proceder–se à aprovação das conclusões do Ir 0 . Os IIr MM que∴ ∴ ∴ ∴
aprovam os termos em que está redigido o traçado, dão o seu assentimento ao
meu golpe de malhete dado no Altar.
Golpe de malhete.
Os Mestres que aprovam levantam o braço direito e deixam–no cair sobre o
joelho direito.
V M – Meus IIr , a Acta respeitante aos trabalhos da última sessão foi aprovada.∴
Este facto será mencionado na Acta da sessão de hoje.
O S assina a Acta e solicita ao M C a sua entrega ao V M para que a assine
também.
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Justificação das Faltas dos Obreiros
V M – Golpe de malhete.
Tem a palavra o Ir S para preceder à chamada, anotando os nomes dos∴ ∴
IIr ausentes.∴
Finda a chamada.
V M – Meus IIr , têm justificações a apresentar dos IIr ausentes?∴ ∴
O S toma nota dos nomes dos IIr ausentes.
Recepção dos Visitantes
V M – Golpe de malhete.
Ir E , informa–nos se no exterior do Templo estão visitantes que de∴ ∴ sejem
assistir aos nossos trabalhos.
O E sai, levando o Livro de Presenças destinado aos visitantes, recebe os seus diplomas,
verifica–os, regressa ao Templo e comunica, entre colunas, o resultado da sua observação.
V M – Ir M C e Ir E , introduzam ritualmente no Templo os IIr visitantes e∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
sentem–nos nos lugares que lhes competem, segundo os seus graus e
qualidades.
O E prepara os llr visitantes e bate maçónicamente à porta do Templo, leva–os para
entre colunas donde, depois de saudarem o V M , o 1º e 2º VV , são pelo M C
conduzidos aos lugares a que têm direito.
V M – Meus IIr , sejam bem vindos a esta R L .∴ ∴ ∴
Recepção dos Obreiros da Loja
Os Obreiros do Quadro da L atrasados podem agora ser introduzidos no Templo,
mediante o seguinte interrogatório. É facultativo proceder ao interrogatório aos llr
Visitantes.
V M – Donde vens, meu Ir ?∴
Ir – De uma L de S. João, V M∴ ∴ ∴
V M – O que se faz numa L de S. João?∴
Ir – Exalta–se a virtude e combate–se o vício.
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V M – Que vens aqui fazer?
Ir – Vencer as minhas paixões, submeter a minha vontade aos meus deveres e
fazer novos progressos na Maç .∴
V M – Que trazes tu a esta L ?∴
Ir – Um abraço fraterno para todos os meus IIr .∴
V M – Ir M C , acompanha o(s) IIr aos seus lugares.∴ ∴ ∴ ∴
Leitura do Expediente
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr , vai ser dado conhecimento do expediente da L .∴ ∴
V M dá a ler ao S a correspondência da L . Caso haja lugar à leitura de Decreto(s)
do G M :
V M – Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus IIr ! Vai ser lido um (ou vão ser lidos) Decreto(s) do∴
M R G M .∴ ∴ ∴ ∴
Quanto à correspondência, o V M fará as observações necessárias, propondo o
destino que lhe parecer mais adequado.
ORDEM DE TRABALHOS
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr , a Ordem de Trabalhos de hoje é a seguinte:∴
Nesta altura o V M anuncia a O de T previamente distribuída aos IIr .
PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS
TRABALHOS
Concessão da Palavra a bem da Ordem
V M – Golpe de malhete.
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Meus IIr , antes de encerrarmos os trabalhos, estou pronto a conceder a∴
palavra a quem tenha propostas a apresentar ou queira usar esse direito, a
bem desta R L ou da Ordem Maçónica em geral.∴ ∴
Os IIr Visitantes que não se encontram no Or podem pedir a palavra.
Não havendo mais IIr a pedir a palavra:
1º V – Golpe de malhete.
Reina silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴
O V M concede então a palavra aos IIr Visitantes sentados no Or . Os llr
Visitantes devem pedir a palavra para comunicações oficiais da sua L ou simplesmente
para apresentar cumprimentos da mesma.
O pedido das conclusões finais é facultativo.
Conclusões do Orador
V M – Ir O , tens a palavra para tirares as conclusões dos nossos trabalhos.∴ ∴
Circulação do Tronco da Viúva e do Saco das Propostas
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr , vai circular o Tronco da Viúva e o Saco das Propostas.∴
Ir M C∴ ∴ ∴ e Ir H , peço o vosso auxílio.∴ ∴
O H , precedido pelo M C , iniciam a marcha dextrorsum pelo Or , recolhem o óbolo
dos 1º e 2º VV , fazem–no de seguida junto dos llr MM , CC e AA ,
respectivamente.
1º V – Golpe de malhete.
V M , acham–se entre colunas os IIr M C e H que fizeram circular o∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
Saco das Propostas e o Tronco da Viúva, que se encontram à tua disposição.
V M – Algum dos meus IIr reclama o Tronco da Viúva?∴
1º V – Reina o silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴
V M – Sendo assim, Ir∴ M∴ C∴ e Ir H , dirijam–se ao∴ ∴ Or∴ com o Tronco da Viúva
e com o Saco das Propostas.
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Os dois Oficiais entregam os sacos ao Secretário, que verifica o seu conteúdo, inscreve o
produto encontrado no traçado da prancha, informa a Loja e entrega as propostas ao
Venerável Mestre.
S – Venerável Mestre, o Tronco da Viúva rendeu a medalha profana de ... Kilos.
0 produto do Tronco será, no fim da sessão, entregue ao Hospitaleiro.
Cadeia de União
V M – Golpe de malhete.
Meus Irmãos, vamos formar a Cadeia de União.
Os Irmãos levantam–se, formam a Cadeia de União em volta das colunetas dando as
mãos, sem luvas, cruzando o braço direito por cima do braço esquerdo, com os pés, em
esquadria, tocam os dos Irmãos que ladeiam.
O V M ou um Irmão por si designado pronuncia uma oração ou algumas palavras
relativas aos acontecimentos da sessão.
Exemplo de Oração:
Esta Cadeia simboliza a união universal de todos os Maçons. Vamos
agradecer ao Grande Arquitecto do Universo ter–nos permitido integrá–la
e rogamos a sua protecção para os nossos Irmãos que não puderam
estar hoje aqui presentes.
V M – Meus Irmãos, deixemos a Cadeia de União e retomemos os nossos lugares.
Isto faz–se após todos os Irmãos, seguindo o V M , sacudirem os braços três vezes.
Saída dos Visitantes.
V M – Irmão M C , peço–te que conduzas ritualmente ao exterior do Templo os∴ ∴
nossos ilustres Visitantes, se assim for o seu desejo.
Caso tenha sido formada a Abóbada de Aço no início da sessão, a mesma terá que ser
feita antes de se retirarem os visitantes com atributo de Muito Respeitáveis ou
Respeitáveis.
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
V M – Golpe de malhete.
Irmão 2º V , onde recebem os Aprendizes o seu salário?∴
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2º V – Na coluna B, Venerável Mestre.
V M – Irmão 1º V , todos os Obreiros estão contentes e satisfeitos?∴
1º V – Assim o parece em ambas as colunas, V M .∴ ∴
V M – Golpe de malhete.
Irmão 2º V , a que horas encerram os Maçons os seus trabalhos?∴
2º V – À meia–noite, V M .∴ ∴
V M – Que horas são, Ir 1º V ?∴ ∴
1º V – Meia Noite em ponto, V M .∴ ∴
V M – Golpe de malhete.
Visto ser meia–noite, hora a que os Maçons encerram os seus trabalhos e
termos que regressar às trevas, IIr 1º e 2º VV juntem–se a mim para∴ ∴
encerrar os trabalhos desta Respeitável Loja no Grau de A .∴
V M – Golpe de malhete.
Ir M C e Ir E , peço o vosso auxílio.∴ ∴ ∴ ∴ ∴
O M C seguido do E dirigem–se pelo Norte à coluneta da Sabedoria, apagando a
chama com um apaga–velas. Nunca soprar, nem apagar a chama com o malhete.
V M – Golpe de malhete.
De pé e à Ordem, meus IIr !∴
Que a Luz que alumiou os nossos trabalhos continue a brilhar em nós para que
possamos concluir no exterior a obra iniciada neste Templo, mas que ela não
fique exposta aos olhares dos profanos!
V M – Golpe de malhete.
Que a Paz reine sobre a terra!
O M C dirige–se à coluneta da Força e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela
colocada sobre a mesa do 1º V .
1º V – Golpe de malhete.
Que o Amor reine entre os homens!
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O M C dirige–se à coluneta da Beleza e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela
colocada sobre a mesa de 2º V .
2º V – Golpe de malhete.
Que a Alegria permaneça nos corações!
O E cobre o Quadro da Loja. Os dois Oficiais cruzam o bastão e a espada por cima do
Altar dos Juramentos.
O V M dá, com o malhete, a bateria do grau, seguido pelos IIr 1º e 2º VV
V M – Golpes de malhete. O – O – O
1º V – Golpes de malhete. O – O – O
2º V – Golpes de malhete. O – O – O
V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un e sob os auspícios da G L∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
R de P , declaro encerrados os trabalhos desta R L de S. João, no 1º∴ ∴ ∴ ∴
Grau do R E A A , constituída a Or de Cascais sob o nº 5 e o nome de∴ ∴ ∴ ∴ ∴
M A D .∴ ∴ ∴
O E , precedido do M C dirige–se ao Altar de Juramentos e retira de cima do Livro da
Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, colocando–os junto ao Livro, que fecha. O V
M poderá indicar outro qualquer Ir presente para executar este trabalho.
V M – Golpe de malhete.
A mim, meus IIr ! Pelo sinal!∴
Todos os IIr executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões solenes.
Pela bateria!
Bateria simples. Sempre a mão direita batendo por cima da mão esquerda. Este sinal será
triplo nas sessões solenes.
Todos – O – O – O
Pela aclamação!
Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr !∴
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Bem acima dos cuidados com a vida material, abre–se para o Maçon um vasto
campo de actividade espiritual. Antes de nos separarmos, unamos os nossos
corações em Fraternidade e dirijamos os nossos pensamentos para o Criador.
Que Ele possa inspirar o nosso comportamento no mundo profano, que Ele
guie a nossa vida e que Ele seja a Luz que alumia o nosso caminho.
Golpe de malhete.
Juremos guardar silêncio sobre os trabalhos deste dia.
Todos – Nós o juramos!
V M – Retiremo–nos em Paz, meus IIr !∴
O V M apaga a chama do seu Altar com o apaga–velas e é conduzido pelo M C ao
exterior do Templo. Saem, em seguida os restantes Oficiais do Quadro da Loja, os MM ,
os CC e os AA respectivamente.
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RITUAL DE INICIAÇÃO
PREPARAÇÃO DA LOJA
Aconselha–se que os MM da L , pelo menos os responsáveis pelos principais cargos,∴ ∴
procedam ao ensaio da cerimónia antes de a realizar. Em LL que tenham pouca∴
experiência em iniciações, o ensaio é absolutamente obrigatório.
Compete ao M C e ao E assegurarem–se de que todos os diferentes materiais∴ ∴ ∴
necessários à cerimónia estão na devida ordem:
 na câmara de reflexão: vela acesa, caveira, espelho, ampulheta, recipientes com
mercúrio, enxofre e sal, uma pena, um tinteiro, papel mata– borrão, papel do
questionário/testamento;
 recipiente(s) para os pertences do(s) candidato(s);
 venda(s) para os olhos,
 corda(s) para o pescoço.
No Templo, devem estar preparados os seguintes instrumentos.
Junto do V M :∴ ∴
 O dispositivo para a prova de fogo.
Por cada candidato:
 Um par de luvas
 Um avental,
 Uma rosa;
 Um copo de água;
 Um copo contendo um mistura amarga;
 Um exemplar da Constituição;
 Um exemplar do Regulamento Geral,
 Um exemplar do Regulamento Interno da Loja;
 Um exemplar do Ritual do 1º Grau,
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 Um exemplar do Compromisso do 1º Grau.
Junto ao 1º V :∴
 O recipiente com água
Junto ao 2º V :∴
 O fole.
Junto ao G I ou ao M C :∴ ∴ ∴ ∴
 Um espelho de tamanho médio
No corredor, devem preparar–se os obstáculos que os candidatos terão de ultrapassar na
primeira viagem:
 Uma corda emaranhada, por baixo de um tapete;
 Uma tábua de balancé.
RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES
O Candidato é conduzido ao edifício onde se situa o Templo, pelo seu padrinho. É
introduzido na sala de espera onde lhe é colocada uma venda nos olhos pelo Ir∴
Preparador que o leva em seguida à Câmara de Reflexão.
CÂMARA DE REFLEXÃO
A Câmara de reflexão simboliza uma gruta cujas paredes são negras. Deverá estar
obscura, iluminada por uma única vela. Estão presentes a imagem dum galo, as palavras
"Vigilância e Perseverança" e a forma hermética "V.I.T.R.I.O.L." (Visita Interiora Terrae,
Rectificandoque Invenies Occultum Lapidem, que significa: desce ao interior da terra e,
perseverando na rectidão, poderás encontrar a pedra oculta). No centro, há uma mesa e
uma cadeira para o candidato. Sobre a mesa colocam–se a vela acesa, uma caveira, um
espelho, uma ampulheta, três recipientes com mercúrio, enxofre e sal, uma pena, um
tinteiro e papel mata borrão.
Permanência do Candidato na Câmara de Reflexão
Alguns momentos após a introdução do candidato na Câmara de Reflexão, o E leva–lhe∴
uma folha de papel com três questões a que o candidato deverá responder, esclarecendo–o
que as respostas devem ser sucintas e legíveis:
 Quais os deveres do Homem para com o Criador?
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 Quais os seus deveres para consigo próprio?
 Quais os seus deveres para com o semelhante e para com a Pátria?
De seguida, o E deverá retirar–se para que o candidato medite e preencha o questionário,∴
só voltando à Câmara de Reflexão por ordem do V M , para o preparar a fim de ser∴ ∴
introduzido no Templo.
Arranjo do Vestuário do Candidato
A preparação do candidato consiste em:
 retirar todos os metais que o candidato traga consigo (relógio, anéis, jóias, dinheiro,
chaves, óculos, cinto, etc.), que serão colocados num recipiente;
 despir–lhe o casaco e compor–lhe a camisa de forma a desnudar–lhe a zona do
coração (sinal de sinceridade e franqueza);
 arregaçar–lhe a manga do braço esquerdo, descobrir–lhe o joelho direito,
(sentimento de humildade, estado em o candidato se encontra);
 descalçar–lhe o pé esquerdo (sinal de respeito);
 passar–lhe uma corda em volta do pescoço;
 vendar–lhe os olhos.
É neste estado que o candidato será conduzido à porta do Templo.
CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO
Recepção do Candidato no Templo
Tendo sido devidamente abertos os trabalhos da Loja:
V M – Meus IIr vamos preceder à Cerimónia de Iniciação, que consta da ordem do∴
dia, do profano ... (nome), cuja candidatura foi submetida a escrutínios
favoráveis. Ir T ,∴ ∴ recebeste os metais que representam a "Jóia de Iniciação"?
O T deverá ter cumprido as necessárias formalidades a este respeito.
T – Sim, V M .∴ ∴
V M – Ir E , encerraste o candidato na Câmara de Reflexão?∴ ∴
E – Sim, V M !∴ ∴
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V M – Sendo assim, Ir E , vai ter com o candidato, despoja–o dos seus metais, e∴ ∴
traz–nos o questionário preenchido, que constitui o seu testamento.
O E deixa o Templo, vai ter com o candidato, prepara–o para a Cerimónia e recebe as
suas respostas. Depois, regressa ao Templo, batendo Maç .
G I – Ir 2º V , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴
2º V – Ir 1º V , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴
1º V – V M , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴
V M – Ir G I ,∴ ∴ ∴ se for o nosso Ir E , dá–lhe entrada.∴ ∴
O E apresenta ao V M a folha com as respostas do Candidato, na ponta da espada,
e dá ao T os metais do profano.
V M – Golpe de malhete.
Vou proceder à leitura do testamento do candidato ... (nome).
O V M procede à leitura das respostas do candidato.
Meus IIr , acabaram de ouvir o testamento do candidato ... (nome).∴
Há comentários ao testamento?
Se nenhum Ir pedir a palavra:
V M – Ir E , faz o favor de ir buscar o candidato e trá–lo aqui.∴ ∴
O M C vai buscar o profano e trá–lo à porta do Templo em que bate com força.
G I – Ir 2º V ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴
2º V – Ir 1º V ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴
1º V – V M ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴
V M – Ir 1º V , vê quem é o intruso que ousa perturbar os nossos trabalhos.∴ ∴
1º V – Ir 2º V ! Quem bate assim?∴ ∴
2º V – Ir G I ! Vê quem bate assim.∴ ∴ ∴
O G l , abrindo a porta e colocando a ponta da sua espada no peito do candidato, diz
em voz forte:
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G I – Quem é esse audacioso de olhos vendados que ousa vir perturbar os nossos
trabalhos?
E – Meu Ir , retira a tua espada!∴
O G l retira a espada.
E – Sou o teu Ir E com um profano para ser admitido nos mistérios da Maç .∴ ∴ ∴
O G I , fechando bruscamente a porta, diz:
G I – Ir 2º V , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴
admitido nos nossos mistérios.
2º V – Golpe de malhete.
Ir 1º V , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴
admitido nos nossos mistérios.
1º V – V M , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴
admitido nos nossos mistérios.
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr ! Armem–se das vossas espadas! Está um profano à porta do∴
Templo!
PAUSA
V M – Ir 1º V , manda perguntar ao Ir E como ousa esse profano esperar ser∴ ∴ ∴ ∴
admitido nos nossos mistérios?
1º V – Ir G I ! Pergunta ao Ir E como ousa o profano esperar ser admitido nos∴ ∴ ∴ ∴ ∴
nossos mistérios.
Entreabrindo a porta diz em voz forte:
G I – Ir E , quem vem lá?∴ ∴
E – É um profano que quer ser admitido nos mistérios da Maç .∴
G I – Como ousa ele ter tal esperança?
E – Porque é livre e de bons costumes
O G I fecha a porta.
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V M – Visto que o profano é de bons costumes e livre, manda perguntar–lhe o nome
e a idade.
1º V – Ir G I ! Pergunta ao profano o seu nome e idade.∴ ∴ ∴
O G I entreabrindo a porta:
G I – Profano! Qual é o seu nome? Que idade tem?
Recebida a resposta volta a fechar a porta e diz:
G I – Ir 1º V , é o profano ... (nome) de ... anos de idade.∴ ∴
1º V – V M , trata–se do profano ... (nome) de ... de idade.∴ ∴
V M – Confirmo a resposta. Verifico que se trata do candidato proposto regularmente
e cujos escrutínios deram resultado favorável.
Meus IIr , podemos prosseguir a cerimónia?∴
Se ninguém se opõe:
V M – Visto que ninguém se opõe, manda entrar o candidato.
1º V – Ir G I ! Manda entrar o candidato.∴ ∴ ∴
O G l abre as portas e avisa o E que pode introduzir e candidato. O M C e o E
fazem–no curvar, como se entrasse por uma porta baixa e levam–no para entre colunas.
Depois, o G I coloca a ponta da sua espada, com ponta romba ou protegida, na zona
do coração do candidato e assim a mantêm até que o candidato responda às perguntas que
o Venerável lhe dirigirá. Se existirem vários candidatos, as espadas serão colocadas nos
seus peitos por llr que o M C indicará previamente ao início da cerimónia. As portas
serão, então, fechadas sem ruído.
G I – Ir∴ E , podes introduzir o candidato no Templo.∴
V M – Que sente sobre o peito?
A resposta é–lhe sussurrada pelo M C .
Candidato – Uma arma, junto ao coração.
V M – Trata–se duma espada sempre erguida para castigar o perjúrio. É o símbolo do
remorso que rasgará o seu coração se se tornar traidor à Fraternidade em que
pretende ser admitido. A venda que cobre os seus olhos é o símbolo da
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cegueira em que se acha o homem dominado pelas paixões e mergulhado na
ignorância.
PAUSA
V M – Candidato, o que é que quer? Que pretende de nós?
A resposta é–lhe sussurrada pelo M C .
Candidato – Ser recebido Maçon.
V M – É de sua vontade, em plena liberdade e sem nenhum pensamento reservado,
que se apresenta entre nós?
Candidato – Sim!
V M – Reflicta bem no passo que dá. Ele pode levá–lo a sofrer provas que exigem
toda a coragem e toda a firmeza de que possa ser capaz o carácter mais
decidido.
Está disposto a submeter–se a essas provas?
Candidato – Sim!
V M – Se assim é, e uma vez que está prevenido, deve suportar as consequências
dessas provas. O homem justo é corajoso.
Candidato! Em quem deposita a sua confiança?
Esta resposta é–lhe sussurrada pelo M C .
Candidato – Em Deus!
V M – Visto que deposita a sua confiança em Deus, participe na prece que vamos
dirigir–Lhe a seu favor.
O G I retira a ponta da espada do peito do candidato e volta ao seu lugar.
V M – Ir E ! Faz ajoelhar o candidato junto do Altar dos Juramentos.∴ ∴
O M C e o E conduzem o candidato ao Altar dos Juramentos junto do qual ele se
ajoelha.
PAUSA
V M – Golpe de malhete.
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De pé e à ordem, meus IIr !∴
Inclinemo–nos diante do G A do U ; reconheçamos o seu poder e a nossa∴ ∴ ∴
fraqueza. Mantenhamos os nossos espíritos e os nossos corações nos limites
da equidade e esforcemo-nos, através das nossas orações, por nos elevarmos
até Ele. Ele é Um; Ele existe per Si mesmo. Ele revela–se em tudo e por tudo.
Que Ele se digne proteger os obreiros da paz que aqui estão reunidos no Seu
Templo, que os encha de zelo e cultive nos seus corações o amor à virtude;
que Ele ajude os nossos progressos, assim como os deste aspirante nos
augustos mistérios da Maçonaria! Que Ele preste o seu auxílio a este homem e
o sustenha nas provas por que vai passar.
Golpe de malhete.
Todos se sentam.
V M – Candidato! Levante–se. Entregue–se à mão que o vai conduzir e que o
protegerá de todos os perigos.
O E faz o candidato levantar–se e vai colocá–lo entre as duas colunas. Durante alguns
momentos mantem–se profundo silêncio.
V M – Senhor ... (nome)!
Antes de o admitir às provas. desejamos esclarecê–lo sobre os princípios de
moral que devem orientar a sua conduta.
Queremos transmitir–lhe que a virtude é uma firme e constante disposição de
praticar o bem e que o vício, sendo o oposto da virtude, é uma disposição
habitual para praticar o mal.
PAUSA
V M – Pois bem! É para conter a tendência para as paixões mais indignas, que por
vezes a razão não consegue evitar; é para nos libertarmos dos desprezíveis
interesses que escravizam muitos homens, que nos constituímos em
Sociedade. Nós trabalhamos em conjunto e sem descanso para o nosso
aperfeiçoamento; procuramos habituar o nosso coração a entregar–se apenas
a objectivos nobres e o nosso espírito a conceber sómente sólidas ideias de
valor e de virtude. É regulando assim as próprias atitudes pelos princípios da
moral que se pode dar, à própria alma, o justo equilíbrio de força e
sensibilidade que constitui a sabedoria, isto é, a ciência da própria vida. Mas
este trabalho é penoso e exige muitos sacrifícios, os quais terá que praticar se
quiser ficar junto de nós.
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É necessário que tome, desde já, a firme resolução de se entregar a este
trabalho, se persistir no desejo que manifestou de ser recebido Maçon.
É esta a sua intenção?
Candidato – Sim!
V M – Se nos ocultou disposições diferentes, se julgou a nossa fraternidade sómente
com base nas mentiras que partem de alguns ignorantes ou caluniadores, se
trabalhar constantemente no seu aperfeiçoamento moral lhe parece acima das
suas forças, ainda está a tempo, pode retirar–se, e guardaremos para sempre
o segredo de que um dia se apresentou aqui.
Persiste no seu desejo de ser recebido Maçon?
Candidato – Sim!
V M – Não deve ignorar que todas as sociedades têm as suas leis. Mas, como seria
imprudente aceitar obrigações cuja extensão se desconheça, cumpre–me
dizer–lhe quais os deveres que lhe serão impostos e que terá que cumprir
quando fizer parte desta Respeitável Assembleia.
O primeiro destes deveres é um absoluto silêncio sobre tudo o que puder ouvir
ou descobrir entre nós e sobre tudo o que vir, ouvir ou souber depois;
designadamente, nunca deverá revelar a identidade dos seus llr .∴
O segundo dever, o qual está na essência da nossa Sociedade, é o de
combater as paixões que desonram o Homem e frequentemente o tornam
infeliz; é praticar as virtudes que tendem a tornar o Homem um ser perfeito; é
socorrer os IIr e ajudá–los com os nossos conselhos e esclarecimentos.∴
Estas virtudes, que no mundo profano são consideradas raras qualidades,
devem ser, entre os Maçons, um simples cumprimento do dever.
O terceiro dever dum Maçon é conformar–se com os regulamentos gerais da
Maçonaria e com as leis particulares da nossa ordem. Posso ainda dar–lhe a
garantia de que tais leis nada prescrevem que contrariem as leis do Estado,
nem as conveniências sociais, nem as suas obrigações familiares ou religiosas.
Agora, Senhor ... (nome), que conhece os principais deveres dum Maçon; está
disposto a tomar a firme e sincera resolução de os cumprir?
Candidato – Sim!
V M – Antes de o submeter às provas prescritas nas nossas leis, devo exigir–lhe um
juramento prestado sobre o cálice das libações.
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Aceita?
Candidato – Sim!
V M – Ir E Acompanha o candidato ao Altar. Ir M C , traz o cálice das libações∴ ∴ ∴ ∴ ∴
para o juramento.
Faz–se avançar o candidato para junto do Altar. O M C coloca–lhe na mão esquerda o
cálice cheio de água.
V M – Senhor ... (nome), beba, beba um pouco!
O profano bebe. O E coloca–lhe a mão direita sobre e coração.
V M – Agora vai pronunciar o seu juramento conforme os termos que lhe vou ditar.
O M C , discretamente, acrescenta à água do cálice que o candidato segura, uma
substância amarga, por exemplo sumo de limão.
V M – “Comprometo–me por minha honra a manter absoluto silêncio sobre todo o
género de provas a que for submetido".
O profano repete.
V M – Deve conhecer toda a importância dum juramento. Se alguma vez faltar a sua
palavra dada! ...
Beba, agora beba tudo!
O profano bebe a totalidade da mistura amarga.
V M – Que esta bebida, amarga como um veneno, seja o símbolo do remorso que
destroçará o seu coração se algum dia o perjúrio manchar os seu lábios.
Digo–lhe pela última vez: se tiver alguma repugnância, algum escrúpulo em
prosseguir esta Cerimónia, ainda se pode retirar, mas, devo adverti–lo que
dentro em pouco isso já não lhe será possível.
Persiste?
Candidato – Sim!
V M – Ir E ! Leva o candidato para entre colunas.∴ ∴
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Viagens simbólicas
V M – Ir E , acompanha o candidato e leva–o a fazer a sua primeira viagem∴ ∴
durante a qual passara pela "Prova do Ar".
Confio o candidato à tua prudência. Trá–lo são e salvo.
O E , assistido pelo M C , segura o candidato pela mão e leva–o dextrorsum para
entre as colunas, e retira–lhe a corda que tem ao pescoço. Seguidamente condu–lo em
sentido contrário – sinistrorsum – passando pelo Sul e pelo Leste e fá–lo passar sobre a
corda emaranhada. Leva–o para Oc . Durante esta marcha, a música e os llr produzem
ruídos que cessarão bruscamente ao golpe de malhete do V M .
O candidato pode dar várias voltas ao quadro de Loja e inclusivamente pode ser levado ao
exterior do Templo. A duração do percurso é marcada pelo período de música ou do ruído,
que param ao golpe de malhete do V M .
Após o que o candidato é levado para junto do 2º V pelo E ; este guia–lhe a mão direita,
fazendo–o dar três pancadas no ombro do 2º V , que se levanta imediatamente e encosta
o seu malhete ao peito do candidato, mantendo–o à distância, e diz:
2º V – Quem vem lá?
E – É um profano que pede para ser recebido Maçon.
2º V – Como ousa ter tal esperança?
E – Porque é livre e de bons costumes.
2º V – Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo ar.
O E utilizará o fole ou passará rapidamente um objecto diante da cara do recipiendário,
provocando uma corrente de ar. Leva–se o candidato, dextrorsum, para entre as duas
colunas.
1º V – V M , terminou a primeira viagem.∴ ∴
V M – Candidato! As viagens que efectua são simbólicas. Elas reproduzem as provas
reais que os nossos antepassados impunham a todo o candidato à iniciação.
Se a Sociedade a que pertencemos as simplifica, ela não quer, porém, que se
perca o seu significado; por isso estou autorizado a revelar–lhe o sentido deste
simbolismo. A viagem que acaba de realizar era penosa, difícil, cheia de
obstáculos e acompanhada da grandes tumultos. Ela é a miragem da vida do
Homem; os sons tumultuosos que ouviu representam as paixões que a agitam;
os obstáculos que encontrou simbolizam as dificuldades que o Homem
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encontra no seu percurso. Tal como o Homem, na infância, é fraco e incapaz
de sobreviver sózinho, assim agora necessitou de uma mão amiga para o
amparar e ajudar a vencer os perigos e obstáculos que dificultavam o percurso.
PAUSA
V M – Ir E , leva o candidato à sua segunda viagem durante a qual ele passará∴ ∴
pela "Prova da Água".
Esta viagem é feita, dextrorsum, de Oc para Or , partindo pelo Norte e regressando pelo
Sul. Faz–se passar o candidato sobre a tábua de balancé.
Os llr fazem tilintar as espadas, umas contra as outras, simulando um combate,
abstendo–se rigorosamente de fazer qualquer outro tipo de ruído.
De regresso ao Oc , o E conduzirá o candidato para junto do 1º V , no ombro do qual
faz o candidato dar três pancadas.
O 1º V levanta–se de seguida, encosta o seu malhete ao peito do candidato, que mantém
à distância, e diz:
1º V – Quem vem lá?
E – É um profano que pede para ser recebido Maçon.
1º V – Como ousa ter tal esperança?
E – Porque é livre e de bons costumes.
1º V – Sendo assim que passe, mas que seja primeiro purificado pela Água.
A esta ordem o M C mergulha a mão esquerda do candidato num vaso com água, por
três vezes e, depois de a limpar com um pano branco, que estará preparado para o efeito,
leva o candidato para entre as colunas.
1º V – V M , terminou a segunda viagem.∴ ∴
V M – Candidato! Durante esta viagem encontrou menos dificuldades e menos
perigos do que na primeira. Com efeito, os obstáculos vão desaparecendo
pouco a pouco diante dos passos do homem que persiste no caminho da
virtude; contudo, ele ainda não está livre dos combates que será obrigado a
manter para vencer as paixões; tal é o significado simbólico do tilintar de armas
que ouviu dessa luta. Para tanto, é necessário que o adolescente receba o
ensino e os conselhos que dele farão mais tarde um homem útil e virtuoso. Por
isso, houve uma mão amiga que uma vez mais o encaminhou, garantindo–lhe
o bom êxito da viagem.
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PAUSA
V M – Ir E ! Leva o candidato para a sua terceira viagem!∴ ∴
Durante esta viagem, o terreno que o candidato percorre é uniforme e não apresenta já
quaisquer obstáculos, não se ouvindo qualquer barulho. A viagem é feita, dextrorsum, de
Oc para Or , passando pelo Norte e continuando no mesmo sentido até que o V M
faça um sinal que porá fim à música. Durante esta viagem todos os llr estão em silêncio.
O E conduz o candidato junto do V M , que encosta o malhete ao peito do
recipiendário, mantendo–o afastado.
V M – Quem vem lá?
E – É um profano que pede para ser recebido Maçon.
V M – Como ousa ter tal esperança?
E – Porque é livre e de bons costumes.
V M – Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo fogo.
O candidato é purificado pelas chamas junto do Or e é reconduzido ao Oc . Logo que se
encontre entre as colunas, o 1º V diz:
1º V – Golpe de malhete.
V M , está terminada a terceira viagem!∴ ∴
PAUSA
V M – As chamas que atravessou completaram a sua purificação. Que possa também
o calor da fraternidade aquecer o seu coração. Que a caridade inspire as suas
palavras e oriente as suas acções! Não esqueça nunca estes sublimes
preceitos da moral: "Nunca faças a outrem o que não gostarias que te
fizessem", e "Faz aos outros todo o bem que gostarias que eles te fizessem".
No entanto, reflicta que nem os adultos isolados e plenamente desenvolvidos
podem efectuar sózinhos qualquer grande empreendimento. Pôde fazer sem
dificuldade a sua viagem com o passo firme de um homem maduro mas foi–lhe
certamente bem útil a companhia de um homem experiente que se comportou
como um irmão.
PAUSA
Dentro de momentos vamos exigir–lhe o juramento que deverá uni–lo à
sagrada Ordem da Maçonaria. Daí em diante, já não pertence apenas a si
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próprio. Pode um dia suceder que tenha que derramar até à última gota do seu
sangue na defesa desta Respeitável Organização ou dos seus IIr .∴
Está decidido a um tal sacrifício? Terá coragem para tanto? Responda, Senhor
... (nome).
O candidato responde.
Juramento
V M – Sendo assim, Ir E e Ir M C , tragam o candidato ao Altar, a fim de que∴ ∴ ∴ ∴ ∴
preste o seu juramento.
Os dois Oficiais caminham dextrorsum e colocam o candidato diante do Altar.
V M – Candidato, posso garantir–lhe que o Compromisso que lhe é exigido nada tem
de incompatível com os deveres de um homem e dum cidadão. Concorda em
prestar um Juramento Solene, baseado nos princípios que já lhe enunciei e
está disposto ocultar os segredos e mistérios da Maçonaria?
Candidato – Sim, Senhor.
V M – Devo informá–lo de que o seu Juramento será prestado sobre as Três Grandes
Luzes da Maçonaria: o volume da Lei Sagrada, o Compasso e o Esquadro.
Nesta Respeitável Loja, o Volume da Lei Sagrada é a Bíblia (ou o Torah ou o
Corão).
Vê algum inconveniente em prestar o seu juramento sobre este(s) Livro(s)?
Candidato – Não, Senhor.
V M – Sendo assim Ir E e Ir M C , cumpram o vosso dever.∴ ∴ ∴ ∴ ∴
O M C faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo. Põe–lhe a mão direita
sobre e Altar, cobrindo o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso. Coloca–lhe
na mão esquerda um Compasso aberto com uma das pontas encostada ao coração.
Nesta posição, o candidato aguarda as palavras do Venerável. O E e o M C cruzam
a espada e o bastão acima do candidato de modo a formarem um Esquadro.
V M – Golpe de malhete.
1º V – Golpe de malhete.
2º V – Golpe de malhete.
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V M – Meus IIr , de pé e à ordem, empunhem as espadas! O candidato vai prestar o∴
seu juramento.
Dirige–se ao candidato:
V M – Agora vai repetir comigo este Juramento Solene:
JURAMENTO
Eu, ... (nome), de minha livre vontade, na presença do G A d U e
desta Respeitável Assembleia de Maçons, juro e prometo solenemente
nunca revelar nenhum dos mistérios da Maç que me serão confiados, e
sómente falar deles com bons e legítimos Maçons ou numa L
regularmente constituída. Prometo amar os meus llr , socorrê–los e ir
em seu auxílio. Preferirei ter a garganta cortada do que faltar ao meu
juramento.
Que o G A d U . me ajude e me proteja duma tal infelicidade!
PAUSA
V M – Ir M C , levanta o candidato e coloca–o entre as duas colunas.∴ ∴ ∴
Todos os llr se mantêm de pé com a espada na mão.
V M – Ir 1º V , Tu, sobre quem repousa uma das primeiras colunas deste Templo!∴ ∴
Agora que a persistência e a coragem deste candidato o fizeram finalmente
sair vitorioso deste longo combate entre o homem profano e o homem Maçon,
achas que ele é digno de ser admitido entre nós?
1º V – Sim! V M .∴ ∴
V M – Que pedes para ele?
1º V – Que lhe retirem a venda, para que veja e medite.
As Luzes são reduzidas ao mínimo.
Todos os llr, de pé, dirigem a ponta das respectivas espadas, mantidas na mão esquerda,
em direcção ao candidato, sem estarem à ordem, ocultando o rosto com a mão direita. O
E toma atenção para que assim se proceda.
Cena de Perjúrio
Um Ir (o mais novo) pode estar deitado, ao pé dos degraus do Or , com os pés em
direcção ao Ir S , a cabeça dirigida para o ângulo nordeste do quadro da Loja. Estará
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deitado sobre o lençol preto, sem luvas e sem avental, a cara tapada por um pano
ensanguentado. De cada lado do corpo estará uma vela acesa. Neste caso, o E coloca–
se ao lado do "cadáver" e, sózinho, aponta–lhe a sua espada com a mão direita.
V M – Que a venda lhe seja retirada ao meu terceiro golpe de malhete.
O – O – O
O M C retira a venda dos olhos do candidato.
PAUSA
V M – Candidato, estas espadas que vê dirigidas para si não ameaçam a sua pessoa.
Elas anunciam–lhe que, em caso de perigo, todos os Maçons correrão em seu
socorro! Mas advertem–no também que, se trair o seu juramento, encontrará
entre todos os IIr espalhados pela superfície do globo, os vingadores da∴
Maç e da Virtude.∴
Vós o jurais, meus IIr ?∴
Todos – Nós o juramos!
V M – Está agora informado do alcance dos Compromissos que assumiu.
Convidamo–lo a reflectir novamente. Pedir–lhe–emos que confirme os
Compromissos antes de lhe ser dada a consagração. Ir M C , faz o favor∴ ∴ ∴
de vendar novamente o candidato e leva–o para fora do Templo.
O M C venda os olhos do candidato e leva–o para fora para permitir que se vista
correctamente. A Luz é restabelecida na L .
V M – Meus IIr.,., suspendo os trabalhos durante alguns minutos.
Durante esta interrupção, o V M designa dois dos llr para retirarem do Templo o
material utilizado nas provas.
Concessão da Luz
V M – Meus IIr , voltem aos seus lugares; os trabalhos retomam força e vigor ao∴
meu Golpe de malhete.
O M C regressa à porta do Templo, com o candidato vestido, mas vendado, e bate
como A .
V M – Ir 2º V , vê quem bate.∴ ∴
2º V – Ir G I , vê quem bate.∴ ∴ ∴
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Entreabre a porta e logo a fecha:
G. I – Ir 2º V , é o M C conduzindo o candidato ... (nome), que procura a∴ ∴ ∴ ∴
Verdade e a Luz e solicita entrada no Templo.
2º V – V M , é o M C conduzindo o candidato ... (nome), que procura a∴ ∴ ∴ ∴
Verdade e a Luz e solicita entrada no Templo.
V M – Meus IIr , preparem–se para receber o candidato na "Cadeia de União".∴
Formemo–la.
PAUSA
Todos os llr executam esta ordem, ficando o V M no seu lugar e o padrinho ou amigo
do candidato atrás dele, munido de um espelho de tamanho médio.
V M – Que o candidato entre no Templo!
O G I abre a porta do Templo.
O M C entra com o candidato, que tem os olhos vendados, e integra–o na Cadeia de
União. Se houver mais do que um candidato, haverá sempre que colocar um lr entre
candidato e candidato.
1º V – V M , o candidato está na Cadeia de União e solicita que lhe seja concedida∴ ∴
a Luz.
V M – Visto que foi achado digno de a receber, a Luz ser–lhe–á concedida ao meu
terceiro golpe de malhete. Contudo, ainda quero fazer–lhe uma última
pergunta. Conheceu muitos homens e tem talvez inimigos. Se encontrar algum
nesta assembleia ou entre os Maçons, está disposto a estender–lhe a mão e
esquecer o passado?
Candidato – Sim!
V M – Tomamos nota da sua declaração e recordar–lha–emos, se for necessário.
O V M dá três golpes de malhete. Ao terceiro, o Apresentador retira imediatamente a
venda dos olhos do candidato.
V M – Pode ver como se transformou o aspecto desta assembleia. Já não existem
espadas ameaçadoras voltadas contra si. Unicamente vê IIr que formam uma∴
cadeia que simboliza a união de todos os Maçons espalhados pela superfície
do globo. Olhe agora para estes homens e, se vir algum inimigo entre nós,
cumpra a sua promessa.
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PAUSA
No entanto, nem sempre encontramos os inimigos diante de nós. Normalmente
os mais temíveis colocam–se atrás de nós. Volte–se.
O candidato fica, então, frente a frente com a sua própria imagem a qual lhe é projectada
pelo espelho que o seu padrinho ou amigo segura. Passados alguns instantes, dão–se
então um fraternal abraço. A cadeia reconstitui–se.
V M – As nossas mãos unem–no a nós e ao Altar da Verdade! O seu aperto anuncia–
lhe que nunca o abandonaremos enquanto for discreto e considerar sagrados a
Verdade, a Justiça, o Amor Fraterno. Meus IIr , deixem a cadeia.∴
Isto faz–se após todos os IIr sacudirem os braços três vezes.
Recepção do A
V M – Retomem os vossos lugares. Ir M C , aproxima o candidato do Altar dos∴ ∴ ∴
Juramentos.
O M C executa a ordem. O E fica de pé, do outro lado do candidato.
V M – Meus IIr , de pé e à ordem, empunhando as espadas.∴
Todos executam esta ordem, empunhando as espadas na mão esquerda.
V M – Candidato, ajoelhe–se.
O E faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo, como no anterior juramento.
V M – Candidato, adere integralmente às obrigações que acabou de contrair?
Confirma sinceramente e sem restrições o Juramento Solene que há instantes
prestou, quando tinha os olhos vendados? Jura, igualmente obedecer fielmente
aos chefes da nossa Ordem em tudo o que, em conformidade com as leis, lhe
ordenem?
Diga: confirmo e juro.
Candidato – Confirmo e juro.
O V M mantendo na mão esquerda espada, sobre a cabeça do neófito e na mão direita
o malhete pronto para bater na lâmina:
V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un e sob os auspícios da∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
Grande Loja Regular de Portugal; em virtude dos poderes que me estão
conferidos por esta R L ; eu o faço, constituo e recebo como A Maçon, no∴ ∴ ∴
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1º Grau do R E A A , membro desta R L de São João, constituída a∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴
Or de Cascais sob o n° 5 e o nome de M A D .∴ ∴ ∴ ∴
O V M dá três golpes iguais de malhete sobre a lâmina da espada pousada
ligeiramente sobre a cabeça do candidato, depois pousa a sua espada e ergue o novo Ir .
V M – Meu Ir , doravante não terás diferente qualificação entre nós. Aproxima–te e∴
recebe de mim o abraço fraterno em nome de todos os IIr desta R L .∴ ∴ ∴
Assim se fará.
V M – Sentemo–nos, meus IIr .∴
Instrução do A
V M – Meu Ir , devo agora informar–te de que na Maç existem diversos graus,∴ ∴
tendo cada um os seus próprios segredos, que são comunicados aos IIr∴
consoante os seus méritos. Vamos comunicar–te os segredos do 1º Grau que
acabas de receber.
Ir 2º V , faz o favor de instruir o nosso Ir ... (nome).∴ ∴ ∴
O E e o M C conduzem dextrorsum a novo lr para entre as colunas.
2º V – Meu Ir , o Esquadro, o nível e a perpendicular são sinais de reconhecimento∴
para um Maçon. Peço que te mantenhas bem direito, com os pés em ângulo
recto unidos pelo calcanhar.
O novo Ir executa as instruções guiado pelo E .
2º V – Agora, dá um passo na minha direcção com o pé esquerdo e junta–lhe
seguidamente o calcanhar direito, formando um ângulo recto. É o primeiro
passo na Maç e é nesta posição que são comunicados os segredos.∴
Quando entrares numa Loja, deves executar este passo três vezes.
Os segredos do grau consistem num SINAL, num TOQUE e numa PALAVRA.
Coloca agora a mão direita ao nível da garganta, com o polegar formando um
ângulo recto com o resto da mão e o antebraço na horizontal. Chama–se a
esta posição "estar à ordem".
O SINAL faz–se passando a mão de um lado para o outro da garganta até ao
ombro direito (demonstra o sinal), e deixa–se em seguida cair o braço ao longo
do corpo, na vertical, desenhando deste modo um novo ângulo recto.
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Isto faz alusão ao castigo que consta do teu Juramento e significa que, como
homem de honra e Maçon; "antes quererias ter a garganta cortada, do que
revelar os segredos que te foram confiados".
O TOQUE dá–se tomando a mão direita um do outro e exercendo uma certa
pressão com o p… sobre a articulação da falange do i… da mão.
Este toque representa o pedido da PALAVRA SAGRADA. O interrogado deve
responder: "Não sei ler, nem escrever: só sei soletrar. Dá–me a primeira letra e
eu dar–te–ei a seguinte".
Para te habilitar a fazê–lo futuramente, dir–te–ei que a palavra é "B…".
A palavra deve ser dita e soletrada junto ao ouvido do candidato.
O E manda o novo Ir repetir o toque e a palavra, letra por letra, cabendo ao E dizer a
primeira letra.
2º V – Esta palavra deriva da coluna que estava colocada no exterior do Templo de
Salomão, à esquerda da porta de entrada, e o seu significado é "Em Força".
Finalmente, ficas a saber que, como A , tens a idade simbólica de "Três∴
anos".
Ir 1º V , a instrução do novo Ir ... (nome) está terminada.∴ ∴ ∴
1º V – V M , tudo está justo e perfeito.∴ ∴
V M – Ir E , veste o novo Ir com o avental de A M .∴ ∴ ∴ ∴ ∴
O E assim faz.
V M – Usa esse avental que é a farda dos Maçons. Ele é, para nós, o símbolo do
trabalho. Usa–o e nunca te apresentes sem ele em L . Na tua qualidade de∴
A usarás a aba levantada. A sua cor branca é o símbolo da pureza e da tua∴
inexperiência. Evita conspurcar o teu avental!
PAUSA
Reconhecimento do A
V M – Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus llr !∴
Convido–vos a reconhecerem, doravante, como Ir e membro desta R L , o∴ ∴ ∴
novo iniciado ... (nome), que se acha entre colunas, a prestar–lhe socorro e
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auxílio sempre que necessário. Estejam certos de que, pelo seu lado, ele
nunca esquecerá as obrigações maçónicas contraídas.
IIr 1º e 2º VV , convidem os IIr das colunas, como eu faço aos que estão∴ ∴ ∴
no Or , a celebrar por uma tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta∴ ∴
R L em particular, acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴ ∴ ∴
1º V – Ir 2º V e IIr que decoram a coluna do Sul, o V M convida–vos a∴ ∴ ∴ ∴ ∴
celebrar por uma tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta R L∴ ∴ ∴
em particular, acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴
2º V – IIr que decoram a coluna do Norte, o V M convida–vos a celebrar por uma∴ ∴ ∴
tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta R L em particular,∴ ∴ ∴
acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴
1º V – O anúncio está feito, V M .∴ ∴
V M – A mim, meus IIr ! Pelo sinal!∴
Todos executam o sinal.
Pela tríplice bateria!
Todos – O – O – O O – O – O O – O – O
Pela aclamação escocesa!
Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ!
V M – Sentemo–nos, meus IIr . Ir M C , conduz o nosso novo Ir ... (nome) até∴ ∴ ∴ ∴ ∴
junto do Or , e Ir E manda–o executar o seu primeiro trabalho de A .∴ ∴ ∴ ∴
O M C cumpre. O E faz o novo Ir aproximar–se do Pedra Bruta, dá–lhe o Malhete
e o Cinzel e, mandando–o pôr no chão o joelho direito, diz–lhe para dar três pancadas na
Pedra Bruta com os referidos instrumentos. As pancadas devem ser dadas com o Cinzel
inclinado e a ponta voltada para fora (não de cima para baixo).
E – V M , o primeiro trabalho de A do nosso novo Ir ... (nome) está∴ ∴ ∴ ∴
terminado.
V M – Ir M C , manda o nosso novo Ir ... (nome) subir os degraus do Or .∴ ∴ ∴ ∴ ∴
O M C manda subir ao Or o novo Ir , que se mantém à ordem.
V M – Meu Ir , segundo uma antiga tradição, entrego–te agora um par de luvas∴
brancas que deverás usar nas nossas sessões. As luvas brancas simbolizam
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 51
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que as mãos dum Maçon, assim como a sua consciência, devem manter–se
puras de quaisquer actos censuráveis. Segundo a mesma tradição, entregava–
se também ao novo Ir um segundo par de luvas brancas, que ele deveria∴
oferecer à mulher que mais amava e respeitava. Em memória dessa tradição,
eu entrego–te em nome de toda a Loja uma rosa destinada a essa mulher.
Ir M C , conduz agora o Ir ... (nome) à frente da primeira fila do Norte,∴ ∴ ∴ ∴
lugar que hoje lhe é atribuído. Futuramente, ele sentar–se–á na fila de trás,
com os outros AA .∴
O M C conduz o novo Ir ao seu lugar. Este fica de pé e à ordem.
V M – Meu muito querido Ir , a beneficência é uma das virtudes cuja prática é muito∴
exigida aos Maçons. Temos obras de solidariedade que reclamam
constantemente a nossa assistência e para as quais temos que fazer apelo aos
bons sentimentos dos nossos IIr . Pedimos, portanto, a tua contribuição. Ir∴ ∴
H leva o Tronco da Beneficência junto do nosso Ir para que ele deposite∴ ∴
nele a sua esmola.
Ir M C , cumpre o teu dever.∴ ∴ ∴
O H pára diante do novo Ir e estende–lhe o saco. Contudo, este não pode contribuir por
não ter metais. Feito isto
H – V M , este Ir recusa–se a cumprir os seus deveres de beneficência.∴ ∴ ∴
V M – O nosso Ir não pode fazê–lo, porque ainda não lhe foram restituídos os∴
metais. Os metais simbolizam tudo o que brilha de forma enganadora. São a
moeda corrente dos preconceitos vulgares, constituem uma riqueza ilusória
que o homem experiente deve saber desprezar. Quem aspira a ser livre tem
que recusar o que é fútil e lembrar-se de que a cupidez é a fonte de muitos
vícios. Mas estes metais, convenientemente manejados, podem servir para
praticar o bem. Com efeito, a caridade deixa de ser uma virtude quando é
praticada em prejuízo dos deveres mais sagrados e mais prementes: uma
família a sustentar, filhos para educar, pais velhos a manter, compromissos
civis a preencher. Estes são os primeiros deveres que a natureza e a
consciência nos impõem. Quando tiveres meios para fazer as tuas oferendas
para as nossas obras de solidariedade serão bem recebidas, de acordo com as
tuas possibilidades e feitas discretamente.
Os actos de beneficência dum Maçon nunca devem ser de ostentação. Para
nós, a beneficência é apenas o cumprimento de um dever.
Ir M C , faz o favor de restituir os metais ao nosso Ir ... (nome). Ele∴ ∴ ∴ ∴
saberá utilizá–los correctamente.
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O M C devolve os metais ao novo lr .
Meu muito querido Ir ... (nome), no final desta sessão, quando o Ir H te∴ ∴ ∴
apresentar de novo, como a todos nós, o que também chamamos o "Tronco da
Viúva", poderás ali deitar a tua esmola. A tua oferta será o testemunho do
espírito de caridade que deve animar todos os Maçons. Colocarás o teu
donativo com a mão sem luva.
PAUSA
V M – Só me resta, meu Ir ... (nome) destruir o testamento em que consignaste os∴
teus últimos pensamentos de profano. Agora vais começar uma vida nova.
Vais evoluir e aperfeiçoar–te caminhando progressivamente pela via do
conhecimento. Convém, portanto, que as tuas antigas recordações sejam
esquecidas. Ao destruir este testemunho do teu passado, nós manifestamos a
confiança que depositamos no teu futuro! Rasgo, assim, o teu testamento bem
como os relatórios do teu inquérito, que vão ser queimados.
O E , tendo preparado um recipiente com álcool, queima o testemunho e os relatórios na
chaminé recolhendo as cinzas e mantendo–as num envelope, que fecha e entrega ao novo
A .
V M – Sentemo–nos meus IIr .∴
PAUSA
V M – Agora é dada a palavra ao Ir 0 para manifestar os calorosos sentimentos∴ ∴
fraternos de toda esta R L para com o nosso Ir ... (nome) e, sucintamente,∴ ∴ ∴
explicar–lhe o sentido e a finalidade da Arte Real.
Breve alocução do Orador.
Antes de preceder ao encerramento da L , o V M pronuncia a invocação seguinte:
V M – Meus IIr :∴
Levemos ao G A d U tudo o que fizemos de bom, útil e glorioso neste∴ ∴ ∴ ∴
dia solene em que vimos aumentar o número dos nossos llr . Que Ele∴
continue a proteger os nossos trabalhos e a dirigir–nos constantemente para a
perfeição. Que a harmonia, a união e a concórdia sejam para sempre o triplo
cimento das nossas obras. Que, regressados ao mundo, os verdadeiros Filhos
da Luz sejam sempre reconhecidos pela sua sabedoria.
Os trabalhos da Loja serão depois encerrados devidamente.
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COLUNA DA HARMONIA
A música desempenha um papel de grande relevo em todo o cerimonial da Iniciação.
Deverá pois ser seleccionada com grande critério, tendo em conta os diversos momentos
da cerimónia.
Um exemplo utilizado várias vezes é o seguinte.
Silêncio até à cena do perjúrio.
1 – CÁLICES
 Água: Pleiades: Mélanges e metais – Sixxen (Xenakis)
 Bebida amarga: Idmen: Coro A e Percussão A (Xenakis)
2 – VIAGENS
 1ª Viagem: Finlândia (excertos) (Sibelius)
 2ª Viagem: Quarteto op. 132 (Beethoven)
 3ª Viagem: Sonata para violino e piano, nº 5 op.24 "Primavera" (Beethoven)
3 – CONCESSÃO DA LUZ
(Articular com o V M os golpes de malhete:)∴ ∴
 Início do Andante da Sinfonia nº 41 Kv 551 "Júpiter" (Mozart)
4 – RECEPÇÃO NA CADEIA DE UNIÃO
 Adágios (Bach); Adagio para cordas (Barber); Adágios e Lentos dos Quartetos
(Mozart)
5 – 1º TRABALHO RITUAL
 Coro final do Fausto (Liszt)
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CATECISMO
PREÂMBULO
Para cada grau maçónico existe um Catecismo.
As perguntas são feitas pelo V M , pelo E ou, em Grande Loja, pelo Grande Guardião∴ ∴ ∴
do Templo, de forma a estimular a reflexão. Cada um deverá esforçar–se por meditar sobre
as mesmas e não se limitar a decorar simplesmente as respostas convencionais. Nas
sessões de instrução devem ser colocadas as dúvidas para que sejam esclarecidas.
Algumas das respostas deverão ser dadas textualmente. A fim de as distinguir, elas
aparecem aqui em maiúsculas.
INSTRUÇÕES
P. – Meu Ir , donde vens?∴
R. – DE UMA LOJA DE SÃO JOÃO, V M .∴ ∴
P. – Que se faz lá?
R. – EXALTA–SE A VIRTUDE E COMBATE–SE O VÍCIO.
P. – Que vens aqui fazer?
R. – VENCER AS MINHAS PAIXÕES, SUBMETER A MINHA VONTADE E REALIZAR
NOVOS PROGRESSOS NA MAÇONARIA.
P. – Devo, então, presumir que és Maçon?
R. – OS MEUS IIR RECONHECEM–ME COMO TAL.∴
P. – Porque respondes assim?
R. – Porque um Maçon deve desafiar–se a si próprio e evitar juízos de valor antes
consultar a sabedoria dos IIr .∴
P. – O que é um Maçon?
R. – É UM HOMEM NASCIDO LIVRE E DE BONS COSTUMES, IGUALMENTE AMIGO
DO RICO E DO POBRE, DESDE QUE SEJAM PESSOAS DE BEM.
P. – Que significa nascer livre?
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R. – O homem que nasceu livre é aquele que tendo morrido para os preconceitos comuns,
renasceu para a nova vida que a iniciação confere.
P. – Porque dizes que um Maçon é igualmente amigo do rico e do pobre desde que sejam
pessoas de bem?
R. – Para indicar que o valor individual deve ser apreciado em função das qualidades
morais. Deve medir–se a estima de acordo com a constância e a energia que o
homem emprega na prática do bem.
P. – Quais são os deveres de um Maçon?
R. – EVITAR O VÍCIO E PRATICAR A VIRTUDE.
P. – Como deve um Maçon praticar a virtude?
R. – Colocando acima de tudo a justiça e a verdade.
P. – Onde foste recebido Maçon?
R. – NUMA LOJA JUSTA E PERFEITA.
P. – O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita?
R. – TRÊS A DIRIGEM; CINCO A ILUMINAM; SETE A TORNAM JUSTA E PERFEITA.
P. – Explica essa resposta.
R. – Os três são o V M e os dois VVig . Estes oficiais mais o 0 e o S são as cinco∴ ∴ ∴ ∴ ∴
luzes da L . Para que numa L se proceda a iniciação regular é necessária a∴ ∴
presença de 7 Maçons, dos quais três serão MM e, pelo menos, 2 Companheiros.∴
P. – Desde quando és Maçon?
R. – DESDE QUE RECEBI A LUZ.
P. – Como poderei reconhecer que és Maçon?
R. – PELOS MEUS SINAIS, PALAVRAS E TOQUES.
P. – Como interpretas essa resposta?
R. – Um Maçon é reconhecido pela sua forma de agir, sempre correcta e franca (sinais);
pela sua linguagem leal e sincera (palavras); por fim, pela solicitude fraterna que
manifesta para com todos a que se acha ligado pelos laços da solidariedade (apertos
de mão, toques).
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 56
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P. – Como se fazem os sinais dos Maçons?
R. – COM O ESQUADRO, O NÍVEL E O FIO–DE–PRUMO.
P. – Explica essa resposta?
R. – Visto que estes instrumentos são indispensáveis para edificar construções sólidas e
duradouras, fazem–me lembrar as regras que eu devo seguir no meu comportamento:
o esquadro para a rectidão; o nível e o prumo para a justiça para com os meus
semelhantes.
P. – Dá–me o sinal.
R. – (Dá–se o sinal.)
P. – Que significa esse sinal?
R. – ANTES QUERIA TER A GARGANTA CORTADA DO QUE REVELAR OS SEGREDOS
QUE ME FORAM CONFIADOS.
P. – Dá a palavra sagrada.
R. – NÃO SEI LER NEM ESCREVER, MAS SOMENTE SOLETRAR. DIZ–ME A PRIMEIRA
LETRA, EU DIR–TE–EI A SEGUNDA.
P. – Porque dizes "não sei ler nem escrever" ? A que se refere a tua ignorância ?
R. – À linguagem emblemática usada pela Maç É progressivamente que se descobre o∴
seu sentido, e o iniciado, no começo da sua carreira, soletra com dificuldade aquilo
que mais tarde será para si uma leitura corrente.
P. – Que te indica a forma de soletrar a palavra sagrada ?
R. – Indica o método de ensino da Maçonaria, que exige o esforço espiritual de cada um,
evitando contudo inculcar dogmas. Põe–se o A no caminho da verdade dando–lhe∴
simbólicamente a primeira letra da palavra: ele deverá encontrar a segunda; depois
indica–se–lhe a terceira a fim de que ele adivinhe a quarta.
P. – O que se chama salário na Maçonaria?
R. – É a recompensa do trabalho, o resultado do que o obreiro produziu.
P. – Em que se traduz o salário dos Maçons?
R. – Num gradual aperfeiçoamento de si mesmo.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 57
GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
P. – Qual é o formato da tua Loja?
R. – UM RECTÂNGULO, cuja largura e comprimento estão, em princípio, numa relação
igual ao "número de ouro" (1,618), ou seja, (( 5 +1): 2).
P. – Em que sentido é o seu comprimento?
R. – DO OR AO OC .∴ ∴
P. – Largura?
R. – DO SUL AO NORTE.
P. – E a altura?
R. – DO ZÉNITE AO NADIR.
P. – Que significam essas dimensões?
R. – QUE A MAÇONARIA É UNIVERSAL.
P. – Porque se acha a tua L disposta do Or para Oc ?∴ ∴ ∴
R. – Como todos os antigos edifícios sagrados, ela está assim orientada para lembrar que
a Maçonaria indica aos seus adeptos a direcção donde vem a Luz. Compete aos
Maçons entrarem na via traçada a fim de caminharem por si próprios para a conquista
do Real.
P. – Que entendes por L ?∴
R. – É o lugar secreto que serve de abrigo aos Maçons para cobrir os seus trabalhos.
P. – Por que razão devem os trabalhos Maçónicos realizar–se a coberto?
R. – Porque todas as forças destinadas a desenvolverem–se útilmente no exterior devem
primeiramente concentrar-se em si mesmas.
P. – A que pode ser comparada uma L regularmente coberta?∴
R. – À célula orgânica e, especificamente, ao ovo que contém um ser potencial para
nascer. Trata–se de uma assembleia deliberativa, protegida da agitação exterior.
P. – Que dizes quando os trabalhos não estão cobertos?
R. – Digo que "Chove". Esta expressão permite aos Maçon avisarem–se uns aos outros
sempre que a sua conversa corre o risco de ser surpreendida por ouvidos profanos.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 58
GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
P. – O que sustenta a L ?∴
R. – TRÊS GRANDES PILARES DENOMINADOS SABEDORIA, FORÇA E BELEZA E
QUE SÃO REPRESENTADOS SIMBOLICAMENTE PELO V M E OS DOIS∴ ∴
VVIG .∴
P. – Como é que esses pilares alegóricos podem sustentar a tua L , isto é, permitir o∴
trabalho construtivo dos Maçons?
R. – A SABEDORIA PRESIDE, A FORÇA COMPLETA E A BELEZA DECORA.
P. – Porque procuraste tornar–te Maçon?
R. – PORQUE EU ESTAVA NAS TREVAS E DESEJAVA A LUZ.
P. – Que significa essa luz?
R. – O CONHECIMENTO E A VIRTUDE QUE CONDUZEM AO G A D U .∴ ∴ ∴ ∴
P. – Em que estado estavas quando foste iniciado?
R. – NEM NU, NEM VESTIDO, COBERTO POR PARTE DO MEU VESTUÁRIO, NUM
ARRANJO SIMBÓLICO PRIVADO DO USO DA VISTA E DESPOJADO DE TODOS
OS METAIS.
P. – Porquê nesse estado?
R. – Despido de parte do meu vestuário, para lembrar a nudez da criança que vem ao
Mundo. O coração a descoberto em sinal de sinceridade e franqueza. O joelho direito
destapado para marcar os sentimentos de humildade que devem presidir à busca da
verdade. O pé esquerdo descalço, em imitação e em memória do antigo herói, que
coxeava nas trevas. Sem poder usar a vista, a fim de indicar a ignorância do
candidato; ainda privado da luz. Despojado de todos os metais como prova de
desinteresse, para aprender a privar–me de tudo o que pode prejudicar o meu
aperfeiçoamento e, simbolicamente, para não constituir obstáculo à minha purificação
pelo Ar, pela Água e pelo Fogo.
P. – Como foste introduzido na L ?∴
R. – BATENDO FORTEMENTE 3 VEZES.
P. – Qual o significado disso?
R. – TRÊS PALAVRAS COMO NAS ESCRITURAS:
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  • 1. À G d G A d U∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ RITUAL DE APRENDIZ do Rito Escocês Antigo e Aceite GLLP / GLRP
  • 2. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues ÍNDICE ÍNDICE......................................................................................................................................2 PREÂMBULO............................................................................................................................3 LANDMARKS............................................................................................................................3 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................6 TEMPLO..........................................................................................................................6 INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO......................................................8 ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA...................................................................................9 COLUNA DA HARMONIA.............................................................................................12 RITUAL DOS TRABALHOS....................................................................................................18 ABERTURA DOS TRABALHOS....................................................................................18 ANTES DA ORDEM DO DIA.........................................................................................23 ORDEM DE TRABALHOS.............................................................................................25 PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS........................................25 ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS.........................................................................27 RITUAL DE INICIAÇÃO..........................................................................................................31 PREPARAÇÃO DA LOJA..............................................................................................31 RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES...................................................32 CÂMARA DE REFLEXÃO.............................................................................................32 CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO.........................................................................................33 COLUNA DA HARMONIA.............................................................................................54 CATECISMO...........................................................................................................................55 PREÂMBULO................................................................................................................55 INSTRUÇÕES...............................................................................................................55 /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 2
  • 3. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues PREÂMBULO O Decreto nº 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly–Sur–Seine, a 29 de Julho de 1991, assinado pelo Grão–Mestre André Roux, e por Yves Trestournel, Grande Secretário e Vice–Grão–Mestre de Honra da G L N F , determina a criação da∴ ∴ ∴ ∴ Grande Loja Regular de Portugal e estabelece que ela deverá observar todas as obrigações, usos e costumes estabelecidos pela Grande Loja Unida de Inglaterra, bem como respeitar e fazer respeitar a Constituição e Regulamento Geral que merecem a aprovação da Grande Loja–Mãe. A Maçonaria autêntica é essencialmente um RITO. O Rito tem por finalidade fazer ascender o adepto à INICIAÇÃO. Essa iniciação tem por tarefa, como todas as outras tradições desligar o homem dos limites do seu estado humano, de tornar efectiva a capacidade que ele recebeu de aceder aos estados superiores graças a Ritos rigorosos e precisos, de uma maneira activa e durável. Esta iniciação que deve conduzir o candidato no caminho de uma realização pessoal, consiste essencialmente na transmissão de uma influência espiritual. Esta transmissão é assegurada pelo Venerável Mestre nas cerimónias iniciáticas. Cria–se assim uma cadeia ininterrupta de Mestre a Discípulo que reporta cada Maçon ao Começo dos Tempos. LANDMARKS “São consideradas Landmarks as regras de conduta que existem de tempos imemoriais – seja sob a forma de lei escrita ou não escrita, que são essenciais à sociedade MAÇÓNICA, que, na opinião da maioria, são imutáveis, e que todo o Maçon é obrigado a manter intactas, em virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos". Esta definição, de John W. Simon, vem no seu livro "Principles of Jurisprudence", e é aceite por todas as Obediências Regulares do Mundo. Daí os princípios:  de que um Landmark é irreformável perpetuamente;  de que nenhum novo Landmark pode ser criado;  de que, teoricamente, poderia, contudo, ser explicitado;  de que, mesmo que se concebesse a possibilidade de se reunir numa convenção mundial todos os Maçons regulares do planeta, e que mesmo que essa convenção emitisse um voto unânime, ele seria detido pelas regras acima citadas;  de que um Landmark não é nenhum símbolo, nem uma alegoria, mas uma regra; /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 3
  • 4. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  de que não é, contudo, um dogma, pois é de origem humana;  de que qualquer um que discorde dessas máximas sai "ipso facto" da verdade Maçónica. De acordo com A. Mackey, os Landmarks são em número de 25: 1. Meios de reconhecimento; 2. A divisão em graus da Maçonaria simbólica; 3. A lenda do 3º grau; 4. O governo da Fraternidade por um Grão–Mestre eleito por todos os Maçons; 5. A prerrogativa do Grão–Mestre de presidir a toda e qualquer reunião de Maçons no território de sua jurisdição; 6. A faculdade do Grão–Mestre de autorizar dispensa para conferir Graus antes do tempo regulamentar; 7. A prerrogativa do Grão–Mestre de conceder licença para instalação e funcionamento das Lojas; 8. A prerrogativa do Grão–Mestre de iniciar e exaltar à vista; 9. A necessidade da Loja trabalhar a coberto; 10. O direito de todo o mestre Maçon de ser representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representantes; 11. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembleia–geral contra as resoluções de sua Loja; 12. O direito de todo o mestre Maçon de ser representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representantes; 13. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembleia–geral contra as resoluções de sua Loja; 14. O direito de todo o Maçon de visitar e de ter assento nas Lojas regulares; 15. Que, se ninguém conhece pessoalmente na Loja o Maçon que a visita, não se lhe dará entrada sem se proceder a um trolhamento rigoroso; 16. Que nenhuma Loja pode imiscuir–se nas actividades de outra; /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 4
  • 5. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues 17. Que todo Maçon está sujeito às leis penais e regulamentos maçónicos vigentes na jurisdição em que vive; 18. Que todo candidato à iniciação há-de ser homem livre e maior de idade; 19. Que todo o Maçon há-de crer na existência de Deus como Grande Arquitecto do Universo; 20. Que todo o Maçon há-de crer na ressurreição e uma vida futura; 21. Que um livro da Lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de uma Loja; 22. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num mesmo nível; 23. Que a Maçonaria é uma Sociedade secreta de posse de segredos que não podem ser divulgados; 24. A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa arte operativa; 25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis. Os Oito Princípios Fundamentais da Regularidade Maçónica (Definidos Pela Grande Loja Unida de Inglaterra) A 4 de Setembro de 1929, a Grande Loja Unida de Inglaterra definiu as oito "condições" nos termos das quais podia reconhecer a regularidade de uma Grande Loja estrangeira, no que foi seguida por inúmeras Grandes Lojas, estabelecendo assim um padrão universal para a atribuição da qualidade de Regularidade Maçónica. 1. A regularidade de origem, isto é, que cada Grande Loja tenha sido criada regularmente por uma Grande Loja devidamente reconhecida, ou por três Lojas ou mais regularmente constituídas. 2. A crença no Grande Arquitecto do Universo e na sua vontade revelada como condição essencial para a admissão de membros. 3. Que todos os Juramentos sejam prestados sobre o Livro da Lei Sagrada, como forma de ligar irrevogavelmente a consciência do iniciado à transcendência da Revelação Divina. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 5
  • 6. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues 4. Que a composição da Grande Loja e das Lojas particulares seja exclusivamente de homens, e que cada Grande Loja não tenha qualquer ligação maçónica, de qualquer natureza, com Lojas mistas ou com organizações que, reclamando–se da Maçonaria, admitam mulheres como membros. 5. Que a Grande Loja exerça uma jurisdição soberana sobre as Lojas submetidas ao seu controlo, quer dizer, que seja um organismo responsável, independente e inteiramente autónomo, possuindo uma autoridade única e incontestada sobre o trabalho e os Graus simbólicos – Aprendiz, Companheiro e Mestre – colocados sob a sua administração. Que não seja de alguma maneira subordinada a um Supremo Conselho ou a outra potência que reivindique um controlo ou vigilância sobre esses Graus, nem partilhe a sua autoridade com outras quaisquer potências. 6. Que as Três Grandes Luzes da Maçonaria – o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso – estejam sempre expostos durante o trabalho da Grande Loja ou das Lojas sob o seu controlo, sendo que a principal dessas Luzes é o Livro da Lei Sagrada. 7. Que a discussão de natureza política ou religiosa seja interdita em Loja. 8. Que os princípios dos Antigos Landmarks, Costumes e Usos de Ofício, sejam estritamente observados. INTRODUÇÃO TEMPLO Decoração da Loja A Loja ou Templo representa, interiormente, um rectângulo, "quadrado longo", orientado de Oriente para Ocidente, coberto por um tecto azul com estrelas que formam grande número de constelações. O pavimento da L é constituído por ladrilhos pretos e brancos, alternados. Se o pavimento∴ for diferente, coloca–se um pequeno rectângulo ("quadrado longo"), no centro da L , de∴ quadrados pretos e brancos, orientado de Or para Oc . Esta adaptação chama–se∴ ∴ "pavimento mosaico". Nas paredes, sobre o friso, coloca–se ou representa–se uma corda com nós, tipo laço do amor, terminando em borlas junto de cada coluna. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 6
  • 7. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues No Oc , erguem–se duas colunas de cada lado da porta, uma Jónica e outra Dórica, cada∴ uma delas suportando três romãs entreabertas. Sobre o tronco da coluna esquerda (ao entrar) está colocada a letra B e sobre a da direita, a letra J. As cadeiras dos 1º e 2º VV e as mesas triangulares que estão à sua frente, devem estar∴ colocadas sobre um estrado, ao qual se chega por dois e um degraus, respectivamente. No Sul e no Norte são colocadas, longitudinalmente, cadeiras para os IIr∴ Os Aprendizes sentam–se na coluna do Norte, os Companheiros na coluna do Sul, e os Mestres nas primeiras filas de ambas as colunas. O Or é ocupado por um estrado ao qual se sobe por três degraus. No centro do estrado∴ são colocadas a cadeira e a mesa do V M . Sobre a mesa dispõem–se a carta∴ ∴ constitutiva, a espada flamejante e o candelabro. Em cima da mesa do V M fica um dossel vermelho com franjas douradas; abaixo do∴ ∴ dossel, um pouco mais alto que o espaldar da cadeira, brilha um delta luminoso em que se podem ver as letras hebraicas: lod, Hé, Vau, Hé ou o olho simbólico. A Bandeira Nacional e o Estandarte da L devem estar colocados no Or .∴ ∴ Abaixo do estrado do V M , junto dos três degraus que conduzem ao Or , fica um∴ ∴ ∴ pequeno Altar, o "Altar dos Juramentos", sobre o qual são colocadas as Três Grandes Luzes: o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso. O espaço que eventualmente exista entre o Altar e o estrado não deve ser cruzado pelos Obreiros. Na parede, dum e doutro lado da cadeira do V M , são representados a imagem do Sol,∴ ∴ no Sul (à direita) e a da Lua, no Norte (à esquerda). No Or , de cada lado da cadeira do V M , ficam duas mesas, sendo uma, no Sul, para o∴ ∴ ∴ O , e outra, a Norte, para o S .∴ ∴ Abaixo e à esquerda do O fica o T , e abaixo e à direita do S , fica o H .∴ ∴ ∴ ∴ O E coloca–se junto do H , em frente à coluna do Norte; o M C junto do 1º V à sua∴ ∴ ∴ ∴ ∴ direita. No momento apropriado, coloca–se o quadro da Loja sobre o pavimento mosaico situado no meio da Loja. Durante os trabalhos, brilharão obrigatoriamente três Luzes em redor do pavimento mosaico central:  uma no Sudeste, sobre a coluneta Jónica (Sabedoria);  uma a Sudoeste sobre a coluneta Coríntia (Beleza); /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 7
  • 8. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  outra no Noroeste sobre a coluneta Dórica (Força). Sobre o primeiro degrau do Or , do lado Norte, fica uma "Pedra Bruta", e do lado oposto, a∴ Sul, fica uma "Pedra Cúbica". INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO Indumentária Nas sessões de L , os IIr devem apresentar–se de fato escuro (preto, azul ou cinzento∴ ∴ escuro), camisa branca lisa, gravata ou laço preto, com ou sem insígnias da Ordem. O uso do avental do Grau (ou pelo menos de A ) e um par de luvas brancas são absolutamente∴ indispensáveis para se poder entrar na L . Sempre que se realizem Cerimónias de∴ iniciação, regularização, filiação ou elevação de grau, o V M tem por obrigação não∴ ∴ deixar entrar no Templo os IIr que não se apresentem convenientemente trajados.∴ Nas sessões de instrução não há a mesma exigência quanto ao vestuário, mas o resto mantém–se. Quando o V M o entender, os obreiros podem usar o trajo de Verão autorizado pela∴ ∴ G L R P , que consiste em calças escuras (pretas, azuis ou cinzentas escuras), camisa∴ ∴ ∴ ∴ branca lisa de meia manga, laço ou gravata preta. Todos os obreiros têm direito a usar medalhas da L ou condecorações, quando as∴ possuam. Neste número incluem–se medalhas ou condecorações de Obediências Regulares com que cada um tenha sido contemplado. Os Mestres têm direito a usar as medalhas em colares estreitos, adequados para o efeito. Nas sessões solenes da Grande Loja é desejável o uso de "smoking" ou, em alternativa, de fato muito escuro, não sendo permitido o traje de Verão. Os Grandes Oficiais deverão usar casaco preto e calça listada. Os GG∴ OO∴ podem usar as suas indumentárias características do cargo quando vão ás Lojas na qualidade de visitantes. Devem obrigatoriamente fazê–lo quando exercem funções de representação do G M e em todas as sessões de G L .∴ ∴ ∴ ∴ Os GG OO activos, quando no exercício das suas funções, e em G L , usarão∴ ∴ ∴ ∴ obrigatoriamente o colar de G O . Nas outras circunstâncias deverão usar o respectivo∴ ∴ emblema. O uso de faixas transversais não é habitual nas Obediências regulares. Só é admissível no R E A A .∴ ∴ ∴ ∴ É possível utilizar os pequenos aventais de Mestre com as letras M B , embora não seja∴ ∴ aconselhável. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 8
  • 9. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA Entradas antes do início dos trabalhos Os IIr devem entrar e ocupar os seus lugares no Templo antes da entrada do V M .∴ ∴ ∴ Devem manter–se em silêncio e, sempre que possível, a coluna de harmonia deve actuar. A entrada do V M processa–se sem formalidades.∴ ∴ Entradas após o início dos trabalhos Os IIr batem ritualmente (três pancadas) à porta do Templo. Aguardam que o G I∴ ∴ ∴ venha verificar se há IIr visitantes e∴ IIr∴ do quadro retardatários. Os IIr que cheguem∴ atrasados entram ritualmente com os passos de grau e posteriormente põem–se à ordem, saúdam o V M , o 1º V e o 2º V Se o V M assim o entender, pode fazer o∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ interrogatório ritual. Os IIr visitantes entram de igual forma e são colocados nos lugares a que têm direito∴ segundo as indicações do M C .∴ ∴ Sempre que o V M achar inoportuna a entrada de um Ir deve comunicá–lo ao G I e∴ ∴ ∴ ∴ ∴ avisá–lo da altura em que o acha conveniente. Saídas durante a sessão Os MM que não possam assistir a toda a sessão devem pedir a palavra ao respectivo V∴ ∴ e solicitar a saída ao V M . De preferência devem avisar o V M , antes do início da∴ ∴ ∴ ∴ sessão, de que não podem estar até ao fim. Os IIr. AA ou CC , pedirão ao M mais∴ ∴ ∴ próximo que solicite ao V M a sua saída.∴ ∴ A saída, salvo ordem em contrário do V M , processa–se com os três cumprimentos,∴ ∴ idênticos aos da entrada. No caso de se tratar de uma ausência temporária, o Ir deverá∴ apresentar o pedido da forma usual, sair sem formalidades e entrar da mesma forma, após ter batido ritualmente à porta do Templo, e lhe ter sido concedida a entrada. Saídas no final da sessão A saída processa–se pela seguinte ordem: V M guiado, à esquerda, pela mão direita do∴ ∴ M C , os Veneráveis ou Grandes Oficiais seguidos dos restantes IIr colocados no Or ,∴ ∴ ∴ ∴ os VVig , os Mestres sentados no lado Sul, os Mestres da Coluna do Norte, CC , AA e,∴ ∴ ∴ por último, o G I .∴ ∴ Lugares no Oriente Têm assento no Or :∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 9
  • 10. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Dos GG OO :∴ ∴  O Grão–Mestre;  Os Vice Grão–Mestres;  Os Assistentes de Grão–Mestre  Os Grandes inspectores. Do quadro da Loja:  O V M ;∴ ∴  ex–Venerável  O Secretário;  O Orador; Dos visitantes:  Grandes Oficiais estrangeiros;  Grandes Oficiais da G L R P ;∴ ∴ ∴ ∴  Veneráveis e ex–Veneráveis de outras Lojas. A lotação dos lugares disponíveis é gerida pelo V M e pelo M C na medida das∴ ∴ ∴ ∴ possibilidades. Baterias Baterias Simples Faz–se, no 1º Grau do R E A A , batendo–se três vezes com intervalos iguais com a∴ ∴ ∴ ∴ palma da mão direita sobre a da esquerda. Bateria Tríplice Bate–se, no 1º Grau, por grupos espaçados, a bateria simples, num total de 9 batidas. Apresentação de Pedidos de Escusa No momento ritualmente indicado, os MM que têm pedidos de escusa a apresentar∴ dirigem–se ao respectivo VV para que lhes seja concedida a palavra. Os AA ou CC∴ ∴ ∴ transmitem o pedido de escusa de que estão encarregados através dum MM . De seguida,∴ o V M manda o H recolher o óbolo do Ir ausente junto do Ir que o comunicou.∴ ∴ ∴ ∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 10
  • 11. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Comportamento em Loja Durante a sessão é formalmente interdito a qualquer Ir deslocar–se em Loja sem ser∴ conduzido pelo M C É aconselhável não cruzar as pernas nem os braços, não falar,∴ ∴ mesmo em voz baixa, estar correctamente sentado; em resumo, comportar–se de forma digna. Uso das Espadas e do Bastão Empunham a espada com a mão direita o E e o Cobridor.∴ Põem–se à ordem, levantando o punho da espada à altura do queixo, com a espada em posição vertical e os pés em esquadria. Para prosseguir o sinal, baixam a espada, orientada para a frente, fazendo com o chão um ângulo de 45 graus. Para as deslocações em L inclinam a espada encostando–a ao ombro direito, fazendo o∴ braço e o antebraço um ângulo recto. O V M usa a espada flamejante na mão esquerda.∴ ∴ Os IIr∴ do quadro utilizam a espada na mão esquerda nas seguintes circunstâncias:  Abóbada de aço;  Cerimónia de iniciação. O bastão é usado pelo M C na mão direita e com ele deve marcar os ângulos da L∴ ∴ ∴ durante a sua marcha. Passa o bastão para a mão esquerda sempre que tiver de dar a mão a algum alto dignitário. O M C põe–se à ordem com os pés em esquadria e o bastão na vertical com o ponto de∴ ∴ apoio no chão, junto do meio do pé direito. Para completar o sinal, estende o braço direito para a frente não movendo o pé nem o ponto de apoio do bastão. Apagar a Acender Velas As velas acendem–se, com um coto de vela aceso ou com um acendedor ritual. Apagam–se com o apaga–velas ou com o dispositivo fixado nos candelabros dos Vigilantes. É expressamente interdito apagar as velas soprando ou com o malhete. Deslocações em Loja e Sentido de Marcha NINGUÉM SE DESLOCA EM LOJA À ORDEM. Todas as deslocações em Loja são dextrorsum excepto: /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 11
  • 12. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  na verificação dos Graus e qualidades dos presentes na Loja, o 1º V depois de∴ cruzar no Oc∴ com o 2º V , desloca–se sinistrorsum para o seu lugar.∴  na Cerimónia de Iniciação, a primeira viagem é feita sinistrorsum. Sentidos de marcha Sinistrorsum – a partir das colunas, de Oc para Or ., passando pelo Sul, pelo Oriente e∴ ∴ voltando a Ocidente pelo Norte (sentido directo); Dextrorsum – a partir das colunas, de Oc para Or , passando pelo Norte, pelo Or e∴ ∴ ∴ voltando a Oc pelo Sul (sentido retrógrado, ou seja, o sentido dos ponteiros do relógio).∴ COLUNA DA HARMONIA Indicam–se compositores (nem todos Maçons) e obras que podem ser utilizadas em diversas situações do ritual. É uma lista não exaustiva, nem mandatória. O Ir responsável∴ pela Coluna da Harmonia encontrará uma grande variedade de estilos, e organizará a sua tarefa de acordo com o seu critério. As RR LL poderão assim com tempo constituir a sua∴ ∴ "discoteca", a partir deste enunciado. Apresentam–se ainda exemplos (testados em variadíssimas sessões rituais) que poderão auxiliar na selecção de trechos para as sessões: Arkangelski  Liturgias (de Páscoa, de Vésperas) Bach, J. S.  Variações Goldberg BWV 988 (Gustav Leonhardt) (Ária e Variações 13–16–22–25– 26, entre outras – Ed. DEUTSCHE GRAMOPHONE)  Concertos Brandeburgueses (Adágios, Andantes, entre outros)  Suite Francesa nº 5 BWV 816 (Sarabande)  Oferenda Musical BWV 1079 (Largo e outros) Barber, S.  Adágio para cordas Beethoven, L. van  Concerto para violino (Larghetto)  Quartetos de cordas (Adágios) /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 12
  • 13. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Bernstein, L.  Candide (excertos) e outras Bomtempo, J. Domingos (nome simbólico: "Beethoven")  Missa de Requiem para a Memória de Camões  Sinfonias  Concerto para piano Bruch, M.  Concerto para Violino Charpentier, M. Antoine  Te Deum Corelli, F.  Concertos para trompete Costa, Luís  Obras diversas (edição Portugalsom) Debussy, C.  Atlântida  Prélude à I'après midi d'un faune Elgar, E.  Pompa e Circunstância Fauré, G.  Requiem Handel, G. F.  Largo Haydn, F. Joseph  A Criação /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 13
  • 14. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Keil, Alfredo (nome simbólico: "Wagner")  Ópera "A Serrana" (excertos instrumentais) Lacerda, Francisco  Sinfonia Almourol Liszt, F.  Sinfonia Fausto (Coro Final, entre outros trechos)  O último Liszt (Gôndolas Lúgubres, Misere ... – ed. Op. 111) Lully, J. Baptiste  Marchas Mendelssohn, F.  Concertos para Piano  Concerto para Violino Mozart, M. A.  Em geral, obras posteriores a KV 464 (período maçónico), como: o Quartetos e quintetos para cordas o Sinfonias nºs 40 e 41, etc. o Masonic Music (ed. DECCA) Mozart, M.A. ed al  Ritual Music of the XVlllth Century Freemasons (ed. ARION68134) Purcell, H.  Trumpet Voluntary Rachmaninoff, Sergei  (Entre outras:)  Concerto para piano  Variações sobre um tema de Paganini /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 14
  • 15. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Respighi, O.  O Sonho de Cleópatra Salieri, António  Obras diversas Satie, E.  Sonneries de Ia Rose Croix  Gimnopédies Sibelius, J.  Finlandia  Valsa Triste  The Music of Jean Sibelius (CD duplo, editado por Sixth Masonic District of Manhattan, Inc.) Viana da Mota, J.  Sinfonia à Pátria, entre outros trechos Vivaldi ed al.  Concertos para trompete (por exemplo, Ed. SONY– Essential Classics) Xenakis, l.  Idmen (Coro A e Percussão A)  Pleiades (Mélanges e Metais – Sixxen) EXEMPLOS 1 – ABERTURA DA LOJA  Concertos para trompete e similares (Vivaldi, Corelli)  Eine Kleine Nachtmusik (Mozart)  Quarteto "A Caça" (Mozart) 2 – LUZES (INÍCIO E ENCERRAMENTO)  Adagios, Sarabandas, excertos da Oferenda Musical (Bach) /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 15
  • 16. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  Larghetto da Concerto para Violino (Beethoven) 3 – (APÓS) CONCLUSÕES DO IR ORADOR (45 s. a 1 m. de meditação)∴  Largo (Handen) 4 – CIRCULAÇÃO DO TRONCO DA VIÚVA  Concertos Brandeburgueses (Bach)  Concertos para Piano (Mendelshon) 5 – CADEIA DE UNIÃO  Liturgias (Arkangelski)  Adágio para Cordas (Barber) 6 – CORTEJO DE SAÍDA  Trumpet Voluntary (Purcell)  Pequena Marcha em si bemol. (Beethoven) (Ed. ARION) 7 – ENTRADA / SAÍDA DO M R GRÃO–MESTRE E GRANDES OFICIAIS∴ ∴  Marchas (Lully)  Música Aquática (Handen  Pompa e Circunstância (Elgar) /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 16
  • 17. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues LEGENDA V M∴ ∴ Venerável Mestre 1º V∴ 1º Vigilante 2º V∴ 2º Vigilante T∴ Tesoureiro S∴ Secretário O∴ Orador M C∴ ∴ Mestre de Cerimónias E∴ Esperto H∴ Hospitaleiro G I∴ ∴ Guarda Interno G E∴ ∴ Guarda Externo M / MM∴ ∴ Mestre / Mestres M M∴ ∴ Mestre Maçon C / CC∴ ∴ Companheiro / Companheiros A / AA∴ ∴ Aprendiz / Aprendizes Ir / IIr∴ ∴ Irmão / Irmãos G O∴ ∴ Grande Oficial Vig / VVig∴ ∴ Vigilante / Vigilantes L / R L∴ ∴ ∴ Loja/Respeitável Loja B∴ Coluna B J∴ Coluna J Or∴ Oriente Oc∴ Ocidente A J∴ ∴ Altar dos Juramentos P B∴ ∴ Pedra Bruta P C∴ ∴ Pedra Cúbica C J∴ ∴ Coluna Jónica C D∴ ∴ Coluna Dórica C C∴ ∴ Coluna Coríntia /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 17
  • 18. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues RITUAL DOS TRABALHOS ABERTURA DOS TRABALHOS O M C acende a vela no Altar do V M e informa os llr da entrada do V M na Loja. Os llr presentes devem estar correctamente vestidos e sentados nos respectivos lugares. V M – Golpe de malhete. Ir 1º V , és Maçon?∴ ∴ 1º V – V M , os meus IIr reconhecem–me como tal.∴ ∴ ∴ V M – Qual é o primeiro dever dum Vig em L ?∴ ∴ 1º V – Certificar–se de que o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos, V∴ M .∴ V M – Certifica–te disso, meu Ir .∴ 1º V – Ir 2º V , peço–te que verifiques se o Templo está a coberto da indiscrição∴ ∴ dos profanos. 2º V – Ir G I , verifica se o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos.∴ ∴ ∴ Após este convite, o G I , armado da sua espada, sai do Templo passando por detrás do 1º V , verifica o exterior e regressa. G I – Ir 2º V , o Templo está a coberto dos profanos.∴ ∴ 2º V – Golpe de malhete. Ir 1∴ º V , o Templo está a coberto dos profanos.∴ 1º V – V M , o Templo está a coberto dos profanos.∴ ∴ V M – Golpe de malhete. Ir 2∴ º V , qual é o segundo dever dum Vig em L ?∴ ∴ ∴ 2º V – É verificar se todos os IIr que compõem a assembleia são Maçons regulares.∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 18
  • 19. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – IIr 1º e 2º V certifiquem–se disso nas vossas colunas e digam–me o∴ ∴ resultado. De pé, meus IIr ! Frente ao Or !∴ ∴ Todos os llr se levantam, virando–se para Or . Os llr VVig cruzam–se no Oc e percorrem as respectivas colunas da seguinte forma: o 2º V caminhando dextrorsum, percorre a coluna do Norte; o 1º V caminhando sinistrorsum percorre a coluna do Sul. À medida que os VVig avançam e se colocam à sua frente, os llr põem–se à ordem no Grau de A . Os llr VVig cruzam–se de novo no Or e regressam aos seus respectivos lugares, conservando os seus sentidos de marcha. 2º V – Golpe de malhete. Ir 1º V ! Todos os IIr que decoram a coluna do Norte são Maçons∴ ∴ ∴ regulares. 1º V – Golpe de malhete. V M ! Todos os IIr que decoram as colunas do Norte e do Sul são Maçons∴ ∴ ∴ regulares. O V M e os llr instalados no Or colocam–se à ordem. V M – Reconheço também como Maçons regulares os IIr que se encontram no∴ Or .∴ Golpe de malhete. Sentemo–nos, meus IIr .∴ Ir 2º V , onde é o teu lugar em L ?∴ ∴ ∴ 2º V – No Sul, V M .∴ ∴ V M – Para que ocupas esse lugar, meu Ir ?∴ 2º V – Para melhor observar o Sol no seu meridiano, para mandar os obreiros do trabalho para o recreio e chamá–los do recreio para o trabalho, a fim de que o V M se sinta honrado e satisfeito.∴ ∴ V M – Ir 1º V , onde é o teu lugar em L ?∴ ∴ ∴ 1º V – No Oc , V M∴ ∴ ∴ V M – Para que ocupas esse lugar, meu Ir ?∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 19
  • 20. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues 1º V – Assim como o Sol se esconde no Oc para terminar o dia, assim ali tem∴ assento o 1º V para ajudar o V M a fechar a L , pagar aos obreiros e∴ ∴ ∴ ∴ despedi–los contentes e satisfeitos. V M – Ir 1º V , onde fica o V M ?∴ ∴ ∴ ∴ 1º V – No Or , V M .∴ ∴ ∴ V M – Para quê, meu Ir ?∴ 1º V – Assim como o Sol nasce no Or para principiar o dia, assim ali tem assento o∴ V M para abrir a L , dirigi–Ia nos seus trabalhos e esclarecer–nos com a∴ ∴ ∴ sua sabedoria. V M – Ir 1º V , a que horas iniciam os Maçons os seus trabalhos?∴ ∴ 1º V – Ao meio–dia, V M .∴ ∴ V M – Ir 2º V ! Que horas são?∴ ∴ 2º V – Meio–dia em ponto, V M .∴ ∴ V M - Golpe de malhete. Visto ser meio–dia, hora a que os Maçons iniciam os seus trabalhos, IIr 1º e∴ 2º VV anunciem nas vossas colunas, como eu faço no Or , que vou abrir os∴ ∴ trabalhos no Primeiro Grau do R E A e A .∴ ∴ ∴ ∴ 1º V – Golpe de malhete. Ir 2º V e IIr que decoram a coluna do Sul: declaro que o V M vai abrir∴ ∴ ∴ ∴ ∴ os trabalhos no 1º Grau. 2º V – Golpe de malhete. IIr da coluna do Norte: declaro que o V M vai abrir os trabalhos no 1º∴ ∴ ∴ Grau. 1º V – Golpe de malhete. Anunciado em ambas as colunas, V M .∴ ∴ V M – Golpe de malhete. De pé e à ordem, meus IIr . Ir M C e Ir E , peço o vosso auxílio.∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 20
  • 21. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues O M C , seguido do E , dirige–se a Or , pelo Norte, munido de uma vela que acende na chama que arde no Altar do V M ; seguidamente dirige–se à coluneta situada no Sudeste – da Sabedoria – e acende a respectiva vela. V M – Golpe de malhete. Que a Sabedoria presida à construção do nosso edifício! O M C continua a sua marcha, pára junto à coluneta situada no Noroeste – da Força – e acende a vela. 1º V – Golpe de malhete. Que a Força o complete! O M C acende depois a chama situada no Sudoeste – da Beleza – e acende a vela. 2º V – Golpe de malhete. Que a Beleza o decore! Neste momento os dois VVig levantam–se dos seus lugares e dirigindo–se às colunetas – o 2º V à da Beleza, e o 1º V à da Força – acendem os seus castiçais e regressam directamente aos seus lugares. De seguida, o E baixa–se colocando o quadro do grau de A a descoberto. Um antigo V M ou, na sua falta, o E , dirige–se ao Altar dos Juramentos e sobre o volume da Lei Sagrada aberto nos versículos do Evangelho de São João, coloca por cima o Compasso e depois o Esquadro, de modo que este cubra as duas pontas do Compasso. De seguida, põe–se à ordem e faz o sinal. O V M poderá indicar outro qualquer Ir presente para executar este trabalho. V M – Golpes de malhete. O – O - O 1º V – Golpes de malhete. O – O - O 2º V – Golpes de malhete. O – O - O O M C e o E cruzam o bastão e a espada por cima do Altar dos Juramentos. V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un , sob os auspícios da∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ Grande Loja Regular de Portugal e em virtude dos poderes que me estão conferidos, declaro abertos os trabalhos desta R L de S. João, constituída a∴ ∴ Or de Cascais sob o nº 5 e o nome de M A D no 1º Grau do R E A∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ A .∴ V M – A mim, meus IIr ! – Pelo sinal!∴ Todos os llr executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões Solenes. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 21
  • 22. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – Pela bateria! Bateria simples, a mão direita batendo sempre por cima da mão esquerda. Será triplo nas sessões Solenes. Todos – O – O – O V M – Pela aclamação! Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ! Os IIr permanecem à ordem do grau. V M – Golpe de malhete. Meus IIr , já não estamos no mundo profano. Deixámos os nossos metais à∴ porta do Templo! Cultivemos a Fraternidade nos nossos corações e que os nossos olhares se voltem para a Luz! Um Ir acende o Delta Luminoso PAUSA V M – Golpe de malhete. Sentemo–nos, meus llr .∴ No caso de estarem no átrio o G M ou qualquer representante seu em missão oficial, o 1 º V diz: 1º V – Golpe de malhete. V M , encontra–se à porta do Templo o M R G M (ou o M R Ir )∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ que requer entrada no Templo. V M – Ir M C e Ir E , mandem formar a abóbada de aço e dêem entrada ao∴ ∴ ∴ ∴ ∴ M R G M∴ ∴ ∴ ∴ e à sua comitiva (ou ao M R Ir ...).∴ ∴ ∴ Golpe de malhete. Meus IIr , de pé e à ordem. IIr 1º e 2º V , acompanhem–me na bateria de∴ ∴ ∴ malhetes. Se for sessão solene, o V M comanda as saudações oficiais que são de: 11 sinais para o G M ; 9 sinais para o Vice G M ; 7 sinais para os Assistentes G M e G M Regionais; 5 sinais para Grandes Inspectores e Vice G M Regionais; 3 sinais para os GG VVig da G L R P . /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 22
  • 23. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues ANTES DA ORDEM DO DIA Leitura da Acta V M – Tem a palavra o Ir S para ler o traçado da prancha dos trabalhos da nossa∴ ∴ última sessão. O S procede à leitura, após o que: V M – Meus IIr , têm alguma observação a fazer sobre o traçado desta prancha?∴ Se algum M M pedir a palavra: 1º / 2º V – Golpe de malhete. Um Ir da minha coluna pede a palavra, V M .∴ ∴ ∴ V M – Concede–lha, meu Ir .∴ 1º / 2º V – Tem a palavra o Ir (nome).∴ Não havendo mais llr a pedir a palavra: 1º V – Golpe de malhete. Reina silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴ V M – Tem a palavra o Ir 0 para apresentar as suas conclusões.∴ ∴ O 0 aconselha a L sobre se a Acta deve ou não ser aprovada. V M – Golpe de malhete. Vai proceder–se à aprovação das conclusões do Ir 0 . Os IIr MM que∴ ∴ ∴ ∴ aprovam os termos em que está redigido o traçado, dão o seu assentimento ao meu golpe de malhete dado no Altar. Golpe de malhete. Os Mestres que aprovam levantam o braço direito e deixam–no cair sobre o joelho direito. V M – Meus IIr , a Acta respeitante aos trabalhos da última sessão foi aprovada.∴ Este facto será mencionado na Acta da sessão de hoje. O S assina a Acta e solicita ao M C a sua entrega ao V M para que a assine também. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 23
  • 24. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Justificação das Faltas dos Obreiros V M – Golpe de malhete. Tem a palavra o Ir S para preceder à chamada, anotando os nomes dos∴ ∴ IIr ausentes.∴ Finda a chamada. V M – Meus IIr , têm justificações a apresentar dos IIr ausentes?∴ ∴ O S toma nota dos nomes dos IIr ausentes. Recepção dos Visitantes V M – Golpe de malhete. Ir E , informa–nos se no exterior do Templo estão visitantes que de∴ ∴ sejem assistir aos nossos trabalhos. O E sai, levando o Livro de Presenças destinado aos visitantes, recebe os seus diplomas, verifica–os, regressa ao Templo e comunica, entre colunas, o resultado da sua observação. V M – Ir M C e Ir E , introduzam ritualmente no Templo os IIr visitantes e∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ sentem–nos nos lugares que lhes competem, segundo os seus graus e qualidades. O E prepara os llr visitantes e bate maçónicamente à porta do Templo, leva–os para entre colunas donde, depois de saudarem o V M , o 1º e 2º VV , são pelo M C conduzidos aos lugares a que têm direito. V M – Meus IIr , sejam bem vindos a esta R L .∴ ∴ ∴ Recepção dos Obreiros da Loja Os Obreiros do Quadro da L atrasados podem agora ser introduzidos no Templo, mediante o seguinte interrogatório. É facultativo proceder ao interrogatório aos llr Visitantes. V M – Donde vens, meu Ir ?∴ Ir – De uma L de S. João, V M∴ ∴ ∴ V M – O que se faz numa L de S. João?∴ Ir – Exalta–se a virtude e combate–se o vício. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 24
  • 25. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – Que vens aqui fazer? Ir – Vencer as minhas paixões, submeter a minha vontade aos meus deveres e fazer novos progressos na Maç .∴ V M – Que trazes tu a esta L ?∴ Ir – Um abraço fraterno para todos os meus IIr .∴ V M – Ir M C , acompanha o(s) IIr aos seus lugares.∴ ∴ ∴ ∴ Leitura do Expediente V M – Golpe de malhete. Meus IIr , vai ser dado conhecimento do expediente da L .∴ ∴ V M dá a ler ao S a correspondência da L . Caso haja lugar à leitura de Decreto(s) do G M : V M – Golpe de malhete. De pé e à ordem, meus IIr ! Vai ser lido um (ou vão ser lidos) Decreto(s) do∴ M R G M .∴ ∴ ∴ ∴ Quanto à correspondência, o V M fará as observações necessárias, propondo o destino que lhe parecer mais adequado. ORDEM DE TRABALHOS V M – Golpe de malhete. Meus IIr , a Ordem de Trabalhos de hoje é a seguinte:∴ Nesta altura o V M anuncia a O de T previamente distribuída aos IIr . PREPARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS Concessão da Palavra a bem da Ordem V M – Golpe de malhete. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 25
  • 26. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Meus IIr , antes de encerrarmos os trabalhos, estou pronto a conceder a∴ palavra a quem tenha propostas a apresentar ou queira usar esse direito, a bem desta R L ou da Ordem Maçónica em geral.∴ ∴ Os IIr Visitantes que não se encontram no Or podem pedir a palavra. Não havendo mais IIr a pedir a palavra: 1º V – Golpe de malhete. Reina silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴ O V M concede então a palavra aos IIr Visitantes sentados no Or . Os llr Visitantes devem pedir a palavra para comunicações oficiais da sua L ou simplesmente para apresentar cumprimentos da mesma. O pedido das conclusões finais é facultativo. Conclusões do Orador V M – Ir O , tens a palavra para tirares as conclusões dos nossos trabalhos.∴ ∴ Circulação do Tronco da Viúva e do Saco das Propostas V M – Golpe de malhete. Meus IIr , vai circular o Tronco da Viúva e o Saco das Propostas.∴ Ir M C∴ ∴ ∴ e Ir H , peço o vosso auxílio.∴ ∴ O H , precedido pelo M C , iniciam a marcha dextrorsum pelo Or , recolhem o óbolo dos 1º e 2º VV , fazem–no de seguida junto dos llr MM , CC e AA , respectivamente. 1º V – Golpe de malhete. V M , acham–se entre colunas os IIr M C e H que fizeram circular o∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ Saco das Propostas e o Tronco da Viúva, que se encontram à tua disposição. V M – Algum dos meus IIr reclama o Tronco da Viúva?∴ 1º V – Reina o silêncio em ambas as colunas, V M .∴ ∴ V M – Sendo assim, Ir∴ M∴ C∴ e Ir H , dirijam–se ao∴ ∴ Or∴ com o Tronco da Viúva e com o Saco das Propostas. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 26
  • 27. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Os dois Oficiais entregam os sacos ao Secretário, que verifica o seu conteúdo, inscreve o produto encontrado no traçado da prancha, informa a Loja e entrega as propostas ao Venerável Mestre. S – Venerável Mestre, o Tronco da Viúva rendeu a medalha profana de ... Kilos. 0 produto do Tronco será, no fim da sessão, entregue ao Hospitaleiro. Cadeia de União V M – Golpe de malhete. Meus Irmãos, vamos formar a Cadeia de União. Os Irmãos levantam–se, formam a Cadeia de União em volta das colunetas dando as mãos, sem luvas, cruzando o braço direito por cima do braço esquerdo, com os pés, em esquadria, tocam os dos Irmãos que ladeiam. O V M ou um Irmão por si designado pronuncia uma oração ou algumas palavras relativas aos acontecimentos da sessão. Exemplo de Oração: Esta Cadeia simboliza a união universal de todos os Maçons. Vamos agradecer ao Grande Arquitecto do Universo ter–nos permitido integrá–la e rogamos a sua protecção para os nossos Irmãos que não puderam estar hoje aqui presentes. V M – Meus Irmãos, deixemos a Cadeia de União e retomemos os nossos lugares. Isto faz–se após todos os Irmãos, seguindo o V M , sacudirem os braços três vezes. Saída dos Visitantes. V M – Irmão M C , peço–te que conduzas ritualmente ao exterior do Templo os∴ ∴ nossos ilustres Visitantes, se assim for o seu desejo. Caso tenha sido formada a Abóbada de Aço no início da sessão, a mesma terá que ser feita antes de se retirarem os visitantes com atributo de Muito Respeitáveis ou Respeitáveis. ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS V M – Golpe de malhete. Irmão 2º V , onde recebem os Aprendizes o seu salário?∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 27
  • 28. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues 2º V – Na coluna B, Venerável Mestre. V M – Irmão 1º V , todos os Obreiros estão contentes e satisfeitos?∴ 1º V – Assim o parece em ambas as colunas, V M .∴ ∴ V M – Golpe de malhete. Irmão 2º V , a que horas encerram os Maçons os seus trabalhos?∴ 2º V – À meia–noite, V M .∴ ∴ V M – Que horas são, Ir 1º V ?∴ ∴ 1º V – Meia Noite em ponto, V M .∴ ∴ V M – Golpe de malhete. Visto ser meia–noite, hora a que os Maçons encerram os seus trabalhos e termos que regressar às trevas, IIr 1º e 2º VV juntem–se a mim para∴ ∴ encerrar os trabalhos desta Respeitável Loja no Grau de A .∴ V M – Golpe de malhete. Ir M C e Ir E , peço o vosso auxílio.∴ ∴ ∴ ∴ ∴ O M C seguido do E dirigem–se pelo Norte à coluneta da Sabedoria, apagando a chama com um apaga–velas. Nunca soprar, nem apagar a chama com o malhete. V M – Golpe de malhete. De pé e à Ordem, meus IIr !∴ Que a Luz que alumiou os nossos trabalhos continue a brilhar em nós para que possamos concluir no exterior a obra iniciada neste Templo, mas que ela não fique exposta aos olhares dos profanos! V M – Golpe de malhete. Que a Paz reine sobre a terra! O M C dirige–se à coluneta da Força e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela colocada sobre a mesa do 1º V . 1º V – Golpe de malhete. Que o Amor reine entre os homens! /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 28
  • 29. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues O M C dirige–se à coluneta da Beleza e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela colocada sobre a mesa de 2º V . 2º V – Golpe de malhete. Que a Alegria permaneça nos corações! O E cobre o Quadro da Loja. Os dois Oficiais cruzam o bastão e a espada por cima do Altar dos Juramentos. O V M dá, com o malhete, a bateria do grau, seguido pelos IIr 1º e 2º VV V M – Golpes de malhete. O – O – O 1º V – Golpes de malhete. O – O – O 2º V – Golpes de malhete. O – O – O V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un e sob os auspícios da G L∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ R de P , declaro encerrados os trabalhos desta R L de S. João, no 1º∴ ∴ ∴ ∴ Grau do R E A A , constituída a Or de Cascais sob o nº 5 e o nome de∴ ∴ ∴ ∴ ∴ M A D .∴ ∴ ∴ O E , precedido do M C dirige–se ao Altar de Juramentos e retira de cima do Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, colocando–os junto ao Livro, que fecha. O V M poderá indicar outro qualquer Ir presente para executar este trabalho. V M – Golpe de malhete. A mim, meus IIr ! Pelo sinal!∴ Todos os IIr executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões solenes. Pela bateria! Bateria simples. Sempre a mão direita batendo por cima da mão esquerda. Este sinal será triplo nas sessões solenes. Todos – O – O – O Pela aclamação! Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ V M – Golpe de malhete. Meus IIr !∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 29
  • 30. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Bem acima dos cuidados com a vida material, abre–se para o Maçon um vasto campo de actividade espiritual. Antes de nos separarmos, unamos os nossos corações em Fraternidade e dirijamos os nossos pensamentos para o Criador. Que Ele possa inspirar o nosso comportamento no mundo profano, que Ele guie a nossa vida e que Ele seja a Luz que alumia o nosso caminho. Golpe de malhete. Juremos guardar silêncio sobre os trabalhos deste dia. Todos – Nós o juramos! V M – Retiremo–nos em Paz, meus IIr !∴ O V M apaga a chama do seu Altar com o apaga–velas e é conduzido pelo M C ao exterior do Templo. Saem, em seguida os restantes Oficiais do Quadro da Loja, os MM , os CC e os AA respectivamente. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 30
  • 31. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues RITUAL DE INICIAÇÃO PREPARAÇÃO DA LOJA Aconselha–se que os MM da L , pelo menos os responsáveis pelos principais cargos,∴ ∴ procedam ao ensaio da cerimónia antes de a realizar. Em LL que tenham pouca∴ experiência em iniciações, o ensaio é absolutamente obrigatório. Compete ao M C e ao E assegurarem–se de que todos os diferentes materiais∴ ∴ ∴ necessários à cerimónia estão na devida ordem:  na câmara de reflexão: vela acesa, caveira, espelho, ampulheta, recipientes com mercúrio, enxofre e sal, uma pena, um tinteiro, papel mata– borrão, papel do questionário/testamento;  recipiente(s) para os pertences do(s) candidato(s);  venda(s) para os olhos,  corda(s) para o pescoço. No Templo, devem estar preparados os seguintes instrumentos. Junto do V M :∴ ∴  O dispositivo para a prova de fogo. Por cada candidato:  Um par de luvas  Um avental,  Uma rosa;  Um copo de água;  Um copo contendo um mistura amarga;  Um exemplar da Constituição;  Um exemplar do Regulamento Geral,  Um exemplar do Regulamento Interno da Loja;  Um exemplar do Ritual do 1º Grau, /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 31
  • 32. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  Um exemplar do Compromisso do 1º Grau. Junto ao 1º V :∴  O recipiente com água Junto ao 2º V :∴  O fole. Junto ao G I ou ao M C :∴ ∴ ∴ ∴  Um espelho de tamanho médio No corredor, devem preparar–se os obstáculos que os candidatos terão de ultrapassar na primeira viagem:  Uma corda emaranhada, por baixo de um tapete;  Uma tábua de balancé. RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES O Candidato é conduzido ao edifício onde se situa o Templo, pelo seu padrinho. É introduzido na sala de espera onde lhe é colocada uma venda nos olhos pelo Ir∴ Preparador que o leva em seguida à Câmara de Reflexão. CÂMARA DE REFLEXÃO A Câmara de reflexão simboliza uma gruta cujas paredes são negras. Deverá estar obscura, iluminada por uma única vela. Estão presentes a imagem dum galo, as palavras "Vigilância e Perseverança" e a forma hermética "V.I.T.R.I.O.L." (Visita Interiora Terrae, Rectificandoque Invenies Occultum Lapidem, que significa: desce ao interior da terra e, perseverando na rectidão, poderás encontrar a pedra oculta). No centro, há uma mesa e uma cadeira para o candidato. Sobre a mesa colocam–se a vela acesa, uma caveira, um espelho, uma ampulheta, três recipientes com mercúrio, enxofre e sal, uma pena, um tinteiro e papel mata borrão. Permanência do Candidato na Câmara de Reflexão Alguns momentos após a introdução do candidato na Câmara de Reflexão, o E leva–lhe∴ uma folha de papel com três questões a que o candidato deverá responder, esclarecendo–o que as respostas devem ser sucintas e legíveis:  Quais os deveres do Homem para com o Criador? /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 32
  • 33. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues  Quais os seus deveres para consigo próprio?  Quais os seus deveres para com o semelhante e para com a Pátria? De seguida, o E deverá retirar–se para que o candidato medite e preencha o questionário,∴ só voltando à Câmara de Reflexão por ordem do V M , para o preparar a fim de ser∴ ∴ introduzido no Templo. Arranjo do Vestuário do Candidato A preparação do candidato consiste em:  retirar todos os metais que o candidato traga consigo (relógio, anéis, jóias, dinheiro, chaves, óculos, cinto, etc.), que serão colocados num recipiente;  despir–lhe o casaco e compor–lhe a camisa de forma a desnudar–lhe a zona do coração (sinal de sinceridade e franqueza);  arregaçar–lhe a manga do braço esquerdo, descobrir–lhe o joelho direito, (sentimento de humildade, estado em o candidato se encontra);  descalçar–lhe o pé esquerdo (sinal de respeito);  passar–lhe uma corda em volta do pescoço;  vendar–lhe os olhos. É neste estado que o candidato será conduzido à porta do Templo. CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO Recepção do Candidato no Templo Tendo sido devidamente abertos os trabalhos da Loja: V M – Meus IIr vamos preceder à Cerimónia de Iniciação, que consta da ordem do∴ dia, do profano ... (nome), cuja candidatura foi submetida a escrutínios favoráveis. Ir T ,∴ ∴ recebeste os metais que representam a "Jóia de Iniciação"? O T deverá ter cumprido as necessárias formalidades a este respeito. T – Sim, V M .∴ ∴ V M – Ir E , encerraste o candidato na Câmara de Reflexão?∴ ∴ E – Sim, V M !∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 33
  • 34. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – Sendo assim, Ir E , vai ter com o candidato, despoja–o dos seus metais, e∴ ∴ traz–nos o questionário preenchido, que constitui o seu testamento. O E deixa o Templo, vai ter com o candidato, prepara–o para a Cerimónia e recebe as suas respostas. Depois, regressa ao Templo, batendo Maç . G I – Ir 2º V , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴ 2º V – Ir 1º V , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴ 1º V – V M , batem Maç à porta do Templo.∴ ∴ ∴ V M – Ir G I ,∴ ∴ ∴ se for o nosso Ir E , dá–lhe entrada.∴ ∴ O E apresenta ao V M a folha com as respostas do Candidato, na ponta da espada, e dá ao T os metais do profano. V M – Golpe de malhete. Vou proceder à leitura do testamento do candidato ... (nome). O V M procede à leitura das respostas do candidato. Meus IIr , acabaram de ouvir o testamento do candidato ... (nome).∴ Há comentários ao testamento? Se nenhum Ir pedir a palavra: V M – Ir E , faz o favor de ir buscar o candidato e trá–lo aqui.∴ ∴ O M C vai buscar o profano e trá–lo à porta do Templo em que bate com força. G I – Ir 2º V ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴ 2º V – Ir 1º V ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴ 1º V – V M ! Batem profanamente à porta do Templo.∴ ∴ V M – Ir 1º V , vê quem é o intruso que ousa perturbar os nossos trabalhos.∴ ∴ 1º V – Ir 2º V ! Quem bate assim?∴ ∴ 2º V – Ir G I ! Vê quem bate assim.∴ ∴ ∴ O G l , abrindo a porta e colocando a ponta da sua espada no peito do candidato, diz em voz forte: /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 34
  • 35. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues G I – Quem é esse audacioso de olhos vendados que ousa vir perturbar os nossos trabalhos? E – Meu Ir , retira a tua espada!∴ O G l retira a espada. E – Sou o teu Ir E com um profano para ser admitido nos mistérios da Maç .∴ ∴ ∴ O G I , fechando bruscamente a porta, diz: G I – Ir 2º V , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴ admitido nos nossos mistérios. 2º V – Golpe de malhete. Ir 1º V , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴ admitido nos nossos mistérios. 1º V – V M , quem bate à porta é o Ir E que apresenta um profano para ser∴ ∴ ∴ ∴ admitido nos nossos mistérios. V M – Golpe de malhete. Meus IIr ! Armem–se das vossas espadas! Está um profano à porta do∴ Templo! PAUSA V M – Ir 1º V , manda perguntar ao Ir E como ousa esse profano esperar ser∴ ∴ ∴ ∴ admitido nos nossos mistérios? 1º V – Ir G I ! Pergunta ao Ir E como ousa o profano esperar ser admitido nos∴ ∴ ∴ ∴ ∴ nossos mistérios. Entreabrindo a porta diz em voz forte: G I – Ir E , quem vem lá?∴ ∴ E – É um profano que quer ser admitido nos mistérios da Maç .∴ G I – Como ousa ele ter tal esperança? E – Porque é livre e de bons costumes O G I fecha a porta. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 35
  • 36. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – Visto que o profano é de bons costumes e livre, manda perguntar–lhe o nome e a idade. 1º V – Ir G I ! Pergunta ao profano o seu nome e idade.∴ ∴ ∴ O G I entreabrindo a porta: G I – Profano! Qual é o seu nome? Que idade tem? Recebida a resposta volta a fechar a porta e diz: G I – Ir 1º V , é o profano ... (nome) de ... anos de idade.∴ ∴ 1º V – V M , trata–se do profano ... (nome) de ... de idade.∴ ∴ V M – Confirmo a resposta. Verifico que se trata do candidato proposto regularmente e cujos escrutínios deram resultado favorável. Meus IIr , podemos prosseguir a cerimónia?∴ Se ninguém se opõe: V M – Visto que ninguém se opõe, manda entrar o candidato. 1º V – Ir G I ! Manda entrar o candidato.∴ ∴ ∴ O G l abre as portas e avisa o E que pode introduzir e candidato. O M C e o E fazem–no curvar, como se entrasse por uma porta baixa e levam–no para entre colunas. Depois, o G I coloca a ponta da sua espada, com ponta romba ou protegida, na zona do coração do candidato e assim a mantêm até que o candidato responda às perguntas que o Venerável lhe dirigirá. Se existirem vários candidatos, as espadas serão colocadas nos seus peitos por llr que o M C indicará previamente ao início da cerimónia. As portas serão, então, fechadas sem ruído. G I – Ir∴ E , podes introduzir o candidato no Templo.∴ V M – Que sente sobre o peito? A resposta é–lhe sussurrada pelo M C . Candidato – Uma arma, junto ao coração. V M – Trata–se duma espada sempre erguida para castigar o perjúrio. É o símbolo do remorso que rasgará o seu coração se se tornar traidor à Fraternidade em que pretende ser admitido. A venda que cobre os seus olhos é o símbolo da /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 36
  • 37. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues cegueira em que se acha o homem dominado pelas paixões e mergulhado na ignorância. PAUSA V M – Candidato, o que é que quer? Que pretende de nós? A resposta é–lhe sussurrada pelo M C . Candidato – Ser recebido Maçon. V M – É de sua vontade, em plena liberdade e sem nenhum pensamento reservado, que se apresenta entre nós? Candidato – Sim! V M – Reflicta bem no passo que dá. Ele pode levá–lo a sofrer provas que exigem toda a coragem e toda a firmeza de que possa ser capaz o carácter mais decidido. Está disposto a submeter–se a essas provas? Candidato – Sim! V M – Se assim é, e uma vez que está prevenido, deve suportar as consequências dessas provas. O homem justo é corajoso. Candidato! Em quem deposita a sua confiança? Esta resposta é–lhe sussurrada pelo M C . Candidato – Em Deus! V M – Visto que deposita a sua confiança em Deus, participe na prece que vamos dirigir–Lhe a seu favor. O G I retira a ponta da espada do peito do candidato e volta ao seu lugar. V M – Ir E ! Faz ajoelhar o candidato junto do Altar dos Juramentos.∴ ∴ O M C e o E conduzem o candidato ao Altar dos Juramentos junto do qual ele se ajoelha. PAUSA V M – Golpe de malhete. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 37
  • 38. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues De pé e à ordem, meus IIr !∴ Inclinemo–nos diante do G A do U ; reconheçamos o seu poder e a nossa∴ ∴ ∴ fraqueza. Mantenhamos os nossos espíritos e os nossos corações nos limites da equidade e esforcemo-nos, através das nossas orações, por nos elevarmos até Ele. Ele é Um; Ele existe per Si mesmo. Ele revela–se em tudo e por tudo. Que Ele se digne proteger os obreiros da paz que aqui estão reunidos no Seu Templo, que os encha de zelo e cultive nos seus corações o amor à virtude; que Ele ajude os nossos progressos, assim como os deste aspirante nos augustos mistérios da Maçonaria! Que Ele preste o seu auxílio a este homem e o sustenha nas provas por que vai passar. Golpe de malhete. Todos se sentam. V M – Candidato! Levante–se. Entregue–se à mão que o vai conduzir e que o protegerá de todos os perigos. O E faz o candidato levantar–se e vai colocá–lo entre as duas colunas. Durante alguns momentos mantem–se profundo silêncio. V M – Senhor ... (nome)! Antes de o admitir às provas. desejamos esclarecê–lo sobre os princípios de moral que devem orientar a sua conduta. Queremos transmitir–lhe que a virtude é uma firme e constante disposição de praticar o bem e que o vício, sendo o oposto da virtude, é uma disposição habitual para praticar o mal. PAUSA V M – Pois bem! É para conter a tendência para as paixões mais indignas, que por vezes a razão não consegue evitar; é para nos libertarmos dos desprezíveis interesses que escravizam muitos homens, que nos constituímos em Sociedade. Nós trabalhamos em conjunto e sem descanso para o nosso aperfeiçoamento; procuramos habituar o nosso coração a entregar–se apenas a objectivos nobres e o nosso espírito a conceber sómente sólidas ideias de valor e de virtude. É regulando assim as próprias atitudes pelos princípios da moral que se pode dar, à própria alma, o justo equilíbrio de força e sensibilidade que constitui a sabedoria, isto é, a ciência da própria vida. Mas este trabalho é penoso e exige muitos sacrifícios, os quais terá que praticar se quiser ficar junto de nós. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 38
  • 39. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues É necessário que tome, desde já, a firme resolução de se entregar a este trabalho, se persistir no desejo que manifestou de ser recebido Maçon. É esta a sua intenção? Candidato – Sim! V M – Se nos ocultou disposições diferentes, se julgou a nossa fraternidade sómente com base nas mentiras que partem de alguns ignorantes ou caluniadores, se trabalhar constantemente no seu aperfeiçoamento moral lhe parece acima das suas forças, ainda está a tempo, pode retirar–se, e guardaremos para sempre o segredo de que um dia se apresentou aqui. Persiste no seu desejo de ser recebido Maçon? Candidato – Sim! V M – Não deve ignorar que todas as sociedades têm as suas leis. Mas, como seria imprudente aceitar obrigações cuja extensão se desconheça, cumpre–me dizer–lhe quais os deveres que lhe serão impostos e que terá que cumprir quando fizer parte desta Respeitável Assembleia. O primeiro destes deveres é um absoluto silêncio sobre tudo o que puder ouvir ou descobrir entre nós e sobre tudo o que vir, ouvir ou souber depois; designadamente, nunca deverá revelar a identidade dos seus llr .∴ O segundo dever, o qual está na essência da nossa Sociedade, é o de combater as paixões que desonram o Homem e frequentemente o tornam infeliz; é praticar as virtudes que tendem a tornar o Homem um ser perfeito; é socorrer os IIr e ajudá–los com os nossos conselhos e esclarecimentos.∴ Estas virtudes, que no mundo profano são consideradas raras qualidades, devem ser, entre os Maçons, um simples cumprimento do dever. O terceiro dever dum Maçon é conformar–se com os regulamentos gerais da Maçonaria e com as leis particulares da nossa ordem. Posso ainda dar–lhe a garantia de que tais leis nada prescrevem que contrariem as leis do Estado, nem as conveniências sociais, nem as suas obrigações familiares ou religiosas. Agora, Senhor ... (nome), que conhece os principais deveres dum Maçon; está disposto a tomar a firme e sincera resolução de os cumprir? Candidato – Sim! V M – Antes de o submeter às provas prescritas nas nossas leis, devo exigir–lhe um juramento prestado sobre o cálice das libações. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 39
  • 40. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Aceita? Candidato – Sim! V M – Ir E Acompanha o candidato ao Altar. Ir M C , traz o cálice das libações∴ ∴ ∴ ∴ ∴ para o juramento. Faz–se avançar o candidato para junto do Altar. O M C coloca–lhe na mão esquerda o cálice cheio de água. V M – Senhor ... (nome), beba, beba um pouco! O profano bebe. O E coloca–lhe a mão direita sobre e coração. V M – Agora vai pronunciar o seu juramento conforme os termos que lhe vou ditar. O M C , discretamente, acrescenta à água do cálice que o candidato segura, uma substância amarga, por exemplo sumo de limão. V M – “Comprometo–me por minha honra a manter absoluto silêncio sobre todo o género de provas a que for submetido". O profano repete. V M – Deve conhecer toda a importância dum juramento. Se alguma vez faltar a sua palavra dada! ... Beba, agora beba tudo! O profano bebe a totalidade da mistura amarga. V M – Que esta bebida, amarga como um veneno, seja o símbolo do remorso que destroçará o seu coração se algum dia o perjúrio manchar os seu lábios. Digo–lhe pela última vez: se tiver alguma repugnância, algum escrúpulo em prosseguir esta Cerimónia, ainda se pode retirar, mas, devo adverti–lo que dentro em pouco isso já não lhe será possível. Persiste? Candidato – Sim! V M – Ir E ! Leva o candidato para entre colunas.∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 40
  • 41. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Viagens simbólicas V M – Ir E , acompanha o candidato e leva–o a fazer a sua primeira viagem∴ ∴ durante a qual passara pela "Prova do Ar". Confio o candidato à tua prudência. Trá–lo são e salvo. O E , assistido pelo M C , segura o candidato pela mão e leva–o dextrorsum para entre as colunas, e retira–lhe a corda que tem ao pescoço. Seguidamente condu–lo em sentido contrário – sinistrorsum – passando pelo Sul e pelo Leste e fá–lo passar sobre a corda emaranhada. Leva–o para Oc . Durante esta marcha, a música e os llr produzem ruídos que cessarão bruscamente ao golpe de malhete do V M . O candidato pode dar várias voltas ao quadro de Loja e inclusivamente pode ser levado ao exterior do Templo. A duração do percurso é marcada pelo período de música ou do ruído, que param ao golpe de malhete do V M . Após o que o candidato é levado para junto do 2º V pelo E ; este guia–lhe a mão direita, fazendo–o dar três pancadas no ombro do 2º V , que se levanta imediatamente e encosta o seu malhete ao peito do candidato, mantendo–o à distância, e diz: 2º V – Quem vem lá? E – É um profano que pede para ser recebido Maçon. 2º V – Como ousa ter tal esperança? E – Porque é livre e de bons costumes. 2º V – Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo ar. O E utilizará o fole ou passará rapidamente um objecto diante da cara do recipiendário, provocando uma corrente de ar. Leva–se o candidato, dextrorsum, para entre as duas colunas. 1º V – V M , terminou a primeira viagem.∴ ∴ V M – Candidato! As viagens que efectua são simbólicas. Elas reproduzem as provas reais que os nossos antepassados impunham a todo o candidato à iniciação. Se a Sociedade a que pertencemos as simplifica, ela não quer, porém, que se perca o seu significado; por isso estou autorizado a revelar–lhe o sentido deste simbolismo. A viagem que acaba de realizar era penosa, difícil, cheia de obstáculos e acompanhada da grandes tumultos. Ela é a miragem da vida do Homem; os sons tumultuosos que ouviu representam as paixões que a agitam; os obstáculos que encontrou simbolizam as dificuldades que o Homem /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 41
  • 42. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues encontra no seu percurso. Tal como o Homem, na infância, é fraco e incapaz de sobreviver sózinho, assim agora necessitou de uma mão amiga para o amparar e ajudar a vencer os perigos e obstáculos que dificultavam o percurso. PAUSA V M – Ir E , leva o candidato à sua segunda viagem durante a qual ele passará∴ ∴ pela "Prova da Água". Esta viagem é feita, dextrorsum, de Oc para Or , partindo pelo Norte e regressando pelo Sul. Faz–se passar o candidato sobre a tábua de balancé. Os llr fazem tilintar as espadas, umas contra as outras, simulando um combate, abstendo–se rigorosamente de fazer qualquer outro tipo de ruído. De regresso ao Oc , o E conduzirá o candidato para junto do 1º V , no ombro do qual faz o candidato dar três pancadas. O 1º V levanta–se de seguida, encosta o seu malhete ao peito do candidato, que mantém à distância, e diz: 1º V – Quem vem lá? E – É um profano que pede para ser recebido Maçon. 1º V – Como ousa ter tal esperança? E – Porque é livre e de bons costumes. 1º V – Sendo assim que passe, mas que seja primeiro purificado pela Água. A esta ordem o M C mergulha a mão esquerda do candidato num vaso com água, por três vezes e, depois de a limpar com um pano branco, que estará preparado para o efeito, leva o candidato para entre as colunas. 1º V – V M , terminou a segunda viagem.∴ ∴ V M – Candidato! Durante esta viagem encontrou menos dificuldades e menos perigos do que na primeira. Com efeito, os obstáculos vão desaparecendo pouco a pouco diante dos passos do homem que persiste no caminho da virtude; contudo, ele ainda não está livre dos combates que será obrigado a manter para vencer as paixões; tal é o significado simbólico do tilintar de armas que ouviu dessa luta. Para tanto, é necessário que o adolescente receba o ensino e os conselhos que dele farão mais tarde um homem útil e virtuoso. Por isso, houve uma mão amiga que uma vez mais o encaminhou, garantindo–lhe o bom êxito da viagem. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 42
  • 43. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues PAUSA V M – Ir E ! Leva o candidato para a sua terceira viagem!∴ ∴ Durante esta viagem, o terreno que o candidato percorre é uniforme e não apresenta já quaisquer obstáculos, não se ouvindo qualquer barulho. A viagem é feita, dextrorsum, de Oc para Or , passando pelo Norte e continuando no mesmo sentido até que o V M faça um sinal que porá fim à música. Durante esta viagem todos os llr estão em silêncio. O E conduz o candidato junto do V M , que encosta o malhete ao peito do recipiendário, mantendo–o afastado. V M – Quem vem lá? E – É um profano que pede para ser recebido Maçon. V M – Como ousa ter tal esperança? E – Porque é livre e de bons costumes. V M – Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo fogo. O candidato é purificado pelas chamas junto do Or e é reconduzido ao Oc . Logo que se encontre entre as colunas, o 1º V diz: 1º V – Golpe de malhete. V M , está terminada a terceira viagem!∴ ∴ PAUSA V M – As chamas que atravessou completaram a sua purificação. Que possa também o calor da fraternidade aquecer o seu coração. Que a caridade inspire as suas palavras e oriente as suas acções! Não esqueça nunca estes sublimes preceitos da moral: "Nunca faças a outrem o que não gostarias que te fizessem", e "Faz aos outros todo o bem que gostarias que eles te fizessem". No entanto, reflicta que nem os adultos isolados e plenamente desenvolvidos podem efectuar sózinhos qualquer grande empreendimento. Pôde fazer sem dificuldade a sua viagem com o passo firme de um homem maduro mas foi–lhe certamente bem útil a companhia de um homem experiente que se comportou como um irmão. PAUSA Dentro de momentos vamos exigir–lhe o juramento que deverá uni–lo à sagrada Ordem da Maçonaria. Daí em diante, já não pertence apenas a si /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 43
  • 44. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues próprio. Pode um dia suceder que tenha que derramar até à última gota do seu sangue na defesa desta Respeitável Organização ou dos seus IIr .∴ Está decidido a um tal sacrifício? Terá coragem para tanto? Responda, Senhor ... (nome). O candidato responde. Juramento V M – Sendo assim, Ir E e Ir M C , tragam o candidato ao Altar, a fim de que∴ ∴ ∴ ∴ ∴ preste o seu juramento. Os dois Oficiais caminham dextrorsum e colocam o candidato diante do Altar. V M – Candidato, posso garantir–lhe que o Compromisso que lhe é exigido nada tem de incompatível com os deveres de um homem e dum cidadão. Concorda em prestar um Juramento Solene, baseado nos princípios que já lhe enunciei e está disposto ocultar os segredos e mistérios da Maçonaria? Candidato – Sim, Senhor. V M – Devo informá–lo de que o seu Juramento será prestado sobre as Três Grandes Luzes da Maçonaria: o volume da Lei Sagrada, o Compasso e o Esquadro. Nesta Respeitável Loja, o Volume da Lei Sagrada é a Bíblia (ou o Torah ou o Corão). Vê algum inconveniente em prestar o seu juramento sobre este(s) Livro(s)? Candidato – Não, Senhor. V M – Sendo assim Ir E e Ir M C , cumpram o vosso dever.∴ ∴ ∴ ∴ ∴ O M C faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo. Põe–lhe a mão direita sobre e Altar, cobrindo o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso. Coloca–lhe na mão esquerda um Compasso aberto com uma das pontas encostada ao coração. Nesta posição, o candidato aguarda as palavras do Venerável. O E e o M C cruzam a espada e o bastão acima do candidato de modo a formarem um Esquadro. V M – Golpe de malhete. 1º V – Golpe de malhete. 2º V – Golpe de malhete. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 44
  • 45. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues V M – Meus IIr , de pé e à ordem, empunhem as espadas! O candidato vai prestar o∴ seu juramento. Dirige–se ao candidato: V M – Agora vai repetir comigo este Juramento Solene: JURAMENTO Eu, ... (nome), de minha livre vontade, na presença do G A d U e desta Respeitável Assembleia de Maçons, juro e prometo solenemente nunca revelar nenhum dos mistérios da Maç que me serão confiados, e sómente falar deles com bons e legítimos Maçons ou numa L regularmente constituída. Prometo amar os meus llr , socorrê–los e ir em seu auxílio. Preferirei ter a garganta cortada do que faltar ao meu juramento. Que o G A d U . me ajude e me proteja duma tal infelicidade! PAUSA V M – Ir M C , levanta o candidato e coloca–o entre as duas colunas.∴ ∴ ∴ Todos os llr se mantêm de pé com a espada na mão. V M – Ir 1º V , Tu, sobre quem repousa uma das primeiras colunas deste Templo!∴ ∴ Agora que a persistência e a coragem deste candidato o fizeram finalmente sair vitorioso deste longo combate entre o homem profano e o homem Maçon, achas que ele é digno de ser admitido entre nós? 1º V – Sim! V M .∴ ∴ V M – Que pedes para ele? 1º V – Que lhe retirem a venda, para que veja e medite. As Luzes são reduzidas ao mínimo. Todos os llr, de pé, dirigem a ponta das respectivas espadas, mantidas na mão esquerda, em direcção ao candidato, sem estarem à ordem, ocultando o rosto com a mão direita. O E toma atenção para que assim se proceda. Cena de Perjúrio Um Ir (o mais novo) pode estar deitado, ao pé dos degraus do Or , com os pés em direcção ao Ir S , a cabeça dirigida para o ângulo nordeste do quadro da Loja. Estará /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 45
  • 46. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues deitado sobre o lençol preto, sem luvas e sem avental, a cara tapada por um pano ensanguentado. De cada lado do corpo estará uma vela acesa. Neste caso, o E coloca– se ao lado do "cadáver" e, sózinho, aponta–lhe a sua espada com a mão direita. V M – Que a venda lhe seja retirada ao meu terceiro golpe de malhete. O – O – O O M C retira a venda dos olhos do candidato. PAUSA V M – Candidato, estas espadas que vê dirigidas para si não ameaçam a sua pessoa. Elas anunciam–lhe que, em caso de perigo, todos os Maçons correrão em seu socorro! Mas advertem–no também que, se trair o seu juramento, encontrará entre todos os IIr espalhados pela superfície do globo, os vingadores da∴ Maç e da Virtude.∴ Vós o jurais, meus IIr ?∴ Todos – Nós o juramos! V M – Está agora informado do alcance dos Compromissos que assumiu. Convidamo–lo a reflectir novamente. Pedir–lhe–emos que confirme os Compromissos antes de lhe ser dada a consagração. Ir M C , faz o favor∴ ∴ ∴ de vendar novamente o candidato e leva–o para fora do Templo. O M C venda os olhos do candidato e leva–o para fora para permitir que se vista correctamente. A Luz é restabelecida na L . V M – Meus IIr.,., suspendo os trabalhos durante alguns minutos. Durante esta interrupção, o V M designa dois dos llr para retirarem do Templo o material utilizado nas provas. Concessão da Luz V M – Meus IIr , voltem aos seus lugares; os trabalhos retomam força e vigor ao∴ meu Golpe de malhete. O M C regressa à porta do Templo, com o candidato vestido, mas vendado, e bate como A . V M – Ir 2º V , vê quem bate.∴ ∴ 2º V – Ir G I , vê quem bate.∴ ∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 46
  • 47. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Entreabre a porta e logo a fecha: G. I – Ir 2º V , é o M C conduzindo o candidato ... (nome), que procura a∴ ∴ ∴ ∴ Verdade e a Luz e solicita entrada no Templo. 2º V – V M , é o M C conduzindo o candidato ... (nome), que procura a∴ ∴ ∴ ∴ Verdade e a Luz e solicita entrada no Templo. V M – Meus IIr , preparem–se para receber o candidato na "Cadeia de União".∴ Formemo–la. PAUSA Todos os llr executam esta ordem, ficando o V M no seu lugar e o padrinho ou amigo do candidato atrás dele, munido de um espelho de tamanho médio. V M – Que o candidato entre no Templo! O G I abre a porta do Templo. O M C entra com o candidato, que tem os olhos vendados, e integra–o na Cadeia de União. Se houver mais do que um candidato, haverá sempre que colocar um lr entre candidato e candidato. 1º V – V M , o candidato está na Cadeia de União e solicita que lhe seja concedida∴ ∴ a Luz. V M – Visto que foi achado digno de a receber, a Luz ser–lhe–á concedida ao meu terceiro golpe de malhete. Contudo, ainda quero fazer–lhe uma última pergunta. Conheceu muitos homens e tem talvez inimigos. Se encontrar algum nesta assembleia ou entre os Maçons, está disposto a estender–lhe a mão e esquecer o passado? Candidato – Sim! V M – Tomamos nota da sua declaração e recordar–lha–emos, se for necessário. O V M dá três golpes de malhete. Ao terceiro, o Apresentador retira imediatamente a venda dos olhos do candidato. V M – Pode ver como se transformou o aspecto desta assembleia. Já não existem espadas ameaçadoras voltadas contra si. Unicamente vê IIr que formam uma∴ cadeia que simboliza a união de todos os Maçons espalhados pela superfície do globo. Olhe agora para estes homens e, se vir algum inimigo entre nós, cumpra a sua promessa. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 47
  • 48. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues PAUSA No entanto, nem sempre encontramos os inimigos diante de nós. Normalmente os mais temíveis colocam–se atrás de nós. Volte–se. O candidato fica, então, frente a frente com a sua própria imagem a qual lhe é projectada pelo espelho que o seu padrinho ou amigo segura. Passados alguns instantes, dão–se então um fraternal abraço. A cadeia reconstitui–se. V M – As nossas mãos unem–no a nós e ao Altar da Verdade! O seu aperto anuncia– lhe que nunca o abandonaremos enquanto for discreto e considerar sagrados a Verdade, a Justiça, o Amor Fraterno. Meus IIr , deixem a cadeia.∴ Isto faz–se após todos os IIr sacudirem os braços três vezes. Recepção do A V M – Retomem os vossos lugares. Ir M C , aproxima o candidato do Altar dos∴ ∴ ∴ Juramentos. O M C executa a ordem. O E fica de pé, do outro lado do candidato. V M – Meus IIr , de pé e à ordem, empunhando as espadas.∴ Todos executam esta ordem, empunhando as espadas na mão esquerda. V M – Candidato, ajoelhe–se. O E faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo, como no anterior juramento. V M – Candidato, adere integralmente às obrigações que acabou de contrair? Confirma sinceramente e sem restrições o Juramento Solene que há instantes prestou, quando tinha os olhos vendados? Jura, igualmente obedecer fielmente aos chefes da nossa Ordem em tudo o que, em conformidade com as leis, lhe ordenem? Diga: confirmo e juro. Candidato – Confirmo e juro. O V M mantendo na mão esquerda espada, sobre a cabeça do neófito e na mão direita o malhete pronto para bater na lâmina: V M – À G d G A d U , em nome da Maç Un e sob os auspícios da∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ Grande Loja Regular de Portugal; em virtude dos poderes que me estão conferidos por esta R L ; eu o faço, constituo e recebo como A Maçon, no∴ ∴ ∴ /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 48
  • 49. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues 1º Grau do R E A A , membro desta R L de São João, constituída a∴ ∴ ∴ ∴ ∴ ∴ Or de Cascais sob o n° 5 e o nome de M A D .∴ ∴ ∴ ∴ O V M dá três golpes iguais de malhete sobre a lâmina da espada pousada ligeiramente sobre a cabeça do candidato, depois pousa a sua espada e ergue o novo Ir . V M – Meu Ir , doravante não terás diferente qualificação entre nós. Aproxima–te e∴ recebe de mim o abraço fraterno em nome de todos os IIr desta R L .∴ ∴ ∴ Assim se fará. V M – Sentemo–nos, meus IIr .∴ Instrução do A V M – Meu Ir , devo agora informar–te de que na Maç existem diversos graus,∴ ∴ tendo cada um os seus próprios segredos, que são comunicados aos IIr∴ consoante os seus méritos. Vamos comunicar–te os segredos do 1º Grau que acabas de receber. Ir 2º V , faz o favor de instruir o nosso Ir ... (nome).∴ ∴ ∴ O E e o M C conduzem dextrorsum a novo lr para entre as colunas. 2º V – Meu Ir , o Esquadro, o nível e a perpendicular são sinais de reconhecimento∴ para um Maçon. Peço que te mantenhas bem direito, com os pés em ângulo recto unidos pelo calcanhar. O novo Ir executa as instruções guiado pelo E . 2º V – Agora, dá um passo na minha direcção com o pé esquerdo e junta–lhe seguidamente o calcanhar direito, formando um ângulo recto. É o primeiro passo na Maç e é nesta posição que são comunicados os segredos.∴ Quando entrares numa Loja, deves executar este passo três vezes. Os segredos do grau consistem num SINAL, num TOQUE e numa PALAVRA. Coloca agora a mão direita ao nível da garganta, com o polegar formando um ângulo recto com o resto da mão e o antebraço na horizontal. Chama–se a esta posição "estar à ordem". O SINAL faz–se passando a mão de um lado para o outro da garganta até ao ombro direito (demonstra o sinal), e deixa–se em seguida cair o braço ao longo do corpo, na vertical, desenhando deste modo um novo ângulo recto. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 49
  • 50. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues Isto faz alusão ao castigo que consta do teu Juramento e significa que, como homem de honra e Maçon; "antes quererias ter a garganta cortada, do que revelar os segredos que te foram confiados". O TOQUE dá–se tomando a mão direita um do outro e exercendo uma certa pressão com o p… sobre a articulação da falange do i… da mão. Este toque representa o pedido da PALAVRA SAGRADA. O interrogado deve responder: "Não sei ler, nem escrever: só sei soletrar. Dá–me a primeira letra e eu dar–te–ei a seguinte". Para te habilitar a fazê–lo futuramente, dir–te–ei que a palavra é "B…". A palavra deve ser dita e soletrada junto ao ouvido do candidato. O E manda o novo Ir repetir o toque e a palavra, letra por letra, cabendo ao E dizer a primeira letra. 2º V – Esta palavra deriva da coluna que estava colocada no exterior do Templo de Salomão, à esquerda da porta de entrada, e o seu significado é "Em Força". Finalmente, ficas a saber que, como A , tens a idade simbólica de "Três∴ anos". Ir 1º V , a instrução do novo Ir ... (nome) está terminada.∴ ∴ ∴ 1º V – V M , tudo está justo e perfeito.∴ ∴ V M – Ir E , veste o novo Ir com o avental de A M .∴ ∴ ∴ ∴ ∴ O E assim faz. V M – Usa esse avental que é a farda dos Maçons. Ele é, para nós, o símbolo do trabalho. Usa–o e nunca te apresentes sem ele em L . Na tua qualidade de∴ A usarás a aba levantada. A sua cor branca é o símbolo da pureza e da tua∴ inexperiência. Evita conspurcar o teu avental! PAUSA Reconhecimento do A V M – Golpe de malhete. De pé e à ordem, meus llr !∴ Convido–vos a reconhecerem, doravante, como Ir e membro desta R L , o∴ ∴ ∴ novo iniciado ... (nome), que se acha entre colunas, a prestar–lhe socorro e /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 50
  • 51. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues auxílio sempre que necessário. Estejam certos de que, pelo seu lado, ele nunca esquecerá as obrigações maçónicas contraídas. IIr 1º e 2º VV , convidem os IIr das colunas, como eu faço aos que estão∴ ∴ ∴ no Or , a celebrar por uma tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta∴ ∴ R L em particular, acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴ ∴ ∴ 1º V – Ir 2º V e IIr que decoram a coluna do Sul, o V M convida–vos a∴ ∴ ∴ ∴ ∴ celebrar por uma tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta R L∴ ∴ ∴ em particular, acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴ 2º V – IIr que decoram a coluna do Norte, o V M convida–vos a celebrar por uma∴ ∴ ∴ tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç , e esta R L em particular,∴ ∴ ∴ acabam de fazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).∴ 1º V – O anúncio está feito, V M .∴ ∴ V M – A mim, meus IIr ! Pelo sinal!∴ Todos executam o sinal. Pela tríplice bateria! Todos – O – O – O O – O – O O – O – O Pela aclamação escocesa! Todos – HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ! V M – Sentemo–nos, meus IIr . Ir M C , conduz o nosso novo Ir ... (nome) até∴ ∴ ∴ ∴ ∴ junto do Or , e Ir E manda–o executar o seu primeiro trabalho de A .∴ ∴ ∴ ∴ O M C cumpre. O E faz o novo Ir aproximar–se do Pedra Bruta, dá–lhe o Malhete e o Cinzel e, mandando–o pôr no chão o joelho direito, diz–lhe para dar três pancadas na Pedra Bruta com os referidos instrumentos. As pancadas devem ser dadas com o Cinzel inclinado e a ponta voltada para fora (não de cima para baixo). E – V M , o primeiro trabalho de A do nosso novo Ir ... (nome) está∴ ∴ ∴ ∴ terminado. V M – Ir M C , manda o nosso novo Ir ... (nome) subir os degraus do Or .∴ ∴ ∴ ∴ ∴ O M C manda subir ao Or o novo Ir , que se mantém à ordem. V M – Meu Ir , segundo uma antiga tradição, entrego–te agora um par de luvas∴ brancas que deverás usar nas nossas sessões. As luvas brancas simbolizam /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 51
  • 52. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues que as mãos dum Maçon, assim como a sua consciência, devem manter–se puras de quaisquer actos censuráveis. Segundo a mesma tradição, entregava– se também ao novo Ir um segundo par de luvas brancas, que ele deveria∴ oferecer à mulher que mais amava e respeitava. Em memória dessa tradição, eu entrego–te em nome de toda a Loja uma rosa destinada a essa mulher. Ir M C , conduz agora o Ir ... (nome) à frente da primeira fila do Norte,∴ ∴ ∴ ∴ lugar que hoje lhe é atribuído. Futuramente, ele sentar–se–á na fila de trás, com os outros AA .∴ O M C conduz o novo Ir ao seu lugar. Este fica de pé e à ordem. V M – Meu muito querido Ir , a beneficência é uma das virtudes cuja prática é muito∴ exigida aos Maçons. Temos obras de solidariedade que reclamam constantemente a nossa assistência e para as quais temos que fazer apelo aos bons sentimentos dos nossos IIr . Pedimos, portanto, a tua contribuição. Ir∴ ∴ H leva o Tronco da Beneficência junto do nosso Ir para que ele deposite∴ ∴ nele a sua esmola. Ir M C , cumpre o teu dever.∴ ∴ ∴ O H pára diante do novo Ir e estende–lhe o saco. Contudo, este não pode contribuir por não ter metais. Feito isto H – V M , este Ir recusa–se a cumprir os seus deveres de beneficência.∴ ∴ ∴ V M – O nosso Ir não pode fazê–lo, porque ainda não lhe foram restituídos os∴ metais. Os metais simbolizam tudo o que brilha de forma enganadora. São a moeda corrente dos preconceitos vulgares, constituem uma riqueza ilusória que o homem experiente deve saber desprezar. Quem aspira a ser livre tem que recusar o que é fútil e lembrar-se de que a cupidez é a fonte de muitos vícios. Mas estes metais, convenientemente manejados, podem servir para praticar o bem. Com efeito, a caridade deixa de ser uma virtude quando é praticada em prejuízo dos deveres mais sagrados e mais prementes: uma família a sustentar, filhos para educar, pais velhos a manter, compromissos civis a preencher. Estes são os primeiros deveres que a natureza e a consciência nos impõem. Quando tiveres meios para fazer as tuas oferendas para as nossas obras de solidariedade serão bem recebidas, de acordo com as tuas possibilidades e feitas discretamente. Os actos de beneficência dum Maçon nunca devem ser de ostentação. Para nós, a beneficência é apenas o cumprimento de um dever. Ir M C , faz o favor de restituir os metais ao nosso Ir ... (nome). Ele∴ ∴ ∴ ∴ saberá utilizá–los correctamente. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 52
  • 53. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues O M C devolve os metais ao novo lr . Meu muito querido Ir ... (nome), no final desta sessão, quando o Ir H te∴ ∴ ∴ apresentar de novo, como a todos nós, o que também chamamos o "Tronco da Viúva", poderás ali deitar a tua esmola. A tua oferta será o testemunho do espírito de caridade que deve animar todos os Maçons. Colocarás o teu donativo com a mão sem luva. PAUSA V M – Só me resta, meu Ir ... (nome) destruir o testamento em que consignaste os∴ teus últimos pensamentos de profano. Agora vais começar uma vida nova. Vais evoluir e aperfeiçoar–te caminhando progressivamente pela via do conhecimento. Convém, portanto, que as tuas antigas recordações sejam esquecidas. Ao destruir este testemunho do teu passado, nós manifestamos a confiança que depositamos no teu futuro! Rasgo, assim, o teu testamento bem como os relatórios do teu inquérito, que vão ser queimados. O E , tendo preparado um recipiente com álcool, queima o testemunho e os relatórios na chaminé recolhendo as cinzas e mantendo–as num envelope, que fecha e entrega ao novo A . V M – Sentemo–nos meus IIr .∴ PAUSA V M – Agora é dada a palavra ao Ir 0 para manifestar os calorosos sentimentos∴ ∴ fraternos de toda esta R L para com o nosso Ir ... (nome) e, sucintamente,∴ ∴ ∴ explicar–lhe o sentido e a finalidade da Arte Real. Breve alocução do Orador. Antes de preceder ao encerramento da L , o V M pronuncia a invocação seguinte: V M – Meus IIr :∴ Levemos ao G A d U tudo o que fizemos de bom, útil e glorioso neste∴ ∴ ∴ ∴ dia solene em que vimos aumentar o número dos nossos llr . Que Ele∴ continue a proteger os nossos trabalhos e a dirigir–nos constantemente para a perfeição. Que a harmonia, a união e a concórdia sejam para sempre o triplo cimento das nossas obras. Que, regressados ao mundo, os verdadeiros Filhos da Luz sejam sempre reconhecidos pela sua sabedoria. Os trabalhos da Loja serão depois encerrados devidamente. Voltar para a página nº 28 /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 53
  • 54. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues COLUNA DA HARMONIA A música desempenha um papel de grande relevo em todo o cerimonial da Iniciação. Deverá pois ser seleccionada com grande critério, tendo em conta os diversos momentos da cerimónia. Um exemplo utilizado várias vezes é o seguinte. Silêncio até à cena do perjúrio. 1 – CÁLICES  Água: Pleiades: Mélanges e metais – Sixxen (Xenakis)  Bebida amarga: Idmen: Coro A e Percussão A (Xenakis) 2 – VIAGENS  1ª Viagem: Finlândia (excertos) (Sibelius)  2ª Viagem: Quarteto op. 132 (Beethoven)  3ª Viagem: Sonata para violino e piano, nº 5 op.24 "Primavera" (Beethoven) 3 – CONCESSÃO DA LUZ (Articular com o V M os golpes de malhete:)∴ ∴  Início do Andante da Sinfonia nº 41 Kv 551 "Júpiter" (Mozart) 4 – RECEPÇÃO NA CADEIA DE UNIÃO  Adágios (Bach); Adagio para cordas (Barber); Adágios e Lentos dos Quartetos (Mozart) 5 – 1º TRABALHO RITUAL  Coro final do Fausto (Liszt) /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 54
  • 55. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues CATECISMO PREÂMBULO Para cada grau maçónico existe um Catecismo. As perguntas são feitas pelo V M , pelo E ou, em Grande Loja, pelo Grande Guardião∴ ∴ ∴ do Templo, de forma a estimular a reflexão. Cada um deverá esforçar–se por meditar sobre as mesmas e não se limitar a decorar simplesmente as respostas convencionais. Nas sessões de instrução devem ser colocadas as dúvidas para que sejam esclarecidas. Algumas das respostas deverão ser dadas textualmente. A fim de as distinguir, elas aparecem aqui em maiúsculas. INSTRUÇÕES P. – Meu Ir , donde vens?∴ R. – DE UMA LOJA DE SÃO JOÃO, V M .∴ ∴ P. – Que se faz lá? R. – EXALTA–SE A VIRTUDE E COMBATE–SE O VÍCIO. P. – Que vens aqui fazer? R. – VENCER AS MINHAS PAIXÕES, SUBMETER A MINHA VONTADE E REALIZAR NOVOS PROGRESSOS NA MAÇONARIA. P. – Devo, então, presumir que és Maçon? R. – OS MEUS IIR RECONHECEM–ME COMO TAL.∴ P. – Porque respondes assim? R. – Porque um Maçon deve desafiar–se a si próprio e evitar juízos de valor antes consultar a sabedoria dos IIr .∴ P. – O que é um Maçon? R. – É UM HOMEM NASCIDO LIVRE E DE BONS COSTUMES, IGUALMENTE AMIGO DO RICO E DO POBRE, DESDE QUE SEJAM PESSOAS DE BEM. P. – Que significa nascer livre? /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 55
  • 56. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues R. – O homem que nasceu livre é aquele que tendo morrido para os preconceitos comuns, renasceu para a nova vida que a iniciação confere. P. – Porque dizes que um Maçon é igualmente amigo do rico e do pobre desde que sejam pessoas de bem? R. – Para indicar que o valor individual deve ser apreciado em função das qualidades morais. Deve medir–se a estima de acordo com a constância e a energia que o homem emprega na prática do bem. P. – Quais são os deveres de um Maçon? R. – EVITAR O VÍCIO E PRATICAR A VIRTUDE. P. – Como deve um Maçon praticar a virtude? R. – Colocando acima de tudo a justiça e a verdade. P. – Onde foste recebido Maçon? R. – NUMA LOJA JUSTA E PERFEITA. P. – O que é preciso para que uma Loja seja justa e perfeita? R. – TRÊS A DIRIGEM; CINCO A ILUMINAM; SETE A TORNAM JUSTA E PERFEITA. P. – Explica essa resposta. R. – Os três são o V M e os dois VVig . Estes oficiais mais o 0 e o S são as cinco∴ ∴ ∴ ∴ ∴ luzes da L . Para que numa L se proceda a iniciação regular é necessária a∴ ∴ presença de 7 Maçons, dos quais três serão MM e, pelo menos, 2 Companheiros.∴ P. – Desde quando és Maçon? R. – DESDE QUE RECEBI A LUZ. P. – Como poderei reconhecer que és Maçon? R. – PELOS MEUS SINAIS, PALAVRAS E TOQUES. P. – Como interpretas essa resposta? R. – Um Maçon é reconhecido pela sua forma de agir, sempre correcta e franca (sinais); pela sua linguagem leal e sincera (palavras); por fim, pela solicitude fraterna que manifesta para com todos a que se acha ligado pelos laços da solidariedade (apertos de mão, toques). /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 56
  • 57. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues P. – Como se fazem os sinais dos Maçons? R. – COM O ESQUADRO, O NÍVEL E O FIO–DE–PRUMO. P. – Explica essa resposta? R. – Visto que estes instrumentos são indispensáveis para edificar construções sólidas e duradouras, fazem–me lembrar as regras que eu devo seguir no meu comportamento: o esquadro para a rectidão; o nível e o prumo para a justiça para com os meus semelhantes. P. – Dá–me o sinal. R. – (Dá–se o sinal.) P. – Que significa esse sinal? R. – ANTES QUERIA TER A GARGANTA CORTADA DO QUE REVELAR OS SEGREDOS QUE ME FORAM CONFIADOS. P. – Dá a palavra sagrada. R. – NÃO SEI LER NEM ESCREVER, MAS SOMENTE SOLETRAR. DIZ–ME A PRIMEIRA LETRA, EU DIR–TE–EI A SEGUNDA. P. – Porque dizes "não sei ler nem escrever" ? A que se refere a tua ignorância ? R. – À linguagem emblemática usada pela Maç É progressivamente que se descobre o∴ seu sentido, e o iniciado, no começo da sua carreira, soletra com dificuldade aquilo que mais tarde será para si uma leitura corrente. P. – Que te indica a forma de soletrar a palavra sagrada ? R. – Indica o método de ensino da Maçonaria, que exige o esforço espiritual de cada um, evitando contudo inculcar dogmas. Põe–se o A no caminho da verdade dando–lhe∴ simbólicamente a primeira letra da palavra: ele deverá encontrar a segunda; depois indica–se–lhe a terceira a fim de que ele adivinhe a quarta. P. – O que se chama salário na Maçonaria? R. – É a recompensa do trabalho, o resultado do que o obreiro produziu. P. – Em que se traduz o salário dos Maçons? R. – Num gradual aperfeiçoamento de si mesmo. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 57
  • 58. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues P. – Qual é o formato da tua Loja? R. – UM RECTÂNGULO, cuja largura e comprimento estão, em princípio, numa relação igual ao "número de ouro" (1,618), ou seja, (( 5 +1): 2). P. – Em que sentido é o seu comprimento? R. – DO OR AO OC .∴ ∴ P. – Largura? R. – DO SUL AO NORTE. P. – E a altura? R. – DO ZÉNITE AO NADIR. P. – Que significam essas dimensões? R. – QUE A MAÇONARIA É UNIVERSAL. P. – Porque se acha a tua L disposta do Or para Oc ?∴ ∴ ∴ R. – Como todos os antigos edifícios sagrados, ela está assim orientada para lembrar que a Maçonaria indica aos seus adeptos a direcção donde vem a Luz. Compete aos Maçons entrarem na via traçada a fim de caminharem por si próprios para a conquista do Real. P. – Que entendes por L ?∴ R. – É o lugar secreto que serve de abrigo aos Maçons para cobrir os seus trabalhos. P. – Por que razão devem os trabalhos Maçónicos realizar–se a coberto? R. – Porque todas as forças destinadas a desenvolverem–se útilmente no exterior devem primeiramente concentrar-se em si mesmas. P. – A que pode ser comparada uma L regularmente coberta?∴ R. – À célula orgânica e, especificamente, ao ovo que contém um ser potencial para nascer. Trata–se de uma assembleia deliberativa, protegida da agitação exterior. P. – Que dizes quando os trabalhos não estão cobertos? R. – Digo que "Chove". Esta expressão permite aos Maçon avisarem–se uns aos outros sempre que a sua conversa corre o risco de ser surpreendida por ouvidos profanos. /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 58
  • 59. GLLP / GLRP R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues P. – O que sustenta a L ?∴ R. – TRÊS GRANDES PILARES DENOMINADOS SABEDORIA, FORÇA E BELEZA E QUE SÃO REPRESENTADOS SIMBOLICAMENTE PELO V M E OS DOIS∴ ∴ VVIG .∴ P. – Como é que esses pilares alegóricos podem sustentar a tua L , isto é, permitir o∴ trabalho construtivo dos Maçons? R. – A SABEDORIA PRESIDE, A FORÇA COMPLETA E A BELEZA DECORA. P. – Porque procuraste tornar–te Maçon? R. – PORQUE EU ESTAVA NAS TREVAS E DESEJAVA A LUZ. P. – Que significa essa luz? R. – O CONHECIMENTO E A VIRTUDE QUE CONDUZEM AO G A D U .∴ ∴ ∴ ∴ P. – Em que estado estavas quando foste iniciado? R. – NEM NU, NEM VESTIDO, COBERTO POR PARTE DO MEU VESTUÁRIO, NUM ARRANJO SIMBÓLICO PRIVADO DO USO DA VISTA E DESPOJADO DE TODOS OS METAIS. P. – Porquê nesse estado? R. – Despido de parte do meu vestuário, para lembrar a nudez da criança que vem ao Mundo. O coração a descoberto em sinal de sinceridade e franqueza. O joelho direito destapado para marcar os sentimentos de humildade que devem presidir à busca da verdade. O pé esquerdo descalço, em imitação e em memória do antigo herói, que coxeava nas trevas. Sem poder usar a vista, a fim de indicar a ignorância do candidato; ainda privado da luz. Despojado de todos os metais como prova de desinteresse, para aprender a privar–me de tudo o que pode prejudicar o meu aperfeiçoamento e, simbolicamente, para não constituir obstáculo à minha purificação pelo Ar, pela Água e pelo Fogo. P. – Como foste introduzido na L ?∴ R. – BATENDO FORTEMENTE 3 VEZES. P. – Qual o significado disso? R. – TRÊS PALAVRAS COMO NAS ESCRITURAS: /home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 59