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É POSSÍVEL O DESENVOLVIMENTO NACIONAL AUTÔNOMO?
Fernando Alcoforado*
Segundo a teoria dos sistemas mundiais, conforme desenvolvida por Immanuel
Wallerstein e Fernand Braudel, o mundo organiza-se economicamente sob a forma de
“economias-mundo”, que seriam, no linguajar deste último, “um fragmento do universo,
um pedaço do planeta economicamente autônomo, capaz de, no essencial, bastar a si
próprio e ao qual suas ligações e trocas internas conferem certa unidade orgânica.”
(BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo. São Paulo: Martins
Fontes, 1996). Segundo Wallerstein, o sistema- mundo capitalista é composto por uma
divisão entre centro, periferia e semiperiferia, em função da divisão do trabalho entre as
regiões do planeta (WALLERSTEIN, Immanuel. Unthinking Social Science.
Cambridge: Polity Press, 1991).
Para Wallerstein, o centro é a área de grande desenvolvimento tecnológico que produz
produtos complexos; a periferia é a área que fornece matérias-primas, produtos
agrícolas e força de trabalho barata para o centro. A troca econômica entre periferia e
centro é desigual: a periferia tem de vender barato os seus produtos enquanto compra
caro os produtos do centro, e essa situação tende a reproduzir-se de forma automática,
quase determinista, embora seja também dinâmica e mude historicamente. Quanto à
semiperiferia trata-se de uma região de desenvolvimento intermediário que funciona
como um centro para a periferia e uma periferia para o centro como é o caso do Brasil.
A semiperiferia é caracterizada por Wallerstein como um elemento estrutural necessário
por realizar um papel estabilizador semelhante ao da classe média dentro da
configuração de classes em um país. Assumiria ainda uma função, nos dizeres de
Arrighi, de “legitimação sistêmica”, mostrando à Periferia que existe a possibilidade de
mobilidade dentro da divisão internacional do trabalho para os que forem
suficientemente “capazes” e/ou “bem-comportados” (ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do
desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1997). Segundo Arrighi, a condição semiperiférica
é descrita como aquela na qual um número significativo de Estados nacionais como o
Brasil permanece estacionado de forma permanente entre as condições central e
periférica, e que, apesar de ter passado por transformações sociais e econômicas de
longo alcance, continua relativamente atrasado em aspectos importantes.
Arrighi afirma que os países mais desenvolvidos do mundo são aqueles integrantes do
núcleo orgânico da economia capitalista mundial, isto é, os países da Europa Ocidental
(Benelux, Escandinávia, Alemanha Ocidental, Áustria, Suíça, França e Reino Unido),
da América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Austrália e Nova Zelândia. Após a
Segunda Guerra Mundial, passaram a integrar este núcleo, o Japão e a Itália. A tese que
vigorava após a Segunda Guerra Mundial de que seria possível a todas as nações
periféricas e semiperiféricas alcançarem o estágio de elevado nível de desenvolvimento
desfrutado pelos países capitalistas centrais, sobretudo pelos Estados Unidos não se
realizou. A partir da segunda metade do século XX, houve várias tentativas de
promoção do desenvolvimento econômico e social em vários os países do mundo que
fracassaram sejam aquelas nos marcos do capitalismo com o nacional
desenvolvimentismo encetado, por exemplo, no Brasil e aquelas com a implantação do
socialismo. Houve vários sucessos parciais e temporários. Mas exatamente no momento
em que todos os indicadores pareciam rumar na direção ascendente, todos os países
capitalistas periféricos e semiperiféricos, sem exceção, entraram em colapso durante a
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década de 1990.
Um fato é evidente: a transformação de país capitalista periférico ou semiperiférico para
a condição de desenvolvido é bastante difícil de realizar conforme foi demonstrada por
Arrighi em sua obra A ilusão do desenvolvimento. O Japão e a Itália foram os únicos
que saíram da condição de países semiperiféricos para a de integrantes do núcleo de
países desenvolvidos. Devido à importância geopolítica durante a Guerra Fria, o Japão e
a Coréia do Sul conseguiram escalar para um nível mais alto de desenvolvimento
devido ao apoio financeiro que obtiveram dos Estados Unidos após a Segunda Guerra
Mundial e, sobretudo pelo papel desempenhado pelo Estado nacional na promoção do
desenvolvimento. A Itália conseguiu alcançar o patamar de país desenvolvido graças a
uma série de fatores favoráveis existentes em sua economia e ao papel desempenhado
pelo Estado italiano. A Coréia do Sul foi o único país da periferia do sistema- mundo
capitalista que evoluiu para a condição de semiperiférico.
Wallerstein recusou o conceito de Terceiro Mundo que caracterizava os países não
incluídos entre os países capitalistas centrais (Primeiro Mundo) e socialistas (Segundo
Mundo), argumentando que existia apenas um mundo articulado por um complexo
sistema de trocas econômicas — uma economia mundial ou sistema mundial —
caracterizado pela acumulação de capital entre estados- nação em concorrência num
equilíbrio sempre ameaçado por fricções internas. Esta abordagem constitui a teoria do
sistema- mundo capitalista formulada por Immanuel Wallerstein que identifica a origem
do sistema mundial moderno na Europa e América do Norte do século XVI quando se
desencadeou um processo de expansão que culminou no sistema global de trocas
econômicas atualmente existentes no planeta. No século XIX, praticamente todas as
regiões do planeta haviam sido incorporados na economia mundial capitalista.
Pode-se afirmar que o insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social
da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído
ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o
desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em
sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein
afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de
outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo
referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema-
mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a
fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico
de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo
capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano
que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada
dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial.
Portanto, está explicado o fracasso do nacional desenvolvimentismo e de implantação
do socialismo real que resultou do fato de seus mentores admitirem ter capacidade de
promover o desenvolvimento econômico e social nacional dissociado do sistema-
mundo capitalista. Os autores da Teoria da Dependência (André Gunder Frank,
Theotonio dos Santos, entre outros) criticaram em meados do século XX o “mito do
feudalismo na agricultura brasileira”, os “obstáculos externos” ao desenvolvimento e,
também, o "dualismo" estruturalista da CEPAL que considerava existir no Brasil em
oposição duas estruturas: interior estático (representado pelo latifúndio) x litoral
dinâmico (representado pelas indústrias). Os autores da Teoria da Dependência
3
criticavam, também aqueles que consideravam que o capitalismo era inviável na
periferia do sistema capitalista mundial afirmando que o desenvolvimento capitalista
efetivamente ocorreria, mas sob a forma do subdesenvolvimento como aconteceu
efetivamente no Brasil. Defendiam, portanto, que a industrialização na América Latina
não apenas era possível e se completaria, como seria necessária ao centro do
capitalismo, mas reforçaria o subdesenvolvimento das economias nacionais, no que
ficou conhecido como "nova dependência" que, de fato, ocorreu no Brasil.
A dependência era forjada, portanto, pela divisão internacional do trabalho que se dá
entre países capitalistas centrais cujos capitais centralizam o processo de acumulação
capitalista mundial e possui parques industriais baseados no que há mais avançado em
tecnologia, e países periféricos e semiperiféricos que exportam mais-valia, são
fornecedores de mão-de-obra e recursos naturais baratos e possuem parques industriais
especializados em produtos de baixo valor agregado e/ou tecnologia. A dependência que
era antes marcada pelas trocas desiguais externas passa a ser exercida pela dependência
de tecnologias, direitos autorais e investimentos diretos externos, o endividamento
externo, a imposição de políticas monetaristas e neoliberais pelos organismos
multilaterais, o envio de remessas de lucros e os fluxos de capitais especulativos.
Nas décadas de 1960 e 1970, as sociedades latino-americanas, entre elas o Brasil, que já
tinham consolidado seu mercado interno e a internacionalização do capitalismo (fase do
capitalismo monopolista, com a expansão das indústrias multinacionais), indicavam um
novo padrão de dependência que se mantém até hoje.
Depreende-se pelo exposto que o desenvolvimento nacional autônomo, seja de base
capitalista ou socialista, não terá êxito se for encetado à margem da luta contra o
sistema- mundo capitalista que condiciona o desenvolvimento de todos os países do
mundo. A promoção do desenvolvimento dos países periféricos e semiperiféricos deve
estar articulada, portanto, com a luta contra o sistema-mundo capitalista que busca
manter sua dependência em relação aos países capitalistas centrais. Isto significa dizer
que em escala mundial os povos de todos os países periféricos e semiperiféricos
deveriam se unir no sentido da construção de uma nova ordem econômica e política
mundial que contribua para reverter a espoliação que sofrem no momento atual
realizada pelos países capitalistas centrais. Sem esta perspectiva, o nacional
desenvolvimentismo e o socialismo como projetos de sociedade estarão fadados ao
fracasso.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
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Desafios do desenvolvimento nacional autônomo

  • 1. 1 É POSSÍVEL O DESENVOLVIMENTO NACIONAL AUTÔNOMO? Fernando Alcoforado* Segundo a teoria dos sistemas mundiais, conforme desenvolvida por Immanuel Wallerstein e Fernand Braudel, o mundo organiza-se economicamente sob a forma de “economias-mundo”, que seriam, no linguajar deste último, “um fragmento do universo, um pedaço do planeta economicamente autônomo, capaz de, no essencial, bastar a si próprio e ao qual suas ligações e trocas internas conferem certa unidade orgânica.” (BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 1996). Segundo Wallerstein, o sistema- mundo capitalista é composto por uma divisão entre centro, periferia e semiperiferia, em função da divisão do trabalho entre as regiões do planeta (WALLERSTEIN, Immanuel. Unthinking Social Science. Cambridge: Polity Press, 1991). Para Wallerstein, o centro é a área de grande desenvolvimento tecnológico que produz produtos complexos; a periferia é a área que fornece matérias-primas, produtos agrícolas e força de trabalho barata para o centro. A troca econômica entre periferia e centro é desigual: a periferia tem de vender barato os seus produtos enquanto compra caro os produtos do centro, e essa situação tende a reproduzir-se de forma automática, quase determinista, embora seja também dinâmica e mude historicamente. Quanto à semiperiferia trata-se de uma região de desenvolvimento intermediário que funciona como um centro para a periferia e uma periferia para o centro como é o caso do Brasil. A semiperiferia é caracterizada por Wallerstein como um elemento estrutural necessário por realizar um papel estabilizador semelhante ao da classe média dentro da configuração de classes em um país. Assumiria ainda uma função, nos dizeres de Arrighi, de “legitimação sistêmica”, mostrando à Periferia que existe a possibilidade de mobilidade dentro da divisão internacional do trabalho para os que forem suficientemente “capazes” e/ou “bem-comportados” (ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1997). Segundo Arrighi, a condição semiperiférica é descrita como aquela na qual um número significativo de Estados nacionais como o Brasil permanece estacionado de forma permanente entre as condições central e periférica, e que, apesar de ter passado por transformações sociais e econômicas de longo alcance, continua relativamente atrasado em aspectos importantes. Arrighi afirma que os países mais desenvolvidos do mundo são aqueles integrantes do núcleo orgânico da economia capitalista mundial, isto é, os países da Europa Ocidental (Benelux, Escandinávia, Alemanha Ocidental, Áustria, Suíça, França e Reino Unido), da América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Austrália e Nova Zelândia. Após a Segunda Guerra Mundial, passaram a integrar este núcleo, o Japão e a Itália. A tese que vigorava após a Segunda Guerra Mundial de que seria possível a todas as nações periféricas e semiperiféricas alcançarem o estágio de elevado nível de desenvolvimento desfrutado pelos países capitalistas centrais, sobretudo pelos Estados Unidos não se realizou. A partir da segunda metade do século XX, houve várias tentativas de promoção do desenvolvimento econômico e social em vários os países do mundo que fracassaram sejam aquelas nos marcos do capitalismo com o nacional desenvolvimentismo encetado, por exemplo, no Brasil e aquelas com a implantação do socialismo. Houve vários sucessos parciais e temporários. Mas exatamente no momento em que todos os indicadores pareciam rumar na direção ascendente, todos os países capitalistas periféricos e semiperiféricos, sem exceção, entraram em colapso durante a
  • 2. 2 década de 1990. Um fato é evidente: a transformação de país capitalista periférico ou semiperiférico para a condição de desenvolvido é bastante difícil de realizar conforme foi demonstrada por Arrighi em sua obra A ilusão do desenvolvimento. O Japão e a Itália foram os únicos que saíram da condição de países semiperiféricos para a de integrantes do núcleo de países desenvolvidos. Devido à importância geopolítica durante a Guerra Fria, o Japão e a Coréia do Sul conseguiram escalar para um nível mais alto de desenvolvimento devido ao apoio financeiro que obtiveram dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial e, sobretudo pelo papel desempenhado pelo Estado nacional na promoção do desenvolvimento. A Itália conseguiu alcançar o patamar de país desenvolvido graças a uma série de fatores favoráveis existentes em sua economia e ao papel desempenhado pelo Estado italiano. A Coréia do Sul foi o único país da periferia do sistema- mundo capitalista que evoluiu para a condição de semiperiférico. Wallerstein recusou o conceito de Terceiro Mundo que caracterizava os países não incluídos entre os países capitalistas centrais (Primeiro Mundo) e socialistas (Segundo Mundo), argumentando que existia apenas um mundo articulado por um complexo sistema de trocas econômicas — uma economia mundial ou sistema mundial — caracterizado pela acumulação de capital entre estados- nação em concorrência num equilíbrio sempre ameaçado por fricções internas. Esta abordagem constitui a teoria do sistema- mundo capitalista formulada por Immanuel Wallerstein que identifica a origem do sistema mundial moderno na Europa e América do Norte do século XVI quando se desencadeou um processo de expansão que culminou no sistema global de trocas econômicas atualmente existentes no planeta. No século XIX, praticamente todas as regiões do planeta haviam sido incorporados na economia mundial capitalista. Pode-se afirmar que o insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema- mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial. Portanto, está explicado o fracasso do nacional desenvolvimentismo e de implantação do socialismo real que resultou do fato de seus mentores admitirem ter capacidade de promover o desenvolvimento econômico e social nacional dissociado do sistema- mundo capitalista. Os autores da Teoria da Dependência (André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, entre outros) criticaram em meados do século XX o “mito do feudalismo na agricultura brasileira”, os “obstáculos externos” ao desenvolvimento e, também, o "dualismo" estruturalista da CEPAL que considerava existir no Brasil em oposição duas estruturas: interior estático (representado pelo latifúndio) x litoral dinâmico (representado pelas indústrias). Os autores da Teoria da Dependência
  • 3. 3 criticavam, também aqueles que consideravam que o capitalismo era inviável na periferia do sistema capitalista mundial afirmando que o desenvolvimento capitalista efetivamente ocorreria, mas sob a forma do subdesenvolvimento como aconteceu efetivamente no Brasil. Defendiam, portanto, que a industrialização na América Latina não apenas era possível e se completaria, como seria necessária ao centro do capitalismo, mas reforçaria o subdesenvolvimento das economias nacionais, no que ficou conhecido como "nova dependência" que, de fato, ocorreu no Brasil. A dependência era forjada, portanto, pela divisão internacional do trabalho que se dá entre países capitalistas centrais cujos capitais centralizam o processo de acumulação capitalista mundial e possui parques industriais baseados no que há mais avançado em tecnologia, e países periféricos e semiperiféricos que exportam mais-valia, são fornecedores de mão-de-obra e recursos naturais baratos e possuem parques industriais especializados em produtos de baixo valor agregado e/ou tecnologia. A dependência que era antes marcada pelas trocas desiguais externas passa a ser exercida pela dependência de tecnologias, direitos autorais e investimentos diretos externos, o endividamento externo, a imposição de políticas monetaristas e neoliberais pelos organismos multilaterais, o envio de remessas de lucros e os fluxos de capitais especulativos. Nas décadas de 1960 e 1970, as sociedades latino-americanas, entre elas o Brasil, que já tinham consolidado seu mercado interno e a internacionalização do capitalismo (fase do capitalismo monopolista, com a expansão das indústrias multinacionais), indicavam um novo padrão de dependência que se mantém até hoje. Depreende-se pelo exposto que o desenvolvimento nacional autônomo, seja de base capitalista ou socialista, não terá êxito se for encetado à margem da luta contra o sistema- mundo capitalista que condiciona o desenvolvimento de todos os países do mundo. A promoção do desenvolvimento dos países periféricos e semiperiféricos deve estar articulada, portanto, com a luta contra o sistema-mundo capitalista que busca manter sua dependência em relação aos países capitalistas centrais. Isto significa dizer que em escala mundial os povos de todos os países periféricos e semiperiféricos deveriam se unir no sentido da construção de uma nova ordem econômica e política mundial que contribua para reverter a espoliação que sofrem no momento atual realizada pelos países capitalistas centrais. Sem esta perspectiva, o nacional desenvolvimentismo e o socialismo como projetos de sociedade estarão fadados ao fracasso. * Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015).