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ECONOMIA DO AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
   Prof. FERNANDO ALCOFORADO
OBJETIVOS
• Oferecer uma visão objetiva da dinâmica do
  desenvolvimento econômico e social e seus
  impactos sobre o meio ambiente.
• Indicar os custos ambientais do
  desenvolvimento econômico e social.
• Identificar os requisitos de sustentabilidade
  global e setorial.
• Estabelecer as políticas ambientais
  requeridas na era contemporânea.
SUMÁRIO
1. O sistema econômico nacional e global e seu
   funcionamento
2. O conceito de desenvolvimento sustentável
   Desenvolvimento capitalista e desenvolvimento
   sustentável
3. Custos ambientais e contabilidade ambiental
4. Agropecuária, impactos ambientais e sustentabilidade
5. Indústria, impactos ambientais e sustentabilidade
6. Energia, impactos ambientais e sustentabilidade
7. Transportes, impactos ambientais e sustentabilidade
8. Cidades, impactos ambientais e sustentabilidade
9. Políticas ambientais requeridas na era contemporânea
O SISTEMA ECONÔMICO NACIONAL E
  GLOBAL E SEU FUNCIONAMENTO
• Dinâmica de desenvolvimento da
  economia mundial
• Economia mundial e economia nacional
• A crítica da perspectiva nacional: A
  análise dos sistemas-mundo
• Cenários de evolução da economia
  mundial e das economias nacionais
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA
      ECONOMIA MUNDIAL


                     ANTIMERCADO




           ECONOMIA DE MERCADO




                   VIDA MATERIAL


       Estrutura do capitalismo em camadas segundo Fernand Braudel
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA
      ECONOMIA MUNDIAL
• Giovanni Arrighi defende a tese de que existiram quatro
  ciclos sistêmicos de acumulação de capital durante a
  evolução do capitalismo como sistema mundial:
• o ciclo genovês do Século XV ao início do Século XVII
• o ciclo holandês do fim do Século XVI até decorrida a
  maior parte do Século XVIII
• o ciclo britânico da segunda metade do Século XVIIII até o
  início do Século XX
• o ciclo norte-americano, iniciado no fim do Século XIX e
  que prossegue na atual fase de expansão financeira
• O regime genovês durou 160 anos, o holandês 140 anos, o
  britânico 160 anos e o norte-americano 100 anos
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA
      ECONOMIA MUNDIAL
• Para Immanuel Wallerstein existe um moderno sistema-
  mundo que se originou no Século XVI, o “longo século XVI”
  no dizer de Braudel, isto é, de 1450 a 1640, denominado
  capitalismo.
• Capitalismo e economia-mundo são as faces de uma mesma
  moeda. O capitalismo foi, desde o início, um assunto da
  economia-mundo e não de estados-nações e que se trata de
  um equívoco afirmar que é somente no Século XX que o
  capitalismo se tornou mundial.
• Foi apenas com a emergência da moderna economia-mundo
  na Europa do Século XVI que se viu o pleno desenvolvimento
  e a predominância econômica do comércio.
DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA
      ECONOMIA MUNDIAL
• Immanuel Wallerstein defende a tese de que a economia
  capitalista mundial que passou a existir na Europa no Século
  XVI é uma rede de processos de produção integrados,
  unificados em uma simples divisão do trabalho.
• Seu imperativo básico é a incessante acumulação de capital
  que é centralizada via acumulação-primitiva, a concentração
  de capital e os mecanismos de troca desiguais.
• Sua superestrutura política é o sistema interestatal
  composto por “estados”, alguns soberanos, outros coloniais.
• As zonas sob a jurisdição desses estados no sistema
  interestatal não têm sido economicamente autônomas,
  desde que elas têm sido sempre integradas em uma grande
  divisão do trabalho da economia mundial.
FATORES GERADORES DA
    GLOBALIZAÇÃO

 Ação conjunta de                        Conquista de
   Governos e                             fontes de
Grupos Capitalistas                     matérias primas




                      Globalização da    Conquista de
  Avanço técnico
                         economia       novos mercados




 Acumulação do                            Obtenção de
    capital                             lucros crescentes
PERÍODOS DA
      GLOBALIZAÇÃO
 Data        Período        Característica

1450-1850   Primeira fase    Expansionismo
                              mercantilista

1850-1950   Segunda fase        Industrial-
                              imperialista-
                               colonialista
1950-1989   Terceira fase    Descolonização-
                               Guerra Fria-
                             Reestruturação
                                produtiva
Pós 1989    Globalização       Declínio do
              recente         Estado-Nação-
                            Reestruturação do
                              sistema inter-
                                  estatal
PERÍODOS DA GLOBALIZAÇÃO



 COMÉRCIO (1450 a 1850)
 INDÚSTRIA (1850 a 1970)
 FINANÇAS (1970 em diante)
IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA-
      DISPARIDADES ENTRE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS E OS
                          DEMAIS
    Progresso
técnico nos países
    capitalistas
  desenvolvidos




  Acumulação de
                            Progresso dos
 capital nos países
                          países capitalistas
    capitalistas
                            desenvolvidos
   desenvolvidos




     Modos de
                                                 Disparidades
     produção
                                                 entre países
  pré-capitalistas
                                                desenvolvidos e
    em países
                                                os periféricos e
  semiperiféricos
                                                semiperiféricos
   e periféricos



                               Atraso
     Atraso ou
                             econômico
  inviabilidade do
                             dos países
    processo de
                            periféricos e
  industrialização
                           semiperiféricos




        Ação
    colonialista e
  imperialista das
 grandes potências
     capitalistas
LIMITES AO PROCESSO DE
       ACUMULAÇÃO DO CAPITAL
   A    consciência   política alcançada      pelas
    populações em todo o planeta torna difícil
    evitar o aumento dos níveis salariais, restringir
    investimentos no bem-estar-social (educação e
    saúde) e não assegurar renda firme.
   O Estado não pode ao mesmo tempo expandir
    subsídios às empresas privadas e aumentar os
    investimentos em bem-estar-social para os
    cidadãos.
   A combinação do aumento da consciência
    política da população e da crise fiscal dos
    Estados levará a uma luta de massas que
    poderá tomar a forma de guerra civil ao nível
    global e de cada Estado.
CENÁRIOS DE IMMANUEL
            WALLERSTEIN
• Há uma limitação do crescimento econômico
  mundial no período 2000-2025 em face das
  restrições ambientais.
• Custos    reais de produção devem crescer
  globalmente e, portanto, os lucros devem
  declinar.
• A expansão da globalização será abortada com o
  colapso político do sistema mundial.
• A base ecológica será debilitada mais do que
  fisicamente possível para a Terra dar-lhe
  sustentação, com a ocorrência de catástrofes
  tais como o aquecimento global.
• Os custos sociais de limpeza, limitação de uso e
  regeneração ambiental poderão levar à redução
  do lucro global e da prosperidade nos países do
  Norte, além de ampliar as disparidades e
  tensões entre os países do Norte e do Sul.
GLOBALIZAÇÃO E QUESTÃO
      AMBIENTAL
A INSUSTENTABILIDADE DO
         DESENVOLVIMENTO
     CAPITALISTA NO SÉCULO XX
    DE 1900 ATÉ 1996 :

•   a população mundial mais do que triplicou;
•   o produto mundial bruto cresceu cerca de 20
    vezes;
•   o consumo de combustíveis foi elevado em 30
    vezes, e
•   a produção industrial se expandiu 50 vezes.
•   Cerca de 80 % desse crescimento aconteceu a
    partir de 1950.
A INSUSTENTABILIDADE DO MODELO
   ATUAL DE DESENVOLVIMENTO

• Exaustão das florestas, espécies
  animais e vegetais e solos que
  sustentam a vida
• Degradação em ritmo acelerado das
  águas potáveis e dos oceanos
• Destruição da camada de ozônio que
  protege a vida
• Aquecimento global- efeito estufa
O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
           SUSTENTÁVEL
•O desenvolvimento que procura satisfazer as
necessidades da geração atual sem comprometer
a capacidade das gerações futuras de satisfazerem
as suas próprias necessidades
•Significa possibilitar que as pessoas, agora e no
futuro, atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e econômico e de
realização humana e cultural fazendo, ao mesmo
tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
preservando as espécies e os habitats naturais
Relatório Brundtland
CONCEITO DE
        ECODESENVOLVIMENTO
                (Maurice Strong)

Caminhos do Desenvolvimento :
• satisfação   das   necessidades   básicas     da
  população
• solidariedade com as gerações futuras
• participação da população envolvida
• preservação dos recursos naturais e do meio
  ambiente
• implantação de um sistema social que garanta
  emprego, segurança social e respeito a outras
  culturas, programas de educação
ECONOMIA E MEIO AMBIENTE
                                RECI-
                                CLA-
MATÉRIA-PRIMA                    DO

                PRODU-
                 TORES
                         RESÍDUOS         DESCARGA


                                                       MEIO
                 BENS                                AMBIENTE




                CONSU-   RESÍDUOS
                 MIDO-
                  RES                     DESCARGA
                                RECI-
                                CLA-
                                 DO


                          MATÉRIA-PRIMA
LOGÍSTICA REVERSA
• A logística reversa é a área da logística que trata dos
  aspectos de retornos de produtos, embalagens ou
  materiais ao seu centro produtivo.
• Empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e
  preocupadas com a gestão ambiental, também
  conhecida como "logística verde", começaram a
  reciclar materiais e embalagens descartáveis, como
  latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de
  papelão, entre outras, que passaram a se destacar
  como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como
  lixo.
• A logística reversa no processo de reciclagem faz com
  que os materiais retornem a diferentes centros
  produtivos em forma de matéria prima.
LOGÍSTICA REVERSA
• Atividades da administração da logística reversa prevê o
  reaproveitamento e remoção de refugo e a administração de
  devoluções.
• Em várias empresas, foi demonstrado que um pequeno
  investimento no gerenciamento da Logística Reversa resulta
  em economias substanciais. A Logística Reversa é a última
  fronteira em redução de custos.
• A logística reversa aplica-se a todos os fluxos físicos
  inversos, isto é, do ponto de consumo até à origem ou
  deposição em local seguro de embalagens, produtos em fim
  de vida, devoluções, etc, tendo as mais variadas áreas de
  aplicação.
• Os fluxos físicos de sentido inverso, estão ligados às novas
  indústrias de reaproveitamento de produtos ou materiais
  em fim de ciclo de vida, tais como: desperdícios e
  detritos, transformação de certos tipos de lixo, produtos
  deteriorados ou objeto de reclamação e consequente
  devolução, retorno de embalagens utilizadas e a
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E
        DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• O complexo metabólico natureza/capitalismo é
  usado para a produção de lucro e para uma cada
  vez maior acumulação de capital
  (Sweezy, 2004, p.92).
• A natureza do capitalismo é capitalizar a
  natureza no sentido de a adequá-la aos intentos
  da produção de lucro.
• A configuração econômica e social das
  formações sociais do sistema capitalista mundial
  concorre diretamente para a degradação do
  meio ambiente.
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E
          DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Um dos problemas ambientais que mais tem afetado a periferia
  capitalista nas últimas três décadas é a recepção de lixos e
  refugos provenientes do centro, dos países capitalistas mais
  avançados.
• A poluição e a destruição do ambiente não se restringem aos
  países periféricos.
• A feroz industrialização da Coreia da Sul – o principal “Tigre
  Asiático” dos anos 1960 e 1970 – e da China – futura potência
  hegemônica do mundo- resultou em enorme degradação
  ecológica, pondo a nu o carácter intrinsecamente destruidor do
  capitalismo.
• Tem havido um aumento dramático pela procura de recursos
  naturais de todos os gêneros, incluindo água, terra e recursos
  energéticos. Ao mesmo tempo, os níveis de poluição da água e
  do ar dispararam.
• Mais de 75% das águas dos rios que percorrem as zonas urbanas
  da China são impróprias para consumo ou para pescar. Cerca de
  60 milhões de pessoas não têm acesso a água potável, e quase
  três vezes esse número bebem água contaminada.
DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E
    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• A super-concentração de indústria capitalista em determinadas
  zonas do globo comporta fortes desfigurações do meio
  ambiente e da saúde pública.
• A euforia patenteada na década de 1990 de que a “Nova
  Economia” (neoliberal) constituiria um momento histórico do
  capitalismo liberto de contradições, de desigualdades sociais e
  de desastres ecológicos revelou-se uma noção falaciosa.
• O capitalismo – mesmo na sua forma econômica e
  tecnologicamente mais desenvolvida – não produz nem
  seleciona as tecnologias ou recursos energéticos com uma
  menor carga poluente.
• Com a produção capitalista, a natureza transforma-se num mero
  objeto a ser subjugado. Este processamento instrumental da
  natureza, conduzido pelo objetivo da acumulação
  monetária, prossegue sem qualquer preocupação com a
INDICADORES DIFERENCIADOS
Recomendações do Report by the
 Commission on the Measurement of
 Economic Performance and Social
 Progress (Stiglitz-Sen-Fitoussi, 2009):

• Desempenho econômico (PIB)
• Qualidade de vida (ou bem-estar)
• Sustentabilidade do
  desenvolvimento
INDICADORES DIFERENCIADOS
1. O PIB (ou PNB) deve ser inteiramente substituído
   por uma medida bem precisa de renda domiciliar
   disponível, e não de produto.
2. A qualidade de vida só pode ser medida por um
   índice composto bem sofisticado, que incorpore
   até mesmo as recentes descobertas desse novo
   ramo que é a economia da felicidade.
3. A sustentabilidade exige um pequeno grupo de
   indicadores físicos, e não de malabarismos que
   artificialmente tentam precificar coisas que não
   são mercadorias.
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
  Recomendações do Report by the Commission on the
  Measurement of Economic Performance and Social Progress
  (Stiglitz-Sen-Fitoussi, 2009) referentes aos indicadores de
  sustentabilidade:

• Mensagem 1: Medir sustentabilidade difere da prática estatística
  standard em uma questão fundamental. Para que seja adequada, são
  necessárias projeções e não apenas observações.
• Mensagem 2: Medir sustentabilidade também exige necessariamente
  algumas respostas prévias a questões normativas. Também nesse
  aspecto há forte diferença com a atividade estatística standard.
• Mensagem 3: Medir sustentabilidade também envolve outra dificuldade
  no contexto internacional. Pois não se trata apenas de avaliar
  sustentabilidades de cada país em separado. Como o problema é
  global, sobretudo em sua dimensão ambiental, o que realmente mais
  interessa é a contribuição que cada país pode estar dando para a
  sustentabilidade global.
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
    RECOMENDAÇÕES DE JOSÉ ELI DA VEIGA
• A avaliação da sustentabilidade requer um pequeno
  conjunto bem escolhido de indicadores, bem
  diferente dos que podem avaliar qualidade de vida
  e desempenho econômico
• Característica fundamental dos componentes desse
  conjunto deve ser a possibilidade de interpretá-los
  como variações de estoques e não de fluxos
• Um índice monetário de sustentabilidade até pode
  fazer parte, mas deve permanecer exclusivamente
  focado na dimensão estritamente econômica da
  sustentabilidade
• Os aspectos ambientais da sustentabilidade exigem
  acompanhamento específico por indicadores físicos
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE
    (Yale e Columbia University)
• 68 variáveis e 20 indicadores essenciais foi
  calculado para 142 países.
• Cinco dimensões: 1) sistemas ambientais
  (água, ar, solo e ecossistemas) ; 2) estresses
  (tipo crítico de poluição ou exploração
  exorbitante de recurso natural); 3)
  vulnerabilidade humana (situação nutricional e
  doenças relacionadas com o meio ambiente); 4)
  capacidade social e institucional para enfrentar
  os problemas com o meio ambiente; e, 5)
  responsabilidade global (esforços de cooperação
  internacional).
CUSTOS AMBIENTAIS
• Diretos: transporte, tratamento e eliminação
  dos resíduos
• Ocultos:
  notificações, análises, declarações, medidas
  de segurança, etiquetas, seguros de acidentes
• Intangíveis: qualidade do produto, impacto
  ambiental, imagem da empresa, higiene
• Futuros: responsabilidade de saneamento do
  solo, substituição de recursos, causas civis e
  criminais, danos sanitários
CUSTOS AMBIENTAIS
•   Custos resultantes da obtenção de informação ambiental: (1) custos gerais de
    obtenção de informação ambiental; (2) quotas relacionadas com associações
    ambientais; (3) ajudas a organizações ambientais; (4) custos de participação em
    sistemas ambientais como eco-auditoria, eco-gestão,eco-etiqueta.
•   Custos provenientes de um plano de gestão ambiental: (1) estudos de impacto
    ambiental; (2) análise de riscos ambientais; (3) estudo de planos de emergências
    internos e externos; (4) custos de formação dentro da empresa; (5) custo de
    análises laboratoriais; (6) perdas incorridas em investigação e desenvolvimento
    ambiental; (7) prémios de seguros.
•   Custos derivados de adaptação tecnológica ambiental: (1) royalties pelo uso de
    tecnologia ambiental; (2) amortização de ativos ambientais; (3) consumos de
    equipamentos novos para a gestão ambiental; (4) donativos a fundos de
    reutilização; (5) custos de restauração e recuperação dos recursos naturais.
•   Custos derivados da gestão de resíduos, emissões e efluentes: (1) tratamento
    prévio; (2) transporte; (3) armazenamento; (4) manipulação de substâncias
    contaminantes e de embalagens retornáveis; (5) verificações por parte dos
    gestores autorizados.
•   Custos derivados da gestão do produto: (1) publicidade ecológica, (2) marketing
    ambiental; (3) análise do ciclo de vida do produto, (4) peritagens profissionais
    externas; (5) certificações e medições ambientais; (6) provisões por
    obsolescência de existências.
•   Custos administrativos: (1) licenças; 2) relatórios periódicos emitidos à
    Administração; (3) materiais de análises e de laboratório; (4) tributos e impostos
    ecológicos; (5) multas e sanções administrativas.
•   Gastos derivados de auditorias ambientais.
CUSTOS AMBIENTAIS
• Custos derivados de sistemas de informação e prevenção
  ambiental
• Custos derivados de investimentos em instalações
• Custos plurianuais de conservação e manutenção
• Custos derivados da interrupção do processo de fabricação
• Custos derivados de acidentes
• Custos derivados de novas exigências
• Custo derivado da melhoria da imagem ambiental da
  empresa
• Custos de sistema de controle e medição
• Custos não desembolsáveis
• Custos jurídicos
• Outros custos de caráter cientifico
CUSTOS AMBIENTAIS
•   Custos ambientais implícitos: os que produzem efeitos irreparáveis sobre o meio
    ambiente, representando um elevado custo para a sociedade. Os danos causado
    não permitem a renovação, o que representa graves riscos para a sobrevivência
    das espécies e qualidade de vida.
•   Custos derivados de investimentos: os que são efetuados com o objetivo de
    adaptar processos produtivos ambientalmente mais corretos como a
    incorporação de processos produtivos alternativos que substituem os atuais no
    âmbito das tecnologias limpas; modificação dos processos atuais com o objectivo
    de melhorar a qualidade do produto final e a diminuição dos efeitos negativos
    sobre o ambiente; adição de equipamentos de tecnologia de fim de linha com o
    intuito de tornar menos danosas as emissões de qualquer tipo de poluentes.
•   Custos de produção: aqueles em que as empresas incorrem com o objetivo das
    suas atividades industriais, destacando-se a contratação de mão-de-obra
    qualificada e a sua formação; custos derivados da gestão de resíduos
    provenientes do processo produtivo, nomeadamente
    reciclagens, armazenamento, transporte e deposição.; dotações para provisões
    ambientais, para cobertura de risco a longo prazo, como consequência das
    atividades desenvolvidas.
•   Custos Sociais: referentes a impostos, sanções, multas, seguros e outros custos
    relacionados com a emissão de efluentes inevitáveis e todos os que se possam
    incluir no Princípio do Poluidor Pagador.
•   Os custos derivados são as dotações para amortizações, custos de manutenção e
    todos os que resultem da detenção desses ativos. Inserem-se na categoria geral
    de custos de prevenção ou redução da poluição.
CUSTOS AMBIENTAIS
• Custos Ecológicos – relacionados com a
  prevenção, destinados a evitar e prevenir os efeitos
  nocivos ao meio ambiente quer os relacionados com a
  pesquisa e desenvolvimento ou com o ciclo produtivo, de
  distribuição e de aprovisionamento, quer os dos sistemas
  de controle e informação. Normalmente são fáceis de
  determinar e a sua contabilização não levanta grandes
  problemas.
• Custos Ambientais - custos externos que incluem não só
  as indenizações pagas ou a pagar a terceiros e
  determinados por cálculo exato ou estimativa, mas
  também os relacionados com a reposição do
  ambiente, afetado pela atividade da empresa e outros
  prejuízos causados à humanidade. Estes custos serão
  depois trabalhados e imputados de forma a preparar os
  elementos necessários às informações para a gestão.
CUSTOS AMBIENTAIS
1. CUSTOS AMBIENTAIS ENDÓGENOS
• São aqueles induzidos pela administração. É interna à célula
   social. Ocorrem quando a administração aplica meios de
   pagamentos na compra de utensílios que vão ser utilizados para
   cuidar do entorno ecológico. Isto pode ocorrer como estratégia de
   negócios, marketing, consciência ecológica etc.
 2. CUSTOS AMBIENTAIS EXÓGENOS
• São aqueles induzidos por pressão e influência do entorno como
   legislação ambiental do governo, clientes, acionistas
   (stakeholders), investidores, fornecedores, ambientalistas, organiz
   ações não governamentais (ONGs) e outros.
 3. ATIVO AMBIENTAL
• São os utensílios (bens) incorporados na célula social para serem
   usados na preservação do meio ambiente.
 4. PASSIVO AMBIENTAL
• São as obrigações com terceiros na compra de ativos que serão
   utilizados na preservação do meio ambiente e aqueles
   provenientes das penalidades impostas à empresa por infração à
   legislação ambiental e danos no meio ambiente.
CONTABILIDADE AMBIENTAL
• Contabilidade ambiental é o registro do patrimônio
  ambiental (bens, direitos e obrigações ambientais) de
  determinada entidade, e suas respectivas mutações -
  expressos monetariamente.
• Seu objetivo é propiciar informações regulares aos usuários
  internos e externos acerca dos eventos ambientais que
  causaram modificações na situação patrimonial da
  respectiva entidade, quantificado em moeda.
• Historicamente, a Contabilidade do Meio Ambiente passou a
  ter status de um novo ramo da ciência contábil em fevereiro
  de 1998, com a finalização do "relatório financeiro e contábil
  sobre passivo e custos ambientais" pelo Grupo de trabalho
  inter-governamental das Nações Unidas de Especialistas em
  padrões Internacionais de Contabilidade e relatórios (ISAR –
  United Nations Intergovernanmental Working Group of
  Experts on International Standards of Accounting and
  Reporting).
IMPACTOS AMBIENTAIS
•   Toda atividade humana gera impacto ambiental, em maior ou menor escala. A
    legislação brasileira pede Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto
    no Meio Ambiente (RIMA) nas seguintes situações:
•   Construção de
    rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos
    coletores e emissários de esgoto
•   Instalação de linhas de transmissão de energia elétrica (acima de 230 kV);
•   Obras hidráulicas para fins de saneamento, drenagem, irrigação, retificação de curso
    d'água, transposição de bacias, canais de navegação, hidrelétricas, diques
•   Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão, gás natural) e minério
•   Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos
•   Instalação de usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia
    primária (acima de 10 MW), inclusive a instalação de parques eólicos
•   Complexos e unidades industriais (petroquímicas, siderúrgicas, cloroquimicas) e agro-
    industriais (destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos)
•   Distritos industriais e zonas estritamente industriais (ZEI)
•   Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou
    menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de
    importância do ponto de vista ambiental
•   Projetos urbanísticos (acima de 100 ha), ou em áreas consideradas de relevante
    interesse ambiental
•   Qualquer atividade que utilize carvão vegetal em quantidade superior a dez
    toneladas por dia
IMPACTOS AMBIENTAIS DA
          ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
•   Erosão dos solos
•   Desertificação
•   Assoreamento de cursos d’água
•   Contaminação dos solos e água por
    agrotóxicos, fertilizantes, medicação veterinária, detergentes
    e óleos, dejetos agrícolas e outros resíduos orgânicos e
    microorganismos patogênicos
•   Monocultura
•   Redução da biodiversidade biológica
•   Cultivo de organismos geneticamente modificados
•   Diminuição de áreas de vegetação nativa
•   Desmatamento
•   Queimadas e emissão de CO2
•   Superlotação e degradação de pastagens
•   Emissão de CO2 pelo gado
IMPACTOS AMBIENTAIS DA INDÚSTRIA
• O resíduo industrial, vulgarmente chamado de lixo industrial, é
  proveniente de processos industriais. É muito variado o processo
  de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos
  sólidos, líquidos e gasosos.
• Diferentes são as indústrias e também os processos por elas
  utilizados e os dejetos resultantes. Alguns resíduos podem ser
  reutilizados ou reaproveitados. Muito dos resíduos das indústrias
  alimentícias são utilizados como ração animal. Por outro lado, o
  das que geram material químico são bem menos aproveitados por
  apresentarem maior grau de toxicidade e elevado custo para
  reciclagem.
• A liberação de resíduos ou produtos “não-necessários” da
  indústria para o ambiente pode causar a poluição do ar, da água e
  do solo.
• No Brasil, a indústria vem reduzindo a poluição do ar, porém o
  descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado
  uma considerável poluição do solo e contaminando as águas de
  superfícies, bem como as subterrâneas (lençóis freáticos).
CONSUMO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO
  POR SETOR NO BRASIL EM 2009- %
                                 consumo na transformação
                                           4%

                                                 setor
                                               energético
                    consumo final não                                     comercial
                                                  5%
                       energético                                            0%
                                                            residencial          público
                          14%                                   6%                  1%



                                                                 agropecuário
       industrial                                                     6%
          13%




                                             transportes
                                                 51%
OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA POR FONTE
                 EM 2009- %

                                                      importação
                                  eólica                 8%
                                   0%
                                           biomassa
                    gás natural               5%
                        3%
        derivados de petróleo
                 3%
                    nuclear
                      3%
  carvão e derivados
          1%




                                                                   hidráulica
                                                                      77%
OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA
  NO BRASIL POR FONTE EM 2030- %
       cogeração biomassa da   eólicas resíduos urbanos         outras
               cana              1%           1%                 1%
                3%    carvão
                        3%



                 nucleares
                    5%


          gás natural
              9%




                                                          hidráulica
                                                             77%
IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR DE
                  PETRÓLEO
1.   Poluição atmosférica

•    O setor petrolífero é responsável por 75% do dióxido de carbono
     lançado à atmosfera, 41% do chumbo, 85% das emissões de enxofre e
     cerca de 76% dos óxidos de nitrogênio.
•    O consumo de derivados de petróleo pelo setor de transporte é o que
     apresenta a maior contribuição para a degradação do meio ambiente
     em nível local e global. Estima-se que 50% dos hidrocarbonetos
     emitidos em áreas urbanas e aproximadamente 25% do total das
     emissões de todo dióxido de carbono gerado no mundo, resultem das
     atividades desenvolvidas com os sistemas de transporte.
2.   O efeito estufa

•    Um dos mais complexos e maiores efeitos das emissões do setor
     energético são os problemas globais relacionados com mudanças
     climáticas.
•    O acúmulo de gases, como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua
     o efeito estufa natural do ecossistema terrestre a ponto de romper os
     padrões de clima que condicionam a vida humana, de
     animais, peixes, agricultura, vegetação, etc.
IMPACTOS AMBIENTAIS DAS
               TERMELÉTRICAS
• A produção de eletricidade em termelétricas representa
  em escala mundial cerca de um terço das emissões
  antropogênicas de dióxido de carbono, sendo seguida
  pelas emissões do setor de transporte e industrial.
• Os principais combustíveis utilizados em todo o mundo
  são o carvão, derivados de petróleo e, crescentemente, o
  gás natural.
• Existem ainda outros tipos de usinas termelétricas que
  queimam resíduos de biomassa (lenha, bagaço) e até
  mesmo lixo urbano.
• É importante notar também que houve bastante
  progresso com relação ao aumento da eficiência de usinas
  termelétricas através da introdução de tecnologias de co-
  geração e turbinas a gás.
• As possibilidades de gaseificação de carvão, madeira e
  bagaço oferecem novas oportunidades de usinas mais
  eficientes e com menores impactos que as convencionais.
IMPACTOS AMBIENTAIS DAS
             HIDRELÉTRICAS
• Muitas vezes faz-se referência a hidroeletricidade como sendo
  uma fonte "limpa" e de pouco impacto ambiental.
• Embora a construção de reservatórios, grandes ou
  pequenos, tenham trazidos enormes benefícios para o
  país, ajudando a regularizar cheias, promover irrigação e
  navegabilidade de rios, elas também trazem impactos irreversíveis
  ao meio ambiente. Isso é especialmente verdadeiro no caso de
  grandes reservatórios.
• Existem problemas com mudanças na composição e propriedades
  químicas da água, mudanças na temperatura, concentração de
  sedimentos, e outras modificações que ocasionam problemas
  para a manutenção de ecossistemas à jusante dos reservatórios.
• Esses empreendimentos, mesmo bem controlados, têm tido
  impactos na manutenção da diversidade de espécies (fauna e
  flora) e afetado a densidade de populações de peixes, mudando
  ciclos de reprodução.
• As hidrelétricas na Amazônia podem contribuir também para a
  destruição da floresta, além de afetar populações indígenas.
IMPACTOS AMBIENTAIS DAS CENTRAIS
           ELÉTRICAS NUCLEARES
• A energia nuclear é aquela que mais tem chamado atenção quanto aos seus
  impactos ao meio ambiente e à saúde humana.
• São três os principais problemas ambientais dessa fonte de energia. O
  primeiro é a manipulação de material radioativo no processo de produção de
  combustível nuclear e nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e
  acidentes. O segundo problema está relacionado com a possibilidade de
  desvios clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por
  exemplo, acentuando riscos de proliferação nuclear. Finalmente existe o grave
  problema de armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas.
• Já houve substancial progresso no desenvolvimento de tecnologias que
  diminuem os riscos de contaminação radioativa por acidente com reatores
  nucleares, aumentando consideravelmente o nível de segurança desse tipo de
  usina, mas ainda não se apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para o
  problema do lixo atômico.
MODAIS DE TRANSPORTE
• Rodoviário
• Ferroviário
• Aeroviário
• Aeroviário
• Marítimo
• Dutoviário
MATRIZ DE TRANSPORTES NO BRASIL




            Fonte: ANTT, 2006
O SETOR DE TRANSPORTES NO
              MUNDO
• O setor de transportes é responsável por 23% das
  emissões mundiais de gases do efeito estufa (emissões
  ligadas ao consumo de energia: cálculo sem
  desmatamento) (International Energy Agency, 2006; Kahn
  Ribeiro et al., 2007)
• Emissões do setor de transportes vem aumentando mais
  do que os demais setores relacionados ao consumo de
  energia, com o transporte de cargas aumentando mais do
  que o de passageiros
• 90 % das mercadorias são transportadas pelos oceanos
• Navegação conta com menos de 10% das emissões de
  gases do setor de transportes (Kahn Ribeiro et al., 2007;
  Fugelstvedt et al., 2008)
IMPACTOS AMBIENTAIS DAS RODOVIAS
• Grande efeito poluidor dos gases liberados
  pelos escapamentos dos automóveis e
  caminhões
• Retirada e transferência de enormes
  quantidades de terra
• Desmatamento
• Alterações na forma de escoamento das
  águas
• Assoreamento de rios
• Expansão urbana associada
IMPACTOS AMBIENTAIS DAS FERROVIAS
• Desmatamento de áreas
• Remoção de terra para nivelamento dos
  trilhos
• Alterações na forma de escoamento das
  águas
• Devastação de áreas já beneficiadas
  para agricultura e pecuária
• Construção de pontes para a travessia
  de biomas
FERROVIAS, RODOVIAS E MEIO AMBIENTE
• As ferrovias têm uma eficiência energética 2,5 vezes maior que
  as rodovias
• Cotejando eficiência energética e danos ao meio ambiente, a
  ferrovia é disparada o meio de transporte de carga que deve ser
  visto como o modal do século XXI, tal como foi o precursor no
  século XIX
• Na década DE 1980, 4,4 litros de diesel na ferrovia
  movimentavam, em média, uma tonelada de carga por 378
  quilômetros. No momento, a mesma quantidade de
  combustível já transporta, em média, uma tonelada de carga
  por 653 quilômetros
• No caso de caminhões com capacidade de 15
  toneladas, como, por exemplo, um modelo 1620 da
  Mercedes, utilizado no Brasil, o consumo de diesel para
  transportar uma tonelada de carga por 653 quilômetros
  aumenta para 12 litros, considerando um desempenho médio
PRINCIPAIS HIDROVIAS NO BRASIL
• Hidrovias da Bacia Amazônica - formadas pelo trecho
  Ocidental, navegável por embarcações
  marítimas, pela hidrovia do Solimões e pela hidrovia
  do Rio Madeira
• Hidrovia do Tocantins e Araguaia
• Hidrovia do Rio São Francisco
• Hidrovia do Rio Paraguai
• Hidrovia Paraná-Tietê, onde se destaca o tramo norte
  formado pelo reservatório de Ilha Solteira e o Tietê
• Hidrovias do Sul, formadas pelos rios Jacuí e Taquari
• Hidrovias do Nordeste, de menor porte no cenário
  nacional, compostas pelos rios Parnaíba, Mearim e
  outros
VANTAGENS DAS HIDROVIAS EM
  RELAÇÃO ÀS RODOVIAS E FERROVIAS
• As hidrovias possibilitam a diminuição do
  consumo de óleo diesel para o
  transporte, promovendo economia e redução da
  emissão de poluentes.
• A infra-estrutura para a implantação de uma
  grande hidrovia requer menos investimento do
  que na implantação de rodovias e ferrovias.
• As hidrovias têm menor impacto ambiental do
  que a construção de rodovias e ferrovias por
  utilizar uma via já existente - o rio.
IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR AÉREO
• O setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões
  de dióxido de carbono do mundo , com previsão para
  que este número cresça para 3% até 2050
• As emissões de gases do efeito estufa provenientes da
  aviação cresceram 87% entre 1990 e 2006
• O impacto ambiental da aviação ocorre porque os
  motores de aviões emitem ruídos , partículas e gases
  que contribuem para as mudanças climáticas
• A indústria da aviação contribui também com as
  emissões dos veículos internos aos aeroportos e
  daqueles utilizados pelos passageiros e funcionários
  que para eles se dirigem, bem como com as emissões
  geradas pela produção de energia utilizada nos
  edifícios dos aeroportos, a fabricação de aeronaves e
  construção de infra-estrutura aeroportuária
POLUENTES GERADOS PELO
        TRANSPORTE MARÍTIMO
•   Água de lastro
•   Hidrocarbonetos e águas oleosas
•   Águas residuais
•   Águas cinzas
•   Resíduos sólidos
•   Emissões dos motores (CO2, NOx, SO2 e
    material particulado)
PROPOSTA PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES
    NO TRANSPORTE MARÍTIMO

• Otimizar as formas do navio para reduzir a
  resistência à propulsão e, consequentemente, a
  potência das máquinas e o consumo de combustível
• Aperfeiçoar as atuais configurações de instalação
  propulsora com o aumento do rendimento de
  hélices e da eficiência térmica de motores
• Adequar o processo de combustão dos motores
  para reduzir o consumo de combustíveis e a
  emissão de poluentes
• Utilizar fontes renováveis de energia como a eólica
  com alterações significativas nas formas dos navios
COMPETITIVIDADE DOS MEIOS DE
           TRANSPORTE
• A competitividade dos meios de transporte depende do
  custo para transportar mercadorias e pessoas. O custo
  varia com a distância a percorrer e com o meio de
  transporte utilizado.
• Os transportes rodoviários são os mais indicados para
  transportar pessoas e mercadorias a curtas distâncias.
• Os transportes ferroviários são os mais indicados para o
  transporte de muitas pessoas e grandes cargas a média e a
  longa distância.
• Os transportes marítimos são os mais adequados
  no transporte de grandes cargas a longas distâncias.
• Os transportes aéreos são os mais rápidos (chegam mais
  longe em menos tempo), mas são caros, poluentes e têm
  um consumo elevado de combustível, sendo preferido nos
  deslocamentos a média e longa distância no tráfego de
  passageiros devido à sua velocidade, conforto e rapidez.
COMPETITIVIDADE DOS DIFERENTES
    MEIOS DE TRANSPORTE
IMPACTOS AMBIENTAIS NAS CIDADES
• Nas grandes cidades um dos mais graves
  problemas é a contaminação do ar. Gases
  tóxicos são respirados pelos habitantes
  urbanos que se reflete no aumento de
  enfermidades respiratórias e da mortalidade
  infantil
• As ´´ilhas de calor`` são um fenômeno cada
  vez mais comum nas grandes cidades
• A poluição atmosférica também traz a
  inversão térmica, caracterizada pela inversão
  da variação normal da temperatura com a
  altitude
IMPACTOS AMBIENTAIS NAS CIDADES
• Poluição sonora
• Poluição visual
• Poluição do ar
• Desmatamentos
• Excesso de consumo e desperdício de água
• Poluição dos mananciais por resíduos
  domésticos e industriais
• Congestionamentos freqüentes de veículos
• Ocupação desordenada do solo urbano
• Verticalização das edificações
CIDADES SUSTENTÁVEIS
• Aperfeiçoar a eficiência energética para a obtenção de
  economias de energia nas edificações, nas indústrias e nos
  meios de transporte em geral contribuindo, dessa forma, para a
  redução das emissões globais de carbono
  e, conseqüentemente, do efeito estufa
• Os veículos automotores e equipamentos de usos domésticos e
  industriais devem ter maior rendimento
• As edificações devem ser projetadas objetivando o máximo de
  economia de iluminação, refrigeração e calefação
• As indústrias devem ser modeladas no sentido de requererem o
  mínimo de recursos energéticos e matérias-
  primas, contemplando também a autoprodução de energia com
  o uso de resíduos de seus processos de produção
• Utilização de novas alternativas de transporte desde a bicicleta
  até aqueles de alta capacidade baseadas em ferrovias, dentre
  outras iniciativas
CIDADES SUSTENTÁVEIS
• Combater a poluição da terra, do ar e da água nas cidades
• Reduzir os desperdícios com a reciclagem dos materiais
  atualmente utilizados e descartados
• Os materiais essenciais só devem ser utilizados nos
  processos produtivos e em outras aplicações apenas em
  último caso
• Os materiais essenciais devem, em primeiro lugar, ser
  reutilizados inúmeras vezes; em segundo lugar, devem ser
  reciclados para formarem um novo produto; em terceiro
  lugar, devem ser queimados de modo a extrair toda a
  energia que contenham e, apenas em última
  instância, devem ser removidos para um aterro sanitário
• Reduzir as desigualdades sociais, contemplando a adoção
  de medidas que contribuam para o atendimento das
  necessidades básicas da população das cidades, tais como
  alimentos, vestuário, habitação, serviços de
  saúde, emprego e uma melhor qualidade de vida
PROBLEMAS DA POLÍTICA AMBIENTAL
          NO BRASIL
• Desfiguração do código florestal
• Enfraquecimento do Zoneamento Ecológico-
  econômico
• Eliminação do poder normativo do CONAMA
• Supressão da prerrogativa do poder executivo de criar
  unidades de conservação
• Supressão do poder supletivo do órgão ambiental
  federal para o exercício da fiscalização
• Revisão do Plano Nacional de Prevenção e Controle
  dos Desmatamentos na Amazônia
• Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
  pautado fundamentalmente em obras de infra-
  estrutura altamente impactantes e despidas de
  avaliação ambiental
POLÍTICA AMBIENTAL NECESSÁRIA AO BRASIL
• Reduzir as emissões globais de carbono promovendo mudanças no atual
  modelo energético substituindo combustíveis fósseis (carvão e petróleo)
  e usinas nucleares por recursos energéticos renováveis baseados na
  hidroeletricidade, na biomassa e nas fontes de energia solar e eólica
  para evitar ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente, a
  ocorrência de mudanças catastróficas no clima da Terra
• Combater os desmatamentos e queimadas dos recursos florestais
  existentes
• Aperfeiçoar a eficiência energética desenvolvendo ações que levem à
  obtenção de economias de energia na cidade e no campo, nas
  edificações, na agricultura, nas indústrias e nos meios de transporte em
  geral contribuindo, desta forma, também, para a redução das emissões
  globais de carbono e, consequentemente, do efeito estufa
• Combater a poluição da terra, do ar e da água
• Reduzir os desperdícios com a reciclagem dos materiais atualmente
  utilizados e descartados
• Ajustar o crescimento da população aos recursos disponíveis no Brasil
  reduzindo suas taxas de natalidade
• Reduzir as desigualdades sociais contemplando a adoção de medidas
  que contribuam para o atendimento das necessidades básicas da
  população mundial em termos de
  alimentos, vestuário, habitação, serviços de saúde e emprego, e uma
  melhor qualidade de vida
UM NOVO CONTRATO
SOCIAL PLANETÁRIO
• Baseado na cooperação
  internacional- solidariedade entre os
  povos
• Defesa do patrimônio comum da
  humanidade
• Compromisso pela preservação e
  boa gestão dos recursos da Terra e
  do desenvolvimento econômico e
  social
• Nova ordem mundial: organizar as
  relações entre os homens e destes
  com a natureza

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  • 1. ECONOMIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. FERNANDO ALCOFORADO
  • 2. OBJETIVOS • Oferecer uma visão objetiva da dinâmica do desenvolvimento econômico e social e seus impactos sobre o meio ambiente. • Indicar os custos ambientais do desenvolvimento econômico e social. • Identificar os requisitos de sustentabilidade global e setorial. • Estabelecer as políticas ambientais requeridas na era contemporânea.
  • 3. SUMÁRIO 1. O sistema econômico nacional e global e seu funcionamento 2. O conceito de desenvolvimento sustentável Desenvolvimento capitalista e desenvolvimento sustentável 3. Custos ambientais e contabilidade ambiental 4. Agropecuária, impactos ambientais e sustentabilidade 5. Indústria, impactos ambientais e sustentabilidade 6. Energia, impactos ambientais e sustentabilidade 7. Transportes, impactos ambientais e sustentabilidade 8. Cidades, impactos ambientais e sustentabilidade 9. Políticas ambientais requeridas na era contemporânea
  • 4. O SISTEMA ECONÔMICO NACIONAL E GLOBAL E SEU FUNCIONAMENTO • Dinâmica de desenvolvimento da economia mundial • Economia mundial e economia nacional • A crítica da perspectiva nacional: A análise dos sistemas-mundo • Cenários de evolução da economia mundial e das economias nacionais
  • 5. DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL ANTIMERCADO ECONOMIA DE MERCADO VIDA MATERIAL Estrutura do capitalismo em camadas segundo Fernand Braudel
  • 6. DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL • Giovanni Arrighi defende a tese de que existiram quatro ciclos sistêmicos de acumulação de capital durante a evolução do capitalismo como sistema mundial: • o ciclo genovês do Século XV ao início do Século XVII • o ciclo holandês do fim do Século XVI até decorrida a maior parte do Século XVIII • o ciclo britânico da segunda metade do Século XVIIII até o início do Século XX • o ciclo norte-americano, iniciado no fim do Século XIX e que prossegue na atual fase de expansão financeira • O regime genovês durou 160 anos, o holandês 140 anos, o britânico 160 anos e o norte-americano 100 anos
  • 7. DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL • Para Immanuel Wallerstein existe um moderno sistema- mundo que se originou no Século XVI, o “longo século XVI” no dizer de Braudel, isto é, de 1450 a 1640, denominado capitalismo. • Capitalismo e economia-mundo são as faces de uma mesma moeda. O capitalismo foi, desde o início, um assunto da economia-mundo e não de estados-nações e que se trata de um equívoco afirmar que é somente no Século XX que o capitalismo se tornou mundial. • Foi apenas com a emergência da moderna economia-mundo na Europa do Século XVI que se viu o pleno desenvolvimento e a predominância econômica do comércio.
  • 8. DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA MUNDIAL • Immanuel Wallerstein defende a tese de que a economia capitalista mundial que passou a existir na Europa no Século XVI é uma rede de processos de produção integrados, unificados em uma simples divisão do trabalho. • Seu imperativo básico é a incessante acumulação de capital que é centralizada via acumulação-primitiva, a concentração de capital e os mecanismos de troca desiguais. • Sua superestrutura política é o sistema interestatal composto por “estados”, alguns soberanos, outros coloniais. • As zonas sob a jurisdição desses estados no sistema interestatal não têm sido economicamente autônomas, desde que elas têm sido sempre integradas em uma grande divisão do trabalho da economia mundial.
  • 9. FATORES GERADORES DA GLOBALIZAÇÃO Ação conjunta de Conquista de Governos e fontes de Grupos Capitalistas matérias primas Globalização da Conquista de Avanço técnico economia novos mercados Acumulação do Obtenção de capital lucros crescentes
  • 10. PERÍODOS DA GLOBALIZAÇÃO Data Período Característica 1450-1850 Primeira fase Expansionismo mercantilista 1850-1950 Segunda fase Industrial- imperialista- colonialista 1950-1989 Terceira fase Descolonização- Guerra Fria- Reestruturação produtiva Pós 1989 Globalização Declínio do recente Estado-Nação- Reestruturação do sistema inter- estatal
  • 11. PERÍODOS DA GLOBALIZAÇÃO  COMÉRCIO (1450 a 1850)  INDÚSTRIA (1850 a 1970)  FINANÇAS (1970 em diante)
  • 12. IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA- DISPARIDADES ENTRE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS E OS DEMAIS Progresso técnico nos países capitalistas desenvolvidos Acumulação de Progresso dos capital nos países países capitalistas capitalistas desenvolvidos desenvolvidos Modos de Disparidades produção entre países pré-capitalistas desenvolvidos e em países os periféricos e semiperiféricos semiperiféricos e periféricos Atraso Atraso ou econômico inviabilidade do dos países processo de periféricos e industrialização semiperiféricos Ação colonialista e imperialista das grandes potências capitalistas
  • 13. LIMITES AO PROCESSO DE ACUMULAÇÃO DO CAPITAL  A consciência política alcançada pelas populações em todo o planeta torna difícil evitar o aumento dos níveis salariais, restringir investimentos no bem-estar-social (educação e saúde) e não assegurar renda firme.  O Estado não pode ao mesmo tempo expandir subsídios às empresas privadas e aumentar os investimentos em bem-estar-social para os cidadãos.  A combinação do aumento da consciência política da população e da crise fiscal dos Estados levará a uma luta de massas que poderá tomar a forma de guerra civil ao nível global e de cada Estado.
  • 14. CENÁRIOS DE IMMANUEL WALLERSTEIN • Há uma limitação do crescimento econômico mundial no período 2000-2025 em face das restrições ambientais. • Custos reais de produção devem crescer globalmente e, portanto, os lucros devem declinar. • A expansão da globalização será abortada com o colapso político do sistema mundial. • A base ecológica será debilitada mais do que fisicamente possível para a Terra dar-lhe sustentação, com a ocorrência de catástrofes tais como o aquecimento global. • Os custos sociais de limpeza, limitação de uso e regeneração ambiental poderão levar à redução do lucro global e da prosperidade nos países do Norte, além de ampliar as disparidades e tensões entre os países do Norte e do Sul.
  • 16. A INSUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA NO SÉCULO XX DE 1900 ATÉ 1996 : • a população mundial mais do que triplicou; • o produto mundial bruto cresceu cerca de 20 vezes; • o consumo de combustíveis foi elevado em 30 vezes, e • a produção industrial se expandiu 50 vezes. • Cerca de 80 % desse crescimento aconteceu a partir de 1950.
  • 17. A INSUSTENTABILIDADE DO MODELO ATUAL DE DESENVOLVIMENTO • Exaustão das florestas, espécies animais e vegetais e solos que sustentam a vida • Degradação em ritmo acelerado das águas potáveis e dos oceanos • Destruição da camada de ozônio que protege a vida • Aquecimento global- efeito estufa
  • 18. O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL •O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades •Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais Relatório Brundtland
  • 19. CONCEITO DE ECODESENVOLVIMENTO (Maurice Strong) Caminhos do Desenvolvimento : • satisfação das necessidades básicas da população • solidariedade com as gerações futuras • participação da população envolvida • preservação dos recursos naturais e do meio ambiente • implantação de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas, programas de educação
  • 20. ECONOMIA E MEIO AMBIENTE RECI- CLA- MATÉRIA-PRIMA DO PRODU- TORES RESÍDUOS DESCARGA MEIO BENS AMBIENTE CONSU- RESÍDUOS MIDO- RES DESCARGA RECI- CLA- DO MATÉRIA-PRIMA
  • 21. LOGÍSTICA REVERSA • A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. • Empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, também conhecida como "logística verde", começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão, entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como lixo. • A logística reversa no processo de reciclagem faz com que os materiais retornem a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima.
  • 22. LOGÍSTICA REVERSA • Atividades da administração da logística reversa prevê o reaproveitamento e remoção de refugo e a administração de devoluções. • Em várias empresas, foi demonstrado que um pequeno investimento no gerenciamento da Logística Reversa resulta em economias substanciais. A Logística Reversa é a última fronteira em redução de custos. • A logística reversa aplica-se a todos os fluxos físicos inversos, isto é, do ponto de consumo até à origem ou deposição em local seguro de embalagens, produtos em fim de vida, devoluções, etc, tendo as mais variadas áreas de aplicação. • Os fluxos físicos de sentido inverso, estão ligados às novas indústrias de reaproveitamento de produtos ou materiais em fim de ciclo de vida, tais como: desperdícios e detritos, transformação de certos tipos de lixo, produtos deteriorados ou objeto de reclamação e consequente devolução, retorno de embalagens utilizadas e a
  • 23. DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL • O complexo metabólico natureza/capitalismo é usado para a produção de lucro e para uma cada vez maior acumulação de capital (Sweezy, 2004, p.92). • A natureza do capitalismo é capitalizar a natureza no sentido de a adequá-la aos intentos da produção de lucro. • A configuração econômica e social das formações sociais do sistema capitalista mundial concorre diretamente para a degradação do meio ambiente.
  • 24. DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL • Um dos problemas ambientais que mais tem afetado a periferia capitalista nas últimas três décadas é a recepção de lixos e refugos provenientes do centro, dos países capitalistas mais avançados. • A poluição e a destruição do ambiente não se restringem aos países periféricos. • A feroz industrialização da Coreia da Sul – o principal “Tigre Asiático” dos anos 1960 e 1970 – e da China – futura potência hegemônica do mundo- resultou em enorme degradação ecológica, pondo a nu o carácter intrinsecamente destruidor do capitalismo. • Tem havido um aumento dramático pela procura de recursos naturais de todos os gêneros, incluindo água, terra e recursos energéticos. Ao mesmo tempo, os níveis de poluição da água e do ar dispararam. • Mais de 75% das águas dos rios que percorrem as zonas urbanas da China são impróprias para consumo ou para pescar. Cerca de 60 milhões de pessoas não têm acesso a água potável, e quase três vezes esse número bebem água contaminada.
  • 25. DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL • A super-concentração de indústria capitalista em determinadas zonas do globo comporta fortes desfigurações do meio ambiente e da saúde pública. • A euforia patenteada na década de 1990 de que a “Nova Economia” (neoliberal) constituiria um momento histórico do capitalismo liberto de contradições, de desigualdades sociais e de desastres ecológicos revelou-se uma noção falaciosa. • O capitalismo – mesmo na sua forma econômica e tecnologicamente mais desenvolvida – não produz nem seleciona as tecnologias ou recursos energéticos com uma menor carga poluente. • Com a produção capitalista, a natureza transforma-se num mero objeto a ser subjugado. Este processamento instrumental da natureza, conduzido pelo objetivo da acumulação monetária, prossegue sem qualquer preocupação com a
  • 26. INDICADORES DIFERENCIADOS Recomendações do Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress (Stiglitz-Sen-Fitoussi, 2009): • Desempenho econômico (PIB) • Qualidade de vida (ou bem-estar) • Sustentabilidade do desenvolvimento
  • 27. INDICADORES DIFERENCIADOS 1. O PIB (ou PNB) deve ser inteiramente substituído por uma medida bem precisa de renda domiciliar disponível, e não de produto. 2. A qualidade de vida só pode ser medida por um índice composto bem sofisticado, que incorpore até mesmo as recentes descobertas desse novo ramo que é a economia da felicidade. 3. A sustentabilidade exige um pequeno grupo de indicadores físicos, e não de malabarismos que artificialmente tentam precificar coisas que não são mercadorias.
  • 28. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Recomendações do Report by the Commission on the Measurement of Economic Performance and Social Progress (Stiglitz-Sen-Fitoussi, 2009) referentes aos indicadores de sustentabilidade: • Mensagem 1: Medir sustentabilidade difere da prática estatística standard em uma questão fundamental. Para que seja adequada, são necessárias projeções e não apenas observações. • Mensagem 2: Medir sustentabilidade também exige necessariamente algumas respostas prévias a questões normativas. Também nesse aspecto há forte diferença com a atividade estatística standard. • Mensagem 3: Medir sustentabilidade também envolve outra dificuldade no contexto internacional. Pois não se trata apenas de avaliar sustentabilidades de cada país em separado. Como o problema é global, sobretudo em sua dimensão ambiental, o que realmente mais interessa é a contribuição que cada país pode estar dando para a sustentabilidade global.
  • 29. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE RECOMENDAÇÕES DE JOSÉ ELI DA VEIGA • A avaliação da sustentabilidade requer um pequeno conjunto bem escolhido de indicadores, bem diferente dos que podem avaliar qualidade de vida e desempenho econômico • Característica fundamental dos componentes desse conjunto deve ser a possibilidade de interpretá-los como variações de estoques e não de fluxos • Um índice monetário de sustentabilidade até pode fazer parte, mas deve permanecer exclusivamente focado na dimensão estritamente econômica da sustentabilidade • Os aspectos ambientais da sustentabilidade exigem acompanhamento específico por indicadores físicos
  • 30. INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE (Yale e Columbia University) • 68 variáveis e 20 indicadores essenciais foi calculado para 142 países. • Cinco dimensões: 1) sistemas ambientais (água, ar, solo e ecossistemas) ; 2) estresses (tipo crítico de poluição ou exploração exorbitante de recurso natural); 3) vulnerabilidade humana (situação nutricional e doenças relacionadas com o meio ambiente); 4) capacidade social e institucional para enfrentar os problemas com o meio ambiente; e, 5) responsabilidade global (esforços de cooperação internacional).
  • 31. CUSTOS AMBIENTAIS • Diretos: transporte, tratamento e eliminação dos resíduos • Ocultos: notificações, análises, declarações, medidas de segurança, etiquetas, seguros de acidentes • Intangíveis: qualidade do produto, impacto ambiental, imagem da empresa, higiene • Futuros: responsabilidade de saneamento do solo, substituição de recursos, causas civis e criminais, danos sanitários
  • 32. CUSTOS AMBIENTAIS • Custos resultantes da obtenção de informação ambiental: (1) custos gerais de obtenção de informação ambiental; (2) quotas relacionadas com associações ambientais; (3) ajudas a organizações ambientais; (4) custos de participação em sistemas ambientais como eco-auditoria, eco-gestão,eco-etiqueta. • Custos provenientes de um plano de gestão ambiental: (1) estudos de impacto ambiental; (2) análise de riscos ambientais; (3) estudo de planos de emergências internos e externos; (4) custos de formação dentro da empresa; (5) custo de análises laboratoriais; (6) perdas incorridas em investigação e desenvolvimento ambiental; (7) prémios de seguros. • Custos derivados de adaptação tecnológica ambiental: (1) royalties pelo uso de tecnologia ambiental; (2) amortização de ativos ambientais; (3) consumos de equipamentos novos para a gestão ambiental; (4) donativos a fundos de reutilização; (5) custos de restauração e recuperação dos recursos naturais. • Custos derivados da gestão de resíduos, emissões e efluentes: (1) tratamento prévio; (2) transporte; (3) armazenamento; (4) manipulação de substâncias contaminantes e de embalagens retornáveis; (5) verificações por parte dos gestores autorizados. • Custos derivados da gestão do produto: (1) publicidade ecológica, (2) marketing ambiental; (3) análise do ciclo de vida do produto, (4) peritagens profissionais externas; (5) certificações e medições ambientais; (6) provisões por obsolescência de existências. • Custos administrativos: (1) licenças; 2) relatórios periódicos emitidos à Administração; (3) materiais de análises e de laboratório; (4) tributos e impostos ecológicos; (5) multas e sanções administrativas. • Gastos derivados de auditorias ambientais.
  • 33. CUSTOS AMBIENTAIS • Custos derivados de sistemas de informação e prevenção ambiental • Custos derivados de investimentos em instalações • Custos plurianuais de conservação e manutenção • Custos derivados da interrupção do processo de fabricação • Custos derivados de acidentes • Custos derivados de novas exigências • Custo derivado da melhoria da imagem ambiental da empresa • Custos de sistema de controle e medição • Custos não desembolsáveis • Custos jurídicos • Outros custos de caráter cientifico
  • 34. CUSTOS AMBIENTAIS • Custos ambientais implícitos: os que produzem efeitos irreparáveis sobre o meio ambiente, representando um elevado custo para a sociedade. Os danos causado não permitem a renovação, o que representa graves riscos para a sobrevivência das espécies e qualidade de vida. • Custos derivados de investimentos: os que são efetuados com o objetivo de adaptar processos produtivos ambientalmente mais corretos como a incorporação de processos produtivos alternativos que substituem os atuais no âmbito das tecnologias limpas; modificação dos processos atuais com o objectivo de melhorar a qualidade do produto final e a diminuição dos efeitos negativos sobre o ambiente; adição de equipamentos de tecnologia de fim de linha com o intuito de tornar menos danosas as emissões de qualquer tipo de poluentes. • Custos de produção: aqueles em que as empresas incorrem com o objetivo das suas atividades industriais, destacando-se a contratação de mão-de-obra qualificada e a sua formação; custos derivados da gestão de resíduos provenientes do processo produtivo, nomeadamente reciclagens, armazenamento, transporte e deposição.; dotações para provisões ambientais, para cobertura de risco a longo prazo, como consequência das atividades desenvolvidas. • Custos Sociais: referentes a impostos, sanções, multas, seguros e outros custos relacionados com a emissão de efluentes inevitáveis e todos os que se possam incluir no Princípio do Poluidor Pagador. • Os custos derivados são as dotações para amortizações, custos de manutenção e todos os que resultem da detenção desses ativos. Inserem-se na categoria geral de custos de prevenção ou redução da poluição.
  • 35. CUSTOS AMBIENTAIS • Custos Ecológicos – relacionados com a prevenção, destinados a evitar e prevenir os efeitos nocivos ao meio ambiente quer os relacionados com a pesquisa e desenvolvimento ou com o ciclo produtivo, de distribuição e de aprovisionamento, quer os dos sistemas de controle e informação. Normalmente são fáceis de determinar e a sua contabilização não levanta grandes problemas. • Custos Ambientais - custos externos que incluem não só as indenizações pagas ou a pagar a terceiros e determinados por cálculo exato ou estimativa, mas também os relacionados com a reposição do ambiente, afetado pela atividade da empresa e outros prejuízos causados à humanidade. Estes custos serão depois trabalhados e imputados de forma a preparar os elementos necessários às informações para a gestão.
  • 36. CUSTOS AMBIENTAIS 1. CUSTOS AMBIENTAIS ENDÓGENOS • São aqueles induzidos pela administração. É interna à célula social. Ocorrem quando a administração aplica meios de pagamentos na compra de utensílios que vão ser utilizados para cuidar do entorno ecológico. Isto pode ocorrer como estratégia de negócios, marketing, consciência ecológica etc. 2. CUSTOS AMBIENTAIS EXÓGENOS • São aqueles induzidos por pressão e influência do entorno como legislação ambiental do governo, clientes, acionistas (stakeholders), investidores, fornecedores, ambientalistas, organiz ações não governamentais (ONGs) e outros. 3. ATIVO AMBIENTAL • São os utensílios (bens) incorporados na célula social para serem usados na preservação do meio ambiente. 4. PASSIVO AMBIENTAL • São as obrigações com terceiros na compra de ativos que serão utilizados na preservação do meio ambiente e aqueles provenientes das penalidades impostas à empresa por infração à legislação ambiental e danos no meio ambiente.
  • 37. CONTABILIDADE AMBIENTAL • Contabilidade ambiental é o registro do patrimônio ambiental (bens, direitos e obrigações ambientais) de determinada entidade, e suas respectivas mutações - expressos monetariamente. • Seu objetivo é propiciar informações regulares aos usuários internos e externos acerca dos eventos ambientais que causaram modificações na situação patrimonial da respectiva entidade, quantificado em moeda. • Historicamente, a Contabilidade do Meio Ambiente passou a ter status de um novo ramo da ciência contábil em fevereiro de 1998, com a finalização do "relatório financeiro e contábil sobre passivo e custos ambientais" pelo Grupo de trabalho inter-governamental das Nações Unidas de Especialistas em padrões Internacionais de Contabilidade e relatórios (ISAR – United Nations Intergovernanmental Working Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting).
  • 38. IMPACTOS AMBIENTAIS • Toda atividade humana gera impacto ambiental, em maior ou menor escala. A legislação brasileira pede Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) nas seguintes situações: • Construção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgoto • Instalação de linhas de transmissão de energia elétrica (acima de 230 kV); • Obras hidráulicas para fins de saneamento, drenagem, irrigação, retificação de curso d'água, transposição de bacias, canais de navegação, hidrelétricas, diques • Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão, gás natural) e minério • Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos • Instalação de usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária (acima de 10 MW), inclusive a instalação de parques eólicos • Complexos e unidades industriais (petroquímicas, siderúrgicas, cloroquimicas) e agro- industriais (destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos) • Distritos industriais e zonas estritamente industriais (ZEI) • Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental • Projetos urbanísticos (acima de 100 ha), ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental • Qualquer atividade que utilize carvão vegetal em quantidade superior a dez toneladas por dia
  • 39. IMPACTOS AMBIENTAIS DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA • Erosão dos solos • Desertificação • Assoreamento de cursos d’água • Contaminação dos solos e água por agrotóxicos, fertilizantes, medicação veterinária, detergentes e óleos, dejetos agrícolas e outros resíduos orgânicos e microorganismos patogênicos • Monocultura • Redução da biodiversidade biológica • Cultivo de organismos geneticamente modificados • Diminuição de áreas de vegetação nativa • Desmatamento • Queimadas e emissão de CO2 • Superlotação e degradação de pastagens • Emissão de CO2 pelo gado
  • 40. IMPACTOS AMBIENTAIS DA INDÚSTRIA • O resíduo industrial, vulgarmente chamado de lixo industrial, é proveniente de processos industriais. É muito variado o processo de produção industrial o que gera grande variedade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. • Diferentes são as indústrias e também os processos por elas utilizados e os dejetos resultantes. Alguns resíduos podem ser reutilizados ou reaproveitados. Muito dos resíduos das indústrias alimentícias são utilizados como ração animal. Por outro lado, o das que geram material químico são bem menos aproveitados por apresentarem maior grau de toxicidade e elevado custo para reciclagem. • A liberação de resíduos ou produtos “não-necessários” da indústria para o ambiente pode causar a poluição do ar, da água e do solo. • No Brasil, a indústria vem reduzindo a poluição do ar, porém o descarte indevido e ilegal em locais clandestinos tem provocado uma considerável poluição do solo e contaminando as águas de superfícies, bem como as subterrâneas (lençóis freáticos).
  • 41. CONSUMO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO POR SETOR NO BRASIL EM 2009- % consumo na transformação 4% setor energético consumo final não comercial 5% energético 0% residencial público 14% 6% 1% agropecuário industrial 6% 13% transportes 51%
  • 42. OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA POR FONTE EM 2009- % importação eólica 8% 0% biomassa gás natural 5% 3% derivados de petróleo 3% nuclear 3% carvão e derivados 1% hidráulica 77%
  • 43. OFERTA INTERNA DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL POR FONTE EM 2030- % cogeração biomassa da eólicas resíduos urbanos outras cana 1% 1% 1% 3% carvão 3% nucleares 5% gás natural 9% hidráulica 77%
  • 44. IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR DE PETRÓLEO 1. Poluição atmosférica • O setor petrolífero é responsável por 75% do dióxido de carbono lançado à atmosfera, 41% do chumbo, 85% das emissões de enxofre e cerca de 76% dos óxidos de nitrogênio. • O consumo de derivados de petróleo pelo setor de transporte é o que apresenta a maior contribuição para a degradação do meio ambiente em nível local e global. Estima-se que 50% dos hidrocarbonetos emitidos em áreas urbanas e aproximadamente 25% do total das emissões de todo dióxido de carbono gerado no mundo, resultem das atividades desenvolvidas com os sistemas de transporte. 2. O efeito estufa • Um dos mais complexos e maiores efeitos das emissões do setor energético são os problemas globais relacionados com mudanças climáticas. • O acúmulo de gases, como o dióxido de carbono na atmosfera, acentua o efeito estufa natural do ecossistema terrestre a ponto de romper os padrões de clima que condicionam a vida humana, de animais, peixes, agricultura, vegetação, etc.
  • 45. IMPACTOS AMBIENTAIS DAS TERMELÉTRICAS • A produção de eletricidade em termelétricas representa em escala mundial cerca de um terço das emissões antropogênicas de dióxido de carbono, sendo seguida pelas emissões do setor de transporte e industrial. • Os principais combustíveis utilizados em todo o mundo são o carvão, derivados de petróleo e, crescentemente, o gás natural. • Existem ainda outros tipos de usinas termelétricas que queimam resíduos de biomassa (lenha, bagaço) e até mesmo lixo urbano. • É importante notar também que houve bastante progresso com relação ao aumento da eficiência de usinas termelétricas através da introdução de tecnologias de co- geração e turbinas a gás. • As possibilidades de gaseificação de carvão, madeira e bagaço oferecem novas oportunidades de usinas mais eficientes e com menores impactos que as convencionais.
  • 46. IMPACTOS AMBIENTAIS DAS HIDRELÉTRICAS • Muitas vezes faz-se referência a hidroeletricidade como sendo uma fonte "limpa" e de pouco impacto ambiental. • Embora a construção de reservatórios, grandes ou pequenos, tenham trazidos enormes benefícios para o país, ajudando a regularizar cheias, promover irrigação e navegabilidade de rios, elas também trazem impactos irreversíveis ao meio ambiente. Isso é especialmente verdadeiro no caso de grandes reservatórios. • Existem problemas com mudanças na composição e propriedades químicas da água, mudanças na temperatura, concentração de sedimentos, e outras modificações que ocasionam problemas para a manutenção de ecossistemas à jusante dos reservatórios. • Esses empreendimentos, mesmo bem controlados, têm tido impactos na manutenção da diversidade de espécies (fauna e flora) e afetado a densidade de populações de peixes, mudando ciclos de reprodução. • As hidrelétricas na Amazônia podem contribuir também para a destruição da floresta, além de afetar populações indígenas.
  • 47. IMPACTOS AMBIENTAIS DAS CENTRAIS ELÉTRICAS NUCLEARES • A energia nuclear é aquela que mais tem chamado atenção quanto aos seus impactos ao meio ambiente e à saúde humana. • São três os principais problemas ambientais dessa fonte de energia. O primeiro é a manipulação de material radioativo no processo de produção de combustível nuclear e nos reatores nucleares, com riscos de vazamentos e acidentes. O segundo problema está relacionado com a possibilidade de desvios clandestinos de material nuclear para utilização em armamentos, por exemplo, acentuando riscos de proliferação nuclear. Finalmente existe o grave problema de armazenamento dos rejeitos radioativos das usinas. • Já houve substancial progresso no desenvolvimento de tecnologias que diminuem os riscos de contaminação radioativa por acidente com reatores nucleares, aumentando consideravelmente o nível de segurança desse tipo de usina, mas ainda não se apresentam soluções satisfatórias e aceitáveis para o problema do lixo atômico.
  • 48. MODAIS DE TRANSPORTE • Rodoviário • Ferroviário • Aeroviário • Aeroviário • Marítimo • Dutoviário
  • 49. MATRIZ DE TRANSPORTES NO BRASIL Fonte: ANTT, 2006
  • 50. O SETOR DE TRANSPORTES NO MUNDO • O setor de transportes é responsável por 23% das emissões mundiais de gases do efeito estufa (emissões ligadas ao consumo de energia: cálculo sem desmatamento) (International Energy Agency, 2006; Kahn Ribeiro et al., 2007) • Emissões do setor de transportes vem aumentando mais do que os demais setores relacionados ao consumo de energia, com o transporte de cargas aumentando mais do que o de passageiros • 90 % das mercadorias são transportadas pelos oceanos • Navegação conta com menos de 10% das emissões de gases do setor de transportes (Kahn Ribeiro et al., 2007; Fugelstvedt et al., 2008)
  • 51. IMPACTOS AMBIENTAIS DAS RODOVIAS • Grande efeito poluidor dos gases liberados pelos escapamentos dos automóveis e caminhões • Retirada e transferência de enormes quantidades de terra • Desmatamento • Alterações na forma de escoamento das águas • Assoreamento de rios • Expansão urbana associada
  • 52. IMPACTOS AMBIENTAIS DAS FERROVIAS • Desmatamento de áreas • Remoção de terra para nivelamento dos trilhos • Alterações na forma de escoamento das águas • Devastação de áreas já beneficiadas para agricultura e pecuária • Construção de pontes para a travessia de biomas
  • 53. FERROVIAS, RODOVIAS E MEIO AMBIENTE • As ferrovias têm uma eficiência energética 2,5 vezes maior que as rodovias • Cotejando eficiência energética e danos ao meio ambiente, a ferrovia é disparada o meio de transporte de carga que deve ser visto como o modal do século XXI, tal como foi o precursor no século XIX • Na década DE 1980, 4,4 litros de diesel na ferrovia movimentavam, em média, uma tonelada de carga por 378 quilômetros. No momento, a mesma quantidade de combustível já transporta, em média, uma tonelada de carga por 653 quilômetros • No caso de caminhões com capacidade de 15 toneladas, como, por exemplo, um modelo 1620 da Mercedes, utilizado no Brasil, o consumo de diesel para transportar uma tonelada de carga por 653 quilômetros aumenta para 12 litros, considerando um desempenho médio
  • 54. PRINCIPAIS HIDROVIAS NO BRASIL • Hidrovias da Bacia Amazônica - formadas pelo trecho Ocidental, navegável por embarcações marítimas, pela hidrovia do Solimões e pela hidrovia do Rio Madeira • Hidrovia do Tocantins e Araguaia • Hidrovia do Rio São Francisco • Hidrovia do Rio Paraguai • Hidrovia Paraná-Tietê, onde se destaca o tramo norte formado pelo reservatório de Ilha Solteira e o Tietê • Hidrovias do Sul, formadas pelos rios Jacuí e Taquari • Hidrovias do Nordeste, de menor porte no cenário nacional, compostas pelos rios Parnaíba, Mearim e outros
  • 55. VANTAGENS DAS HIDROVIAS EM RELAÇÃO ÀS RODOVIAS E FERROVIAS • As hidrovias possibilitam a diminuição do consumo de óleo diesel para o transporte, promovendo economia e redução da emissão de poluentes. • A infra-estrutura para a implantação de uma grande hidrovia requer menos investimento do que na implantação de rodovias e ferrovias. • As hidrovias têm menor impacto ambiental do que a construção de rodovias e ferrovias por utilizar uma via já existente - o rio.
  • 56. IMPACTOS AMBIENTAIS DO SETOR AÉREO • O setor aéreo responde por cerca de 2% das emissões de dióxido de carbono do mundo , com previsão para que este número cresça para 3% até 2050 • As emissões de gases do efeito estufa provenientes da aviação cresceram 87% entre 1990 e 2006 • O impacto ambiental da aviação ocorre porque os motores de aviões emitem ruídos , partículas e gases que contribuem para as mudanças climáticas • A indústria da aviação contribui também com as emissões dos veículos internos aos aeroportos e daqueles utilizados pelos passageiros e funcionários que para eles se dirigem, bem como com as emissões geradas pela produção de energia utilizada nos edifícios dos aeroportos, a fabricação de aeronaves e construção de infra-estrutura aeroportuária
  • 57. POLUENTES GERADOS PELO TRANSPORTE MARÍTIMO • Água de lastro • Hidrocarbonetos e águas oleosas • Águas residuais • Águas cinzas • Resíduos sólidos • Emissões dos motores (CO2, NOx, SO2 e material particulado)
  • 58. PROPOSTA PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES NO TRANSPORTE MARÍTIMO • Otimizar as formas do navio para reduzir a resistência à propulsão e, consequentemente, a potência das máquinas e o consumo de combustível • Aperfeiçoar as atuais configurações de instalação propulsora com o aumento do rendimento de hélices e da eficiência térmica de motores • Adequar o processo de combustão dos motores para reduzir o consumo de combustíveis e a emissão de poluentes • Utilizar fontes renováveis de energia como a eólica com alterações significativas nas formas dos navios
  • 59. COMPETITIVIDADE DOS MEIOS DE TRANSPORTE • A competitividade dos meios de transporte depende do custo para transportar mercadorias e pessoas. O custo varia com a distância a percorrer e com o meio de transporte utilizado. • Os transportes rodoviários são os mais indicados para transportar pessoas e mercadorias a curtas distâncias. • Os transportes ferroviários são os mais indicados para o transporte de muitas pessoas e grandes cargas a média e a longa distância. • Os transportes marítimos são os mais adequados no transporte de grandes cargas a longas distâncias. • Os transportes aéreos são os mais rápidos (chegam mais longe em menos tempo), mas são caros, poluentes e têm um consumo elevado de combustível, sendo preferido nos deslocamentos a média e longa distância no tráfego de passageiros devido à sua velocidade, conforto e rapidez.
  • 60. COMPETITIVIDADE DOS DIFERENTES MEIOS DE TRANSPORTE
  • 61. IMPACTOS AMBIENTAIS NAS CIDADES • Nas grandes cidades um dos mais graves problemas é a contaminação do ar. Gases tóxicos são respirados pelos habitantes urbanos que se reflete no aumento de enfermidades respiratórias e da mortalidade infantil • As ´´ilhas de calor`` são um fenômeno cada vez mais comum nas grandes cidades • A poluição atmosférica também traz a inversão térmica, caracterizada pela inversão da variação normal da temperatura com a altitude
  • 62. IMPACTOS AMBIENTAIS NAS CIDADES • Poluição sonora • Poluição visual • Poluição do ar • Desmatamentos • Excesso de consumo e desperdício de água • Poluição dos mananciais por resíduos domésticos e industriais • Congestionamentos freqüentes de veículos • Ocupação desordenada do solo urbano • Verticalização das edificações
  • 63. CIDADES SUSTENTÁVEIS • Aperfeiçoar a eficiência energética para a obtenção de economias de energia nas edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral contribuindo, dessa forma, para a redução das emissões globais de carbono e, conseqüentemente, do efeito estufa • Os veículos automotores e equipamentos de usos domésticos e industriais devem ter maior rendimento • As edificações devem ser projetadas objetivando o máximo de economia de iluminação, refrigeração e calefação • As indústrias devem ser modeladas no sentido de requererem o mínimo de recursos energéticos e matérias- primas, contemplando também a autoprodução de energia com o uso de resíduos de seus processos de produção • Utilização de novas alternativas de transporte desde a bicicleta até aqueles de alta capacidade baseadas em ferrovias, dentre outras iniciativas
  • 64. CIDADES SUSTENTÁVEIS • Combater a poluição da terra, do ar e da água nas cidades • Reduzir os desperdícios com a reciclagem dos materiais atualmente utilizados e descartados • Os materiais essenciais só devem ser utilizados nos processos produtivos e em outras aplicações apenas em último caso • Os materiais essenciais devem, em primeiro lugar, ser reutilizados inúmeras vezes; em segundo lugar, devem ser reciclados para formarem um novo produto; em terceiro lugar, devem ser queimados de modo a extrair toda a energia que contenham e, apenas em última instância, devem ser removidos para um aterro sanitário • Reduzir as desigualdades sociais, contemplando a adoção de medidas que contribuam para o atendimento das necessidades básicas da população das cidades, tais como alimentos, vestuário, habitação, serviços de saúde, emprego e uma melhor qualidade de vida
  • 65. PROBLEMAS DA POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL • Desfiguração do código florestal • Enfraquecimento do Zoneamento Ecológico- econômico • Eliminação do poder normativo do CONAMA • Supressão da prerrogativa do poder executivo de criar unidades de conservação • Supressão do poder supletivo do órgão ambiental federal para o exercício da fiscalização • Revisão do Plano Nacional de Prevenção e Controle dos Desmatamentos na Amazônia • Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pautado fundamentalmente em obras de infra- estrutura altamente impactantes e despidas de avaliação ambiental
  • 66. POLÍTICA AMBIENTAL NECESSÁRIA AO BRASIL • Reduzir as emissões globais de carbono promovendo mudanças no atual modelo energético substituindo combustíveis fósseis (carvão e petróleo) e usinas nucleares por recursos energéticos renováveis baseados na hidroeletricidade, na biomassa e nas fontes de energia solar e eólica para evitar ou minimizar o aquecimento global e, consequentemente, a ocorrência de mudanças catastróficas no clima da Terra • Combater os desmatamentos e queimadas dos recursos florestais existentes • Aperfeiçoar a eficiência energética desenvolvendo ações que levem à obtenção de economias de energia na cidade e no campo, nas edificações, na agricultura, nas indústrias e nos meios de transporte em geral contribuindo, desta forma, também, para a redução das emissões globais de carbono e, consequentemente, do efeito estufa • Combater a poluição da terra, do ar e da água • Reduzir os desperdícios com a reciclagem dos materiais atualmente utilizados e descartados • Ajustar o crescimento da população aos recursos disponíveis no Brasil reduzindo suas taxas de natalidade • Reduzir as desigualdades sociais contemplando a adoção de medidas que contribuam para o atendimento das necessidades básicas da população mundial em termos de alimentos, vestuário, habitação, serviços de saúde e emprego, e uma melhor qualidade de vida
  • 67. UM NOVO CONTRATO SOCIAL PLANETÁRIO • Baseado na cooperação internacional- solidariedade entre os povos • Defesa do patrimônio comum da humanidade • Compromisso pela preservação e boa gestão dos recursos da Terra e do desenvolvimento econômico e social • Nova ordem mundial: organizar as relações entre os homens e destes com a natureza