SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 194
Downloaden Sie, um offline zu lesen
capa_livro_textos_2010.pdf   2009-11-05   15:39




                                                        Livro de Textos do Aluno
 C



 M



 Y



CM



MY



CY



CMY



 K




                                                                                   Livro de Textos do Aluno
governo do estado de são paulo
                                             secretaria da educação
                                   fundação para o desenvolvimento da educação




                               Livro de Textos do Aluno
                                                 3a Edição


                                          Se este livro for perdido
                                          E por acaso for achado
                                          Para ser bem conhecido
                                          Leva meu nome assinado




                                                São Paulo, 2010




Livro de Textos_Aluno.indd 1                                                     2009-11-05 15:35
Governo do Estado de São Paulo

                                                                                  Governador
                                                                                  José Serra

                                                                              Vice-Governador
                                                                              Alberto Goldman

                                                                          Secretário da Educação
                                                                           Paulo Renato Souza

                                                                            Secretário-Adjunto
                                                                      Guilherme Bueno de Camargo

                                                                             Chefe de Gabinete
                                                                              Fernando Padula

                                                          Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas
                                                                        Valéria de Souza

                                                          Coordenador de Ensino da Região Metropolitana
                                                                      da Grande São Paulo
                                                                   José Benedito de Oliveira

                                                                   Coordenador de Ensino do Interior
                                                                  Rubens Antônio Mandetta de Souza

                                                    Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação
                                                                    Fábio Bonini Simões de Lima

                                                                 Diretora de Projetos Especiais da FDE
                                                                      Claudia Rosenberg Aratangy

                                                              Coordenadora do Programa Ler e Escrever
                                                                      Iara Gloria Areias Prado




                               Esta obra é uma adaptação de “Alfabetização: livro do aluno”, volumes I a III, publicada pela
                                 Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental/MEC em 2000 para o Projeto Nordeste.




                                                    Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

                                                        São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.
                                            S239L           Ler e escrever: livro de textos do aluno / Secretaria da Educação,
                                                        Fundação para o Desenvolvimento da Educação; seleção dos textos,
                                                        Claudia Rosenberg Aratangy. 3. ed. São Paulo : FDE, 2010.
                                                            192 p. : il.

                                                             Adaptação de “Alfabetização: livro do aluno”, volumes I a III, publicado
                                                        pela Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental/MEC em 2000 para o
                                                        Projeto Nordeste.
                                                             Documento em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua
                                                        Portuguesa.

                                                            1. Literatura infantil 2. Ensino fundamental 3. Leitura 4. Atividade
                                                        pedagógica 5. Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Título. II. Fundação
                                                        para o Desenvolvimento da Educação. III. Aratangy, Claudia Rosenberg.

                                                                                                       CDU: 82-93




Livro de Textos_Aluno.indd 2                                                                                                            2009-11-05 15:35
Querido aluno, querida aluna


                                     Este livro foi feito especialmente para você. São textos varia-
                               dos: canções para você cantar, adivinhas para você descobrir a res-
                               posta, decorar e depois perguntar aos seus amigos, poemas para você
                               recitar, parlendas para você brincar, quadrinhas para você se divertir,
                               histórias para você se emocionar, receitas para você cozinhar... e mui-
                               tos outros, que não só vão ajudar você a aprender a ler, mas também
                               vão deixar você cada vez mais sabido(a)!
                                    Alguns destes textos você poderá ler sozinho(a) mesmo que ain-
                               da esteja começando a aprender a ler; outros você irá ler com a ajuda
                               de sua professora ou de seu professor; outros, ainda, serão lidos por
                               sua professora ou professor, mas você poderá acompanhar a leitura.
                                    O livro é seu e você deverá cuidar bem dele para que possa usá-
                               lo não só este ano, mas nos próximos também. Você pode levá-lo
                               para casa para ler com seus familiares, para mostrar para outros ami-
                               gos ou, simplesmente, para se divertir, cantar, se emocionar, brincar,
                               cozinhar, aprender...




                                                                               Divirta-se e aproveite!

                                                                 Equipe do Programa Ler e Escrever




Livro de Textos_Aluno.indd 3                                                                             2009-11-05 15:35
Sumário
                     1a Parte – Textos para ler em voz alta, se emocionar ou se divertir. .  .  .  . 9
                      arlendas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .
                     P                                                                                                                                                                                                           10
                     Trava-línguas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             14
                      divinhas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .
                     A                                                                                                                                                                                                           17
                     Cantigas de roda . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   20
                     Canções . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .    31
                     Poemas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .     34
                     Quadrinhas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .          44

                     2a Parte – Histórias para rir, chorar, se divertir e se assombrar . .  .  .  .  .  .  .  . 53
                     Contos. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 54
                                Irmãos Grimm
                                O Príncipe-rã ou Henrique de Ferro . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                      54
                                A Bela Adormecida . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   57
                                João e Maria. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .       61
                                Branca de Neve . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             65
                                Rumpelstichen. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .            69
                                O Gato de Botas. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             72
                                Rapunzel . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .    76
                                Cinderela . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   79
                                Os Sete Corvos. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .           85
                                Chapeuzinho Vermelho . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                         88
                                Charles Perrault
                                Chapeuzinho Vermelho . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 92
                                O Pequeno Polegar . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 94
                                Hans Christian Andersen
                                O Soldadinho de Chumbo . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 98
                                O Patinho Feio . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 102
                                O Rouxinol do Imperador. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 106
                                As Roupas Novas do Imperador . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 110
                                Ítalo Calvino
                                Joãozinho-sem-medo . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       114
                                As mil e uma noites
                                Ali Babá e os Quarenta Ladrões . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                      116
                                Contos brasileiros
                                O Bicho Manjaléu. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                 124
                                O Macaco e o Rabo (1) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                          128
                                O Macaco e o Rabo (2) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                          129
                                A Onça, o Macaco e o Boneco de Cera . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                                131




Livro de Textos_Aluno.indd 4                                                                                                                                                                                                           2009-11-05 15:35
Fábulas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 137
                                O Ratinho, o Gato e o Galo . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                 137
                                O Corvo e o Jarro . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                  138
                                A Gansa dos Ovos de Ouro . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                   138
                                O Cão e o Osso . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                  138
                                O Vento e o Sol . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                 139
                                O Leão e o Ratinho . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       139
                                A Rã e o Touro . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .               140
                                O Galo e a Raposa. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                      140
                                A Raposa e as Uvas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       140
                                O Galo e a Pérola. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   141
                                A Formiga e a Pomba . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                            141
                                O Leão e o Javali . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                  142
                                O Lobo e o Cão. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                142
                     Lendas e mitos. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 143
                                Oxóssi. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   143
                                Maria Pamonha . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   145
                                Como a Noite Apareceu. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                              147
                                Pandora . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .       149
                                Narciso. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .     150

                     3a Parte –  extos para estudar, conhecer a vida de pessoas
                                T
                                interessantes, saber como jogar ou cozinhar. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 153
                     Textos de divulgação científica . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 154
                                Borboleta-de-praia . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                    154
                                Galo-de-campina . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                    155
                                Pelo da gata pode ter mais cor que o do macho . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                                                 155
                                Desmatamento . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                    155
                                Lixo orgânico e inorgânico. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                               156
                                Quando os animais mentem . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                      156
                                O Cruzeiro do Sul . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                  157
                                Borboletas urbanas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       158
                                Nem cobra nem minhoca . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                   159
                                O Pantanal . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .          161
                                Costumes pantaneiros. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                            162
                                Diversidade. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .          164
                                Gigante entre as araras . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                           166
                     Textos instrucionais . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 167
                                Receitas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .      167
                                Doces
                                1. Pamonha do Norte . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                            167
                                2. Bolinhos de Tapioca. .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                          168
                                3. Broas de Fubá . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   168
                                4. Cocadas de Ovos . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       169
                                5. Arroz-doce . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             169




Livro de Textos_Aluno.indd 5                                                                                                                                                                                                          2009-11-05 15:35
Salgados
                                1. Batata frita . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .            170
                                2. Bolinhos de Arroz . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                      170
                                3. Macarrão ao Alho e Óleo . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                  171

                     Jogos e brincadeiras . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 172
                                1. Queimada . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             172
                                2. Pique-bandeira . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                   173
                                3. Vassourobol . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             174
                                4. Bola ao centro . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                175
                                5. Guerra das bolas . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                    175
                                6. Carimbo . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .        176
                                7. Quem toca mais ganha . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                               177
                                8. Alerta . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   178
                                9. Beisebol de chute, ou rebatida . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                       178
                                10. Câmbio . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .           179
                                11. Taco ou Bétis . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                179
                                12. Dois toques (futebol) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                          180
                                13. Ataque e defesa (futebol) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                  181
                                14. Controle (futebol). .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                     181
                                15. Rebatida e drible (futebol). .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                                 182
                                16. Cinco corta (vôlei) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                      182
                                17. Vinte e um (vôlei) . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                       183
                                18. Cabra-cega . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                183
                                19. Coelhinho sai da toca . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                             184
                                20. Pega-pega corrente . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                          184
                                21. Mãe da rua . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                185
                                22. Nunca três . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             185
                                23. Fugi fugi .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .
                                                     .                                                                                                                                                                        186

                                Jogos de cartas para crianças . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 186
                                1. Bum! . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 186
                                2. Anote o bum! .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 187
                                                            .
                                3. A batalha . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 188
                                4. Trinta e um . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 188

                     Biografias . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 189
                                Dom Pedro I . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .             189
                                Cecília Meireles . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .              190
                                Gonçalves Dias . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                190
                                Santos Dumont . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .                 190




Livro de Textos_Aluno.indd 6                                                                                                                                                                                                        2009-11-05 15:35
Livro de Textos_Aluno.indd 7   2009-11-05 15:35
Livro de Textos_Aluno.indd 8   2009-11-05 15:35
1a Parte – Textos para ler
                               em voz alta, se emocionar
                               ou se divertir

                                     Esta é a primeira parte de seu livro de textos. Aqui você vai encontrar
                               parlendas, trava-línguas, adivinhas, cantigas de roda, canções, poemas e
                               quadrinhas.

                                     As adivinhas, as cantigas de roda, as parlendas, as quadrinhas e os
                               trava-línguas são textos da tradição oral brasileira — isso quer dizer que
                               foram feitos para ser falados. A maioria deles é de domínio público, ou seja,
                               não se sabe quem os inventou: foram simplesmente passados de boca a
                               boca, das pessoas mais velhas para as mais novas. Você deve conhecer tex-
                               tos desse tipo, mesmo que não seja os que estão aqui; lembre-se daqueles
                               que são contados pelas pessoas do lugar em que você vive.

                                    As canções escolhidas para este livro, de diferentes épocas e estilos
                               musicais, são as que ficaram conhecidas por muitos brasileiros. Você pode
                               aproveitar as canções que já sabe e gosta e também escrevê-las e cantá-las.

                                     Os poemas são textos parecidos com as canções, só que não são mu-
                               sicados. Alguns dos que estão aqui foram feitos especialmente para crian-
                               ças. Repare que os poemas, assim como as quadrinhas e os trava-línguas,
                               “brincam” com os sons das palavras e com o seu significado.

                                     Estes textos são para você ler, reler, cantar, brincar, declamar, adivinhar
                               e se divertir.

                                                                                                 Bom proveito!




Livro de Textos_Aluno.indd 9                                                                                       2009-11-05 15:35
Parlendas

                                Rei, capitão            Pinta lainha
                                Soldado, ladrão         De cana vitinha
                                Moça bonita             Entrou na barra de vinte cinco
                                Do meu coração.         Mingorra, mingorra
                                                        E cate forra
                                                        Tire essa mão
                                Uni duni tê             Que está forra.
                                Salamê minguê
                                Um sorvete colorê
                                O escolhido foi você.   Boca de forno
                                                        Forno
                                                        Tira um bolo
                                Luar, luar              Bolo
                                Pega esse menino        Se o mestre mandar!
                                E ajuda a criar.        Faremos todos!
                                                        E se não for?
                                                        Bolo!
                                Hoje é domingo
                                Pede cachimbo
                                Cachimbo é de barro     Santa Luzia
                                Dá no jarro             Passou por aqui
                                O jarro é fino          Com seu cavalinho
                                Dá no sino              Comendo capim
                                O sino é de ouro        Santa Luzia
                                Dá no touro             Passou por aqui
                                O touro é valente       tire esse cisco
                                Dá na gente             Que caiu aqui.
                                A gente é fraco
                                Cai no buraco
                                O buraco é fundo        Mourão, mourão
                                Acabou-se o mundo.      Tome teu dente podre
                                                        Dá cá meu são.




                                10                                    parte 1 - PARLENDAS



Livro de Textos_Aluno.indd 10                                                               2009-11-05 15:35
Santa Clara clareou          São Lunguim, São Lunguim
                                São Domingo alumiou          Me ache este…
                                Vai chuva, vem sol           Que eu dou três pulim.
                                Vai chuva, vem sol
                                Pra enxugar o meu lençol.
                                                             Sol e chuva
                                                             Casamento de viúva.
                                Meio-dia                     Chuva e sol
                                Macaco assobia               Casa raposa com rouxinol.
                                Panela no fogo               Trabalha, trabalha
                                Barriga vazia.               João Gome!
                                Quem cochicha                Se não trabalha,
                                o rabo espicha               Não come!
                                Come pão
                                com lagartixa.
                                                             Rabo cortou,
                                                             Emendou, saiu
                                Cadê o toucinho que estava   Se não sair,
                                aqui?                        Vou dar foguinho.
                                O gato comeu
                                Cadê o gato?
                                Foi pro mato                 Lá atrás da minha casa
                                Cadê o mato?                 Tem uma vaca chocadeira
                                O fogo queimou               Quem rir ou falar primeiro
                                Cadê o fogo?                 Corre o bicho e a bicheira.
                                A água apagou
                                Cadê a água?
                                O boi bebeu                  Chicotinho queimado
                                Cadê o boi?                  Vale dois cruzados
                                Foi carregar trigo           Quem olhar pra trás
                                Cadê o trigo?                Leva chicotada.
                                A galinha espalhou
                                Cadê a galinha?
                                Foi botar ovo                Cabra cega de onde veio?
                                Cadê o ovo?                  Vim do Pandó
                                O padre bebeu                Que trouxeste pra mim?
                                Cadê o padre?                Pão-de-ló
                                Foi rezar missa.             Me dê um pedacinho?
                                Cadê a missa?                Não dá pra mim
                                Acabou!                      Quanto mais pra tua avó.




                     parte 1 - PARLENDAS                                                   11


Livro de Textos_Aluno.indd 11                                                                   2009-11-05 15:35
Batatinha frita         Lá vai a bola
                                Um, dois, três          Girar na roda
                                Estátua!                Passear depressa
                                                        E sem demora
                                                        E se no fim
                                Una, duna               Desta canção
                                Tena, catena            Você estiver
                                Saco de pena            Com a bola na mão
                                Vila, vilão             Depressa pule fora.
                                Conta direito
                                Que doze são.
                                                        Um, dois, três,
                                                        Quatro, cinco, seis,
                                Galinha gorda!          Sete, oito, nove,
                                Gorda ela!              Para doze faltam três.
                                Cadê o sal?             Cruz de pau,
                                Está na panela!         Cruz de ferro,
                                Vamos a ela             Quem olhar vai pro inferno!
                                Vamos!

                                                        O macaco foi à feira
                                Lé com lé               Não sabia o que comprar
                                Tré com tré             Comprou uma cadeira
                                Um sapato em cada pé.   Pra comadre se sentar
                                                        A comadre se sentou
                                                        A cadeira esborrachou
                                Ordem                   Coitada da comadre
                                Em seu lugar            Foi parar no corredor.
                                Sem rir sem falar
                                Com um pé
                                Com o outro             Uni pandi
                                Com uma mão             Cirandi
                                Com a outra             Deu picoti
                                Bate palmas             Deu pandi
                                Pirueta                 Picoté
                                Traz pra frente         Picotá
                                Pancada.                É pi
                                                        San vá.




                                12                                    parte 1 - PARLENDAS



Livro de Textos_Aluno.indd 12                                                               2009-11-05 15:35
Dedo mindinho                A bênção, Dindinha Lua!
                                Seu vizinho                  Me dê pão com farinha
                                Maior de todos               Pra dar pra minha galinha
                                Fura bolo                    Que tá presa na cozinha.
                                Mata piolho.                 Xô, xô, galinha!
                                                             Vai pra tua camarinha.

                                Bão bala lão
                                Senhor capitão               Bate palminha, bate
                                Espada na cinta              Palminha de São Tomé
                                Ginete na mão.               Bate palminha, bate
                                                             Pra quando papai vier.
                                                             Papai dará papinha
                                Joãozinho é um bom guiador   Mamãe dará maminha
                                Quando falta gasolina        Vovó dará cipó
                                Ele faz xixi no motor.       Na bundinha da menina.
                                A baratinha voou, voou       Rá ré ri ró rua
                                Chegou na boca de Maria      Perua
                                e parou.                     Saia do meio da rua!



                                Papai do céu                 Lá em cima do piano
                                mandou dizer                 Tem um copo de veneno
                                quem vai ser o primeiro:     Quem bebeu morreu
                                é este daqui.                Quem saiu fui eu.



                                Beterraba-raba-raba          Um, dois,
                                Quem errar é uma diaba.      Feijão com arroz;
                                Borboleta-leta-leta          Três, quatro,
                                Quem errar é uma capeta.     Arroz com pato;
                                                             Cinco, seis,
                                                             Bolo inglês;
                                O dô tê cá                   Sete, oito,
                                Le pepino le tomá            Café com biscoito;
                                Le café com chocolá          Nove, dez,
                                Ó dó te cá.                  Vai na bica lavar os pés
                                                             Pra comprar cinco pastéis
                                                             Pra ganhar quinhentos réis
                                                             Pra comer no dia dez.




                     parte 1 - PARLENDAS                                                  13


Livro de Textos_Aluno.indd 13                                                                  2009-11-05 15:35
Trava-línguas

                                O rato e a rosa Rita            Retreta
                                O rato roeu a roupa do rei de   Quando toca a retreta
                                Roma,                           na praça repleta
                                O rato roeu a roupa do rei da   se cala o trombone
                                Rússia,                         se toca a trombeta.
                                O rato roeu a roupa do
                                RodovaLho…
                                O rato a roer roía.             Tatu
                                E a rosa Rita Ramalho           — Alô, o tatu taí?
                                do rato a roer se ria.          — Não, o tatu num tá.
                                                                Mas a mulher do tatu tando,
                                                                é o mesmo que o tatu tá.
                                A rata
                                A rata roeu a rolha
                                da garrafa da rainha.           Tigres tristes
                                                                Três pratos
                                                                de trigo
                                Pintor português                para três tigres
                                Paulo Pereira Pinto Peixoto,    tristes.
                                pobre pintor português,
                                pinta perfeitamente
                                portas, paredes e pias,         Pardal pardo
                                por parco preço, patrão.        — Pardal pardo, por que palras?
                                                                — Palro sempre e palrarei,
                                                                porque sou o pardal pardo,
                                Pedro                           o palrador d’el-rei.
                                Se o Pedro é preto,
                                o peito do Pedro é preto
                                e o peito do pé do Pedro é      O sapo no saco
                                preto.                          Olha o sapo dentro do saco,
                                                                o saco com o sapo dentro,
                                                                o sapo batendo papo
                                Gato                            e o papo soltando vento.
                                Gato escondido
                                com rabo de fora
                                tá mais escondido               Sabiá
                                que rabo escondido              Você sabia
                                com gato de fora.               que o sábio sabiá
                                                                sabia assobiar?

                                14                                        parte 1 - trava-línguas



Livro de Textos_Aluno.indd 14                                                                       2009-11-05 15:35
Tempo                         A pia perto do pinto
                                O tempo perguntou pro tempo   O pinto perto da pia.
                                quanto tempo o tempo tem.     Tanto mais a pia pinga,
                                O tempo respondeu pro tempo   mais o pinto pia…
                                que o tempo tem tanto tempo   A pia pinga,
                                quanto tempo o tempo tem.     o pinto pia,
                                                              pia pinto.
                                O velho                       O pinto perto da pia,
                                Por aquela serra acima        a pia perto do pinto.
                                vai um velho seco e peco.
                                — Ô, seu velho seco e peco!
                                Este cepo seco é seu?         Pato Paco
                                                              Pato Paco
                                                              ou Paco Pato
                                Zé é
                                                              pacato
                                Zé é
                                                              Pataco ataca
                                catibiribé
                                                              pagou o pato.
                                seja matuté
                                                              Pobre Pato Paco
                                de firififé.
                                                              ou Paco Pato?

                                Pinto
                                O pinto pia,
                                                              A babá boa bebeu
                                a pipa pinga.
                                                              o leite do bebê.
                                Pinga a pipa,
                                                              Farofa feita
                                o pinto pia.
                                                              com muita farinha fofa
                                Pipa pinga.
                                                              faz uma fofoca feia.
                                Quanto mais
                                o pinto pia,
                                mais a pipa pinga.
                                                              O bispo de Constantinopla
                                                              quer se desconstantinopolizar.
                                                              Quem conseguir
                                Ninho de mafagafos
                                                              desconstantinopolizar
                                Num ninho de mafagafos
                                                              o bispo de Constantinopla
                                há cinco mafagafinhos.
                                                              bom desconstantinopolizador
                                Quem os desmafagafizar,
                                                              será.
                                bom desmafagafizador será.


                                                              Uma folha verdolenga
                                                              quem desverdolengar
                                                              bom desverdolengador será.
                                                              Eu, como desverdolenguei
                                                              bom desverdolengador serei.

                     parte 1 - trava-línguas                                            15


Livro de Textos_Aluno.indd 15                                                                  2009-11-05 15:35
Galinha que cisca muito        DISSERAM QUE NA MINHA RUA
                                borra tudo e quebra o caco,    TEM PARALELEPÍPEDO FEITO
                                pois agora você diga           DE PARALELOGRAMOS.
                                certo, sem fazer buraco:       SEIS PARALELOGRAMOS
                                “aranha arranhando o jarro     TEM UM PARALELEPÍPEDO.
                                e o sapo socando o saco”.      MIL PARALELEPÍPEDOS
                                À sombra da amoreira           TEM UMA PARALELEPÍPEDOVIA.
                                Dora namora.                   UMA PARALELEPÍPEDOVIA
                                No ramo da goiabeira           TEM MIL PARALELOGRAMOS.
                                A cigarra mora.                ENTÃO UMA PARALELEPÍPEDOVIA
                                No alto da torre               É UMA PARALELOGRAMOLÂNDIA?
                                sonha Carolina.
                                Debaixo da parreira
                                brinca Marina.                 ALICE DISSE QUE EU DISSE
                                                               QUE ELA DISSE
                                                               QUE O QUE EU DISSE
                                A ROSA PERGUNTOU À ROSA        ERA UM POÇO DE TOLICE.
                                QUAL ERA A ROSA MAIS ROSA.     MAS EU DISSE QUE NÃO DISSE
                                A ROSA RESPONDEU PARA A ROSA   O QUE ELA DISSE
                                QUE A ROSA MAIS ROSA           QUE EU DISSE QUE ELA DISSE,
                                ERA A ROSA COR-DE-ROSA.        E QUEM FEZ O DISSE-DISSE FOI
                                                               A DONA BERENICE.

                                O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE
                                QUAL É O DOCE MAIS DOCE        CINCO BICAS, CINCO PIPAS,
                                QUE O DOCE DE BATATA-DOCE.     CINCO BOMBAS.
                                O DOCE RESPONDEU PRO DOCE      TIRA DA BOCA DA BICA, BOTA NA
                                QUE O DOCE MAIS DOCE QUE       BOCA DA BOMBA.
                                O DOCE DE BATATA-DOCE
                                É O DOCE DE DOCE DE BATATA-
                                DOCE.




                                16                                       parte 1 - trava-línguas



Livro de Textos_Aluno.indd 16                                                                      2009-11-05 15:35
Adivinhas

                                O que é, o que é…                            12. Pode ser grande ou pequeno,
                                                                                 
                                                                                 mas tem sempre a dimensão de
                                1. Por que é que o boi sobe o
                                                                                um pé?
                                   morro?
                                                                             13. O que é que nunca passa e
                                                                                 
                                2. Tem casa, mas mora em cima?                   sempre está na frente?

                                3. Tem cabeça, tem dente, tem
                                                                            14. Qual a formiga que sem a
                                                                                 
                                   barba, não é bicho e não é gente?             primeira sílaba vira fruta?

                                4. Tem boca, tem língua, mas não
                                                                            15. O que é que nunca volta,
                                                                                 
                                   fala?                                         embora nunca tenha ido?

                                5. Cai em pé e corre deitado?                16. O que é que sempre se conta e
                                                                                 
                                                                                 raramente se desconta?
                                6. Tem chapéu, mas não tem
                                   
                                   cabeça,                                   17. O que é que pode ser de ferro,
                                                                                 
                                   Tem boca, mas não fala,                       de gelo, de chocolate e de água
                                   Tem asa, mas não voa,                         ao mesmo tempo?
                                   Tem bico, mas não belisca?
                                                                             18. O que é que não é de carne,
                                                                                 
                                7. Está no meio do ovo?                          nem de osso, mas se enche
                                                                                 de carne viva para aguentar as
                                8. Falta numa casa para formar um
                                                                                espetadelas?
                                   casal?
                                                                             19. O que é: o ferreiro faz, o cavalo
                                                                                 
                                9. Quem é que nasce no rio, vive no
                                                                                usa, no jardim é flor, na comida é
                                   rio e morre no rio, mas não está              tempero, mas no rosto é marca?
                                   sempre molhado?
                                                                             20. O que é que pode passar diante
                                                                                 
                                10.  que é que corre em volta do
                                    O                                            do sol sem fazer sombra?
                                    pasto inteiro sem se mexer?
                                                                             21. Onde se encontra o centro de
                                                                                 
                                11.  que é que enche a casa, mas
                                    O                                            gravidade?
                                    não enche a mão?
                                   20. O vento. 21. Na letra I.
                                   13. O futuro. 14. Saúva. 15. O passado. 16. Idade. 17. Barra. 18. Dedal. 19. Cravo.
                                   6. Bule. 7. A letra V. 8. A letra L. 9. O carioca. 10. A cerca. 11. Botão. 12. Sapato.
                                   1. Porque não pode passar por baixo. 2. Botão. 3. Alho. 4. Sapato. 5. Chuva.
                                   Respostas



                     parte 1 - adivinhas                                                                            17


Livro de Textos_Aluno.indd 17                                                                                               2009-11-05 15:35
22. Soletre ratoeira com quatro letras.
                                                                              33. O que é que tem uma porção de
                                                                                   
                                                                                   dentes, mas não tem boca?
                                23.  que é que quando se perde
                                    O
                                    jamais se consegue encontrar               34. Como é que se retira uma
                                                                                   
                                    de novo?                                       pessoa que cai num poço?

                                24.  enho músculos de aço e passo
                                    T                                          35. O que acaba tudo com três
                                                                                   
                                    o ano falando com metade da                    letras?
                                    população do mundo. Quem sou?
                                                                               36. O que é que tem centro, mas
                                                                                   
                                25.  que é: as mulheres não têm
                                    O                                              não tem começo nem fim?
                                    e não querem ter; os homens
                                    querem ter, mas quando têm                 37. Qual é a primeira coisa que
                                                                                   
                                    tratam geralmente de se                        o boi faz de manhã, quando sai
                                    desfazer?                                      o sol?

                                26.  que é o que é: cinco operários
                                    O                                          38. O que é que é verde como o
                                                                                   
                                    e só um tem chapéu?                            mato, mas mato não é, fala
                                                                                   como gente, mas gente não é?
                                27.  que é preciso para apagar
                                    O
                                    uma vela?                                  39. O que é que entra na água mas
                                                                                   
                                                                                   não se molha?
                                28.  uem é tão forte que pode parar
                                    Q
                                    um automóvel com uma só mão?               40. Qual é a pessoa que quando
                                                                                   
                                                                                   trabalha deixa qualquer um de
                                29.  ual é o homem que tem de fazer
                                    Q                                              boca aberta?
                                    mais de três barbas por dia?
                                                                               41. O que é que vive com os pés na
                                                                                   
                                30.  que é que não tem pernas,
                                    O                                              cabeça?
                                    mas sempre anda?
                                                                               42. O que é que vem sempre para
                                                                                   
                                31. O que é que dá, sem nada ter?                  casa pelo buraco da fechadura?

                                32.  que é que não está dentro da
                                    O                                          43. Responda bem depressa: um
                                                                                   
                                    casa, nem fora da casa, mas a                  gato caiu num poço; como foi
                                    casa não estaria completa sem                  que ele saiu?
                                    ela?

                                37. Faz sombra. 38. Papagaio. 39. Sombra. 40. Dentista. 41. Piolho. 42. Chave. 43. Molhado.
                                as horas). 32. Janela. 33. O serrote. 34. Completamente molhada. 35. Fim. 36. Círculo.
                                27. Que ela esteja acesa. 28. Guarda de trânsito. 29. O barbeiro. 30. Sapato. 31. Relógio (dá
                                 22. Gato. 23. O tempo. 24. Linha telefônica. 25. Barba. 26. Cinco dedos e um dedal.
                                Respostas


                                18                                                                    parte 1 - adivinhas



Livro de Textos_Aluno.indd 18                                                                                                   2009-11-05 15:35
44.  que é que quanto mais
                                    O                                        52. O que será, o que será?
                                                                                 
                                    cresce, mais baixo fica?                     Que me preocupa tanto…
                                                                                 Viaja por todo o mundo
                                45.  que é que tem mais de
                                    O                                            Mas fica sempre em seu canto?
                                    quarenta cabeças e não pode
                                    pensar?                                  53. Onde será que você,
                                                                                 
                                                                                 Mesmo sem ser banqueiro,
                                46.  ois irmãos irmanados
                                    D                                            Mesmo sem ser milionário,
                                    Um se come cru, outro assado                 Pode sempre achar dinheiro?
                                    Quem são?
                                                                             54. Todo mundo precisa,
                                                                                 
                                47.  ltas varandas
                                    A                                            Todo mundo pede,
                                    Formosas janelas                             Todo mundo dá,
                                    Que abrem e fecham                           Mas ninguém segue?
                                    Sem ninguém tocar nelas
                                                                             55. O que está fora você joga fora.
                                                                                 
                                48.  u me chamo cama
                                    E                                            Cozinha o que está dentro
                                    Nela ninguém se deita                        E come o que está fora
                                    Só leão se ajeita                            Depois, o que está dentro você
                                    Quem sou?                                    joga fora…

                                49.  le morre queimado
                                    E                                        56.  esponda se for capaz,
                                                                                 R
                                    Ela morre cantando                           Sem ficar atrapalhado:
                                                                                 Nosso rei Pedro Segundo,
                                                                                 Onde é que foi coroado?
                                Adivinhações em versinhos
                                                                             57. Bicho manso e saltador,
                                                                                 
                                50.  amos ver se me responde se
                                    V                                            Gosta de ir aos pinotes,
                                    é possível descobrir: o que é                Levando, cheio de amor,
                                    bem fácil de entrar, mas difícil             Dentro da bolsa os filhotes.
                                    de sair?
                                                                             58. Com dez patas vai de lado,
                                                                                 
                                51.  que é, o que é mesmo?
                                    O                                            Constelação tem seu nome,
                                    Quero ver se vai saber,                      Não tem pescoço e é caçado
                                    Que está bem na sua frente,                  Porque é gostoso e se come.
                                    Mas você não pode ver?


                                     58. Caranguejo.
                                     53. No dicionário. 54. Conselho. 55. Espiga de milho. 56. Na cabeça. 57. Canguru.
                                     48. Camaleão. 49. Cigarro e cigarra. 50. Alho no espremedor. 51. O futuro. 52. Selo.
                                     44. Rabo de cavalo. 45. Caixa de fósforos. 46. Caju e castanha. 47. Olhos.
                                     Respostas



                     parte 1 - adivinhas                                                                            19


Livro de Textos_Aluno.indd 19                                                                                               2009-11-05 15:35
Cantigas de roda

                                Atirei o pau no gato            Se esta rua fosse minha
                                Atirei o pau no ga-to-to,       Se esta rua, se esta rua
                                mas o ga-to-to                  fosse minha,
                                não morreu-reu-reu.             eu mandava,
                                Dona Chi-ca-ca                  eu mandava ladrilhar
                                admirou-se-se                   com pedrinhas,
                                com o be-rro,                   com pedrinhas de brilhantes
                                com o be-rro                    para o meu,
                                que o gato deu:                 para o meu amor passar.
                                miaaaaaauuuu…
                                                                Nesta rua,
                                                                nesta rua tem um bosque,
                                Sai, piaba                      que se chama,
                                Sai, sai, sai,                  que se chama solidão.
                                Ó, piaba,                       Dentro dele,
                                saia da lagoa.                  dentro dele mora um anjo,
                                Bota a mão na cabeça,           que roubou,
                                a outra na cintura.             que roubou meu coração.
                                Dá um remelexo no corpo,
                                dá uma umbigada                 Se eu roubei,
                                no outro.                       se eu roubei teu coração,
                                                                tu roubaste,
                                                                tu roubaste o meu também.
                                Pai Francisco                   Se eu roubei,
                                Pai Francisco entrou na roda,   se eu roubei teu coração,
                                tocando o seu violão            é porque,
                                dão rão rão dão dão [bis]       é porque te quero bem.
                                Vem de lá seu delegado,
                                E Pai Francisco
                                foi pra prisão.                 Pombinha branca
                                Como ele vem todo requebrado,   Pombinha branca,
                                parece um boneco                o que está fazendo?
                                desengonçado.                   Lavando a roupa
                                                                do casamento.

                                                                A roupa é suja
                                                                é cor-de-rosa
                                                                pombinha branca
                                                                é preguiçosa.

                                20                                    parte 1 - cantigas de roda



Livro de Textos_Aluno.indd 20                                                                      2009-11-05 15:35
AI, EU ENTREI NA RODA          Roda pião
                                Ai, eu entrei na roda          O pião entrou na roda, ô, pião! [bis]
                                Ai, eu não sei como se dança   Roda pião, bambeia pião! [bis]
                                Ai, eu entrei na “rodadança”   Sapateia no terreiro, ô, pião! [bis]
                                Ai, eu não sei dançar          Faça uma cortesia, ô, pião! [bis]
                                Sete e sete são catorze,
                                Com mais sete, vinte e um
                                Tenho sete namorados           A galinha do vizinho
                                Só posso casar com um          A galinha do vizinho
                                Namorei um garotinho           Bota ovo amarelinho
                                Do colégio militar,            Bota um, bota dois,
                                O diabo do garoto,             Bota três, bota quatro,
                                Só queria me beijar            Bota cinco, bota seis,
                                Todo mundo se admira           Bota sete, bota oito,
                                Da macaca fazer renda          Bota nove, bota dez.
                                Eu já vi uma perua
                                Ser caixeira de uma venda
                                Lá vai uma, lá vão duas,       O PASTORZINHO
                                Lá vão três pela terceira      Havia um pastorzinho
                                Lá se vai o meu benzinho,      Que vivia a pastorear
                                No vapor da cachoeira          Saiu de sua casa
                                Essa noite tive um sonho       E pôs-se a cantar
                                Que chupava picolé
                                Acordei de madrugada,          Dó, ré, mi, fá, fá, fá
                                Chupando dedo do pé            Dó, ré, dó, ré, ré, ré
                                                               Dó, sol, fá, mi, mi, mi
                                                               Dó, ré, mi, fá, fá, fá



                     parte 1 - cantigas de roda                                                  21


Livro de Textos_Aluno.indd 21                                                                          2009-11-05 15:35
Bá-bé-bi-bó-bu                 Cachorrinho
                                O bá-bé-bi-bó-bu               Cachorrinho está latindo
                                Vamos todos aprender,          lá no fundo do quintal.
                                soletrando o bê-á-bá.          Cala a boca, cachorrinho!
                                na cartilha do ABC. [bis]      Deixa o meu benzinho entrar.

                                O M é uma letra que se         Ô, tindô, lelê!
                                escreve no ABC.                Ô, tindô, lelê, lalá!
                                Maria, você não sabe           Ô, tindô, lelê!
                                como eu gosto de você. [bis]   Não sou eu que caio lá.



                                A barata                       Carrocinha
                                A barata diz que tem           A carrocinha pegou
                                sete saias de filó.            três cachorros de uma vez [bis]
                                É mentira da barata,           Tra-la-la-lá
                                ela tem é uma só.              Que gente é essa?
                                                               Tra-la-la-lá [bis]
                                Ah! Ah! Ah!                    Que gente má!
                                Oh! Oh! Oh!
                                Ela tem é uma só.
                                                               Balaio
                                A barata diz que tem           Eu queria ser balaio, sinhá!
                                sete saias de balão.           Balaio eu queria ser…
                                É mentira, ela não tem         Pra andar dependurado
                                nem dinheiro pro sabão.        na cintura de você.

                                Ah! Ah! Ah!                    Balaio, meu bem, balaio, sinhá,
                                Oh! Oh! Oh!                    balaio do coração…
                                Nem dinheiro pro sabão.        Moça que não tem balaio, sinhá,
                                                               bota a costura no chão.
                                A barata diz que tem
                                um sapato de fivela.           Eu mandei fazer balaio
                                É mentira da barata,           pra guardar meu algodão
                                o sapato é da mãe dela.        Balaio saiu pequeno,
                                                               não quero balaio, não.
                                Ah! Ah! Ah!
                                Oh! Oh! Oh!                    Balaio, meu bem [repete]
                                O sapato é da mãe dela.




                                22                                    parte 1 - cantigas de roda



Livro de Textos_Aluno.indd 22                                                                      2009-11-05 15:35
Barata                         Meu limão
                                Eu vi uma barata               Meu limão, meu limoeiro,
                                na careca do vovô.             meu pé de jacarandá,
                                Assim que ela me viu,          uma vez tindô-lê-lê,
                                bateu asas e voou.             outra vez tindô-lá-lá.

                                Seu Joaquim-qui-rim-quim
                                da perna torta-ra-ta           Cirandinha
                                dançando valsa-ra-sa           Ciranda, cirandinha,
                                com a Maricota-ra-ta.          vamos todos cirandar,
                                                               vamos dar a meia-volta,
                                Eu bem que disse-ri-se         volta e meia vamos dar.
                                que não bulisse-ri-se
                                no violão-dão-rão-dão          O anel que tu me deste
                                da dona Alice-ri-se.           era vidro e se quebrou.
                                                               O amor que tu me tinhas
                                                               era pouco e se acabou.
                                Estou presa
                                Estou presa, meu bem           Por isso, dona (Fulana),
                                estou presa.                   entre dentro desta roda,
                                Estou presa por um cordão.     diga um verso bem bonito,
                                Me solte, meu bem              diga adeus e vá-se embora.
                                me solte.
                                Me prenda no coração.
                                                               Sereia
                                No laço do teu olhar           Eu morava na areia, sereia
                                você me prendeu um dia         Me mudei para o sertão, sereia
                                fiz tudo pra me livrar         Aprendi a namorar, sereia,
                                (ai meu bem)                   com um aperto de mão
                                mas vi que não conseguia.      Oh, sereiá!



                                Vapor de Cachoeira             Bambu
                                O vapor de Cachoeira           Bambu tira bu,
                                não navega mais no mar [bis]   aroeira manteigueira,
                                Arriba o pano, toca o búzio,   tirarás (Fulana)
                                nós queremos vadiar.           para ser bambu.
                                Ai, ai, ai,
                                nós queremos vadiar.




                     parte 1 - cantigas de roda                                                 23


Livro de Textos_Aluno.indd 23                                                                        2009-11-05 15:35
Periquito Maracanã               A pomba no laço
                                Periquito Maracanã               A pombinha voou, voou
                                cadê a sua Iaiá [bis]            caiu no laço se embaraçou [bis]
                                Faz um ano, faz dois anos        Ai me dá um abraço
                                que eu não vejo ela passar.      que eu desembaraço
                                                                 Essa pombinha [bis]
                                Ora vai fechando,                que caiu no laço.
                                ora vai fechando,
                                ora vai fechando até fechar.
                                                                 Teresinha de Jesus
                                Ora vai afastando,               Teresinha de Jesus
                                ora vai afastando,               de uma queda foi ao chão.
                                ora vai afastando até afastar.   Acudiram três cavalheiros,
                                                                 todos três chapéu na mão
                                Ora vai pulando,
                                ora vai pulando,                 O primeiro foi seu pai;
                                ora vai pulando até parar.       o segundo, seu irmão;
                                Vai correndo                     o terceiro foi aquele
                                até parar.                       a quem Teresa deu a mão.
                                                                 Da laranja quero um gomo,
                                                                 do limão quero um pedaço,
                                Guabiraba                        da morena mais bonita
                                Quebra-quebra guabiraba,         quero um beijo e um abraço.
                                quero ver quebrar
                                Quebra lá que eu quebro cá,
                                quero ver quebrar.               Pombinha
                                                                 Pombinha, quando tu fores,
                                                                 Escreve pelo caminho.
                                Marcha, soldado                  Se não achares papel,
                                Marcha, soldado,                 nas asas do passarinho.
                                cabeça de papel!
                                Quem não marchar direito         Do bico faz um tinteiro.
                                vai preso pro quartel.           Da língua, pena dourada.
                                                                 Dos dentes, letra miúda.
                                Marcha, soldado,                 Dos olhos, carta fechada.
                                cabeça de papelão!
                                Se não marchar direito,          A pombinha voou, voou [bis]
                                cai na ponta do facão.           Ela foi-se embora e me deixou.




                                24                                     parte 1 - cantigas de roda



Livro de Textos_Aluno.indd 24                                                                       2009-11-05 15:35
Cai, cai, balão                  Meu chapéu
                                Cai, cai, balão!                 O meu chapéu tem três pontas,
                                Cai, cai, balão,                 tem três pontas o meu chapéu.
                                aqui na minha mão!               Se não tivesse três pontas,
                                Não cai não, não cai não,        não seria o meu chapéu.
                                não cai não!
                                Cai na rua do sabão!
                                                                 A canoa virou
                                                                 A canoa virou,
                                Giroflê                          pois deixaram ela virar.
                                Fui passear no jardim celeste    Foi por causa de (Fulana),
                                Giroflê, giroflá                 que não soube remar.
                                Fui passear no jardim celeste
                                para te encontrar.               Se eu fosse um peixinho
                                                                 e soubesse nadar,
                                Se encontrasse com    o rei      eu tirava (Fulana)
                                Giroflê, giroflá                 do fundo do mar.
                                Se encontrasse com    o rei
                                para te encontrar.               Airi pra cá,
                                Eu faria reverência              airi pra lá,
                                Giroflê, giroflá                 (Fulana) é bela
                                Eu faria reverência              e quer casar.
                                para te encontrar.
                                Se encontrasse com    a rainha
                                Giroflê, giroflá                 Sapo cururu
                                Se encontrasse com    a rainha   Sapo cururu
                                para te encontrar.               da beira do rio,
                                                                 quando o sapo canta,
                                Eu faria um cumprimento          oh, maninha,
                                Giroflê, giroflá                 é que está com frio!
                                Eu faria um cumprimento
                                para te encontrar.               A mulher do sapo
                                                                 deve estar lá dentro,
                                Se encontrasse com um soldado,   fazendo rendinha,
                                eu batia continência.            oh, maninha,
                                Se encontrasse com o diabo,      para o casamento!
                                eu faria o sinal-da-cruz.




                     parte 1 - cantigas de roda                                                  25


Livro de Textos_Aluno.indd 25                                                                         2009-11-05 15:35
Carneirinho, carneirão           Caminho da roça
                                Carneirinho, carneirão,          No caminho da roça
                                neirão, neirão                   tem maracujá,
                                Olhai pro céu, olhai pro chão,   mas não tem maduro
                                pro chão, pro chão               pra meu bem chupar.
                                Manda o rei, nosso senhor,
                                senhor, senhor,                  Dona Mariquinha, olê [bis]
                                para todos se levantarem.        Dona Mariquinha, olá
                                [sentarem, ajoelharem etc.]
                                                                 Machadinha
                                                                 Ai, ai, ai, minha machadinha!
                                                                 Ai, ai, ai, minha machadinha!
                                Fui no mar
                                                                 Quem te pôs a mão
                                Fui no mar buscar laranja,
                                                                 sabendo que és minha? [bis]
                                coisa que o mar não tem.
                                Voltei toda molhadinha
                                                                 Se és minha,
                                das ondas que vão e vêm.
                                                                 eu também sou tua. [bis]
                                Fui no mar da vida um dia,       Pula, machadinha,
                                fui buscar amor também.          pro meio da rua. [bis]
                                O amor que eu queria,
                                ai, meu Deus, no mar não tem!    No meio da rua
                                                                 não hei de ficar. [bis]
                                Nas ondas fui embalada
                                até que à praia voltei           Porque tenho (Fulana)
                                sozinha, triste e molhada        para ser meu par. [bis]
                                das lágrimas que chorei!

                                                                 Peixe vivo
                                                                 Como pode um peixe vivo
                                Três, três passará
                                                                 Viver fora da água fria [bis]
                                Três, três passará,
                                derradeiro ficará.
                                                                 Como poderei viver [bis]
                                Bom vaqueiro, bom vaqueiro,
                                                                 sem a tua, sem a tua
                                dá licença d’eu passar
                                                                 sem a tua companhia? [bis]
                                com meus filhos pequeninos
                                para acabar de criar.




                                26                                      parte 1 - cantigas de roda



Livro de Textos_Aluno.indd 26                                                                        2009-11-05 15:35
Pobre e rica                   Fui ao Tororó
                                Eu sou pobre, pobre, pobre     Fui ao Tororó
                                de marré, marré, marré.        beber água e não achei.
                                Eu sou pobre, pobre, pobre     Encontrei bela morena
                                de marré-de-si.                que no Tororó deixei.
                                Eu sou rica, rica, rica
                                de marré, marré, marré.        Aproveita, minha gente,
                                Eu sou rica, rica, rica        que uma noite não é nada.
                                de marré-de-si.                Quem não dormir agora
                                Quero uma de vossas filhas     dormirá de madrugada.
                                de marré, marré, marré
                                Quero uma de vossas filhas     Ó, dona (Fulana),
                                de marré-de-si.                ó, (Fulanazinha),
                                Escolha a que quiseres         entrarás na roda
                                de marré, marré, marré.        ou ficarás sozinha.
                                Escolha a que quiseres
                                de marré-de-si.                Sozinha eu não fico,
                                                               nem hei de ficar,
                                Eu quero a (Fulana)            porque tenho (Fulana)
                                de marré, marré, marré.        para ser meu par.
                                Eu quero a (Fulana)
                                de marré-de-si.                Deita aqui no meu colinho,
                                                               deita aqui no colo meu,
                                Que ofício darás a ela         e depois não vá dizer
                                de marré, marré, marré?        que você se arrependeu.
                                Que ofício darás a ela
                                de marré-de-si?                Eu passei por uma porta,
                                                               seu cachorro me mordeu.
                                Dou ofício de costureira       Não foi nada, não foi nada,
                                de marré, marré, marré.        quem sentiu a dor fui eu.
                                Dou ofício de costureira
                                de marré-de-si.
                                Esse ofício (não) me agrada    Mineira de Minas
                                de marré, marré, marré.        Eu sou mineira de Minas,
                                Esse ofício (não) me agrada,   mineira de Minas Gerais.
                                de marré-de-si.                Eu sou carioca da gema,
                                                               carioca da gema do ovo.
                                                               Rebola-bola
                                                               você diz que dá, que dá.
                                                               Você diz que dá na bola,
                                                               mas na bola você não dá.



                     parte 1 - cantigas de roda                                              27


Livro de Textos_Aluno.indd 27                                                                     2009-11-05 15:35
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno
Livro de Textos do Aluno

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Atividades lendas variadas
Atividades lendas variadasAtividades lendas variadas
Atividades lendas variadasJosianne Lacerda
 
Ficha de acompanhamento de leitura 1
Ficha de acompanhamento de leitura 1Ficha de acompanhamento de leitura 1
Ficha de acompanhamento de leitura 1brandao_cicera
 
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...Mary Alvarenga
 
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1SimoneHelenDrumond
 
Simulado prova-brasil- 2º ano
Simulado prova-brasil- 2º ano Simulado prova-brasil- 2º ano
Simulado prova-brasil- 2º ano Mara Sueli
 
Plano aula matematica
Plano aula matematicaPlano aula matematica
Plano aula matematicaivanetesantos
 
Multiplicação adição de parcelas iguais
Multiplicação   adição de parcelas iguaisMultiplicação   adição de parcelas iguais
Multiplicação adição de parcelas iguaisCrescendo EAprendendo
 
Plano de ensino religião
Plano de ensino  religiãoPlano de ensino  religião
Plano de ensino religiãosimonclark
 
Problematizando - Quanto é o troco?
Problematizando   - Quanto é o troco? Problematizando   - Quanto é o troco?
Problematizando - Quanto é o troco? Mary Alvarenga
 
Avaliação adaptada_português (alfabetização)
Avaliação adaptada_português (alfabetização)Avaliação adaptada_português (alfabetização)
Avaliação adaptada_português (alfabetização)Isa ...
 
Apostila das quadrinhas e textos complementares
  Apostila das quadrinhas e textos complementares  Apostila das quadrinhas e textos complementares
Apostila das quadrinhas e textos complementaresFrancisco Moura
 
Parecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaParecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaSimoneHelenDrumond
 
Apostila com atividades de Libras
Apostila com atividades de LibrasApostila com atividades de Libras
Apostila com atividades de LibrasIsa ...
 

Was ist angesagt? (20)

Atividades lendas variadas
Atividades lendas variadasAtividades lendas variadas
Atividades lendas variadas
 
Ficha de acompanhamento de leitura 1
Ficha de acompanhamento de leitura 1Ficha de acompanhamento de leitura 1
Ficha de acompanhamento de leitura 1
 
Apostila gêneros textuais 4º ano
Apostila gêneros textuais  4º anoApostila gêneros textuais  4º ano
Apostila gêneros textuais 4º ano
 
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...
Gênero textual: cartão, convite. biografia, narração, história em quedrinho (...
 
Ativ parlenda doce
Ativ parlenda doceAtiv parlenda doce
Ativ parlenda doce
 
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1
Aluna com dificuldade e baixo rendimento escolar1
 
Simulado prova-brasil- 2º ano
Simulado prova-brasil- 2º ano Simulado prova-brasil- 2º ano
Simulado prova-brasil- 2º ano
 
Modelos relatorios
Modelos relatoriosModelos relatorios
Modelos relatorios
 
Atividades letra cursiva
Atividades letra cursivaAtividades letra cursiva
Atividades letra cursiva
 
Planejamento 1º periodo
Planejamento 1º periodoPlanejamento 1º periodo
Planejamento 1º periodo
 
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 2º ANO
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 2º ANOAVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 2º ANO
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA 2º ANO
 
Plano aula matematica
Plano aula matematicaPlano aula matematica
Plano aula matematica
 
Multiplicação adição de parcelas iguais
Multiplicação   adição de parcelas iguaisMultiplicação   adição de parcelas iguais
Multiplicação adição de parcelas iguais
 
Plano de ensino religião
Plano de ensino  religiãoPlano de ensino  religião
Plano de ensino religião
 
Sequência Didática PARLENDA
Sequência Didática PARLENDASequência Didática PARLENDA
Sequência Didática PARLENDA
 
Problematizando - Quanto é o troco?
Problematizando   - Quanto é o troco? Problematizando   - Quanto é o troco?
Problematizando - Quanto é o troco?
 
Avaliação adaptada_português (alfabetização)
Avaliação adaptada_português (alfabetização)Avaliação adaptada_português (alfabetização)
Avaliação adaptada_português (alfabetização)
 
Apostila das quadrinhas e textos complementares
  Apostila das quadrinhas e textos complementares  Apostila das quadrinhas e textos complementares
Apostila das quadrinhas e textos complementares
 
Parecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaParecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovada
 
Apostila com atividades de Libras
Apostila com atividades de LibrasApostila com atividades de Libras
Apostila com atividades de Libras
 

Andere mochten auch

Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...
Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...
Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...BibEscolar Ninho Dos Livros
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1orientacoesdidaticas
 
Projeto emai 3 ano_professor_volume_i
Projeto emai 3 ano_professor_volume_iProjeto emai 3 ano_professor_volume_i
Projeto emai 3 ano_professor_volume_iAngela Borges
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2orientacoesdidaticas
 
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!Paula Carvalho
 
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]Filipa Julião
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano - professores - vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano - professores - vol 1Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano - professores - vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano - professores - vol 1Marly Freitas
 
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2orientacoesdidaticas
 

Andere mochten auch (10)

Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...
Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...
Lista de obras e textos para o 1ª ciclo - Metas Curricualres de PortuguÊs 121...
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
 
Projeto emai 3 ano_professor_volume_i
Projeto emai 3 ano_professor_volume_iProjeto emai 3 ano_professor_volume_i
Projeto emai 3 ano_professor_volume_i
 
João pateta
João patetaJoão pateta
João pateta
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 2
 
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!
A pata rainha, Irene Lisboa, Queres Ouvir? Eu Conto!
 
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]
Lista de obras metas curriculares 1.º ano 12 13 aepal[1]
 
O vento
O ventoO vento
O vento
 
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano - professores - vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano - professores - vol 1Guia de planejamento e orientações didáticas  3º ano - professores - vol 1
Guia de planejamento e orientações didáticas 3º ano - professores - vol 1
 
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
 

Ähnlich wie Livro de Textos do Aluno

Livro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverLivro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverAna Claudia
 
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02Marly Freitas
 
Livro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverLivro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverAna Claudia
 
Ler e escrever coletânea de atividades 2º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 2º anoLer e escrever   coletânea de atividades 2º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 2º anoMarly Freitas
 
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º ano
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º anoGuia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º ano
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º anoorientacoesdidaticas
 
Ler e escrever coletânea de atividades 1º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 1º anoLer e escrever   coletânea de atividades 1º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 1º anoMarly Freitas
 
Ler e escrever coletânea de atividades 3º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 3º anoLer e escrever   coletânea de atividades 3º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 3º anoMarly Freitas
 
Caderno professor alfabetizador 2º ano
Caderno professor alfabetizador 2º anoCaderno professor alfabetizador 2º ano
Caderno professor alfabetizador 2º anoorientacoesdidaticas
 
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...Gabriele Agostini Martins
 
Gui de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
Gui de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1Gui de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1
Gui de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1orientacoesdidaticas
 
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2orientacoesdidaticas
 
Ler e escrever prioridade na escola municipal
Ler e escrever   prioridade na escola municipalLer e escrever   prioridade na escola municipal
Ler e escrever prioridade na escola municipalfreejek
 
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 20124ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012leilatutora
 
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimento
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimentoO trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimento
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimentoAna Paula
 
Guia de planejamento e orientações didáticas professor alfabetizador - 2º...
Guia  de planejamento e orientações didáticas    professor alfabetizador - 2º...Guia  de planejamento e orientações didáticas    professor alfabetizador - 2º...
Guia de planejamento e orientações didáticas professor alfabetizador - 2º...Marly Freitas
 

Ähnlich wie Livro de Textos do Aluno (20)

Livro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverLivro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E Excrever
 
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02
Livrodetextosaluno 091101082649-phpapp02
 
Livro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E ExcreverLivro Projeto Ler E Excrever
Livro Projeto Ler E Excrever
 
Livro De Textos Aluno
Livro De Textos AlunoLivro De Textos Aluno
Livro De Textos Aluno
 
Ler e escrever coletânea de atividades 2º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 2º anoLer e escrever   coletânea de atividades 2º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 2º ano
 
Coletânea de atividades 2° ano
Coletânea de atividades 2° anoColetânea de atividades 2° ano
Coletânea de atividades 2° ano
 
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º ano
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º anoGuia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º ano
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas 1º ano
 
Ler e escrever coletânea de atividades 1º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 1º anoLer e escrever   coletânea de atividades 1º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 1º ano
 
Coletanea 1o ano_baixa
Coletanea 1o ano_baixaColetanea 1o ano_baixa
Coletanea 1o ano_baixa
 
Coletanea 1o ano_baixa
Coletanea 1o ano_baixaColetanea 1o ano_baixa
Coletanea 1o ano_baixa
 
Coletânea de atividades
Coletânea de atividadesColetânea de atividades
Coletânea de atividades
 
Ler e escrever coletânea de atividades 3º ano
Ler e escrever   coletânea de atividades 3º anoLer e escrever   coletânea de atividades 3º ano
Ler e escrever coletânea de atividades 3º ano
 
Caderno professor alfabetizador 2º ano
Caderno professor alfabetizador 2º anoCaderno professor alfabetizador 2º ano
Caderno professor alfabetizador 2º ano
 
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...
Apresentação no II Seminário de Investigação Didática do Projeto Bolsa Alfabe...
 
Gui de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
Gui de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1Gui de planejamento e orientações didáticas  3º ano  vol 1
Gui de planejamento e orientações didáticas 3º ano vol 1
 
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
Coletânea de atividades 3º ano vol. 2
 
Ler e escrever prioridade na escola municipal
Ler e escrever   prioridade na escola municipalLer e escrever   prioridade na escola municipal
Ler e escrever prioridade na escola municipal
 
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 20124ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012
4ªpauta ação de formação dos 1º anos da séries iniciais ef 2012
 
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimento
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimentoO trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimento
O trabalho pedagógico e a zona de desenvolvimento
 
Guia de planejamento e orientações didáticas professor alfabetizador - 2º...
Guia  de planejamento e orientações didáticas    professor alfabetizador - 2º...Guia  de planejamento e orientações didáticas    professor alfabetizador - 2º...
Guia de planejamento e orientações didáticas professor alfabetizador - 2º...
 

Mehr von Fabiana Esteves

Plano semanal africanidades
Plano semanal africanidadesPlano semanal africanidades
Plano semanal africanidadesFabiana Esteves
 
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem do
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem doO que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem do
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem doFabiana Esteves
 
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docx
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docxMeu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docx
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docxFabiana Esteves
 
O curriculo no ciclo de alfabetização
O curriculo no ciclo de alfabetizaçãoO curriculo no ciclo de alfabetização
O curriculo no ciclo de alfabetizaçãoFabiana Esteves
 
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015 Encontro Pnaic 17 de outubro 2015
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015 Fabiana Esteves
 
Estabelecendo metas e organizando o trabalho
Estabelecendo metas e organizando o trabalhoEstabelecendo metas e organizando o trabalho
Estabelecendo metas e organizando o trabalhoFabiana Esteves
 
2ª Encontro PNAIC 17 de out 2015
2ª Encontro PNAIC 17 de out 20152ª Encontro PNAIC 17 de out 2015
2ª Encontro PNAIC 17 de out 2015Fabiana Esteves
 
ENTRE NA RODA - MÓDULO 1
ENTRE NA RODA  - MÓDULO 1ENTRE NA RODA  - MÓDULO 1
ENTRE NA RODA - MÓDULO 1Fabiana Esteves
 
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃO
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃOENTRE NA RODA - INTRODUÇÃO
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃOFabiana Esteves
 
7 plataformas de autopublicação para novos escritores
7 plataformas de autopublicação para novos escritores7 plataformas de autopublicação para novos escritores
7 plataformas de autopublicação para novos escritoresFabiana Esteves
 
Slides bordando leituras
Slides bordando leiturasSlides bordando leituras
Slides bordando leiturasFabiana Esteves
 
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?Fabiana Esteves
 
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana Esteves
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana EstevesEncontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana Esteves
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana EstevesFabiana Esteves
 
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...Fabiana Esteves
 
Literatura na infância caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015
Literatura na infância   caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015Literatura na infância   caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015
Literatura na infância caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015Fabiana Esteves
 
1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda
1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda
1ª coletânea de poemas Elisa LucindaFabiana Esteves
 

Mehr von Fabiana Esteves (20)

Plano semanal africanidades
Plano semanal africanidadesPlano semanal africanidades
Plano semanal africanidades
 
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem do
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem doO que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem do
O que posso fazer para ajudar no processo de aprendizagem do
 
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docx
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docxMeu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docx
Meu aluno do quarto ano não está alfabetizado..docx
 
O curriculo no ciclo de alfabetização
O curriculo no ciclo de alfabetizaçãoO curriculo no ciclo de alfabetização
O curriculo no ciclo de alfabetização
 
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015 Encontro Pnaic 17 de outubro 2015
Encontro Pnaic 17 de outubro 2015
 
Estabelecendo metas e organizando o trabalho
Estabelecendo metas e organizando o trabalhoEstabelecendo metas e organizando o trabalho
Estabelecendo metas e organizando o trabalho
 
2ª Encontro PNAIC 17 de out 2015
2ª Encontro PNAIC 17 de out 20152ª Encontro PNAIC 17 de out 2015
2ª Encontro PNAIC 17 de out 2015
 
ENTRE NA RODA - MÓDULO 1
ENTRE NA RODA  - MÓDULO 1ENTRE NA RODA  - MÓDULO 1
ENTRE NA RODA - MÓDULO 1
 
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃO
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃOENTRE NA RODA - INTRODUÇÃO
ENTRE NA RODA - INTRODUÇÃO
 
7 plataformas de autopublicação para novos escritores
7 plataformas de autopublicação para novos escritores7 plataformas de autopublicação para novos escritores
7 plataformas de autopublicação para novos escritores
 
Slides bordando leituras
Slides bordando leiturasSlides bordando leituras
Slides bordando leituras
 
Cora Coralina
Cora CoralinaCora Coralina
Cora Coralina
 
Biografia Cora Coralina
Biografia Cora CoralinaBiografia Cora Coralina
Biografia Cora Coralina
 
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?
Sala de leitura e alfabetização: apoio pedagógico?
 
Concepções de leitura
Concepções de leituraConcepções de leitura
Concepções de leitura
 
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana Esteves
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana EstevesEncontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana Esteves
Encontro PNAIC 12 de setembro 2015 Fabiana Esteves
 
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SE...
 
Literatura na infância caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015
Literatura na infância   caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015Literatura na infância   caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015
Literatura na infância caminhos para conquistar novos leitores - julho 2015
 
1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda
1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda
1ª coletânea de poemas Elisa Lucinda
 
Caminhão Leia Caxias
Caminhão Leia CaxiasCaminhão Leia Caxias
Caminhão Leia Caxias
 

Livro de Textos do Aluno

  • 1. capa_livro_textos_2010.pdf 2009-11-05 15:39 Livro de Textos do Aluno C M Y CM MY CY CMY K Livro de Textos do Aluno
  • 2. governo do estado de são paulo secretaria da educação fundação para o desenvolvimento da educação Livro de Textos do Aluno 3a Edição Se este livro for perdido E por acaso for achado Para ser bem conhecido Leva meu nome assinado São Paulo, 2010 Livro de Textos_Aluno.indd 1 2009-11-05 15:35
  • 3. Governo do Estado de São Paulo Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretário da Educação Paulo Renato Souza Secretário-Adjunto Guilherme Bueno de Camargo Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenador de Ensino do Interior Rubens Antônio Mandetta de Souza Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação Fábio Bonini Simões de Lima Diretora de Projetos Especiais da FDE Claudia Rosenberg Aratangy Coordenadora do Programa Ler e Escrever Iara Gloria Areias Prado Esta obra é uma adaptação de “Alfabetização: livro do aluno”, volumes I a III, publicada pela Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental/MEC em 2000 para o Projeto Nordeste. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. S239L Ler e escrever: livro de textos do aluno / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; seleção dos textos, Claudia Rosenberg Aratangy. 3. ed. São Paulo : FDE, 2010. 192 p. : il. Adaptação de “Alfabetização: livro do aluno”, volumes I a III, publicado pela Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental/MEC em 2000 para o Projeto Nordeste. Documento em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 1. Literatura infantil 2. Ensino fundamental 3. Leitura 4. Atividade pedagógica 5. Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Título. II. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. CDU: 82-93 Livro de Textos_Aluno.indd 2 2009-11-05 15:35
  • 4. Querido aluno, querida aluna Este livro foi feito especialmente para você. São textos varia- dos: canções para você cantar, adivinhas para você descobrir a res- posta, decorar e depois perguntar aos seus amigos, poemas para você recitar, parlendas para você brincar, quadrinhas para você se divertir, histórias para você se emocionar, receitas para você cozinhar... e mui- tos outros, que não só vão ajudar você a aprender a ler, mas também vão deixar você cada vez mais sabido(a)! Alguns destes textos você poderá ler sozinho(a) mesmo que ain- da esteja começando a aprender a ler; outros você irá ler com a ajuda de sua professora ou de seu professor; outros, ainda, serão lidos por sua professora ou professor, mas você poderá acompanhar a leitura. O livro é seu e você deverá cuidar bem dele para que possa usá- lo não só este ano, mas nos próximos também. Você pode levá-lo para casa para ler com seus familiares, para mostrar para outros ami- gos ou, simplesmente, para se divertir, cantar, se emocionar, brincar, cozinhar, aprender... Divirta-se e aproveite! Equipe do Programa Ler e Escrever Livro de Textos_Aluno.indd 3 2009-11-05 15:35
  • 5. Sumário 1a Parte – Textos para ler em voz alta, se emocionar ou se divertir. . . . . 9 arlendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P 10 Trava-línguas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 divinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A 17 Cantigas de roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Canções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Poemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Quadrinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 2a Parte – Histórias para rir, chorar, se divertir e se assombrar . . . . . . . . . 53 Contos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Irmãos Grimm O Príncipe-rã ou Henrique de Ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 A Bela Adormecida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 João e Maria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Branca de Neve . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Rumpelstichen. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 O Gato de Botas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 Rapunzel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 Cinderela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 Os Sete Corvos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Chapeuzinho Vermelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 Charles Perrault Chapeuzinho Vermelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 O Pequeno Polegar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Hans Christian Andersen O Soldadinho de Chumbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 O Patinho Feio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 O Rouxinol do Imperador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 As Roupas Novas do Imperador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 Ítalo Calvino Joãozinho-sem-medo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 As mil e uma noites Ali Babá e os Quarenta Ladrões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 Contos brasileiros O Bicho Manjaléu. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 O Macaco e o Rabo (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 O Macaco e o Rabo (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 A Onça, o Macaco e o Boneco de Cera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Livro de Textos_Aluno.indd 4 2009-11-05 15:35
  • 6. Fábulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 O Ratinho, o Gato e o Galo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 O Corvo e o Jarro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 A Gansa dos Ovos de Ouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 O Cão e o Osso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 O Vento e o Sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 O Leão e o Ratinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 A Rã e o Touro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 O Galo e a Raposa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 A Raposa e as Uvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 O Galo e a Pérola. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 A Formiga e a Pomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 O Leão e o Javali . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 O Lobo e o Cão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 Lendas e mitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Oxóssi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 Maria Pamonha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 Como a Noite Apareceu. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 Pandora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 Narciso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 3a Parte – extos para estudar, conhecer a vida de pessoas T interessantes, saber como jogar ou cozinhar. . . . . . . . . . . . . 153 Textos de divulgação científica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Borboleta-de-praia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Galo-de-campina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 Pelo da gata pode ter mais cor que o do macho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 Desmatamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 Lixo orgânico e inorgânico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 Quando os animais mentem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 O Cruzeiro do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 Borboletas urbanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158 Nem cobra nem minhoca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 O Pantanal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 Costumes pantaneiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 Diversidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Gigante entre as araras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 Textos instrucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Receitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Doces 1. Pamonha do Norte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 2. Bolinhos de Tapioca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 3. Broas de Fubá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 4. Cocadas de Ovos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 5. Arroz-doce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 Livro de Textos_Aluno.indd 5 2009-11-05 15:35
  • 7. Salgados 1. Batata frita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 2. Bolinhos de Arroz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 3. Macarrão ao Alho e Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Jogos e brincadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172 1. Queimada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172 2. Pique-bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 3. Vassourobol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174 4. Bola ao centro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 5. Guerra das bolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 6. Carimbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 7. Quem toca mais ganha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177 8. Alerta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 9. Beisebol de chute, ou rebatida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178 10. Câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 11. Taco ou Bétis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 12. Dois toques (futebol) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180 13. Ataque e defesa (futebol) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 14. Controle (futebol). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 15. Rebatida e drible (futebol). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 16. Cinco corta (vôlei) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182 17. Vinte e um (vôlei) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 18. Cabra-cega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183 19. Coelhinho sai da toca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 20. Pega-pega corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184 21. Mãe da rua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 22. Nunca três . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 23. Fugi fugi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186 Jogos de cartas para crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186 1. Bum! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186 2. Anote o bum! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 . 3. A batalha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 4. Trinta e um . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 Biografias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189 Dom Pedro I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189 Cecília Meireles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Gonçalves Dias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Santos Dumont . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190 Livro de Textos_Aluno.indd 6 2009-11-05 15:35
  • 8. Livro de Textos_Aluno.indd 7 2009-11-05 15:35
  • 9. Livro de Textos_Aluno.indd 8 2009-11-05 15:35
  • 10. 1a Parte – Textos para ler em voz alta, se emocionar ou se divertir Esta é a primeira parte de seu livro de textos. Aqui você vai encontrar parlendas, trava-línguas, adivinhas, cantigas de roda, canções, poemas e quadrinhas. As adivinhas, as cantigas de roda, as parlendas, as quadrinhas e os trava-línguas são textos da tradição oral brasileira — isso quer dizer que foram feitos para ser falados. A maioria deles é de domínio público, ou seja, não se sabe quem os inventou: foram simplesmente passados de boca a boca, das pessoas mais velhas para as mais novas. Você deve conhecer tex- tos desse tipo, mesmo que não seja os que estão aqui; lembre-se daqueles que são contados pelas pessoas do lugar em que você vive. As canções escolhidas para este livro, de diferentes épocas e estilos musicais, são as que ficaram conhecidas por muitos brasileiros. Você pode aproveitar as canções que já sabe e gosta e também escrevê-las e cantá-las. Os poemas são textos parecidos com as canções, só que não são mu- sicados. Alguns dos que estão aqui foram feitos especialmente para crian- ças. Repare que os poemas, assim como as quadrinhas e os trava-línguas, “brincam” com os sons das palavras e com o seu significado. Estes textos são para você ler, reler, cantar, brincar, declamar, adivinhar e se divertir. Bom proveito! Livro de Textos_Aluno.indd 9 2009-11-05 15:35
  • 11. Parlendas Rei, capitão Pinta lainha Soldado, ladrão De cana vitinha Moça bonita Entrou na barra de vinte cinco Do meu coração. Mingorra, mingorra E cate forra Tire essa mão Uni duni tê Que está forra. Salamê minguê Um sorvete colorê O escolhido foi você. Boca de forno Forno Tira um bolo Luar, luar Bolo Pega esse menino Se o mestre mandar! E ajuda a criar. Faremos todos! E se não for? Bolo! Hoje é domingo Pede cachimbo Cachimbo é de barro Santa Luzia Dá no jarro Passou por aqui O jarro é fino Com seu cavalinho Dá no sino Comendo capim O sino é de ouro Santa Luzia Dá no touro Passou por aqui O touro é valente tire esse cisco Dá na gente Que caiu aqui. A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo Mourão, mourão Acabou-se o mundo. Tome teu dente podre Dá cá meu são. 10 parte 1 - PARLENDAS Livro de Textos_Aluno.indd 10 2009-11-05 15:35
  • 12. Santa Clara clareou São Lunguim, São Lunguim São Domingo alumiou Me ache este… Vai chuva, vem sol Que eu dou três pulim. Vai chuva, vem sol Pra enxugar o meu lençol. Sol e chuva Casamento de viúva. Meio-dia Chuva e sol Macaco assobia Casa raposa com rouxinol. Panela no fogo Trabalha, trabalha Barriga vazia. João Gome! Quem cochicha Se não trabalha, o rabo espicha Não come! Come pão com lagartixa. Rabo cortou, Emendou, saiu Cadê o toucinho que estava Se não sair, aqui? Vou dar foguinho. O gato comeu Cadê o gato? Foi pro mato Lá atrás da minha casa Cadê o mato? Tem uma vaca chocadeira O fogo queimou Quem rir ou falar primeiro Cadê o fogo? Corre o bicho e a bicheira. A água apagou Cadê a água? O boi bebeu Chicotinho queimado Cadê o boi? Vale dois cruzados Foi carregar trigo Quem olhar pra trás Cadê o trigo? Leva chicotada. A galinha espalhou Cadê a galinha? Foi botar ovo Cabra cega de onde veio? Cadê o ovo? Vim do Pandó O padre bebeu Que trouxeste pra mim? Cadê o padre? Pão-de-ló Foi rezar missa. Me dê um pedacinho? Cadê a missa? Não dá pra mim Acabou! Quanto mais pra tua avó. parte 1 - PARLENDAS 11 Livro de Textos_Aluno.indd 11 2009-11-05 15:35
  • 13. Batatinha frita Lá vai a bola Um, dois, três Girar na roda Estátua! Passear depressa E sem demora E se no fim Una, duna Desta canção Tena, catena Você estiver Saco de pena Com a bola na mão Vila, vilão Depressa pule fora. Conta direito Que doze são. Um, dois, três, Quatro, cinco, seis, Galinha gorda! Sete, oito, nove, Gorda ela! Para doze faltam três. Cadê o sal? Cruz de pau, Está na panela! Cruz de ferro, Vamos a ela Quem olhar vai pro inferno! Vamos! O macaco foi à feira Lé com lé Não sabia o que comprar Tré com tré Comprou uma cadeira Um sapato em cada pé. Pra comadre se sentar A comadre se sentou A cadeira esborrachou Ordem Coitada da comadre Em seu lugar Foi parar no corredor. Sem rir sem falar Com um pé Com o outro Uni pandi Com uma mão Cirandi Com a outra Deu picoti Bate palmas Deu pandi Pirueta Picoté Traz pra frente Picotá Pancada. É pi San vá. 12 parte 1 - PARLENDAS Livro de Textos_Aluno.indd 12 2009-11-05 15:35
  • 14. Dedo mindinho A bênção, Dindinha Lua! Seu vizinho Me dê pão com farinha Maior de todos Pra dar pra minha galinha Fura bolo Que tá presa na cozinha. Mata piolho. Xô, xô, galinha! Vai pra tua camarinha. Bão bala lão Senhor capitão Bate palminha, bate Espada na cinta Palminha de São Tomé Ginete na mão. Bate palminha, bate Pra quando papai vier. Papai dará papinha Joãozinho é um bom guiador Mamãe dará maminha Quando falta gasolina Vovó dará cipó Ele faz xixi no motor. Na bundinha da menina. A baratinha voou, voou Rá ré ri ró rua Chegou na boca de Maria Perua e parou. Saia do meio da rua! Papai do céu Lá em cima do piano mandou dizer Tem um copo de veneno quem vai ser o primeiro: Quem bebeu morreu é este daqui. Quem saiu fui eu. Beterraba-raba-raba Um, dois, Quem errar é uma diaba. Feijão com arroz; Borboleta-leta-leta Três, quatro, Quem errar é uma capeta. Arroz com pato; Cinco, seis, Bolo inglês; O dô tê cá Sete, oito, Le pepino le tomá Café com biscoito; Le café com chocolá Nove, dez, Ó dó te cá. Vai na bica lavar os pés Pra comprar cinco pastéis Pra ganhar quinhentos réis Pra comer no dia dez. parte 1 - PARLENDAS 13 Livro de Textos_Aluno.indd 13 2009-11-05 15:35
  • 15. Trava-línguas O rato e a rosa Rita Retreta O rato roeu a roupa do rei de Quando toca a retreta Roma, na praça repleta O rato roeu a roupa do rei da se cala o trombone Rússia, se toca a trombeta. O rato roeu a roupa do RodovaLho… O rato a roer roía. Tatu E a rosa Rita Ramalho — Alô, o tatu taí? do rato a roer se ria. — Não, o tatu num tá. Mas a mulher do tatu tando, é o mesmo que o tatu tá. A rata A rata roeu a rolha da garrafa da rainha. Tigres tristes Três pratos de trigo Pintor português para três tigres Paulo Pereira Pinto Peixoto, tristes. pobre pintor português, pinta perfeitamente portas, paredes e pias, Pardal pardo por parco preço, patrão. — Pardal pardo, por que palras? — Palro sempre e palrarei, porque sou o pardal pardo, Pedro o palrador d’el-rei. Se o Pedro é preto, o peito do Pedro é preto e o peito do pé do Pedro é O sapo no saco preto. Olha o sapo dentro do saco, o saco com o sapo dentro, o sapo batendo papo Gato e o papo soltando vento. Gato escondido com rabo de fora tá mais escondido Sabiá que rabo escondido Você sabia com gato de fora. que o sábio sabiá sabia assobiar? 14 parte 1 - trava-línguas Livro de Textos_Aluno.indd 14 2009-11-05 15:35
  • 16. Tempo A pia perto do pinto O tempo perguntou pro tempo O pinto perto da pia. quanto tempo o tempo tem. Tanto mais a pia pinga, O tempo respondeu pro tempo mais o pinto pia… que o tempo tem tanto tempo A pia pinga, quanto tempo o tempo tem. o pinto pia, pia pinto. O velho O pinto perto da pia, Por aquela serra acima a pia perto do pinto. vai um velho seco e peco. — Ô, seu velho seco e peco! Este cepo seco é seu? Pato Paco Pato Paco ou Paco Pato Zé é pacato Zé é Pataco ataca catibiribé pagou o pato. seja matuté Pobre Pato Paco de firififé. ou Paco Pato? Pinto O pinto pia, A babá boa bebeu a pipa pinga. o leite do bebê. Pinga a pipa, Farofa feita o pinto pia. com muita farinha fofa Pipa pinga. faz uma fofoca feia. Quanto mais o pinto pia, mais a pipa pinga. O bispo de Constantinopla quer se desconstantinopolizar. Quem conseguir Ninho de mafagafos desconstantinopolizar Num ninho de mafagafos o bispo de Constantinopla há cinco mafagafinhos. bom desconstantinopolizador Quem os desmafagafizar, será. bom desmafagafizador será. Uma folha verdolenga quem desverdolengar bom desverdolengador será. Eu, como desverdolenguei bom desverdolengador serei. parte 1 - trava-línguas 15 Livro de Textos_Aluno.indd 15 2009-11-05 15:35
  • 17. Galinha que cisca muito DISSERAM QUE NA MINHA RUA borra tudo e quebra o caco, TEM PARALELEPÍPEDO FEITO pois agora você diga DE PARALELOGRAMOS. certo, sem fazer buraco: SEIS PARALELOGRAMOS “aranha arranhando o jarro TEM UM PARALELEPÍPEDO. e o sapo socando o saco”. MIL PARALELEPÍPEDOS À sombra da amoreira TEM UMA PARALELEPÍPEDOVIA. Dora namora. UMA PARALELEPÍPEDOVIA No ramo da goiabeira TEM MIL PARALELOGRAMOS. A cigarra mora. ENTÃO UMA PARALELEPÍPEDOVIA No alto da torre É UMA PARALELOGRAMOLÂNDIA? sonha Carolina. Debaixo da parreira brinca Marina. ALICE DISSE QUE EU DISSE QUE ELA DISSE QUE O QUE EU DISSE A ROSA PERGUNTOU À ROSA ERA UM POÇO DE TOLICE. QUAL ERA A ROSA MAIS ROSA. MAS EU DISSE QUE NÃO DISSE A ROSA RESPONDEU PARA A ROSA O QUE ELA DISSE QUE A ROSA MAIS ROSA QUE EU DISSE QUE ELA DISSE, ERA A ROSA COR-DE-ROSA. E QUEM FEZ O DISSE-DISSE FOI A DONA BERENICE. O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE QUAL É O DOCE MAIS DOCE CINCO BICAS, CINCO PIPAS, QUE O DOCE DE BATATA-DOCE. CINCO BOMBAS. O DOCE RESPONDEU PRO DOCE TIRA DA BOCA DA BICA, BOTA NA QUE O DOCE MAIS DOCE QUE BOCA DA BOMBA. O DOCE DE BATATA-DOCE É O DOCE DE DOCE DE BATATA- DOCE. 16 parte 1 - trava-línguas Livro de Textos_Aluno.indd 16 2009-11-05 15:35
  • 18. Adivinhas O que é, o que é… 12. Pode ser grande ou pequeno, mas tem sempre a dimensão de 1. Por que é que o boi sobe o um pé? morro? 13. O que é que nunca passa e 2. Tem casa, mas mora em cima? sempre está na frente? 3. Tem cabeça, tem dente, tem 14. Qual a formiga que sem a barba, não é bicho e não é gente? primeira sílaba vira fruta? 4. Tem boca, tem língua, mas não 15. O que é que nunca volta, fala? embora nunca tenha ido? 5. Cai em pé e corre deitado? 16. O que é que sempre se conta e raramente se desconta? 6. Tem chapéu, mas não tem cabeça, 17. O que é que pode ser de ferro, Tem boca, mas não fala, de gelo, de chocolate e de água Tem asa, mas não voa, ao mesmo tempo? Tem bico, mas não belisca? 18. O que é que não é de carne, 7. Está no meio do ovo? nem de osso, mas se enche de carne viva para aguentar as 8. Falta numa casa para formar um espetadelas? casal? 19. O que é: o ferreiro faz, o cavalo 9. Quem é que nasce no rio, vive no usa, no jardim é flor, na comida é rio e morre no rio, mas não está tempero, mas no rosto é marca? sempre molhado? 20. O que é que pode passar diante 10. que é que corre em volta do O do sol sem fazer sombra? pasto inteiro sem se mexer? 21. Onde se encontra o centro de 11. que é que enche a casa, mas O gravidade? não enche a mão? 20. O vento. 21. Na letra I. 13. O futuro. 14. Saúva. 15. O passado. 16. Idade. 17. Barra. 18. Dedal. 19. Cravo. 6. Bule. 7. A letra V. 8. A letra L. 9. O carioca. 10. A cerca. 11. Botão. 12. Sapato. 1. Porque não pode passar por baixo. 2. Botão. 3. Alho. 4. Sapato. 5. Chuva. Respostas parte 1 - adivinhas 17 Livro de Textos_Aluno.indd 17 2009-11-05 15:35
  • 19. 22. Soletre ratoeira com quatro letras. 33. O que é que tem uma porção de dentes, mas não tem boca? 23. que é que quando se perde O jamais se consegue encontrar 34. Como é que se retira uma de novo? pessoa que cai num poço? 24. enho músculos de aço e passo T 35. O que acaba tudo com três o ano falando com metade da letras? população do mundo. Quem sou? 36. O que é que tem centro, mas 25. que é: as mulheres não têm O não tem começo nem fim? e não querem ter; os homens querem ter, mas quando têm 37. Qual é a primeira coisa que tratam geralmente de se o boi faz de manhã, quando sai desfazer? o sol? 26. que é o que é: cinco operários O 38. O que é que é verde como o e só um tem chapéu? mato, mas mato não é, fala como gente, mas gente não é? 27. que é preciso para apagar O uma vela? 39. O que é que entra na água mas não se molha? 28. uem é tão forte que pode parar Q um automóvel com uma só mão? 40. Qual é a pessoa que quando trabalha deixa qualquer um de 29. ual é o homem que tem de fazer Q boca aberta? mais de três barbas por dia? 41. O que é que vive com os pés na 30. que é que não tem pernas, O cabeça? mas sempre anda? 42. O que é que vem sempre para 31. O que é que dá, sem nada ter? casa pelo buraco da fechadura? 32. que é que não está dentro da O 43. Responda bem depressa: um casa, nem fora da casa, mas a gato caiu num poço; como foi casa não estaria completa sem que ele saiu? ela? 37. Faz sombra. 38. Papagaio. 39. Sombra. 40. Dentista. 41. Piolho. 42. Chave. 43. Molhado. as horas). 32. Janela. 33. O serrote. 34. Completamente molhada. 35. Fim. 36. Círculo. 27. Que ela esteja acesa. 28. Guarda de trânsito. 29. O barbeiro. 30. Sapato. 31. Relógio (dá 22. Gato. 23. O tempo. 24. Linha telefônica. 25. Barba. 26. Cinco dedos e um dedal. Respostas 18 parte 1 - adivinhas Livro de Textos_Aluno.indd 18 2009-11-05 15:35
  • 20. 44. que é que quanto mais O 52. O que será, o que será? cresce, mais baixo fica? Que me preocupa tanto… Viaja por todo o mundo 45. que é que tem mais de O Mas fica sempre em seu canto? quarenta cabeças e não pode pensar? 53. Onde será que você, Mesmo sem ser banqueiro, 46. ois irmãos irmanados D Mesmo sem ser milionário, Um se come cru, outro assado Pode sempre achar dinheiro? Quem são? 54. Todo mundo precisa, 47. ltas varandas A Todo mundo pede, Formosas janelas Todo mundo dá, Que abrem e fecham Mas ninguém segue? Sem ninguém tocar nelas 55. O que está fora você joga fora. 48. u me chamo cama E Cozinha o que está dentro Nela ninguém se deita E come o que está fora Só leão se ajeita Depois, o que está dentro você Quem sou? joga fora… 49. le morre queimado E 56. esponda se for capaz, R Ela morre cantando Sem ficar atrapalhado: Nosso rei Pedro Segundo, Onde é que foi coroado? Adivinhações em versinhos 57. Bicho manso e saltador, 50. amos ver se me responde se V Gosta de ir aos pinotes, é possível descobrir: o que é Levando, cheio de amor, bem fácil de entrar, mas difícil Dentro da bolsa os filhotes. de sair? 58. Com dez patas vai de lado, 51. que é, o que é mesmo? O Constelação tem seu nome, Quero ver se vai saber, Não tem pescoço e é caçado Que está bem na sua frente, Porque é gostoso e se come. Mas você não pode ver? 58. Caranguejo. 53. No dicionário. 54. Conselho. 55. Espiga de milho. 56. Na cabeça. 57. Canguru. 48. Camaleão. 49. Cigarro e cigarra. 50. Alho no espremedor. 51. O futuro. 52. Selo. 44. Rabo de cavalo. 45. Caixa de fósforos. 46. Caju e castanha. 47. Olhos. Respostas parte 1 - adivinhas 19 Livro de Textos_Aluno.indd 19 2009-11-05 15:35
  • 21. Cantigas de roda Atirei o pau no gato Se esta rua fosse minha Atirei o pau no ga-to-to, Se esta rua, se esta rua mas o ga-to-to fosse minha, não morreu-reu-reu. eu mandava, Dona Chi-ca-ca eu mandava ladrilhar admirou-se-se com pedrinhas, com o be-rro, com pedrinhas de brilhantes com o be-rro para o meu, que o gato deu: para o meu amor passar. miaaaaaauuuu… Nesta rua, nesta rua tem um bosque, Sai, piaba que se chama, Sai, sai, sai, que se chama solidão. Ó, piaba, Dentro dele, saia da lagoa. dentro dele mora um anjo, Bota a mão na cabeça, que roubou, a outra na cintura. que roubou meu coração. Dá um remelexo no corpo, dá uma umbigada Se eu roubei, no outro. se eu roubei teu coração, tu roubaste, tu roubaste o meu também. Pai Francisco Se eu roubei, Pai Francisco entrou na roda, se eu roubei teu coração, tocando o seu violão é porque, dão rão rão dão dão [bis] é porque te quero bem. Vem de lá seu delegado, E Pai Francisco foi pra prisão. Pombinha branca Como ele vem todo requebrado, Pombinha branca, parece um boneco o que está fazendo? desengonçado. Lavando a roupa do casamento. A roupa é suja é cor-de-rosa pombinha branca é preguiçosa. 20 parte 1 - cantigas de roda Livro de Textos_Aluno.indd 20 2009-11-05 15:35
  • 22. AI, EU ENTREI NA RODA Roda pião Ai, eu entrei na roda O pião entrou na roda, ô, pião! [bis] Ai, eu não sei como se dança Roda pião, bambeia pião! [bis] Ai, eu entrei na “rodadança” Sapateia no terreiro, ô, pião! [bis] Ai, eu não sei dançar Faça uma cortesia, ô, pião! [bis] Sete e sete são catorze, Com mais sete, vinte e um Tenho sete namorados A galinha do vizinho Só posso casar com um A galinha do vizinho Namorei um garotinho Bota ovo amarelinho Do colégio militar, Bota um, bota dois, O diabo do garoto, Bota três, bota quatro, Só queria me beijar Bota cinco, bota seis, Todo mundo se admira Bota sete, bota oito, Da macaca fazer renda Bota nove, bota dez. Eu já vi uma perua Ser caixeira de uma venda Lá vai uma, lá vão duas, O PASTORZINHO Lá vão três pela terceira Havia um pastorzinho Lá se vai o meu benzinho, Que vivia a pastorear No vapor da cachoeira Saiu de sua casa Essa noite tive um sonho E pôs-se a cantar Que chupava picolé Acordei de madrugada, Dó, ré, mi, fá, fá, fá Chupando dedo do pé Dó, ré, dó, ré, ré, ré Dó, sol, fá, mi, mi, mi Dó, ré, mi, fá, fá, fá parte 1 - cantigas de roda 21 Livro de Textos_Aluno.indd 21 2009-11-05 15:35
  • 23. Bá-bé-bi-bó-bu Cachorrinho O bá-bé-bi-bó-bu Cachorrinho está latindo Vamos todos aprender, lá no fundo do quintal. soletrando o bê-á-bá. Cala a boca, cachorrinho! na cartilha do ABC. [bis] Deixa o meu benzinho entrar. O M é uma letra que se Ô, tindô, lelê! escreve no ABC. Ô, tindô, lelê, lalá! Maria, você não sabe Ô, tindô, lelê! como eu gosto de você. [bis] Não sou eu que caio lá. A barata Carrocinha A barata diz que tem A carrocinha pegou sete saias de filó. três cachorros de uma vez [bis] É mentira da barata, Tra-la-la-lá ela tem é uma só. Que gente é essa? Tra-la-la-lá [bis] Ah! Ah! Ah! Que gente má! Oh! Oh! Oh! Ela tem é uma só. Balaio A barata diz que tem Eu queria ser balaio, sinhá! sete saias de balão. Balaio eu queria ser… É mentira, ela não tem Pra andar dependurado nem dinheiro pro sabão. na cintura de você. Ah! Ah! Ah! Balaio, meu bem, balaio, sinhá, Oh! Oh! Oh! balaio do coração… Nem dinheiro pro sabão. Moça que não tem balaio, sinhá, bota a costura no chão. A barata diz que tem um sapato de fivela. Eu mandei fazer balaio É mentira da barata, pra guardar meu algodão o sapato é da mãe dela. Balaio saiu pequeno, não quero balaio, não. Ah! Ah! Ah! Oh! Oh! Oh! Balaio, meu bem [repete] O sapato é da mãe dela. 22 parte 1 - cantigas de roda Livro de Textos_Aluno.indd 22 2009-11-05 15:35
  • 24. Barata Meu limão Eu vi uma barata Meu limão, meu limoeiro, na careca do vovô. meu pé de jacarandá, Assim que ela me viu, uma vez tindô-lê-lê, bateu asas e voou. outra vez tindô-lá-lá. Seu Joaquim-qui-rim-quim da perna torta-ra-ta Cirandinha dançando valsa-ra-sa Ciranda, cirandinha, com a Maricota-ra-ta. vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, Eu bem que disse-ri-se volta e meia vamos dar. que não bulisse-ri-se no violão-dão-rão-dão O anel que tu me deste da dona Alice-ri-se. era vidro e se quebrou. O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou. Estou presa Estou presa, meu bem Por isso, dona (Fulana), estou presa. entre dentro desta roda, Estou presa por um cordão. diga um verso bem bonito, Me solte, meu bem diga adeus e vá-se embora. me solte. Me prenda no coração. Sereia No laço do teu olhar Eu morava na areia, sereia você me prendeu um dia Me mudei para o sertão, sereia fiz tudo pra me livrar Aprendi a namorar, sereia, (ai meu bem) com um aperto de mão mas vi que não conseguia. Oh, sereiá! Vapor de Cachoeira Bambu O vapor de Cachoeira Bambu tira bu, não navega mais no mar [bis] aroeira manteigueira, Arriba o pano, toca o búzio, tirarás (Fulana) nós queremos vadiar. para ser bambu. Ai, ai, ai, nós queremos vadiar. parte 1 - cantigas de roda 23 Livro de Textos_Aluno.indd 23 2009-11-05 15:35
  • 25. Periquito Maracanã A pomba no laço Periquito Maracanã A pombinha voou, voou cadê a sua Iaiá [bis] caiu no laço se embaraçou [bis] Faz um ano, faz dois anos Ai me dá um abraço que eu não vejo ela passar. que eu desembaraço Essa pombinha [bis] Ora vai fechando, que caiu no laço. ora vai fechando, ora vai fechando até fechar. Teresinha de Jesus Ora vai afastando, Teresinha de Jesus ora vai afastando, de uma queda foi ao chão. ora vai afastando até afastar. Acudiram três cavalheiros, todos três chapéu na mão Ora vai pulando, ora vai pulando, O primeiro foi seu pai; ora vai pulando até parar. o segundo, seu irmão; Vai correndo o terceiro foi aquele até parar. a quem Teresa deu a mão. Da laranja quero um gomo, do limão quero um pedaço, Guabiraba da morena mais bonita Quebra-quebra guabiraba, quero um beijo e um abraço. quero ver quebrar Quebra lá que eu quebro cá, quero ver quebrar. Pombinha Pombinha, quando tu fores, Escreve pelo caminho. Marcha, soldado Se não achares papel, Marcha, soldado, nas asas do passarinho. cabeça de papel! Quem não marchar direito Do bico faz um tinteiro. vai preso pro quartel. Da língua, pena dourada. Dos dentes, letra miúda. Marcha, soldado, Dos olhos, carta fechada. cabeça de papelão! Se não marchar direito, A pombinha voou, voou [bis] cai na ponta do facão. Ela foi-se embora e me deixou. 24 parte 1 - cantigas de roda Livro de Textos_Aluno.indd 24 2009-11-05 15:35
  • 26. Cai, cai, balão Meu chapéu Cai, cai, balão! O meu chapéu tem três pontas, Cai, cai, balão, tem três pontas o meu chapéu. aqui na minha mão! Se não tivesse três pontas, Não cai não, não cai não, não seria o meu chapéu. não cai não! Cai na rua do sabão! A canoa virou A canoa virou, Giroflê pois deixaram ela virar. Fui passear no jardim celeste Foi por causa de (Fulana), Giroflê, giroflá que não soube remar. Fui passear no jardim celeste para te encontrar. Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, Se encontrasse com o rei eu tirava (Fulana) Giroflê, giroflá do fundo do mar. Se encontrasse com o rei para te encontrar. Airi pra cá, Eu faria reverência airi pra lá, Giroflê, giroflá (Fulana) é bela Eu faria reverência e quer casar. para te encontrar. Se encontrasse com a rainha Giroflê, giroflá Sapo cururu Se encontrasse com a rainha Sapo cururu para te encontrar. da beira do rio, quando o sapo canta, Eu faria um cumprimento oh, maninha, Giroflê, giroflá é que está com frio! Eu faria um cumprimento para te encontrar. A mulher do sapo deve estar lá dentro, Se encontrasse com um soldado, fazendo rendinha, eu batia continência. oh, maninha, Se encontrasse com o diabo, para o casamento! eu faria o sinal-da-cruz. parte 1 - cantigas de roda 25 Livro de Textos_Aluno.indd 25 2009-11-05 15:35
  • 27. Carneirinho, carneirão Caminho da roça Carneirinho, carneirão, No caminho da roça neirão, neirão tem maracujá, Olhai pro céu, olhai pro chão, mas não tem maduro pro chão, pro chão pra meu bem chupar. Manda o rei, nosso senhor, senhor, senhor, Dona Mariquinha, olê [bis] para todos se levantarem. Dona Mariquinha, olá [sentarem, ajoelharem etc.] Machadinha Ai, ai, ai, minha machadinha! Ai, ai, ai, minha machadinha! Fui no mar Quem te pôs a mão Fui no mar buscar laranja, sabendo que és minha? [bis] coisa que o mar não tem. Voltei toda molhadinha Se és minha, das ondas que vão e vêm. eu também sou tua. [bis] Fui no mar da vida um dia, Pula, machadinha, fui buscar amor também. pro meio da rua. [bis] O amor que eu queria, ai, meu Deus, no mar não tem! No meio da rua não hei de ficar. [bis] Nas ondas fui embalada até que à praia voltei Porque tenho (Fulana) sozinha, triste e molhada para ser meu par. [bis] das lágrimas que chorei! Peixe vivo Como pode um peixe vivo Três, três passará Viver fora da água fria [bis] Três, três passará, derradeiro ficará. Como poderei viver [bis] Bom vaqueiro, bom vaqueiro, sem a tua, sem a tua dá licença d’eu passar sem a tua companhia? [bis] com meus filhos pequeninos para acabar de criar. 26 parte 1 - cantigas de roda Livro de Textos_Aluno.indd 26 2009-11-05 15:35
  • 28. Pobre e rica Fui ao Tororó Eu sou pobre, pobre, pobre Fui ao Tororó de marré, marré, marré. beber água e não achei. Eu sou pobre, pobre, pobre Encontrei bela morena de marré-de-si. que no Tororó deixei. Eu sou rica, rica, rica de marré, marré, marré. Aproveita, minha gente, Eu sou rica, rica, rica que uma noite não é nada. de marré-de-si. Quem não dormir agora Quero uma de vossas filhas dormirá de madrugada. de marré, marré, marré Quero uma de vossas filhas Ó, dona (Fulana), de marré-de-si. ó, (Fulanazinha), Escolha a que quiseres entrarás na roda de marré, marré, marré. ou ficarás sozinha. Escolha a que quiseres de marré-de-si. Sozinha eu não fico, nem hei de ficar, Eu quero a (Fulana) porque tenho (Fulana) de marré, marré, marré. para ser meu par. Eu quero a (Fulana) de marré-de-si. Deita aqui no meu colinho, deita aqui no colo meu, Que ofício darás a ela e depois não vá dizer de marré, marré, marré? que você se arrependeu. Que ofício darás a ela de marré-de-si? Eu passei por uma porta, seu cachorro me mordeu. Dou ofício de costureira Não foi nada, não foi nada, de marré, marré, marré. quem sentiu a dor fui eu. Dou ofício de costureira de marré-de-si. Esse ofício (não) me agrada Mineira de Minas de marré, marré, marré. Eu sou mineira de Minas, Esse ofício (não) me agrada, mineira de Minas Gerais. de marré-de-si. Eu sou carioca da gema, carioca da gema do ovo. Rebola-bola você diz que dá, que dá. Você diz que dá na bola, mas na bola você não dá. parte 1 - cantigas de roda 27 Livro de Textos_Aluno.indd 27 2009-11-05 15:35