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VERDADE PRÁTICA
• A Páscoa comemorava a libertação do Egito. A Ceia do
Senhor celebra a libertação do pecado. (1 Co 5.7)
LEITURA DIÁRIA
• Segunda - Êx 12.1-28
• O real propósito da Páscoa para os judeus
• Terça - Lc 22.7-13
• A última ceia de Jesus com seus discípulos aqui na terra
• Quarta - Lc 22.14-20
• O verdadeiro significado da celebração da Ceia
• Quinta - Lc 22.19,20
• Os elementos que compõem a Santa Ceia do Senhor
• Sexta - 1 Co 11.26
• O real propósito da Ceia do Senhor para a Igreja
• Sábado - 1 Co 11.27-32
• Quem pode participar da Santa Ceia do Senhor
OBJETIVO GERAL
• Explicar a instituição da Ceia do Senhor como
ordenança.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Analisar os antecedentes históricos da última ceia de
Jesus.
• Expor a dinâmica da preparação, celebração e a
substituição da Páscoa pela celebração da Ceia do
Senhor.
• Elencar os dois elementos da última ceia
ESBOÇO DA LIÇÃO
• I.ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ÚLTIMA CEIA
• 1.A instituição da páscoa judaica.
• 2.O ritual da páscoa judaica.
• II. A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA.
• 1.A preparação.
• 2.A celebração e substituição.
• III. OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA
• 1.O vinho.
• 2.O pão.
PONTO CENTRAL
• A Ceia do Senhor é uma celebração que o nosso
Senhor ordenou à Igreja até a sua vinda.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
• Lucas 22.7-20
• 7 - Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães
Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa.
• 8 - E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide,
preparai-nos a Páscoa, para que a comamos.
• 9 - E eles lhe perguntaram: Onde queres que a
preparemos?
• 10 - E ele lhes disse: Eis que, quando
entrardes na cidade, encontrareis um homem
levando um cântaro de água; segui-o até à
casa em que ele entrar.
* 11 - E direis ao pai de família da casa: O mestre te diz:
Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa
com os meus discípulos?
• 12 - Então, ele vos mostrará um grande cenáculo
mobilado; aí fazei os preparativos.
• 13 - E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e
prepararam a Páscoa.
• 14 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os
doze apóstolos.
• 15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta
Páscoa, antes que padeça,
• 16 - porque vos digo que não a comerei mais até que
ela se cumpra no Reino de Deus.
• 17 - E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse:
Tomai-o e reparti-o entre vós,
• 18 - porque vos digo que já não beberei do fruto da vide,
até que venha o Reino de Deus.
• 19 - E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o
e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é
dado; fazei isso em memória de mim.
• 20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia,
dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu
sangue, que é derramado por vós.
TEXTO ÁUREO
• “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que
sejais uma nova massa, assim como estais sem
fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi
sacrificado por nós” (1Co 5.7).
INTRODUÇÃO
• O seu ritual era metódico e meticuloso pois lembrava um
dos momentos mais importantes da história do povo de
Deus da Antiga Aliança - a libertação do cativeiro
egípcio! A sua celebração anual mobilizava toda a nação
judaica. Quando instituiu a Santa Ceia, por ocasião da
celebração da última Páscoa, Jesus tinha em mente
esses fatos. Sabedor de que a Páscoa era apenas um
tipo do qual Ele era o antítipo (ou uma figura da qual Ele
era o cumprimento), Ele demostrou alegria e satisfação
por poder celebrá-la na companhia de seus discípulos.
Apenas algumas horas depois, o Filho do Homem
estaria libertando o seu povo, não mais de um cativeiro
humano, mas do cativeiro do pecado!
• Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de
Israel e delimita as datas de todas as outras festas na
Bíblia. Pessach (do hebraico ‫פסח‬, passagem) a Páscoa
judaica é também conhecida como "Festa da Libertação", e
celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14
de Nissan no ano aproximado de 1280 a.C.
• A primeira celebração de Pessach ocorreu há 3.500
anos, quando sucedeu as Dez pragas do Egito sobre
o povo egípcio.
• Interessante que, um segundo Pessach era celebrado
em 14 de Iyar, para pessoas que na ocasião do primeiro
Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao
Tabernáculo, fosse por motivos de impureza ou por
viagem.
• Páscoa fala de memória, de identidade.
• É uma festa instituída para que jamais Israel se
esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser.] Vamos
pensar maduramente sobre a fé cristã?
I. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA
ÚLTIMA CEIA
• 1.A instituição da páscoa judaica.
• 2.O ritual da páscoa judaica.
1.A instituição da páscoa judaica.
• A festa da Páscoa era uma das celebrações que ocorria
na primavera. A palavra é derivada do verbo hebraico
pasah, com o sentido de "passar por cima". Essa festa
tem sua origem nos dias que antecedem o êxodo dos
israelitas do Egito, conforme narrado em Êxodo 12. Até
esse momento, Faraó relutava em deixar os israelitas
partirem conforme a determinação do Senhor.
• A palavra hebraica pesah (do grego pascha) tem uma
origem incerta. G. E. Mendenhall a relaciona com a
palavra acadiana pashu, que consta na carta Amarna
74.37 para descrever a paz ou a segurança que resulta
do estabelecimento de uma aliança.
• B. Couroyer sugere que este termo é uma
transliteração de duas palavras egípcias p3 sh, 'Te
coup" (o golpe, a pancada), e que ele refere-se ao
golpe infligido pelo Senhor à terra do Egito na
décima praga.
• Ele acredita que a expressão egípcia foi colocada ao
lado de uma raiz hebraica composta pelas mesmas
consoantes, pasah, que significa saltar ou passar (por
cima) como em 1 Reis 18.26.
• No AT, é feita uma referência à celebração da primeira
Páscoa por Moisés, com a aspersão de sangue para
que os primogênitos israelitas não fossem tocados
(Hb 11.28). Existem muitas outras referências a festas
da Páscoa durante a vida do Senhor Jesus.
• Ainda criança, todos os anos Ele era levado por seus
pais a Jerusalém para a Festa da Páscoa (Lc 2.41). No
quarto evangelho, três Páscoas são definitivamente
mencionadas durante o ministério do Senhor Jesus (Jo
2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 13;1; 18.28,39; 19.14) e
acredita-se que a festa mencionada em João 5.1 seria a
quarta Páscoa.
• Na época de Cristo, o cordeiro pascal (geralmente um
cordeiro ou cabrito de um ano, mas veja Êxodo 12.5)
era ritualmente sacrificado na área do Templo.
• Atualmente, apenas os samaritanos (q.v.), em sua
cerimônia anual da Páscoa no monte Gerizim,
sacrificam cordeiros ou cabritos visando cumprir a
ordem de Êxodo 12.
• Uma última passagem do NT desenvolve claramente o
significado tipológico da Páscoa e da Festa dos Pães
Asmos para o cristão.
• Paulo conclama os coríntios a eliminar o fermento
da malícia e da iniquidade, e observar diariamente a
festa "porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado
por nós" (1 Co 5.7).
• Dessa forma, Paulo declara diretamente que Cristo é
o "nosso Cordeiro pascal", conforme o
pronunciamento de João Batista de que Jesus é "o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo
1.29).
2. O ritual da páscoa judaica.
• A páscoa judaica obedecia a um ritual detalhado (Dt
16.1-4). Todavia, de acordo com Êxodo 12.3-12, os
preparativos teriam início aos dez do mês com a escolha
de um cordeiro, ou cabrito, para cada família. A família,
sendo pequena poderia então convidar o vizinho. O
cordeiro, que seria guardado até ao décimo quarto dia,
deveria ser de um ano e sem defeito. No final do décimo
quarto dia era imolado.
• A observância do rito, além dos atos litúrgicos prescritos
no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito,
macho de um ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e
ervas amargas (v. 8). Estas recomendações dirigem-se
ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à
vizinhança (v. 4). O cordeiro devia ser assado inteiro, e
aquilo que não era comido no banquete devia ser
queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais
deviam comê-lo em pé e devidamente trajados para
uma longa viagem (v. 11).
• Nos tempos de JESUS, conforme indica Raphael
Martins, a cerimônia pascal havia recebido a
influência dos gregos e dos romanos que celebravam
seus ágapes, não como escravos, mas como um povo
livre e independente, ou seja, comiam recostados em
divãs providos de almofadas.
• O Pesach surgiu em face da tradição de que o anjo
destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as
casas cujo sangue do cordeiro imolado assinalava.
• “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e
ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os
homens até aos animais... O sangue vos será por sinal
nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue,
passarei por vós...” (Ex 12.12,13).
II. A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA
• 1.A preparação.
• 2.A celebração e substituição.
1. A preparação.
• Ao responder à pergunta dos discípulos sobre onde se
daria os preparativos da Páscoa, Jesus encaminha-os a
um homem com um cântaro de água (Lc 22.10). Lucas
deixa claro que Cristo, como filho de Deus e capacitado
pelo Espírito Santo, possuía conhecimento prévio dos
fatos. O expositor bíblico Anthony Lee Ash, observa que
o homem com um cântaro de água seria facilmente
notado, pois esse era um trabalho de mulher.
• Onde queres que te façamos os preparativos para
comeres a Páscoa? (Mt 26.17).
• Fica evidente do relato de Mateus que Jesus já tinha
arranjado de antemão muitos dos detalhes para essa
noite.
• Com tantos israelitas visitantes que vinham anualmente
a Jerusalém para a festa, era comum que os habitantes
da cidade mantivessem aposentos que eles alugavam
para que os visitantes pudessem ter um lugar privado
para comer a refeição da Páscoa com os amigos e a
família.
• O cordeiro não apenas necessitaria ser morto no templo
e depois ser levado de volta para ser assado, mas
outros elementos da refeição também precisavam estar
preparados. Os principais entre os elementos de uma
Páscoa eram o pão sem fermento, o vinho e um
prato feito de ervas amargas. A responsabilidade de
preparar esses elementos provavelmente foi dividida
entre alguns dos discípulos. E a tarefa de organizar a
sala e a mesa estava já sendo cuidada por um criado
do proprietário do cenáculo. De Lucas 22.8 ficamos
sabendo que Pedro e João foram especificamente
designados para encontrar o homem e ajudar a preparar
o Cenáculo.
2.A celebração e substituição.
• Jesus possuía consciência de que a sua morte na cruz
se aproximava e que Ele era o Cordeiro de Deus do qual
o cordeiro da Páscoa era apenas um tipo (Jo 1.29). Com
certeza milhares de cordeiros foram sacrificados em
Jerusalém nessa data, mas somente Jesus era o
"Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo" (Jo
1.29).
• A última Ceia é exposta nos evangelhos sinópticos
como uma refeição pascal. O evangelho de João
(18:28; 19:14) apresenta o fato de que a refeição foi
tomada antes da celebração, e Jesus foi crucificado
ainda naquele mesmo dia (lembrando que, para os
judeus, o dia começava às 06:00 horas). Talvez o
Senhor Jesus tenha antecipado a refeição por
algumas poucas horas. Nesse caso o quarto
evangelho expõe a correta cronologia quanto à
questão.
• O ensino paulino sobre a última ceia (1Co 11.23-26)
faz com que a mesma seja um memorial tanto da
morte libertadora de Cristo quanto da expiação.
Ambos os elementos faziam parte da páscoa do Antigo
Testamento, segundo já vimos. Paulo não menciona
especificamente a páscoa, daquela seção, embora
ele o faça em 1Co 5. 7. Eusébio aceitava o conceito
da páscoa cristã no sacrifício de Cristo (ver Hit.
5,23,1). E essa também era a ideia tradicional da Igreja
antiga. É interessante que a palavra hebraica para
páscoa, pascha, é tão parecida com a palavra grega
para sofrer, péscbo, que alguns cristãos antigos fizeram
a ligação entre elas, embora não haja qualquer conexão
histórica entre esses termos.
III. OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA
• 1.O vinho.
• 2.O pão.
1. O vinho.
• O terceiro Evangelho faz referência ao uso do cálice por
duas vezes, a primeira delas antes de mencionar o pão
(Lc 22.17,20). Mas essa reversão da ordem dos
elementos não modifica em nada o significado da Ceia.
•
• Nesse particular, a liturgia cristã segue o modelo dos
outros evangelistas e de Paulo, onde o uso do vinho é
precedido pelo pão (Mc 14.22-26; Mt 26.26-30; 1 Co
11.23-25).
• Tomando o cálice, Jesus falou: "Este cálice é o Novo
Testamento no meu sangue, que é derramado por vós"
(Lc 22.20). O sentido desse texto é que o vinho é um
símbolo da Nova Aliança que foi selada com o sangue
de Jesus, o Cordeiro de Deus (Êx 12.6,7,13; 24.8; Zc
9.11; Is 53.12).
• Havia uma seqüência bem estabelecida no processo
de comer uma Páscoa. Primeiro, um cálice de vinho
era distribuído, o primeiro de quatro cálices
compartilhados durante a refeição. Cada pessoa
tomaria um gole de um cálice comum.
• Antes de passar o cálice Jesus deu graças (Lc22.17).
Depois que o cálice inicial era passado, havia uma
lavagem cerimonial para simbolizara necessidade de
limpeza moral e espiritual. Parece ter sido durante
essa lavagem cerimonial que os discípulos
“suscitaram também entre si uma discussão sobre
qual deles parecia ser o maior” (Lc22.24).
• Os salmos de Hallel (118), eram provavelmente
cantados em ordem, os primeiros dois sendo
cantados nesse momento na cerimônia. O cordeiro
assado seria servido na seqüência. O chefe da casa
cerimonialmente lavaria as suas mãos novamente, e
partiria e distribuiria pedaços do pão sem fermento às
pessoas ao redor da mesa, para ser comido com o
cordeiro.
• Após a lavagem cerimonial e comerem as ervas
amargas, o segundo cálice era passado. Era nesse
momento que o cabeça da casa (nesse caso, sem
dúvida Jesus) explicava o significado da Páscoa
(cf.Êx12,26,27). Em uma Páscoa judaica tradicional, a
criança mais jovem faz quatro perguntas pré-
determinadas, e as respostas são recitadas de uma
narrativa poética do Êxodo.
• Após tomar o pão, dar graças e partir, Jesus disse: "Isto
é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em
memória de mim" (Lc 22.19). Jesus usa a expressão:
"isto é o meu corpo" com sentido metafórico, da mesma
forma que Ele disse: "Eu sou a porta" (Jo 10.9).
2. O pão.
• Na noite em que seria a última dos hebreus no Egito,
Deus os preparou para uma saída repentina, mas não
sem se alimentarem. A ordem divina aos hebreus não foi
apenas para que sacrificassem um cordeiro e
colocassem o sangue dele na entrada da casa, mas
também para que se alimentassem de pão sem
fermento, ervas amargas e do próprio cordeiro.
• Cada um deles tinha uma representação para os
hebreus, que deveria ser passada de geração a
geração, para que se lembrassem do quanto Deus
operou grandemente em prol dos filhos de Israel. De
acordo com a descrição bíblica, o pão deveria ser sem
fermento.
• A ideia era mostrar que os israelitas teriam pouco tempo
para preparar sua última refeição como escravos, pois
logo sairiam para uma grande jornada. E evidente que
o uso do fermento poderia fazer com que a massa
dobrasse seu tamanho e alimentasse mais pessoas,
mas a orientação divina indicava a pressa com que
os judeus iriam comer para saírem logo do Egito.
• “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu...”
(Lc 22.19) O pão não podia ser cortado, mas partido.
• Esse gesto era comum entre as famílias judaicas, onde
o pai, ao iniciar uma refeição, tomava um pão e, após
dar graças ao Senhor, partia-o em pedaços e distribuía-
os entre os membros de sua família.
• Cristo não diz apenas que o pão era apenas uma
distribuição entre os membros, é para ser algo mais
especificado, É SEU SACRIFÍCIO, isso significa Seu
corpo, mas Ele deixa claro que era o “corpo dado em
favor de” nós. Foi no corpo de Cristo que nosso
pecado foi lançado.
• Não é Transubstanciação: A conjunção de duas
palavras latinas: trans (além) e substantia (substância),
e significa a mudança da substância do pão e
do vinho na substância do Corpo e sangue de Jesus
Cristo no ato da consagração.
• Isto significa que esta doutrina defende e acredita na
presença real de Cristo na Eucaristia.
• É adotada pela Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa,
Igreja Anglicana , Igreja Luterana e Igrejas Calvinistas,
creem na presença real mas não na transubstanciação.
• A crença da transubstanciação se opõe à
da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se
mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e
vinho.
• Santo Inácio de Antioquia (107 d.c), Discípulo de São
João: Ensina que há uma transformação da
substância, mas não dos acidentes, ou seja, os
acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor
permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim
corpo e sangue, por um milagre de Cristo. Ao proferir
as palavras sagradas, ao confrontar os docetas,
grupo gnóstico do primeiro século, que não acreditava
que Jesus tenha tido um corpo carnal, mas era um Deus
com um corpo etéreo - a crença gnóstica era de que a
matéria seria um invólucro mau aprisionando um espírito
bom - portanto não aceitavam que se comesse o "corpo"
de Cristo, já que para eles era matéria e portanto mau
em essência.
CONCLUSÃO
• Participar da Ceia do Senhor é um privilégio do qual
todo cristão deve se alegrar. Não se trata de um ritual
vazio, mas de uma celebração carregada de significado,
porque aponta para o sacrifício do calvário. A Ceia
celebra a vitória de Cristo, o Cordeiro de Deus, sobre o
pecado e suas consequências.
• A morte de Cristo, que ocorreu exatamente no período
da páscoa, sempre foi considerada um evento capital
para os primeiros cristãos, e daí por diante, durante todo
o cristianismo. Jesus é chamado de nosso "Cordeiro
pascal (1Co 5.7). Isso tem sido associado pelos cristãos
à ideia de expiação e livramento, que nos liberta dos
inimigos da alma.
• Entre os crentes de Corinto havia gente fraca, enferma e
alguns haviam sido ceifados pela disciplina divina.
• O pecado sempre produz resultados desastrosos,
sobretudo, na vida dos crentes.
• A Ceia do Senhor é um momento de auto-exame e
arrependimento, mas também de profunda gratidão e
alegria.
• Devemos nos aproximar da Mesa do Senhor com santa
reverência e santo temor e ao mesmo tempo com
profunda gratidão e imensa alegria.
• Devemos celebrar essa festa não com o fermento da
maldade e da malícia, mas com os asmos da
sinceridade e da verdade (1Co 5.7,8).

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2° Trimestre 2015 Lição 11 Adultos

  • 1.
  • 2. VERDADE PRÁTICA • A Páscoa comemorava a libertação do Egito. A Ceia do Senhor celebra a libertação do pecado. (1 Co 5.7)
  • 3. LEITURA DIÁRIA • Segunda - Êx 12.1-28 • O real propósito da Páscoa para os judeus • Terça - Lc 22.7-13 • A última ceia de Jesus com seus discípulos aqui na terra • Quarta - Lc 22.14-20 • O verdadeiro significado da celebração da Ceia • Quinta - Lc 22.19,20 • Os elementos que compõem a Santa Ceia do Senhor • Sexta - 1 Co 11.26 • O real propósito da Ceia do Senhor para a Igreja • Sábado - 1 Co 11.27-32 • Quem pode participar da Santa Ceia do Senhor
  • 4. OBJETIVO GERAL • Explicar a instituição da Ceia do Senhor como ordenança.
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Analisar os antecedentes históricos da última ceia de Jesus. • Expor a dinâmica da preparação, celebração e a substituição da Páscoa pela celebração da Ceia do Senhor. • Elencar os dois elementos da última ceia
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO • I.ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ÚLTIMA CEIA • 1.A instituição da páscoa judaica. • 2.O ritual da páscoa judaica. • II. A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA. • 1.A preparação. • 2.A celebração e substituição. • III. OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA • 1.O vinho. • 2.O pão.
  • 7. PONTO CENTRAL • A Ceia do Senhor é uma celebração que o nosso Senhor ordenou à Igreja até a sua vinda.
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE • Lucas 22.7-20 • 7 - Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa. • 8 - E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos. • 9 - E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? • 10 - E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.
  • 9. * 11 - E direis ao pai de família da casa: O mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? • 12 - Então, ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei os preparativos. • 13 - E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a Páscoa. • 14 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. • 15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, • 16 - porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus.
  • 10. • 17 - E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, • 18 - porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. • 19 - E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. • 20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
  • 11. TEXTO ÁUREO • “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7).
  • 12. INTRODUÇÃO • O seu ritual era metódico e meticuloso pois lembrava um dos momentos mais importantes da história do povo de Deus da Antiga Aliança - a libertação do cativeiro egípcio! A sua celebração anual mobilizava toda a nação judaica. Quando instituiu a Santa Ceia, por ocasião da celebração da última Páscoa, Jesus tinha em mente esses fatos. Sabedor de que a Páscoa era apenas um tipo do qual Ele era o antítipo (ou uma figura da qual Ele era o cumprimento), Ele demostrou alegria e satisfação por poder celebrá-la na companhia de seus discípulos. Apenas algumas horas depois, o Filho do Homem estaria libertando o seu povo, não mais de um cativeiro humano, mas do cativeiro do pecado!
  • 13. • Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. Pessach (do hebraico ‫פסח‬, passagem) a Páscoa judaica é também conhecida como "Festa da Libertação", e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14 de Nissan no ano aproximado de 1280 a.C.
  • 14. • A primeira celebração de Pessach ocorreu há 3.500 anos, quando sucedeu as Dez pragas do Egito sobre o povo egípcio. • Interessante que, um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar, para pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza ou por viagem. • Páscoa fala de memória, de identidade. • É uma festa instituída para que jamais Israel se esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser.] Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?
  • 15. I. ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ÚLTIMA CEIA • 1.A instituição da páscoa judaica. • 2.O ritual da páscoa judaica.
  • 16. 1.A instituição da páscoa judaica.
  • 17. • A festa da Páscoa era uma das celebrações que ocorria na primavera. A palavra é derivada do verbo hebraico pasah, com o sentido de "passar por cima". Essa festa tem sua origem nos dias que antecedem o êxodo dos israelitas do Egito, conforme narrado em Êxodo 12. Até esse momento, Faraó relutava em deixar os israelitas partirem conforme a determinação do Senhor.
  • 18. • A palavra hebraica pesah (do grego pascha) tem uma origem incerta. G. E. Mendenhall a relaciona com a palavra acadiana pashu, que consta na carta Amarna 74.37 para descrever a paz ou a segurança que resulta do estabelecimento de uma aliança. • B. Couroyer sugere que este termo é uma transliteração de duas palavras egípcias p3 sh, 'Te coup" (o golpe, a pancada), e que ele refere-se ao golpe infligido pelo Senhor à terra do Egito na décima praga. • Ele acredita que a expressão egípcia foi colocada ao lado de uma raiz hebraica composta pelas mesmas consoantes, pasah, que significa saltar ou passar (por cima) como em 1 Reis 18.26.
  • 19. • No AT, é feita uma referência à celebração da primeira Páscoa por Moisés, com a aspersão de sangue para que os primogênitos israelitas não fossem tocados (Hb 11.28). Existem muitas outras referências a festas da Páscoa durante a vida do Senhor Jesus. • Ainda criança, todos os anos Ele era levado por seus pais a Jerusalém para a Festa da Páscoa (Lc 2.41). No quarto evangelho, três Páscoas são definitivamente mencionadas durante o ministério do Senhor Jesus (Jo 2.13,23; 6.4; 11.55; 12.1; 13;1; 18.28,39; 19.14) e acredita-se que a festa mencionada em João 5.1 seria a quarta Páscoa. • Na época de Cristo, o cordeiro pascal (geralmente um cordeiro ou cabrito de um ano, mas veja Êxodo 12.5) era ritualmente sacrificado na área do Templo.
  • 20. • Atualmente, apenas os samaritanos (q.v.), em sua cerimônia anual da Páscoa no monte Gerizim, sacrificam cordeiros ou cabritos visando cumprir a ordem de Êxodo 12. • Uma última passagem do NT desenvolve claramente o significado tipológico da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos para o cristão. • Paulo conclama os coríntios a eliminar o fermento da malícia e da iniquidade, e observar diariamente a festa "porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1 Co 5.7). • Dessa forma, Paulo declara diretamente que Cristo é o "nosso Cordeiro pascal", conforme o pronunciamento de João Batista de que Jesus é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).
  • 21. 2. O ritual da páscoa judaica.
  • 22. • A páscoa judaica obedecia a um ritual detalhado (Dt 16.1-4). Todavia, de acordo com Êxodo 12.3-12, os preparativos teriam início aos dez do mês com a escolha de um cordeiro, ou cabrito, para cada família. A família, sendo pequena poderia então convidar o vizinho. O cordeiro, que seria guardado até ao décimo quarto dia, deveria ser de um ano e sem defeito. No final do décimo quarto dia era imolado.
  • 23. • A observância do rito, além dos atos litúrgicos prescritos no relato, exige à disposição um cordeiro ou um cabrito, macho de um ano, sem defeito (v. 5); pães ázimos e ervas amargas (v. 8). Estas recomendações dirigem-se ao círculo familiar (v. 3), podendo estender-se à vizinhança (v. 4). O cordeiro devia ser assado inteiro, e aquilo que não era comido no banquete devia ser queimado antes do dia seguinte (v. 10). Os comensais deviam comê-lo em pé e devidamente trajados para uma longa viagem (v. 11).
  • 24. • Nos tempos de JESUS, conforme indica Raphael Martins, a cerimônia pascal havia recebido a influência dos gregos e dos romanos que celebravam seus ágapes, não como escravos, mas como um povo livre e independente, ou seja, comiam recostados em divãs providos de almofadas. • O Pesach surgiu em face da tradição de que o anjo destruidor, ou anjo da morte, “passou por sobre” as casas cujo sangue do cordeiro imolado assinalava. • “Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais... O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós...” (Ex 12.12,13).
  • 25. II. A CELEBRAÇÃO DA ÚLTIMA CEIA • 1.A preparação. • 2.A celebração e substituição.
  • 27. • Ao responder à pergunta dos discípulos sobre onde se daria os preparativos da Páscoa, Jesus encaminha-os a um homem com um cântaro de água (Lc 22.10). Lucas deixa claro que Cristo, como filho de Deus e capacitado pelo Espírito Santo, possuía conhecimento prévio dos fatos. O expositor bíblico Anthony Lee Ash, observa que o homem com um cântaro de água seria facilmente notado, pois esse era um trabalho de mulher.
  • 28. • Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? (Mt 26.17). • Fica evidente do relato de Mateus que Jesus já tinha arranjado de antemão muitos dos detalhes para essa noite. • Com tantos israelitas visitantes que vinham anualmente a Jerusalém para a festa, era comum que os habitantes da cidade mantivessem aposentos que eles alugavam para que os visitantes pudessem ter um lugar privado para comer a refeição da Páscoa com os amigos e a família.
  • 29. • O cordeiro não apenas necessitaria ser morto no templo e depois ser levado de volta para ser assado, mas outros elementos da refeição também precisavam estar preparados. Os principais entre os elementos de uma Páscoa eram o pão sem fermento, o vinho e um prato feito de ervas amargas. A responsabilidade de preparar esses elementos provavelmente foi dividida entre alguns dos discípulos. E a tarefa de organizar a sala e a mesa estava já sendo cuidada por um criado do proprietário do cenáculo. De Lucas 22.8 ficamos sabendo que Pedro e João foram especificamente designados para encontrar o homem e ajudar a preparar o Cenáculo.
  • 30. 2.A celebração e substituição.
  • 31. • Jesus possuía consciência de que a sua morte na cruz se aproximava e que Ele era o Cordeiro de Deus do qual o cordeiro da Páscoa era apenas um tipo (Jo 1.29). Com certeza milhares de cordeiros foram sacrificados em Jerusalém nessa data, mas somente Jesus era o "Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo" (Jo 1.29).
  • 32. • A última Ceia é exposta nos evangelhos sinópticos como uma refeição pascal. O evangelho de João (18:28; 19:14) apresenta o fato de que a refeição foi tomada antes da celebração, e Jesus foi crucificado ainda naquele mesmo dia (lembrando que, para os judeus, o dia começava às 06:00 horas). Talvez o Senhor Jesus tenha antecipado a refeição por algumas poucas horas. Nesse caso o quarto evangelho expõe a correta cronologia quanto à questão.
  • 33. • O ensino paulino sobre a última ceia (1Co 11.23-26) faz com que a mesma seja um memorial tanto da morte libertadora de Cristo quanto da expiação. Ambos os elementos faziam parte da páscoa do Antigo Testamento, segundo já vimos. Paulo não menciona especificamente a páscoa, daquela seção, embora ele o faça em 1Co 5. 7. Eusébio aceitava o conceito da páscoa cristã no sacrifício de Cristo (ver Hit. 5,23,1). E essa também era a ideia tradicional da Igreja antiga. É interessante que a palavra hebraica para páscoa, pascha, é tão parecida com a palavra grega para sofrer, péscbo, que alguns cristãos antigos fizeram a ligação entre elas, embora não haja qualquer conexão histórica entre esses termos.
  • 34. III. OS ELEMENTOS DA ÚLTIMA CEIA • 1.O vinho. • 2.O pão.
  • 35. 1. O vinho. • O terceiro Evangelho faz referência ao uso do cálice por duas vezes, a primeira delas antes de mencionar o pão (Lc 22.17,20). Mas essa reversão da ordem dos elementos não modifica em nada o significado da Ceia. •
  • 36. • Nesse particular, a liturgia cristã segue o modelo dos outros evangelistas e de Paulo, onde o uso do vinho é precedido pelo pão (Mc 14.22-26; Mt 26.26-30; 1 Co 11.23-25). • Tomando o cálice, Jesus falou: "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22.20). O sentido desse texto é que o vinho é um símbolo da Nova Aliança que foi selada com o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus (Êx 12.6,7,13; 24.8; Zc 9.11; Is 53.12).
  • 37. • Havia uma seqüência bem estabelecida no processo de comer uma Páscoa. Primeiro, um cálice de vinho era distribuído, o primeiro de quatro cálices compartilhados durante a refeição. Cada pessoa tomaria um gole de um cálice comum. • Antes de passar o cálice Jesus deu graças (Lc22.17). Depois que o cálice inicial era passado, havia uma lavagem cerimonial para simbolizara necessidade de limpeza moral e espiritual. Parece ter sido durante essa lavagem cerimonial que os discípulos “suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior” (Lc22.24).
  • 38. • Os salmos de Hallel (118), eram provavelmente cantados em ordem, os primeiros dois sendo cantados nesse momento na cerimônia. O cordeiro assado seria servido na seqüência. O chefe da casa cerimonialmente lavaria as suas mãos novamente, e partiria e distribuiria pedaços do pão sem fermento às pessoas ao redor da mesa, para ser comido com o cordeiro. • Após a lavagem cerimonial e comerem as ervas amargas, o segundo cálice era passado. Era nesse momento que o cabeça da casa (nesse caso, sem dúvida Jesus) explicava o significado da Páscoa (cf.Êx12,26,27). Em uma Páscoa judaica tradicional, a criança mais jovem faz quatro perguntas pré- determinadas, e as respostas são recitadas de uma narrativa poética do Êxodo.
  • 39. • Após tomar o pão, dar graças e partir, Jesus disse: "Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim" (Lc 22.19). Jesus usa a expressão: "isto é o meu corpo" com sentido metafórico, da mesma forma que Ele disse: "Eu sou a porta" (Jo 10.9). 2. O pão.
  • 40. • Na noite em que seria a última dos hebreus no Egito, Deus os preparou para uma saída repentina, mas não sem se alimentarem. A ordem divina aos hebreus não foi apenas para que sacrificassem um cordeiro e colocassem o sangue dele na entrada da casa, mas também para que se alimentassem de pão sem fermento, ervas amargas e do próprio cordeiro. • Cada um deles tinha uma representação para os hebreus, que deveria ser passada de geração a geração, para que se lembrassem do quanto Deus operou grandemente em prol dos filhos de Israel. De acordo com a descrição bíblica, o pão deveria ser sem fermento.
  • 41. • A ideia era mostrar que os israelitas teriam pouco tempo para preparar sua última refeição como escravos, pois logo sairiam para uma grande jornada. E evidente que o uso do fermento poderia fazer com que a massa dobrasse seu tamanho e alimentasse mais pessoas, mas a orientação divina indicava a pressa com que os judeus iriam comer para saírem logo do Egito.
  • 42. • “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu...” (Lc 22.19) O pão não podia ser cortado, mas partido. • Esse gesto era comum entre as famílias judaicas, onde o pai, ao iniciar uma refeição, tomava um pão e, após dar graças ao Senhor, partia-o em pedaços e distribuía- os entre os membros de sua família.
  • 43. • Cristo não diz apenas que o pão era apenas uma distribuição entre os membros, é para ser algo mais especificado, É SEU SACRIFÍCIO, isso significa Seu corpo, mas Ele deixa claro que era o “corpo dado em favor de” nós. Foi no corpo de Cristo que nosso pecado foi lançado.
  • 44. • Não é Transubstanciação: A conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração. • Isto significa que esta doutrina defende e acredita na presença real de Cristo na Eucaristia. • É adotada pela Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana , Igreja Luterana e Igrejas Calvinistas, creem na presença real mas não na transubstanciação. • A crença da transubstanciação se opõe à da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e vinho.
  • 45. • Santo Inácio de Antioquia (107 d.c), Discípulo de São João: Ensina que há uma transformação da substância, mas não dos acidentes, ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um milagre de Cristo. Ao proferir as palavras sagradas, ao confrontar os docetas, grupo gnóstico do primeiro século, que não acreditava que Jesus tenha tido um corpo carnal, mas era um Deus com um corpo etéreo - a crença gnóstica era de que a matéria seria um invólucro mau aprisionando um espírito bom - portanto não aceitavam que se comesse o "corpo" de Cristo, já que para eles era matéria e portanto mau em essência.
  • 46. CONCLUSÃO • Participar da Ceia do Senhor é um privilégio do qual todo cristão deve se alegrar. Não se trata de um ritual vazio, mas de uma celebração carregada de significado, porque aponta para o sacrifício do calvário. A Ceia celebra a vitória de Cristo, o Cordeiro de Deus, sobre o pecado e suas consequências.
  • 47. • A morte de Cristo, que ocorreu exatamente no período da páscoa, sempre foi considerada um evento capital para os primeiros cristãos, e daí por diante, durante todo o cristianismo. Jesus é chamado de nosso "Cordeiro pascal (1Co 5.7). Isso tem sido associado pelos cristãos à ideia de expiação e livramento, que nos liberta dos inimigos da alma.
  • 48. • Entre os crentes de Corinto havia gente fraca, enferma e alguns haviam sido ceifados pela disciplina divina. • O pecado sempre produz resultados desastrosos, sobretudo, na vida dos crentes. • A Ceia do Senhor é um momento de auto-exame e arrependimento, mas também de profunda gratidão e alegria. • Devemos nos aproximar da Mesa do Senhor com santa reverência e santo temor e ao mesmo tempo com profunda gratidão e imensa alegria. • Devemos celebrar essa festa não com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade (1Co 5.7,8).