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A trajetória da professora – de
          mestra a tia
Maurília




“Por que resolvi
 ser professora?
  Não resolvi.
    Fui ser”.
“Sabe-se que a mulher tem mais facilidade, mais jeito
de transmitir aos meninos os conhecimentos que lhe
devem ser comunicados [...] nela     predominam os
instinto maternais [...] em vez da candura
séria, inflexível do mestre, estas encontram na
professora a graça e o mimo próprio da mulher [...] é
por isso que não falta quem entenda que o ensino a
educação pertence de direito à mulher” (Cavalcanti
apud Novaes, p.98, 1984).
“cumular os alunos de afeição, como fazem as professoras
americanas, através do uso dos diminutivos e dos
qualificativos afetuosos, através do apelo insistente à
compreensão afetiva, etc. é encontrar-se dotado desse
instrumento de repressão sutil que constitui a retração de
afeição, técnica pedagógica que não é menos arbitrária que
os castigos corporais ou a repressão infamante (Bourdieu-
Passeron apud Novaes, p.10, 1984).
Taymara

As professoras se espantam quando
vêem um homem interessado no
Magistério – surge até dúvida
quanto à sua masculinidade.

Comentário de uma professora sobre
um professor de Educação Física
que trajava jeans, bolsa de lona, tipo
mochila, sandálias de couro cru e
tinha cabelos compridos tocando os
ombros:

“Viu? É o que eu falei. Homem
quando resolve ser professor
primário é porque não pra mais nada
ou então é por ser efeminado!”
As mulheres escolhem o
       magistério, segundo
         Novaes, por que:

•   São casadas;

•   Solteiras, como ocupação
    temporária: para pagar os
    estudos ou enquanto espera
    marido;

•   São solteironas como forma
    de sublimação para a
    maternidade frustradas;
Cláudia Sonara
Aline
            Mito                 Realidade

 O especialista tem a      A “especialista”, se torna
função de ajudar o          necessária para suprir a
                           má formação, o não saber
professor.                           da professora.

A professora e a           A criação do especialista
especialista estão           em educação, diretor e
hierarquicamente iguais.    supervisor educacional
                            teve além da função de
                           controle teve o objetivo
A professora é tão bem      de reduzir os custos do
                                           sistema.
remunerada quanto a
especialista.
Situação da professora:

•   Obedecer e executar as
    ordens que lhes são
    transmitidas;
•   É castrado o poder da
    professora de inovar, de
    criar     ou     mesmo
    improvisar;
•   Sua autonomia é nula;
Fabíola

             Tia – Madre

•   Quando esse      costume
    começou?

•   Quando a transposição
    desse hábito passou para
    as classes pré escolares?

•   Qual o efeito que esse
    tratamento tem sobre a
    criança?
Machado e Popovic apud Novaes, pág.128, 1984 diz que:

“[...] tal tratamento é desaconselhável por que é prejudicial à
 criança, no seu desenvolvimento. Além de dificultar a
 identificação da criança com sua família, prejudica o
 conhecimento das relações de parentesco, portanto esse costume
 pode prejudicar a formação do autoconceito da criança. Além
 do que lhe será penoso a passagem da quarta para a quinta série
 quanto REPENTINAMENTE , ela terá que se relacionar com
 vários professores e com nenhuma tia”.
Elane

    Qual é realmente o papel do
             professor?

    Tem dois caminhos:
•   Se torna um trabalhador dócil
    fazendo tudo o que o sistema
    solicita;

•   Pode                           ser
    inovador, criativo, transformado
    r e capaz de superar as
    condições que o trabalho lhe
    impõe não precisando aguardar
    que a escola mude mas
    assumindo o seu papel real que
    é o de formar mentes
    pensantes, críticas e reflexivas.
Possível solução?

•   Conscientização dos professores de que
    estão seguindo o rumo certo quando dão o
    melhor de si e tornando se sujeitos capazes
    de humanizar alunos e sociedade.

•   Percepção do quanto é importante seu
    trabalho para a sociedade e que mesmo
    fazendo reivindicações por salários
    melhores, revisão do plano de carreira e
    melhor formação, sua proposta pedagógica
    precisa ser valorizada em primeiro lugar
    por ela mesma. É preciso querer mudar.
    Ter força de vontade e a certeza do seu
    valor profissional.
A trajetória da professora: de mestra a tia

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A trajetória da professora: de mestra a tia

  • 1. A trajetória da professora – de mestra a tia
  • 2. Maurília “Por que resolvi ser professora? Não resolvi. Fui ser”.
  • 3. “Sabe-se que a mulher tem mais facilidade, mais jeito de transmitir aos meninos os conhecimentos que lhe devem ser comunicados [...] nela predominam os instinto maternais [...] em vez da candura séria, inflexível do mestre, estas encontram na professora a graça e o mimo próprio da mulher [...] é por isso que não falta quem entenda que o ensino a educação pertence de direito à mulher” (Cavalcanti apud Novaes, p.98, 1984).
  • 4. “cumular os alunos de afeição, como fazem as professoras americanas, através do uso dos diminutivos e dos qualificativos afetuosos, através do apelo insistente à compreensão afetiva, etc. é encontrar-se dotado desse instrumento de repressão sutil que constitui a retração de afeição, técnica pedagógica que não é menos arbitrária que os castigos corporais ou a repressão infamante (Bourdieu- Passeron apud Novaes, p.10, 1984).
  • 5. Taymara As professoras se espantam quando vêem um homem interessado no Magistério – surge até dúvida quanto à sua masculinidade. Comentário de uma professora sobre um professor de Educação Física que trajava jeans, bolsa de lona, tipo mochila, sandálias de couro cru e tinha cabelos compridos tocando os ombros: “Viu? É o que eu falei. Homem quando resolve ser professor primário é porque não pra mais nada ou então é por ser efeminado!”
  • 6. As mulheres escolhem o magistério, segundo Novaes, por que: • São casadas; • Solteiras, como ocupação temporária: para pagar os estudos ou enquanto espera marido; • São solteironas como forma de sublimação para a maternidade frustradas;
  • 8.
  • 9.
  • 10. Aline Mito Realidade O especialista tem a A “especialista”, se torna função de ajudar o necessária para suprir a má formação, o não saber professor. da professora. A professora e a A criação do especialista especialista estão em educação, diretor e hierarquicamente iguais. supervisor educacional teve além da função de controle teve o objetivo A professora é tão bem de reduzir os custos do sistema. remunerada quanto a especialista.
  • 11. Situação da professora: • Obedecer e executar as ordens que lhes são transmitidas; • É castrado o poder da professora de inovar, de criar ou mesmo improvisar; • Sua autonomia é nula;
  • 12. Fabíola Tia – Madre • Quando esse costume começou? • Quando a transposição desse hábito passou para as classes pré escolares? • Qual o efeito que esse tratamento tem sobre a criança?
  • 13. Machado e Popovic apud Novaes, pág.128, 1984 diz que: “[...] tal tratamento é desaconselhável por que é prejudicial à criança, no seu desenvolvimento. Além de dificultar a identificação da criança com sua família, prejudica o conhecimento das relações de parentesco, portanto esse costume pode prejudicar a formação do autoconceito da criança. Além do que lhe será penoso a passagem da quarta para a quinta série quanto REPENTINAMENTE , ela terá que se relacionar com vários professores e com nenhuma tia”.
  • 14.
  • 15. Elane Qual é realmente o papel do professor? Tem dois caminhos: • Se torna um trabalhador dócil fazendo tudo o que o sistema solicita; • Pode ser inovador, criativo, transformado r e capaz de superar as condições que o trabalho lhe impõe não precisando aguardar que a escola mude mas assumindo o seu papel real que é o de formar mentes pensantes, críticas e reflexivas.
  • 16.
  • 17. Possível solução? • Conscientização dos professores de que estão seguindo o rumo certo quando dão o melhor de si e tornando se sujeitos capazes de humanizar alunos e sociedade. • Percepção do quanto é importante seu trabalho para a sociedade e que mesmo fazendo reivindicações por salários melhores, revisão do plano de carreira e melhor formação, sua proposta pedagógica precisa ser valorizada em primeiro lugar por ela mesma. É preciso querer mudar. Ter força de vontade e a certeza do seu valor profissional.