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Ficha 5 Ficha 4 Ficha 3 Ficha 2 Ficha 1 
Frente 1 Frente 2 Frente 3 Frente 4 
Conceitos iniciais de 
Cinemática 
4 
Introdução à Óptica 
Geométrica 
14 
Corrente Elétrica 
24 
Grandeza escalar e 
Vetorial 
32 
Movimento retilíneo 
Uniforme 
6 
Princípios da Óptica 
Geométrica 
16 
Resistores Elétricos 
26 
Estática do ponto 
material 
34 
Movimento 
uniformemente variado 
8 
Espelhos Planos - 1 
18 
Potência e Energia 
Elétrica 
28 
Estática do ponto 
extenso - I 
36 
Lançamento Vertical 
10 
Espelhos Planos - 2 
20 
Potência e Energia 
Elétrica 
28 
Estática do ponto 
extenso - I 
36 
Lançamento Horizontal 
12 
Espelhos Esféricos - 1 
22 
Associação de 
Resistores 
30 
Eletrização 
38
Conceitos iniciais de 
CINEMÁTICA 
Frente 
Ficha 
01 
01 
Sempre é bom lembrar que a constatação de que determinado objeto está em movimento ou em repouso depende do 
referencial, ou seja, um objeto pode estar em repouso para um observador e em movimento para outro observador. 
Observador 
lâmpada Na figura 1, para o observador no 
Figura 1 Figura 2 
1. TRAJETÓRIA 
Estação 
ponto do trem, a lâmpada está em 
movimento, no entanto para o obser-vador 
sentado na cadeira do trem a 
lâmpada está em repouso. Na figu-ra 
2 o passageiro sentado dentro do 
ônibus está em repouso em relação 
ao motorista e em movimento em re-lação 
à pessoa no ponto de ônibus. 
A trajetória é a linha determinada pelas diversas posições que um corpo ocupa no decorrer do tempo. O corpo em 
relação ao qual identificamos o tipo de trajetória descrita pelo móvel, se chama referencial, portanto a trajetória depende do 
referencial adotado. 
MOVIMENTO EM RELAÇÃO AO SOLO 
solo B 
A moça dentro do trem tem um ponto de vista em relação à 
trajetória da bolinha que foi solta. Para a moça a trajetória da 
bolinha é retilínea. 
Para o garoto que se encontra fora do trem e fixo em relação 
ao solo, a trajetória da bolinha é parabólica. Concluímos que a 
trajetória depende do referencial adotado 
2. POSIÇÃO ESCALAR DE UM MOVEL OU ESPAÇO (S) 
A posição de um móvel pode ser associada à noção de marco quilomé-trico 
numa rodovia. Ao longo de uma rodovia existem marcos quilométricos, 
cuja função é localizar veículos que nela trafegam. Na figura adiante podemos 
considerar que a posição do ônibus (móvel A) é determinada pelo marco Km 
90, enquanto que o carro vem atrás desse ônibus (móvel B) está na posição 
marco Km 60. 
BASEANDO-SE NA FIGURA, ESCREVEMOS: 
SA = 90 km e SB = 60 km. Os valores mencionados não significam as 
distâncias percorridas por esses móveis, mas sim, as suas respectivas posições 
ao longo da trajetória (rodovia). 
3. VARIAÇÃO DE ESPAÇO (ΔS) 
Considere um móvel que no instante to se encontra na posição 1 e 
no instante t se encontra na posição 2 A variação de espaço é dada pela 
diferença entre a posição final (S) do móvel e a posição inicial (S0). 
4 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
A variação do espaço: (Δ)S = S - S0 
4. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA 
Define-se velocidade média de um móvel por meio da relação entre a variação do espaço ΔS e o intervalo de tempo Δt. 
0 
- 
S S 
0 
- 
t t 
Δ 
= 
v s 
Δ 
t 
= 
que o móvel mudas sua posição num intervalo de tempo. Em 
corridas automobilísticas é comum ouvir a citação da “veloci-dade 
Quando se diz que o carro da figura abaixo teve velocidade mé-dia 
significa que essa foi a velocidade desse móvel durante todo o 
percurso. 
Unidades: m/s, Km/h, cm/s, m/min 
Por exemplo, se um automóvel inicia sua viagem no marco 60 km de uma estrada e 2h depois está no marco 180 km da 
mesma estrada, sua velocidade média foi: 
v = ΔS = = = 
TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
S0 - 2m 
S - 5m 
Δ 
A velocidade escalar média representa a rapidez com 
média” de um determinado carro em determinada volta. 
de 40 km/h para percorrer o trecho de 600 m de pista, não 
180 - 60 120 60km/h 
2 2 
x 3,6 
m/s Km/h 
- 3,6 
A posição de Descartes 
Aconteceu em 10 de novembro de 1619, quando René Descartes 
(1596-1650) se encontrava descanso em um quartel militar às margens 
do rio Danúbio. 
O matemático passou o dia na cama realizando uma de suas 
atividades favoritas: pensar sobre a natureza do mundo que o ro-deava. 
Enquanto observava, distraidamente, o voo de uma mosca 
pelo quarto, se deu conta de que a posição da mosca, em qualquer 
momento, poderia ser representada com três números, que indi-cariam 
sua distância em relação a cada uma das paredes e ao piso 
do quarto. É instigante saber que foi assim que se iniciou uma das 
grandes ideias da matemática sobre a determinação da posição 
de um corpo. 
ΔS = 5m - 2m = 3m 
5 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Movimento retilíneo 
UNIFORME 
Frente 
Ficha 
01 
02 
1. MRU (MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME) 
Nesse tipo de movimento o móvel se desloca em linha reta e com 
velocidade constante. No movimento retilíneo e uniforme, a velocidade do 
móvel não se altera no decorrer do tempo. O móvel percorre espaços iguais 
em tempos iguais. 
Observação: Movimento Progressivo e Retrógrado 
2. FUNÇÃO HORÁRIA 
A função horária descreve o movimento indicando matematicamente como o espaço varia com o tempo. Assim, po-demos 
propor um exemplo de função horária e atribuídos e valores ao tempo t da fórmula, podemos encontrar a posição S 
S = S0 + v.t 
desse móvel. 
Exemplos: 
S = 10 + 5.t (S em metros e t em segundos) 
t = 0s : S = 10 + 5.0 → S = 10 m 
t = 1s : S = 10 + 5.1 → S = 15 m 
t = 2s : S = 10 + 5.2 → S = 20 m 
t = 3s : S = 10 + 5.3 → S = 25 m 
Obs: Função horária do movimento uniforme 
▪ S: espaço final do móvel 
▪ S0: espaço inicial do móvel 
▪ v: velocidade 
Exemplos: 
(S em metros e t em segundos) 
a) S = 10 + 5 . t → S0 = 10m; v = 5m/s 
b) S = 45 – 10t → S0 = 45m; v = -10m/s 
c) S = 12 + 7t → S0 = 12; v = 7m/s 
3. GRÁFICOS DO MOVIMENTO UNIFORME 
t(s) S(m) 
0 10 
1 15 
2 20 
3 25 
Nesse caso o MOVIMENTO é PROGRESSIVO, 
pois o motociclista se desloca a favor da trajetória. Os 
espaços crescem no decorrer do tempo. Atribui-se o 
sinal positivo para a velocidade do móvel. 
Se o corpo se deslocar contra o sentido da tra-jetória, 
o movimento é RETRÓGRADO. Os espaços de-crescem 
no tempo e a VELOCIDADE é NEGATIVA. 
Nesse exemplo, o espaço do móvel 
cresce no decurso do tempo e, portan-to, 
o movimento é progressivo. 
Posição em função do tempo 
Movimento progressivo Movimento retrógrado 
Velocidade positiva v > 0 Velocidade negativa v < 0 
6 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Velocidade em função do tempo 
Movimento progressivo Movimento retrógrado 
Velocidade positiva v > 0 
Velocidade negativa v < 0 
Velocidade relativa 
A) VELOCIDADES DE MESMO SENTIDO: o módulo da velocidade relativa entre os corpos A e B é dado pela DIFERENÇA 
dos módulos das velocidades de A e B. 
VR = VA – VB 
VA VB 
A B 
B) VELOCIDADES DE SENTIDOS CONTRÁRIOS: o módulo da velocidade relativa entre os corpos A e B é dado pela SOMA 
dos módulos das velocidades de A e B. 
VR = VA + VB 
VA VB 
A B 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
O Movimento Uniforme nas estradas 
O movimento uniforme é um movimento com 
velocidade constante, ou seja, o móvel percorre distâncias 
iguais em tempos iguais. É muito comum presenciarmos 
esse tipo de movimento em viagens em rodovias descon-gestionadas, 
pois nessa situação é possível manter a velo-cidade 
do carro constante durante um longo intervalo de 
tempo. 
7 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Movimento uniformemente 
variado 
Frente 
Ficha 
01 
03 
1. CARACTERÍSTICAS 
A principal característica desse tipo de movimento é o fato de possuir aceleração constante. Num movimento 
uniformemente variado a velocidade do 
móvel aumenta ou diminui de valores 
iguais em tempos iguais. 
10 m/s 
15 m/s 20 m/s 25 m/s 
1 s 1 s 1 s 
2. ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA 
Exemplo no cálculo da aceleração: 
3. VELOCIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO 
Considere um móvel percorrendo, com MUV, a trajetória da figura 
4. POSIÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO 
Um carro está parado num farol fechado. Quando o sinal abre, o 
motorista pisa no acelerador e, depois de decorridos 10 segundos, 
o velocímetro está marcando 60 km/h. 
Veja, no exemplo proposto que “pisar no acelerador”, “acelerar” o 
carro, significou variar sua velocidade. Por definição a aceleração 
escalar média é dada pela razão entre a variação da velocidade (Δv) 
e a respectiva variação de tempo (Δt). 
Δv = v – vo (variação da velocidade) 
Δt = t – to (variação do tempo) 
Δv 
a = Δt 
Δv = v – vo 
Δv = 25 – 10 
Δv = 15m/s 
Δt = t – to 
Δt = 5 – 0 
Δt = 5s 
Δv 
a = Δt 
15 
a = 5 = 3m/s2 
Demonstrando a equação 
Δv 
v - v0 v - v0 
t - t0 
⇒ a = a = 
⇒ 
v: velocidade final 
v: velocidade inicial 
a: aceleração 
a = Δt t → a.t = v - v0 
v = v0 + a.t 
Função do 2º grau 
a.t2 
2 
Considere um móvel percorrendo, com movimento 
uniformemente variado, a trajetória da figura 
S : espaço final do móvel 
S0: espaço final do móvel 
V0: velocidade inicial 
a: aceleração 
S = S0 + v0 . t + 
Obs: A equação mostrada acima também pode 
ser usada da seguinte forma: 
S = S0 + v0 . t + S - S0 = v0a.t .t + 2 
2 
a.t2 
2 
a.t2 
⇒ 2 
⇒ ΔS = v0.t + 
A posição do móvel num instante qualquer pode 
ser calculada pela função horária da posição: 
8 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
5. EQUAÇÃO DE TORRICELLI 
No MUV (movimento uniformemente variado) temos duas funções que nos permitem saber a posição do móvel 
e sua velocidade em relação ao tempo. A fórmula de Torricelli relaciona a velocidade do MUV com o espaço percorrido. 
6. GRÁFICOS NO MUV (Resumo) 
v2 = v0 
2 + 2 . a.ΔS 
Velocidade em função do tempo ( v x t) Espaço em função do tempo ( s x t) 
v v 
t t 
t t 
S 
0 0 
Aceleração negativa Aceleração positiva Aceleração negativa 
Aceleração positiva 
Gráfico S x t 
. Reta → Função do 1º grau → Movimento Uniforme (v constante) 
. Parábola → Função do 2º grau → Mov.Unifor. variado (a constante) 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Bugatti Veyron 
Como você escolheria o carro mais impressionante no mundo? Seria: 
♦ o carro com maior potência? 
♦o carro com maior velocidade e aceleração? 
♦ o carro mais caro? 
No momento, o Bugatti Veyron parece ter tudo isso: 
♦ um motor W-16 que pode produzir 1.015 cv; 
♦ uma velocidade máxima de mais de 400 km/h; 
♦ acelera de 0 a 96 km/h em 3 segundos; 
♦ acelera de 0 a 288 km/h em 14 segundos; 
♦ preço na faixa de US$ 1 milhão. 
9 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Lançamento 
VERTICAL 
1. ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE (g) 
Quando um corpo é lançado próximo ao planeta Terra fica su-jeito 
a uma aceleração constante, chamada de aceleração da gravida-de 
g. O valor da aceleração gravitacional nas proximidades da super-fície 
terrestre é: g = 9,8 m/s2. Arredondando este valor, teremos: 
g = 10 m/s2 
2. LANÇAMENTO VERTICAL 
Frente 
Ficha 
01 
04 
No Lançamento Vertical, a aceleração é constante (g = 10 m/s2). Assim, o Lançamento Vertical não deixa de ser 
um Movimento Uniformemente Variado (MUV). Desta forma, teremos as seguintes situações: 
NA SUBIDA 
v(diminui) v = 0 
g 
NA ALTURA 
MÁXIMA 
Solo 
hmáx 
g 
MUV 
RETARDADO 
MUDANÇA DE 
SENTIDO 
NA DESCIDA 
(QUEDA LIVRE) 
V(aumenta) g 
Solo 
MUV 
ACELERADO 
IMPORTANTE: Desprezando-se a resistência do ar no lança-mento 
vertical, temos: 
1º) O tempo gasto na subida (ts) igual ao tempo gasto na 
descida (td). 
ts = td 
2o) O tempo de permanência no ar (tAR). 
 
tAR = ts + td = ts + ts tAR = 2 . ts 
3o) A velocidade de subida (vs) e a velocidade de descida (vd), 
na mesma horizontal, iguais em módulo. 
Vs = Vd 
10 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Exemplo: + 200 m/s 
- 200 m/s 
Atenção: Como o Lançamento Vertical trata-se de um MUV, as fórmulas serão idênticas, porém com as seguintes 
adaptações: 
 a = g (aceleração gravitacional) 
 ΔS = Δh (altura) 
 h0 = 0 (altura inicial) 
 Na subida: −g 
 Na descida: +g 
Assim, no Lançamento Vertical, teremos: 
a.t2 
2 
⇒ 
ΔS = V0 . t + Δh = v0 . t ± 
⇒ 
v = v0 . + a.t v = v0 ± g.t 
v2 = v0 
⇒ 
2 + 2.a. ΔS v2 = v0 
2 ± 2.g.Δh 
g.t2 
2 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Comparando velocidades 
A velocidade média de uma pessoa em passo normal é de aproximadamente 1,5m/s, o que 
equivale a 5,4km/h. Os atletas olímpicos nas provas de 100m rasos desenvolvem velocidades médias 
de 10m/s, ou seja, 36 km/h. A lesma desloca-se com melocidade média e 1,5 mm/s, o bicho preguiça 
com velocidade de 2m/min no solo, enquanto o guepardo, 
um dos animais mais velozes, atinge velocidades superio-res 
a 100 km/h. A velocidade do som no ar é de 340 m/s 
ou 1.224 km/h. Os aviões supersônicos superam 
2.000km/h em vôos comerciais. A velocidade de 
traslação da Terra, em torno do Sol, é de 30 
km/s ou 108.000 km/h. Devido à rotação da 
Terra um ponto do equador tem velocidade de 
aproximadamente 1.700 km/h. A velocidade 
da luz no vácuo é de 300.000 km/s ou 1,08 
bilhão de km/h. 
11 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Lançamento 
HORIZONTAL 
1. LANÇAMENTO HORIZONTAL (LH) 
Frente 
Ficha 
01 
05 
Considere dois feixes de luz paralelos aos eixos x e y projetando duas sombras, sobre os respectivos eixos, de 
um corpo lançado horizontalmente de uma altura h e com velocidade v0. Podemos observar que no eixo y a sombra do 
corpo “cai, a partir do repouso (voy = 0), em queda livre, devido à aceleração da gravidade g, enquanto que no eixo x, a 
outra sombra executa um MRU, pois a mesma não possui aceleração. 
Assim, podemos concluir que: 
1°) Para calcular o tempo de permanência no ar (tAR) do corpo basta calcular o tempo de queda da sombra no eixo 
y (queda livre). Logo: 
SOMBRA NO EIXO Y (voy = 0) 
g.t2 
⇒ 
0 
h = v0y . tAR + h = 
AR 
2 
g.t2 
AR 
2 
2°) Para calcular o alcance(A) do corpo basta calcular o espaço percorrido pela sombra no eixo x (MRU), usando o 
tempo de permanência no ar (tAR). Logo: 
SOMBRA NO EIXO X (vx = vo, ΔS = A e Δt = tAR) 
vx = 
ΔS 
Δt 
A 
tAR 
⇒ V0 = 
Observação: A velocidade do corpo (v) durante o lançamento horizontal é dada por 
2 = V V X 
2 + VY 
2 
onde a componente horizontal (vx) da velocidade v mantém-se constante devido ao MRU e a componente vertical (vy), 
aumenta devido à queda livre. Logo: 
Logo: 
Vx = v0 
Vy = V0y 
⇒ 
0 + g.t vy = g. t 
12 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Se o jogador tocar a bola 
na horizontal. A bola descreve 
uma parábola com lançamento 
horizontal 
VO 
OBS: 
Considere a bola inicialmente 
em repouso. 
13 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Introdução à Óptica 
geométrica 
Frente 
Ficha 
02 
01 
1. ÓPTICA GEOMÉTRICA 
É a parte da Física que estuda a trajetória da luz, não se preocupa com a sua natureza. 
2. CONCEITOS BÁSICOS 
a) Raio de luz: é a representação geométrica da trajetória da luz, indicando a direção e o sentido de sua 
propagação. 
b) Feixe de luz: é um conjunto de raios de luz. 
Um feixe luminoso pode ser: 
cônico convergente cônico divergente cilíndrico paralelo 
3. FONTE DE LUZ 
São corpos que podem ser vistos, ou seja, emitem luz. 
4. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE LUZ 
4.1. QUANTO À EMISSÃO DE LUZ: 
a) Fonte primária ou corpo luminoso: emite luz própria. 
Ex: o Sol, as estrelas, uma lâmpada ligada, uma vela acesa, um vaga-lume, um interruptor, metal aquecido ao rubro etc. 
b) Fonte secundária ou corpo iluminado: não emite luz própria, reflete luz de uma fonte primária. 
Ex: a Lua, os planetas, um caderno, uma caneta, uma cadeira, uma pessoa, um quadro etc. 
4.2. QUANTO À DIMENSÃO: 
a) Fonte pontual ou puntiforme: suas dimensões são desprezíveis em ralação ao ambiente considerado. 
Ex: uma pequena lâmpada num salão. 
b) Fonte extensa: suas dimensões não são desprezíveis em relação ao ambiente considerado. 
Ex: uma lâmpada fluorescente num quarto. 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS ÓPTICOS 
a) Meio transparente: é aquele que permite a propagação regular da luz. 
O observador vê o objeto com 
nitidez através do meio. 
Ex: aquário, ar, vidro comum, papel celofone etc. 
b) Meio Translúcido: é aquele que permite a propagação irregular da luz. 
O observador não vê o objeto 
com nitidez através do meio. 
Ex: vidro fosco, papel vegetal, tecido fino, ar com neblina etc. 
c) Meio opaco: é aquele que não permite a propagação da luz. 
O observador não vê o objeto 
através do meio. 
Ex: parede de tijolos, portão de madeira, placa metálica etc. 
14 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
6. FENÔMENOS ÓPTICOS 
Quando a luz incide sobre uma superfície S, que separa um par de meios, pode sofrer os seguintes fenômenos: 
a) Reflexão regular: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S 
e retorna ao meio 1, mantendo o paralelismo. 
Ex: A reflexão regular é responsável pela formação de imagens sobre a superfície tranqüila de um lago. 
(1) 
(2) 
b) Reflexão difusa ou difusão: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide 
sobre a superfície S e retorna ao meio 1, perdendo o paralelismo e espalhando-se em todas 
as direções. A difusão é devido às irregularidades da superfície. A reflexão difusa é responsável pela 
visão dos objetos que nos cercam. 
Ex: Vemos uma pessoa porque ela reflete difusamente para nossa vista a luz que recebe. 
c) Refração regular: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S 
e passa a se propagar no meio 2, mantendo o paralelismo. A refração regular ocorre em meios trans-parentes. 
Ex: A refração regular é responsável pela visão nítida de objetos através do vidro comum. 
d)Refração difusa: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e passa 
a se propagar no meio 2, perdendo o paralelismo. A refração difusa ocorre em meios translúcidos. 
Ex: A refração difusa é responsável pela visualização sem nitidez de objetos através do vidro fosco. 
e) Absorção: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e 
não retorna ao meio 1 nem se propaga no meio 2, ocorrendo a absorção. Como a luz é uma 
forma de energia, sua absorção ocasiona um aquecimento. 
Ex: A absorção é responsável pelo aquecimento de uma camisa negra quando exposta à luz. 
(1) S 
a) Luz monocromática: é a luz de uma única cor, ou seja, não é decorrente de uma composição de cores. 
Ex: A luz amarela emitida pelo vapor de sódio incandescente. 
b) Luz policromática: é a luz resultante da composição de luzes monocromáticas. 
Ex: A luz branca emita pelo Sol é constituída por uma infinidade de luzes monocromáticas, as quais podem ser divididas 
em sete cores principais: 
Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul Anil Violeta 
A cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado, depende do tipo de luz que ele reflete difusamente. Assim, cor-pos 
de diferentes cores, sendo iluminados por luz branca, teremos: 
o corpo vermelho, se refletir difusamente a luz vermelha e absorver 
as demais; o corpo amarelo, se refletir difusamente a luz amarela e absorver 
as demais, e assim por diante. E negro, se o corpo absorver todas as luzes. 
luz branca 
corpo vermelho corpo amarelo corpo negro 
Atente ao fato de que um corpo amarelo parecerá negro 
quando for iluminado por luz diferente da branca e da 
amarela, pois essa luz será devidamente absorvida. 
O Azul do Céu 
15 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
S 
(1) 
(2) 
S 
(1) 
(2) 
S 
(2) 
7. CLASSIFICAÇÃO DA LUZ QUANTO À COR 
8. A COR DOS CORPOS 
Luz branca 
Corpo parece 
amarelo 
Corpo parece 
amarelo 
Corpo parece 
negro 
Corpo parece 
negro 
Luz amarela 
Luz verde 
Luz azul 
Terra 
Atmosfera 
Amanhecer 
Meio 
dia 
Entardecer 
Luz solar 
(1) 
(2) 
S 
Vimos que existem determinados meios que refratam a luz difu-samente 
(meio translúcido). Por isso, eles podem ser vistos por refra-ção 
difusa. 
De todas as cores componentes da luz solar, a violeta e, em segui-da, 
a azul são as que mais sofrem refração difusa (maior espalhamento) ao penetrar 
a atmosfera terrestre. 
Por isso, se a distância percorrida pela luz não for muito grande (ao meio-dia, 
por exemplo) são essas as componentes que mais chegam em nossos olhos. Como 
eles são mais sensíveis à luz azul, vemos o céu azul. 
Ao contemplarmos o nascer e o por-do-sol, vemos o céu e o Sol avermelha-dos. 
Isso acontece porque a luz vermelha, nesse momento, é a que mais chega aos 
nossos olhos, enquanto a luz azul e as outras próximas a ela foram difundidas nas 
primeiras camadas da atmosfera, ficando esmaecidas. 
luz branca 
luz branca
Princípios da Óptica 
geométrica 
Frente 
Ficha 
02 
02 
1. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA 
1.1. Princípio da independência dos raios luminosos: 
Quando raios de luz se cruzam, cada um segue sua traje-tória 
independente dos outros raios. 
Luz 
azul 
Luz 
vermelha 
A foto evidencia o prin-cípio 
da independência 
dos raios de luz. 
1.2. PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE DOS RAIOS LUMINO-SOS: 
a trajetória do raio de luz não depende do sentido de per-curso. 
figura a figura b 
espelho 
espelho 
espelho espelho 
Pelo princípio da reversibilidade, o moto-rista 
vê o passageiro pelo espelho retro-visor 
e este também vê o motorista pelo 
mesmo espelho. 
1.3. PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DOS RAIOS LUMINOSOS: nos meios homogêneos e transparentes, a luz 
se propaga em linha reta. 
A sombra projetada por um edifício evi-dencia 
a propagação retilínea da luz. 
A sombra corresponde a uma região com ausência total de 
luz, enquanto a penumbra corresponde a uma região parcialmente 
iluminada. 
Considere uma fonte de luz pontual F, um corpo opaco C e 
um anteparo A. No anteparo notam-se distintamente duas regiões: 
uma região iluminada pela fonte e uma região não-iluminada (som-bra 
projetada). 
Considerando F uma fonte de luz extensa AB observaremos, 
Cone de 
sombra Região iluminada 
sombra 
própria 
sombra 
projetada 
F 
sobre o anteparo A, três regiões: uma região iluminada pela fonte, 
uma região parcialmente iluminada (penumbra projetada) e uma região não-iluminada (sombra projetada). 
Cone de 
sombra 
16 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
A 
projetad 
A 
B 
Sombra 
própria 
Cone de 
penumbra 
F 
Cone de 
penumbra 
Sombra 
projetada 
Penumbra 
a 
Região iluminada 
A 
2. SOMBRA E PENUMBRA
3. ECLIPSE: 
Ocorre devido à propagação retilínea da luz, quando o Sol, 
a Lua e a Terra estão alinhados. 
Considere um observador na Terra: 
Na penumbra 
da Lua, o obser-vador 
vê o eclip-se 
parcial do Sol 
Pelo fato das distâncias entre o Sol, a 
Lua e a Terra variarem, pode acontecer que so-mente 
o prolongamento do cone de sombra 
da Lua intercepte a superfície terrestre; e um 
observador nessa região da Terra recebe luz 
apenas das regiões periféricas do Sol e verá a 
região central do disco solar encoberto pela 
Lua. Esse é um tipo especial de eclipse chama-do 
de eclipse anular do Sol. 
Na sombra 
da Lua, o 
observador 
vê o eclipse 
total do Sol 
O eclipse total da Lua ocorre quando a Lua penetra o cone 
de sombra da Terra. Nessa situação, a Lua não recebe luz do 
Sol, e um observador, na Terra, deixa de vê-la. Se a Lua estiver 
parcialmente dentro do cone de sombra da Terra teremos o 
eclipse parcial da Lua. 
4. CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO 
Um objeto de altura o, colocado a uma distância p do orifício de uma câmara escura, projeta sua imagem invertida, de 
altura i, na parede oposta a uma distância p’ do orifício. 
0 
B’ 
i 
A’ 
p p’ 
A 
0 
B 
As fases da Lua 
A face da Lua voltada para a Terra pode não coincidir com 
aquela iluminada pelo Sol. Quando a face da Lua voltada para a Terra 
é a não-iluminada pelo Sol temos a fase da lua nova. A fase da lua 
cheia ocorre quando a face voltada para a Terra é a iluminada pelo 
Sol. Na passagem da lua nova para a lua cheia temos a fase do quarto 
crescente, quando apenas um quarto da Lua está iluminado, e na 
passagem da lua cheia para a lua nova, a fase do quarto minguante. 
Obs1: O intervalo de uma fase da Lua para a outra é de aproximada-mente 
7 dias. 
Obs2.: Os eclipses da Lua ocorrem na lua cheia e os eclipses do Sol, 
na lua nova. 
Pela semelhança entre os tri-ângulos 
ABO e A’B’O, temos: 
Altura 
base 
0 
p 
i 
= 
p’ 
17 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Espelhos 
PLANOS - 1 
Frente 
Ficha 
02 
03 
1. INTRODUÇÃO 
Quando a luz incide na superfície bem polida de um corpo opaco, observamos que o fenômeno predominante é a 
reflexão regular. Esse tipo de superfície é 
chamado de espelho. 
O espelho plano é uma placa de vidro 
onde é depositada uma camada bem fina 
de prata (ou alumínio) numa das faces. 
Símbolo: 
Lado refletor 
Lado não-refletor 
2. LEIS DA REFLEXÃO 
1ª Lei: 1ª Lei: o raio incidente (Ri), a normal (N) e o raio refletido (Rr) 
estão contidos no mesmo plano. 
2ª Lei: o ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão(r). 
i = r 
3. IMAGEM DE UM OBJETO PONTUAL 
Plano de 
incidência 
Considere uma fonte de luz pontual P colocada em frente de um espelho 
plano E. Os raios de luz que são emitidos por P e refletidos no espelho podem ser 
determinados com as leis da reflexão. 
• O raio PR incide perpendicular ao espelho (i = 0o), reflete perpendicular (r = i 
= 0o). 
• O raio PS incide no espelho com i = α, reflete com r = i = α. 
A intersecção dos prolongamentos dos raios refletidos determina o ponto 
P’ e, da igualdade entre os 
triângulos PRS e P’RS, concluímos que PR = P’R. 
Portanto nos espelhos planos: 
1º) os pontos P (objeto) e P’ (imagem) são equidistantes do espelho. 
2º) os prolongamentos de todos os raios refletidos no espelho, prove-nientes 
de P, passam por P’. 
Normal (N) 
Ri 
Rr 
i r 
18 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
A imagem P’ e o objeto P, quanto à natureza, podem ser: 
P’ é uma imagem virtual, pois é obtida pela intersecção dos prolonga-mentos 
dos raios refletidos. 
P é um objeto real, pois é obtido pela intersecção dos próprios raios 
incidentes. 
P’ é uma imagem virtual, pois é obtida pela intersecção dos prolongamentos dos 
raios refletidos. 
P é um objeto real, pois é obtido pela intersecção dos próprios raios incidentes. 
2º 
Obs: Concluímos que um espelho plano conjuga imagens virtuais de objetos reais e imagens reais de objetos 
virtuais. 
P’ é uma imagem imprópria, pois se forma no infinito. 
P é um objeto impróprio, pois se forma também no infinito. 
3º 
4. IMAGEM DE UM CORPO EXTENSO 
Podemos considerar um corpo extenso como sendo constituído por infinitos objetos 
1º 
pontuais. 
Assim, cada ponto desse corpo extenso tem uma imagem pontual e simétrica em rela-ção 
ao espelho, P’, Q’, R’, S’. . . 
Pela figura, concluímos que um espelho plano conjuga uma imagem virtual, direita, de 
mesmo tamanho do objeto real e posicionada simetricamente ao objeto em relação ao espe-lho. 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
A figura ao lado mostra uma pessoa colocada 
em frente a um espelho plano. 
Se essa pessoa levanta seu braço esquerdo, 
ela vê sua imagem levantar o braço direito; se com 
a mão direita ela segura a espada, sua imagem se-gura 
com a mão esquerda, ou seja: A imagem troca 
o “lado direito” pelo “lado esquerdo” – e a imagem é 
dita enantiomorfa (do grego, “formas opostas”). Esse 
fenômeno é chamado de reversão da imagem. 
Imagem Enantiomorfa 
19 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Espelhos 
PLANOS -2 
1. CAMPO VISUAL DE UM ESPELHO PLANO 
É a região que um observador consegue ver por reflexão. 
Campo visual 
2. TRANSLAÇÃO DO ESPELHO PLANO 
Frente 
Ficha 
02 
04 
A partir de 0’, para delimitar o campo visual, traçamos 
duas retas que passam pelos extremos do espelho. 
Estas retas determinam o campo visual em frente do 
espelho plano. Quanto mais próximo estiver o obser-vador, 
maior será o campo visual. 
Considere um observador O parado em frente a um espelho vertical na posição 1. Suponha que o espelho se desloque 
de Δxe (afastando-se de O) e passe a ocupar a posição 2, também vertical. A imagem, simultaneamente, passa de I1 para I2, 
deslocando-se de Δxi. 
Observa-se, pela figura, que: 
(deslocamento do espelho). 
Δxe= b – a 
Δxi= 2.b – 2.a = 2.(b – a). 
(deslocamento da imagem). 
Δxi = 2.Δxe 
O deslocamento da imagem é o dobro do desloca 
mento do espelho. 
Dividindo-se os termos pelo tempo Δt, teremos a seguinte relação entre as velocidades: 
Δxe 
Δt 
Δxi 
Δt 
Δx 
=2 . Δt , onde = v 
vi = 2.ve 
A velocidade da imagem é o dobro da velocidade do espelho. 
20 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
3. ROTAÇÃO DO ESPELHO PLANO 
Um raio de luz incide sobre um espelho plano e, ao refletir, origina 
o raio R1. Se o espelho girar de um ângulo α, em torno de um eixo contido 
em seu plano, ao mesmo raio incidente teremos um novo raio refletido R2. 
Pela geometria plana, o ângulo de rotação Δ do raio refletido Δ é 
igual ao dobro do ângulo de rotação α do espelho: 
4. DOIS ESPELHOS PLANOS ASSOCIADOS 
Coloquemos um objeto P entre dois espelhos planos E1 e E2, que formam 
entre si um ângulo α. 
Obs: As imagens param de ser formadas quando “caem” entre os prolonga-mentos 
dos espelhos (ângulo morto); e as imagens no ângulo morto não 
sofrem reversão. 
É possível calcular o número N de imagens formadas 
pela fórmula: 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Milagre da multiplicação 
Dependendo do ângulo for-mado 
entre os espelhos pla-nos, 
podemos obter de uma 
a infinitas imagens de apenas 
um objeto. Para isto, basta re-duzir 
o ângulo de 180o a Oo. 
Δ = 2. α 
3600 
α - 1 N = 
α = 900 
α = 900 
α = 600 
α = 00 
21 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Espelhos 
ESFÉRICOS-1 
Frente 
Ficha 
02 
05 
1. ESPELHO ESFÉRICO 2. ELEMENTOS DO ESPELHO ESFÉRICO 
É aquele onde a superfície 
refletora é um pedaço de uma 
esfera oca (calota esférica). 
Se a superfície refletora da calota 
esférica for a interna, temos o es-pelho 
côncavo; se a superfície re-fletora 
for a externa, então temos 
o espelho convexo. 
Espelho côncavo Espelho convexo 
R: raio de curvatura. 
C: centro de curvatura. 
V: vértice do espelho. 
e.p.: eixo principal ( Reta que 
passa pelo centro de curvatura 
e o vértice). 
e.s.: eixo secundário(Qualquer 
reta que passa somente pelo 
centro de curvatura). 
α: ângulo de abertura (Ângulo 
a partir do centro para 
pontos diametralmente opostos de sua borda). 
Obs1: De acordo com Gauss, a condição de nitidez do es-pelho 
esférico é que o ângulo de abertura seja peque-no 
(α <100). 
Obs2: As leis da reflexão são válidas para os espelhos es-féricos. 
Obs3: O foco principal (F) de uma espelho esférico situa- 
-se, aproximadamente, no ponto médio entre o centro de 
curvatura e o vértice. 
3. PROPRIEDADES DOS ESPELHOS ESFÉRICOS 
a) Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal, refle-te- 
se na direção do foco principal. 
F C V C F V 
b) Todo raio que incide na direção do foco principal, reflete- 
-se paralelamente ao eixo principal. 
C F V V F C 
c) Todo raio que incide na direção do centro de curvatura, 
reflete sobre si mesmo. 
C F V v F C 
d) Todo raio que incide no vértice, reflete-se simetrica-mente 
em relação ao eixo principal. 
V V F C 
4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS 
ESPELHO CONVEXO: temos apenas um tipo de imagem 
para o objeto real AB. 
virtual 
i i 
r r 
i = r i = r 
Imagem i direita 
C R 
22 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
menor 
A 
A’ 
B V B’ F C 
É usado para aumentar o campo visual em 
retrovisor de moto, estacionamento, super-mercado, 
farmácia etc.
ESPELHO CÔNCAVO: temos cinco tipos de imagens, referentes às cinco posições que o objeto real AB pode ocupar. 
1ª) Objeto além do centro de curvatura 
F V 
B’ 
A’ 
C 
’ F 
real 
Imagem i invertida 
3ª) Objeto entre o centro de curvatura e 
o foco principal. 
menor 
real 
Imagem i invertida 
5ª) Objeto entre o foco principal e o vértice. 
2a) Objeto no centro de curvatura. 
A 
B 
B’ 
A’ 
F 
C V 
4a) Objeto no centro de curvatura. 
A 
B 
maior 
real 
Imagem i invertida 
A 
B 
A 
A’ 
FV B B’ 
Espelhos Côncavos 
23 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
mesmo tamanho 
imprópria 
no infiniito 
A’ 
A 
B 
C V 
B’ 
F C F 
V 
F 
É usado para obter um feixe cilíndrico em um 
farol de automóvel, onde o filamento da lâm-pada 
situa-se sobre o foco. 
É usado para aumento em consultório odontoló-gico, 
onde o dente situa-se entre o foco e o vértice. 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Os espelhos côncavos são utilizados em aplicações 
bem específicas, isso ocorre por que as imagens formadas va-riam 
de acordo com a posição do objeto. Podem ser encontrados em 
alguns tipos de telescópios, projetores e também é comumente encon-trado 
nos consultórios odontológicos, pois com ele é possível observar 
determinadas características dos dentes, e é comum o uso também da 
maquiagem. Isso se justifica pois diante dos espelhos côncavos onde o 
objeto se situa bem próximo do espelho. A imagem é direita e maior.
Corrente 
ELÉTRICA 
Frente 
Ficha 
03 
01 
É o movimento ordenado de elétrons lilvres no interior de um condutor metálico. Existem condutores líquidos 
(soluções eletrolíticas), cuja corrente elétrica é composta de íons) e condutores gasosos (gases ionizáveis)., cuja corrente 
elétrica é feita por íons e elétrons. 
1. SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA 
Sentido Convencional da 
Correente Elétrica 
Secção 
Nos condutores sólidos, o sentido da 
corrente elétrica é o sentido do movimento dos 
elétrons no seu interior. Esse é o sentido real da 
corrente elétrica 
No estudo da eletricidade, entrentanto, ado-ta- 
se um sentido convencional, que é o movi-mento 
das cargas positivas. Sempre que tratar-mos 
de corrente elétrica, estaremos adotando 
o sentido convencional. 
3. INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA 
2. TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA 
t 
I corrente 
continua CC 
Corrente Contínua: é 
aquela cujo sentido se man 
tém constante. 
Exemplo: Correntes esta-belecidas 
por uma bateria 
de automóvel e por uma 
pilha. 
+I 
corrente 
alternada CA 
semiciclos (+) 
Corrente Alternada: é aquela 
cuja intensidade e cujo senti-do 
variam periodicamente. 
Exemplo: Correntes utilizadas 
em seresidências, que são for-necidas 
pelas usinas hidrelé-tricas. 
0 
Considere uma secção no nosso fio condutor, onde podemos contar a quantidade de elétrons que passam por 
ela. Cada elétron possui uma quantidade de carga elétrica conhecida como carga elétrica elementar. Essa carga elétrica 
tem valor conhecido, e se multiplicarmos o valor da carga elétrica elementar pelo número de elétrons que passa pela sec-ção 
teremos a quantidade de carga elétrica (q). 
Carga elementar (e)→ e = 1,6 . 10-19C 
Próton = 1,6 . 10-19C elétron = - 1,6 . 10-19C 
Quantidade de carga elétrica(q): 
q = n . e n = número de elétrons 
intensidade da corrente elétrica (i) 
Unidades: 
Carga elétrica (q) Coulumb (C) 
Tempo (t) = segundos(s) 
24 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
t 
-I 
semiciclos (-) 
i = q 
t 
q = quantidade de carga elétrica 
t = tempo 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
s
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Efeitos da Corrente Elétrica 
A corrente elétrica, ao passar por um determindo condutor, dependendo de sua natureza 
e também da intensidade da corrente, pode produzir diferentes efeitos, dos quais destacam-se: 
a) Efeito Magnético: Quando um condutor é 
percorrido por uma corrente elétrica, produz 
nas suas proximidades um campo magnético. 
b) Efeito Joule: Constitui o aquecimento 
do condutor, provocado pela colisão dos 
elétrons livres com os átomos 
c) Efeito Luminoso: Quando uma cor-rente 
elétrica atravessa um gás, sob bai-xa 
pressão, ocorre emissão de luz. 
d) Efeito Químico: Quando uma cor-rente 
elétrica atravessa uma solução 
iônica ocorre a eletrólise. 
Obs: 
dos efeitos citados, 
o único que sempre 
ocorre é o magnético 
e) Efeito Fisiológico: Quando a corrente elétrica 
atravessa um organismo vivo, produz no mesmo 
contrações musculares, conhecids por choque 
elétrico. O ser humano, ao ser atravessado por 
uma corrente de intensidade de 10mA ou mais, 
pode sofrer efeitos fatais. 
25 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Resistores 
ELÉTRICOS 
Frente 
Ficha 
03 
03 
1. RESISTOR ELÉTRICO 
Dispositivo que transforma toda a energia elétrica consumida inte-gralmente 
em calor. 
Como exemplo, podemos citar os aquecedores, o ferro elétrico, o 
chuveiro elétrico, a lâmpada comum e os fios condutores em geral. 
- 
02 
Resistor ôhmico Resistor não ôhmico 
26 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
Calor 
Energia 
Elétrica 
Resistor 
R 
ou 
R 
2. RESISTÊNCIA ELÉTRICA 
A resistência elétrica é uma grandeza característica do resistor e 
mede a oposição que seus átomos oferecem à passagem de corrente. 
Resistência elétrica (R) é a relação entre a ddp aplicada (U) e a 
correspondente 
intensidade de corrente elétrica (i). 
U 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- - - 
- - 
- - 
+ 
+ 
+ + 
+ 
+ + 
+ 
+ 
+ 
R = Ui 
OBSERVAÇÃO: 
Os fios metálicos que fazem parte de um 
circuito elétrico também apresentam resistência 
elétrica, porém, é tão pequena, quando compa-rada 
com a dos demais resistores do circuito, 
que pode ser considerada desprezível. 
A representação desses fios no circuito é 
uma linha contínua. 
UNIDADES: 
Grandezas Físicas Unidades (SI) 
Energia joule 
Potência watt 
Tempo segundo 
IMPORTANTE: 
Quando maior a resistência 
elétrica R de um resistor, me-nor 
é a corrente elétrica i que 
o atravessa. 
3. LEIS DE OHM 
CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RESISTORES: 
3.1 1ª LEI DE OHM 
Mantendo-se constante a temperatura T de um resistor, sua resistência elétrica R não varia independente da ddp 
(diferença de potencial) U aplicada a seus terminais. U = R. i 
Em circuitos elétricos, um resistor de resistência 
elétrica R pode ser representado pelos símbolos: 
B 
i R 
A 
OBSERVAÇÃO: U 
Num resistor, mantido 
a uma temperatura cons-tante, 
a intensidade da cor-rente 
elétrica é diretamente 
proporcional à ddp que a 
original. 
i 
U 
U = Ri 
i 
U
3.2 2ª LEI DE OHM 
Experimentalmente, Ohm verificou que a resistência de um resistor depende tanto do ma-terial 
A 
que o constitui e da suas dimensões como da sua temperatura. 
Consideremos o resistor da figura de comprimento L e secção transversal de área A. 
A uma dada temperatura, Ohm verificou que a resistência R do resistor é: L 
1. diretamente proporcional ao seu comprimento 
aumentando-se o comprimento do resistor, aumenta 
também a sua resistência, pois maior será a oposição do 
resistor à passagem da corrente; 
A 
maior ⇒ maior R 
 
 
1 
2 
A 
2. inversamente proporcional à área de sua secção 
- aumentando-se a espessura do resistor, diminui a sua 
resistência. 
A1 
2 
A 
maior A ⇒ menor R 
Levando em conta esses fatores, podemos escrever a 2ª lei de 0hm: 
R = ρ L 
A 
O coeficiente de proporcionalidade p é denominado resistividade elétrica do material que constitui o resistor. 
Obs: A resistividade varia de um material para o outro, e, para um mesmo material, varia com a temperatura. Nos corpos 
metálicos a resistividade decresce com a diminuição da temperatura. 
4. REOSTATOS 
São resistores cuja resistência elétrica pode ser variada. 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Reostato 
Quando se deseja variar a intensidade da corrente que 
percorre um circuito, pode-se recorrer ao reostato, aparelho 
que é, basicamente, uma resistência de valor variável entre dois 
limites. O reostato é constituído de um enrolamento de cobre sobre 
o qual se move um cursor, também de cobre, comandado por um 
botão indicador, relacionado com um mostrador de intensidade ou 
resistências. A conexão ao circuito é feita ligando um dos pólos ao 
enrolamento e o outro ao cursor. Girando o botão, o cursor move-se sobre o 
enrolamento variando seu comprimento e, por conseguinte, diminui a intensidade 
da corrente no circuito, e vice-versa. 
27 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Potência e Energia 
ELÉTRICA 
Frente 
Ficha 
03 
03/04 
1. POTÊNCIA ELÉTRICA 
Uma carga que se move através de um condutor gasta energia, a menos que o meio seja um supercondutor. 
Isso pode resultar no aquecimento do circuito ou no giro de um motor. A taxa com a qual a energia elétrica é convertida 
em outra forma, tal como energia mecânica, calor ou luz, é chamada de potência elétrica. A potência elétrica é igual ao 
produto da corrente pela voltagem. 
Potência = corrente x voltagem  P = i. U 
UNIDADES: 
Grandezas Físicas Unidades (SI) 
Potência watt 
Corrente ampère 
Tensão volt 
NOTA: Para entender o que é potência! 
i 
U 
OBSERVAÇÃO: Para chegarmos a essa fórmula, não 
estabelecemos qualquer hipótese sobre a nature-za 
das transformações que a energia elétrica sofre. 
Portanto, a fórmula é geral, podendo ser utilizada 
qualquer que seja o aparelho. 
1. Quanto maior a potência de uma lâmpada incandescente, 
maior o seu brilho. 
2. Quanto maior a potência de um chuveiro elétrico, maior o 
seu aquecimento. 
3. Quanto maior a potência de um condicionador de ar, maior 
o seu resfriamento. 
2 .POTÊNCIA ELÉTRICA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA 
+ - 
Combinando a expressão da potência com a da 1ª lei de 0hm, obtemos a potência 
elétrica dissipada num resistor 
i i p = i . U 
3 .LÃMPADA INCANDESCENTE 
1º CASO 2º CASO 
U = R.i 
p = i.U 
p = i.(Ri) 
p = R . i2 
i = U/R 
p = i.U 
p = U/R.U) 
p = U2/R 
Quando a corrente elétrica atravessa o fila-mento 
de uma lâmpada de incandescência, ocorre a 
transformação de energia elétrica em energia térmica 
devido às colisões dos elétrons que constituem a cor-rente 
elétrica com os átomos do filamento. (efeito Jou-le). 
28 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
4. VALORES NOMINAIS 
Os fabricantes de lâmpadas, ferros elétricos de passar roupa, chuveiros elétricos etc. es-pecificam 
em seus produtos dois valores, denominados valores nominais. Um deles é a tensão 
nominal, que é a tensão da rede elétrica para a qual o produto foi fabricado, e o outro é a potência 
nominal, que é a potência elétrica consumida pelo produto quando submetida à tensão nominal. 
Considere, por exemplo, uma lâmpada com as seguintes especificações: 60 W – 220 V. Es-ses 
valores nominais informam o usuário de que essa lâmpada opera com potência igual a 60 W, 
desde que seja submetida a uma diferença de potencial igual a 220 V. 
Se a lâmpada for ligada a uma tensão menor que a nominal, a potência dissipada também 
será menor que a nominal, e a lâmpada iluminará menos. Entretanto, se for ligada a uma tensão 
maior que a nominal, a lâmpada dissipará potência maior e iluminará mais, mas a sua vida útil será 
reduzida. 
5. ENERGIA ELÉTRICA 
Durante um intervalo de tempo Δt, uma lâmpada recebe uma quantidade de energia térmica, equivalente à energia 
potencial elétrica perdida por uma carga que passou por ela. Podemos encontrar a Energia Elétrica consumida por um aparelho 
elétrico através da equação. 
Energia = potência x tempo E = P . Δt 
UNIDADES: 
Grandezas Físicas Unidades (SI) 
Físicas (SI) 
Energia joule 
Potência watt 
Tempo segundo 
O QUILOWATT-HORA: 
OBSERVAÇÃO: Quanto maior a potência de um aparelho, 
maior o consumo de energia elétrica; quanto maior o tempo 
de uso de um aparelho, maior o consumo de energia elétrica. 
Logo, para economizar energia elétrica, basicamente, deve-mos 
comprar aparelhos de pequena potência e usá-los por 
pouco tempo. 
Em Eletricidade mede-se também a potência em quilowatt ( 1 KW = 1000 W) e 
a energia elétrica em quilowatt-hora (kWh). Um kWh é a quantidade de energia trocada 
no intervalo de tempo de 1h com potência de 1 kW. Portanto: 
1 kWh = 1 kW x 1h = 1000W x 3600s 
1 kWh = 3,6 . 106 J 
6. FUSÍVEIS 
O fusível é um condutor que protege os circuitos elétricos contra correntes excessivas. Ele é projetado de modo 
a não permitir que a corrente elétrica perdure no circuito, quando esta ultrapassa um determinado valor. 
Esse excesso de corrente pode ser resultado de sobrecarga (excesso de aparelhos ligados simultaneamente) ou 
de curto-circuito (contato direto entre dois fios da rede elétrica). Se não fosse a intervenção dos fusíveis (e disjuntores), 
os fiscos de incêncio nas instalações seriam muito maiores. 
1 A 
O símbolo dos fusíveis, nos esquemas de circuitos elétricos, é: 
Pense nisso... 
O que será mais perigoso - ligar um aparelho de 110V a uma tomada de 220V ou ligar um aparelho 
de 220V a uma tomada de 110V? 
29 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Associação de 
RESISTORES 
Frente 
Ficha 
03 
03 
05 
1 . ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES 
Consiste em vários aparelhos elétricos ligados entre si. Numa residência, as lâmpadas e os diversos aparelhos formam 
uma associação de resistores. Os resistores, dependendo de como são ligados, formam uma associação em SERIE ou em 
PARALELO. Qualquer que seja o tipo da associação, existe sempre um único resistor, que pode substituir todos os resistores 
da associação. Este resistor é chamado de RESISTOR EQUIVALENTE. 
a) Associação em série: 
Neste tipo de associação, todos os resistores 
devem ser percorridos pela mesma corrente. En-tretanto. 
As DDPs aplicadas a cada resistor são di-ferentes, 
desde que os resistores associados não 
i 
sejam iguais. 
R1 R2 
Rn 
U1 U2 Un 
U 
REQ = R1 + R2 + .... + RN 
UTOTAL = U1 + U2 +... + UN 
2 . PROPRIEDADES DA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE 
Neste tipo de associação, todos os resistores devem 
estar sob a mesma DDP. Entretanto, as correntes elétricas 
que atravessam cada resistor são diferentes, desde que 
os resistores associados não sejam iguais. 
R1 
R2 
Rn 
b) Associação em paralelo: 
U 
i1 
i2 
in 
1/ REQ = 1/ R1 + 1/ R2 + ... + 1/ RN 
iTOTAL = i1 + i2 + ... + iN 
1. A corrente elétrica é a mesma em todos os resistores. 
2. A tensão entre os extremos da associação é a soma das tensões em cada resistor. 
U = U1 + U2 + U3 + ... + Un 
3. À maior resistência corresponde a maior potência dissipada, pois P = R.i2. Como a intensidade da corrente elétrica é a 
mesma para todos os resistores, a potência é diretamente proporcional à resistência. Assim, se: 
R1 > R2 > R3 → P1 > P2 > P3 
4. As tensões individuais são proporcionais às resistências, pois U = R.i, e a intensidade da corrente é a mesma para todos 
os resistores. 
5. As três lâmpadas da figura estão associados em série. Quando uma delas é retirada, o circuito é interrompido, e as 
outras duas se apagam. 
A B 
30 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
3 . ASSOCIAÇÃO EM PARALELO 
4 . CURTO-CIRCUITO NUM RESISTOR 
Quando a corrente elétrica atinge valores elevados, entrando em “curto” (como e popularmente chamado), um 
aquecimento exagerado é produzido no circuito, o que pode originar 
a queima do aparelho e ate mesmo provocar um incêndio, se houver 
material inflamável próximo. Isso ocorre devido um desvio que a cor-rente 
sofre antes de passar pelo resistor. 
Diz-se que um resistor esta em curto-circuito quando a ele e as-sociado 
em PARALELO outro resistor de resistência elétrica desprezível 
(R = 0). Nessas condições, a corrente elétrica que inicialmente atraves-sava 
o resistor é totalmente desviada para o novo resistor desprezível. 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Brincadeira que poderia ter terminado em tragédia. Na tarde de sábado, 17 
de julho, às 15h38, uma criança empinava pipa na Rua Tupinambá, no Jardim Aeropor-to. 
A diversão deixou, de acordo com a Companhia Nacional de Energia Elétrica, 5.114 
consumidores sem energia elétrica durante 42 minutos. 
A criança, segundo a empresa, enroscou a pipa na rede de alta tensão, fe-chando 
o curto-circuito e, conseqüentemente, interrompendo o fornecimento de 
energia elétrica. 
31 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
VA = VB 
UAB = 0 
R = 0 
i 
i 
i 
i 
i A B 
A B 
OBS1: 
Se a associação for constituída por n resistores iguais, cada um com resistência r, a resistência do R = r / n re-sistor 
equivalente R será dada por: 
OBS2: 
Podemos estabelecer uma forma simplificada para o caso de termos apenas dois resistores, de resistências elé-tricas 
R1 e R2, associados em paralelo. 
PROPRIEDADES DA ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: 
1. A corrente elétrica total é a soma das corrente em cada resistor. 
2. A tensão entre os extremos da associação é a mesma em todos os resistores. 
3. Como a ddp é a mesma na associação em paralelo, o resistor de menor resistência é percorrido pela maior corrente 
e dissipa maior potência. 
4. As três lâmpadas da foto A estão associadas em paralelo. Quando uma delas é retirada (foto B) ou “queima”, as cor-rentes 
elétricas nas outras duas não se alteram, desde que a ddp da associação não mude. Assim, as outras lâmpadas 
continuam com o mesmo brilho. 
R = 
soma 
produto 
Pipa enrosca em fio de alta tensão e deixa mais de 5 mil 
sem energia na cidade
Grandeza escalar e 
vetorial 
Frente 
Ficha 
04 
01 
1 . GRANDEZA ESCALAR E VETORIAL 
Tudo aquilo que conseguimos medir, pode ser considerado uma grandeza física (ex: distância, velocidade e etc...) 
Basicamente, existem dois tipos de grandezas físicas: as escalares e as vetoriais. 
Grandezas escalares: são definidas apenas por um número e uma unidade (o que chamamos de módulo): Ex 
temperatura, massa,volume,etc,... 
Grandezas vetoriais: precisam, além do módulo, uma direção e um sentido. ex: força, velocidade,aceleração,etc... 
2 . CONCEITO DE FORÇA 
É toda causa capaz de provocar num corpo uma modificação de movimento ou uma 
deformação. 
Decomposição de Forças: O balão ao lado está soltando ar, é possível observar que ele se 
desloca ao mesmo tempo na horizontal e na vertical, ou seja, dois efeitos visíveis. Mesmo 
assim, estes deslocamentos são provocados pela ação de uma única força. 
Cada um desses deslocamentos, por exemplo, é provocado por uma parcela da força 
aplicada. Cada parcela recebe o nome de componente. 
F = 5 
Determinação das componentes: Qualquer força pode ser decomposta utilizando o plano cartesiano como 
referencial de orientação. No exemplo, teremos uma componente da força F na horizontal que chamaremos de FX e uma 
componente da força F da vertical que chamaremos de FY. (ver figura) 
São essas componentes, FX e FY, as responsáveis pelo deslocamento do balão nas direções horizontal e vertical 
simultaneamente. 
Observe que podemos construir um triângulo com essas forças da seguinte maneira: 
Decomposição de força 
y 
x 
F 
Fx = F.cos 
Fy = F senθ 
θ 
θ 
3 . TIPOS DE FORÇAS 
As forças trocadas entre os corpos podem ser de contato ou de campo (ação à distância). Destacamos, a seguir, 
as orientações (direção e sentido) de algumas dessas forças que usaremos na Dinâmica. 
A. Força Peso 
Denomina-se força peso a força de campo gravitacional que a Terra exerce sobre qualquer objeto colocado pró-ximo 
à sua superfície. Ela tem direção vertical e sentido para baixo. 
P 
P = m.g 
P 
Terra 
32 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Peso e massa são grandezas muito diferentes. A tabela seguinte salienta algumas diferenças entre essas duas 
grandezas: 
MASSA (m) PESO (g) 
É uma grandeza escalar 
É uma grandeza vetorial 
É uma característica do corpo, e 
não depende da posição em que 
ele se encontra 
É medido em quilogramas (Kg) É medido em Newtons (N) 
Depende do campo gravitacional 
C. Força Normal 
A força de reação normal de apoio, ou Sim-plesmente 
força normal, é a força de empurrão que 
uma superfície exerce sobre um corpo nela apoiado. 
Quando um bloco (um livro, por exemplo) encontra- 
-se em repouso sobre uma mesa, ele recebe da mesa 
uma força normal que impede a sua penetração so-bre 
ela devido à ação da força peso. 
N 
P 
B. Força de Tração 
É a força de contato aplicada por um fio (ou 
eventualmente por uma barra) sobre um corpo. A força 
de tração tem a direção do fio e sentido de puxar. 
T 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Forças de contato e ação a distância 
A força gravitacional que faz a 
maçã cair é de ação à distância. 
A força entre a bola e a 
mão de jogador é de contato. 
33 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
Estática do ponto 
MATERIAL 
1 . INTRODUÇÃO 
Quando se vê um corpo pendurado por um, dois ou mais fios, diz-se que o mesmo está em equilíbrio estático, ou 
seja, em repouso para um dado referencial. 
2 . ESTÁTICA 
3 . EQUILÍBRIO DO PONTO MATERIAL 
Frente 
Ficha 
04 
02 
Uma pessoa 
em equilíbrio 
estático pre-sa 
em cordas. 
Um lustre em 
equilíbrio es-tático 
F 1 
F1y 
34 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br 
preso 
em correntes. 
A Estática é a parte da Mecânica que estuda o equilíbrio estático dos corpos. 
A Estática é divida em: 
a) Estática do Ponto Material. 
b) Estática do Corpo Extenso. 
Um ponto material está em equilíbrio quando a força resultante sobre ele é nula (FR = 0). Neste caso, o ponto 
material pode estar em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico). 
♦Métodos para verificar a condição de equilíbrio do ponto material: 
a) Método do Polígono Fechado 
Quando a força resultante sobre um ponto material é nula, as forças que atuam no mesmo formam um polígono 
fechado (triângulo, retângulo, hexágono etc). 
Ex: 
b) Método das Decomposições 
Quando a força resultante sobre um ponto material é nula, ao decompor as forças sobre os eixos x e y, a resul-tante 
das forças em cada eixo também será nula, ou seja, temos FRx = 0 e FRy = 0. Assim: 
Ex: 
F2 
F 3 
F 1 
θ F 2 
F 
F1 
3 
θ 
senθ = 
F2 
F1 
cosθ = 
F3 
F1 
F3 x 
F2 
F 
1x 
y 
F1x = F1 . cos θ 
F1y = F1 . sen θ 
FRx = 0 F3 = F1x F3 = F1 . cos θ 
FRy = 0 F2 = F1y F2 = F1 . sen θ
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
Os arcos nas construções da Roma Antiga não usavam cimento! 
Na Roma Antiga, os arcos eram construídos com blocos de pedra simplesmente 
justapostos, sem nenhum material que grudasse um bloco ao outro. Isso era possível porque 
o peso (P) de cada bloco é equilibrado pela resultante das forças de contato (RFc) que recebe d o s 
blocos adjacentes. 
Fc 
R 
Bloco 
Fc1 Fc2 
Fc 
R 
P 
=P 
35 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
ESTÁTICA 
do ponto extenso - I 
Frente 
Ficha 
04 
03/04 
1 . CENTRO DE MASSA (CM) 2 . CENTRO DE GRAVIDADE (CG) 
O centro de massa é o ponto geométrico onde 
se pode considerar concentrada toda a massa do corpo 
extenso. 
Exemplo: Se uma esfera apresenta distribuição 
uniforme de massa, seu centro de massa (CM) coincide 
com seu centro geométrico O. 
O centro de gravidade é o ponto onde se aplica 
o peso (P) nos corpos extensos. 
Atenção: Quando a aceleração gravitacional g é 
constante, o centro de gravidade (CG) de um corpo 
extenso coincide com o seu centro de massa (CM). 
esfera 
homogêneo 
barra 
homogênea 
O centro de gravidade do sistema garfos-rolha 
está localizado um pouco abaixo do ponto de apoio entre 
o palito e a garrafa. 
m 
m 
O O (CM) 
3 . MOMENTO (ou TORQUE DE UMA FORÇA (M) 
Considere uma força F perpendicular a um cor-po 
extenso, onde b (braço) é a distância da força F ao 
ponto de apoio O. 
linha de ação da força 
O momento (M) da força F é a tendência de ro-tação 
do corpo extenso em relação ao ponto de apoio O, 
e dado por: 
M = ± F . b 
Vamos convencionar: 
– Sentido horário de rotação: M (+) 
– Sentido anti-horário de rotação: M (–) 
● Unidade, no SI: N.m 
  + - 
OBS1: A rotação fica mais fácil aumentando-se o braço, 
pois aumenta o momento da força. 
OBS2: Se a força estiver aplicada no próprio ponto de 
apoio O, o momento será nulo, pois o braço é nulo ( b 
= 0). 
M = F.b M = 0 (sem rotação) 
4 . BINÁRIO 
Chama-se binário ao sistema constituído por suas 
forças de mesma intensidade, de mesma direção e de sentidos 
opostos, cujas linhas de ação estão separadas por uma dis-tância 
d chamada braço do binário. O momento do binário 
(MB) é: 
O 
x y 
F 
b 
MB = F . x + F . y 
MB = F . (x + y) 
MB = F . b 
F 
Os objetos a seguir exemplificam utilizações de binários: 
Chave 
Regador de jardim 
Saca-rolhas 
5 . CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DE CORPOS EXTENSOS 
Um corpo extenso está em equilíbrio quando sobre ele: 
a) a força resultante é nula: FR = 0 (equilíbrio de translação). 
b) o momento resultante é nulo: MR = 0 (equilíbrio de rota-ção). 
36 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
6 . TIPOS DE EQUILÍBRIO DE UM CORPO 
Equilíbrio estável: é aquele em que 
o corpo retorna à posição de equilí-brio 
quando retirado dessa posição. 
.Equilíbrio indiferente: é aquele 
em que o corpo adquire várias po-sições 
de equilíbrio. 
Equilíbrio instável: é aquele em que 
o corpo se afasta da posição de equi-líbrio 
quando retirado dessa posição. 
Equilíbrio indiferente 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
ALAVANCAS 
Equilíbrio instável Equilíbrio instável 
As alavancas são máquinas simples, formadas por barras que podem girar em torno de um ponto de apoio 
(ponto fixo), e sujeitas a uma força potente, F, aplicada em um dos pontos da barra visando deslocar uma força resisten-te, 
R. 
TIPOS DE ALAVANCAS: 
a) Alavanca interfixa: o “ponto fixo” fica entre a força resistente (R) e a força potente (F). 
Ponto fixo Ponto fixo 
b) Alavanca inter-resistente: a “força resistente (R)” fica entre o ponto fixo e a força potente (F). 
Ponto 
fixo 
Ponto 
fixo 
c) Alavanca interpotente: a “força potente (F)” fica entre o ponto fixo e a força resistente (R). 
Ponto 
fixo 
No equilíbrio das alavancas, temos: R . a = F . b 
Ponto fixo 
Ponto fixo 
Ponto 
fixo 
Ponto 
fixo 
37 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
ELETRIZAÇÃO 
Frente 
Ficha 
04 
05 
1 . PRÍNCIPIO DE DU FAY 2 . CONDUTORES E ISOLANTES 
Dois corpos com a mesma espécie de eletrização (am-bos 
positivos ou negativos) replem-se. Se têm tipos diferentes 
de eletrização (um positivo e outro negativo), atraem-se. 
Atração Repulsão 
+ - + + 
Condutores e isolantes: Os condutores são os 
materiais que tem facilidade para conduzir a corrente 
elétrica. Os isolantes são materiais que oferecem dificul-dades 
a passagem da corrente elétrica. 
3 . PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS 
“Em um sistema eletricamente isolado, a soma algé-brica 
das cargas elétricas é constante”. 
Logo, após algumas trocas de cargas elétricas entre 
os corpos A, B e C (figura abaixo), as somas das cargas antes e 
depois das trocas serão iguais. 
Antes Depois 
QQA 
c 
A A 
QB 
Após trocas 
de cargas 
Q’A 
C C 
B B 
Q’c 
Q’B 
QA + QB +QC = Q’A + Q’B + Q’C ΣQantes = ΣQdepois 
4 . PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO 
4.1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO: ocorre quando dois corpos 
de materiais diferentes e inicialmente neutros são atritados en-tre 
si. No atrito, passam elétrons de um corpo para outro, em 
conseqüência, um fica eletrizado positivamente e o outro, ne-gativamente, 
com cargas iguais em módulo. 
+ 
+ 
- 
+ 
- 
- 
A 
corpo 
neutro 
B 
corpo 
neutro 
QB QA 
- 
- - 
+ 
+ + 
QA = Q B 
OBS: Ao atritarmos dois materiais quaisquer de uma série tri-boelétrica, 
ocorre o seguinte: aquele que estiver posicionado 
acima, na série, ficará eletrizado positivamente; o outro que 
estiver abaixo ficará eletrizado negativamente. 
Ex: Atritando-se o cobre com 
a seda, a seda perde elétrons. 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ + 
- 
+ 
Série Triboelétrica 
+ 
cobre 
vidro 
mica 
lã 
pele de gado 
seda 
algodão 
ebonite 
cobre 
enxofre 
Celulóide 
seda 
4.2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO: ocorre quando um 
condutor eletrizado é colocado em contato com um con-dutor 
neutro, ficando este com carga elétrica de mesmo 
sinal que o primeiro. 
Ex1: Corpo eletrizado negativamente. 
Ex2: Corpo eletrizado positivamente. 
OBS: Para n condutores idênticos (mesmo formato e 
mesmo tamanho), após o contato terão a mesma carga 
elétrica Q’, dada pela média aritmética das cargas. 
4.3. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO 
Considere um condutor neutro B, denomina-do 
induzido, e um condutor eletrizado A, denominado 
indutor. A eletrização por indução obedece o seguinte 
processo: 
1o) Aproxima-se do induzido (condutor neutro) um in-dutor 
positivo, por exemplo, sem que haja contato. Neste 
momento, ocorre a separação de cargas elétricas no in-duzido 
(indução eletrostática), mas ele permanece neu-tro, 
pois não ganhou nem perdeu elétrons. 
induzido indutor induzido indutor 
38 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
2o) Liga-se o induzido à Terra através de um fio me-tálico, 
o chamado fio-terra. Neste momento, o indu-tor 
positivo atrai elétrons da Terra, através do fio, que 
neutralizarão alguns prótons do induzido. 
induzido indutor 
OBS: “Fique de olho” no indutor, pois ele indicará se 
subirão (no caso de atração) o¬u descerão (no caso de 
repulsão) elétrons pelo fio-terra. 
3o) Retira-se o fio-terra e, somente depois, afasta-se o 
indutor. Assim, o induzido ficará eletrizado negativa-mente, 
pois recebeu elétrons da Terra. 
induzido indutor induzido 
OBS: Se o indutor for negativo, elétrons serão repeli-dos 
através do fio-terra. Assim, o induzido ficará eletri-zado 
positivamente, pois perdeu elétrons para a Terra. 
induzido indutor induzido 
5 . ELETROSCÓPIOS 
São aparelhos que indicam se um corpo está ou 
não eletrizado. 
Os dois tipos de eletroscópio mais comuns são: 
a) PÊNDULO ELETROSTÁTICO: é composto por uma es-fera 
condutora neutra, bastante leve, e suspensa por um 
fio isolante. 
Funcionamento: Se um corpo A atrair a esfera condutora 
neutra do pêndulo, ele estará eletrizado; caso contrário, 
estará neutro. 
b) ELETROSCÓPIO DE FOLHAS: é composto por uma es-fera 
metálica neutra ligada a uma haste metálica e duas 
folhas metálicas, também neutras. 
Funcionamento: Aproxima-se um corpo A da esfera metá-lica 
neutra do eletroscópio. Se as folhas metálicas abrirem, 
devido à indução eletrostática, ele estará eletrizado; caso 
contrário, estará neutro. 
Aplicações no 
Caderno de Exercícios 
A eletricidade estática no dia-a-dia 
A geração de eletricidade estática por atrito é mais 
comum do que se pode imaginar. Quando penteamos o ca-belo 
num dia seco, podemos notar que os fios repelem-se uns 
aos outros. Isso ocorre porque os fios de cabelo, em atrito com o pente, 
eletrizam-se com cargas de mesmo sinal. Ao tirarmos um agasalho de lã, 
notamos que os pelos do braço se arrepiam, atraídos pelo tecido, e às ve-zes 
ouvem-se até pequenos estalidos de faíscas que saltam entre o corpo 
e o agasalho. Ao caminharmos sobre um tapete de lã, o atrito dos sapatos 
com o tapete pode gerar cargas que se acumulam em nosso corpo. Se 
tocarmos a maçaneta de uma porta, nessas condições, poderá saltar uma 
faísca, produzindo um leve choque. 
Ao se movimentarem, as aeronaves também podem se tornar 
eletrizadas pelo atrito com o ar atmosférico. Por isso, colocam-se peque-nos 
fios nas asas dos aviões, a fim de escoar para o ambiente as cargas 
geradas por atrito. No reabastecimento, por garantia, o avião é ligado ao 
solo, para que se escoe qualquer eletricidade ainda existente e que po-deria, 
eventualmente, provocar faíscas, incendiando os vapores do com-bustível. 
Pela mesma razão, durante o reabastecimento dos tanques de 
postos de combustível, os caminhões são ligados ao solo por meio de um fio condutor. 
39 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
8

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Fichas de Física com conceitos de Cinemática, Óptica e Eletrostática

  • 1. Ficha 5 Ficha 4 Ficha 3 Ficha 2 Ficha 1 Frente 1 Frente 2 Frente 3 Frente 4 Conceitos iniciais de Cinemática 4 Introdução à Óptica Geométrica 14 Corrente Elétrica 24 Grandeza escalar e Vetorial 32 Movimento retilíneo Uniforme 6 Princípios da Óptica Geométrica 16 Resistores Elétricos 26 Estática do ponto material 34 Movimento uniformemente variado 8 Espelhos Planos - 1 18 Potência e Energia Elétrica 28 Estática do ponto extenso - I 36 Lançamento Vertical 10 Espelhos Planos - 2 20 Potência e Energia Elétrica 28 Estática do ponto extenso - I 36 Lançamento Horizontal 12 Espelhos Esféricos - 1 22 Associação de Resistores 30 Eletrização 38
  • 2. Conceitos iniciais de CINEMÁTICA Frente Ficha 01 01 Sempre é bom lembrar que a constatação de que determinado objeto está em movimento ou em repouso depende do referencial, ou seja, um objeto pode estar em repouso para um observador e em movimento para outro observador. Observador lâmpada Na figura 1, para o observador no Figura 1 Figura 2 1. TRAJETÓRIA Estação ponto do trem, a lâmpada está em movimento, no entanto para o obser-vador sentado na cadeira do trem a lâmpada está em repouso. Na figu-ra 2 o passageiro sentado dentro do ônibus está em repouso em relação ao motorista e em movimento em re-lação à pessoa no ponto de ônibus. A trajetória é a linha determinada pelas diversas posições que um corpo ocupa no decorrer do tempo. O corpo em relação ao qual identificamos o tipo de trajetória descrita pelo móvel, se chama referencial, portanto a trajetória depende do referencial adotado. MOVIMENTO EM RELAÇÃO AO SOLO solo B A moça dentro do trem tem um ponto de vista em relação à trajetória da bolinha que foi solta. Para a moça a trajetória da bolinha é retilínea. Para o garoto que se encontra fora do trem e fixo em relação ao solo, a trajetória da bolinha é parabólica. Concluímos que a trajetória depende do referencial adotado 2. POSIÇÃO ESCALAR DE UM MOVEL OU ESPAÇO (S) A posição de um móvel pode ser associada à noção de marco quilomé-trico numa rodovia. Ao longo de uma rodovia existem marcos quilométricos, cuja função é localizar veículos que nela trafegam. Na figura adiante podemos considerar que a posição do ônibus (móvel A) é determinada pelo marco Km 90, enquanto que o carro vem atrás desse ônibus (móvel B) está na posição marco Km 60. BASEANDO-SE NA FIGURA, ESCREVEMOS: SA = 90 km e SB = 60 km. Os valores mencionados não significam as distâncias percorridas por esses móveis, mas sim, as suas respectivas posições ao longo da trajetória (rodovia). 3. VARIAÇÃO DE ESPAÇO (ΔS) Considere um móvel que no instante to se encontra na posição 1 e no instante t se encontra na posição 2 A variação de espaço é dada pela diferença entre a posição final (S) do móvel e a posição inicial (S0). 4 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 3. A variação do espaço: (Δ)S = S - S0 4. VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA Define-se velocidade média de um móvel por meio da relação entre a variação do espaço ΔS e o intervalo de tempo Δt. 0 - S S 0 - t t Δ = v s Δ t = que o móvel mudas sua posição num intervalo de tempo. Em corridas automobilísticas é comum ouvir a citação da “veloci-dade Quando se diz que o carro da figura abaixo teve velocidade mé-dia significa que essa foi a velocidade desse móvel durante todo o percurso. Unidades: m/s, Km/h, cm/s, m/min Por exemplo, se um automóvel inicia sua viagem no marco 60 km de uma estrada e 2h depois está no marco 180 km da mesma estrada, sua velocidade média foi: v = ΔS = = = TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES Aplicações no Caderno de Exercícios S0 - 2m S - 5m Δ A velocidade escalar média representa a rapidez com média” de um determinado carro em determinada volta. de 40 km/h para percorrer o trecho de 600 m de pista, não 180 - 60 120 60km/h 2 2 x 3,6 m/s Km/h - 3,6 A posição de Descartes Aconteceu em 10 de novembro de 1619, quando René Descartes (1596-1650) se encontrava descanso em um quartel militar às margens do rio Danúbio. O matemático passou o dia na cama realizando uma de suas atividades favoritas: pensar sobre a natureza do mundo que o ro-deava. Enquanto observava, distraidamente, o voo de uma mosca pelo quarto, se deu conta de que a posição da mosca, em qualquer momento, poderia ser representada com três números, que indi-cariam sua distância em relação a cada uma das paredes e ao piso do quarto. É instigante saber que foi assim que se iniciou uma das grandes ideias da matemática sobre a determinação da posição de um corpo. ΔS = 5m - 2m = 3m 5 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 4. Movimento retilíneo UNIFORME Frente Ficha 01 02 1. MRU (MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME) Nesse tipo de movimento o móvel se desloca em linha reta e com velocidade constante. No movimento retilíneo e uniforme, a velocidade do móvel não se altera no decorrer do tempo. O móvel percorre espaços iguais em tempos iguais. Observação: Movimento Progressivo e Retrógrado 2. FUNÇÃO HORÁRIA A função horária descreve o movimento indicando matematicamente como o espaço varia com o tempo. Assim, po-demos propor um exemplo de função horária e atribuídos e valores ao tempo t da fórmula, podemos encontrar a posição S S = S0 + v.t desse móvel. Exemplos: S = 10 + 5.t (S em metros e t em segundos) t = 0s : S = 10 + 5.0 → S = 10 m t = 1s : S = 10 + 5.1 → S = 15 m t = 2s : S = 10 + 5.2 → S = 20 m t = 3s : S = 10 + 5.3 → S = 25 m Obs: Função horária do movimento uniforme ▪ S: espaço final do móvel ▪ S0: espaço inicial do móvel ▪ v: velocidade Exemplos: (S em metros e t em segundos) a) S = 10 + 5 . t → S0 = 10m; v = 5m/s b) S = 45 – 10t → S0 = 45m; v = -10m/s c) S = 12 + 7t → S0 = 12; v = 7m/s 3. GRÁFICOS DO MOVIMENTO UNIFORME t(s) S(m) 0 10 1 15 2 20 3 25 Nesse caso o MOVIMENTO é PROGRESSIVO, pois o motociclista se desloca a favor da trajetória. Os espaços crescem no decorrer do tempo. Atribui-se o sinal positivo para a velocidade do móvel. Se o corpo se deslocar contra o sentido da tra-jetória, o movimento é RETRÓGRADO. Os espaços de-crescem no tempo e a VELOCIDADE é NEGATIVA. Nesse exemplo, o espaço do móvel cresce no decurso do tempo e, portan-to, o movimento é progressivo. Posição em função do tempo Movimento progressivo Movimento retrógrado Velocidade positiva v > 0 Velocidade negativa v < 0 6 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 5. Velocidade em função do tempo Movimento progressivo Movimento retrógrado Velocidade positiva v > 0 Velocidade negativa v < 0 Velocidade relativa A) VELOCIDADES DE MESMO SENTIDO: o módulo da velocidade relativa entre os corpos A e B é dado pela DIFERENÇA dos módulos das velocidades de A e B. VR = VA – VB VA VB A B B) VELOCIDADES DE SENTIDOS CONTRÁRIOS: o módulo da velocidade relativa entre os corpos A e B é dado pela SOMA dos módulos das velocidades de A e B. VR = VA + VB VA VB A B Aplicações no Caderno de Exercícios O Movimento Uniforme nas estradas O movimento uniforme é um movimento com velocidade constante, ou seja, o móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais. É muito comum presenciarmos esse tipo de movimento em viagens em rodovias descon-gestionadas, pois nessa situação é possível manter a velo-cidade do carro constante durante um longo intervalo de tempo. 7 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 6. Movimento uniformemente variado Frente Ficha 01 03 1. CARACTERÍSTICAS A principal característica desse tipo de movimento é o fato de possuir aceleração constante. Num movimento uniformemente variado a velocidade do móvel aumenta ou diminui de valores iguais em tempos iguais. 10 m/s 15 m/s 20 m/s 25 m/s 1 s 1 s 1 s 2. ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA Exemplo no cálculo da aceleração: 3. VELOCIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO Considere um móvel percorrendo, com MUV, a trajetória da figura 4. POSIÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO Um carro está parado num farol fechado. Quando o sinal abre, o motorista pisa no acelerador e, depois de decorridos 10 segundos, o velocímetro está marcando 60 km/h. Veja, no exemplo proposto que “pisar no acelerador”, “acelerar” o carro, significou variar sua velocidade. Por definição a aceleração escalar média é dada pela razão entre a variação da velocidade (Δv) e a respectiva variação de tempo (Δt). Δv = v – vo (variação da velocidade) Δt = t – to (variação do tempo) Δv a = Δt Δv = v – vo Δv = 25 – 10 Δv = 15m/s Δt = t – to Δt = 5 – 0 Δt = 5s Δv a = Δt 15 a = 5 = 3m/s2 Demonstrando a equação Δv v - v0 v - v0 t - t0 ⇒ a = a = ⇒ v: velocidade final v: velocidade inicial a: aceleração a = Δt t → a.t = v - v0 v = v0 + a.t Função do 2º grau a.t2 2 Considere um móvel percorrendo, com movimento uniformemente variado, a trajetória da figura S : espaço final do móvel S0: espaço final do móvel V0: velocidade inicial a: aceleração S = S0 + v0 . t + Obs: A equação mostrada acima também pode ser usada da seguinte forma: S = S0 + v0 . t + S - S0 = v0a.t .t + 2 2 a.t2 2 a.t2 ⇒ 2 ⇒ ΔS = v0.t + A posição do móvel num instante qualquer pode ser calculada pela função horária da posição: 8 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 7. 5. EQUAÇÃO DE TORRICELLI No MUV (movimento uniformemente variado) temos duas funções que nos permitem saber a posição do móvel e sua velocidade em relação ao tempo. A fórmula de Torricelli relaciona a velocidade do MUV com o espaço percorrido. 6. GRÁFICOS NO MUV (Resumo) v2 = v0 2 + 2 . a.ΔS Velocidade em função do tempo ( v x t) Espaço em função do tempo ( s x t) v v t t t t S 0 0 Aceleração negativa Aceleração positiva Aceleração negativa Aceleração positiva Gráfico S x t . Reta → Função do 1º grau → Movimento Uniforme (v constante) . Parábola → Função do 2º grau → Mov.Unifor. variado (a constante) Aplicações no Caderno de Exercícios Bugatti Veyron Como você escolheria o carro mais impressionante no mundo? Seria: ♦ o carro com maior potência? ♦o carro com maior velocidade e aceleração? ♦ o carro mais caro? No momento, o Bugatti Veyron parece ter tudo isso: ♦ um motor W-16 que pode produzir 1.015 cv; ♦ uma velocidade máxima de mais de 400 km/h; ♦ acelera de 0 a 96 km/h em 3 segundos; ♦ acelera de 0 a 288 km/h em 14 segundos; ♦ preço na faixa de US$ 1 milhão. 9 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 8. Lançamento VERTICAL 1. ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE (g) Quando um corpo é lançado próximo ao planeta Terra fica su-jeito a uma aceleração constante, chamada de aceleração da gravida-de g. O valor da aceleração gravitacional nas proximidades da super-fície terrestre é: g = 9,8 m/s2. Arredondando este valor, teremos: g = 10 m/s2 2. LANÇAMENTO VERTICAL Frente Ficha 01 04 No Lançamento Vertical, a aceleração é constante (g = 10 m/s2). Assim, o Lançamento Vertical não deixa de ser um Movimento Uniformemente Variado (MUV). Desta forma, teremos as seguintes situações: NA SUBIDA v(diminui) v = 0 g NA ALTURA MÁXIMA Solo hmáx g MUV RETARDADO MUDANÇA DE SENTIDO NA DESCIDA (QUEDA LIVRE) V(aumenta) g Solo MUV ACELERADO IMPORTANTE: Desprezando-se a resistência do ar no lança-mento vertical, temos: 1º) O tempo gasto na subida (ts) igual ao tempo gasto na descida (td). ts = td 2o) O tempo de permanência no ar (tAR).  tAR = ts + td = ts + ts tAR = 2 . ts 3o) A velocidade de subida (vs) e a velocidade de descida (vd), na mesma horizontal, iguais em módulo. Vs = Vd 10 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 9. Exemplo: + 200 m/s - 200 m/s Atenção: Como o Lançamento Vertical trata-se de um MUV, as fórmulas serão idênticas, porém com as seguintes adaptações:  a = g (aceleração gravitacional)  ΔS = Δh (altura)  h0 = 0 (altura inicial)  Na subida: −g  Na descida: +g Assim, no Lançamento Vertical, teremos: a.t2 2 ⇒ ΔS = V0 . t + Δh = v0 . t ± ⇒ v = v0 . + a.t v = v0 ± g.t v2 = v0 ⇒ 2 + 2.a. ΔS v2 = v0 2 ± 2.g.Δh g.t2 2 Aplicações no Caderno de Exercícios Comparando velocidades A velocidade média de uma pessoa em passo normal é de aproximadamente 1,5m/s, o que equivale a 5,4km/h. Os atletas olímpicos nas provas de 100m rasos desenvolvem velocidades médias de 10m/s, ou seja, 36 km/h. A lesma desloca-se com melocidade média e 1,5 mm/s, o bicho preguiça com velocidade de 2m/min no solo, enquanto o guepardo, um dos animais mais velozes, atinge velocidades superio-res a 100 km/h. A velocidade do som no ar é de 340 m/s ou 1.224 km/h. Os aviões supersônicos superam 2.000km/h em vôos comerciais. A velocidade de traslação da Terra, em torno do Sol, é de 30 km/s ou 108.000 km/h. Devido à rotação da Terra um ponto do equador tem velocidade de aproximadamente 1.700 km/h. A velocidade da luz no vácuo é de 300.000 km/s ou 1,08 bilhão de km/h. 11 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 10. Lançamento HORIZONTAL 1. LANÇAMENTO HORIZONTAL (LH) Frente Ficha 01 05 Considere dois feixes de luz paralelos aos eixos x e y projetando duas sombras, sobre os respectivos eixos, de um corpo lançado horizontalmente de uma altura h e com velocidade v0. Podemos observar que no eixo y a sombra do corpo “cai, a partir do repouso (voy = 0), em queda livre, devido à aceleração da gravidade g, enquanto que no eixo x, a outra sombra executa um MRU, pois a mesma não possui aceleração. Assim, podemos concluir que: 1°) Para calcular o tempo de permanência no ar (tAR) do corpo basta calcular o tempo de queda da sombra no eixo y (queda livre). Logo: SOMBRA NO EIXO Y (voy = 0) g.t2 ⇒ 0 h = v0y . tAR + h = AR 2 g.t2 AR 2 2°) Para calcular o alcance(A) do corpo basta calcular o espaço percorrido pela sombra no eixo x (MRU), usando o tempo de permanência no ar (tAR). Logo: SOMBRA NO EIXO X (vx = vo, ΔS = A e Δt = tAR) vx = ΔS Δt A tAR ⇒ V0 = Observação: A velocidade do corpo (v) durante o lançamento horizontal é dada por 2 = V V X 2 + VY 2 onde a componente horizontal (vx) da velocidade v mantém-se constante devido ao MRU e a componente vertical (vy), aumenta devido à queda livre. Logo: Logo: Vx = v0 Vy = V0y ⇒ 0 + g.t vy = g. t 12 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 11. Aplicações no Caderno de Exercícios Se o jogador tocar a bola na horizontal. A bola descreve uma parábola com lançamento horizontal VO OBS: Considere a bola inicialmente em repouso. 13 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 12. Introdução à Óptica geométrica Frente Ficha 02 01 1. ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda a trajetória da luz, não se preocupa com a sua natureza. 2. CONCEITOS BÁSICOS a) Raio de luz: é a representação geométrica da trajetória da luz, indicando a direção e o sentido de sua propagação. b) Feixe de luz: é um conjunto de raios de luz. Um feixe luminoso pode ser: cônico convergente cônico divergente cilíndrico paralelo 3. FONTE DE LUZ São corpos que podem ser vistos, ou seja, emitem luz. 4. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE LUZ 4.1. QUANTO À EMISSÃO DE LUZ: a) Fonte primária ou corpo luminoso: emite luz própria. Ex: o Sol, as estrelas, uma lâmpada ligada, uma vela acesa, um vaga-lume, um interruptor, metal aquecido ao rubro etc. b) Fonte secundária ou corpo iluminado: não emite luz própria, reflete luz de uma fonte primária. Ex: a Lua, os planetas, um caderno, uma caneta, uma cadeira, uma pessoa, um quadro etc. 4.2. QUANTO À DIMENSÃO: a) Fonte pontual ou puntiforme: suas dimensões são desprezíveis em ralação ao ambiente considerado. Ex: uma pequena lâmpada num salão. b) Fonte extensa: suas dimensões não são desprezíveis em relação ao ambiente considerado. Ex: uma lâmpada fluorescente num quarto. 5. CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS ÓPTICOS a) Meio transparente: é aquele que permite a propagação regular da luz. O observador vê o objeto com nitidez através do meio. Ex: aquário, ar, vidro comum, papel celofone etc. b) Meio Translúcido: é aquele que permite a propagação irregular da luz. O observador não vê o objeto com nitidez através do meio. Ex: vidro fosco, papel vegetal, tecido fino, ar com neblina etc. c) Meio opaco: é aquele que não permite a propagação da luz. O observador não vê o objeto através do meio. Ex: parede de tijolos, portão de madeira, placa metálica etc. 14 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 13. 6. FENÔMENOS ÓPTICOS Quando a luz incide sobre uma superfície S, que separa um par de meios, pode sofrer os seguintes fenômenos: a) Reflexão regular: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e retorna ao meio 1, mantendo o paralelismo. Ex: A reflexão regular é responsável pela formação de imagens sobre a superfície tranqüila de um lago. (1) (2) b) Reflexão difusa ou difusão: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e retorna ao meio 1, perdendo o paralelismo e espalhando-se em todas as direções. A difusão é devido às irregularidades da superfície. A reflexão difusa é responsável pela visão dos objetos que nos cercam. Ex: Vemos uma pessoa porque ela reflete difusamente para nossa vista a luz que recebe. c) Refração regular: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e passa a se propagar no meio 2, mantendo o paralelismo. A refração regular ocorre em meios trans-parentes. Ex: A refração regular é responsável pela visão nítida de objetos através do vidro comum. d)Refração difusa: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e passa a se propagar no meio 2, perdendo o paralelismo. A refração difusa ocorre em meios translúcidos. Ex: A refração difusa é responsável pela visualização sem nitidez de objetos através do vidro fosco. e) Absorção: o feixe de raios paralelos que se propaga no meio 1 incide sobre a superfície S e não retorna ao meio 1 nem se propaga no meio 2, ocorrendo a absorção. Como a luz é uma forma de energia, sua absorção ocasiona um aquecimento. Ex: A absorção é responsável pelo aquecimento de uma camisa negra quando exposta à luz. (1) S a) Luz monocromática: é a luz de uma única cor, ou seja, não é decorrente de uma composição de cores. Ex: A luz amarela emitida pelo vapor de sódio incandescente. b) Luz policromática: é a luz resultante da composição de luzes monocromáticas. Ex: A luz branca emita pelo Sol é constituída por uma infinidade de luzes monocromáticas, as quais podem ser divididas em sete cores principais: Vermelho Alaranjado Amarelo Verde Azul Anil Violeta A cor apresentada por um corpo, ao ser iluminado, depende do tipo de luz que ele reflete difusamente. Assim, cor-pos de diferentes cores, sendo iluminados por luz branca, teremos: o corpo vermelho, se refletir difusamente a luz vermelha e absorver as demais; o corpo amarelo, se refletir difusamente a luz amarela e absorver as demais, e assim por diante. E negro, se o corpo absorver todas as luzes. luz branca corpo vermelho corpo amarelo corpo negro Atente ao fato de que um corpo amarelo parecerá negro quando for iluminado por luz diferente da branca e da amarela, pois essa luz será devidamente absorvida. O Azul do Céu 15 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br S (1) (2) S (1) (2) S (2) 7. CLASSIFICAÇÃO DA LUZ QUANTO À COR 8. A COR DOS CORPOS Luz branca Corpo parece amarelo Corpo parece amarelo Corpo parece negro Corpo parece negro Luz amarela Luz verde Luz azul Terra Atmosfera Amanhecer Meio dia Entardecer Luz solar (1) (2) S Vimos que existem determinados meios que refratam a luz difu-samente (meio translúcido). Por isso, eles podem ser vistos por refra-ção difusa. De todas as cores componentes da luz solar, a violeta e, em segui-da, a azul são as que mais sofrem refração difusa (maior espalhamento) ao penetrar a atmosfera terrestre. Por isso, se a distância percorrida pela luz não for muito grande (ao meio-dia, por exemplo) são essas as componentes que mais chegam em nossos olhos. Como eles são mais sensíveis à luz azul, vemos o céu azul. Ao contemplarmos o nascer e o por-do-sol, vemos o céu e o Sol avermelha-dos. Isso acontece porque a luz vermelha, nesse momento, é a que mais chega aos nossos olhos, enquanto a luz azul e as outras próximas a ela foram difundidas nas primeiras camadas da atmosfera, ficando esmaecidas. luz branca luz branca
  • 14. Princípios da Óptica geométrica Frente Ficha 02 02 1. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA 1.1. Princípio da independência dos raios luminosos: Quando raios de luz se cruzam, cada um segue sua traje-tória independente dos outros raios. Luz azul Luz vermelha A foto evidencia o prin-cípio da independência dos raios de luz. 1.2. PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE DOS RAIOS LUMINO-SOS: a trajetória do raio de luz não depende do sentido de per-curso. figura a figura b espelho espelho espelho espelho Pelo princípio da reversibilidade, o moto-rista vê o passageiro pelo espelho retro-visor e este também vê o motorista pelo mesmo espelho. 1.3. PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DOS RAIOS LUMINOSOS: nos meios homogêneos e transparentes, a luz se propaga em linha reta. A sombra projetada por um edifício evi-dencia a propagação retilínea da luz. A sombra corresponde a uma região com ausência total de luz, enquanto a penumbra corresponde a uma região parcialmente iluminada. Considere uma fonte de luz pontual F, um corpo opaco C e um anteparo A. No anteparo notam-se distintamente duas regiões: uma região iluminada pela fonte e uma região não-iluminada (som-bra projetada). Considerando F uma fonte de luz extensa AB observaremos, Cone de sombra Região iluminada sombra própria sombra projetada F sobre o anteparo A, três regiões: uma região iluminada pela fonte, uma região parcialmente iluminada (penumbra projetada) e uma região não-iluminada (sombra projetada). Cone de sombra 16 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br A projetad A B Sombra própria Cone de penumbra F Cone de penumbra Sombra projetada Penumbra a Região iluminada A 2. SOMBRA E PENUMBRA
  • 15. 3. ECLIPSE: Ocorre devido à propagação retilínea da luz, quando o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados. Considere um observador na Terra: Na penumbra da Lua, o obser-vador vê o eclip-se parcial do Sol Pelo fato das distâncias entre o Sol, a Lua e a Terra variarem, pode acontecer que so-mente o prolongamento do cone de sombra da Lua intercepte a superfície terrestre; e um observador nessa região da Terra recebe luz apenas das regiões periféricas do Sol e verá a região central do disco solar encoberto pela Lua. Esse é um tipo especial de eclipse chama-do de eclipse anular do Sol. Na sombra da Lua, o observador vê o eclipse total do Sol O eclipse total da Lua ocorre quando a Lua penetra o cone de sombra da Terra. Nessa situação, a Lua não recebe luz do Sol, e um observador, na Terra, deixa de vê-la. Se a Lua estiver parcialmente dentro do cone de sombra da Terra teremos o eclipse parcial da Lua. 4. CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO Um objeto de altura o, colocado a uma distância p do orifício de uma câmara escura, projeta sua imagem invertida, de altura i, na parede oposta a uma distância p’ do orifício. 0 B’ i A’ p p’ A 0 B As fases da Lua A face da Lua voltada para a Terra pode não coincidir com aquela iluminada pelo Sol. Quando a face da Lua voltada para a Terra é a não-iluminada pelo Sol temos a fase da lua nova. A fase da lua cheia ocorre quando a face voltada para a Terra é a iluminada pelo Sol. Na passagem da lua nova para a lua cheia temos a fase do quarto crescente, quando apenas um quarto da Lua está iluminado, e na passagem da lua cheia para a lua nova, a fase do quarto minguante. Obs1: O intervalo de uma fase da Lua para a outra é de aproximada-mente 7 dias. Obs2.: Os eclipses da Lua ocorrem na lua cheia e os eclipses do Sol, na lua nova. Pela semelhança entre os tri-ângulos ABO e A’B’O, temos: Altura base 0 p i = p’ 17 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 16. Espelhos PLANOS - 1 Frente Ficha 02 03 1. INTRODUÇÃO Quando a luz incide na superfície bem polida de um corpo opaco, observamos que o fenômeno predominante é a reflexão regular. Esse tipo de superfície é chamado de espelho. O espelho plano é uma placa de vidro onde é depositada uma camada bem fina de prata (ou alumínio) numa das faces. Símbolo: Lado refletor Lado não-refletor 2. LEIS DA REFLEXÃO 1ª Lei: 1ª Lei: o raio incidente (Ri), a normal (N) e o raio refletido (Rr) estão contidos no mesmo plano. 2ª Lei: o ângulo de incidência (i) é igual ao ângulo de reflexão(r). i = r 3. IMAGEM DE UM OBJETO PONTUAL Plano de incidência Considere uma fonte de luz pontual P colocada em frente de um espelho plano E. Os raios de luz que são emitidos por P e refletidos no espelho podem ser determinados com as leis da reflexão. • O raio PR incide perpendicular ao espelho (i = 0o), reflete perpendicular (r = i = 0o). • O raio PS incide no espelho com i = α, reflete com r = i = α. A intersecção dos prolongamentos dos raios refletidos determina o ponto P’ e, da igualdade entre os triângulos PRS e P’RS, concluímos que PR = P’R. Portanto nos espelhos planos: 1º) os pontos P (objeto) e P’ (imagem) são equidistantes do espelho. 2º) os prolongamentos de todos os raios refletidos no espelho, prove-nientes de P, passam por P’. Normal (N) Ri Rr i r 18 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 17. A imagem P’ e o objeto P, quanto à natureza, podem ser: P’ é uma imagem virtual, pois é obtida pela intersecção dos prolonga-mentos dos raios refletidos. P é um objeto real, pois é obtido pela intersecção dos próprios raios incidentes. P’ é uma imagem virtual, pois é obtida pela intersecção dos prolongamentos dos raios refletidos. P é um objeto real, pois é obtido pela intersecção dos próprios raios incidentes. 2º Obs: Concluímos que um espelho plano conjuga imagens virtuais de objetos reais e imagens reais de objetos virtuais. P’ é uma imagem imprópria, pois se forma no infinito. P é um objeto impróprio, pois se forma também no infinito. 3º 4. IMAGEM DE UM CORPO EXTENSO Podemos considerar um corpo extenso como sendo constituído por infinitos objetos 1º pontuais. Assim, cada ponto desse corpo extenso tem uma imagem pontual e simétrica em rela-ção ao espelho, P’, Q’, R’, S’. . . Pela figura, concluímos que um espelho plano conjuga uma imagem virtual, direita, de mesmo tamanho do objeto real e posicionada simetricamente ao objeto em relação ao espe-lho. Aplicações no Caderno de Exercícios A figura ao lado mostra uma pessoa colocada em frente a um espelho plano. Se essa pessoa levanta seu braço esquerdo, ela vê sua imagem levantar o braço direito; se com a mão direita ela segura a espada, sua imagem se-gura com a mão esquerda, ou seja: A imagem troca o “lado direito” pelo “lado esquerdo” – e a imagem é dita enantiomorfa (do grego, “formas opostas”). Esse fenômeno é chamado de reversão da imagem. Imagem Enantiomorfa 19 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 18. Espelhos PLANOS -2 1. CAMPO VISUAL DE UM ESPELHO PLANO É a região que um observador consegue ver por reflexão. Campo visual 2. TRANSLAÇÃO DO ESPELHO PLANO Frente Ficha 02 04 A partir de 0’, para delimitar o campo visual, traçamos duas retas que passam pelos extremos do espelho. Estas retas determinam o campo visual em frente do espelho plano. Quanto mais próximo estiver o obser-vador, maior será o campo visual. Considere um observador O parado em frente a um espelho vertical na posição 1. Suponha que o espelho se desloque de Δxe (afastando-se de O) e passe a ocupar a posição 2, também vertical. A imagem, simultaneamente, passa de I1 para I2, deslocando-se de Δxi. Observa-se, pela figura, que: (deslocamento do espelho). Δxe= b – a Δxi= 2.b – 2.a = 2.(b – a). (deslocamento da imagem). Δxi = 2.Δxe O deslocamento da imagem é o dobro do desloca mento do espelho. Dividindo-se os termos pelo tempo Δt, teremos a seguinte relação entre as velocidades: Δxe Δt Δxi Δt Δx =2 . Δt , onde = v vi = 2.ve A velocidade da imagem é o dobro da velocidade do espelho. 20 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 19. 3. ROTAÇÃO DO ESPELHO PLANO Um raio de luz incide sobre um espelho plano e, ao refletir, origina o raio R1. Se o espelho girar de um ângulo α, em torno de um eixo contido em seu plano, ao mesmo raio incidente teremos um novo raio refletido R2. Pela geometria plana, o ângulo de rotação Δ do raio refletido Δ é igual ao dobro do ângulo de rotação α do espelho: 4. DOIS ESPELHOS PLANOS ASSOCIADOS Coloquemos um objeto P entre dois espelhos planos E1 e E2, que formam entre si um ângulo α. Obs: As imagens param de ser formadas quando “caem” entre os prolonga-mentos dos espelhos (ângulo morto); e as imagens no ângulo morto não sofrem reversão. É possível calcular o número N de imagens formadas pela fórmula: Aplicações no Caderno de Exercícios Milagre da multiplicação Dependendo do ângulo for-mado entre os espelhos pla-nos, podemos obter de uma a infinitas imagens de apenas um objeto. Para isto, basta re-duzir o ângulo de 180o a Oo. Δ = 2. α 3600 α - 1 N = α = 900 α = 900 α = 600 α = 00 21 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 20. Espelhos ESFÉRICOS-1 Frente Ficha 02 05 1. ESPELHO ESFÉRICO 2. ELEMENTOS DO ESPELHO ESFÉRICO É aquele onde a superfície refletora é um pedaço de uma esfera oca (calota esférica). Se a superfície refletora da calota esférica for a interna, temos o es-pelho côncavo; se a superfície re-fletora for a externa, então temos o espelho convexo. Espelho côncavo Espelho convexo R: raio de curvatura. C: centro de curvatura. V: vértice do espelho. e.p.: eixo principal ( Reta que passa pelo centro de curvatura e o vértice). e.s.: eixo secundário(Qualquer reta que passa somente pelo centro de curvatura). α: ângulo de abertura (Ângulo a partir do centro para pontos diametralmente opostos de sua borda). Obs1: De acordo com Gauss, a condição de nitidez do es-pelho esférico é que o ângulo de abertura seja peque-no (α <100). Obs2: As leis da reflexão são válidas para os espelhos es-féricos. Obs3: O foco principal (F) de uma espelho esférico situa- -se, aproximadamente, no ponto médio entre o centro de curvatura e o vértice. 3. PROPRIEDADES DOS ESPELHOS ESFÉRICOS a) Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal, refle-te- se na direção do foco principal. F C V C F V b) Todo raio que incide na direção do foco principal, reflete- -se paralelamente ao eixo principal. C F V V F C c) Todo raio que incide na direção do centro de curvatura, reflete sobre si mesmo. C F V v F C d) Todo raio que incide no vértice, reflete-se simetrica-mente em relação ao eixo principal. V V F C 4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DE IMAGENS ESPELHO CONVEXO: temos apenas um tipo de imagem para o objeto real AB. virtual i i r r i = r i = r Imagem i direita C R 22 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br menor A A’ B V B’ F C É usado para aumentar o campo visual em retrovisor de moto, estacionamento, super-mercado, farmácia etc.
  • 21. ESPELHO CÔNCAVO: temos cinco tipos de imagens, referentes às cinco posições que o objeto real AB pode ocupar. 1ª) Objeto além do centro de curvatura F V B’ A’ C ’ F real Imagem i invertida 3ª) Objeto entre o centro de curvatura e o foco principal. menor real Imagem i invertida 5ª) Objeto entre o foco principal e o vértice. 2a) Objeto no centro de curvatura. A B B’ A’ F C V 4a) Objeto no centro de curvatura. A B maior real Imagem i invertida A B A A’ FV B B’ Espelhos Côncavos 23 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br mesmo tamanho imprópria no infiniito A’ A B C V B’ F C F V F É usado para obter um feixe cilíndrico em um farol de automóvel, onde o filamento da lâm-pada situa-se sobre o foco. É usado para aumento em consultório odontoló-gico, onde o dente situa-se entre o foco e o vértice. Aplicações no Caderno de Exercícios Os espelhos côncavos são utilizados em aplicações bem específicas, isso ocorre por que as imagens formadas va-riam de acordo com a posição do objeto. Podem ser encontrados em alguns tipos de telescópios, projetores e também é comumente encon-trado nos consultórios odontológicos, pois com ele é possível observar determinadas características dos dentes, e é comum o uso também da maquiagem. Isso se justifica pois diante dos espelhos côncavos onde o objeto se situa bem próximo do espelho. A imagem é direita e maior.
  • 22. Corrente ELÉTRICA Frente Ficha 03 01 É o movimento ordenado de elétrons lilvres no interior de um condutor metálico. Existem condutores líquidos (soluções eletrolíticas), cuja corrente elétrica é composta de íons) e condutores gasosos (gases ionizáveis)., cuja corrente elétrica é feita por íons e elétrons. 1. SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA Sentido Convencional da Correente Elétrica Secção Nos condutores sólidos, o sentido da corrente elétrica é o sentido do movimento dos elétrons no seu interior. Esse é o sentido real da corrente elétrica No estudo da eletricidade, entrentanto, ado-ta- se um sentido convencional, que é o movi-mento das cargas positivas. Sempre que tratar-mos de corrente elétrica, estaremos adotando o sentido convencional. 3. INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA 2. TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA t I corrente continua CC Corrente Contínua: é aquela cujo sentido se man tém constante. Exemplo: Correntes esta-belecidas por uma bateria de automóvel e por uma pilha. +I corrente alternada CA semiciclos (+) Corrente Alternada: é aquela cuja intensidade e cujo senti-do variam periodicamente. Exemplo: Correntes utilizadas em seresidências, que são for-necidas pelas usinas hidrelé-tricas. 0 Considere uma secção no nosso fio condutor, onde podemos contar a quantidade de elétrons que passam por ela. Cada elétron possui uma quantidade de carga elétrica conhecida como carga elétrica elementar. Essa carga elétrica tem valor conhecido, e se multiplicarmos o valor da carga elétrica elementar pelo número de elétrons que passa pela sec-ção teremos a quantidade de carga elétrica (q). Carga elementar (e)→ e = 1,6 . 10-19C Próton = 1,6 . 10-19C elétron = - 1,6 . 10-19C Quantidade de carga elétrica(q): q = n . e n = número de elétrons intensidade da corrente elétrica (i) Unidades: Carga elétrica (q) Coulumb (C) Tempo (t) = segundos(s) 24 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br t -I semiciclos (-) i = q t q = quantidade de carga elétrica t = tempo - - - - - - s
  • 23. Aplicações no Caderno de Exercícios Efeitos da Corrente Elétrica A corrente elétrica, ao passar por um determindo condutor, dependendo de sua natureza e também da intensidade da corrente, pode produzir diferentes efeitos, dos quais destacam-se: a) Efeito Magnético: Quando um condutor é percorrido por uma corrente elétrica, produz nas suas proximidades um campo magnético. b) Efeito Joule: Constitui o aquecimento do condutor, provocado pela colisão dos elétrons livres com os átomos c) Efeito Luminoso: Quando uma cor-rente elétrica atravessa um gás, sob bai-xa pressão, ocorre emissão de luz. d) Efeito Químico: Quando uma cor-rente elétrica atravessa uma solução iônica ocorre a eletrólise. Obs: dos efeitos citados, o único que sempre ocorre é o magnético e) Efeito Fisiológico: Quando a corrente elétrica atravessa um organismo vivo, produz no mesmo contrações musculares, conhecids por choque elétrico. O ser humano, ao ser atravessado por uma corrente de intensidade de 10mA ou mais, pode sofrer efeitos fatais. 25 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 24. Resistores ELÉTRICOS Frente Ficha 03 03 1. RESISTOR ELÉTRICO Dispositivo que transforma toda a energia elétrica consumida inte-gralmente em calor. Como exemplo, podemos citar os aquecedores, o ferro elétrico, o chuveiro elétrico, a lâmpada comum e os fios condutores em geral. - 02 Resistor ôhmico Resistor não ôhmico 26 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br Calor Energia Elétrica Resistor R ou R 2. RESISTÊNCIA ELÉTRICA A resistência elétrica é uma grandeza característica do resistor e mede a oposição que seus átomos oferecem à passagem de corrente. Resistência elétrica (R) é a relação entre a ddp aplicada (U) e a correspondente intensidade de corrente elétrica (i). U - - - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + + R = Ui OBSERVAÇÃO: Os fios metálicos que fazem parte de um circuito elétrico também apresentam resistência elétrica, porém, é tão pequena, quando compa-rada com a dos demais resistores do circuito, que pode ser considerada desprezível. A representação desses fios no circuito é uma linha contínua. UNIDADES: Grandezas Físicas Unidades (SI) Energia joule Potência watt Tempo segundo IMPORTANTE: Quando maior a resistência elétrica R de um resistor, me-nor é a corrente elétrica i que o atravessa. 3. LEIS DE OHM CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RESISTORES: 3.1 1ª LEI DE OHM Mantendo-se constante a temperatura T de um resistor, sua resistência elétrica R não varia independente da ddp (diferença de potencial) U aplicada a seus terminais. U = R. i Em circuitos elétricos, um resistor de resistência elétrica R pode ser representado pelos símbolos: B i R A OBSERVAÇÃO: U Num resistor, mantido a uma temperatura cons-tante, a intensidade da cor-rente elétrica é diretamente proporcional à ddp que a original. i U U = Ri i U
  • 25. 3.2 2ª LEI DE OHM Experimentalmente, Ohm verificou que a resistência de um resistor depende tanto do ma-terial A que o constitui e da suas dimensões como da sua temperatura. Consideremos o resistor da figura de comprimento L e secção transversal de área A. A uma dada temperatura, Ohm verificou que a resistência R do resistor é: L 1. diretamente proporcional ao seu comprimento aumentando-se o comprimento do resistor, aumenta também a sua resistência, pois maior será a oposição do resistor à passagem da corrente; A maior ⇒ maior R   1 2 A 2. inversamente proporcional à área de sua secção - aumentando-se a espessura do resistor, diminui a sua resistência. A1 2 A maior A ⇒ menor R Levando em conta esses fatores, podemos escrever a 2ª lei de 0hm: R = ρ L A O coeficiente de proporcionalidade p é denominado resistividade elétrica do material que constitui o resistor. Obs: A resistividade varia de um material para o outro, e, para um mesmo material, varia com a temperatura. Nos corpos metálicos a resistividade decresce com a diminuição da temperatura. 4. REOSTATOS São resistores cuja resistência elétrica pode ser variada. Aplicações no Caderno de Exercícios Reostato Quando se deseja variar a intensidade da corrente que percorre um circuito, pode-se recorrer ao reostato, aparelho que é, basicamente, uma resistência de valor variável entre dois limites. O reostato é constituído de um enrolamento de cobre sobre o qual se move um cursor, também de cobre, comandado por um botão indicador, relacionado com um mostrador de intensidade ou resistências. A conexão ao circuito é feita ligando um dos pólos ao enrolamento e o outro ao cursor. Girando o botão, o cursor move-se sobre o enrolamento variando seu comprimento e, por conseguinte, diminui a intensidade da corrente no circuito, e vice-versa. 27 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 26. Potência e Energia ELÉTRICA Frente Ficha 03 03/04 1. POTÊNCIA ELÉTRICA Uma carga que se move através de um condutor gasta energia, a menos que o meio seja um supercondutor. Isso pode resultar no aquecimento do circuito ou no giro de um motor. A taxa com a qual a energia elétrica é convertida em outra forma, tal como energia mecânica, calor ou luz, é chamada de potência elétrica. A potência elétrica é igual ao produto da corrente pela voltagem. Potência = corrente x voltagem  P = i. U UNIDADES: Grandezas Físicas Unidades (SI) Potência watt Corrente ampère Tensão volt NOTA: Para entender o que é potência! i U OBSERVAÇÃO: Para chegarmos a essa fórmula, não estabelecemos qualquer hipótese sobre a nature-za das transformações que a energia elétrica sofre. Portanto, a fórmula é geral, podendo ser utilizada qualquer que seja o aparelho. 1. Quanto maior a potência de uma lâmpada incandescente, maior o seu brilho. 2. Quanto maior a potência de um chuveiro elétrico, maior o seu aquecimento. 3. Quanto maior a potência de um condicionador de ar, maior o seu resfriamento. 2 .POTÊNCIA ELÉTRICA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA + - Combinando a expressão da potência com a da 1ª lei de 0hm, obtemos a potência elétrica dissipada num resistor i i p = i . U 3 .LÃMPADA INCANDESCENTE 1º CASO 2º CASO U = R.i p = i.U p = i.(Ri) p = R . i2 i = U/R p = i.U p = U/R.U) p = U2/R Quando a corrente elétrica atravessa o fila-mento de uma lâmpada de incandescência, ocorre a transformação de energia elétrica em energia térmica devido às colisões dos elétrons que constituem a cor-rente elétrica com os átomos do filamento. (efeito Jou-le). 28 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 27. 4. VALORES NOMINAIS Os fabricantes de lâmpadas, ferros elétricos de passar roupa, chuveiros elétricos etc. es-pecificam em seus produtos dois valores, denominados valores nominais. Um deles é a tensão nominal, que é a tensão da rede elétrica para a qual o produto foi fabricado, e o outro é a potência nominal, que é a potência elétrica consumida pelo produto quando submetida à tensão nominal. Considere, por exemplo, uma lâmpada com as seguintes especificações: 60 W – 220 V. Es-ses valores nominais informam o usuário de que essa lâmpada opera com potência igual a 60 W, desde que seja submetida a uma diferença de potencial igual a 220 V. Se a lâmpada for ligada a uma tensão menor que a nominal, a potência dissipada também será menor que a nominal, e a lâmpada iluminará menos. Entretanto, se for ligada a uma tensão maior que a nominal, a lâmpada dissipará potência maior e iluminará mais, mas a sua vida útil será reduzida. 5. ENERGIA ELÉTRICA Durante um intervalo de tempo Δt, uma lâmpada recebe uma quantidade de energia térmica, equivalente à energia potencial elétrica perdida por uma carga que passou por ela. Podemos encontrar a Energia Elétrica consumida por um aparelho elétrico através da equação. Energia = potência x tempo E = P . Δt UNIDADES: Grandezas Físicas Unidades (SI) Físicas (SI) Energia joule Potência watt Tempo segundo O QUILOWATT-HORA: OBSERVAÇÃO: Quanto maior a potência de um aparelho, maior o consumo de energia elétrica; quanto maior o tempo de uso de um aparelho, maior o consumo de energia elétrica. Logo, para economizar energia elétrica, basicamente, deve-mos comprar aparelhos de pequena potência e usá-los por pouco tempo. Em Eletricidade mede-se também a potência em quilowatt ( 1 KW = 1000 W) e a energia elétrica em quilowatt-hora (kWh). Um kWh é a quantidade de energia trocada no intervalo de tempo de 1h com potência de 1 kW. Portanto: 1 kWh = 1 kW x 1h = 1000W x 3600s 1 kWh = 3,6 . 106 J 6. FUSÍVEIS O fusível é um condutor que protege os circuitos elétricos contra correntes excessivas. Ele é projetado de modo a não permitir que a corrente elétrica perdure no circuito, quando esta ultrapassa um determinado valor. Esse excesso de corrente pode ser resultado de sobrecarga (excesso de aparelhos ligados simultaneamente) ou de curto-circuito (contato direto entre dois fios da rede elétrica). Se não fosse a intervenção dos fusíveis (e disjuntores), os fiscos de incêncio nas instalações seriam muito maiores. 1 A O símbolo dos fusíveis, nos esquemas de circuitos elétricos, é: Pense nisso... O que será mais perigoso - ligar um aparelho de 110V a uma tomada de 220V ou ligar um aparelho de 220V a uma tomada de 110V? 29 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 28. Associação de RESISTORES Frente Ficha 03 03 05 1 . ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Consiste em vários aparelhos elétricos ligados entre si. Numa residência, as lâmpadas e os diversos aparelhos formam uma associação de resistores. Os resistores, dependendo de como são ligados, formam uma associação em SERIE ou em PARALELO. Qualquer que seja o tipo da associação, existe sempre um único resistor, que pode substituir todos os resistores da associação. Este resistor é chamado de RESISTOR EQUIVALENTE. a) Associação em série: Neste tipo de associação, todos os resistores devem ser percorridos pela mesma corrente. En-tretanto. As DDPs aplicadas a cada resistor são di-ferentes, desde que os resistores associados não i sejam iguais. R1 R2 Rn U1 U2 Un U REQ = R1 + R2 + .... + RN UTOTAL = U1 + U2 +... + UN 2 . PROPRIEDADES DA ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Neste tipo de associação, todos os resistores devem estar sob a mesma DDP. Entretanto, as correntes elétricas que atravessam cada resistor são diferentes, desde que os resistores associados não sejam iguais. R1 R2 Rn b) Associação em paralelo: U i1 i2 in 1/ REQ = 1/ R1 + 1/ R2 + ... + 1/ RN iTOTAL = i1 + i2 + ... + iN 1. A corrente elétrica é a mesma em todos os resistores. 2. A tensão entre os extremos da associação é a soma das tensões em cada resistor. U = U1 + U2 + U3 + ... + Un 3. À maior resistência corresponde a maior potência dissipada, pois P = R.i2. Como a intensidade da corrente elétrica é a mesma para todos os resistores, a potência é diretamente proporcional à resistência. Assim, se: R1 > R2 > R3 → P1 > P2 > P3 4. As tensões individuais são proporcionais às resistências, pois U = R.i, e a intensidade da corrente é a mesma para todos os resistores. 5. As três lâmpadas da figura estão associados em série. Quando uma delas é retirada, o circuito é interrompido, e as outras duas se apagam. A B 30 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 29. 3 . ASSOCIAÇÃO EM PARALELO 4 . CURTO-CIRCUITO NUM RESISTOR Quando a corrente elétrica atinge valores elevados, entrando em “curto” (como e popularmente chamado), um aquecimento exagerado é produzido no circuito, o que pode originar a queima do aparelho e ate mesmo provocar um incêndio, se houver material inflamável próximo. Isso ocorre devido um desvio que a cor-rente sofre antes de passar pelo resistor. Diz-se que um resistor esta em curto-circuito quando a ele e as-sociado em PARALELO outro resistor de resistência elétrica desprezível (R = 0). Nessas condições, a corrente elétrica que inicialmente atraves-sava o resistor é totalmente desviada para o novo resistor desprezível. Aplicações no Caderno de Exercícios Brincadeira que poderia ter terminado em tragédia. Na tarde de sábado, 17 de julho, às 15h38, uma criança empinava pipa na Rua Tupinambá, no Jardim Aeropor-to. A diversão deixou, de acordo com a Companhia Nacional de Energia Elétrica, 5.114 consumidores sem energia elétrica durante 42 minutos. A criança, segundo a empresa, enroscou a pipa na rede de alta tensão, fe-chando o curto-circuito e, conseqüentemente, interrompendo o fornecimento de energia elétrica. 31 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br VA = VB UAB = 0 R = 0 i i i i i A B A B OBS1: Se a associação for constituída por n resistores iguais, cada um com resistência r, a resistência do R = r / n re-sistor equivalente R será dada por: OBS2: Podemos estabelecer uma forma simplificada para o caso de termos apenas dois resistores, de resistências elé-tricas R1 e R2, associados em paralelo. PROPRIEDADES DA ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: 1. A corrente elétrica total é a soma das corrente em cada resistor. 2. A tensão entre os extremos da associação é a mesma em todos os resistores. 3. Como a ddp é a mesma na associação em paralelo, o resistor de menor resistência é percorrido pela maior corrente e dissipa maior potência. 4. As três lâmpadas da foto A estão associadas em paralelo. Quando uma delas é retirada (foto B) ou “queima”, as cor-rentes elétricas nas outras duas não se alteram, desde que a ddp da associação não mude. Assim, as outras lâmpadas continuam com o mesmo brilho. R = soma produto Pipa enrosca em fio de alta tensão e deixa mais de 5 mil sem energia na cidade
  • 30. Grandeza escalar e vetorial Frente Ficha 04 01 1 . GRANDEZA ESCALAR E VETORIAL Tudo aquilo que conseguimos medir, pode ser considerado uma grandeza física (ex: distância, velocidade e etc...) Basicamente, existem dois tipos de grandezas físicas: as escalares e as vetoriais. Grandezas escalares: são definidas apenas por um número e uma unidade (o que chamamos de módulo): Ex temperatura, massa,volume,etc,... Grandezas vetoriais: precisam, além do módulo, uma direção e um sentido. ex: força, velocidade,aceleração,etc... 2 . CONCEITO DE FORÇA É toda causa capaz de provocar num corpo uma modificação de movimento ou uma deformação. Decomposição de Forças: O balão ao lado está soltando ar, é possível observar que ele se desloca ao mesmo tempo na horizontal e na vertical, ou seja, dois efeitos visíveis. Mesmo assim, estes deslocamentos são provocados pela ação de uma única força. Cada um desses deslocamentos, por exemplo, é provocado por uma parcela da força aplicada. Cada parcela recebe o nome de componente. F = 5 Determinação das componentes: Qualquer força pode ser decomposta utilizando o plano cartesiano como referencial de orientação. No exemplo, teremos uma componente da força F na horizontal que chamaremos de FX e uma componente da força F da vertical que chamaremos de FY. (ver figura) São essas componentes, FX e FY, as responsáveis pelo deslocamento do balão nas direções horizontal e vertical simultaneamente. Observe que podemos construir um triângulo com essas forças da seguinte maneira: Decomposição de força y x F Fx = F.cos Fy = F senθ θ θ 3 . TIPOS DE FORÇAS As forças trocadas entre os corpos podem ser de contato ou de campo (ação à distância). Destacamos, a seguir, as orientações (direção e sentido) de algumas dessas forças que usaremos na Dinâmica. A. Força Peso Denomina-se força peso a força de campo gravitacional que a Terra exerce sobre qualquer objeto colocado pró-ximo à sua superfície. Ela tem direção vertical e sentido para baixo. P P = m.g P Terra 32 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 31. Peso e massa são grandezas muito diferentes. A tabela seguinte salienta algumas diferenças entre essas duas grandezas: MASSA (m) PESO (g) É uma grandeza escalar É uma grandeza vetorial É uma característica do corpo, e não depende da posição em que ele se encontra É medido em quilogramas (Kg) É medido em Newtons (N) Depende do campo gravitacional C. Força Normal A força de reação normal de apoio, ou Sim-plesmente força normal, é a força de empurrão que uma superfície exerce sobre um corpo nela apoiado. Quando um bloco (um livro, por exemplo) encontra- -se em repouso sobre uma mesa, ele recebe da mesa uma força normal que impede a sua penetração so-bre ela devido à ação da força peso. N P B. Força de Tração É a força de contato aplicada por um fio (ou eventualmente por uma barra) sobre um corpo. A força de tração tem a direção do fio e sentido de puxar. T Aplicações no Caderno de Exercícios Forças de contato e ação a distância A força gravitacional que faz a maçã cair é de ação à distância. A força entre a bola e a mão de jogador é de contato. 33 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 32. Estática do ponto MATERIAL 1 . INTRODUÇÃO Quando se vê um corpo pendurado por um, dois ou mais fios, diz-se que o mesmo está em equilíbrio estático, ou seja, em repouso para um dado referencial. 2 . ESTÁTICA 3 . EQUILÍBRIO DO PONTO MATERIAL Frente Ficha 04 02 Uma pessoa em equilíbrio estático pre-sa em cordas. Um lustre em equilíbrio es-tático F 1 F1y 34 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br preso em correntes. A Estática é a parte da Mecânica que estuda o equilíbrio estático dos corpos. A Estática é divida em: a) Estática do Ponto Material. b) Estática do Corpo Extenso. Um ponto material está em equilíbrio quando a força resultante sobre ele é nula (FR = 0). Neste caso, o ponto material pode estar em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico). ♦Métodos para verificar a condição de equilíbrio do ponto material: a) Método do Polígono Fechado Quando a força resultante sobre um ponto material é nula, as forças que atuam no mesmo formam um polígono fechado (triângulo, retângulo, hexágono etc). Ex: b) Método das Decomposições Quando a força resultante sobre um ponto material é nula, ao decompor as forças sobre os eixos x e y, a resul-tante das forças em cada eixo também será nula, ou seja, temos FRx = 0 e FRy = 0. Assim: Ex: F2 F 3 F 1 θ F 2 F F1 3 θ senθ = F2 F1 cosθ = F3 F1 F3 x F2 F 1x y F1x = F1 . cos θ F1y = F1 . sen θ FRx = 0 F3 = F1x F3 = F1 . cos θ FRy = 0 F2 = F1y F2 = F1 . sen θ
  • 33. Aplicações no Caderno de Exercícios Os arcos nas construções da Roma Antiga não usavam cimento! Na Roma Antiga, os arcos eram construídos com blocos de pedra simplesmente justapostos, sem nenhum material que grudasse um bloco ao outro. Isso era possível porque o peso (P) de cada bloco é equilibrado pela resultante das forças de contato (RFc) que recebe d o s blocos adjacentes. Fc R Bloco Fc1 Fc2 Fc R P =P 35 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 34. ESTÁTICA do ponto extenso - I Frente Ficha 04 03/04 1 . CENTRO DE MASSA (CM) 2 . CENTRO DE GRAVIDADE (CG) O centro de massa é o ponto geométrico onde se pode considerar concentrada toda a massa do corpo extenso. Exemplo: Se uma esfera apresenta distribuição uniforme de massa, seu centro de massa (CM) coincide com seu centro geométrico O. O centro de gravidade é o ponto onde se aplica o peso (P) nos corpos extensos. Atenção: Quando a aceleração gravitacional g é constante, o centro de gravidade (CG) de um corpo extenso coincide com o seu centro de massa (CM). esfera homogêneo barra homogênea O centro de gravidade do sistema garfos-rolha está localizado um pouco abaixo do ponto de apoio entre o palito e a garrafa. m m O O (CM) 3 . MOMENTO (ou TORQUE DE UMA FORÇA (M) Considere uma força F perpendicular a um cor-po extenso, onde b (braço) é a distância da força F ao ponto de apoio O. linha de ação da força O momento (M) da força F é a tendência de ro-tação do corpo extenso em relação ao ponto de apoio O, e dado por: M = ± F . b Vamos convencionar: – Sentido horário de rotação: M (+) – Sentido anti-horário de rotação: M (–) ● Unidade, no SI: N.m   + - OBS1: A rotação fica mais fácil aumentando-se o braço, pois aumenta o momento da força. OBS2: Se a força estiver aplicada no próprio ponto de apoio O, o momento será nulo, pois o braço é nulo ( b = 0). M = F.b M = 0 (sem rotação) 4 . BINÁRIO Chama-se binário ao sistema constituído por suas forças de mesma intensidade, de mesma direção e de sentidos opostos, cujas linhas de ação estão separadas por uma dis-tância d chamada braço do binário. O momento do binário (MB) é: O x y F b MB = F . x + F . y MB = F . (x + y) MB = F . b F Os objetos a seguir exemplificam utilizações de binários: Chave Regador de jardim Saca-rolhas 5 . CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DE CORPOS EXTENSOS Um corpo extenso está em equilíbrio quando sobre ele: a) a força resultante é nula: FR = 0 (equilíbrio de translação). b) o momento resultante é nulo: MR = 0 (equilíbrio de rota-ção). 36 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 35. 6 . TIPOS DE EQUILÍBRIO DE UM CORPO Equilíbrio estável: é aquele em que o corpo retorna à posição de equilí-brio quando retirado dessa posição. .Equilíbrio indiferente: é aquele em que o corpo adquire várias po-sições de equilíbrio. Equilíbrio instável: é aquele em que o corpo se afasta da posição de equi-líbrio quando retirado dessa posição. Equilíbrio indiferente Aplicações no Caderno de Exercícios ALAVANCAS Equilíbrio instável Equilíbrio instável As alavancas são máquinas simples, formadas por barras que podem girar em torno de um ponto de apoio (ponto fixo), e sujeitas a uma força potente, F, aplicada em um dos pontos da barra visando deslocar uma força resisten-te, R. TIPOS DE ALAVANCAS: a) Alavanca interfixa: o “ponto fixo” fica entre a força resistente (R) e a força potente (F). Ponto fixo Ponto fixo b) Alavanca inter-resistente: a “força resistente (R)” fica entre o ponto fixo e a força potente (F). Ponto fixo Ponto fixo c) Alavanca interpotente: a “força potente (F)” fica entre o ponto fixo e a força resistente (R). Ponto fixo No equilíbrio das alavancas, temos: R . a = F . b Ponto fixo Ponto fixo Ponto fixo Ponto fixo 37 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 36. ELETRIZAÇÃO Frente Ficha 04 05 1 . PRÍNCIPIO DE DU FAY 2 . CONDUTORES E ISOLANTES Dois corpos com a mesma espécie de eletrização (am-bos positivos ou negativos) replem-se. Se têm tipos diferentes de eletrização (um positivo e outro negativo), atraem-se. Atração Repulsão + - + + Condutores e isolantes: Os condutores são os materiais que tem facilidade para conduzir a corrente elétrica. Os isolantes são materiais que oferecem dificul-dades a passagem da corrente elétrica. 3 . PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS “Em um sistema eletricamente isolado, a soma algé-brica das cargas elétricas é constante”. Logo, após algumas trocas de cargas elétricas entre os corpos A, B e C (figura abaixo), as somas das cargas antes e depois das trocas serão iguais. Antes Depois QQA c A A QB Após trocas de cargas Q’A C C B B Q’c Q’B QA + QB +QC = Q’A + Q’B + Q’C ΣQantes = ΣQdepois 4 . PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO 4.1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO: ocorre quando dois corpos de materiais diferentes e inicialmente neutros são atritados en-tre si. No atrito, passam elétrons de um corpo para outro, em conseqüência, um fica eletrizado positivamente e o outro, ne-gativamente, com cargas iguais em módulo. + + - + - - A corpo neutro B corpo neutro QB QA - - - + + + QA = Q B OBS: Ao atritarmos dois materiais quaisquer de uma série tri-boelétrica, ocorre o seguinte: aquele que estiver posicionado acima, na série, ficará eletrizado positivamente; o outro que estiver abaixo ficará eletrizado negativamente. Ex: Atritando-se o cobre com a seda, a seda perde elétrons. + + + + + + + - + Série Triboelétrica + cobre vidro mica lã pele de gado seda algodão ebonite cobre enxofre Celulóide seda 4.2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO: ocorre quando um condutor eletrizado é colocado em contato com um con-dutor neutro, ficando este com carga elétrica de mesmo sinal que o primeiro. Ex1: Corpo eletrizado negativamente. Ex2: Corpo eletrizado positivamente. OBS: Para n condutores idênticos (mesmo formato e mesmo tamanho), após o contato terão a mesma carga elétrica Q’, dada pela média aritmética das cargas. 4.3. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO Considere um condutor neutro B, denomina-do induzido, e um condutor eletrizado A, denominado indutor. A eletrização por indução obedece o seguinte processo: 1o) Aproxima-se do induzido (condutor neutro) um in-dutor positivo, por exemplo, sem que haja contato. Neste momento, ocorre a separação de cargas elétricas no in-duzido (indução eletrostática), mas ele permanece neu-tro, pois não ganhou nem perdeu elétrons. induzido indutor induzido indutor 38 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
  • 37. 2o) Liga-se o induzido à Terra através de um fio me-tálico, o chamado fio-terra. Neste momento, o indu-tor positivo atrai elétrons da Terra, através do fio, que neutralizarão alguns prótons do induzido. induzido indutor OBS: “Fique de olho” no indutor, pois ele indicará se subirão (no caso de atração) o¬u descerão (no caso de repulsão) elétrons pelo fio-terra. 3o) Retira-se o fio-terra e, somente depois, afasta-se o indutor. Assim, o induzido ficará eletrizado negativa-mente, pois recebeu elétrons da Terra. induzido indutor induzido OBS: Se o indutor for negativo, elétrons serão repeli-dos através do fio-terra. Assim, o induzido ficará eletri-zado positivamente, pois perdeu elétrons para a Terra. induzido indutor induzido 5 . ELETROSCÓPIOS São aparelhos que indicam se um corpo está ou não eletrizado. Os dois tipos de eletroscópio mais comuns são: a) PÊNDULO ELETROSTÁTICO: é composto por uma es-fera condutora neutra, bastante leve, e suspensa por um fio isolante. Funcionamento: Se um corpo A atrair a esfera condutora neutra do pêndulo, ele estará eletrizado; caso contrário, estará neutro. b) ELETROSCÓPIO DE FOLHAS: é composto por uma es-fera metálica neutra ligada a uma haste metálica e duas folhas metálicas, também neutras. Funcionamento: Aproxima-se um corpo A da esfera metá-lica neutra do eletroscópio. Se as folhas metálicas abrirem, devido à indução eletrostática, ele estará eletrizado; caso contrário, estará neutro. Aplicações no Caderno de Exercícios A eletricidade estática no dia-a-dia A geração de eletricidade estática por atrito é mais comum do que se pode imaginar. Quando penteamos o ca-belo num dia seco, podemos notar que os fios repelem-se uns aos outros. Isso ocorre porque os fios de cabelo, em atrito com o pente, eletrizam-se com cargas de mesmo sinal. Ao tirarmos um agasalho de lã, notamos que os pelos do braço se arrepiam, atraídos pelo tecido, e às ve-zes ouvem-se até pequenos estalidos de faíscas que saltam entre o corpo e o agasalho. Ao caminharmos sobre um tapete de lã, o atrito dos sapatos com o tapete pode gerar cargas que se acumulam em nosso corpo. Se tocarmos a maçaneta de uma porta, nessas condições, poderá saltar uma faísca, produzindo um leve choque. Ao se movimentarem, as aeronaves também podem se tornar eletrizadas pelo atrito com o ar atmosférico. Por isso, colocam-se peque-nos fios nas asas dos aviões, a fim de escoar para o ambiente as cargas geradas por atrito. No reabastecimento, por garantia, o avião é ligado ao solo, para que se escoe qualquer eletricidade ainda existente e que po-deria, eventualmente, provocar faíscas, incendiando os vapores do com-bustível. Pela mesma razão, durante o reabastecimento dos tanques de postos de combustível, os caminhões são ligados ao solo por meio de um fio condutor. 39 n FÍSICA www.portalimpacto.com.br
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