1. Uma Física Básica de
Colóides
Colóides: sistemas de pelo menos duas fases
em que pelo menos uma delas forma
agregados, invisíveis a olho nu, de tamanho
entre 10-9m a 10-6m
Representação ampliada
3. Em muitos sistemas coloidais as partículas se encontram
carregadas. Nesses casos, é comum que as partículas
estejam todas com cargas do mesmo sinal.
A repulsão eletrostática, diminuída pela presença de íons
de sinal oposto na solução,não representados na figura, é
um fator de estabilização do sistema. As partículas podem
se agregar por forças de atração de Van der Waals, que
tendem a desestabilizar o sistema. Desconsidere outras
complicações. Essa é a Teoria DLVO.
4. DLVO: sigla representando os nomes de quatro
pesquisadores: Deryaguin, Landau, Verwey, Overbeek.
A teoria é da década de 1940. Destaco Landau: Físico
russo (1908-1968).
5. A idéia da teoria é simples: o sistema estará no limiar de se
desestabilizar, com as partículas se coagulando, se a força de
repulsão eletrostática for de alguma forma insuficiente diante
da atração de Van der Waals.
Calculamos as forças aqui por meio de
F=-dV/dx, sendo
V=energia potencial de interação entre as partículas, igual à
eletrostática somada à de Van der Waals, e x=distância entre
as partículas.
O sistema estará prestes a se desestabilizar quando F=0 com
V=0, e a teoria prevê que isso ocorre quando a concentração
de íons na solução ultrapassar um determinado limite.
6. Exemplo moderno:
J.Phys. Chem.B 2006,110,25901-25907.
Dispersion Stability of Colloids in Sub and
Supercritical Water.
Interesse teórico/experimental: verificar variações na
coagulação em função de parâmetros mais facilmente
controláveis, como temperatura e pressão.
Conclusão: o efeito mais importante explicando a forte
tendência à coagulação quando subimos a temperatura até
a do ponto crítico da água se deve ao enfraquecimento da
repulsão em função da queda na constante dielétrica da
água.
7. Exemplo moderno:
J.Phys. Chem.B 2006,110,25901-25907.
Dispersion Stability of Colloids in Sub and
Supercritical Water.
Interesse teórico/experimental: verificar variações na
coagulação em função de parâmetros mais facilmente
controláveis, como temperatura e pressão.
Conclusão: o efeito mais importante explicando a forte
tendência à coagulação quando subimos a temperatura até
a do ponto crítico da água se deve ao enfraquecimento da
repulsão em função da queda na constante dielétrica da
água.