1. Educação
em
Direitos
Humanos
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1
2. A História dos Di
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 2
3. • Holocausto: O extermínio de milhares de pessoas a
partir de uma concepção de humanidade (a raça
ariana), baseados nas crenças religiosas, raízes
culturais, orientações sexuais e ideologia política.
Ex.: Judeus, Ciganos, Homossexuais,
Comunistas/Socialistas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 3
4. Os fatos históricos:
•1948: Declaração Universal dos Direitos
Humanos - Os antecedentes históricos da II Grande
Guerra e o Holocausto.
•1993: Declaração de Viena - Aprofundamento e
atualização dos compromissos de 1948.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 4
5. Declaração
Universal
dos
Direitos
Humanos
Texto extraído da pág. 21 do Caderno do Professor de Sociologia 3 ano Vol. 1
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 5
6. Adotada a proclamada pela resolução 217 A (iii) da Assembléia
Geral das nações unidas, em 10 de dezembro de 1948.
A Assembléia Geral das Nações unidas proclama a presente
“Declaração universal dos Direitos do Homem” como o ideal
comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o
objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo
sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e
da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades,
e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e
internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua
observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios
Estados Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua
jurisdição.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 6
7. Artigo 1 - Todos os homens nascem livres e iguais em
dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.
Revolução
Francesa
“Igualdade,
Liberdade e
Fraternidade”
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 7
8. Artigo 2
I) Todo o homem tem capacidade para gozar os direitos e as
liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de
qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião
política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,
nascimento, ou qualquer outra condição.
II) Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição
política, jurídica ou internacional do país ou território a que
pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente,
sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra
limitação de soberania.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 8
9. Artigo 3 -Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal.
Artigo 4 - Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a
escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as
suas formas.
Artigo 5 - Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou
castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo 6 - Todo homem tem o direito de ser, em todos os lugares,
reconhecido como pessoa perante a lei.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 9
10. Artigo 9 - Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10 - Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública
audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus
direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo 11 -I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser
presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo
com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as
garantias necessárias a sua defesa.
II) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento,
não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não
será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era
aplicável ao ato delituoso.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 10
11. Artigo 20 - I) Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação
pacíficas.
II) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21 -I) Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país
diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
II) Todo o homem tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
III) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será
expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto
secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 11
12. Artigo 23 -I) Todo o homem tem direito ao
trabalho, à livre escolha de emprego, a
condições justas e favoráveis de trabalho e à
proteção contra o desemprego.
II) Todo o homem, sem qualquer distinção, tem
direito a igual remuneração por igual trabalho.
III) Todo o homem que trabalha tem direito a
uma remuneração justa e satisfatória, que lhe
assegure, assim como a sua família, uma
existência compatível com a dignidade humana,
e a que se acrescentarão, se necessário, outros
meios de proteção social.
IV) Todo o homem tem direito a organizar
sindicatos e a neles ingressar para proteção de
seus interesses.
Artigo 24 - Todo o homem tem direito a repouso
e lazer, inclusive a limitação razoável das horas
de trabalho e a férias remuneradas periódicas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 12
13. Artigo 25 - I) Todo o homem tem direito a um padrão de vida
capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar,
inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e
os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso
de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros
casos de perda de meios de subsistência em circunstâncias fora
de seu controle.
II) A maternidade e a infância tem direito a cuidados e assistência
especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do
matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 13
14. Artigo 26
I) Todo o homem tem direito à
instrução. A instrução será gratuita,
pelo menos nos graus elementares e
fundamentais. A instrução elementar
será obrigatória. A instrução técnico-
profissional será acessível a todos,
bem como a instrução superior, esta
baseada no mérito.
II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do
homem e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a
compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos
raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em
prol da manutenção da paz.
III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução
que será ministrada a seus filhos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 14
15. INTRODUÇÃO
Assim, o que orienta a definição dos direitos
humanos se baseia em princípios da
convivência pacífica e harmoniosa, nas
condições de dignidade, igualdade e justiça
social, princípios esses essenciais para que
todo e qualquer cidadão possa desenvolver
plenamente os seus potenciais eminentemente
humanos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 15
16. Na atualidade, a abrangência da compreensão do
que é direito humano se amplia também às questões
ambientais e ecológicas. Entretanto, a despeito de
sua incessante ampliação de escopo, há aspectos
relacionados aos direitos humanos que ainda
permanecem marginalizados no âmbito de sua
promoção e defesa, como, por exemplo, os direitos
econômicos e sociais. Apontar para tais contradições
no interior da definição dos direitos humanos é
colocar o caráter processual e múltiplo de sua
construção, sendo, portanto, passíveis de diversas
apropriações pelos sujeitos que os recebem.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 16
17. O importante, contudo, é destacar a concepção
de direitos humanos que propomos defender
numa definição sucinta e esclarecedora. A
abordagem da educação em direitos humanos
(EDH), portanto, deve se dar no esforço de
estruturar e promover uma cultura voltada para a
construção de uma sociedade mais justa,
igualitária e democrática, baseadas num estado
de direito, que garanta o respeito à diversidade e
à diferença, enfim, que garanta uma convivência
digna e não degradante de todos os cidadãos
que vivem no interior de suas sociedades.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 17
18. CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANO
É partir das cobranças
colocadas em Viena que o
Brasil lança em 1996 o
Programa Nacional de Direitos
Humanos (PNDH), revista duas
vezes, sendo a última versão
aprovada em 2010 (PNDH-3).
Em todos esses programas, um
dos eixos principais de
promoção e defesa dos direitos
humanos é a educação.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 18
19. CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANO
O PNEDH abrange cinco campos da atuação.
São elas:
1)Educação Básica;
2)Educação Superior;
3)Educação Não formal;
4)Educação dos Profissionais do Sistema de
Justiça e Segurança;
5)Educação e Mídia.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 19
20. A RELEVÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO FORMAL
A escola é um dos locais mais privilegiados para um
desenvolvimento mais efetivo da cultura em direitos
humanos. Segundo a concepção do PNEDH,
“[ela] é o local de estruturação de concepções de mundo e de
consciência social, de circulação e de consolidação de valores, de
promoção da diversidade cultural, da formação para a cidadania,
de constituição de sujeitos sociais e de desenvolvimento de
práticas pedagógicas.”
BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional
de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos
Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2009. p.31.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 20
21. A RELEVÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO FORMAL
Além do conhecimento, a EDH deve propor
uma práxis que possa levar o jovem a uma
atitude mais consciente e crítica em relação à
sociedade em que vive e atua. Que os jovens
possam sentir-se cidadãos portadores de
direitos e que a partir do conhecimento possam
se organizar e reivindicar a aplicação e o
respeito à dignidade e condição humana que
eles possuem.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 21
22. A RELEVÂNCIA DOS DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO FORMAL
Certamente que não se transforma uma cultura por
imposição, é na prática cotidiana, aliada à promoção da
Educação em Direitos Humanos em todos os âmbitos da
vida escolar que ela pode se consolidar como prática vivida,
numa atitude que é crítica e reflexiva frente à realidade que
cada aluno vivencia em sua vida. Em suma, é
responsabilidade de todos a efetivação de uma cultura em
direitos humanos no ambiente escolar, que pode levar à
construção de uma sociedade e mundo menos injusto e
desigual. Um mundo em que prevaleçam o diálogo sobre a
força, ou seja, a democracia sobre a ditadura, reforçando
cada vez mais a humanidade que reside em cada um de nós.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 22
23. ALGUNS TEMAS RELEVANTES
Fazem parte de seu escopo os direitos sociais, políticos,
civis, econômicos e culturais, todos eles essenciais para a
construção de uma sociedade menos injusta, mais
igualitária e democrática. Tais direitos podem ser
colocadas, na escola, através de temáticas e conteúdos
como a questão ambiental, de saúde, de gênero, da
diversidade étnico-racial, de orientação sexual, de
meios de comunicação, etc.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 23
24. ALGUNS TEMAS RELEVANTES
A sua abrangência é dada não pela quantidade dos temas
que podem ser trabalhadas sob a alçada dos direitos
humanos, mas sim pela complexidade das relações e
interações que envolvem a existência humana no tempo e
espaço. Assim, é a possibilidade de existência humana que é
colocada em perspectiva no trabalho educativo em direitos
humanos. A EDH, assim, pode ser trabalhada em todas as
esferas possíveis, desde a questão da saúde até à questão
dos meios de comunicação. É nesse sentido que entendemos
haver uma alta carga de transversalidade do tema de direitos
humanos com as diversas disciplinas e com outros temas
transversais expostos neste documento.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 24
25. ALGUNS TEMAS RELEVANTES
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 25
26. SUGESTÃO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
Trabalhar pedagogicamente a EDH é pensar e refletir
nas condições que devem ser promovidas, defendidas
e garantidas aos cidadãos, e o conjunto da sociedade,
para o pleno desenvolvimento das potencialidades
humanas, sem as quais fica impedida a condição de
igualdade de oportunidades e acesso aos bens
construídos socialmente pelas sociedades, culturas e
civilizações humanas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 26
27. SUGESTÃO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
É necessário, contudo, ampliar a visão
do que constitui a definição do conceito,
procurar ir além dos temas “clássicos”
dos direitos humanos, como as
questões sociais e políticas que
marcam mais fortemente o noticiário e
Trabalho escravo o nosso cotidiano – nas questões
internacionais principalmente – em
torno das violações mais evidentes,
sobretudo no que diz respeito às
questões de tortura, trabalho escravo e
infantil, exploração sexual, racismo, etc.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 27
28. SUGESTÃO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
Um desses temas é o direito humano ao livre acesso à informação
e ao conhecimento, tanto no que tange à difusão quanto à
produção – o que implica no acesso democratizado aos meios de
comunicação. Embora sejam indiscutíveis os avanços que as
novas tecnologias – ou Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) –, como computadores, softwares, internet,
etc. trouxeram para o alargamento das informações disponíveis em
termos quantitativos, o que é uma das condições para a facilidade
de acesso a elas, tal fato não configura, por si só, uma
democratização do acesso ao conhecimento. O que queremos
dizer é que as TIC’s não podem ser tomadas como formas
autônomas, mas sim como estruturas dependentes de
mecanismos que são sociais, que interferem nas formas como são
disponibilizadas as informações a que temos acesso.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 28
29. SUGESTÃO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
Imensas são as possibilidades de trabalho pedagógico
com os alunos e a comunidade escolar para mostrar os
mecanismos de construção de significados e sentidos
produzidos pelos meios de comunicação,
problematizando, assim, a necessidade de todas as
camadas sociais terem o acesso à produção e difusão de
informação e conhecimento. Dentre eles podemos colocar
as análises de discurso; oficinas de teatro, de fotografia,
de vídeo e de informática; interações entre grupos, como
palestras com especialistas, filmes, etc.; produção de
jornal da escola ou da comunidade, etc.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 29
30. SUGESTÃO DE TRABALHO PEDAGÓGICO
O objetivo é “desmontar o circo midiático” e levar os
jovens a percepção das estruturas que movem a
circulação de informação no mundo contemporâneo, e
de como as negociações entre ocultação e evidência de
informações promovem construções de conhecimento
diversificadas, que, em última instância, implicam em
saberes e poderes sobre quem as detém e pode
controlar o acesso às redes de circulação de
informação.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 30
31. DICAS
Filmes: Fahrenheit 451 (1966), de François Truffaut; O Quarto Poder
(1996), de Costa-Gravas; A Revolução não Será Televisionada (2003), de
Kim Bartley e Donnacha O'Briain; Muito Além do Cidadão Kane (1993), de
Simon Hartog.
Livros: One World Many Voices (mais conhecido como Relatório
Mcbride), disponível para download, em espanhol, no link:
http://unesdoc.unesco.org/images/0004/000400/040066sb.pdf
Cães de guarda -jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988
(Boitempo Editorial), de Beatriz Kushnir; A Ditadura da mídia (Anita
Garibaldi; Associação Vermelho), de Altamiro Borges.
Sítios: Observatório da imprensa:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/;
Observatório do direito à comunicação:
http://www.direitoacomunicacao.org.br/index.php.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 31
32. DICAS
Mais alguns sítios que tratam de assuntos em Direitos
Humanos e Educação em Direitos Humanos: Observatório
de Educação em Direitos Humanos, da UNESP:
http://unesp.br/observatorio_ses/index_cat3_areas.php
; DHnet: http://www.dhnet.org.br/; Plataforma Brasileira de
Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e
Ambientais: http://www.dhescbrasil.org.br/
; UNESCO: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/;
Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul:
http://www.cinedireitoshumanos.org.br;
Observatório de Direitos Humanos, da Secretaria da Justiça
e Defesa da Cidadania:
http://www.justica.sp.gov.br/novo_site/Modulo.asp?Modulo=627
.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 32
33. DICAS
O xadrez das cores.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 33
34. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos também, há uma gama grande de abordagens
pedagógicas possíveis dentro da temática de Educação em
Direitos Humanos. Se destacarmos, como sugestão, a questão do
acesso aos meios de comunicação, foi a título de ilustração e
como forma de iluminar um ponto muito pouco tocado dentro dos
direitos humanos. Nele, ao mesmo tempo em que elencamos
algumas ações didáticas, colocamos elementos reflexivos para
pensar a circulação, produção, difusão e acesso à informação e ao
conhecimento, problematizando justamente a fala de senso
comum de que “vivemos na era do conhecimento”. Demonstramos
que esse “lema” tem pouco aprofundamento e conhecimento
acerca dos mecanismos que fomentam a circulação de informação
no mundo contemporâneo, a despeito dos grandes avanços
tecnológicos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 34
35. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A própria concepção equivocada que muitas vezes se
tem dos direitos humanos, de que é apenas um assunto
para “defender bandido” se deve à grande
desinformação e desconhecimento que há a respeito do
tema. Essa visão concorre para demonstrar o quanto os
princípios dos direitos humanos não estão sendo
divulgados da forma que os seus idealizadores
pensavam. Por consequência, coloca em xeque a tese
da “era do conhecimento”.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 35
36. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acreditamos que a Educação em Direitos Humanos deva ser
um instrumento para a construção de uma cultura voltada para
a tolerância e o respeito à dignidade humana, em que a
diferença de valores e ideais sejam vistos como a riqueza da
existência humana e não como opositores de um modo de se
e de se estar no mundo. E, acima de tudo, que essa
coexistência seja baseada na construção e no diálogo. São a
partir dessas premissas que pensamos ser possível a
construção de uma sociedade menos injusta, mais igualitária
e que se comprometa com a eliminação das desigualdades
entre os seres humanos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 36
37. PERFEIÇÃO
Legião Urbana
(Dado Villa-Lobos, Renato Russo e
Marcelo Bonfá)
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 37
40. A decisão sobre dizer ou não a verdade está estreitamente
ligada aos sistemas de valores de uma sociedade.
Há coisas que valorizamos, consideramos boas e
procuramos fazer.
Por outro lado, sentimo-nos mal quando não conseguimos
evitar ações que julgamos más ou reprováveis.
Em outras palavras, somos capazes de estabelecer juízos de
valor, diferenciando o bem e o mal, e de agir conforme essa
diferenciação.
Esses juízos nos permitem estabelecer princípios morais
que procuramos seguir e que convém serem seguidos por
todos.
Juízo de valor e norma!
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
42. Mas por que escolhemos fazer o bem? A
resposta é simples: escolhemos fazer o bem,
seguindo princípios morais, porque, caso contrário,
seria quase impossível o convívio social. Imagine se
cada um pudesse estabelecer suas próprias normas.
Certamente predominaria a insegurança,
principalmente se as pessoas tivessem como
princípio a mentira, o egoísmo ou o uso da violência
física ou psíquica.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
43. Norma e práxis
Certamente, dizer até quando uma norma deve
ser respeitada e quando ela deve ser mudada é uma
tarefa difícil, ainda mais levando-se em
consideração as transformações que ocorrem, com
o tempo, em todas as sociedades.
Mas, além dessa, deve-se considerar outra
dificuldade em relação às normas: em nossa vida
prática, estamos o tempo todo escolhendo entre
alternativas possíveis e nem sempre nosso sistema
de valores dá conta de todas as situações que se
apresentam a nós, ou seja, nem sempre essa
escolha é pacífica.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
44. Pense, por exemplo,
no preceito bíblico
“não matarás”. Não
precisamos ser
religiosos para
concordar com esse
princípio,
aparentemente
inquestionável.
Porém, ele é
realmente aplicável a
todas as situações?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
45. Imagine, por exemplo, que você esteja ao
volante de um carro desgovernado que se dirige
rumo a um grupo de cinco pessoas. Numa fração
de segundos, você percebe que talvez até possa
mover o volante em outra direção, atingindo
apenas uma pessoa. O que você faria? A morte de
um é preferível à morte de cinco?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
46. Imagine agora outra situação: num
hospital cinco pacientes em estado grave
esperam por um transplante de órgão
(cada paciente necessita de um órgão
diferente). Na sala de espera desse
hospital, há um indivíduo saudável.
Suponhamos que os órgãos desse
indivíduo fossem compatíveis com todos
os cinco pacientes e poderiam, portanto,
salvar cinco vidas. O que fazer? Matar o
indivíduo saudável, para salvar os cinco
doentes, parece-nos uma opção inviável.
Então, nesse caso, a morte de cinco é
preferível à morte de um?
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
47. Os princípios morais estão ligados
às nossas escolhas: somos dotados
da capacidade de decidir o que fazer
e de utilizar nossa consciência moral
para isso. Ao escolher, exercemos
nossa capacidade de ser livres. Mas,
como acabamos de ver, a decisão
sobre que caminho seguir nem
sempre é tão simples, ainda mais
numa época em que as
transformações ocorrem com muita
velocidade, exigindo que se faça
constantemente uma revisão de
valores. É justamente nesse ponto
que os estudos sobre Ética são de
grande interesse para nossa
sociedade.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
48. Moral (do latim moralis, de mor-,
mos: costume) é o conjunto de
valores – que variam de cultura para
cultura e mudam com o tempo – em
que se baseiam os princípios e as
normas que garantem o convívio
entre as pessoas e, portanto, a
sobrevivência do grupo.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
49. Ética (do grego ethiké, ethikos: que
se refere aos costumes) é o ramo da
Filosofia que aborda os problemas
fundamentais da moral (significado do
bem e do mal, da justiça e do dever,
bem como o sentido e a finalidade da
vida). Trata das regras de conduta
permanentes e de validade universal,
buscando definir seus princípios.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
50. As duas palavras têm o mesmo sentido original
(ligado aos costumes) tanto no grego quanto no
latim, mas a moral tem um sentido mais prático
(relacionado ao estabelecimento de princípios ou
normas), enquanto a Ética tem um sentido mais
teórico. Na linguagem cotidiana, porém, os
termos costumam ser utilizados como sinônimos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
51. Texto extraído da pág. 20 do Caderno do Professor de Filosofia 2 ano Vol. 1
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 51
52. No ser humano, essa finalidade é a
felicidade, alcançada pela prática da
virtude. Aristóteles entende a virtude
como fruto de um equilíbrio entre o
excesso e a falta, obtido a partir de
escolhas concretas, que resultam em atos
reais.
Portanto, não existia um Bem
supremo que deveria ser conhecido,
mas sim uma série de situações de
vida em que as pessoas praticavam o
que poderia ser considerado o bem
ou a virtude, utilizando-se, para isso,
do meio-termo (ou justa medida).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
53. Texto extraído da pág. 22 do Caderno do Professor de Filosofia 2 ano Vol. 1
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
53
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
56. A ética nos temas transversais objetiva apresentar
sugestões didáticas que possam viabilizá-la (prática e
teórica) no âmbito dos temas transversais.
Essa proposta tem como ponto de partida, uma
posição política, econômica, social e ética. Todas em favor
de um projeto democrático de acesso aos saberes, com
todos os riscos eles implicam.
Nesta tarefa, o docente é o mediador que irá tornar
possível aos discentes um tema, que muitos tratam e falam,
todavia, sua prática no cotidiano, é banalizada.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
56
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
57. Adotar uma abordagem temática em torno de problemas
filosóficos contemporâneos e que fomentam o debate e a reflexão,
sobre a ética, o meio ambiente, educação fiscal, direitos humanos,
tem como finalidade, saúde, relação étnico racial, entre outros,
conduzir os discentes a se posicionarem diante da realidade
presente.
Ética é uma ferramenta para pensar de forma autônoma e
estabelecer um diálogo com o passado e o presente, portanto, com a
tradição e contemporaneidade.
Ética é uma atividade vital, recriadora de perspectivas para
debater valores, crenças e ideias norteadoras, que questione, por
exemplo:
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 57
58. Educação Fiscal
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 58
59. Direitos Humanos
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
60. Meio Ambiente
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 60
62. Refletir sobre a ética, além de uma
postura de ação, é também uma
atividade de fala, que explora os
limites do que pode ser dito,
interpretado ou perguntado.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 62
63. Questões do Cotidiano!
Avenida Brasil
Moradores de rua acham din
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 63
64. Filosofia explica o
que é a Ética
Prof.º Dr.º Mario Sergio Cortella
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 64
65. Oficina de
conceitos
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 65
66. Em seu livro, Ética e cidadania, Silvio Gallo,
propõem um trabalho com os alunos: a Oficina de
conceitos. Desenvolve-la, é falar em experimentação,
que remete ao novo, a criação.
Para o autor: Pensar é experimentar, mas a
experimentação é sempre o que está fazendo – o novo,
o notável, o interessante, que substitua a aparência de
verdade. Em outros termos, importa mais o processo
criativo, o fazer o movimento de pensamento, do que o
ponto de chegada, a solução do problema a veracidade
do conceito criado, este imbuído de prática e teoria.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 66
67. Solicitar aos alunos que façam uma entrevista com pessoas
de diferentes profissões e lugares, perguntando: O que é ética
para elas? Debata com seus alunos as diferentes regras (ou
conceitos) encontradas.
A oficina de ideias tem como finalidade atingir:
Sensibilização (sentir na pele);
Problematização (desejo de buscar solução);
Investigação (buscar elementos que permitam soluções)
Conceituação (recriar os conceitos encontrados).
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 67
68. Por meio do trabalho progressivo nessas quatro etapas
podemos colocar aos estudantes um problema ético
fazendo com que eles vivenciem o problema para que
possam efetivamente fazer o movimento da experiência de
pensamento.
Que cada estudante possa refletir, pela experiência de
pensar filosoficamente, socialmente, entre outras,
apropriando do conceito de ética, compreende-lo,
ressignifica-lo, e quem sabe, chegar mesmo a criar
conceitos próprios.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 68
70. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DALLARI, Dalmo, O que são os direitos das pessoas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
VALLS, Alvaro L. M, O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2008.
BRITO, Antonio Iraildo Alves de, Cidadania em ritmo de cordel. São Paulo: Paulus, 2007.
MARCONDES, Danilo, Textos básicos de ética: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2009.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
apresentação dos temas transversais, ética/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1997.
ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências
Humanas e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini;
coordenação de área, Paulo Miceli. – São Paulo: SEE, 2010.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 70
71. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORAES, Amaury César (coord.). Sociologia: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2010. (Coleção Explorando o Ensino; v. 15). Disponível em:
http://www.abant.org.br/conteudo/003PRODUTOS/Livros/Explorando%20o%20Ensino.pdf.
Acessado em 07/02/2012.
REIS, Rossana Rocha. A América Latina e os direitos humanos, in: Contemporânea – Revista
de Sociologia da UFSCar. São Carlos, Departamento e Programa de Pós-Graduação em
Sociologia da UFSCar, 2011, n.2, p. 101-115. Disponível em:
http://revcontemporanea.files.wordpress.com/2011/12/artigo1reis.pdf. Acessado em
07/02/2012.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no
processo de ensino-aprendizagem, in: Revista Brasileira de Educação, v. 3, nº 39. Rio de
Janeiro, set./dez. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S141324782008000300010&lng=pt&nrm=iso Acessado em 07/02/2012.
GALLO, Sílvio, Ética e Cidadania. São Paulo, Papirus Editora, 2003.
GALLO, Silvio. A Filosofia e seu Ensino: Conceito de Transversalidade. Revista ETHICA, Rio
de Janeiro, v. 13, nº1, 2006.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 71
72. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação
em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da
Educação, Ministério da Justiça, UNESCO, 2009. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&task=doc_download&gid=2191&Itemid=. Acessado em 07/02/2012.
CANDAU, Vera Maria. Educação em Direitos Humanos: desafios atuais, in: SILVEIRA, Rosa
Maria [et. al.]. Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João
Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2007. Disponível:
http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/br/fundamentos/index.htm. Acessado em
07/02/2012.
LOPES, Iriny. Inclusão social passa pelo direito à comunicação. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/inclusao_social_passa_pelo_direito_a_
comunicacao Acessado em 07/20/2012.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Slide
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 72
Hinweis der Redaktion
Imagens do holocausto: campos de concentração, Walter Benjamin, Hitler, Suástica.