SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
NUTRIÇÃO ENTERAL
E
NUTRIÇÃO PARENTERAL
João Pessoa
2014
Alunas:Cássia,Élida,Elisa,Rayzza.
FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA
Terapia Nutricional
Considerações Gerais
Entende-se por Terapia
Nutricional um conjunto
de procedimentos
terapêuticos empregados
para manutenção ou
recuperação do estado
nutricional, por meio da
Nutrição Enteral ou
Nutrição Parenteral.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM TERAPIA
NUTRICIONAL (E.M.T.N.)
• Médico: Indicar ,prescrever,acompanhar os
pacientes submetidos a Terapia Nutricional
• Enfermeiro:Administração dos Nutrientes
• Nutricionista: Avaliação do estadonutricional dos
pacientes suas necessidades e requerimentos.
• Farmaceutico: Realiza todas as operações de
desenvolvimento,preparo,avaliação
famaceutica,manipulação,controle de
qualidade,conservação e transportes de nutrientes
HISTÓRICO
• A primeira transfusão de sangue em 1891 marca o início da terapia
intravenosa.
Terapia Nutricional
NUTRIÇÃO
ENTERAL
NUTRIÇÃO
PARENTERAL
ALIMENTOS
FORTIFICADOS
Nutrição Enteral ou Nutrição Parenteral.
Nutrição Enteral
A Nutrição Enteral
(N.E) é considerada a
preferida da terapia
nutricional, pois
apresenta várias
vantagens fisiológicas,
metabólicas, de
segurança e de
custo/beneficio em
relação à nutrição
parenteral.
INDICAÇÕES
Doenças
Neuromusculares
Dieta V.O não supre
as necessidades vitais
Impossibilidade
para dieta V.O
•Disfagia após AVE
•Estados hipercatabolicos
(Câncer).
•Caquexia
•
Ventilação mecânica
•Pós operatório
•Tumores TGI alto
Objetivos
•Garantir nutrição adequada.
•Suprir demanda metabólica decorrente
de diversas patologias e situações de
estresse.
•Corrigir desnutrição aguda ou crônica
e hipoproteinemia.
•Promover apoio nutricional mais
seguro, fisiológico e econômico.
Contra- Indicações
• Obstrução intestinal mecânica
• Intolerância persistente
a dieta (diarréia, vômitos, náuseas)
• Instabilidade hemodinâmica
• Sangramentos digestivos altos
• Fístulas enterocutâneas de alto
débito (>500ml/dia)
• Íleo
Vias de Administração
Via oral;
Nasogástrica
ou
Pós pilórica
 Sondas
Gastrostomia
Jejunostomia
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
NASOENTERAL
JEJUNOSTOMIA
GASTROSTOMIA
•Uso por períodos curtos
•Risco de lesão de mucosa e perfuração
•mais de 4 semanas
•Baixa morbidade
•Incidência de aspiração é semelhante a SNE
•Gastrostomia com extensão jejunal
•EDA: pode ser utilizada 4hs após o procedimento
•Ressecções gástricas
•Medicações VO não podem ser administradas
•Indicações:aspiração relacionado a dieta enteral,
refluxo gastroesofágico, obstrução digestiva alta,
ressecção gástrica
•Requer BI contínua
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
GOTEJAMENO INTERMITENTEGOTEJAMENO CONTINUO
BOLO:
Material Necessário
Sonda Nasogástrica
• Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem
16 a 18)
• Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel)
• Luvas de procedimento
• Esparadrapo ou micropore
• Seringa de 10 ou 20ml
• Estetoscópio
• Gazes
• Cuba rim
• Benzina ou éter
• Água em um copo (se paciente lúcido)
• Tolha/compressa
• Biombo s/n
Sonda Nasoenteral
Material
• Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia
• Toalha de rosto
• Copo com água
• Luvas de procedimentos
• Estetoscópio
• Xilocaína gel 2%
• Seringa de 20ml
• Fita adesiva (esparadrapo ou micropore)
• Biombo s/n
Procedimento
Verificar se a sonda esta no estomago
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM
A DIETA
Não expor o frasco a incidência de luz solar
direta ou fonte de calor;
Checar na prescrição, o horário da infusão da
dieta;
É obrigatório o preenchimento completo do
rótulo com letra legível (Nome do paciente,
leito, nome da dieta, volume infundido, ml/h,
data, horário, prontuário, confirmando estes
dados na prescrição médica).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O
PACIENTE
O paciente deverá ser mantido em decúbito
elevado (30-45);
Trocar a fixação diariamente,
preferencialmente após o banho;
Observar e anotar rigorosamente número, e o
aspecto do vômito, caso ocorrer, comunicar o
enfermeiro;
Anotar rigorosamente, a quantidade e o
aspecto das evacuações;
Nutrição Parenteral (NP)
Consiste na administração de todos os
nutrientes necessários para cobrir a demanda
metabólica de determinado paciente por via
central ou periférica.
COMPOSIÇÃO
• MACRONUTRIENTES
• “ combustível” e “material de construção”
• Proteína - Aminoácido
• Carboidrato - Glicose
• Gordura – Emulsão lipídica
• MICRONUTRIENTES
• são as “ ferramentas para montar “
• Vitaminas
• Oligoelementos ( Zn, Cu,...)
• Eletrólitos (Na, Ca,...)
INDICAÇÕES
• “Não pode”
• “Não deve”
• “Não quer” se alimentar
INDICAÇÕES
• SITUAÇÕES CLÍNICAS
“Impossibilidade temporária ou definitiva de
nutrição do TGI.
Ex:Peritonites,pancreatite, síndrome do intestino
curto,etc...
• SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO
Ex: Sepse,insuficiência renal
OUTRAS
• Encefalopatia hepática, anorexia nervosa
CONTRA INDICAÇÕES
 Má perfusão tissular
 Grande queimado
 Discrasia sanguínea
 Pós-operatório imediato
COMPLICAÇÕES
• COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATÉTER
Ex: devido à inserção(C.albicans,S.aureus, Klebsiela)
• RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES
Ex: contaminação e incompatibilidades
• METABÓLICAS
Ex:Hiperglicemia,hipoglicemia,desequilíbrio eletrolítico
• SÉPTICAS
Ex:Septicemias(mal nutrido, baixos níveis de proteínas
plasmáticas + uso de antibióticos,antineoplásicos
VIAS DE ACESSO
• Cateterização percutânea das veias subclávias
e jugulares internas
• Dissecção e cateterização de veias dos
membros superiores
• Cateterização das veias subclávias e jugulares
com ceteteres de silicone semi-implantável ou
totalmenteimplantável
VEIAS DE ACESSO
VIAS DE ACESSO :
COMPLICAÇÕES
• Pneumotórax
• Hemotórax
• Lesão de traquéia
• Embolia pulmonar
• Embolia gasosa
• Contaminação do catéter
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CATÉTER CENTRAL
• Curativo comum – a cada 48 horas
• Curativo transparente - a cada 6 dias
• Observar sangramento local, hematoma,
• enfisema, edema, dispnéia
• Registrar data, local da inserção, nome do
• médico
• Rx de tórax
• Acesso exclusivo p/ NPT
• O equipo deve ser trocado a cada 24hrs.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Devem-se evitar alterações de velocidade durante
a infusão;
O volume infundido deve ser rigorosamente
controlado. Evitando assim oscilações do
gotejamento e alterações nas concentrações séricas
da glicose;
Não é recomendável ultrapassar 24 hs de infusão
da NP. O risco de crescimento bacteriano ou
fúngico, aumenta consideravelmente após 24 horas.
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinal
Rodrigo Abreu
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Rodrigo Abreu
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
jaddy xavier
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
Viviane Campos
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Yasmin Casini
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Edison Santos
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_exames
Marci Oliveira
 

Mais procurados (20)

SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEMSAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
 
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONALTERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
 
Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinal
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
nutrição enteral e parenteral.pptx
nutrição enteral e parenteral.pptxnutrição enteral e parenteral.pptx
nutrição enteral e parenteral.pptx
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
Medicamentos Utilizados em Urgências e Emergências
 
Terminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgicaTerminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgica
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
 
Adm med via intramuscular
Adm med via intramuscularAdm med via intramuscular
Adm med via intramuscular
 
Alimentação do paciente - Nutrição enteral
Alimentação do paciente - Nutrição enteralAlimentação do paciente - Nutrição enteral
Alimentação do paciente - Nutrição enteral
 
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemEstudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Cálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentosCálculos para administração de medicamentos
Cálculos para administração de medicamentos
 
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adrianaAula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais   adriana
Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_exames
 

Semelhante a NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL

Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdfAula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
dayanecostamarques1
 
Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2
ReginaReiniger
 
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
ONCOcare
 
Abordagem do rn prematuro
Abordagem do rn prematuroAbordagem do rn prematuro
Abordagem do rn prematuro
Antonio Souto
 

Semelhante a NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL (20)

Nutri Parenteral.pptx
Nutri Parenteral.pptxNutri Parenteral.pptx
Nutri Parenteral.pptx
 
Sistema gastrointestinal
Sistema gastrointestinalSistema gastrointestinal
Sistema gastrointestinal
 
Nauseas e vomitos
Nauseas e vomitosNauseas e vomitos
Nauseas e vomitos
 
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdfAula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
Aula 7 - Enteral e parGGGFFFFFNKKLNNKNKNINenteral.pdf
 
Nutrição
NutriçãoNutrição
Nutrição
 
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica CirúrgicaPancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
 
Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2Disturbio do sistema digestorio parte 2
Disturbio do sistema digestorio parte 2
 
Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
Caso Clínico
Caso ClínicoCaso Clínico
Caso Clínico
 
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
38   manutenção de sondas e cuidados na administração38   manutenção de sondas e cuidados na administração
38 manutenção de sondas e cuidados na administração
 
Abordagem do rn prematuro
Abordagem do rn prematuroAbordagem do rn prematuro
Abordagem do rn prematuro
 
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORALTERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA  ORAL
TERAPIA NUTRICIONAL - ALIMENTAÇÃO ORAL E EXTRA ORAL
 
GECA e desidratação - slide apresentação
GECA e desidratação - slide apresentaçãoGECA e desidratação - slide apresentação
GECA e desidratação - slide apresentação
 
Apendicite
ApendiciteApendicite
Apendicite
 
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagemÚlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
Úlceras pepticas e apendicite e o processo de enfermagem
 
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e EndócrinaAvaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
Avaliação laboratorial da Função Pancreática Exócrina e Endócrina
 
Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite Apresentação pancreatite
Apresentação pancreatite
 
Apendicite
Apendicite Apendicite
Apendicite
 
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
Clínica médica - Constipação intestinal, diarréia, diverticulose e doença de ...
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 

Mais de Elyda Santos (7)

Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
 
Apresentação biofísica da radioatividade
Apresentação biofísica da  radioatividadeApresentação biofísica da  radioatividade
Apresentação biofísica da radioatividade
 
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOSSEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
SEMINÁRIO SOBRE COLETA DE DADOS
 
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
Seminario MENSURAÇÃO ( SAE)
 
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIASEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
SEMINÁRIO DE PSICOLOGIA
 
Trabalho de farmacologia biguanidas
Trabalho de farmacologia  biguanidas Trabalho de farmacologia  biguanidas
Trabalho de farmacologia biguanidas
 
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXOCONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
CONTROLE E FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
 

Último

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Último (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO ENTERAL

  • 1. NUTRIÇÃO ENTERAL E NUTRIÇÃO PARENTERAL João Pessoa 2014 Alunas:Cássia,Élida,Elisa,Rayzza. FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA
  • 2. Terapia Nutricional Considerações Gerais Entende-se por Terapia Nutricional um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional, por meio da Nutrição Enteral ou Nutrição Parenteral.
  • 3. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM TERAPIA NUTRICIONAL (E.M.T.N.) • Médico: Indicar ,prescrever,acompanhar os pacientes submetidos a Terapia Nutricional • Enfermeiro:Administração dos Nutrientes • Nutricionista: Avaliação do estadonutricional dos pacientes suas necessidades e requerimentos. • Farmaceutico: Realiza todas as operações de desenvolvimento,preparo,avaliação famaceutica,manipulação,controle de qualidade,conservação e transportes de nutrientes
  • 4. HISTÓRICO • A primeira transfusão de sangue em 1891 marca o início da terapia intravenosa.
  • 6. Nutrição Enteral ou Nutrição Parenteral.
  • 7. Nutrição Enteral A Nutrição Enteral (N.E) é considerada a preferida da terapia nutricional, pois apresenta várias vantagens fisiológicas, metabólicas, de segurança e de custo/beneficio em relação à nutrição parenteral.
  • 8. INDICAÇÕES Doenças Neuromusculares Dieta V.O não supre as necessidades vitais Impossibilidade para dieta V.O •Disfagia após AVE •Estados hipercatabolicos (Câncer). •Caquexia • Ventilação mecânica •Pós operatório •Tumores TGI alto
  • 9. Objetivos •Garantir nutrição adequada. •Suprir demanda metabólica decorrente de diversas patologias e situações de estresse. •Corrigir desnutrição aguda ou crônica e hipoproteinemia. •Promover apoio nutricional mais seguro, fisiológico e econômico.
  • 10. Contra- Indicações • Obstrução intestinal mecânica • Intolerância persistente a dieta (diarréia, vômitos, náuseas) • Instabilidade hemodinâmica • Sangramentos digestivos altos • Fístulas enterocutâneas de alto débito (>500ml/dia) • Íleo
  • 11. Vias de Administração Via oral; Nasogástrica ou Pós pilórica  Sondas Gastrostomia Jejunostomia
  • 12. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO NASOENTERAL JEJUNOSTOMIA GASTROSTOMIA •Uso por períodos curtos •Risco de lesão de mucosa e perfuração •mais de 4 semanas •Baixa morbidade •Incidência de aspiração é semelhante a SNE •Gastrostomia com extensão jejunal •EDA: pode ser utilizada 4hs após o procedimento •Ressecções gástricas •Medicações VO não podem ser administradas •Indicações:aspiração relacionado a dieta enteral, refluxo gastroesofágico, obstrução digestiva alta, ressecção gástrica •Requer BI contínua
  • 13. MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO GOTEJAMENO INTERMITENTEGOTEJAMENO CONTINUO BOLO:
  • 14. Material Necessário Sonda Nasogástrica • Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, homem 16 a 18) • Vaselina ou anestésico gel a 2% (Xilocaína gel) • Luvas de procedimento • Esparadrapo ou micropore • Seringa de 10 ou 20ml • Estetoscópio • Gazes • Cuba rim • Benzina ou éter • Água em um copo (se paciente lúcido) • Tolha/compressa • Biombo s/n
  • 15. Sonda Nasoenteral Material • Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia • Toalha de rosto • Copo com água • Luvas de procedimentos • Estetoscópio • Xilocaína gel 2% • Seringa de 20ml • Fita adesiva (esparadrapo ou micropore) • Biombo s/n
  • 17. Verificar se a sonda esta no estomago
  • 18. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A DIETA Não expor o frasco a incidência de luz solar direta ou fonte de calor; Checar na prescrição, o horário da infusão da dieta; É obrigatório o preenchimento completo do rótulo com letra legível (Nome do paciente, leito, nome da dieta, volume infundido, ml/h, data, horário, prontuário, confirmando estes dados na prescrição médica).
  • 19. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O PACIENTE O paciente deverá ser mantido em decúbito elevado (30-45); Trocar a fixação diariamente, preferencialmente após o banho; Observar e anotar rigorosamente número, e o aspecto do vômito, caso ocorrer, comunicar o enfermeiro; Anotar rigorosamente, a quantidade e o aspecto das evacuações;
  • 20. Nutrição Parenteral (NP) Consiste na administração de todos os nutrientes necessários para cobrir a demanda metabólica de determinado paciente por via central ou periférica.
  • 21. COMPOSIÇÃO • MACRONUTRIENTES • “ combustível” e “material de construção” • Proteína - Aminoácido • Carboidrato - Glicose • Gordura – Emulsão lipídica • MICRONUTRIENTES • são as “ ferramentas para montar “ • Vitaminas • Oligoelementos ( Zn, Cu,...) • Eletrólitos (Na, Ca,...)
  • 22. INDICAÇÕES • “Não pode” • “Não deve” • “Não quer” se alimentar
  • 23. INDICAÇÕES • SITUAÇÕES CLÍNICAS “Impossibilidade temporária ou definitiva de nutrição do TGI. Ex:Peritonites,pancreatite, síndrome do intestino curto,etc... • SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO Ex: Sepse,insuficiência renal OUTRAS • Encefalopatia hepática, anorexia nervosa
  • 24. CONTRA INDICAÇÕES  Má perfusão tissular  Grande queimado  Discrasia sanguínea  Pós-operatório imediato
  • 25. COMPLICAÇÕES • COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CATÉTER Ex: devido à inserção(C.albicans,S.aureus, Klebsiela) • RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES Ex: contaminação e incompatibilidades • METABÓLICAS Ex:Hiperglicemia,hipoglicemia,desequilíbrio eletrolítico • SÉPTICAS Ex:Septicemias(mal nutrido, baixos níveis de proteínas plasmáticas + uso de antibióticos,antineoplásicos
  • 26. VIAS DE ACESSO • Cateterização percutânea das veias subclávias e jugulares internas • Dissecção e cateterização de veias dos membros superiores • Cateterização das veias subclávias e jugulares com ceteteres de silicone semi-implantável ou totalmenteimplantável
  • 28. VIAS DE ACESSO : COMPLICAÇÕES • Pneumotórax • Hemotórax • Lesão de traquéia • Embolia pulmonar • Embolia gasosa • Contaminação do catéter
  • 29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM CATÉTER CENTRAL • Curativo comum – a cada 48 horas • Curativo transparente - a cada 6 dias • Observar sangramento local, hematoma, • enfisema, edema, dispnéia • Registrar data, local da inserção, nome do • médico • Rx de tórax • Acesso exclusivo p/ NPT • O equipo deve ser trocado a cada 24hrs.
  • 30. CUIDADOS DE ENFERMAGEM NUTRIÇÃO PARENTERAL Devem-se evitar alterações de velocidade durante a infusão; O volume infundido deve ser rigorosamente controlado. Evitando assim oscilações do gotejamento e alterações nas concentrações séricas da glicose; Não é recomendável ultrapassar 24 hs de infusão da NP. O risco de crescimento bacteriano ou fúngico, aumenta consideravelmente após 24 horas.