O documento fornece diretrizes para a avaliação inicial e cuidados de feridas, incluindo investigar a causa, duração, histórico de infecção, tamanho, localização, profundidade e características da ferida. Ele também discute procedimentos como limpeza, desbridamento e curativos para promover a cicatrização.
2. Qual a causaQual a causa
Há quanto tempo surgiuHá quanto tempo surgiu
História ou não de infecçãoHistória ou não de infecção
Intensidade da dor/edemaIntensidade da dor/edema
Extensão/profundidadeExtensão/profundidade
Características do leitoCaracterísticas do leito
Situação da pele ao redorSituação da pele ao redor
Antes da conduta terapêutica,
precisamos investigar a evolução
da ferida
7. Presença de túneis e cavidadesPresença de túneis e cavidades
Avaliação das FeridasAvaliação das Feridas
8. Presença de descolamentos, lojasPresença de descolamentos, lojas
Avaliação das FeridasAvaliação das Feridas
9. 9
Presença de tecido necróticoPresença de tecido necrótico
Avaliação das FeridasAvaliação das Feridas
10. Remoção de tecidos necróticos/corpos estranhos do leito da ferida
Identificação e eliminação de processos infecciosos
Eliminação de espaços mortos
Absorção do excesso de exsudato
Manutenção do leito da ferida úmido
Isolamento térmico da ferida
Proteção contra traumas e contaminação bacteriana
13. Soluções preferencialmente aquecidas (temperatura
constante de 37o
C é capaz de estimular a mitose durante a
granulação e a epitelização).
Minimizar traumas mecânicos e/ou químicos. Em feridas
granuladas e limpas, se preconiza uma irrigação suave, para
não danificar o tecido neoformado.
14.
15. Para irrigações suaves de feridas mais superficiais:
pode ser utilizada agulha de calibre 12 e seringa de 20 mL ou
ainda um frasco de soro perfurado em diferentes locais.
Em feridas profundas,Em feridas profundas,
estreitas ou com espaçoestreitas ou com espaço
morto:morto:
mais eficaz se realizadamais eficaz se realizada
com uma seringacom uma seringa
conectada a um cateter, oconectada a um cateter, o
qual deverá ser introduzidoqual deverá ser introduzido
com cuidado no leito dacom cuidado no leito da
ferida antes de se iniciar aferida antes de se iniciar a
irrigação.irrigação.
16. Material Necessário
- Pacote estéril de curativo : 1 pinça anatômica, 1
1 pinça kelly 1 pinça dente de rato 1 anatômica
17. À medida que a ferida cronifica, a eficácia da irrigação
poderá tornar-se menor, uma vez que as bactérias alojam-se
mais profundamente nos tecidos.
Nestes casos, considerar o uso de medidas mais agressivas,
como desbridamento e antibioticoterapia.
18. Remoção de tecidos necrosados aderidos e/ou de corpos
estranhos, deixando-a em condições adequadas para a
cicatrização.
Recomenda-se que qualquer tecido necrótico seja
desbridado, desde que consistente com as condições clínicas
do paciente.
Exceções:
Feridas isquêmicas com necrose seca (melhorar as condições
vasculares)
Úlceras com escaras (poderia haver desconforto e dor)
Condições clínicas não forem boas (cicatrização seria
prejudicada)
19.
20. utiliza os próprios leucócitos e enzimas do
paciente para a degradação do tecido necrótico.
Lento, porém confortável. Necessidade de meio
úmido.
AUTOLÍTICOAUTOLÍTICO
QUÍMICO ou ENZIMÁTICOQUÍMICO ou ENZIMÁTICO utiliza enzimas proteolíticas que estimulam a
degradação do tecido necrótico. Pouco agressivo.
Necessidade de meio úmido.
MECÂNICOMECÂNICO remoção do tecido necrótico com o uso de força
física (fricção com gazes ou esponja ou remoção
de gazes secas previamente aderidas na lesão).
CIRÚRGICOCIRÚRGICO realizado com tesoura ou lâmina de bisturi (à
beira do leito, em ambulatório ou em centro
cirúrgico). O mais eficaz, embora possa haver dor
ou sangramento.
21.
22.
23.
24.
25. Necessidade de escarotomia: feita para que a
cobertura penetre mais facilmente na escara
48. Aberto: curativo em feridas sem infecção,
que após tratamento permanecem
abertos (sem proteção de gaze).
Fechado: São curativos que
permanecem fechados com gases,
sendo fixado somente nas laterais
49. Oclusivo: curativo que após a limpeza da
ferida e aplicação do medicamento é
fechado ou ocluido com gaze ou
atadura, pode ser seco ou úmido com
soluções prescritas;
Compressivo: é o que faz compressão
para estancar hemorragia ou vedar bem
uma incisão.
50. Com irrigação: nos ferimentos com
infecção dentro da cavidade ou fistula,
com indicação de irrigação com
soluções salinas ou anti-séptico. A
irrigação é feita com seringa.
Com drenagem: nos ferimentos com
grande quantidade de exsudato.
Coloca-se dreno de (Penrose, Kehr),
tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.
64. E FINALMENTE... O CURATIVOE FINALMENTE... O CURATIVO
Este não seria o termo mais adequado, uma vez que a palavra "curar" englobaria também todos osEste não seria o termo mais adequado, uma vez que a palavra "curar" englobaria também todos os
procedimentos anteriores. A adoção do termo cobertura parece então ser mais adequadaprocedimentos anteriores. A adoção do termo cobertura parece então ser mais adequada
1. Manter elevada umidade entre a ferida e a cobertura.
2. Remover o excesso de exudação.
3. Permitir as trocas gasosas.
4. Manter o isolamento térmico.
5. Manter impermeabilidade a bactérias.
6. Ser asséptica.
7. Permitir sua remoção sem traumas.
Características fundamentais de qualquer coberturaCaracterísticas fundamentais de qualquer cobertura
Algoritmo de Turner, 1982
65.
66. 66
COBERTURASCOBERTURAS
MAIS DE 400 TIPOS NO MERCADOMAIS DE 400 TIPOS NO MERCADO
PASSIVASPASSIVAS LIMPEZA / ABSORÇÃO / PROTEÇÃOLIMPEZA / ABSORÇÃO / PROTEÇÃO
INTERATIVASINTERATIVAS UMIDADE / pH BACTERIANO / OXIGÊNIOUMIDADE / pH BACTERIANO / OXIGÊNIO
BIOATIVASBIOATIVAS FATORES DE CRESCIMENTO EQUIVALENTE ÀFATORES DE CRESCIMENTO EQUIVALENTE À
PELE HUMANAPELE HUMANA
68. Drenos abertos:
Eliminam secreções para dentro do curativo ou
coletores específicos, normalmente são inseridos
por meio de incisão cirúrgica.
69. Drenos abertos
Penrose:
Consiste numa “fita” de
látex semelhante ao
dedo de luva;
Tamanho variado;
Utilizado
principalmente para
secreções
Da cavidade abdominal
em cirurgias
contaminadas;
70.
Por ser aberto, constitui porta de entrada
para bactérias;
Deve-se realizar curativo, trocar bolsa
coletora adesiva quando a drenagem é
volumosa.
Técnica de limpeza do dreno da ferida
-Retirar o curativo anterior;
-Limpar pele ao redor do dreno e depois dreno
se presença de infecção, caso contrário,
primeiro o dreno.
71. - Usar SF 0,9%;
- PVPI, esperar 2 minutos e retirar com SF
0,9%;
- Aplicar gaze e fechar com esparadrapo,
deixando a gaze exposta para observação
de drenagem.
Dreno Kehr
Inserido no canal colédoco para drenagem
de bile, sua extremidade tem forma de T
72. - Deve-se observar a pele ao redor, que
pode ser irritada pela bile se esta
extravasar;
- Realizar a limpeza da mesma forma que
se faz com o dreno suctor;
- Trocar o vaso coletor anotando aspecto
e quantidade de drenagem;
73. Drenos Fechados
Suctor / Portovac:
- Drena a secreção atraves do
efeito de vácuo
provocado pelo seu coletor,
através de sucção;
-Por ser um sistema fechado,
tem baixo
Índice de infecção;
Possui coletor acoplado em
forma de
“sanfona”.
74. Técnicas de limpeza de dreno suctor:
-Retirar o curativo com gaze embebida em éter;
-Limpar a pele ao redor do dreno com SF 0,9%;
-Limpar parte do dreno em contato com a pele
com SF 0,9%;
-Fechar com curativo;
-Pinçar extensão do dreno;
-Esvaziar o coletor em recipiente, lavando-o com
SF 0,9% e em seguida fechá-lo.
75. Observar funcionamento do dreno ,anotar débito e a
coloração da secreção drenada.
Observar a extensão do dreno e evitar dobras e
toções;
Observar sinais de infecção em pele peri-dreno;
Trocar diariamente o curativo do local de inserção do
dreno;
Manter o dreno com vácuo (sucção).
76. Dreno de tórax –
Tudo inserido no tórax para
drenagem de ar ( pneumotrax)
ou secreções ( hemotórax ,
empiema).
-O fim de sua extensão fica
submerso em recipiente com
SF 0,9% (selo d’água);
-Realizar o curativo do local de
inserção do dreno com SF
0,9%, aplicar PVPI, esperar 2
minutos e retirar com SF 0,9%
e ocluir;
- Pinçar dreno para evitar a
entrada de ar no sistema;
- Desprezar o soro com
secreções do recipiente,
lavando-o e colocando soro
suficiente para deixar o dreno
imerso.
Hinweis der Redaktion
Mr John Smith, 73 years old
• Decubitus ulcer, 8 cm x 8 cm, 5 cm deep
• Left hip post-surgical procedure
• First 3 weeks, wet-to-dry dressings 3 x daily
• No granulation, yellow slough present
• At 3 weeks, a hydrogel was applied
• Occlusive secondary dressing applied
• Left intact for four days
• On removal, more granulation tissue, less yellow slough
• Management continued, including pressure-relieving mattress and nutritional support
• Upon discharge after 10 days of new regime, ulcer had decreased to 5 cm x 5 cm, 2 cm deep
• Ulcer healed 4 weeks after discharge
Reference Jensen 1998