SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
ABNT-Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: PABX (021) 210-3122 
Telex: (021) 34333 ABNT - BR 
EndereçoTelegráfico: 
NORMATÉCNICA 
Copyright © 1990, 
ABNT–Associação Brasileira 
de Normas Técnicas 
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil 
Todos os direitos reservados 
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A 
 
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 
ABR 1994 NBR 13129 
Cálculo da carga do vento em 
guindaste 
Procedimento 
Origem: Projeto 05:012.02-007/1991 
CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares 
e Autopeças 
CE-05:012.02 - Comissão de Estudo de Máquinas Rodoviárias 
NBR 13129 - Cranes - Wind load assessment - Procedure 
Descriptors: Wind load. Crane 
Esta Norma foi baseada na ISO 4302/1981 
Válida a partir de 30.05.1994 
Palavras-chave: Carga de vento. Guindaste 5 páginas 
1 Objetivo 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o cálculo 
da carga do vento em guindastes. 
1.2 Este procedimento de cálculo admite que o vento so-pre 
horizontalmente em qualquer direção, a uma veloci-dade 
constante, e que exista uma reação estática às car-gas 
que o vento aplica na estrutura do guindaste. Esta 
reação inclui tolerâncias embutidas, para os efeitos das ra-jadas 
de vento (mudanças rápidas da velocidade dos ven-tos) 
e para a resposta dinâmica. 
2 Condições gerais 
2.1 Pressão dinâmica do vento 
2.1.1 A pressão dinâmica do vento “p” é dada pela seguinte 
equação: 
Onde: 
K = fator relacionado com a massa específica do ar, o 
qual, para fins de projeto, é considerado constan-te 
(K = 0,613 kg/m3) 
= velocidade do vento, usada como base para o 
cálculo 
2.1.2 Quando “p” é expresso em kPa e “ ” em m/s, tem-se: 
2.2 Condições de vento no projeto 
Duas condições de vento no projeto são consideradas no 
cálculo da carga do vento em guindastes. 
2.2.1 Ação do vento quando o guindaste está em operação 
Vento máximo que o guindaste pode suportar sob con-dições 
de operação. Admite-se que a carga do vento é 
aplicada na direção menos favorável em combinação 
com cargas apropriadas de serviço (que é a carga que o 
guindaste pode suportar, descontando-se a carga refe-rente 
à influência do vento). A velocidade dos ventos e a 
pressão dinâmica do vento correspondente, quando o 
guindaste está em operação, são dadas na Tabela 1. Se o 
fabricante usar valores diferentes dos valores mostrados 
na Tabela 1, nesse caso os valores usados devem ser es-pecificados 
no certificado do guindaste.
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A 
 
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 
2 NBR 13129/1994 
Tabela 1 - Pressões e velocidades dos ventos quando o guindaste está em operação 
Tipo de guindaste Velocidade do Pressão dinâmica 
a) Guindastes facilmente fixados contra a ação dos ventos, 
projetados somente para operação com ventos leves (por 
exemplo: guindastes de chassi baixo com lanças que 14 0,125 
podem ser baixadas facilmente ao solo) 
b) Todos os tipos normais de guindastes instalados em áreas 20 0,25 
2.2.1.1 Ação do vento em carga suspensa no guindaste 
A ação do vento na carga suspensa deve ser considerada 
e o procedimento pelo qual isto é feito deve ser claramen-te 
descrito, conforme segue: 
a) uma redução da carga nominal (que é a carga es-pecificada 
pelo fabricante que o guindaste pode 
operar em condições normais) baseada na veloci-dade 
do vento, área de carga e fator de forma; 
b) uma limitação da velocidade do vento, quando o 
guindaste está em operação, para cargas do vento 
que excederem uma área de superfície estipulada; 
c) uso da força dos ventos nos parâmetros de tama-nho 
e forma de carga suspensa. A força dos ven-tos 
na carga suspensa é calculada como um valor 
mínimo, como segue: 
- guindaste do tipo a) na Tabela 1: 
f = 0,015 m.gn; 
- guindaste do tipo b) na Tabela 1: 
f = 0,03 m.gn; 
- guindaste do tipo c) na Tabela 1: 
f = 0,06 m.gn; 
Onde: 
f = força dos ventos na carga suspensa, em 
KN 
m = massa da carga suspensa, em t 
gn = aceleração da queda livre (gn 10 m/s2) 
Nota: Quando um guindaste é projetado para transportar cargas 
somente de tamanho e forma específicos, a força dos ven-tos 
na carga suspensa deve ser calculada para as dimen-sões 
e configurações apropriadas. 
2.2.2 Ação do vento quando o guindaste está fora de 
operação 
2.2.2.1 Vento máximo (tempestade) que sopra na direção 
menos favorável e que o guindaste pode suportar quando 
em uma condição fora de operação. A velocidade do ven-to 
varia de acordo com a localização geográfica e o grau 
geométrico de exposição do guindaste aos ventos. 
vento (m/s) do vento (kPa) 
2.2.2.2 Os guindastes móveis com lança de 30 m de com-primento, 
no máximo, que podem ser baixados ao solo 
com facilidade, os guindastes com pino de articulação 
baixo com lança telescópica e os guindastes com torres 
que podem ser facilmente estendidas e retraídas teles-copicamente 
por meio de mecanismo próprio apenas pre-cisam 
ser projetados para ação do vento, quando fora de 
operação na posição baixada. As instruções de operação 
para estes guindastes devem incluir o requisito de que as 
lanças e/ou torres devem ser presas quando não estão 
em serviço. 
2.2.2.3 As instruções de operação para os guindastes que 
requerem instalação de estabilizadores de vento ou outros 
meios não usados durante a operação, a fim de resistir à 
velocidade especificada para ação do vento, quando os 
guindastes estão fora de operação, devem especificar a 
velocidade do vento que os guindastes podem suportar 
com segurança, na sua configuração de operação. As 
instruções devem também descrever as provisões que de-vem 
ser especificadas, para que o guindaste possa su-portar 
com segurança a ação do vento especificado, 
quando ele está em operação. 
3 Condições específicas 
3.1 Cálculo da carga do vento 
3.1.1 Para estruturas parciais e completas e componentes 
do implemento usados nas estruturas dos guindastes, a 
carga do vento “F”, em kN, é calculada pela seguinte 
equação: 
F = A . p. Cf 
Onde: 
A = área efetiva frontal da parte, em m2, isto é, a proje-ção 
da área sólida sobre um plano perpendicular 
à direção do vento 
p = pressão do vento que corresponde à condição 
apropriada do projeto, em KN/m2 
Cf = coeficiente da força na direção do vento (ver 3.2) 
livres 
c) Guindastes descarregadores tipo transportador, que 28,5 0,50 
devem continuar operando com ventos fortes
NBR 13129/1994 3 
3.1.2 Para calcular a carga dos ventos em condições quan-do 
o guindaste estiver fora de operação, a pressão do ven-to 
pode ser obtida como constante para todos os interva-los 
verticais de 10 m acima da altura de guindaste. Alter-nativamente, 
a pressão real do vento no projeto em qual-quer 
altura pode ser calculada, ou a pressão do vento no 
projeto no topo da estrutura pode ser obtida como cons-tante 
acima da altura máxima. 
3.1.3 A carga total do vento na estrutura é obtida como a 
soma das cargas em seus componentes. 
3.2 Coeficiente das forças 
3.2.1 Componentes do implemento, armações, etc. 
3.2.1.1 Os coeficientes das forças para componentes do 
implemento, armações de treliça única e alojamento de 
implementos, etc. São dados na Tabela 2. Os valores pa-ra 
os componentes do implemento variam de acordo 
com a flambagem aerodinâmica e, no caso de vigas de 
caixa de seções grandes, com a relação da seção. A flam-bagem 
aerodinâmica e a relação da seção são definidas 
na Tabela 2. 
Tabela 2 - Coeficientes das forças 
Flambagem aerodinâmica (A) 
Tipo Descrição l/b ou l/D 
5 10 20 30 40 50 
Superfícies planas,seções ocas, retangulares, 1,3 1,35 1,6 1,65 1,7 1,9 
seções laminadas 
Seções circulares, onde: 
Componentes Dvs < 6 m2/s, 0,75 0,80 0,90 0,95 1,0 1,1 
Figura 1 - Dimensões para cálculo de flambagem e relação da seção de estruturas 
do 
implemento Dvs ¯ 6 m2/s 0,60 0,65 0,70 0,70 0,75 0,8 
Seções quadradas acima b/d 
de 350 mm e retangulares 
acima de 250 mm x 450 mm ¯ 2 1,55 1,75 1,95 2,1 2 
1 1,40 1,55 1,75 1,85 1,9 
0,5 1,0 1,2 1,3 1,35 1,4 
0,25 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 
Seções laterais planas 1,7 
Armações Seções circulares, onde: 
de Dvs < 6 m2/s 1,2 
treliça Dvs ¯ 6 m2/s 0,8 
única 
Alojamento Plataforma ou base da máquina (fluxo de 
da ar sob a estrutura evitado) 1,1 
máquina 
(A) Ver Figura. 
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A 
 
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A 
 
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 
4 NBR 13129/1994 
3.2.1.2 Os coeficientes das forças obtidas por meio do 
túnel de vento ou ensaios em escala real podem ser tam-bém 
usados. 
3.2.1.3 Quando uma armação é fabricada com seções cir-culares 
ou de seções circulares em ambos os regimes de 
fluxo Dvs (< 6 m2/s) e Dvs (¯ 6 m2/s), onde D é o diâmetro 
da seção circular, em m, e vs é a velocidade do vento no 
projeto, em m/s, os coeficientes apropriados da força 
são aplicados nas áreas frontais correspondentes. 
3.2.1.4 A flambagem aerodinâmica é calculada através da 
seguinte equação: 
3.2.1.5 A relação da seção é calculada através da seguinte 
equação: 
3.2.2 Fatores de proteção de componentes do implemento ou 
armações múltiplas 
3.2.2.1 Quando componentes do implemento ou arma-ções 
paralelas são posicionados de maneira a propor-cionar 
proteção, a força do vento no componente ou arma-ção 
de proteção ao vento e nas partes desprotegidas é 
calculada usando-se os coeficientes apropriados de for-ça. 
Os coeficientes das forças nas partes desprotegidas 
são multiplicadas por um fator de proteção “η”, dado na 
Tabela 3. Os valores de “η” variam com as relações de 
solidez e espaçamentos definidos na Tabela 3. 
Tabela 3 - Fatores de proteção (η) 
Relação de Relação de solidez A/Ae 
espaçamento 
α/b 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 ¯ 0,6 
0,5 0,75 0,4 0,32 0,21 0,15 0,1 
1,0 0,92 0,75 0,59 0,43 0,25 0,1 
2,0 0,95 0,8 0,63 0,5 0,33 0,2 
4,0 1 0,88 0,76 0,66 0,55 0,45 
5,0 1 0,95 0,88 0,81 0,75 0,68 
6,0 1 1 1 1 1 1 
3.2.2.2 Quando existir um número de armações e compo-nentes 
do implemento idênticos, com espaçamentos eqüi-distantes 
entre si, de maneira tal que cada armação pro-teja 
a que estiver imediatamente anterior, é aceito que o 
efeito de proteção aumente até a nona armação e perma-neça 
constante daí em diante. As cargas dos ventos, em 
N, devem ser calculadas pelas seguintes equações: 
a) na primeira armação: 
b) na segunda armação: 
c) na nona armação (quando η estiver entre 3 e 8): 
d) na nona e em armações subseqüentes: 
3.2.2.3 A carga total do vento, em N, é então: 
a) quando existirem até nove armações: 
(n - 9) 
b) quando existirem mais de nove armações: 
(n > 9) 
3.2.2.4 Para fins de projeto, o valor de ηx, usado na equação 
anterior, é considerado como 0,10, sempre que, numeri-camente, 
este for menor que 0,10. 
3.2.2.5 A relação de solidez é calculada através da seguin-te 
equação(ver Figura 2):
Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A 
 
Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 
NBR 13129/1994 5 
Figura 2 - Dimensões para cálculo da relação de solidez 
3.2.2.6 A relação de espaçamento é calculada através da 
equação (ver Figura 3): 
3.2.3 Torres de treliça 
3.2.3.1 No cálculo da carga do vento na face em torres 
quadradas, a área sólida da face de proteção do vento é 
multiplicada pelos seguintes coeficientes de força total: 
a) para torres compostas de seções planas: 
b) para torres compostas de seções circulares: 
3.2.3.2 O valor de η é obtido da Tabela 3 para a/b = 1, de 
acordo com a relação de solidez da face de proteção do 
vento. 
3.2.3.3 A carga máxima do vento em uma torre quadrada 
ocorre quando o vento sopra em uma quina. Isto pode ser 
tomado como 1,2 vez para carga na face. 
3.2.4 Partes inclinadas para a direção do vento 
Quando o vento sopra em um ângulo com o eixo geomé-trico 
longitudinal do componente de implemento ou com 
a superfície de uma armação, a força na direção do vento, 
F, em N, é obtida da equação: 
Onde: 
F, A, p e Cf = definidos em 3.1.1 
θ = ângulo do vento (θ < 90°) com o eixo geométrico 
longitudinal do componente de implemento ou 
superfície da armação 
Figura 3 - Dimensões para cálculos da relação de espaçamento

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Plano de rigging para a movimentação segura das cargas instruções gerais
Plano de rigging para a movimentação segura das cargas   instruções geraisPlano de rigging para a movimentação segura das cargas   instruções gerais
Plano de rigging para a movimentação segura das cargas instruções gerais
Universidade Federal Fluminense
 
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdfTreinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
Marcelo915443
 
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdfFORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
NADIA991365
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab altura
Paulo H Bueno
 
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
RAONNEBRAZ1
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
AndrerlSiqueira
 
Nr 11 comentada
Nr 11 comentadaNr 11 comentada
Nr 11 comentada
stoc3214
 

Was ist angesagt? (20)

Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.
 
Plano de rigging para a movimentação segura das cargas instruções gerais
Plano de rigging para a movimentação segura das cargas   instruções geraisPlano de rigging para a movimentação segura das cargas   instruções gerais
Plano de rigging para a movimentação segura das cargas instruções gerais
 
Movimentação de cargas
Movimentação de cargasMovimentação de cargas
Movimentação de cargas
 
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdfTreinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
Treinamento e qualificação de operadores de Plataformas de Trabalho Aéreo.pdf
 
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdfFORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
FORM-026- Permissao para Trabalho.pdf
 
Análise das probabilidades de ocorrências de acidentes causados durante a mov...
Análise das probabilidades de ocorrências de acidentes causados durante a mov...Análise das probabilidades de ocorrências de acidentes causados durante a mov...
Análise das probabilidades de ocorrências de acidentes causados durante a mov...
 
Nbr 14153
Nbr 14153Nbr 14153
Nbr 14153
 
Cartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab alturaCartilha altiseg trab altura
Cartilha altiseg trab altura
 
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
389686414-Mini-Carregadeira-Honorato.ppt
 
Apostila operador de empilhadeira
Apostila operador de empilhadeiraApostila operador de empilhadeira
Apostila operador de empilhadeira
 
Check list-de-cabos-e-cintas
Check list-de-cabos-e-cintasCheck list-de-cabos-e-cintas
Check list-de-cabos-e-cintas
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
 
Movimentação e içamento de cargas
 Movimentação e içamento de cargas Movimentação e içamento de cargas
Movimentação e içamento de cargas
 
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
 
Treinamento nr 11 07052021
Treinamento nr 11  07052021Treinamento nr 11  07052021
Treinamento nr 11 07052021
 
Cuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper BetoneiraCuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper Betoneira
 
Check List Andaimes
Check List AndaimesCheck List Andaimes
Check List Andaimes
 
Nr 11 comentada
Nr 11 comentadaNr 11 comentada
Nr 11 comentada
 
plataforma elevatoria
plataforma elevatoriaplataforma elevatoria
plataforma elevatoria
 
76181845 apostila-guindauto
76181845 apostila-guindauto76181845 apostila-guindauto
76181845 apostila-guindauto
 

Andere mochten auch

Apt industrial-23-atividade-caminhao-munck
Apt industrial-23-atividade-caminhao-munckApt industrial-23-atividade-caminhao-munck
Apt industrial-23-atividade-caminhao-munck
waltermoreira
 
Gruas y procedimientos de izaje
Gruas y procedimientos de izajeGruas y procedimientos de izaje
Gruas y procedimientos de izaje
Michael Castillo
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munck
Jupira Silva
 
Treinamento para operação de guincho
Treinamento para operação de guinchoTreinamento para operação de guincho
Treinamento para operação de guincho
Andressa Macedo
 

Andere mochten auch (13)

Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasNbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
 
Apt industrial-23-atividade-caminhao-munck
Apt industrial-23-atividade-caminhao-munckApt industrial-23-atividade-caminhao-munck
Apt industrial-23-atividade-caminhao-munck
 
Gruas y procedimientos de izaje
Gruas y procedimientos de izajeGruas y procedimientos de izaje
Gruas y procedimientos de izaje
 
Você sabe o que é um Munck?
Você sabe o que é um Munck?Você sabe o que é um Munck?
Você sabe o que é um Munck?
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
NR 12
NR 12NR 12
NR 12
 
Trabalho final guindaste de coluna
Trabalho final   guindaste de colunaTrabalho final   guindaste de coluna
Trabalho final guindaste de coluna
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munck
 
Treinamento para operação de guincho
Treinamento para operação de guinchoTreinamento para operação de guincho
Treinamento para operação de guincho
 
Arica
AricaArica
Arica
 
29596744 elevacao-e-movimentacao-de-cargas
29596744 elevacao-e-movimentacao-de-cargas29596744 elevacao-e-movimentacao-de-cargas
29596744 elevacao-e-movimentacao-de-cargas
 
CURSO DE RIGGER
CURSO DE RIGGERCURSO DE RIGGER
CURSO DE RIGGER
 
Curso rigger-2010
Curso rigger-2010Curso rigger-2010
Curso rigger-2010
 

Ähnlich wie Cálculo da carga do vento em guindaste

Definições de potências
Definições de potênciasDefinições de potências
Definições de potências
frenchmix
 
Nbr 6123 forças devidas ao vento em edificações
Nbr 6123   forças devidas ao vento em edificaçõesNbr 6123   forças devidas ao vento em edificações
Nbr 6123 forças devidas ao vento em edificações
Glauco Magno
 

Ähnlich wie Cálculo da carga do vento em guindaste (20)

48294078 i3130003-calculo-tracao-dos-cabos
48294078 i3130003-calculo-tracao-dos-cabos48294078 i3130003-calculo-tracao-dos-cabos
48294078 i3130003-calculo-tracao-dos-cabos
 
Acoes vento
Acoes ventoAcoes vento
Acoes vento
 
252930185 dimensionamento-de-um-sistema-pneumatico
252930185 dimensionamento-de-um-sistema-pneumatico252930185 dimensionamento-de-um-sistema-pneumatico
252930185 dimensionamento-de-um-sistema-pneumatico
 
Resumo projeto aeronaltico
Resumo projeto aeronaltico Resumo projeto aeronaltico
Resumo projeto aeronaltico
 
Aulas Maquinas Hidraulicas V19.pdf
Aulas Maquinas Hidraulicas V19.pdfAulas Maquinas Hidraulicas V19.pdf
Aulas Maquinas Hidraulicas V19.pdf
 
Definições de potências
Definições de potênciasDefinições de potências
Definições de potências
 
2.1.35 n-1965
2.1.35   n-19652.1.35   n-1965
2.1.35 n-1965
 
Projeto de Aeroportos
Projeto de AeroportosProjeto de Aeroportos
Projeto de Aeroportos
 
Nbr 6123 forças devidas ao vento em edificações
Nbr 6123   forças devidas ao vento em edificaçõesNbr 6123   forças devidas ao vento em edificações
Nbr 6123 forças devidas ao vento em edificações
 
NBR 6123
NBR 6123NBR 6123
NBR 6123
 
Rt 2001
Rt 2001Rt 2001
Rt 2001
 
nbr 6123- Forças devidas ao vento em edificações
nbr 6123- Forças devidas ao vento em edificaçõesnbr 6123- Forças devidas ao vento em edificações
nbr 6123- Forças devidas ao vento em edificações
 
Crr nbr 6123_forcasvento
Crr nbr 6123_forcasventoCrr nbr 6123_forcasvento
Crr nbr 6123_forcasvento
 
Crr nbr 6123_forcasvento (1)
Crr nbr 6123_forcasvento (1)Crr nbr 6123_forcasvento (1)
Crr nbr 6123_forcasvento (1)
 
Nbr 6123
Nbr 6123Nbr 6123
Nbr 6123
 
63808389 nbr-14712-elevadores-eletricos-elevadores-de-carga-monta-cargas-e-el...
63808389 nbr-14712-elevadores-eletricos-elevadores-de-carga-monta-cargas-e-el...63808389 nbr-14712-elevadores-eletricos-elevadores-de-carga-monta-cargas-e-el...
63808389 nbr-14712-elevadores-eletricos-elevadores-de-carga-monta-cargas-e-el...
 
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargasNbr 8400   calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
Nbr 8400 calculo de equipamento para levantamento e movimentacao de cargas
 
Automacao
AutomacaoAutomacao
Automacao
 
Ex calc laje
Ex calc lajeEx calc laje
Ex calc laje
 
Gaudencio Amos-- C--P.A.T.Correia11.pdf
Gaudencio Amos-- C--P.A.T.Correia11.pdfGaudencio Amos-- C--P.A.T.Correia11.pdf
Gaudencio Amos-- C--P.A.T.Correia11.pdf
 

Cálculo da carga do vento em guindaste

  • 1. ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb ABR 1994 NBR 13129 Cálculo da carga do vento em guindaste Procedimento Origem: Projeto 05:012.02-007/1991 CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares e Autopeças CE-05:012.02 - Comissão de Estudo de Máquinas Rodoviárias NBR 13129 - Cranes - Wind load assessment - Procedure Descriptors: Wind load. Crane Esta Norma foi baseada na ISO 4302/1981 Válida a partir de 30.05.1994 Palavras-chave: Carga de vento. Guindaste 5 páginas 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o cálculo da carga do vento em guindastes. 1.2 Este procedimento de cálculo admite que o vento so-pre horizontalmente em qualquer direção, a uma veloci-dade constante, e que exista uma reação estática às car-gas que o vento aplica na estrutura do guindaste. Esta reação inclui tolerâncias embutidas, para os efeitos das ra-jadas de vento (mudanças rápidas da velocidade dos ven-tos) e para a resposta dinâmica. 2 Condições gerais 2.1 Pressão dinâmica do vento 2.1.1 A pressão dinâmica do vento “p” é dada pela seguinte equação: Onde: K = fator relacionado com a massa específica do ar, o qual, para fins de projeto, é considerado constan-te (K = 0,613 kg/m3) = velocidade do vento, usada como base para o cálculo 2.1.2 Quando “p” é expresso em kPa e “ ” em m/s, tem-se: 2.2 Condições de vento no projeto Duas condições de vento no projeto são consideradas no cálculo da carga do vento em guindastes. 2.2.1 Ação do vento quando o guindaste está em operação Vento máximo que o guindaste pode suportar sob con-dições de operação. Admite-se que a carga do vento é aplicada na direção menos favorável em combinação com cargas apropriadas de serviço (que é a carga que o guindaste pode suportar, descontando-se a carga refe-rente à influência do vento). A velocidade dos ventos e a pressão dinâmica do vento correspondente, quando o guindaste está em operação, são dadas na Tabela 1. Se o fabricante usar valores diferentes dos valores mostrados na Tabela 1, nesse caso os valores usados devem ser es-pecificados no certificado do guindaste.
  • 2. Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 2 NBR 13129/1994 Tabela 1 - Pressões e velocidades dos ventos quando o guindaste está em operação Tipo de guindaste Velocidade do Pressão dinâmica a) Guindastes facilmente fixados contra a ação dos ventos, projetados somente para operação com ventos leves (por exemplo: guindastes de chassi baixo com lanças que 14 0,125 podem ser baixadas facilmente ao solo) b) Todos os tipos normais de guindastes instalados em áreas 20 0,25 2.2.1.1 Ação do vento em carga suspensa no guindaste A ação do vento na carga suspensa deve ser considerada e o procedimento pelo qual isto é feito deve ser claramen-te descrito, conforme segue: a) uma redução da carga nominal (que é a carga es-pecificada pelo fabricante que o guindaste pode operar em condições normais) baseada na veloci-dade do vento, área de carga e fator de forma; b) uma limitação da velocidade do vento, quando o guindaste está em operação, para cargas do vento que excederem uma área de superfície estipulada; c) uso da força dos ventos nos parâmetros de tama-nho e forma de carga suspensa. A força dos ven-tos na carga suspensa é calculada como um valor mínimo, como segue: - guindaste do tipo a) na Tabela 1: f = 0,015 m.gn; - guindaste do tipo b) na Tabela 1: f = 0,03 m.gn; - guindaste do tipo c) na Tabela 1: f = 0,06 m.gn; Onde: f = força dos ventos na carga suspensa, em KN m = massa da carga suspensa, em t gn = aceleração da queda livre (gn 10 m/s2) Nota: Quando um guindaste é projetado para transportar cargas somente de tamanho e forma específicos, a força dos ven-tos na carga suspensa deve ser calculada para as dimen-sões e configurações apropriadas. 2.2.2 Ação do vento quando o guindaste está fora de operação 2.2.2.1 Vento máximo (tempestade) que sopra na direção menos favorável e que o guindaste pode suportar quando em uma condição fora de operação. A velocidade do ven-to varia de acordo com a localização geográfica e o grau geométrico de exposição do guindaste aos ventos. vento (m/s) do vento (kPa) 2.2.2.2 Os guindastes móveis com lança de 30 m de com-primento, no máximo, que podem ser baixados ao solo com facilidade, os guindastes com pino de articulação baixo com lança telescópica e os guindastes com torres que podem ser facilmente estendidas e retraídas teles-copicamente por meio de mecanismo próprio apenas pre-cisam ser projetados para ação do vento, quando fora de operação na posição baixada. As instruções de operação para estes guindastes devem incluir o requisito de que as lanças e/ou torres devem ser presas quando não estão em serviço. 2.2.2.3 As instruções de operação para os guindastes que requerem instalação de estabilizadores de vento ou outros meios não usados durante a operação, a fim de resistir à velocidade especificada para ação do vento, quando os guindastes estão fora de operação, devem especificar a velocidade do vento que os guindastes podem suportar com segurança, na sua configuração de operação. As instruções devem também descrever as provisões que de-vem ser especificadas, para que o guindaste possa su-portar com segurança a ação do vento especificado, quando ele está em operação. 3 Condições específicas 3.1 Cálculo da carga do vento 3.1.1 Para estruturas parciais e completas e componentes do implemento usados nas estruturas dos guindastes, a carga do vento “F”, em kN, é calculada pela seguinte equação: F = A . p. Cf Onde: A = área efetiva frontal da parte, em m2, isto é, a proje-ção da área sólida sobre um plano perpendicular à direção do vento p = pressão do vento que corresponde à condição apropriada do projeto, em KN/m2 Cf = coeficiente da força na direção do vento (ver 3.2) livres c) Guindastes descarregadores tipo transportador, que 28,5 0,50 devem continuar operando com ventos fortes
  • 3. NBR 13129/1994 3 3.1.2 Para calcular a carga dos ventos em condições quan-do o guindaste estiver fora de operação, a pressão do ven-to pode ser obtida como constante para todos os interva-los verticais de 10 m acima da altura de guindaste. Alter-nativamente, a pressão real do vento no projeto em qual-quer altura pode ser calculada, ou a pressão do vento no projeto no topo da estrutura pode ser obtida como cons-tante acima da altura máxima. 3.1.3 A carga total do vento na estrutura é obtida como a soma das cargas em seus componentes. 3.2 Coeficiente das forças 3.2.1 Componentes do implemento, armações, etc. 3.2.1.1 Os coeficientes das forças para componentes do implemento, armações de treliça única e alojamento de implementos, etc. São dados na Tabela 2. Os valores pa-ra os componentes do implemento variam de acordo com a flambagem aerodinâmica e, no caso de vigas de caixa de seções grandes, com a relação da seção. A flam-bagem aerodinâmica e a relação da seção são definidas na Tabela 2. Tabela 2 - Coeficientes das forças Flambagem aerodinâmica (A) Tipo Descrição l/b ou l/D 5 10 20 30 40 50 Superfícies planas,seções ocas, retangulares, 1,3 1,35 1,6 1,65 1,7 1,9 seções laminadas Seções circulares, onde: Componentes Dvs < 6 m2/s, 0,75 0,80 0,90 0,95 1,0 1,1 Figura 1 - Dimensões para cálculo de flambagem e relação da seção de estruturas do implemento Dvs ¯ 6 m2/s 0,60 0,65 0,70 0,70 0,75 0,8 Seções quadradas acima b/d de 350 mm e retangulares acima de 250 mm x 450 mm ¯ 2 1,55 1,75 1,95 2,1 2 1 1,40 1,55 1,75 1,85 1,9 0,5 1,0 1,2 1,3 1,35 1,4 0,25 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 Seções laterais planas 1,7 Armações Seções circulares, onde: de Dvs < 6 m2/s 1,2 treliça Dvs ¯ 6 m2/s 0,8 única Alojamento Plataforma ou base da máquina (fluxo de da ar sob a estrutura evitado) 1,1 máquina (A) Ver Figura. Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb
  • 4. Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb 4 NBR 13129/1994 3.2.1.2 Os coeficientes das forças obtidas por meio do túnel de vento ou ensaios em escala real podem ser tam-bém usados. 3.2.1.3 Quando uma armação é fabricada com seções cir-culares ou de seções circulares em ambos os regimes de fluxo Dvs (< 6 m2/s) e Dvs (¯ 6 m2/s), onde D é o diâmetro da seção circular, em m, e vs é a velocidade do vento no projeto, em m/s, os coeficientes apropriados da força são aplicados nas áreas frontais correspondentes. 3.2.1.4 A flambagem aerodinâmica é calculada através da seguinte equação: 3.2.1.5 A relação da seção é calculada através da seguinte equação: 3.2.2 Fatores de proteção de componentes do implemento ou armações múltiplas 3.2.2.1 Quando componentes do implemento ou arma-ções paralelas são posicionados de maneira a propor-cionar proteção, a força do vento no componente ou arma-ção de proteção ao vento e nas partes desprotegidas é calculada usando-se os coeficientes apropriados de for-ça. Os coeficientes das forças nas partes desprotegidas são multiplicadas por um fator de proteção “η”, dado na Tabela 3. Os valores de “η” variam com as relações de solidez e espaçamentos definidos na Tabela 3. Tabela 3 - Fatores de proteção (η) Relação de Relação de solidez A/Ae espaçamento α/b 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 ¯ 0,6 0,5 0,75 0,4 0,32 0,21 0,15 0,1 1,0 0,92 0,75 0,59 0,43 0,25 0,1 2,0 0,95 0,8 0,63 0,5 0,33 0,2 4,0 1 0,88 0,76 0,66 0,55 0,45 5,0 1 0,95 0,88 0,81 0,75 0,68 6,0 1 1 1 1 1 1 3.2.2.2 Quando existir um número de armações e compo-nentes do implemento idênticos, com espaçamentos eqüi-distantes entre si, de maneira tal que cada armação pro-teja a que estiver imediatamente anterior, é aceito que o efeito de proteção aumente até a nona armação e perma-neça constante daí em diante. As cargas dos ventos, em N, devem ser calculadas pelas seguintes equações: a) na primeira armação: b) na segunda armação: c) na nona armação (quando η estiver entre 3 e 8): d) na nona e em armações subseqüentes: 3.2.2.3 A carga total do vento, em N, é então: a) quando existirem até nove armações: (n - 9) b) quando existirem mais de nove armações: (n > 9) 3.2.2.4 Para fins de projeto, o valor de ηx, usado na equação anterior, é considerado como 0,10, sempre que, numeri-camente, este for menor que 0,10. 3.2.2.5 A relação de solidez é calculada através da seguin-te equação(ver Figura 2):
  • 5. Licença de uso exclusivo para Petrobrás S/A Cópia impressa pelo Sistema Target CENWeb NBR 13129/1994 5 Figura 2 - Dimensões para cálculo da relação de solidez 3.2.2.6 A relação de espaçamento é calculada através da equação (ver Figura 3): 3.2.3 Torres de treliça 3.2.3.1 No cálculo da carga do vento na face em torres quadradas, a área sólida da face de proteção do vento é multiplicada pelos seguintes coeficientes de força total: a) para torres compostas de seções planas: b) para torres compostas de seções circulares: 3.2.3.2 O valor de η é obtido da Tabela 3 para a/b = 1, de acordo com a relação de solidez da face de proteção do vento. 3.2.3.3 A carga máxima do vento em uma torre quadrada ocorre quando o vento sopra em uma quina. Isto pode ser tomado como 1,2 vez para carga na face. 3.2.4 Partes inclinadas para a direção do vento Quando o vento sopra em um ângulo com o eixo geomé-trico longitudinal do componente de implemento ou com a superfície de uma armação, a força na direção do vento, F, em N, é obtida da equação: Onde: F, A, p e Cf = definidos em 3.1.1 θ = ângulo do vento (θ < 90°) com o eixo geométrico longitudinal do componente de implemento ou superfície da armação Figura 3 - Dimensões para cálculos da relação de espaçamento