1) O documento apresenta informações sobre um evento sobre economia circular e inovação que ocorrerá em 14 de novembro de 2014 no RioCriativo no Rio de Janeiro.
2) Inclui conceitos e princípios da economia circular, como design de produtos e processos para reutilização de materiais.
3) Apresenta metodologias como Cradle to Cradle, Análise de Ciclo de Vida e Análise de Impacto Social de Produtos para avaliar aspectos ambientais e sociais ao longo do ciclo de vida dos prod
Encontro sobre Produtividade, inovação e qualidade - Parte 2 – Sustentabilida...
Emile Badran Open Mic: Rio - Economia Circular
1. Open Mic: Rio
Economia Circular e Inovação
Data: 14-Novembro-2014
Local: RioCriativo
www.economiacircular.cc
Design de Produtos e Processos para a
Economia Circular
Contato: Emile Badran - ebadran@gmail.com - 21-9669-27-007
2. Entrada de
energia
Saída de
energia
Terrestre
A Terra é um sistema fechado.
Solar
Um sistema fechado permite trocas de energia - mas não de matéria - com o seu entorno.
3. ECONOMIA LINEAR
EXTRAÇÃO > FABRICAÇÃO > DESCARTE
RESÍDUO
Materiais técnicos e biológicos se misturam
fonte: Ellen MacArthur Foundation
5. 2
1
0
1961 1970 1980 1990 2000 2010
Número de Planetas Terra
Ano
A Pegada Ecológica
da Humanidade
Seriam necessárias
1,5 Terras para atender
à demanda que a
humanidade atualmente
impõe à natureza.
*A biocapacidade é igual
à quantidade de áreas
terrestres e marinhas que
são biologicamente
produtivas e capazes de
regenerar os
recursos naturais.
(Global
Footprint Network, 2014).
Legenda
Pegada ecológica da
humanidade
Biocapacidade da Terra
Biocapacidade da Terra
6. Pegada Ecológica Per Capita, Por País Panama
China
Jamaica
El Salvador
Jordan
Myanmar
Ecuador
Tunisia
Colombia
Mali
Egypt
Albania
Chad
Guatemala
Ghana
Uzbekistan
Algeria
Swaziland
Guinea-Bissau
Gambia
Cuba
Guinea
Honduras
Syria
Viet Nam
Moldova
Azerbaijan
Armenia
Iraq
Peru
Burkina Faso
Morocco
Nicaragua
Sudan
Dominican Republic
Benin
Kyrgyzstan
Indonesia
Zimbabwe
Senegal
Uganda
Nigeria
Laos
North Korea
Sri Lanka
Cameroon
Central African Republic
Tanzania
Georgia
Liberia
Somalia
Cambodia
Ethiopia
Madagascar
Sierra Leone
Philippines
Lesotho
Angola
Togo
Côte d'Ivoire
Kenya
India
Congo
Burundi
Yemen
Zambia
Rwanda
Mozambique
Tajikistan
Nepal
Malawi
Democratic Republic of Congo
Bangladesh
Pakistan
Afghanistan
Haiti
Eritrea
Occupied Palestinian Territory
Timor-Leste
2
A biocapacidade média global por pessoa era 1,7 gha em 2010
0
4
6
8
10
12
Pegada Ecológica Per Caipta (hectares globais demandados por pessoa) Kuwait
País
Qatar
United Arab Emirates
Denmark
Belgium
Trinidad and Tobago
Singapore
United States of America
Bahrain
Sweden
Canada
Netherlands
Australia
Ireland
Finland
Uruguay
Austria
Switzerland
Czech Republic
Estonia
Oman
Mongolia
France
Slovenia
Germany
Italy
Portugal
United Kingdom
Kazakhstan
Greece
Republic of Korea
Mauritius
Saudi Arabia
Israel
Cyprus
Lithuania
Poland
Belarus
Russia
Spain
Paraguay
Japan
Turkmenistan
Latvia
Slovakia
Lebanon
Libya
Croatia
Mexico
Venezuela
New Zealand
Bulgaria
Brazil
Macedonia TFYR
Malaysia
Chile
Iran
Hungary
Argentina
Botswana
Papua New Guinea
Média Global
Ukraine
Turkey
South Africa
Gabon
Bosnia and Herzegovina
Serbia
Bolivia
Costa Rica
Romania
Mauritania
Niger
Thailand
Pegada Ecológica por
País, per capita, 2010
(Global Footprint
Network, 2014)
Legenda
Área construída
Área pesqueira
Produtos florestais
Produtos pecuários
Terra agrícola
Carbono
Média da biocapacidade terrestre
A Pegada Ecológica de um país (ou de
uma pessoa) corresponde ao tamanho
das áreas produtivas de terra e de mar
necessárias para gerar produtos, bens
e serviços que sustentam
determinados estilos de vida.
7. 0
Pegada Ecológica Per Caipta (hectares globais demandados por pessoa)
2
4
6
8
10
País
Kuwait
Qatar
United Arab Emirates
Denmark
Belgium
Trinidad and Tobago
Singapore
United States of America
Bahrain
Sweden
Canada
Netherlands
Australia
Ireland
Finland
Uruguay
Austria
Switzerland
Czech Republic
Estonia
Oman
Mongolia
France
Slovenia
Germany
Italy
Portugal
United Kingdom
Kazakhstan
Greece
Republic of Korea
Mauritius
Pegada Ecológica por
País, per capita, 2010
(Global Footprint
Network, 2014)
Legenda
Área construída
Área pesqueira
Produtos florestais
Produtos pecuários
Terra agrícola
Carbono
Média da biocapacidade terrestre
8. United Kingdom
Kazakhstan
Greece
Republic of Korea
Mauritius
Saudi Arabia
Israel
Cyprus
Lithuania
Poland
Belarus
Russia
Spain
Paraguay
Japan
Turkmenistan
Latvia
Slovakia
Lebanon
Libya
Croatia
Mexico
Venezuela
New Zealand
Bulgaria
Brazil
Macedonia TFYR
Malaysia
Chile
Iran
Hungary
Argentina
Botswana
Papua New Guinea
Média Global
Ukraine
Turkey
South Africa
Gabon
Hectares globais demandados
por país, por pessoa
Pegada Ecológica por
País, per capita, 2010
(Global Footprint
Network, 2014)
Legenda
Área construída
Área pesqueira
Produtos florestais
Produtos pecuários
Terra agrícola
Carbono
Média da biocapacidade terrestre
Brasil
Média Global
9. El Salvador
Jordan
Myanmar
Ecuador
Tunisia
Colombia
Mali
Egypt
Albania
Chad
Guatemala
Ghana
Uzbekistan
Algeria
Swaziland
Guinea-Bissau
Gambia
Cuba
Guinea
Honduras
Syria
Viet Nam
Moldova
Azerbaijan
Armenia
Iraq
Peru
Burkina Faso
Morocco
Nicaragua
Sudan
Dominican Republic
Benin
Kyrgyzstan
Indonesia
Zimbabwe
Senegal
Uganda
Nigeria
Laos
Hectares globais demandados
por país, por pessoa
Pegada Ecológica por
País, per capita, 2010
(Global Footprint
Network, 2014)
Legenda
Área construída
Área pesqueira
Produtos florestais
Produtos pecuários
Terra agrícola
Carbono
Média da biocapacidade terrestre
10. A Classe Média Está Crescendo...
POPULAÇÃO GLOBAL POR RENDIMENTO
1965
3.267.422.420 PESSOAS
ALTA 5.558.825 | MÉDIA 736.853.742 | BAIXA 2.525.009.853
8.011.521.525 6.820.730.223 PESSOAS 2012 PESSOAS
ALTA 357.936.395 | MÉDIA 4.871.161.044 | BAIXA 2.782.424.086
Fórum Econômico Mundial de 2012
15. Economia Circular:
Como?
Macro:
Estratégias e
modelos de negócio;
Micro:
Metodologias e
métricas.
16. Design de produtos e processos para uma economia circular.
Metodologias e Métricas:
C2C AISP
Cradle to Cradle
ACV
Análise de Ciclo
de Vida
Análise de
Impactos Sociais
dos Produtos
17. C2C - Cradle to Cradle
Abordagem de design desenvolvida por Michael Braungart e
William McDonough;
Fusão da química com o design de produtos para a indústria.
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
18. C2C - Cradle to Cradle
“Cradle to Cradle reformula o design de produtos como uma
força benéfica, regenerativa.
Expande a definição de qualidade do projeto para incluir efeitos
positivos sobre a saúde econômica, ecológica e social.”
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
19. C2C - Cradle to Cradle
Criticaram a "eco-eficiência" (fazer mais com menos) como a
principal estratégia ambiental de muitas empresas líderes;
Introduziram a idéia de “eco-eficácia" para determinar a coisa
certa a se fazer antes de fazê-lo de forma eficiente.
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
20. C2C - Cradle to Cradle
Objetivo de curto prazo:
Tomar decisões (na indústria) com base em processos que nos
movam sucessivamente a uma condição mais sustentável.
(1995)
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
21. C2C - Cradle to Cradle
Objetivos de Médio Prazo:
Desenvolver produtos com impactos positivos em termos de
custo, desempenho, estética, saúde e potencial de reutilização;
Promover a energia renovável, celebrar a água limpa como um
direito humano, e honrar os sistemas sociais.
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
22. C2C - Cradle to Cradle
Objetivo de Longo Prazo:
"Nosso objetivo é um mundo deliciosamente diversificado,
seguro, saudável e justo, com ar limpo, água, solo e energia -
Um mundo que seja elegantemente apreciado de forma
equitativa sob os aspectos econômicos e ecológicos.”
Michael Braungart e Willam McDonough
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
23. Princípios Cradle to Cradle
1. Eliminar o conceito do resíduo:
Design de materiais e produtos para serem usados repetidas vezes em ambos os sistemas técnicos ou
biológicos;
Design de materiais e produtos seguros e que deixem um legado econômico, ambiental e social positivo;
Criação e participação em sistemas de coleta e recuperação de valor dos materiais pós-consumo;
Gestão da água e dos efluentes para promover nascentes e ecossistemas saudáveis;
O CO2 deve ser sequestrado no solo.
2. Utilização de energia renovável.
3. Celebrar a Diversidade:
Aplicar a justiça social para orientar as operações de uma empresa e as relações das partes
interessadas;
Incentivar a participação de colaboradores na pesquisa e desenvolvimento de projetos criativos;
Diversidade tecnológica é a chave para a inovação; explorar diferentes opções na busca por soluções
criativas;
Apoiar a biodiversidade local para ajudar a prosperar o seu ecossistema local; esforçar-se para ter uma
pegada social, cultural e ecológica benéfica.
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
24. C2C - Cradle to Cradle
Cradle to Cradle® and C2C® are trademarks of MBDC, LLC
Centro de
Tecnologia
de Edificações
25. ACV - Análise de Ciclo de Vida
A ACV é uma técnica para avaliar os aspectos e impactos
ambientais ao longo de toda a vida útil do produto.
É padronizada na série 14040 da International Organization for
Standardization (ISO).
Fonte: ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química
26. A ACV é uma técnica para avaliar os aspectos e impactos
ambientais ao longo de toda a vida útil do produto.
Fonte: ABIQUIM Associação Brasileira
da Indústria Química
27. A ACV é uma técnica para avaliar os aspectos e impactos
ambientais ao longo de toda a vida útil do produto.
Uma ACV mede os ENCARGOS (o que entra e o que sai) em todo o
ciclo de vida do produto.
O que entra: quanto de energia e matérias-primas é preciso para fazer
um produto;
O que sai: quantidade de resíduos, poluição da água e emissões para
a atmosfera.
Fonte: ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química
28. A ACV é uma técnica para avaliar os aspectos e impactos
ambientais ao longo de toda a vida útil do produto.
Fonte: ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química
29. A ACV é uma técnica para avaliar os aspectos e impactos
ambientais ao longo de toda a vida útil do produto.
Aplicações:
Apoiar a tomada de decisões;
Compreender e otimizar os sistemas industriais ao longo da cadeia de
valor;
Identificar os "hot spots”;
Evitar a “transferência dos encargos”;
Comparar dois sistemas que fornecem o mesmo serviço/ produto;
Realizar benchmarking de processos de uma organização.
Fonte: ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química
30. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Método para avaliação do desempenho de um produto ou
serviço por temas sociais com indicadores de desempenho que
refletem impactos positivos e negativos em três grupos de
stakeholders:
Trabalhadores | Consumidores | Comunidades Locais
Fonte: João Fontes et. al. - Roundtable for Product Social Metrics
31. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Resultado da Mesa Redonda sobre Produto Métricas Sociais
empreendida por um grupo de empresas globais;
Lançado em 2014;
Metodologia desenvolvida através de uma abordagem
compartilhada e colaborativa.
Fonte: João Fontes et. al. - Roundtable for Product Social Metrics
32. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Estágios do Ciclo de Vida dos Produtos
Fonte: João Fontes et. al. - Roundtable for Product Social Metrics
Grupos de
Stakeholders
Cadeia Suprimento
extração de matérias primas,
manufatura e venda
Colaboradores
Consumo
Consumidores
Descarte
(ou reinserção)
Colaboradores
Comunidades Locais
Avaliação
de Impacto
Social de
Produtos
33. Fonte: João Fontes et. al.,
Roundtable for Product
Social Metrics
Tópicos Sociais por Grupos de Stakeholders
Comunidades Consumidores
Colaboradores
Locais
Saúde e segurança
Rendimento
Benefícios sociais
Horas trabalhadas
Trabalho infantil
Trabalho forçado
Discriminação
Liberdade de associação e reivindicação coletiva de direitos
Relações empregatícias
Treinamento e educação
Equilíbrio trabalho-vida
Satisfação com o trabalho e engajamento
Saúde e segurança
Experiência de bem-estar
Saúde e segurança
Acesso a recursos tangíveis
Capacitação e desenvolvimento local
Engajamento comunitário
Emprego
Avaliação
de Impacto
Social de
Produtos
34. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Em que difere de outras normas como ISO 26000 ou SA8000?
Os atores da cadeia de valor podem fornecer dados genéricos
sobre toda a empresa, enquanto a empresa produz produtos
diferentes em locais diferentes.
35. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
A metodologia tem como princípio associar os dados sobre as
operações a unidades de produtos específicos.
Quais produtos têm maior impacto positivo ou negativo?
Qual a proporção que cada um desses produtos representa
nas operações e volume financeiro da empresa?
Fonte: João Fontes et. al. - Roundtable for Product Social Metrics
36. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Uma estratégia para acelerar a transição para melhores práticas
sociais:
Muitas empresas mantém estruturas de P&D e renovam suas
carteiras de produtos com frequência maior do que seus
processos administrativos.
37. AISP - Análise de Impacto Social dos Produtos
Aplicações:
Apoiar a tomada de decisões;
Compreender e otimizar os processos e impactos ao longo da cadeia
de valor;
Identificar os "hot spots”;
Evitar a “transferência dos encargos”;
Comparar dois sistemas que fornecem o mesmo serviço/ produto;
Realizar benchmarking de processos de uma organização.
38. Design de produtos e processos para uma economia circular.
Metodologias e Métricas:
C2C AISP
Design e
Certificação de
Produtos
ACV
Análise dos
impactos
Ambientais
dos Produtos
Análise dos
Impactos Sociais
dos Produtos
39. www.fairphone.com
Estudo de Caso - Fairphone: uma empresa que
adota metodologias e métricas circulares nos processos
de desenvolvimento e comercialização do seu produto.
41. Comércio Justo
Design de
Qualidade
Cadeia de Valor
Ciclo de Vida
Manutenção
Preço
Mineração
www.fairphone.com
42. Mineração
Utilizam materiais na
cadeia de fornecimento
que apoiam as economias
locais, e não as milícias
armadas, utilizando
minerais livres de conflitos
provenientes da RDC para
estimular soluções
alternativas.
www.fairphone.com
43. Design
Focam na
longevidade e na
reparabilidade para
prolongar a vida útil
do aparelho e dar aos
compradores mais
controle sobre seus
produtos.
www.fairphone.com
44. Fabricação
Selecionam fabricantes
que investem em
condições de
segurança, salários
justos e garantem
liberdade de
representação aos
trabalhadores.
www.fairphone.com
45. Fabricação
Empreendem ACV e
abordam toda a vida
útil total dos
telefones, incluindo
o uso, manutenção,
reuso e reciclagem
segura. Encorajam o
uso do aparelho
enquanto este
estiver funcionando.
www.fairphone.com
46. Fairphone é uma empresa social que trabalha para criar
uma economia mais justa e mudar a forma como as coisas
são feitas.
Começou como uma
campanha de mobilização
social em 2010. Registrada
como uma empresa social
independente em 2013.
31 employees with 14
different nationalities and
10 languages spoken.
54,494 Unidades
vendidas
100% Financiamento
Coletivo
73.233 fãs no Facebook,
15.105 seguidores no
Twitter e 41.308
assinantes da newsletter.
Com sede em Amsterdã,
na Holanda.
www.fairphone.com
47. Open Mic: Rio
Economia Circular e Inovação
Data: 14-Novembro-2014
Local: RioCriativo
www.economiacircular.cc
Design de Produtos e Processos para a
Economia Circular
Contato: Emile Badran - ebadran@gmail.com - 21-9669-27-007