O documento discute as giberelinas, hormônios vegetais inicialmente descobertos como causa de uma doença que causava crescimento anormal em plantas. As giberelinas regulam vários processos de desenvolvimento de plantas, como germinação, crescimento de caules e florescimento. Sua produção é regulada por fatores ambientais e genéticos.
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Hormônio vegetal giberelina: descoberta e funções
1. Emanuel Bonfim
Jerry Souza
Daniella amor
Raimundo Elinaldo
Francisco de Assis
Mario Neto
Universidade Federal Rural da Amazônia
Campus- Capitão Poço
2. Hormônio vegetal
Fungos
“Doença da planta-boba” bakanae (1920)
Gibberella fujikuroi
Figura 1: O hormônio giberelina estimula
o crescimento de caules e folhas Fonte:
TAIZ, 2006 Mundo Educação
3. No Japão, isolaram a substância produzida pelo
fungo, denominando-a de “Giberelina”;
Foram obtidos cristais impuros também com atuação
no crescimento dos vegetais a partir do fungo:
Giberelina A e Giberelina B
Apenas em 1950, a sua estrutura química na forma
ativa foi explicada “ácido giberélico”
Giberelina A A1, A2, A3 ....AX
Já são conhecidas 125 ( Taiz, 2006) formas
diferentes (AG1, AG2, ..., AGx), porém, poucas ativas.
5. Inicialmente descoberta como a causa de uma
doença responsável pelo crescimento anormal
de varias partes da planta, as Giberelinas
possuem um papel importante em vários
processos do desenvolvimento das plantas.
Taiz 2006
6. Cumprem papel importante no controle de todos os
estágios de desenvolvimento .
Sua ação, frequentemente ocorre de maneira
integrada a outros hormônios.
Baixas
temperaturas
7. Sementes dormentes que requerem luz ou frio, se
tratadas com GA bioativa, finalizam a dormência e
promovendo a germinação
Agem no enfraquecimento da camada do
endosperma que envolve o embrião promovendo a
emergência da plântula
Induz a produção de enzimas hidrolíticas (proteases
e amilases) que degradam as reservas nutritivas
acumuladas no endosperma ou embrião.
8. Plantas anãs são
geneticamente incapazes
de produzir GA.
A aplicação de GA
estimula o alongamento
dos entrenós em varias
espécies.
Diminuição da espessura
do caule e do tamanho da
folha, que fica mais clara. Taiz, 2006
9. Plantas lenhosas perenes não florescem
até atingirem certo estagio de maturidade.
Dependendo da espécie, aplicação de GA pode regular a
juvenilidade em ambos os sentidos.
Em coníferas, por exemplo, essa fase pode durar 20 anos,
GAs aplicadas podem acelerar ou retardar a transição.
Plantas muito jovens podem ser estimuladas a entrar
precocemente na fase reprodutiva.
10. Favorecem a fixação do fruto após a polinização;
Os frutos no pé mantem a coloração verde por mais
tempo;
Na ausência de polinização, GA induz o
estabelecimento do fruto, resultando num fruto
partenocárpico ( fruto sem sementes);
O GA promove o estimulo à expansão e o crescimento
do pedicelo (talo que sustenta o fruto)
11. Em plantas unissexuais o sexo é determinado
geneticamente, mas fatores ambientais e nutrição, também
podem influenciar.
As GAs podem substituir esses fatores,
Aplicação ou GA : flores femininas
Em dicotiledôneas, como pepino, espinafre, canhâmo, GAs
promovem a formação de flores estaminadas, os inibidores
de sua biossíntese promovem a formação de flores
pistiladas.
Em espécies, como milho GA tem o efeito contrario.
12. Nas plantas, vem sendo explicada pela
combinação de abordagens bioquímicas e
genéticas;
É fortemente regulada por fatores
ambientais;
Locais: sementes, frutos em
desenvolvimento e tecidos vegetativos em
rápido crescimento. Regiões jovens +
eficientes.
13. As Giberelinas são definidas mais por sua
estrutura química do que sua atividade
biológica.
Fonte: Kerbauy, 2008
14. Etapa 1. Reação de
Ciclização.
Etapa 2. Oxidação
para formar o AG12-
aldeído.
Etapa 3. Conversão
de AG12- aldeído em
outras AGs.
Fonte: Kerbauy, 2008
15. GIBERELINAS
Produzidas em locais
próximos, ou no próprio
local de sua ação
Possibilidade de
transporte por
existirem dentro de
diferentes tecidos
vegetais
16. Durante a germinação de
sementes de Arabidopsis:
tecido provascular, córtex
e endoderme da raiz.
Fonte: Google imagens
Plântulas de ervilha: entrenós imaturos,
gemas e folhas jovens.
18. Laranjas peras sem sementes
tratadas com GA3
Uvas Thompson sem sementes
induzidas com GA3.
Taiz , 2006
19. Produção de frutos
Maltagem da cevada
Cana-de-açúcar
Melhoramento vegetal
Inibidores da biossíntese de giberelinas
20. O maior nem sempre é o melhor. Assim, os
inibidores da síntese de giberilinas são usados
comercialmente para evitar o alongamento em
algumas plantas.
como A—rest e Bonzi).