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Ivanice Lima
Para citar este slide:
LIMA, Ivanice. O texto em rádio. Recife: a autora, 2010. 16
slides: color.
   O processo deve dar ao ouvinte a impressão de que
    o radialista está falando com ele e não lendo para
    ele  tudo deve parecer espontâneo;

   Formas coloquiais, linguagem direta, concisa, clara;

   Escrever palavras no papel não dá metade do
    necessário para ter um texto sem ambiguidades no
    rádio  não se sabe onde está a ênfase;
   A palavra escrita não fornece nenhuma indicação dos sons vocais
    pretendidos;

Exemplo:
Então, eu terei de me organizar para dar aula neste
  sábado?

   Existem muitas maneiras de entender essa frase:

   Então, eu terei de me organizar para dar aula neste
    sábado?
   Então, eu terei de me organizar para dar aula neste
    sábado?
   Então, eu terei de me organizar para dar aula neste
    sábado?
 
   O texto é uma parte do processo de comunicação que só é
    concluído depois que o roteiro for verbalizado – e do modo
    adequado. Pense sempre que o texto será lido por outra pessoa,
    por isso, precisa estar muito claro.
   O script é uma “rede de segurança“ – pelo menos você
    sabe o que vai dizer, mesmo que o script não lhe diga
    exatamente como será dito (marcações do tom de fala,
    por exemplo);

   O script completo garante que nada ficará faltando.
    rádio é “na hora”, as coisas que são ditas no rádio
    precisam fazer sentido na hora em que são ditas. Não
    há como voltar atrás, diferente do impresso;

   O script serve para que outras pessoas possam
    comunicar as nossas ideias – para dar forma
    permanente à natureza efêmera do discurso;
•   Decidir o que quer dizer, quais ideias deseja expressar e que
    tipo de impressão quer deixar;

•   Faça uma lista dos principais argumentos e veja se dispõe
    dos fatos ou exemplos necessários para apoiá-los;

•   A lógica deve prevalecer, junte essas ideias e coloque-as na
    ordem certa – a ordem certa é aquela que fica mais fácil de o
    ouvinte entender  e aí, claro depende do ouvinte que se
    tem: um estudante, uma dona de casa, um homem de classe
    média, executivo, etc;  visualizar o ouvinte;

•   Em rádio, nada de querer impressionar, usando palavras
    difíceis. A palavra certa é aquela que é inteligível para o
    público ao qual me dirijo;
•   Apesar de a comunicação chegar a milhares, milhões
    de pessoas, a mensagem chega à mente do ouvinte
    como indivíduo.Prefira o singular.

•   A primeira sentença deve ser interessante  comece
    com uma ideia que prenda a atenção, pertinente.
    Deixe claro do que se está falando, não deixe o
    ouvinte na dúvida;

•   Quando tratar de assuntos, digamos, complicados
    como taxa de juros, índice de inflação, etc uma forma
    de tornar o assunto inteligível para o seu ouvinte é
    usar sinalizadores, indicadores como “na prática, isso
    funciona.....”
   Há diferenças entre o texto para o impresso e o texto
    falado. Compare as sentenças:

   Catarina Apolônio, que foi aluna da UFPE,
    onde cursou rádio e tv, está fazendo cinema
    em Cuba.

   Opte por separar as sentenças:

   Catarina Apolônio está fazendo cinema em
    Cuba. Ela foi aluna de rádio e tv da UFPE.
Outro exemplo:

    Tadeu, que está prestes a deixar a
    cidade em que morou por cinco anos,
    onde montou seu negócio, agora irá
    trabalhar no exterior.

•   Opte por separar as sentenças:

    Tadeu morou na cidade por cinco anos.
    Montou um negócio e agora se prepara
    para trabalhar no exterior.
•   Verbalizar o roteiro em voz alta ajuda a evitar
    frases difíceis de serem pronunciadas;
•   O texto de rádio não pode ser ambíguo:

•   Atente: “O homem foi visto amarrado na
    cadeira pela esposa”.
 
•   Isso significa que: a esposa viu o marido
    amarrado na cadeira
 
•   Ou: viram o homem sendo amarrado na cadeira
    pela esposa?
•   Pontuação: ajuda a extrair o sentido do texto, mas para o
    ouvinte perceber o sentido, é preciso também atentar para
    a entonação:

•   Vejamos o exemplo: 
    As baleias que estavam perto do barco foram
    mortas
 
•   Assim, sugere que só as baleias que estavam perto do
    barco foram mortas.
•   O sentido muda se colocamos duas vírgulas na sentença:
     As baleias, que estavam perto do barco, foram
    mortas.

•   Isso indica que todas as baleias foram mortas e que elas
    estavam perto do barco.
   Em orações subordinadas, uma boa dica é utilizar
    travessões. Isso junta as frases e, no entanto,
    mostra que deve existir certa pausa;

   Os sinais podem ser colocados no script buscando
    indicar a intenção do redator.
   - espaço de 1,5 ou duplo;
   - letras em maiúsculas;
   - sublinhados para dar ênfase;
   - margens bem definidas em ambos os lados;
   - digite apenas um dos lados do papel;
   - evite continuar uma sentença na página seguinte;
   - o ideal é que cada folha termine com um ponto
    final;
   - os números, de preferência, devem ser escritos
    por extenso; evite os algarismos, ou mescle-os
    com o extenso, exemplo: “27 milhões de dólares
    foram investidos” e não: “U$ 27.000.000 foram
    investidos”.
   Timing:

   Linha digitada: 3 a 4 segundos;

   Página de folha A4 escrita em espaço duplo: 27
    linhas, umas 270 palavras, cerca de um minuto e
    meio.

   O ideal é que haja conclusão no texto radiofônico.
    É uma boa ideia terminar referindo-se à mesma
    ideia do início, isso reforça o argumento;
   decida o que você quer dizer antes;
   faça uma lista das suas ideias numa ordem lógica;
   torne a abertura interessante e informativa;
   escreva para o ouvinte individualmente; visualize-o
    enquanto escreve;
   fale em voz alta o que você quer dizer, depois tome
    nota;
   use “sinalizadores” para explicar a estrutura da sua
    fala;
   crie imagens, conte histórias e apele para todos os
    sentidos;
   use a linguagem coloquial comum;
   escreva sentenças ou frases curtas;
    utilize a pontuação de modo a tornar a locução
    clara para o ouvinte;
    digite o roteiro em espaço de 1,5 ou duplo e com
    margens amplas e parágrafos nítidos;
      Quando estiver em dúvida, mantenha a
    simplicidade,     a   ideia   é   expressar,   não
    impressionar.
   MCLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia
    abrangente de produção radiofônica. São Paulo:
    Summus, 2001.

   VER  PRADO, Emílio. Estrutura da informação
    radiofônica. São Paulo: Summus, 2000.

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O texto em rádio

  • 1. Ivanice Lima Para citar este slide: LIMA, Ivanice. O texto em rádio. Recife: a autora, 2010. 16 slides: color.
  • 2. O processo deve dar ao ouvinte a impressão de que o radialista está falando com ele e não lendo para ele  tudo deve parecer espontâneo;  Formas coloquiais, linguagem direta, concisa, clara;  Escrever palavras no papel não dá metade do necessário para ter um texto sem ambiguidades no rádio  não se sabe onde está a ênfase;
  • 3. A palavra escrita não fornece nenhuma indicação dos sons vocais pretendidos; Exemplo: Então, eu terei de me organizar para dar aula neste sábado?  Existem muitas maneiras de entender essa frase:  Então, eu terei de me organizar para dar aula neste sábado?  Então, eu terei de me organizar para dar aula neste sábado?  Então, eu terei de me organizar para dar aula neste sábado?    O texto é uma parte do processo de comunicação que só é concluído depois que o roteiro for verbalizado – e do modo adequado. Pense sempre que o texto será lido por outra pessoa, por isso, precisa estar muito claro.
  • 4. O script é uma “rede de segurança“ – pelo menos você sabe o que vai dizer, mesmo que o script não lhe diga exatamente como será dito (marcações do tom de fala, por exemplo);  O script completo garante que nada ficará faltando. rádio é “na hora”, as coisas que são ditas no rádio precisam fazer sentido na hora em que são ditas. Não há como voltar atrás, diferente do impresso;  O script serve para que outras pessoas possam comunicar as nossas ideias – para dar forma permanente à natureza efêmera do discurso;
  • 5. Decidir o que quer dizer, quais ideias deseja expressar e que tipo de impressão quer deixar; • Faça uma lista dos principais argumentos e veja se dispõe dos fatos ou exemplos necessários para apoiá-los; • A lógica deve prevalecer, junte essas ideias e coloque-as na ordem certa – a ordem certa é aquela que fica mais fácil de o ouvinte entender  e aí, claro depende do ouvinte que se tem: um estudante, uma dona de casa, um homem de classe média, executivo, etc;  visualizar o ouvinte; • Em rádio, nada de querer impressionar, usando palavras difíceis. A palavra certa é aquela que é inteligível para o público ao qual me dirijo;
  • 6. Apesar de a comunicação chegar a milhares, milhões de pessoas, a mensagem chega à mente do ouvinte como indivíduo.Prefira o singular. • A primeira sentença deve ser interessante  comece com uma ideia que prenda a atenção, pertinente. Deixe claro do que se está falando, não deixe o ouvinte na dúvida; • Quando tratar de assuntos, digamos, complicados como taxa de juros, índice de inflação, etc uma forma de tornar o assunto inteligível para o seu ouvinte é usar sinalizadores, indicadores como “na prática, isso funciona.....”
  • 7. Há diferenças entre o texto para o impresso e o texto falado. Compare as sentenças:  Catarina Apolônio, que foi aluna da UFPE, onde cursou rádio e tv, está fazendo cinema em Cuba.  Opte por separar as sentenças:  Catarina Apolônio está fazendo cinema em Cuba. Ela foi aluna de rádio e tv da UFPE.
  • 8. Outro exemplo: Tadeu, que está prestes a deixar a cidade em que morou por cinco anos, onde montou seu negócio, agora irá trabalhar no exterior. • Opte por separar as sentenças: Tadeu morou na cidade por cinco anos. Montou um negócio e agora se prepara para trabalhar no exterior.
  • 9. Verbalizar o roteiro em voz alta ajuda a evitar frases difíceis de serem pronunciadas; • O texto de rádio não pode ser ambíguo: • Atente: “O homem foi visto amarrado na cadeira pela esposa”.   • Isso significa que: a esposa viu o marido amarrado na cadeira   • Ou: viram o homem sendo amarrado na cadeira pela esposa?
  • 10. Pontuação: ajuda a extrair o sentido do texto, mas para o ouvinte perceber o sentido, é preciso também atentar para a entonação: • Vejamos o exemplo:  As baleias que estavam perto do barco foram mortas   • Assim, sugere que só as baleias que estavam perto do barco foram mortas. • O sentido muda se colocamos duas vírgulas na sentença:  As baleias, que estavam perto do barco, foram mortas. • Isso indica que todas as baleias foram mortas e que elas estavam perto do barco.
  • 11. Em orações subordinadas, uma boa dica é utilizar travessões. Isso junta as frases e, no entanto, mostra que deve existir certa pausa;  Os sinais podem ser colocados no script buscando indicar a intenção do redator.
  • 12. - espaço de 1,5 ou duplo;  - letras em maiúsculas;  - sublinhados para dar ênfase;  - margens bem definidas em ambos os lados;  - digite apenas um dos lados do papel;  - evite continuar uma sentença na página seguinte;  - o ideal é que cada folha termine com um ponto final;  - os números, de preferência, devem ser escritos por extenso; evite os algarismos, ou mescle-os com o extenso, exemplo: “27 milhões de dólares foram investidos” e não: “U$ 27.000.000 foram investidos”.
  • 13. Timing:  Linha digitada: 3 a 4 segundos;  Página de folha A4 escrita em espaço duplo: 27 linhas, umas 270 palavras, cerca de um minuto e meio.  O ideal é que haja conclusão no texto radiofônico. É uma boa ideia terminar referindo-se à mesma ideia do início, isso reforça o argumento;
  • 14. decida o que você quer dizer antes;  faça uma lista das suas ideias numa ordem lógica;  torne a abertura interessante e informativa;  escreva para o ouvinte individualmente; visualize-o enquanto escreve;  fale em voz alta o que você quer dizer, depois tome nota;  use “sinalizadores” para explicar a estrutura da sua fala;
  • 15. crie imagens, conte histórias e apele para todos os sentidos;  use a linguagem coloquial comum;  escreva sentenças ou frases curtas;  utilize a pontuação de modo a tornar a locução clara para o ouvinte;  digite o roteiro em espaço de 1,5 ou duplo e com margens amplas e parágrafos nítidos;  Quando estiver em dúvida, mantenha a simplicidade, a ideia é expressar, não impressionar.
  • 16. MCLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente de produção radiofônica. São Paulo: Summus, 2001.  VER  PRADO, Emílio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 2000.