SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 104
Morfologia do Solo
Professor Elvio Giasson
Departamento de Solos
UFRGS
Assuntos
– o perfil de solo
– características morfológicas do solo
– descrição morfológica do perfil de solo
AA
EE
BB
O perfil do solo é
uma seção vertical do
solo através de todos
seus horizontes e
camadas e
estendendo-se para
dentro do material de
origem (CURI et al.,
1993).
Os horizontes transicionais miscigenados são horizontes
miscigenados nos quais as propriedades de dois horizontes
principais se associam conjuntamente em fusão,
evidenciando coexistência de propriedades comuns a
ambos, de tal modo que não há individualização de partes
distintas de um e de outro: AB, BE, EB, BC.
Horizontes transicionais mesclados: com visualização de
partes distintas de um e de outro horizonte: A/B, B/C, E/B
HORIZONTES DO SOLO
O Horizonte ou
camada superficial de
cobertura, de constituição
orgânica, sobreposto a
alguns solos minerais,
podendo estar
ocasionalmente saturado
com água.
AA
BiBi
CC
OO
H Horizonte ou camada de constituição orgânica,
superficial ou não, composto de resíduos acumulados ou em
acumulação sob condições de prolongada estagnação de
água, salvo se artificialmente drenado.
- Consiste em camadas ou horizontes de matéria orgânica,
superficiais ou não, em vários estádios de decomposição,
podendo incluir material pouco ou não decomposto
correspondendo a manta morta acrescida à superfície,
material fibroso ("peat") localizado mais profundamente ou
material bem decomposto superficial ou não.
- esse material orgânico é acumulado, em todos os casos,
em condições palustres e relacionadas a solos orgânicos e
outros solos hidromórficos.
H1H1
H2H2
H3H3
A Horizonte mineral,
superficial ou em seqüência a
horizonte ou camada O ou H, de
concentração de matéria orgânica
decomposta e perda ou
decomposição principalmente de
componentes minerais.
- A matéria orgânica está
intimamente associada aos
constituintes minerais e é
incorporada ao solo mais por
atividade biológica do que por
translocação.
- As características do horizonte A
são tipicamente influenciadas pela
matéria orgânica.
AA
BiBi
CC
Horizonte A
Horizonte Ap
E Horizonte mineral, cuja característica principal é a
perda de argila, ferro alumínio ou matéria orgânica, com
resultante concentração residual de areia e silte constituídos
de quartzo ou outros minerais resistentes.
AA
EE
BtBt
B Horizonte mineral
formado sob um E, A ou O,
bastante afetado por
transformações
pedogenéticas, em que pouco
ou nada resta da estrutura
original da rocha. O horizonte
B pode encontrar-se
atualmente à superfície, em
conseqüência da remoção de
E, A ou O por erosão.
AA
Bw1Bw1
Bw2Bw2
C Horizonte ou
camada mineral de
material inconsolidado sob
o sólum, relativamente
pouco afetado por
processos pedogenéticos,
similar ao material do
qual, o sólum pode ou não
ter se formado.
AA
BiBi
CC
R Camada mineral de material consolidado, de tal sorte
"coeso" que, quando úmido, não pode ser cortado com uma
pá e constituindo substrato rochoso contínuo ou
praticamente contínuo.
Para designar características específicas de horizontes e
camadas principais usam-se, como sufixos, letras
minúsculas (EMBRAPA, 1988a):
a - propriedades ândicas
b - horizonte enterrado
c - concreções ou nódulos endurecidos
d - acentuada decomposição de material orgânico
e - escurecimento da parte externa dos agregados por
matéria orgânica não associada a sexquióxidos
f - material plíntico e/ou bauxítico brando (laterita)
g - glei
h - acumulação iluvial de matéria orgânica
i - incipiente desenvolvimento de horizonte B
j - tiomorfismo
k - presença de carbonatos
m - extremamente cimentado
n - acumulação de sódio trocável
o - material orgânico mal ou não decomposto
p - aração ou outras pedoturbações
q - acumulação de sílica
r - rocha branda ou saprólito
s - acumulação iluvial de sesquióxidos com matéria orgânica
t - acumulação de argila
u - modificações ou acumulações antropogênicas
v - características vérticas
w - intensa alteração com inexpressiva acumulação de
argila, com ou sem concentração sexquióxidos
x - cimentação aparente, reversível
y - acumulação de sulfato de cálcio
z - acumulação de sais mais solúveis em água fria que
sulfato de cálcio
3. COMPARAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO ANTIGA
(1962) E ATUAL (1988) DE HORIZONTES DE SOLOS
- Muitos levantamentos de solos foram realizados utilizando
a nomenclatura de 1962 do Serviço Nacional de
Levantamento e Conservação de Solos
NOMENCLAT
URA
DOS
HORIZONTES
ANTIGA
(1962)
NOMENCLAT
URA
DOS
HORIZONTES
ATUAL (1988)
NOMENCLATURA
DOS SUBSCRITOS
ANTIGA (1962)
NOMENCLAT
URA DOS
SUBSCRITOS
ATUAL (1988)
O1 Oo, Ood cm c
O2 Od, Odo pl f
(não
havia)
H ca k
A1 A si q
A2 E ir s
A3 AB ou
EB
cs y
B1 BA ou
BE
sa z
B2 B
B3 BC
- horizontes pedogênicos: seções do perfil do solo dotadas
de propriedades geradas por processos pedogenéticos
- camadas: seções do perfil do solo que possuem
propriedades não resultantes ou pouco influenciadas pelos
processos pedogenéticos.
- Os horizonte principais podem ser divididos em
subhorizontes:
- exemplo A1, A2, A3, etc., são subhorizontes do horizonte
principal "A".
- nomenclatura dos horizontes: mudança de material de
origem, prima
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL DE SOLO
DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL DE SOLO
As características morfológicas são descritas em cada
horizonte ou camada, pois as mesmas podem variar ao
longo do perfil.
A descrição morfológica apresenta metodologia e redação
padronizada (LEMOS e SANTOS, 1996).
a) Espessura do horizonte ou camada: distância vertical
entre o início e o final do horizonte.
- exemplo: um solo qualquer possui um horizonte O
com 5 cm de espessura, um horizonte A com 50 cm de
espessura, e um horizonte B com 200 cm de espessura).
b) Profundidade do horizonte ou camada: distância vertical
entre o início e o final de um horizonte e a superfície do
horizonte A.
- exemplo: um solo qualquer possui um horizonte O
com profundidade de 5 a 0 cm, um horizonte A com
profundidade de 0 a 50 cm, e um horizonte B com
profundidade de 50 a 250 cm).
c) Transição entre horizontes ou camadas:
A transição se refere à nitidez ou contraste de separação
entre os horizontes ou camadas.
-Pode ser avaliada quanto à:
* distinção
abrupta: < 2,5 cm
clara: 2,5 a 7,5 cm
gradual: 7,5 a 12 cm
difusa: > 12 cm
* topografia (horizontal, ondulada, irregular, descontínua).
(Não confunda transição entre horizontes com horizontes transicionais - são
aspectos diferentes na descrição do perfil do solo).
AA
BtBt
AA
EE
BtBt
AA
EE
BtBt
AA
CrCr
Cor do Solo
Porque avaliar a cor do solo?
– Característica do solo mais óbvia e mais
facilmente determinada
– Características importantes do solo podem ser
inferidas a partir da cor.
• Solos bem drenados possuem cor uniforme.
• Solos com lençol freático oscilante possuem
mosqueados em cores acinzentadas, amareladas
e/ou laranjadas.
Agentes colorantes no solo
Matéria orgânica escurece o solo e é tipicamente
associada com camadas superficiais do solo. A
MO pode mascarar outros agentes colorantes do
solo.
O ferro (Fe) é o principal agente colorante dos
horizontes subsuperficiais. Cores avermelhadas,
laranjadas e marrons associadas com solos bem
drenados são o resultado de óxido de ferro
recobrindo partículas individuais.
Manganês (Mn) é comum em alguns solos,
resultando em cores muito escuras em todo o
perfil ou na forma de nódulos.
Padrões de cores
Cor da matriz do solo é a cor dominante no
solo.
Mosqueados são manchas de cores que
diferem da cor da matriz do solo. Seu padrão
está relacionado com a aeração e drenagem
do solo.
Cores glei são cores acinzentadas, possuem
croma baixo com ou sem mosqueados. Se o
solo apresenta cores gleizadas é provável
que esteja reduzido e úmido na maior parte
do ano.
Que cor é esta?
Que cor é esta?
Que cor é esta ?
Que cores são estas?
Sistema de Cores de Munsell
10YR Page
Matiz
Matiz é uma medição da composiçào
cromática da luz, como: vermelho/red (R)
ou amarelo/yellow (Y).
Matizes (10R até 5Y) são divididos em 4
segmentos.
– Por exemplo, matiz yellow-red (YR) são
identificados como 2.5YR, 5YR, 7.5YR e
10YR
matizes mais usuais para uso em solos
são: 5R, 7,5R, 10R, 2,5YR, 5YR, 7,5YR, 10YR,
2,5Y e 5Y
(vermelho -> amarelo).
Matiz
R
YR
Y
GY
GBG
B
PB
P
PR
Valor
Valor indica o quanto clara ou escura a core
é, ou com que tonalidade de cinza a cor é
misturada.
Valores vão de preto puro (0/) a branco puro
(10/);
valor é uma medição da quantidade de luz
refletida pela cor.
Cores mais claras tem valor entre 5/ e 10/;
cores mais escuras tem valor entre 5/ e 0/.
Valor
Croma
Croma é a pureza relativa da cor. Indica o
grau de sauração com da cor espectral pura
com o cinza neutro.
Valores de croma vão de /0 (para cores
neutras) a /8 para a cor espectral pura;
Algumas páginas da caderneta de Munsell
possuem símbolos como N 6/. Estas são
cores totalmente acromáticas (cores neutras)
e não possuem matiz e croma, somente
valor.
Croma
0 8
Cor do solo:
MATIZ
(Hue)
VALOR
(Value)
CROMA
(Chroma)
Matrix
Feature
b) textura: A textura corresponde à proporção relativa das frações
granulométricas do solo.
- pelo tato, com a amostra de solo molhada
- Procedimento: pegue uma amostra de solo do tamanho de um
ovo pequeno e adicione água suficiente para umedecê-la.
- Amasse a amostra até que a umidade seja uniforme
- Aperte a amostra entre os dedos e estime a composição
granulométrica da amostra
c) estrutura:
- A estrutura é a agregação das partículas primárias do solo
em unidades estruturais compostas, separadas entre si
pelas superfícies de fraqueza.
- É avaliada quanto a:
- tipo (laminar, prismática, blocos angulares, blocos
subangulares, e granular)
- classe (muito pequena, pequena, média, grande,
muito grande)
- grau de estrutura (sem estrutura grãos simples, sem
estrutura maciça, com estrutura fraca, com estrutura
moderada, com estrutura forte)
Granular – Small polyhedrals, with
curved or very irregular faces
Blocos angulares– poliedro com faces
que se intersectam com ângulos agudos
e com faces planas
Blocos subangulares
– poliedros que se
interceptam sem
ângulos agudos e
com faces
arredondadas ou
planas
Laminar – agregados planos e tabulares
Prismática – agregados
alongados verticalmente e com
topo plano
Colunar – agregados alongados
verticalmente e com topo arredondado
Grau da estrutura
Sem estrutura
fraca
moderada
forte
Sem estrutura:
- grão simples
- massiva
Massiva – sem unidades estruturais
com material coerente
Estrutura fraca
Estrutura moderada
Estrutura forte
Forte grande
colunar
Moderada grande
granular
Moderada a forte
média prismática
que se desfaz em
moderada a forte
médios blocos
subangulares
Fracos médios blocos
subangulares
d) poros:
- é o espaço do solo ocupado pela solução do solo e pelo ar
do solo
- identificada pelo tamanho (muito pequenos, médios,
grandes, muito grandes) e quantidade (pouco, comum,
muitos) dos macroporos visíveis.
Note-se que na determinação morfológica do solo somente são observáveis os
poros visíveis, não havendo possibilidade de estimar a porosidade total do solo
(macroporos não visíveis e microporos).
e) cerosidade:
A cerosidade é o aspecto brilhante e ceroso que pode
ocorrer na superfície dos das unidades de estrutura,
manifestada freqüentemente por um brilho matizado.
- é conseqüência da película de material coloidal (minerais
de argila e óxidos de ferro) depositados na superfície das
unidades estruturais.
- descritas quanto ao grau de desenvolvimento (fraca,
moderada, forte) e a quantidade (pouco, comum, abundante)
f) consistência:
- é conseqüência da manifestação das forças físicas de
coesão e adesão entre as partículas do solo, conforme a
variação do grau de umidade.
- deve ser determinada com o solo seco (dureza), úmido
(friabilidade) e molhado (plasticidade e pegajosidade).
- graus de dureza são: solta, macia, ligeiramente dura,
dura, muito dura, extremamente dura
- graus de friabilidade são: solta, muito friável, friável,
firme, muito firme, extremamente firme
- graus de plasticidade são: não plástica, ligeiramente
plástica, plástica, muito plástica
- graus de pegajosidade são: não pegajosa, ligeiramente
pegajosa, pegajosa, muito pegajosa.
g) cimentação:
- refere-se à consistência quebradiça e dura do material do
solo, determinada por qualquer agente cimentante que não
seja mineral de argila, tais como: carbonato de cálcio, sílica,
óxido ou sais de ferro ou alumínio.
petrocálcico
h) nódulos e concreções:
- corpos cimentados de origem pedogenética que podem ser
removidos intactos do solo.
- nódulos distinguem-se de concreções, pois estas
apresentam organização interna, enquanto os nódulo não
apresentam.
- Os nódulos e concreções são identificados quanto a
quantidade, tamanho, dureza, e natureza do material.
- Nódulos e concreções tem origem pedogenética e não
devem ser confundidos com resíduos da decomposição da
rocha.
i) conteúdos de carbonatos:
- a presença de acúmulo de carbonatos no solo é
identificada pela identificação de carbonatos (normalmente
na forma de mosqueados esbranquiçados) que apresentam
efervescência com ácido clorídrico a 10%.
- mais comuns em solos com pH alcalino (pH > 7,0).
j) eflorescências de sais:
- são ocorrências de sais cristalinos sob forma de
revestimentos, crostas e bolsas, observáveis após período
seco
- normalmente constituídas de cloreto de sódio, sulfato de
cálcio, magnésio e sódio.
- mais comuns em ambientes áridos e semiáridos.
3. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO PERFIL DE
SOLO
Além das características morfológicas, podem ser
determinadas características ambientais do local do perfil do
solo.
1) Pedregosidade: quantidade de calhaus e matacões (até
100 cm de diâmetro) sobre o solo ou na massa de solo.
- as classes de pedregosidade são: não pedregosa,
ligeiramente pedregosa, moderadamente pedregosa,
pedregosa, muito pedregosa, e extremamente pedregosa.
2) Rochosidade
- quantidade de matacões (com mais de 100 cm de
diâmetro) e afloramentos rochosos.
- as classes de rochosidade são: não rochosa, ligeiramente
rochosa, moderadamente rochosa, rochosa, muito rochosa,
e extremamente rochosa.
3) Relevo local e regional
- a declividade é normalmente determinada a campo com o
auxílio de um clinômetro.
CLASSE DE RELEVO DECLIVIDADE (%)
Plano < 3
Suave ondulado 3 - 8
Ondulado 8 - 20
Forte ondulado 20 - 45
Montanhoso 45 - 75
Escarpado > 75
4) Erosão
- Refere-se à remoção da parte superficial e subsuperficial
do solo, principalmente devido à chuva e/ou vento.
- formas de erosão encontradas são: erosão laminar e
erosão em sulcos.
- sulcos são classificados quanto à freqüência (ocasionais,
freqüentes, muito freqüentes) e à profundidade (superficiais,
rasos, profundos).
- classes de erosão: não aparente, ligeira, moderada, forte,
muito forte, e extremamente forte).
5) Drenagem
- facilidade de remoção do excesso de água do solo
- classes de drenagem:
- excessivamente drenado
- fortemente drenado
- acentuadamente drenado
- bem drenado
- moderadamente drenado
- imperfeitamente drenado
- mal drenado
- muito mal drenado
6) Vegetação primária
- Indica a vegetação que originalmente existia na área
- as formas de vegetação utilizadas pelo Centro Nacional de
Pesquisa de Solos (EMBRAPA-CNPS) constam em LEMOS
e SANTOS (1996, p. 60-61).
7) Raízes
- deve ser indicados os horizontes/profundidade nos quais
ocorrem, caracterizando-se:
- tipo (fasciculares, pivotantes, secundárias)
- quantidade (muitas, poucas, raras)
- diâmetro.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do soloLeandro Araujo
 
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05   sistema brasileiro de classificação de solosAula 05   sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solosJadson Belem de Moura
 
Introdução a ciência do solo
Introdução a ciência do soloIntrodução a ciência do solo
Introdução a ciência do soloRafael Oliveira
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOGeagra UFG
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoGeagra UFG
 
Métodos e técnicas de conservação do solo
Métodos e técnicas de conservação do soloMétodos e técnicas de conservação do solo
Métodos e técnicas de conservação do soloGirleno Oliveira
 
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSAula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSElvio Giasson
 
Aula propriedades morfológicas
Aula  propriedades morfológicasAula  propriedades morfológicas
Aula propriedades morfológicasCarolina Corrêa
 
Manejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia OrgânicaManejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia OrgânicaBruno Anacleto
 

Was ist angesagt? (20)

Apresentação aula 9
Apresentação aula 9Apresentação aula 9
Apresentação aula 9
 
11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo
 
Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do solo
 
Solos do Rio Grande do Sul
Solos do Rio Grande do SulSolos do Rio Grande do Sul
Solos do Rio Grande do Sul
 
Aula 05 matéria orgânica do solo
Aula 05  matéria orgânica do soloAula 05  matéria orgânica do solo
Aula 05 matéria orgânica do solo
 
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05   sistema brasileiro de classificação de solosAula 05   sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
 
Argissolos do RS
Argissolos do RSArgissolos do RS
Argissolos do RS
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
 
Introdução a ciência do solo
Introdução a ciência do soloIntrodução a ciência do solo
Introdução a ciência do solo
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Fertilidade do solo
Fertilidade do soloFertilidade do solo
Fertilidade do solo
 
Métodos e técnicas de conservação do solo
Métodos e técnicas de conservação do soloMétodos e técnicas de conservação do solo
Métodos e técnicas de conservação do solo
 
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSAula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
 
Manejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do SoloManejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do Solo
 
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃOSOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
 
Aula 9 fertilidade dos solos
Aula 9   fertilidade dos solosAula 9   fertilidade dos solos
Aula 9 fertilidade dos solos
 
Aula propriedades morfológicas
Aula  propriedades morfológicasAula  propriedades morfológicas
Aula propriedades morfológicas
 
Manejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia OrgânicaManejo da Materia Orgânica
Manejo da Materia Orgânica
 

Ähnlich wie Morfologia do Solo: Características e Descrição do Perfil

Morfologia spa i_2006
Morfologia spa i_2006Morfologia spa i_2006
Morfologia spa i_2006pedronagel
 
atributos do solo.pptx
atributos do solo.pptxatributos do solo.pptx
atributos do solo.pptxYasserClrio
 
Formação do solo mjr
Formação do solo   mjrFormação do solo   mjr
Formação do solo mjrfcanico
 
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisGênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisCarlosAllanPereira1
 
Solos tropicais e uso da terra
Solos tropicais e uso da terraSolos tropicais e uso da terra
Solos tropicais e uso da terraRoberto Nunes
 
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLOUNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLORodrigo Andrade Brígido
 
Apresentação argissolo
Apresentação argissoloApresentação argissolo
Apresentação argissoloAnderson Santos
 

Ähnlich wie Morfologia do Solo: Características e Descrição do Perfil (9)

Morfologia spa i_2006
Morfologia spa i_2006Morfologia spa i_2006
Morfologia spa i_2006
 
atributos do solo.pptx
atributos do solo.pptxatributos do solo.pptx
atributos do solo.pptx
 
Formação do solo mjr
Formação do solo   mjrFormação do solo   mjr
Formação do solo mjr
 
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisGênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
 
Solos tropicais e uso da terra
Solos tropicais e uso da terraSolos tropicais e uso da terra
Solos tropicais e uso da terra
 
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLOUNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO SOLO
 
paisagem.docx
paisagem.docxpaisagem.docx
paisagem.docx
 
precisa reconhecer a ciencia
precisa reconhecer a cienciaprecisa reconhecer a ciencia
precisa reconhecer a ciencia
 
Apresentação argissolo
Apresentação argissoloApresentação argissolo
Apresentação argissolo
 

Mehr von Elvio Giasson

Importância da avaliação de terras para o planejamento
Importância da avaliação de terras para o planejamento Importância da avaliação de terras para o planejamento
Importância da avaliação de terras para o planejamento Elvio Giasson
 
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...Elvio Giasson
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Elvio Giasson
 
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Elvio Giasson
 
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...Elvio Giasson
 
Movimento de agua no solo
Movimento de agua no soloMovimento de agua no solo
Movimento de agua no soloElvio Giasson
 
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)Elvio Giasson
 
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...Elvio Giasson
 

Mehr von Elvio Giasson (9)

Importância da avaliação de terras para o planejamento
Importância da avaliação de terras para o planejamento Importância da avaliação de terras para o planejamento
Importância da avaliação de terras para o planejamento
 
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...
Aula sobre classificação das terras para irrigação usando o sistema do US Bur...
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
 
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
Aplicações do Geoprocessamento na Ciência do Solo, palestra apresentada no XX...
 
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...
Aula sobre classificações de aptidão de uso das terras, preparada para o Curs...
 
Movimento de agua no solo
Movimento de agua no soloMovimento de agua no solo
Movimento de agua no solo
 
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)
Sistema Brasileiro de Classificação da Aptidão Agrícola das Terras (SiBCAAT)
 
Soil taxonomy
Soil taxonomySoil taxonomy
Soil taxonomy
 
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...
Solos do RS para disciplina Introdução à Agronomia do Curso de Agronomia da U...
 

Kürzlich hochgeladen

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Morfologia do Solo: Características e Descrição do Perfil

  • 1. Morfologia do Solo Professor Elvio Giasson Departamento de Solos UFRGS
  • 2. Assuntos – o perfil de solo – características morfológicas do solo – descrição morfológica do perfil de solo
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 7. O perfil do solo é uma seção vertical do solo através de todos seus horizontes e camadas e estendendo-se para dentro do material de origem (CURI et al., 1993).
  • 8. Os horizontes transicionais miscigenados são horizontes miscigenados nos quais as propriedades de dois horizontes principais se associam conjuntamente em fusão, evidenciando coexistência de propriedades comuns a ambos, de tal modo que não há individualização de partes distintas de um e de outro: AB, BE, EB, BC. Horizontes transicionais mesclados: com visualização de partes distintas de um e de outro horizonte: A/B, B/C, E/B
  • 9.
  • 10. HORIZONTES DO SOLO O Horizonte ou camada superficial de cobertura, de constituição orgânica, sobreposto a alguns solos minerais, podendo estar ocasionalmente saturado com água. AA BiBi CC OO
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. H Horizonte ou camada de constituição orgânica, superficial ou não, composto de resíduos acumulados ou em acumulação sob condições de prolongada estagnação de água, salvo se artificialmente drenado. - Consiste em camadas ou horizontes de matéria orgânica, superficiais ou não, em vários estádios de decomposição, podendo incluir material pouco ou não decomposto correspondendo a manta morta acrescida à superfície, material fibroso ("peat") localizado mais profundamente ou material bem decomposto superficial ou não. - esse material orgânico é acumulado, em todos os casos, em condições palustres e relacionadas a solos orgânicos e outros solos hidromórficos.
  • 16. A Horizonte mineral, superficial ou em seqüência a horizonte ou camada O ou H, de concentração de matéria orgânica decomposta e perda ou decomposição principalmente de componentes minerais. - A matéria orgânica está intimamente associada aos constituintes minerais e é incorporada ao solo mais por atividade biológica do que por translocação. - As características do horizonte A são tipicamente influenciadas pela matéria orgânica. AA BiBi CC
  • 19.
  • 20. E Horizonte mineral, cuja característica principal é a perda de argila, ferro alumínio ou matéria orgânica, com resultante concentração residual de areia e silte constituídos de quartzo ou outros minerais resistentes. AA EE BtBt
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. B Horizonte mineral formado sob um E, A ou O, bastante afetado por transformações pedogenéticas, em que pouco ou nada resta da estrutura original da rocha. O horizonte B pode encontrar-se atualmente à superfície, em conseqüência da remoção de E, A ou O por erosão. AA Bw1Bw1 Bw2Bw2
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. C Horizonte ou camada mineral de material inconsolidado sob o sólum, relativamente pouco afetado por processos pedogenéticos, similar ao material do qual, o sólum pode ou não ter se formado. AA BiBi CC
  • 31.
  • 32.
  • 33. R Camada mineral de material consolidado, de tal sorte "coeso" que, quando úmido, não pode ser cortado com uma pá e constituindo substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo.
  • 34. Para designar características específicas de horizontes e camadas principais usam-se, como sufixos, letras minúsculas (EMBRAPA, 1988a): a - propriedades ândicas b - horizonte enterrado c - concreções ou nódulos endurecidos d - acentuada decomposição de material orgânico e - escurecimento da parte externa dos agregados por matéria orgânica não associada a sexquióxidos f - material plíntico e/ou bauxítico brando (laterita) g - glei h - acumulação iluvial de matéria orgânica i - incipiente desenvolvimento de horizonte B j - tiomorfismo
  • 35. k - presença de carbonatos m - extremamente cimentado n - acumulação de sódio trocável o - material orgânico mal ou não decomposto p - aração ou outras pedoturbações q - acumulação de sílica r - rocha branda ou saprólito s - acumulação iluvial de sesquióxidos com matéria orgânica t - acumulação de argila u - modificações ou acumulações antropogênicas v - características vérticas w - intensa alteração com inexpressiva acumulação de argila, com ou sem concentração sexquióxidos x - cimentação aparente, reversível y - acumulação de sulfato de cálcio z - acumulação de sais mais solúveis em água fria que sulfato de cálcio
  • 36. 3. COMPARAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO ANTIGA (1962) E ATUAL (1988) DE HORIZONTES DE SOLOS - Muitos levantamentos de solos foram realizados utilizando a nomenclatura de 1962 do Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos
  • 37. NOMENCLAT URA DOS HORIZONTES ANTIGA (1962) NOMENCLAT URA DOS HORIZONTES ATUAL (1988) NOMENCLATURA DOS SUBSCRITOS ANTIGA (1962) NOMENCLAT URA DOS SUBSCRITOS ATUAL (1988) O1 Oo, Ood cm c O2 Od, Odo pl f (não havia) H ca k A1 A si q A2 E ir s A3 AB ou EB cs y B1 BA ou BE sa z B2 B B3 BC
  • 38. - horizontes pedogênicos: seções do perfil do solo dotadas de propriedades geradas por processos pedogenéticos - camadas: seções do perfil do solo que possuem propriedades não resultantes ou pouco influenciadas pelos processos pedogenéticos. - Os horizonte principais podem ser divididos em subhorizontes: - exemplo A1, A2, A3, etc., são subhorizontes do horizonte principal "A". - nomenclatura dos horizontes: mudança de material de origem, prima
  • 39. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL DE SOLO
  • 40. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO PERFIL DE SOLO As características morfológicas são descritas em cada horizonte ou camada, pois as mesmas podem variar ao longo do perfil. A descrição morfológica apresenta metodologia e redação padronizada (LEMOS e SANTOS, 1996).
  • 41. a) Espessura do horizonte ou camada: distância vertical entre o início e o final do horizonte. - exemplo: um solo qualquer possui um horizonte O com 5 cm de espessura, um horizonte A com 50 cm de espessura, e um horizonte B com 200 cm de espessura). b) Profundidade do horizonte ou camada: distância vertical entre o início e o final de um horizonte e a superfície do horizonte A. - exemplo: um solo qualquer possui um horizonte O com profundidade de 5 a 0 cm, um horizonte A com profundidade de 0 a 50 cm, e um horizonte B com profundidade de 50 a 250 cm).
  • 42. c) Transição entre horizontes ou camadas: A transição se refere à nitidez ou contraste de separação entre os horizontes ou camadas. -Pode ser avaliada quanto à: * distinção abrupta: < 2,5 cm clara: 2,5 a 7,5 cm gradual: 7,5 a 12 cm difusa: > 12 cm * topografia (horizontal, ondulada, irregular, descontínua). (Não confunda transição entre horizontes com horizontes transicionais - são aspectos diferentes na descrição do perfil do solo).
  • 47. Cor do Solo Porque avaliar a cor do solo? – Característica do solo mais óbvia e mais facilmente determinada – Características importantes do solo podem ser inferidas a partir da cor. • Solos bem drenados possuem cor uniforme. • Solos com lençol freático oscilante possuem mosqueados em cores acinzentadas, amareladas e/ou laranjadas.
  • 48. Agentes colorantes no solo Matéria orgânica escurece o solo e é tipicamente associada com camadas superficiais do solo. A MO pode mascarar outros agentes colorantes do solo. O ferro (Fe) é o principal agente colorante dos horizontes subsuperficiais. Cores avermelhadas, laranjadas e marrons associadas com solos bem drenados são o resultado de óxido de ferro recobrindo partículas individuais. Manganês (Mn) é comum em alguns solos, resultando em cores muito escuras em todo o perfil ou na forma de nódulos.
  • 49. Padrões de cores Cor da matriz do solo é a cor dominante no solo. Mosqueados são manchas de cores que diferem da cor da matriz do solo. Seu padrão está relacionado com a aeração e drenagem do solo. Cores glei são cores acinzentadas, possuem croma baixo com ou sem mosqueados. Se o solo apresenta cores gleizadas é provável que esteja reduzido e úmido na maior parte do ano.
  • 50. Que cor é esta?
  • 51. Que cor é esta?
  • 52. Que cor é esta ?
  • 53. Que cores são estas?
  • 54. Sistema de Cores de Munsell
  • 56. Matiz Matiz é uma medição da composiçào cromática da luz, como: vermelho/red (R) ou amarelo/yellow (Y). Matizes (10R até 5Y) são divididos em 4 segmentos. – Por exemplo, matiz yellow-red (YR) são identificados como 2.5YR, 5YR, 7.5YR e 10YR matizes mais usuais para uso em solos são: 5R, 7,5R, 10R, 2,5YR, 5YR, 7,5YR, 10YR, 2,5Y e 5Y (vermelho -> amarelo).
  • 58.
  • 59. Valor Valor indica o quanto clara ou escura a core é, ou com que tonalidade de cinza a cor é misturada. Valores vão de preto puro (0/) a branco puro (10/); valor é uma medição da quantidade de luz refletida pela cor. Cores mais claras tem valor entre 5/ e 10/; cores mais escuras tem valor entre 5/ e 0/.
  • 60. Valor
  • 61. Croma Croma é a pureza relativa da cor. Indica o grau de sauração com da cor espectral pura com o cinza neutro. Valores de croma vão de /0 (para cores neutras) a /8 para a cor espectral pura; Algumas páginas da caderneta de Munsell possuem símbolos como N 6/. Estas são cores totalmente acromáticas (cores neutras) e não possuem matiz e croma, somente valor.
  • 64.
  • 66. b) textura: A textura corresponde à proporção relativa das frações granulométricas do solo. - pelo tato, com a amostra de solo molhada - Procedimento: pegue uma amostra de solo do tamanho de um ovo pequeno e adicione água suficiente para umedecê-la. - Amasse a amostra até que a umidade seja uniforme - Aperte a amostra entre os dedos e estime a composição granulométrica da amostra
  • 67.
  • 68. c) estrutura: - A estrutura é a agregação das partículas primárias do solo em unidades estruturais compostas, separadas entre si pelas superfícies de fraqueza. - É avaliada quanto a: - tipo (laminar, prismática, blocos angulares, blocos subangulares, e granular) - classe (muito pequena, pequena, média, grande, muito grande) - grau de estrutura (sem estrutura grãos simples, sem estrutura maciça, com estrutura fraca, com estrutura moderada, com estrutura forte)
  • 69.
  • 70.
  • 71. Granular – Small polyhedrals, with curved or very irregular faces
  • 72. Blocos angulares– poliedro com faces que se intersectam com ângulos agudos e com faces planas
  • 73. Blocos subangulares – poliedros que se interceptam sem ângulos agudos e com faces arredondadas ou planas
  • 74. Laminar – agregados planos e tabulares
  • 75. Prismática – agregados alongados verticalmente e com topo plano
  • 76. Colunar – agregados alongados verticalmente e com topo arredondado
  • 77. Grau da estrutura Sem estrutura fraca moderada forte
  • 78. Sem estrutura: - grão simples - massiva
  • 79. Massiva – sem unidades estruturais com material coerente
  • 84. Moderada grande granular Moderada a forte média prismática que se desfaz em moderada a forte médios blocos subangulares
  • 86. d) poros: - é o espaço do solo ocupado pela solução do solo e pelo ar do solo - identificada pelo tamanho (muito pequenos, médios, grandes, muito grandes) e quantidade (pouco, comum, muitos) dos macroporos visíveis. Note-se que na determinação morfológica do solo somente são observáveis os poros visíveis, não havendo possibilidade de estimar a porosidade total do solo (macroporos não visíveis e microporos).
  • 87. e) cerosidade: A cerosidade é o aspecto brilhante e ceroso que pode ocorrer na superfície dos das unidades de estrutura, manifestada freqüentemente por um brilho matizado. - é conseqüência da película de material coloidal (minerais de argila e óxidos de ferro) depositados na superfície das unidades estruturais. - descritas quanto ao grau de desenvolvimento (fraca, moderada, forte) e a quantidade (pouco, comum, abundante)
  • 88. f) consistência: - é conseqüência da manifestação das forças físicas de coesão e adesão entre as partículas do solo, conforme a variação do grau de umidade. - deve ser determinada com o solo seco (dureza), úmido (friabilidade) e molhado (plasticidade e pegajosidade).
  • 89. - graus de dureza são: solta, macia, ligeiramente dura, dura, muito dura, extremamente dura - graus de friabilidade são: solta, muito friável, friável, firme, muito firme, extremamente firme
  • 90. - graus de plasticidade são: não plástica, ligeiramente plástica, plástica, muito plástica
  • 91. - graus de pegajosidade são: não pegajosa, ligeiramente pegajosa, pegajosa, muito pegajosa.
  • 92. g) cimentação: - refere-se à consistência quebradiça e dura do material do solo, determinada por qualquer agente cimentante que não seja mineral de argila, tais como: carbonato de cálcio, sílica, óxido ou sais de ferro ou alumínio.
  • 94.
  • 95. h) nódulos e concreções: - corpos cimentados de origem pedogenética que podem ser removidos intactos do solo. - nódulos distinguem-se de concreções, pois estas apresentam organização interna, enquanto os nódulo não apresentam. - Os nódulos e concreções são identificados quanto a quantidade, tamanho, dureza, e natureza do material. - Nódulos e concreções tem origem pedogenética e não devem ser confundidos com resíduos da decomposição da rocha.
  • 96. i) conteúdos de carbonatos: - a presença de acúmulo de carbonatos no solo é identificada pela identificação de carbonatos (normalmente na forma de mosqueados esbranquiçados) que apresentam efervescência com ácido clorídrico a 10%. - mais comuns em solos com pH alcalino (pH > 7,0).
  • 97. j) eflorescências de sais: - são ocorrências de sais cristalinos sob forma de revestimentos, crostas e bolsas, observáveis após período seco - normalmente constituídas de cloreto de sódio, sulfato de cálcio, magnésio e sódio. - mais comuns em ambientes áridos e semiáridos.
  • 98. 3. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO PERFIL DE SOLO Além das características morfológicas, podem ser determinadas características ambientais do local do perfil do solo. 1) Pedregosidade: quantidade de calhaus e matacões (até 100 cm de diâmetro) sobre o solo ou na massa de solo. - as classes de pedregosidade são: não pedregosa, ligeiramente pedregosa, moderadamente pedregosa, pedregosa, muito pedregosa, e extremamente pedregosa.
  • 99. 2) Rochosidade - quantidade de matacões (com mais de 100 cm de diâmetro) e afloramentos rochosos. - as classes de rochosidade são: não rochosa, ligeiramente rochosa, moderadamente rochosa, rochosa, muito rochosa, e extremamente rochosa.
  • 100. 3) Relevo local e regional - a declividade é normalmente determinada a campo com o auxílio de um clinômetro. CLASSE DE RELEVO DECLIVIDADE (%) Plano < 3 Suave ondulado 3 - 8 Ondulado 8 - 20 Forte ondulado 20 - 45 Montanhoso 45 - 75 Escarpado > 75
  • 101. 4) Erosão - Refere-se à remoção da parte superficial e subsuperficial do solo, principalmente devido à chuva e/ou vento. - formas de erosão encontradas são: erosão laminar e erosão em sulcos. - sulcos são classificados quanto à freqüência (ocasionais, freqüentes, muito freqüentes) e à profundidade (superficiais, rasos, profundos). - classes de erosão: não aparente, ligeira, moderada, forte, muito forte, e extremamente forte).
  • 102. 5) Drenagem - facilidade de remoção do excesso de água do solo - classes de drenagem: - excessivamente drenado - fortemente drenado - acentuadamente drenado - bem drenado - moderadamente drenado - imperfeitamente drenado - mal drenado - muito mal drenado
  • 103. 6) Vegetação primária - Indica a vegetação que originalmente existia na área - as formas de vegetação utilizadas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos (EMBRAPA-CNPS) constam em LEMOS e SANTOS (1996, p. 60-61).
  • 104. 7) Raízes - deve ser indicados os horizontes/profundidade nos quais ocorrem, caracterizando-se: - tipo (fasciculares, pivotantes, secundárias) - quantidade (muitas, poucas, raras) - diâmetro.

Hinweis der Redaktion

  1. Why color? It is the most obvious and easily determined soil characteristic. Important characteristics can be inferred from soil color. Well drained soils have uniform bright colors. Soils with a fluctuating water table have a mottled pattern of gray, yellow, and/or orange colors.
  2. What causes the colors we see in the soil. Organic matter darkens the soil and is typically associated with surface layers. Organic matter will mask all other coloring agents. Iron (Fe) is the primary coloring agent in the subsoil. The orange brown colors associated with well drained soils are the result of Fe oxide stains coating individual particles. Manganese (Mn) is common in some soils resulting in a very dark black or purplish black color.
  3. In describing colors it is important to determine the variation in color throughout the soil. Matrix color is the dominant color in the soil. Mottling is spots or blotches of color in the soil that differ from the matrix color. The pattern may relate to the aeration or drainage of the soil. Gley colors are low chroma matrix colors with or without mottles. If the soil has a gley color it is likely to be reduced and wet for much of the year.