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COMO LER E ESCREVER 
PARTITURAS - I 
ALTURAS 
Philippe Lobo
03 Introdução 
Um pouco de História 
06 Conhecimentos Preliminares 
Contextualização Teórica 
Cordas Soltas + Escala Cromática 
08 Entendendo a Pauta 
Exemplo I – Nota Dó na primeira linha 
Clave 
Instrumentos Transpositores 
10 Linhas Suplementares 
11 Acidentes 
12 Exercícios Propostos 
14 Considerações Finais 
15 Glossário 
16 Respostas 
18 Aulas Relacionadas 
Créditos
Como ler e escrever partituras - I 3 
Introdução 
Começamos neste volume nosso curso sobre partituras. Veremos em uma série 
de aulas e apostilas as principais informações e treinamentos que precisamos 
para saber ler e escrever partituras. Esse é um assunto muito importante pra 
você, que busca se aprofundar em seus estudos musicais e compreender a 
principal forma de representar a música com a escrita. 
A partitura é um tipo de escrita que permite ao músico registrar melodias, 
harmonias e ritmos com bastante precisão, além disso, permite também 
registrar questões de interpretação como dinâmica, andamento e suas 
variações, intensão interpretativa e questões técnicas como digitações, ligados 
e ornamentos em geral. Ou seja, é o tipo de escrita mais completo que temos 
para a música. Por isso, é a escrita mais usada para a publicação de peças do 
repertório erudito, que normalmente são caracterizadas por muita riqueza de 
detalhes do ponto de vista do arranjo e da polifonia. Além disso, a maioria das 
publicações nacionais e estrangeiras voltadas ao repertório da música popular, 
usa também a linguagem da partitura. É o caso dos Songbooks e Realbooks, 
que ainda hoje são importantes referências de acervo do repertório do jazz, da 
música latina e música popular brasileira em geral. 
Mas não se assuste, pois, ao mesmo tempo em que a partitura é uma escrita 
muito completa, ela é bem lógica e está ao alcance de todos os músicos que 
desejam compartilhar seu trabalho com outros músicos, compor, fazer arranjos 
e ter acesso ao repertório popular e erudito. 
Cada aula do curso trata de uma parte específica deste assunto, e é importante 
seguir a sequência correta e fazer todos os exercícios para você assimilar de 
verdade este conhecimento e inseri-lo pouco a pouco na sua vida musical. 
Vamos começar conhecendo um pouco a história da partitura e as primeiras 
regras de funcionamento que temos de entender. 
Um Pouco de História 
O sistema de escrita musical que conhecemos hoje como “partituras”, começou 
a ser desenvolvido ainda de forma muito primitiva na idade média, no final do 
primeiro milênio da era cristã, por volta do século IX, quando surgiu uma pauta 
bem simples de apenas uma linha onde eram escritas as notas, mas sem muita 
precisão. Com o tempo o sistema se desenvolveu e a pauta passou a ter quatro 
linhas, forma encontrada em muitos registros de canto gregoriano.
Como ler e escrever partituras - I 4 
Imagem 01: Partitura de canto gregoriano tópica do fim da idade média 
Disponível em: http://goo.gl/r49yR 
Conheça a gravação desta peça: http://youtu.be/VRzOsCF6gSw 
Por volta do século XI foi criada a pauta de cinco linhas ou Pentagrama 
musical, esquema que seria amplamente difundido a partir do século XVII 
juntamente com as figuras musicais usadas atualmente para representar as 
durações das notas, possibilitando grande precisão no registro de uma 
composição. Desta forma, toda a música composta a partir dos anos 1600 por 
mestres como Bach, Mozart e Bethoven foi registrada por meio de partituras 
semelhantes às que usamos atualmente, e ainda hoje há manuscritos originas 
desses grandes mestres, além de reedições destes manuscritos, que nos 
permitem ter acesso às suas composições com uma considerável riqueza de 
detalhes. 
Imagem 02: Fragmento de partitura manuscrita de J.S. Bach (1685-1750), a mesma escrita 
musical em pentagrama que usamos hoje em dia.
Como ler e escrever partituras - I 5 
Deste período pra cá, a partitura manteve suas principais características, 
embora, a partir do séc. XX, alguns compositores da música de vanguarda 
venham inventando novas formas de fazer e escrever música, usando outro tipo 
de organização dos sons e de representação da música em forma escrita ou 
gráfica. 
Imagem 03: Partitura manuscrita de David Tudor: novas formas de ouvir, pensar e de escrever música surgem com as 
vanguardas do séc. XX. Fonte: http://goo.gl/SZT2C 
Imagem 04: representação gráfica de uma composição musical. Experimentalismos da pós-modernidade. 
Fonte: http://goo.gl/SZT2C
Como ler e escrever partituras - I 6 
Conhecimentos 
Preliminares 
Contextualização Teórica 
Para ser capaz de ler uma partitura existem alguns pré-requisitos básicos: A 
primeira coisa é ter bem assimilada a sequência natural das notas musicais, 
saber a escala de cor e salteado. Quer dizer, saber a ordem das notas no sentido 
ascendente e descendente a partir de qualquer grau da escala. Se você tem 
dificuldade ainda com isso pode treinar com a ajuda de um desenho como 
estes... 
A Roda pode girar nos dois sentidos. No sentido horário temos a escala subindo 
do grave para o agudo e no sentido anti-horário a escala desce do agudo para o 
grave.
Como ler e escrever partituras - I 7 
Responda rápido: 
1. Qual nota vem depois do Lá? 
2. Qual vem antes do Sol? 
3. E antes do Dó? 
4. E depois do Ré? 
Além desse conhecimento abstrato da escala musical, é preciso saber 
identificar a posição de cada nota no seu instrumento. Então vamos recordar 
rapidamente duas coisas que vão ajudar muito se você ainda não dominou a 
posição das notas no braço do violão e da guitarra. 
Cordas soltas + Escala cromática 
Em cada corda temos a sequência da escala cromática completa da corda solta 
até a casa 12 e a partir daí a sequência se repete. Então basta respeitarmos a 
sequência cromática a partir da nota de cada corda solta que podemos localizar 
qualquer nota em qualquer corda. Não é aconselhado tentar decorar as posições 
das notas de forma direta, descontextualizada. O melhor é ir decorando aos 
poucos fazendo o esforço de memorizar primeiro as notas que você mais usa 
no repertório que estuda atualmente e nos exercícios que está fazendo. Lembre-se 
que as bolinhas pintadas na escala do instrumento ajudam neste processo de 
memorização pois nos dão referências que podemos usar para localizar 
posições específicas. Em especial, a quinta casa é a primeira referência 
importante, pois indica a casa com a nota da próxima corda solta (exceto para a 
segunda corda, afinada meio tom mais baixo que o padrão intervalar entre as 
outras cordas que é de 4ª justa).
Como ler e escrever partituras - I 8 
Entendendo a Pauta 
A pauta musical ou pentagrama é formada por cinco linhas que possuem quatro 
espaços entre elas e são contadas de baixo para cima, do grave para o agudo. 
Cada linha e cada espaço serve para se representar uma nota musical diferente 
através de uma bolinha desenhada sobre a linha ou no espaço entre as linhas. 
Porém, não há um único padrão de posicionamento das notas na pauta e, é 
possível mudar o referencial de acordo com a necessidade através do uso de 
diferentes claves, como veremos mais adiante. Mas, para compreender melhor 
o sistema, vejamos um exemplo: 
Exemplo 1: Nota Dó na primeira linha 
Se na primeira linha representássemos a nota Dó, no primeiro espaço acima 
dela teríamos a nota Ré, a segunda linha seria o Mi, o segundo espaço seria o 
Fá e assim por diante teremos sempre a escala musical representada sobre o 
pentagrama de forma que cada linha e cada espaço será um grau da escala. 
Clave 
Acontece que para definir a posição correta das notas na pauta é preciso utilizar 
um símbolo que chamamos de clave, que é um dos símbolos mais importantes 
em uma partitura e deve ser a primeira coisa que observamos para fazer a 
leitura correta das notas. A clave mais comum é a chamada “Clave de Sol”, 
usada para escrever partituras de violão, guitarra, voz, violino, flauta, entre 
muitos outros instrumentos. Ela é desenhada a partir da segunda linha da pauta 
e, desta forma, indica que a segunda linha representa a nota Sol, a mesma da 
terceita corda solta no violão. 
Nota Sol, o mesmo som da terceira corda 
do violão solta. 
Clave de Sol
Como ler e escrever partituras - I 9 
Consequentemente, as outras notas têm suas posições definidas a partir da 
posição da nota Sol. Quer dizer, se o Sol fica na segunda linha teremos o Lá no 
espaço logo acima, o Si ficará na terceira linha, o Dó no próximo espaço, e 
assim por diante, a sequência da escala segue normalmente com uma nota a 
cada espaço e cada linha do pentagrama. 
Veja como ficam distribuídas as notas no pentagrama usando a Clave de Sol... 
Instrumentos Transpositores 
O violão e a guitarra são considerados instrumentos transpositores de oitava. 
Isso quer dizer que as notas escritas na pauta para estes instrumentos soam uma 
oitava abaixo do que se tocadas em instrumentos que não são transpositores, 
como o piano e a flauta por exemplo. Por isso, a clave usada para escrever para 
violão é a clave de sol oitava abaixo. É a mesma clave de Sol, porém com um 
pequeno oito desenhado abaixo da clave: 
Clave de Sol oitava a baixo, a clave padrão da escrita 
para violão ou guitarra elétrica. 
O motivo para que se escreva as partituras para violão um oitava acima do que 
soam de fato é simplesmente a simplificação da escrita, pois desta forma, a 
extensão do violão se adapta melhor à extensão da pauta com a Clave de Sol.
Como ler e escrever partituras - I 10 
Existem outras claves diferentes, porém, nesta fase inicial do nosso curso 
vamos nos limitar a estudar apenas a Clave de Sol. Entretanto, é importante 
conhecer uma outra clave que é uma das mais usadas: é a clave de Fá, usada 
para escrever sons mais graves como o do contrabaixo, da tuba, ou as notas 
mais graves do piano ou órgão, por exemplo. 
Clave de Fá, usada para escrever em regiões mais graves 
como a do contrabaixo. 
Linhas 
Suplementares 
Sabemos que a escala musical não se limita ao intervalo de uma oitava e que 
dependendo do instrumento podemos abranger até muitas oitavas de extensão, 
tocando de um Dó muito grave até um dó muito agudo, seis oitavas acima por 
exemplo. É claro que um pentagrama simples não é o suficiente para escrever 
uma extensão tão grande de notas. Por isso, além de termos claves 
diferenciadas para escrever em regiões diferentes temos ainda a possibilidade 
de acrescentar linhas acima ou abaixo do pentagrama para escrever as notas 
que excedem os limites das cinco linhas. 
Não tem mistério, é só riscar uma ou mais pequenas linhas paralelas às linhas 
do pentagrama e anotar o som desejado seguindo a mesma sequência lógica das 
notas musicais na pauta. 
Veja como escrever as notas das cordas soltas de um violão ou guitarra com a 
afinação convencional...
Como ler e escrever partituras - I 11 
Acidentes 
Como vimos, cada linha e cada espaço da pauta musical corresponde a uma das 
sete notas da escala natural. Para escrever notas alteradas por acidentes como 
sustenido ou bemol, devemos acrescentar o símbolo do acidente à esquerda da 
nota. Isso é importante para que, ao ler a melodia, o músico veja o acidente 
antes de ver a nota, evitando assim de perceber o acidente só após a nota 
natural ter sido tocada. 
Acidentes à esquerda da nota 
Quando alteramos desta forma uma nota na pauta com um acidente, ela 
permanecerá alterada até o fim do compasso (marcado pela linha vertical). Se 
no compasso seguinte quisermos que a nota se repita com o mesmo acidente, 
temos que anotar o acidente novamente. Mas, não há necessidade de repetir o 
mesmo acidente duas vezes no mesmo compasso e na mesma nota. 
Sol Sustenido Sol Natural 
Além dos sustenidos e bemóis, há um outro acidente muito usado: é o 
bequadro. 
O bequadro seve para anular outros acidentes. Portanto, se usamos um 
sustenido por exemplo em uma nota específica e logo depois, neste mesmo 
compasso, precisamos desta mesma nota com seu som natural, devemos 
colocar o bequadro à sua esquerda para indicar que esta nota volta a ser natural. 
Sol Sustenido Sol 
Natural 
Bequadro: Anula outros acidentes 
Sol Sustenido Sol 
Natural
Como ler e escrever partituras - I 12 
Exercícios Propostos 
1 – Escreva por extenso o nome de cada nota escrita na pauta: 
______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ 
______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ 
2 – Escreva na pauta cada nota escrita por extenso: 
Sol Si Ré Fá Mi Dó Lá Fá 
Ré Lá Dó Mi Sol Si Fá Ré 
3 – A clave de Sol é, em geral, a clave mais usada na escrita de partituras. Sua 
forma é simples, mas, as primeiras tentativas de desenhá-la podem ser um 
pouco difíceis. No pentagrama abaixo, temos um modelo e depois o espaço 
para você treinar o traçado da Clave de Sol. Procure começar o desenho a partir 
da segunda linha da pauta e tente repetir o mesmo traçado em cada divisão da 
pauta.
Como ler e escrever partituras - I 13 
4 – A seguir, escreva nas pautas abaixo a Escala Maior Natural em cada 
tonalidade indicada. Coloque uma nota a cada divisão da pauta. Lembre-se que 
cada tonalidade possui acidentes específicos (sustenidos ou bemóis) para que a 
estrutura de intervalos entre os graus da Escala Maior Natural seja preservada 
conforme o padrão de tons e semi-tons: T – T – st – T – T – T – st . E lembre-se 
também que os acidentes são anotados sempre à esquerda da nota musical. Se 
tiver dúvidas consulte a apostila do curso sobre Escala Maior Natural. 
a) Sol Maior 
b) Fá Maior 
c) Lá Maior 
d) Ré Maior 
e) Mi Maior
Como ler e escrever partituras - I 14 
Considerações Finais 
Nesta parte inicial do nosso curso sobre partituras mantivemos nosso foco na 
questão de como anotar as notas na pauta registrando suas alturas, ou seja, 
identificando cada nota a ser tocada ou cantada. No próximo volume vamos 
entrar no campo do ritmo, compreender as durações das notas e como 
representar com precisão essas durações. A altura e a duração das notas são as 
duas principais características musicais que temos de conhecer para aprender 
uma música. Por isso vamos ter bastante atenção nesta fase do estudo e 
caminhar passo a passo, para que esta parte seja bem assimilada. Na terceira 
aula do curso falaremos sobre as outras características musicais que podemos 
representar em uma partitura, tais como, tonalidade, dinâmicas, andamentos, 
ornamentos e inflexões. Desta forma seremos capazes de ler e escrever músicas 
com muita riqueza de detalhes e, ter acesso ou mesmo produzir partituras 
completas onde o intérprete pode vislumbrar à ideia do compositor ou 
arranjador da música com bastante segurança. 
A leitura e escrita de partituras abre um novo universo diante do músico, 
oferecendo a oportunidade de registrar suas ideias musicais e compartilhá-las 
com o mundo todo de uma forma que pode ser compreendida por músicos de 
qualquer parte. 
Bom Som! 
Philippe Lobo
Como ler e escrever partituras - I 15 
Glossário 
Arranjo – É a preparação de uma peça musical para ser tocada por um 
instrumento ou grupo específico de instrumentos. Este processo envolve a 
criatividade do arranjador que pode transformar a peça de acordo com suas 
próprias ideias e intenções expressivas. O arranjo pode ser feito “de cabeça” 
quando os músicos criam o arranjo durante os ensaios experimentando e 
memorizando cada proposta, ou, pode ser escrito, quando o arranjador elabora 
o arranjo com antecedência anotando suas ideias na partitura para 
posteriormente levá-las aos músicos intérpretes. 
Andamento – É a velocidade da pulsação de uma música. 
Canto Gregoriano – Antiga prática musical coletiva, monofônica e monódica 
(canto coral sem acompanhamento e com uma única melodia). O canto 
gregoriano é praticado ainda hoje na liturgia católica romana tradicional e foi o 
primeiro gênero musical desenvolvido com o uso de uma escrita melódica que 
posteriormente evoluiria para a forma de escrita musical conhecida hoje como 
partitura. 
Digitações – Conjunto de especificações técnicas a cerca da utilização e 
posicionamento dos dedos na execução de uma peça musical em certo 
instrumento. No caso da guitarra, as digitações de mão esquerda podem ser 
indicadas na partitura com números que identificam cada dedo (1, 2, 3, 4), 
enquanto a indicação da digitação da mão direita é feita com as letras iniciais 
do nome de cada dedo (p, i, m, a). 
Dinâmica – Conceito relacionado às variações de intensidade em uma 
interpretação musical. Ao escrever uma partitura, podemos fazer indicações de 
dinâmica através de abreviaturas anotadas sob a pauta, tais como: mf (mezo 
forte: do italiano meio forte), f (forte), p (piano: do italiano suave, fraco) 
Ligados – conjunto de técnicas usadas para ligar duas ou mais notas melódicas 
atacando apenas a primeira nota. Na guitarra, os principais tipos de ligados são 
os chamados “hammer on”, “pull of” e “slide”. 
Polifonia – Tipo de estruturação de uma música em que se escutam duas ou 
mais camadas distintas de música simultâneamente, como uma melodia 
principal acompanhada por uma melodia no baixo. Na polifonia as melodias, 
embora simultâneas, se desenvolvem com rítmos e alturas diferentes 
preservando suas identidades e contrastando uma com a outra ao mesmo tempo 
em que se completam.
Como ler e escrever partituras - I 16 
Respostas 
1 – Escreva por extenso o nome de cada nota escrita na pauta: 
Sol Lá Fá Si Mi Dó Ré Ré 
Fá Mi Sol Si Mi Sol Ré Ré 
2 – Escreva na pauta, cada nota escrita por extenso: 
Sol Si Ré Fá Mi Dó Lá Fá 
Ré Lá Dó Mi Sol Si Fá Ré 
3 - (Resposta Livre) 
4 - A seguir, escreva nas pautas abaixo a Escala Maior Natural em cada 
tonalidade indicada. Coloque uma nota a cada divisão da pauta. Lembre-se que 
cada tonalidade possui acidentes específicos (sustenidos ou bemóis) para que a 
estrutura de intervalos entre os graus da Escala Maior Natural seja preservada 
conforme o padrão de tons e semi-tons: T – T – st – T – T – T – st . E lembre-se 
também que os acidentes são anotados sempre à esquerda da nota musical. Se 
tiver dúvidas consulte a apostila do curso sobre Escala Maior Natural. 
a) Sol Maior:
Como ler e escrever partituras - I 17 
b) Fá Maior: 
c) Lá Maior: 
d) Ré Maior: 
e) Mi Maior:
Como ler e escrever partituras - I 18 
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Créditos 
Elaboração 
Philippe Lobo 
Revisão 
Vinícius Dias, Patrick Blancos e Gustavo Lacerda 
Diagramação 
Raphael Henrique / Philippe Lobo 
Realização 
Cifra Club TV / Studio Sol comunicação digital
Esta obra está licenciada sob Creative Commons - atribuição - 
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Brasil. 
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  • 1. COMO LER E ESCREVER PARTITURAS - I ALTURAS Philippe Lobo
  • 2. 03 Introdução Um pouco de História 06 Conhecimentos Preliminares Contextualização Teórica Cordas Soltas + Escala Cromática 08 Entendendo a Pauta Exemplo I – Nota Dó na primeira linha Clave Instrumentos Transpositores 10 Linhas Suplementares 11 Acidentes 12 Exercícios Propostos 14 Considerações Finais 15 Glossário 16 Respostas 18 Aulas Relacionadas Créditos
  • 3. Como ler e escrever partituras - I 3 Introdução Começamos neste volume nosso curso sobre partituras. Veremos em uma série de aulas e apostilas as principais informações e treinamentos que precisamos para saber ler e escrever partituras. Esse é um assunto muito importante pra você, que busca se aprofundar em seus estudos musicais e compreender a principal forma de representar a música com a escrita. A partitura é um tipo de escrita que permite ao músico registrar melodias, harmonias e ritmos com bastante precisão, além disso, permite também registrar questões de interpretação como dinâmica, andamento e suas variações, intensão interpretativa e questões técnicas como digitações, ligados e ornamentos em geral. Ou seja, é o tipo de escrita mais completo que temos para a música. Por isso, é a escrita mais usada para a publicação de peças do repertório erudito, que normalmente são caracterizadas por muita riqueza de detalhes do ponto de vista do arranjo e da polifonia. Além disso, a maioria das publicações nacionais e estrangeiras voltadas ao repertório da música popular, usa também a linguagem da partitura. É o caso dos Songbooks e Realbooks, que ainda hoje são importantes referências de acervo do repertório do jazz, da música latina e música popular brasileira em geral. Mas não se assuste, pois, ao mesmo tempo em que a partitura é uma escrita muito completa, ela é bem lógica e está ao alcance de todos os músicos que desejam compartilhar seu trabalho com outros músicos, compor, fazer arranjos e ter acesso ao repertório popular e erudito. Cada aula do curso trata de uma parte específica deste assunto, e é importante seguir a sequência correta e fazer todos os exercícios para você assimilar de verdade este conhecimento e inseri-lo pouco a pouco na sua vida musical. Vamos começar conhecendo um pouco a história da partitura e as primeiras regras de funcionamento que temos de entender. Um Pouco de História O sistema de escrita musical que conhecemos hoje como “partituras”, começou a ser desenvolvido ainda de forma muito primitiva na idade média, no final do primeiro milênio da era cristã, por volta do século IX, quando surgiu uma pauta bem simples de apenas uma linha onde eram escritas as notas, mas sem muita precisão. Com o tempo o sistema se desenvolveu e a pauta passou a ter quatro linhas, forma encontrada em muitos registros de canto gregoriano.
  • 4. Como ler e escrever partituras - I 4 Imagem 01: Partitura de canto gregoriano tópica do fim da idade média Disponível em: http://goo.gl/r49yR Conheça a gravação desta peça: http://youtu.be/VRzOsCF6gSw Por volta do século XI foi criada a pauta de cinco linhas ou Pentagrama musical, esquema que seria amplamente difundido a partir do século XVII juntamente com as figuras musicais usadas atualmente para representar as durações das notas, possibilitando grande precisão no registro de uma composição. Desta forma, toda a música composta a partir dos anos 1600 por mestres como Bach, Mozart e Bethoven foi registrada por meio de partituras semelhantes às que usamos atualmente, e ainda hoje há manuscritos originas desses grandes mestres, além de reedições destes manuscritos, que nos permitem ter acesso às suas composições com uma considerável riqueza de detalhes. Imagem 02: Fragmento de partitura manuscrita de J.S. Bach (1685-1750), a mesma escrita musical em pentagrama que usamos hoje em dia.
  • 5. Como ler e escrever partituras - I 5 Deste período pra cá, a partitura manteve suas principais características, embora, a partir do séc. XX, alguns compositores da música de vanguarda venham inventando novas formas de fazer e escrever música, usando outro tipo de organização dos sons e de representação da música em forma escrita ou gráfica. Imagem 03: Partitura manuscrita de David Tudor: novas formas de ouvir, pensar e de escrever música surgem com as vanguardas do séc. XX. Fonte: http://goo.gl/SZT2C Imagem 04: representação gráfica de uma composição musical. Experimentalismos da pós-modernidade. Fonte: http://goo.gl/SZT2C
  • 6. Como ler e escrever partituras - I 6 Conhecimentos Preliminares Contextualização Teórica Para ser capaz de ler uma partitura existem alguns pré-requisitos básicos: A primeira coisa é ter bem assimilada a sequência natural das notas musicais, saber a escala de cor e salteado. Quer dizer, saber a ordem das notas no sentido ascendente e descendente a partir de qualquer grau da escala. Se você tem dificuldade ainda com isso pode treinar com a ajuda de um desenho como estes... A Roda pode girar nos dois sentidos. No sentido horário temos a escala subindo do grave para o agudo e no sentido anti-horário a escala desce do agudo para o grave.
  • 7. Como ler e escrever partituras - I 7 Responda rápido: 1. Qual nota vem depois do Lá? 2. Qual vem antes do Sol? 3. E antes do Dó? 4. E depois do Ré? Além desse conhecimento abstrato da escala musical, é preciso saber identificar a posição de cada nota no seu instrumento. Então vamos recordar rapidamente duas coisas que vão ajudar muito se você ainda não dominou a posição das notas no braço do violão e da guitarra. Cordas soltas + Escala cromática Em cada corda temos a sequência da escala cromática completa da corda solta até a casa 12 e a partir daí a sequência se repete. Então basta respeitarmos a sequência cromática a partir da nota de cada corda solta que podemos localizar qualquer nota em qualquer corda. Não é aconselhado tentar decorar as posições das notas de forma direta, descontextualizada. O melhor é ir decorando aos poucos fazendo o esforço de memorizar primeiro as notas que você mais usa no repertório que estuda atualmente e nos exercícios que está fazendo. Lembre-se que as bolinhas pintadas na escala do instrumento ajudam neste processo de memorização pois nos dão referências que podemos usar para localizar posições específicas. Em especial, a quinta casa é a primeira referência importante, pois indica a casa com a nota da próxima corda solta (exceto para a segunda corda, afinada meio tom mais baixo que o padrão intervalar entre as outras cordas que é de 4ª justa).
  • 8. Como ler e escrever partituras - I 8 Entendendo a Pauta A pauta musical ou pentagrama é formada por cinco linhas que possuem quatro espaços entre elas e são contadas de baixo para cima, do grave para o agudo. Cada linha e cada espaço serve para se representar uma nota musical diferente através de uma bolinha desenhada sobre a linha ou no espaço entre as linhas. Porém, não há um único padrão de posicionamento das notas na pauta e, é possível mudar o referencial de acordo com a necessidade através do uso de diferentes claves, como veremos mais adiante. Mas, para compreender melhor o sistema, vejamos um exemplo: Exemplo 1: Nota Dó na primeira linha Se na primeira linha representássemos a nota Dó, no primeiro espaço acima dela teríamos a nota Ré, a segunda linha seria o Mi, o segundo espaço seria o Fá e assim por diante teremos sempre a escala musical representada sobre o pentagrama de forma que cada linha e cada espaço será um grau da escala. Clave Acontece que para definir a posição correta das notas na pauta é preciso utilizar um símbolo que chamamos de clave, que é um dos símbolos mais importantes em uma partitura e deve ser a primeira coisa que observamos para fazer a leitura correta das notas. A clave mais comum é a chamada “Clave de Sol”, usada para escrever partituras de violão, guitarra, voz, violino, flauta, entre muitos outros instrumentos. Ela é desenhada a partir da segunda linha da pauta e, desta forma, indica que a segunda linha representa a nota Sol, a mesma da terceita corda solta no violão. Nota Sol, o mesmo som da terceira corda do violão solta. Clave de Sol
  • 9. Como ler e escrever partituras - I 9 Consequentemente, as outras notas têm suas posições definidas a partir da posição da nota Sol. Quer dizer, se o Sol fica na segunda linha teremos o Lá no espaço logo acima, o Si ficará na terceira linha, o Dó no próximo espaço, e assim por diante, a sequência da escala segue normalmente com uma nota a cada espaço e cada linha do pentagrama. Veja como ficam distribuídas as notas no pentagrama usando a Clave de Sol... Instrumentos Transpositores O violão e a guitarra são considerados instrumentos transpositores de oitava. Isso quer dizer que as notas escritas na pauta para estes instrumentos soam uma oitava abaixo do que se tocadas em instrumentos que não são transpositores, como o piano e a flauta por exemplo. Por isso, a clave usada para escrever para violão é a clave de sol oitava abaixo. É a mesma clave de Sol, porém com um pequeno oito desenhado abaixo da clave: Clave de Sol oitava a baixo, a clave padrão da escrita para violão ou guitarra elétrica. O motivo para que se escreva as partituras para violão um oitava acima do que soam de fato é simplesmente a simplificação da escrita, pois desta forma, a extensão do violão se adapta melhor à extensão da pauta com a Clave de Sol.
  • 10. Como ler e escrever partituras - I 10 Existem outras claves diferentes, porém, nesta fase inicial do nosso curso vamos nos limitar a estudar apenas a Clave de Sol. Entretanto, é importante conhecer uma outra clave que é uma das mais usadas: é a clave de Fá, usada para escrever sons mais graves como o do contrabaixo, da tuba, ou as notas mais graves do piano ou órgão, por exemplo. Clave de Fá, usada para escrever em regiões mais graves como a do contrabaixo. Linhas Suplementares Sabemos que a escala musical não se limita ao intervalo de uma oitava e que dependendo do instrumento podemos abranger até muitas oitavas de extensão, tocando de um Dó muito grave até um dó muito agudo, seis oitavas acima por exemplo. É claro que um pentagrama simples não é o suficiente para escrever uma extensão tão grande de notas. Por isso, além de termos claves diferenciadas para escrever em regiões diferentes temos ainda a possibilidade de acrescentar linhas acima ou abaixo do pentagrama para escrever as notas que excedem os limites das cinco linhas. Não tem mistério, é só riscar uma ou mais pequenas linhas paralelas às linhas do pentagrama e anotar o som desejado seguindo a mesma sequência lógica das notas musicais na pauta. Veja como escrever as notas das cordas soltas de um violão ou guitarra com a afinação convencional...
  • 11. Como ler e escrever partituras - I 11 Acidentes Como vimos, cada linha e cada espaço da pauta musical corresponde a uma das sete notas da escala natural. Para escrever notas alteradas por acidentes como sustenido ou bemol, devemos acrescentar o símbolo do acidente à esquerda da nota. Isso é importante para que, ao ler a melodia, o músico veja o acidente antes de ver a nota, evitando assim de perceber o acidente só após a nota natural ter sido tocada. Acidentes à esquerda da nota Quando alteramos desta forma uma nota na pauta com um acidente, ela permanecerá alterada até o fim do compasso (marcado pela linha vertical). Se no compasso seguinte quisermos que a nota se repita com o mesmo acidente, temos que anotar o acidente novamente. Mas, não há necessidade de repetir o mesmo acidente duas vezes no mesmo compasso e na mesma nota. Sol Sustenido Sol Natural Além dos sustenidos e bemóis, há um outro acidente muito usado: é o bequadro. O bequadro seve para anular outros acidentes. Portanto, se usamos um sustenido por exemplo em uma nota específica e logo depois, neste mesmo compasso, precisamos desta mesma nota com seu som natural, devemos colocar o bequadro à sua esquerda para indicar que esta nota volta a ser natural. Sol Sustenido Sol Natural Bequadro: Anula outros acidentes Sol Sustenido Sol Natural
  • 12. Como ler e escrever partituras - I 12 Exercícios Propostos 1 – Escreva por extenso o nome de cada nota escrita na pauta: ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ 2 – Escreva na pauta cada nota escrita por extenso: Sol Si Ré Fá Mi Dó Lá Fá Ré Lá Dó Mi Sol Si Fá Ré 3 – A clave de Sol é, em geral, a clave mais usada na escrita de partituras. Sua forma é simples, mas, as primeiras tentativas de desenhá-la podem ser um pouco difíceis. No pentagrama abaixo, temos um modelo e depois o espaço para você treinar o traçado da Clave de Sol. Procure começar o desenho a partir da segunda linha da pauta e tente repetir o mesmo traçado em cada divisão da pauta.
  • 13. Como ler e escrever partituras - I 13 4 – A seguir, escreva nas pautas abaixo a Escala Maior Natural em cada tonalidade indicada. Coloque uma nota a cada divisão da pauta. Lembre-se que cada tonalidade possui acidentes específicos (sustenidos ou bemóis) para que a estrutura de intervalos entre os graus da Escala Maior Natural seja preservada conforme o padrão de tons e semi-tons: T – T – st – T – T – T – st . E lembre-se também que os acidentes são anotados sempre à esquerda da nota musical. Se tiver dúvidas consulte a apostila do curso sobre Escala Maior Natural. a) Sol Maior b) Fá Maior c) Lá Maior d) Ré Maior e) Mi Maior
  • 14. Como ler e escrever partituras - I 14 Considerações Finais Nesta parte inicial do nosso curso sobre partituras mantivemos nosso foco na questão de como anotar as notas na pauta registrando suas alturas, ou seja, identificando cada nota a ser tocada ou cantada. No próximo volume vamos entrar no campo do ritmo, compreender as durações das notas e como representar com precisão essas durações. A altura e a duração das notas são as duas principais características musicais que temos de conhecer para aprender uma música. Por isso vamos ter bastante atenção nesta fase do estudo e caminhar passo a passo, para que esta parte seja bem assimilada. Na terceira aula do curso falaremos sobre as outras características musicais que podemos representar em uma partitura, tais como, tonalidade, dinâmicas, andamentos, ornamentos e inflexões. Desta forma seremos capazes de ler e escrever músicas com muita riqueza de detalhes e, ter acesso ou mesmo produzir partituras completas onde o intérprete pode vislumbrar à ideia do compositor ou arranjador da música com bastante segurança. A leitura e escrita de partituras abre um novo universo diante do músico, oferecendo a oportunidade de registrar suas ideias musicais e compartilhá-las com o mundo todo de uma forma que pode ser compreendida por músicos de qualquer parte. Bom Som! Philippe Lobo
  • 15. Como ler e escrever partituras - I 15 Glossário Arranjo – É a preparação de uma peça musical para ser tocada por um instrumento ou grupo específico de instrumentos. Este processo envolve a criatividade do arranjador que pode transformar a peça de acordo com suas próprias ideias e intenções expressivas. O arranjo pode ser feito “de cabeça” quando os músicos criam o arranjo durante os ensaios experimentando e memorizando cada proposta, ou, pode ser escrito, quando o arranjador elabora o arranjo com antecedência anotando suas ideias na partitura para posteriormente levá-las aos músicos intérpretes. Andamento – É a velocidade da pulsação de uma música. Canto Gregoriano – Antiga prática musical coletiva, monofônica e monódica (canto coral sem acompanhamento e com uma única melodia). O canto gregoriano é praticado ainda hoje na liturgia católica romana tradicional e foi o primeiro gênero musical desenvolvido com o uso de uma escrita melódica que posteriormente evoluiria para a forma de escrita musical conhecida hoje como partitura. Digitações – Conjunto de especificações técnicas a cerca da utilização e posicionamento dos dedos na execução de uma peça musical em certo instrumento. No caso da guitarra, as digitações de mão esquerda podem ser indicadas na partitura com números que identificam cada dedo (1, 2, 3, 4), enquanto a indicação da digitação da mão direita é feita com as letras iniciais do nome de cada dedo (p, i, m, a). Dinâmica – Conceito relacionado às variações de intensidade em uma interpretação musical. Ao escrever uma partitura, podemos fazer indicações de dinâmica através de abreviaturas anotadas sob a pauta, tais como: mf (mezo forte: do italiano meio forte), f (forte), p (piano: do italiano suave, fraco) Ligados – conjunto de técnicas usadas para ligar duas ou mais notas melódicas atacando apenas a primeira nota. Na guitarra, os principais tipos de ligados são os chamados “hammer on”, “pull of” e “slide”. Polifonia – Tipo de estruturação de uma música em que se escutam duas ou mais camadas distintas de música simultâneamente, como uma melodia principal acompanhada por uma melodia no baixo. Na polifonia as melodias, embora simultâneas, se desenvolvem com rítmos e alturas diferentes preservando suas identidades e contrastando uma com a outra ao mesmo tempo em que se completam.
  • 16. Como ler e escrever partituras - I 16 Respostas 1 – Escreva por extenso o nome de cada nota escrita na pauta: Sol Lá Fá Si Mi Dó Ré Ré Fá Mi Sol Si Mi Sol Ré Ré 2 – Escreva na pauta, cada nota escrita por extenso: Sol Si Ré Fá Mi Dó Lá Fá Ré Lá Dó Mi Sol Si Fá Ré 3 - (Resposta Livre) 4 - A seguir, escreva nas pautas abaixo a Escala Maior Natural em cada tonalidade indicada. Coloque uma nota a cada divisão da pauta. Lembre-se que cada tonalidade possui acidentes específicos (sustenidos ou bemóis) para que a estrutura de intervalos entre os graus da Escala Maior Natural seja preservada conforme o padrão de tons e semi-tons: T – T – st – T – T – T – st . E lembre-se também que os acidentes são anotados sempre à esquerda da nota musical. Se tiver dúvidas consulte a apostila do curso sobre Escala Maior Natural. a) Sol Maior:
  • 17. Como ler e escrever partituras - I 17 b) Fá Maior: c) Lá Maior: d) Ré Maior: e) Mi Maior:
  • 18. Como ler e escrever partituras - I 18 Aulas Relacionadas 1. Introdução à Teoria Musical http://cifraclub.tv/v638 2. Intervalos – Teoria Musical http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/641/ 3. Introdução ao Curso de Escalas http://cifraclub.tv/v720 4. Curso de Escalas I – Pentatônica Menor e Penta-blues http://cifraclub.tv/v799 5. Curso de Escalas II – Escala Maior Natural http://cifraclub.tv/v799 6. Formação de Acordes I – Triades http://cifraclub.tv/v680 7. Formação de Acordes II – Tétrades http://cifraclub.tv/v681 8. Formação de Acordes III – Notas Acrescentadas http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/682/ 9. Formação de Acordes IV – Inversão de Baixos http://www.cifraclub.com.br/tv/videoaulas/teoricas/939/ Créditos Elaboração Philippe Lobo Revisão Vinícius Dias, Patrick Blancos e Gustavo Lacerda Diagramação Raphael Henrique / Philippe Lobo Realização Cifra Club TV / Studio Sol comunicação digital
  • 19. Esta obra está licenciada sob Creative Commons - atribuição - Uso não-comercial - Vedada a criação de obras derivadas 2.5 Brasil. Você pode: Copiar, distribuir, exibir e executar a obra. Sob as seguintes condições: Atribuição. você deve dar crédito, indicando o nome do autor e endereço do site onde o livro está disponível para download. Vedada a Criação de obras derivadas. você não pode alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta. Uso não-Comercial. você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais.