Este documento fornece instruções para a realização de uma prova de conhecimentos gerais para os cargos de Assistente de Diretor e Especialista de Educação I da Prefeitura Municipal de Santos. O texto orienta os candidatos sobre o preenchimento da folha de respostas, tempo de duração da prova, proibição de consultas e uso de calculadora.
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
prova gerais
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS
Secretaria Municipal de Administração - Departamento de Recursos Humanos
Coordenadoria de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal
Concurso Público para Provimento de Cargos de
Assistente de Diretor
Especialista de Educação I
I N S T R U Ç Õ E S
Conhecimentos Gerais
P R O V A
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Dezembro/2005
- Verifiqueseestecaderno:
-correspondeasua opçãodecargo.
-contém30questões, numeradasde1a30.
Caso contrário,reclameaofiscaldasalaumoutrocaderno.
Não serãoaceitasreclamaçõesposteriores.
- ParacadaquestãoexisteapenasUMA respostacerta.
- Vocêdevelercuidadosamentecadaumadas questõeseescolherarespostacerta.
- Essa respostadevesermarcadanaFOLHA DERESPOSTAS quevocêrecebeu.
VOCÊ DEVE:
- procurar,naFOLHA DERESPOSTAS, onúmerodaquestãoquevocêestárespondendo.
- verificarnocadernodeprovaqualaletra(A,B,C,D,E) darespostaquevocêescolheu.
- marcaressa letranaFOLHA DERESPOSTAS, conformeoexemplo:
- Marqueasrespostas primeiroalápisedepoiscubracomcanetaesferográficadetintapreta.
- Marqueapenasumaletraparacadaquestão,maisdeumaletraassinaladaimplicaráanulaçãodessa questão.
- Responda atodasasquestões.
- Não serápermitidaqualquerespéciedeconsulta,nemouso demáquinacalculadora.
- Vocêterá1horae30minutos pararesponder atodasasquestõesepreencheraFolhadeRespostas.
- Devolvaestecadernodeprovaaoaplicador,juntamentecomsua FolhadeRespostas.
- Proibidaadivulgaçãoouimpressãoparcialoutotaldapresenteprova.DireitosReservados.
ATENÇÃO
A C D E
I N S T R U Ç Õ E S
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Dezembro/2005
A C D E
____________________________________________________
Caderno de Prova, Cargo CA47, Tipo 001
0000000000000000
00001−001−001
Nº de Inscrição
MODELO
ProfEfetivo
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CONHECIMENTOS GERAIS
Instruções: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto
abaixo.
Lúcio disse, certa vez, à Clarice que ela não tivesse
medo do futuro porque ela era um ser com a chama da vida.
Clarice não se convenceu e depositou no amigo a incumbência
de ensiná-la a ter a chama da vida. Esse momento na história
da amizade desses dois escritores, relatado por Clarice em uma
crônica, mostra a admiração que um tinha pelo outro.
Foi na redação da Agência Nacional que a jovem jorna-
lista Clarice Lispector entrou no mundo literário, pelas mãos de
seu colega de redação, o romancista e poeta Lúcio Cardoso,
dotado de uma personalidade enigmática e sedutora e de uma
excepcional beleza. Clarice não resistiu aos seus encantos e
percebeu que Lúcio era um mundo no qual ela gostaria de viver.
“Lúcio e eu sempre nos admitimos: ele com sua vida misteriosa
e secreta, eu com o que ele chamava de ‘vida apaixonante’. Em
tantas coisas éramos tão fantásticos que, se não houvesse a
impossibilidade, quem sabe teríamos nos casado.” (...)
Difícil precisar quem exerceu o papel de discípulo e
quem o de mestre, e até que ponto as influências dessa relação
repercutiram em seus trabalhos. Em todos os seus depoimen-
tos, Clarice assumiu o papel de discípula. O mundo de Lúcio
sempre foi fascinante para ela: essa alma extremamente
inquieta, atormentada, que escrevia, segundo ela, “por uma
compulsão eterna gloriosa”, nunca deixou que se apagasse a
chama do poder criativo. (...)
(Teresa Monteiro. Chama incontida. Cult, setembro/2004, no
84)
1. A frase Difícil precisar quem exerceu o papel de discípulo
e quem o de mestre retoma, para problematizá-la, esta
outra frase:
(A)) Clarice não se convenceu e depositou no amigo a
incumbência de ensiná-la a ter a chama da vida.
(B) ... que a jovem jornalista Clarice Lispector entrou no
mundo literário, pelas mãos de seu colega de
redação, o romancista e poeta Lúcio Cardoso, ...
(C) Clarice não resistiu aos seus encantos e percebeu
que Lúcio era um mundo no qual ela gostaria de
viver.
(D) Esse momento na história da amizade desses dois
escritores, relatado por Clarice em uma crônica,
mostra a admiração que um tinha pelo outro.
(E) “... Em tantas coisas éramos tão fantásticos que, se
não houvesse a impossibilidade, quem sabe
teríamos nos casado.”
2. De acordo com o texto, é correto afirmar que
(A) os colegas de redação Clarice Lispector e Lúcio
Cardoso começaram as respectivas carreiras literá-
rias na Agência Nacional.
(B) Lúcio Cardoso não se casou com Clarice Lispector
embora não houvesse qualquer impedimento para
isso.
(C) Clarice Lispector foi admitida na Agência Nacional
pelas mãos de Lúcio Cardoso, que obteve para ela o
posto de jornalista.
(D) Clarice Lispector tinha, segundo Lúcio Cardoso, uma
alma extremamente inquieta e atormentada.
(E)) foi no período em que trabalhou na Agência Nacio-
nal que Clarice Lispector teve acesso ao meio
literário, onde foi introduzida por Lúcio Cardoso.
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3. A autora, corretamente, indicou a ocorrência de crase em
Lúcio disse, certa vez, à Clarice. Mas essa indicação NÃO
será correta APENAS em:
(A)) Lúcio disse, certa vez, à ela...
(B) Lúcio disse, certa vez, à melhor amiga...
(C) Lúcio disse, certa vez, àquela que considerava sua
melhor amiga...
(D) Lúcio disse, certa vez, à sua amiga...
(E) Lúcio disse, certa vez, à discípula...
_________________________________________________________
4. Ao substituirmos o “eu” de Lúcio e eu sempre nos admiti-
mos por “Clarice”, o tempo e o modo do verbo permane-
cem os mesmos e a frase mantém-se inteiramente de
acordo com a norma culta APENAS em:
(A) Lúcio e Clarice sempre os admitiram.
(B) Lúcio e Clarice sempre se admitem.
(C)) Lúcio e Clarice sempre se admitiram.
(D) Lúcio e Clarice sempre lhes admitiram.
(E) Lúcio e Clarice sempre se admitiam.
_________________________________________________________
5. Lúcio disse, certa vez, à Clarice que ela não tivesse medo
do futuro porque ela era um ser com a chama da vida.
A palavra grifada na frase acima só NÃO pode ser subs-
tituída, mantendo-se exatamente o mesmo sentido, por:
(A) já que.
(B) visto que.
(C) uma vez que.
(D)) contanto que.
(E) dado que.
_________________________________________________________
6. Clarice não resistiu aos seus encantos e percebeu que
Lúcio era um mundo no qual ela gostaria de viver.
Para introduzir um tom dubitativo na frase acima me-
diante a inserção da palavra talvez, a frase que melhor
exprime as mudanças necessárias é:
(A)) Talvez Clarice não tenha resistido aos seus encan-
tos e tenha percebido que Lúcio era um mundo no
qual ela gostaria de viver.
(B) Talvez Clarice não resistiu aos seus encantos e
percebeu que Lúcio era um mundo no qual ela
gostava de viver.
(C) Talvez Clarice não resistiria aos seus encantos e
perceberia que Lúcio era um mundo no qual ela
gostaria de viver.
(D) Talvez Clarice não resistia aos seus encantos e
percebera que Lúcio era um mundo no qual ela
gostaria de viver.
(E) Talvez Clarice não resistiria aos seus encantos e
percebeu que Lúcio era um mundo no qual ela
gostava de viver.
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PMSMP-Conhecimentos Gerais1 3
Instruções: As questões de números 7 a 12 baseiam-se no tex-
to abaixo.
Certamente nunca terá faltado aos sonegadores de todos
os tempos e lugares o confortável pretexto de que o seu dinhei-
ro não deve parar nas mãos de administradores incompetentes
e desonestos. Como pretexto, a invocação é insuperável e tem
mesmo a cor e os traços do mais acendrado civismo. Como
argumento, no entanto, é cínica e improcedente. Cínica porque
a sonegação que nesse caso se pratica não é compensada por
qualquer sacrifício ou contribuição que atenda à necessidade de
recursos imanente a todos os erários, sejam eles bem ou mal
administrados. Ora, sem recursos obtidos da comunidade não
há policiamento, não há transportes, não há escolas ou
hospitais. E sem serviços públicos essenciais, não há Estado e
não pode haver sociedade política. Improcedente porque a
sonegação, longe de fazer melhores os maus governos,
estimula-os à prepotência e ao arbítrio, além de agra-var a
carga tributária dos que não querem e dos que, mesmo
querendo, não têm como dela fugir – os que vivem de salário,
por exemplo. Antes, é preciso pagar, até mesmo para que não
faltem legitimidade e força moral às denúncias de malversação.
(João Baptista Villela. Apud: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI,
Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16.
ed. São Paulo: Ática, 2002, p. 274)
7. O tema principal do texto encontra-se expresso em:
(A) A prepotência e o arbítrio dos maus governos.
(B) O abusivo aumento da carga tributária.
(C)) A falácia das justificativas dos sonegadores.
(D) As denúncias de malversação do dinheiro público.
(E) A utilização adequada dos recursos públicos.
_________________________________________________________
8. Segundo o autor, o argumento dos sonegadores é cínico
porque
(A) os que vivem de salário gostariam de fazer o mesmo
que eles, embora o desconto do imposto se faça
diretamente na folha de pagamento.
(B) leva os administradores a se tornarem ainda mais
incompetentes e desonestos.
(C) a sonegação acaba por fazer com que os governos
se tornem mais arbitrários e prepotentes.
(D) oculta a sua intenção de abalar as bases do Estado
e fazer desaparecer a sociedade política.
(E)) o dinheiro que deveria ser revertido para a sociedade é
por eles embolsado sem qualquer contrapartida.
_________________________________________________________
9. A afirmação de que a invocação (...) tem mesmo a cor e
os traços do mais acendrado civismo significa que essa
justificativa
(A) demonstra a preocupação cívica que se oculta por
trás da sonegação.
(B)) tem tão-somente a aparência de preocupação cívica
e nada mais.
(C) compartilha o civismo daqueles que usam as cores
da bandeira nacional.
(D) é um exemplo de civismo, mas misturado com inte-
resses pessoais.
(E) tem alguns aspectos de uma ingênua preocupação
cívica.
10. Três palavras retiradas do texto, acentuadas de acordo
com a mesma regra, são:
(A) cínica – política – sacrifício
(B) denúncias – públicos – prepotência
(C) confortável – erário – insuperável
(D)) arbítrio – prepotência – tributária
(E) salário – terá – tributária
_________________________________________________________
11. ... é preciso pagar...
Substituindo-se a expressão é preciso por é necessário, a
concordância permanecerá correta, EXCETO se
substituirmos a palavra grifada na frase acima por
(A) empreendermos uma fiscalização mais rigorosa.
(B)) várias ações enérgicas contra os sonegadores.
(C) envidar esforços para que se diminua a sonegação.
(D) um esforço conjunto entre governo e sociedade.
(E) esclarecer a todos sobre a importância dos bens
públicos.
_________________________________________________________
12. ... a sonegação, longe de fazer melhores os maus
governos, estimula-os à prepotência e ao arbítrio...
O verbo sublinhado tem o mesmo tipo de complemento
que o verbo ou a locução verbal grifados em
(A)) ... nunca terá faltado aos sonegadores de todos os
tempos e lugares o confortável pretexto de que...
(B) Como pretexto, a invocação é insuperável e tem
mesmo a cor e os traços do mais acendrado civis-
mo.
(C) ... a sonegação, que nesse caso se pratica, não é
compensada por qualquer sacrifício ou contri-
buição...
(D) ... além de agravar a carga tributária dos que não
querem e dos que, mesmo querendo, não...
(E) E sem serviços públicos essenciais, não há Estado e
não pode haver sociedade política.
_________________________________________________________
13. A frase inteiramente correta quanto à ortografia é:
(A) Alguns animais não são apenas bichinhos de esti-
mação, mas dezenvolvem um trabalho inestimável
junto aos seus donos.
(B) Muitos animais são abandonados por falta de uma
concideração prévia por parte daqueles que os
adiquiriram.
(C)) Em mais de uma ocasião foi confirmado que o
convívio com animais domésticos é altamente esti-
mulante para o desenvolvimento mental e emocional
da criança.
(D) Por modismo, animais selvagens são adiquiridos e,
passado algum tempo, são soltos em lugares
imprópios para sua sobrevivencia.
(E) Houve uma verdadeira proliferassão de lojas de
animais e pet shops nos últimos anos, bem como o
lansamento de diversos produtos destinados aos
animais de estimação.
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4 PMSMP-Conhecimentos Gerais1
14. A frase em que a concordância está inteiramente de
acordo com a norma culta é:
(A) Os lançamentos vem crescendo num ritmo verda-
deiramente espantoso.
(B) O número de livrarias e pontos de vendas de livros
ainda são insuficientes.
(C) Hoje fazem vinte e dois anos que a livraria do centro
foi inaugurada.
(D)) Haverá diversos eventos ligados à divulgação de
seu segundo romance.
(E) Ainda encontram muitas dificuldades quem procura
um livro em língua estrangeira.
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15. Das orações abaixo, a ÚNICA na voz passiva é:
(A) Nas férias, não sentia o tempo passar.
(B) O descanso era mais mental que físico.
(C) Sentia-se renovado com a viagem.
(D) A cidade recebe muito bem os turistas.
(E)) Aproveita-se bem o tempo aqui.
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16. Considere o texto abaixo.
Na Paris Central existem bairros inteiros de imigrantes e
descendentes de imigrantes que convivem mais ou menos
em paz. Mas essa diversidade faz parte do folclore cos-
mopolita da cidade, não ameaça. Os banlieus [periferias]
são outra coisa. Não são redimidos nem pelo pitoresco
nem pela proximidade com o centro. A distância real e
simbólica entre Paris e seus banlieus também é uma
metáfora para uma divisão mais antiga, a de metrópole e
colônia. Escrevendo sobre a decisão do governo em
decretar um estado de emergência para enfrentar os
distúrbios baseado numa lei de 1955, usada para reprimir
a insurreição na Argélia, que então pertencia à França, um
articulista do Le Monde comentou a cruel ironia de se
tratar os sublevados de hoje como eram tratados seus
avós, e a ainda mais cruel evidência de que 50 anos não
fizeram muita diferença na relação entre colonialistas e
colonizados (...).
(Adaptado de Luís Fernando Veríssimo. “Fora isso...”. O
Globo, 13/11/2005, p.7)
Sobre os conflitos em questão, o autor afirma que
(A)) as medidas governamentais de represália à atual
onda de violência na periferia de Paris se asseme-
lham ao tratamento dispensado, no passado, à
população das antigas colônias.
(B) a insurreição popular recente ocorreu em função da
revolta dos imigrantes que não vivem nos bairros
centrais, em protesto contra as atitudes do governo
francês na Argélia.
(C) o estado de emergência em Paris foi decretado
recentemente pelo governo francês uma vez que os
sublevados são descendentes de argelinos colonia-
listas que vivem na periferia.
(D) os recentes distúrbios foram causados pela falta de
convivência entre franceses e imigrantes, segrega-
dos em seus bairros, apesar do aparente caráter
cosmopolita de Paris.
(E) a intensidade dos protestos na periferia de Paris
resulta da imigração estimulada pela Lei de 1955 e
da diversidade populacional, causadora de injustiça
social e violência urbana.
17. Analise as afirmações abaixo.
I. No último referendo, com a esmagadora vitória do
não, a sociedade brasileira decidiu pela não imple-
mentação do Estatuto do Desarmamento, que regu-
lamenta o porte e a utilização de armas e munição.
II. O chamado “Referendo das Armas” foi a primeira
consulta popular feita no Brasil desde a Procla-
mação de República e pode ser considerado um
mecanismo de democracia direta.
III. O resultado da consulta popular no último referendo
revelou que a sociedade brasileira é favorável ao
comércio de armas e munição no País.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C)) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
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18. As medidas que vêm colaborando para a recuperação
turística da cidade de Santos são
(A) os investimentos da Sabesp em infra-estrutura, a
demolição de patrimônios históricos depredados e a
revitalização de atrações, como o Aquário Municipal.
(B) a recuperação da balneabilidade das praias, as
sanções empregadas pela Embratur e o fim do desa-
guamento das águas da Represa Billings na baía.
(C) a intervenção federal para o saneamento dos pro-
blemas da cidade, a adequação do Porto ao turismo
e a diminuição da freqüência de estrangeiros.
(D)) a revitalização do Centro, a implementação de
programação cultural constante e o oferecimento de
incentivos fiscais para restauração do patrimônio
histórico.
(E) o aumento dos pedágios nas rodovias de acesso, o
fechamento definitivo dos canais poluídos de Satur-
nino de Brito e o aterro dos manguezais.
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19. A afirmativa correta, considerando-se a situação atual da
educação no Brasil, é:
(A) O Brasil caminha para a universalização do Ensino
Fundamental e Médio mas, contraditoriamente, apre-
senta uma contínua redução do número de vagas
nas universidades públicas.
(B) Fazem parte da reforma educacional proposta pelo
governo Lula: a extinção do vestibular, com a trans-
formação do ENEM em prova única e a privatização
das universidades públicas.
(C) No atual governo há dois projetos da rubrica “inclu-
são”: as cotas de acesso à universidade e o PROUNI,
programa de bolsas destinadas a estudantes
carentes, para estudar em universidades públicas.
(D) O programa Brasil Alfabetizado é o primeiro progra-
ma nacional para alfabetização de adultos e foi
inspirado na Campanha de Alfabetização realizada
em Cuba na década de sessenta.
(E)) Segundo pesquisas apresentadas pelo IBGE, o anal-
fabetismo funcional é um problema que atinge a
maior parte da população: apenas um em cada
quatro brasileiros tem apreensão correta da leitura e
da escrita.
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20. Analise a foto e as afirmações abaixo.
I. O presidente retratado na foto propaga a idéia de
que seu governo lidera uma revolução bolivariana.
II. Entre as dificuldades para o estabelecimento da
ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) está
a recusa dos Estados Unidos em aceitar Cuba e
Venezuela no bloco.
III. Na Venezuela, grupos guerrilheiros de esquerda,
liderados pelo Exército de Libertação Nacional e
grupos paramilitares de direita protagonizam uma
guerra civil que se prolonga há mais de 60 anos.
IV. A Venezuela é o quinto maior exportador de petró-
leo do mundo e um dos principais fornecedores
para os Estados Unidos, que importam desse país
cerca de 15% do produto.
Estão corretas APENAS as afirmações:
(A) I e II.
(B)) I e IV.
(C) II e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.
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21. Leia atentamente as afirmações abaixo.
I. Atendimento educativo obrigatório para as crianças
de zero a seis anos de idade.
II. Garantia de formação profissional a todos os ado-
lescentes de 15 a 19 anos.
III. Gestão democrática do ensino público, na forma da
lei.
IV. Garantia de padrão de qualidade.
V. Atendimento em estabelecimentos especializados a
todos os portadores de necessidades especiais.
VI. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
VII. Organização do ensino fundamental em séries ou
ciclos.
São princípios do ensino, previstos na Constituição da Re-
pública Federativa do Brasil (CF/1988) APENAS os:
(A) I, III e V.
(B) II, IV e VI.
(C)) III, IV e VI.
(D) II, VI e VII.
(E) I, V e VII.
22. Leia atentamente as afirmações abaixo.
I. ...Assegurar processo nacional de avaliação do
rendimento escolar no ensino fundamental, médio e
superior.
II. Oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental,
permitida a atuação em outros níveis e etapas de
ensino somente quando estiverem atendidas plena-
mente as necessidades de sua área de compe-
tência...
III. ... Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio...
Os itens I, II e III identificam, nos termos da LDB, as
responsabilidades
(A) da União, dos Estados e dos municípios.
(B)) da União, dos Municípios e dos Estados.
(C) dos Municípios, dos Estados e da União.
(D) dos Estados, da União e dos Municípios.
(E) dos Estados, dos Municípios e da União.
_________________________________________________________
23. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990) esta-
belece que se uma criança ou adolescente aparecer na
escola com indícios de maus tratos, mantiver um elevado
número de faltas injustificadas, se evadir da escola ou
tiver várias repetências, esgotados os recursos escolares,
é dever da direção de estabelecimentos de ensino
fundamental comunicar ao:
(A) Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.
(B) Responsável e ao Juizado de Menores.
(C) Órgão da Secretaria de Educação a que a escola for
subordinada.
(D) Conselho de Escola.
(E)) Conselho Tutelar.
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24. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA/1990), o aluno tem direito a
(A) freqüentar escola particular de ensino fundamental
perto de sua residência, desde que não exista es-
cola pública e gratuita nas imediações.
(B) contestar critérios avaliativos, desde que estes não
tenham sido aprovados pelo conselho de escola.
(C) organizar-se livremente em entidades, desde que
seu funcionamento seja aprovado pela direção da
escola.
(D)) contestar os critérios avaliativos utilizados pela
escola podendo recorrer a instâncias superiores.
(E) inclusão em escola especial, se portador de
qualquer necessidade especial.
_________________________________________________________
25. Nos termos da LDB (art. 70), são consideradas como de
manutenção e desenvolvimento do ensino, as despesas
realizadas com
(A) subvenção à instituição pública ou privada de caráter
assistencial.
(B) programas suplementares de alimentação escolar.
(C) programas de assistência médico-odontológica e de
assistência psicológica.
(D)) programas de transporte escolar.
(E) pessoal docente, mesmo quando em atividades
alheias ao ensino.
_________________________________________________________
26. Nos termos da LDB, um dos critérios para a verificação do
rendimento escolar é o da avaliação
(A) cumulativa, exigindo-se, pelo menos, dois instru-
mentos de avaliação, em cada um dos bimestres
escolares. No caso da escola adotar o conceito de
média final, as provas de recuperação substituirão
as realizadas no período escolar regular.
(B) diagnóstica, permitindo-se que em cada período
escolar, sejam utilizados diversos instrumentos de
avaliação, e onde o desempenho do aluno possa ser
traduzido em gráficos, viabilizando a percepção do
seu rendimento escolar.
(C)) contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
(D) através de testes e medidas que possibilitem aos
pais, aos professores e aos alunos, um acompa-
nhamento do rendimento do conjunto-classe, e nela,
a posição de cada aluno, em termos de êxito nos
estudos.
(E) através de testes de múltipla escolha, obedecidos os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de modo
a permitir comparações entre os testes realizados
pela escola e os realizados pelo Sistema Estadual
(SARESP) e pelo Sistema Nacional (SAEB) de
Avaliação do Rendimento Escolar.
27. Com relação à freqüência dos alunos para aprovação, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
Lei n
o
9.394/96) dispõe que
(A)) é exigida freqüência de 75% do total de horas le-
tivas.
(B) é exigida 50% de freqüência do total de horas
letivas, se o rendimento do aluno(a) for considerado
satisfatório nas disciplinas do núcleo comum.
(C) será direito do estabelecimento escolar decidir sobre
o percentual de freqüência.
(D) haverá diferenciação, para a escola localizada na
zona urbana e para a localizada na zona rural.
(E) não há exigência de freqüência mínima.
_________________________________________________________
28. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, NÃO é
considerado tema transversal:
(A) Orientação sexual.
(B) Pluralidade Cultural.
(C) Ética.
(D) Meio Ambiente.
(E)) Religião.
_________________________________________________________
29. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o
meio para que os alunos desenvolvam as capacidades
que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais,
sociais e econômicos é
(A) o exemplo.
(B) a interdisciplinaridade.
(C) a organização do ensino por ciclos.
(D)) o conteúdo.
(E) a criatividade.
_________________________________________________________
30. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os conteúdos são
abordados em três grandes categorias denominadas de:
(A) gerais, específicas e transversais.
(B)) conceituais, procedimentais e atitudinais.
(C) éticas, morais e sociais.
(D) estratégicas, táticas e de incorporação.
(E) intelectuais, artísticas e literárias.
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