SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Baixar para ler offline
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Processo de Enfermagem: é um método que direciona e organiza de
forma sistematizada o trabalho do enfermeiro. Ele é considerado o
instrumento e a metodologia da profissão, ajudando desta forma o
enfermeiro a tomar decisões, predizer e avaliar o cuidado,
satisfazendo as necessidades das pessoas de forma global e eficaz.
(Iyer; Taptich & Bernocchi-Losey, 1993)
Para Nóbrega (1995), o processo de enfermagem pode ainda ser
definido como uma atividade intelectual pré-meditada, por meio da
qual a prática de enfermagem é dirigida dentro de uma ordem e um
método sistemático.
Conceitos
O Processo de Enfermagem para Alfaro-LeFevre
•É um método sistemático de prestação de cuidados humanizados que
enfoca a obtenção de resultados desejados de uma maneira rentável .
•É sistemático por consistir de 05 (cinco) passos: Investigação,
Diagnóstico, Planejamento, Implementação e Avaliação.
•É humanizado por basear-se na crença de que à medida que
planejamos e proporcionamos cuidados, devemos considerar
exclusivamente os interesses, idéias, e os desejos do consumidor
(cliente, família, comunidade).
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Conceitos
O processo de enfermagem foi inicialmente descrito por Hall no ano de
1955, depois por Johnson em 1959, por Orlando em 1961 e
Wiedenbach em 1963, sendo que cada uma desenvolveu um
processo diferente, constituído de 3 (três) fases.
A partir de 1967 Yura e Walsh descreveram o primeiro texto, onde o
processo era constituído por 4 (quatro) fases: levantamento de dados,
planejamento, implementação e avaliação.
Nos anos 70 Bloch (1974), Roy (1975), Mundinger e Jauron (1975), e
Aspinall (1976) acrescentaram a fase do diagnóstico de enfermagem,
resultando num processo constituído por 5 (cinco) fases.
Retrospectiva Histórica
PROCESSO DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE ENFERMAGEM
A aplicação do método científico na assistência de enfermagem
foi iniciada, no Brasil, nos anos 60, com os estudos de Horta, onde o alvo
principal era a clientela hospitalizada, muito embora a autora tenha
dedicado parte do conteúdo à consulta de enfermagem que se refere à
aplicação do método científico à pessoa aparentemente sadia ou em
tratamento ambulatorial.
PROPÓSITO: Oferecer uma estrutura na qual as necessidades
individualizadas do cliente, família e comunidade possam ser satisfeitas.
Metodologia Científica
PROCESSO DE ENFERMAGEM
1. Promove um método organizado para o cuidado de enfermagem;
2. Previne omissões e repetições desnecessárias;
3. Proporciona uma melhor comunicação;
4. Focaliza sobre as respostas do indivíduo;
5. Encoraja a participação por parte do cliente/paciente;
6. Auxilia o enfermeiro a definir seu papel ao usuário e a outros
profissionais de saúde.
7.Aumenta a satisfação profissional e acentua o desenvolvimento de
habilidades cognitivas, técnicas e interpessoais.
Benefícios do Uso do Processo de Enfermagem
Seu uso é uma exigência estabelecida pelos padrões de práticas
nacionais?
Proporciona a base para as questões dos exames de qualificação
profissional?
Seus princípios e regras são destinados a promover o pensamento
crítico no gerenciamento clínico.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Razões para aprender sobre o Processo de Enfermagem
PROCESSO DE ENFERMAGEM
1.Investigação
• Coleta de dados
2.Diagnóstico de Enfermagem
• Análise / síntese dos dados
• Denominação diagnostica
3.Planejamento
• Estabelecimento de Prioridades
• Estabelecimento de Resultados
• Determinação de Prescrição
• Registro do Plano
4.Implementação
5. Avaliação
Metodologia da Assistência
Etapas
Investigação e Diagnóstico: A medida que os dados são colhidos,
começa-se a interpretar o que significa a informação e buscar
novos dados que venham a confirmar ou não o possível diagnóstico
que passamos a conceber.
Diagnóstico e Planejamento: Os resultados estabelecidos no
planejamento derivam dos problemas diagnosticados. As
intervenções buscam alcançar os resultados esperados.
Há ocasiões que implementa-se um plano mental de ação antes
de identificar todos os problemas.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Relação entre os passos do Diagnóstico
Planejamento e Implementação: O plano orienta as
intervenções realizadas durante a implementação. Há situações
em que você planeja e implementa simultaneamente.
Implementação e Avaliação: você não implementa um plano de
ações cegamente, sem avaliar as respostas iniciais à sua ação.
Avaliação e os outros passos
do Processo de Enfermagem
investigação diagnóstico
implementaçãoplanejamento
avaliação
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Relação entre os passos do Diagnóstico
Conhecimento
(O que, por que)
Habilidades
(Como)
Cuidado
(Desejar, ser
capaz)
Perícia no
processo de
Enfermagem)
MAE
INVESTIGAÇÃO
1.Conceito 4.Organização
2.Coleta de Dados 5.Identificação de Padrões
3.Validação 6.Comunicação e registro
1.Conceito - É o primeiro passo para determinação da situação de saúde. As
informações coletadas formam um quadro nítido do estado de saúde da
pessoa.
As informações devem ser: corretas, completas e organizadas.
A investigação sistemática e compreensiva é desenvolvida através de cinco
atividades:
2. Coleta de Dados - É um processo permanente, inicia quando você vê o
cliente pela primeira vez, continua em cada encontro subsequente até a alta.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
2.1 Recursos Usados para coleta de dados:
Consumidor (pessoa,família e comunidade),Pessoas significativas
Registro de enfermagem, registros médicos
Consultas verbais e escritas, estudos diagnósticos
Literatura relevante
2.2Como você pode assegurar a coleta abrangente dos dados?
Antes de ver a pessoa (prontuário, registros médicos)
Quando interage com a pessoa: realiza a entrevista e exame físico.
Após ver a pessoa: revisa os recursos usados e identifica outros.
2.3Tipos de investigação
Investigação da base de dados - caract. do cliente, teoria, exigências legais.
Investigação de Enfoque - monitora problemas específicos
2.4Tecnica utilizada
Entrevista e Observação, Grupo focal, Exame fisico
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
.Os métodos complementam-se, devem ser desenvolvidos:
Pautados na ética, observando aspectos culturais e espirituais do cliente.
O entrevistador deve ter capacidade de estabelecer rapport: fazer perguntas, ouvir e
observar.
O cliente deve saber que esta em boas mãos que seus problemas serão abordados e
providenciados.
2.4.1Diretrizes para Entrevista
Antes de ir para a entrevista:
Ao iniciar a entrevista:
Durante a entrevista
•Como ouvir: Seja um ouvinte empático, ouça os sentimentos assim como as
palavras
•Como perguntar: Pergunte sobre o problema principal em primeiro lugar
•Como observar:Use os seus sentidos, note a aparência geral, observe a
linguagem corporal, atente para os padrões de interação
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
Como terminar a entrevista
•Solicite que a pessoa resuma suas preocupações mais importantes
•Ofereça-se como recurso
•Termine com um ponto positivo, e encoraje a pessoa a tornar-se participante ativa
Exame Físico
Ao realizar o exame físico, deve-se utilizar a técnica, ser sistemáticos e habilidoso,
constatamos os dados subjetivos colhidos na entrevista, complementando-os com
dados objetivos.
A habilidade de avaliação física inclui:
•Inspeção:observar cuidadosamente utilizando os sentidos
•Ausculta: ouvir movimento e sons do organismo com auxilio do estetoscópio
•Palpação: tocar e pressionar para testar a dor e sentir as estruturas internas
•Percussão: golpear direta ou indiretamente uma superfície do corpo para
determinar os reflexos (martelo de percussão),ou para determinar se uma área
contém liquido (golpe de dedos sobre a superfície)
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
Métodos de exame físico
•céfalo-caudal, dos sistemas, método da ressuscitação cardiopulmonar: situação
respiratória, cardíaca circulatória, neurológica, da pele, músculo-esquelética,
gastrointestinal, geniturinária.
Verificação dos exames laboratoriais e diagnósticos
Tipo de dados
•Subjetivos: o que a pessoa afirma - Ex.Sinto meu coração disparar
•Objetivos: o que é observado - Ex. Pulso 150 batimentos, regular, forte
•Atuais e Históricos
Fontes de dado: Primários e Secundários
Indicações e realização de inferências
Indicações: é a identificação dos dados objetivos e subjetivos, que ao se
agruparem em categorias propiciam inferências (julgamento)
D.S:”Comecei a tomar penicilina para um abcesso dentário”
D.O: Erupção fina sobre o tronco
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
3. Validação
Consiste em verificar se as informações colhidas são fatuais e completas.
Ajuda a evitar:
•fazer presunções, perder informações pertinentes,
•não compreender as situações, orientar o enfoque na direção errada,
•cometer erros na identificação de problemas
4. Organização/Agrupamento de dados
O agrupamento de dados relacionados ajuda a ver o quadro dos vários
aspectos da situação de saúde.
Modelos de enfermagem: Maslow (1970), Gordon (1994), NANDA (1994)
5. Identificação de padrões/Teste das primeira impressões
Decidir o que é relevante, tomando decisões iniciais sobre o que os dados
possam sugerir e direcionando a investigação para aquisição de maiores
informações, visando entender completamente as situações apresentadas.
Perguntar-se que informação relevante pode estar faltando
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
INVESTIGAÇÃO
6.Comunicação e Registro
É a fase final da investigação.O registro oportuno dos dados ajuda a promover:
•Continuidade da assistência, exatidão, pensamento crítico
Decidir o que comunicar:
•Comunique tudo que você suspeite ser anormal
•propicia diagnóstico precoce
•mantém a equipe informada
•ajuda-a a aprender
Decidir o que é anormal
•Compare as informações com os padrões de normalidade aceitos
•Ter claro que os limites de normalidade variam de pessoas para pessoa de
situação para situação.
Decidir o que registrar
•Registrar tudo que é comunicado
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Retrospectiva Histórica
Florence Nightingale - 1859 durante a Guerra da Criméia, quando ela
diagnosticou e tratou problemas de saúde. Embora seu trabalho não tenha sido
apresentado como uma teoria de Enfermagem, seus estudos permanecem até
nossos dias, norteando a prática da enfermagem, para a realização dos estudos
referentes à área.
Harmer 1920 - Sugere que os Enfermeiros devem usar o Método Cientifico e
organizar a ciência de enfermagem.
McManus 1950 - Especifica o termo diagnóstico como uma atividade de
enfermagem.
Vera Fry 1953 - Faz a primeira referencia ao termo diagnóstico de enfermagem
na literatura.
Na década de 60 este interesse foi evidenciado com a publicação de artigos,
contribuindo para evidenciar a polêmica com relação ao termo diagnóstico, que
para muitos enfermeiros representava uma atribuição específica do médico.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Retrospectiva Histórica
Na década de 70 cresceu o interesse na aceitação dos diagnósticos de
enfermagem.
Em 1973, foi realizada a 1ª Conferência do Grupo Norte-Americano para
a Classificação dos Diagnósticos de Enfermagem.
Em 1982 - A North American Nursing Diagnosis Association– NANDA
foi formalmente organizada.
Em 1989 - Publicou a Taxonomia I revisada pela NANDA.
Em 2000 - foi publicada a sua mais nova versão: Taxonomia II da
NANDA (NANDA, 2001/2002).
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
CONCEITOS BÁSICOS
É “um julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da
comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou
potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de
enfermagem, para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é
responsável” (Nóbrega e Garcia,1994).
É nesta fase que o enfermeiro diagnostica dois tipos de respostas do
cliente: diagnósticos de enfermagem e/ou problemas colaborativos.
*Diagnósticos de Enfermagem – são os problemas que podem ser
prevenidos, resolvidos ou reduzidos através de intervenções
independentes de enfermagem.
*Problemas Colaborativos – são problemas que podem ser prevenidos,
resolvidos ou reduzidos com as intervenções interdependentes ou
colaborativas de enfermagem.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
JULGAMENTO CLÍNICO
É uma habilidade cognitiva que permite ao enfermeiro fazer o
diagnóstico de enfermagem. Pelo fato de se tratar de uma habilidade, ele
deve ser ensinado. Aprendido e exercitado na profissão. Alguns fatores
interferem neste julgamento, como: o conhecimento teórico do
enfermeiro, a forma de coletar os dados, a habilidade intelectual, os
valores e a experiência profissional.
OUTROS JULGAMENTOS
PERCEPTIVO - identifica sinais e sintomas presentes
POR INFERÊNCIA - determina a relação existente entre os dados
coletados
CONCLUSIVO - sugere um nome para o agrupamento de sinais e
sintomas - denomina o diagnostico de enfermagem
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DE
ENFERMAGEM
NANDA (NANDA, 2001/2002).
NIC (Nursing Intervention Classification)- Classificação das
Intervenções de Enfermagem
NOC (Nursing Outcomes Classification) Resultados Esperados
OMAHA - aplicações para a Enfermagem no Sistema Comunitário de
Saúde constituído de três esquemas de classificação: Esquema de
Classificação de Problemas, Esquema de Intervenções e Escala dos
Resultados”.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DE
ENFERMAGEM
Home Health Care Classification – HHCC, Classificação dos Cuidados
Domiciliares de Saúde
CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
CIPE Versão Alfa (Cruz et al,1997)
CIPE - Versão Beta (ICN, 2000).
CIPE Versão Beta 1 (ICN,2002)
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Para o ICN (1999), “Ações de enfermagem são procedimentos de
enfermeiras na prática assistencial, e Intervenção de enfermagem
constitui a ação realizada em resposta a um diagnóstico de enfermagem,
visando à obtenção de um resultado de enfermagem”.
Esses três sistemas de classificação integram portanto, a CIPE-
Versão Beta, que através do Grupo de Desenvolvimento da CIPE, vem a
cada ano, atualizando e adequando seus estudos, de forma que esse
sistema seja mais completo e possível de ser utilizado em todos os
países do mundo.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES
É o arranjo sistemático em grupos ou categorias, de acordo com
critérios estabelecidos
Taxinomia: É um tipo de classificação; o estudo teórico de classificações
sistemáticas que inclui suas bases, princípios, procedimentos e regras.
É o desenvolvimento de uma hierarquia de classe. A ciência de como
classificar e identificar.
Exemplo:Taxinomia I dos diagnósticos de Enfermagem da NANDA,
compreende nove padrões (do homem unitário) de respostas humanas:
Escolher, comunicar, trocar, sentir, conhecer, mover, perceber,
relacionar, valorizar.
A Taxinomia II e composta de 13 domínios, 106 classes e 155
diagnósticos
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
ESTRUTURA DO DIAGNÓSTICO
A estrutura de um diagnóstico de Enfermagem, seus componentes
depende do seu tipo.
Tipos: reais
de risco,
de bem-estar
síndrome
Componentes:
Títulos: deve ser descritivo da definição do diagnóstico e de suas
características definidoras (Gordon, 1990). Sempre que possível deve ser
um qualificador preciso como: alterado, prejudicado, déficit, ineficaz,
menos que, mais que, ...
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Definição: significado claro e preciso, auxilia a diferenciar um
diagnóstico em particular de diagnóstico similares, deve ser conceitual e
coerente com o titulo e as características definidoras.
Características definidoras: São os indícios clínicos, sinais e sintomas
subjetivos que em conjunto, apontam para o diagnóstico de Enfermagem.
Podem ser classificado em maiores (geralmente presentes em 80 a 100%
dos casos) e menores ( podem não estar presente; como indicadores de
apoio ocorrem em 50 a 70% dos casos), deve estar presente para ser feito
o diagnóstico; (ou principais e secundárias)
Fatores relacionados: É algo sabidamente associado com um problema
de saúde específico, que segundo Carpenito podem ser de ordem:
Fisiopatológicos, tratamento, situacionais, maturacionais.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Tipos de diagnósticos:
Declaração em três partes:
D. real: descreve um julgamento clínico que o enf. validou devido a
presença de características definidoras principais.
Problema Etiologia Sintoma
Relacionado a evidenciado por
Titulo Fatores Características
Diagnóstico Contribuintes Definidoras
Titulo do diagnóstico + fatores relacionados + características definidoras.
Ex: Pesar relacionado à perda recente de emprego, evidenciado pôr
verbalização de raiva dos colegas e de tristeza pela perda da rotina.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Ex: Integridade da pele prejudicada relacionada à imobilidade
prolongada secundária á pelves fraturada (duas partes)
Ex: Integridade da pele prejudicada relacionada à imobilidade prolongada
secundária à fratura, evidenciada pôr lesão de 2 cm na região sacra.
Declaração em duas Partes:
D. de risco:descreve um julgamento clínico em que o indivíduo ou grupo
está mais vulnerável ao desenvolvimento de um problema do que outros
na mesma situação ou situação similar.
Ex: Risco para trauma relacionado à falta de atenção sobre os perigos
Declaração em uma parte:
D. de saúde/ bem estar: é uma julgamento clínico sobre o indivíduo,
família ou grupo em transição de um nível específico de saúde para um
nível mais elevado.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Indícios para diagnóstico de Enfermagem de bem- estar:
-Desejo de um nível mais elevado de bem- estar
-Estado ou função eficaz presente
Os fatores relacionados são uma constante “obtenção de um nível mais
elevado de saúde”, não havendo necessidade de repetir.
Exemplo: Potencial para melhoria da nutrição
D. de síndrome: compreende um conjunto de diagnósticos de
enfermagem vigentes e de alto risco previsíveis devido a um certo evento
ou situação.
A NANDA aprovou diagnóstico de síndrome.
Ex: Síndrome do trauma do estupro, Síndrome do trauma do estupro:
reação composta, Síndrome pós trauma, Síndrome do Estresse por
mudança, Síndrome da Interpretação Ambiental Prejudicada, Síndrome
do desuso.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Diagnóstico
Atenção: os possíveis diagnósticos de enfermagem não são um tipo de
diagnóstico, são uma opção de quem diagnostica, indicando que alguns
dados estão presentes para a confirmação do diagnóstico, mas não são
suficientes.
Exemplo: Possível Distúrbio da Imagem corporal relacionado a
declarações do marido sobre comportamento pós- cirúrgico de
isolamento.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
Conceito: é a fase do processo de enfermagem que envolve o
desenvolvimento de estratégias, criadas para reforçar reações saudáveis do
cliente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não saudáveis do
cliente, identificadas no diagnóstico de enfermagem.
Planejamento: Diagnóstico, Resultados e Intervenções.
Diagnóstico são o problema, as reações.
Os resultados indicam aquilo que o cliente será capaz de fazer, como o
resultado das ações de enfermagem.
As intervenções de enfermagem descrevem a maneira pela qual a
enfermagem é capaz de auxiliar o cliente a alcançar os resultados.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
Etapas do Planejamento:
1. Estabelecimento de prioridades
2. Estabelecimento de resultados
3. Determinação de prescrições de enfermagem
4. Documentação do plano de cuidados
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
1. Estabelecimento de prioridades:
Teoria de Abraham Maslow -”O cliente evolui, elevando-
se na hierarquia, ao tentar satisfazer as necessidades.”
Determinar os resultados da alta para priorizar o quadro
geral do plano.
Priorizar problemas que contribuem para outros
problemas.
Determinar problemas urgentes.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
2. Estabelecimento de resultados
Equipe- Estabelece objetivos, para o tratamento e alta:
Objetivo a curto prazo- Em 24 h mucosas úmidas, sinais vitais estáveis
Objetivo a longo prazo - Em dois meses, verbaliza satisfação com um
movimento intestinal diário.
Paciente - Os resultados são mais específicos e referem-se ao cliente
2.1Resultados Esperados: são conseqüências das ações empregadas
para atingir um objetivo mais amplo; são passos mensuráveis para
atingir os objetivos do tratamento os critérios de alta.
Os resultados devem refletir a primeira metade do enunciado do
diagnóstico.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
2.2. Os resultados necessitam dos seguintes componentes
- Sujeito - quem é a pessoa a alcançar os resultados
- Verbo - ação a realizar para alcançar os resultados (ser mensuráveis)
- Condições - sob que circunstancia, será realizada a ação
- Critério de desempenho - como deve ser o desempenho
- Tempo esperado - em quanto tempo será alcançado o resultado
Ex. Anda pelo quarto com auxilio em 72 horas
2.3 Os resultados são classificados em 3 domínios:
- D. afetivo: mudanças nas atitudes, sentimentos e valores
- D. Cognitivo: conhecimentos adquiridos, habilidades intelectuais
- D. Psicomotor: habilidades motoras
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
2.4 Orientação para escrita dos resultados
Os resultados devem ter relação com a reação humana
Os resultados devem ser centrados no cliente
Os Resultados devem ser claros e concisos
Os Resultados devem descrever um comportamento mensurável e
observável
Os Resultados devem ser realistas
Os Resultados devem ter um limite de tempo
Os Resultados devem ser determinados pelo cliente e pela
enfermeira
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
3. Determinação de Prescrições de Enfermagem
3.1 Conceito: São estratégias especificas, criadas para auxiliar o cliente
a atingir os resultados. Elas tem por base o fator relacionado, identificado
no enunciado do diagnóstico. As intervenções podem ser elaboradas
através de formulação de hipóteses e brainstorming.
As intervenções de enfermagem estão centradas em atividades
necessárias à promoção, manutenção, ou restauração da saúde, podem
ser categorizadas como dependentes, independentes e interdependentes.
3.2Classificam-se: cuidados diretos, cuidados indiretos
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
3.3 Cuidados a serem observados
Abordar o cliente de forma individualizada.
Especificar, o que, onde, quem, quando, como e qual a freqüência.
Determinar quem implementará a ação.
Precisar a ação através de verbo e seus modificadores
Datar, prescrever para 24 horas.
Numerar cada atividade, na seqüência a ser realizada
Assinar
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Planejamento
5. Documentação do Plano
É o quarto e ultimo estágio da fase de planejamento, é o
registro dos diagnóstico, resultados e intervenções de
enfermagem de uma maneira organizada.
Respostas Diagnostico Resultado Intervenção
humanas
vomito Défice de liquido Em 48 hs pele 1.Oferecer líquidos 2/2h
diarréia no organismo hidratada, urina 2.Administrar ante-emético
pele seca relacionado a vomito normal, sem 3.Controlar balanço hídrico
sede e diarréia evidenciado vômitos
urina pele seca, sede, turgor
concentrada da pele diminuída
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Implementação
5. Implementação
É a colocação do plano em ação, para o alcance dos
resultados esperados.
5.1 Estágios para a fase de implementação
- Preparação: investigar antes de agir
- Intervenção: monitorar reações adversas durante o
cuidado.
- Documentação: investigar respostas ao tratamento após
cuidado e documentar.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Implementação
5.2 Tipos de sistemas de registro
- Depende da rotina da instituição
Ex. SOAP: subjetivos, objetivos, avaliação, plano
SOAPIAR: subjetivos, objetivos, avaliação, plano,intervenção,
resultado
IIRA: investigação, intervenção, resultado, avaliação
DAR: dados ação e reação
DIA: dados, intervenção, avaliação.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
MAE
Avaliação
AVALIAÇÃO
Consiste de 4 fases:
-Reunião dos dados sobre o estado do cliente
- Comparação dos dados coletados com os resultados
- Elaboração de um juízo a cerca da evolução do cliente, na
busca de obtenção dos resultados.
- O reexame do plano de cuidados.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
M A E
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento
M A E
A Competência do Enfermeiro é medida de acordo com a qualidade
da assistência de enfermagem que exerce. Está é diretamente
proporcional à aplicação do método cientifico na resolução dos
problemas de enfermagem.
O método é exeqüível no universo da enfermagem. Sua aplicação é
uma questão de coerência e segurança na concretização dos objetivos
da profissão em relação aos resultados desejados.
É obrigação profissional do enfermeiro respaldar a sua poderosa,
influente e política tomada de decisão nas bases concretas do método
científico.
avaliação
implementação
investigação diagnóstico
planejamento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptxSocorro Carneiro
 
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptxSocorro Carneiro
 
Apostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagemApostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagemSimone Abud
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Will Nunes
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)resenfe2013
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...Márcio Borges
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem resenfe2013
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeAngelica Reis Angel
 
Teorias e modelos de enfermagem
Teorias e modelos de enfermagem Teorias e modelos de enfermagem
Teorias e modelos de enfermagem resenfe2013
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterAroldo Gavioli
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagemresenfe2013
 
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de SaúdeOsmarino Gomes Pereira
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIFábio Falcão
 

Mais procurados (20)

Sae
SaeSae
Sae
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
 
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx
1a Aula- A enfermagem como profissão,_Cnceitos SAE e PE.pptx
 
Sae nanda 2013
Sae nanda 2013Sae nanda 2013
Sae nanda 2013
 
Apostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagemApostila de processo de enfermagem
Apostila de processo de enfermagem
 
Teorias de enfermagem
Teorias de enfermagemTeorias de enfermagem
Teorias de enfermagem
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
Diagnósticos de Enfermagem: Uso das Taxonomias (NANDA, NIC, NOC e CIPE)
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
 
Planejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagemPlanejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagem
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com redeSaúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
Saúde do Adulto I Estudo de caso iii com rede
 
Teorias e modelos de enfermagem
Teorias e modelos de enfermagem Teorias e modelos de enfermagem
Teorias e modelos de enfermagem
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchesterMétodo de classificação de risco pelo protocolo de manchester
Método de classificação de risco pelo protocolo de manchester
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
 
Wanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar HortaWanda de Aguiar Horta
Wanda de Aguiar Horta
 
Monitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTIMonitorização do paciente na UTI
Monitorização do paciente na UTI
 

Destaque

Etapas do Processo de Enfermagem
Etapas do Processo de EnfermagemEtapas do Processo de Enfermagem
Etapas do Processo de EnfermagemPaulo Aragão
 
Ida jean orlando pelletier
Ida jean orlando pelletierIda jean orlando pelletier
Ida jean orlando pelletierAmanda Amate
 
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemas
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemasMeu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemas
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemasLeonardo Alves
 
Histórico de enfermagem
Histórico de enfermagemHistórico de enfermagem
Histórico de enfermagemRodrigo Bruno
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Aprova Saúde
 
Aula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasAula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasJesiele Spindler
 
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoPlano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoSelma Silva
 
Ciclo de investigação em cuidados intensivos
Ciclo de investigação em cuidados intensivosCiclo de investigação em cuidados intensivos
Ciclo de investigação em cuidados intensivosAbilio Cardoso Teixeira
 
Seminario reanimação cardíaca
Seminario   reanimação cardíacaSeminario   reanimação cardíaca
Seminario reanimação cardíacaCristiane Dias
 
Estudo de caso de um idoso morador da
Estudo de caso de um idoso morador daEstudo de caso de um idoso morador da
Estudo de caso de um idoso morador daDaay Ramos
 
Aula de higiene corporal 2012 cópia
Aula de higiene corporal 2012   cópiaAula de higiene corporal 2012   cópia
Aula de higiene corporal 2012 cópiaAlexsandro Ribeiro
 
Callista roy teoría adaptación
Callista roy teoría adaptaciónCallista roy teoría adaptación
Callista roy teoría adaptaciónreynerroberto
 
Hemofilia a
Hemofilia aHemofilia a
Hemofilia aISCISA
 
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-sp
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-spManual anotacoes-de-enfermagem-coren-sp
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-spViviane da Silva
 

Destaque (20)

Etapas do Processo de Enfermagem
Etapas do Processo de EnfermagemEtapas do Processo de Enfermagem
Etapas do Processo de Enfermagem
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de EnfermagemTeorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
Processo de Enfermagem
Processo de Enfermagem Processo de Enfermagem
Processo de Enfermagem
 
Ida jean orlando pelletier
Ida jean orlando pelletierIda jean orlando pelletier
Ida jean orlando pelletier
 
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemas
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemasMeu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemas
Meu Prontuário - O prontuario medico orientado por problemas
 
Histórico de enfermagem
Histórico de enfermagemHistórico de enfermagem
Histórico de enfermagem
 
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalO Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mental
 
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
Teorias de enfermagem e sae atualizado - aula 4
 
Aula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasAula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicas
 
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoPlano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
 
Ciclo de investigação em cuidados intensivos
Ciclo de investigação em cuidados intensivosCiclo de investigação em cuidados intensivos
Ciclo de investigação em cuidados intensivos
 
Cirurgica
CirurgicaCirurgica
Cirurgica
 
Farmacologia dos anti-hipertensivos
Farmacologia dos anti-hipertensivosFarmacologia dos anti-hipertensivos
Farmacologia dos anti-hipertensivos
 
Seminario reanimação cardíaca
Seminario   reanimação cardíacaSeminario   reanimação cardíaca
Seminario reanimação cardíaca
 
Estudo de caso de um idoso morador da
Estudo de caso de um idoso morador daEstudo de caso de um idoso morador da
Estudo de caso de um idoso morador da
 
Aula de higiene corporal 2012 cópia
Aula de higiene corporal 2012   cópiaAula de higiene corporal 2012   cópia
Aula de higiene corporal 2012 cópia
 
Sae
SaeSae
Sae
 
Callista roy teoría adaptación
Callista roy teoría adaptaciónCallista roy teoría adaptación
Callista roy teoría adaptación
 
Hemofilia a
Hemofilia aHemofilia a
Hemofilia a
 
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-sp
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-spManual anotacoes-de-enfermagem-coren-sp
Manual anotacoes-de-enfermagem-coren-sp
 

Semelhante a Processo de Enfermagem: conceitos e etapas

A consulta em 7 passos trabalho de alunos
A consulta em 7 passos trabalho de alunosA consulta em 7 passos trabalho de alunos
A consulta em 7 passos trabalho de alunosCarla Couto
 
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptx
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptxConhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptx
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptxNATALIAFONTENELE
 
Educação para a Saúde
Educação para a SaúdeEducação para a Saúde
Educação para a SaúdeCatarina Regina
 
Ética e e os processos de Avaliação Psicológica
Ética e e os processos de Avaliação PsicológicaÉtica e e os processos de Avaliação Psicológica
Ética e e os processos de Avaliação PsicológicaCarynaMaximina
 
Importância da anamnese e do exame físico
Importância da anamnese e do exame físicoImportância da anamnese e do exame físico
Importância da anamnese e do exame físicoGuilherme Barbosa
 
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...sandreliOliver
 
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da FamíliaProcesso de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da FamíliaCentro Universitário Ages
 
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasPsicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasMarcelo da Rocha Carvalho
 
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta Ocupacional
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta OcupacionalA avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta Ocupacional
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta OcupacionalBárbara Pádua
 
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdf
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdfAPRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdf
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdfHarielliSilvrio
 
I Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologiaI Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologiaUrovideo.org
 
I forum urologia[1]
I forum urologia[1]I forum urologia[1]
I forum urologia[1]Urovideo.org
 

Semelhante a Processo de Enfermagem: conceitos e etapas (20)

Núcleo de Enfermagem Baseado em Evidências
Núcleo de Enfermagem Baseado em EvidênciasNúcleo de Enfermagem Baseado em Evidências
Núcleo de Enfermagem Baseado em Evidências
 
Sae
SaeSae
Sae
 
A consulta em 7 passos trabalho de alunos
A consulta em 7 passos trabalho de alunosA consulta em 7 passos trabalho de alunos
A consulta em 7 passos trabalho de alunos
 
Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptx
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptxConhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptx
Conhecimentos sobre as teorias e instrumentos básicos de.pptx
 
Avaliacao clinica aula 1
Avaliacao clinica aula 1Avaliacao clinica aula 1
Avaliacao clinica aula 1
 
Educação para a Saúde
Educação para a SaúdeEducação para a Saúde
Educação para a Saúde
 
Ética e e os processos de Avaliação Psicológica
Ética e e os processos de Avaliação PsicológicaÉtica e e os processos de Avaliação Psicológica
Ética e e os processos de Avaliação Psicológica
 
Protocolos: da evidência à prática
Protocolos: da evidência à práticaProtocolos: da evidência à prática
Protocolos: da evidência à prática
 
Importância da anamnese e do exame físico
Importância da anamnese e do exame físicoImportância da anamnese e do exame físico
Importância da anamnese e do exame físico
 
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...
Intervenções Psicogerontológicas_Tecnicas e recomendacoes para a avaliacao.do...
 
SAE 1.pptx
SAE 1.pptxSAE 1.pptx
SAE 1.pptx
 
NANDA NIC NOC.pdf
NANDA NIC NOC.pdfNANDA NIC NOC.pdf
NANDA NIC NOC.pdf
 
Abordadem_centrada_pessoa
Abordadem_centrada_pessoaAbordadem_centrada_pessoa
Abordadem_centrada_pessoa
 
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da FamíliaProcesso de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família
Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família
 
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutasPsicoterapia orientações aos psicoterapeutas
Psicoterapia orientações aos psicoterapeutas
 
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta Ocupacional
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta OcupacionalA avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta Ocupacional
A avaliação inicial no processo de trabalho do TErapeuta Ocupacional
 
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdf
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdfAPRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdf
APRESENTAÇÃO LÍGIA 2022.pdf
 
I Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologiaI Forum de residência médica em urologia
I Forum de residência médica em urologia
 
I forum urologia[1]
I forum urologia[1]I forum urologia[1]
I forum urologia[1]
 

Último

ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptAlberto205764
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptAlberto205764
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoMarianaAnglicaMirand
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Último (9)

ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.pptParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
ParasitosesDeformaResumida.finalissima.ppt
 
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.pptPSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástricoAnatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
Anatomopatologico HU UFGD sobre CA gástrico
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 

Processo de Enfermagem: conceitos e etapas

  • 1. PROCESSO DE ENFERMAGEM Processo de Enfermagem: é um método que direciona e organiza de forma sistematizada o trabalho do enfermeiro. Ele é considerado o instrumento e a metodologia da profissão, ajudando desta forma o enfermeiro a tomar decisões, predizer e avaliar o cuidado, satisfazendo as necessidades das pessoas de forma global e eficaz. (Iyer; Taptich & Bernocchi-Losey, 1993) Para Nóbrega (1995), o processo de enfermagem pode ainda ser definido como uma atividade intelectual pré-meditada, por meio da qual a prática de enfermagem é dirigida dentro de uma ordem e um método sistemático. Conceitos
  • 2. O Processo de Enfermagem para Alfaro-LeFevre •É um método sistemático de prestação de cuidados humanizados que enfoca a obtenção de resultados desejados de uma maneira rentável . •É sistemático por consistir de 05 (cinco) passos: Investigação, Diagnóstico, Planejamento, Implementação e Avaliação. •É humanizado por basear-se na crença de que à medida que planejamos e proporcionamos cuidados, devemos considerar exclusivamente os interesses, idéias, e os desejos do consumidor (cliente, família, comunidade). PROCESSO DE ENFERMAGEM Conceitos
  • 3. O processo de enfermagem foi inicialmente descrito por Hall no ano de 1955, depois por Johnson em 1959, por Orlando em 1961 e Wiedenbach em 1963, sendo que cada uma desenvolveu um processo diferente, constituído de 3 (três) fases. A partir de 1967 Yura e Walsh descreveram o primeiro texto, onde o processo era constituído por 4 (quatro) fases: levantamento de dados, planejamento, implementação e avaliação. Nos anos 70 Bloch (1974), Roy (1975), Mundinger e Jauron (1975), e Aspinall (1976) acrescentaram a fase do diagnóstico de enfermagem, resultando num processo constituído por 5 (cinco) fases. Retrospectiva Histórica PROCESSO DE ENFERMAGEM
  • 4. PROCESSO DE ENFERMAGEM A aplicação do método científico na assistência de enfermagem foi iniciada, no Brasil, nos anos 60, com os estudos de Horta, onde o alvo principal era a clientela hospitalizada, muito embora a autora tenha dedicado parte do conteúdo à consulta de enfermagem que se refere à aplicação do método científico à pessoa aparentemente sadia ou em tratamento ambulatorial. PROPÓSITO: Oferecer uma estrutura na qual as necessidades individualizadas do cliente, família e comunidade possam ser satisfeitas. Metodologia Científica
  • 5. PROCESSO DE ENFERMAGEM 1. Promove um método organizado para o cuidado de enfermagem; 2. Previne omissões e repetições desnecessárias; 3. Proporciona uma melhor comunicação; 4. Focaliza sobre as respostas do indivíduo; 5. Encoraja a participação por parte do cliente/paciente; 6. Auxilia o enfermeiro a definir seu papel ao usuário e a outros profissionais de saúde. 7.Aumenta a satisfação profissional e acentua o desenvolvimento de habilidades cognitivas, técnicas e interpessoais. Benefícios do Uso do Processo de Enfermagem
  • 6. Seu uso é uma exigência estabelecida pelos padrões de práticas nacionais? Proporciona a base para as questões dos exames de qualificação profissional? Seus princípios e regras são destinados a promover o pensamento crítico no gerenciamento clínico. PROCESSO DE ENFERMAGEM Razões para aprender sobre o Processo de Enfermagem
  • 7. PROCESSO DE ENFERMAGEM 1.Investigação • Coleta de dados 2.Diagnóstico de Enfermagem • Análise / síntese dos dados • Denominação diagnostica 3.Planejamento • Estabelecimento de Prioridades • Estabelecimento de Resultados • Determinação de Prescrição • Registro do Plano 4.Implementação 5. Avaliação Metodologia da Assistência Etapas
  • 8. Investigação e Diagnóstico: A medida que os dados são colhidos, começa-se a interpretar o que significa a informação e buscar novos dados que venham a confirmar ou não o possível diagnóstico que passamos a conceber. Diagnóstico e Planejamento: Os resultados estabelecidos no planejamento derivam dos problemas diagnosticados. As intervenções buscam alcançar os resultados esperados. Há ocasiões que implementa-se um plano mental de ação antes de identificar todos os problemas. PROCESSO DE ENFERMAGEM Relação entre os passos do Diagnóstico
  • 9. Planejamento e Implementação: O plano orienta as intervenções realizadas durante a implementação. Há situações em que você planeja e implementa simultaneamente. Implementação e Avaliação: você não implementa um plano de ações cegamente, sem avaliar as respostas iniciais à sua ação. Avaliação e os outros passos do Processo de Enfermagem investigação diagnóstico implementaçãoplanejamento avaliação PROCESSO DE ENFERMAGEM Relação entre os passos do Diagnóstico
  • 10. Conhecimento (O que, por que) Habilidades (Como) Cuidado (Desejar, ser capaz) Perícia no processo de Enfermagem)
  • 11. MAE INVESTIGAÇÃO 1.Conceito 4.Organização 2.Coleta de Dados 5.Identificação de Padrões 3.Validação 6.Comunicação e registro 1.Conceito - É o primeiro passo para determinação da situação de saúde. As informações coletadas formam um quadro nítido do estado de saúde da pessoa. As informações devem ser: corretas, completas e organizadas. A investigação sistemática e compreensiva é desenvolvida através de cinco atividades: 2. Coleta de Dados - É um processo permanente, inicia quando você vê o cliente pela primeira vez, continua em cada encontro subsequente até a alta. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 12. MAE INVESTIGAÇÃO 2.1 Recursos Usados para coleta de dados: Consumidor (pessoa,família e comunidade),Pessoas significativas Registro de enfermagem, registros médicos Consultas verbais e escritas, estudos diagnósticos Literatura relevante 2.2Como você pode assegurar a coleta abrangente dos dados? Antes de ver a pessoa (prontuário, registros médicos) Quando interage com a pessoa: realiza a entrevista e exame físico. Após ver a pessoa: revisa os recursos usados e identifica outros. 2.3Tipos de investigação Investigação da base de dados - caract. do cliente, teoria, exigências legais. Investigação de Enfoque - monitora problemas específicos 2.4Tecnica utilizada Entrevista e Observação, Grupo focal, Exame fisico avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 13. MAE INVESTIGAÇÃO .Os métodos complementam-se, devem ser desenvolvidos: Pautados na ética, observando aspectos culturais e espirituais do cliente. O entrevistador deve ter capacidade de estabelecer rapport: fazer perguntas, ouvir e observar. O cliente deve saber que esta em boas mãos que seus problemas serão abordados e providenciados. 2.4.1Diretrizes para Entrevista Antes de ir para a entrevista: Ao iniciar a entrevista: Durante a entrevista •Como ouvir: Seja um ouvinte empático, ouça os sentimentos assim como as palavras •Como perguntar: Pergunte sobre o problema principal em primeiro lugar •Como observar:Use os seus sentidos, note a aparência geral, observe a linguagem corporal, atente para os padrões de interação avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 14. MAE INVESTIGAÇÃO Como terminar a entrevista •Solicite que a pessoa resuma suas preocupações mais importantes •Ofereça-se como recurso •Termine com um ponto positivo, e encoraje a pessoa a tornar-se participante ativa Exame Físico Ao realizar o exame físico, deve-se utilizar a técnica, ser sistemáticos e habilidoso, constatamos os dados subjetivos colhidos na entrevista, complementando-os com dados objetivos. A habilidade de avaliação física inclui: •Inspeção:observar cuidadosamente utilizando os sentidos •Ausculta: ouvir movimento e sons do organismo com auxilio do estetoscópio •Palpação: tocar e pressionar para testar a dor e sentir as estruturas internas •Percussão: golpear direta ou indiretamente uma superfície do corpo para determinar os reflexos (martelo de percussão),ou para determinar se uma área contém liquido (golpe de dedos sobre a superfície) avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 15. MAE INVESTIGAÇÃO Métodos de exame físico •céfalo-caudal, dos sistemas, método da ressuscitação cardiopulmonar: situação respiratória, cardíaca circulatória, neurológica, da pele, músculo-esquelética, gastrointestinal, geniturinária. Verificação dos exames laboratoriais e diagnósticos Tipo de dados •Subjetivos: o que a pessoa afirma - Ex.Sinto meu coração disparar •Objetivos: o que é observado - Ex. Pulso 150 batimentos, regular, forte •Atuais e Históricos Fontes de dado: Primários e Secundários Indicações e realização de inferências Indicações: é a identificação dos dados objetivos e subjetivos, que ao se agruparem em categorias propiciam inferências (julgamento) D.S:”Comecei a tomar penicilina para um abcesso dentário” D.O: Erupção fina sobre o tronco avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 16. MAE INVESTIGAÇÃO 3. Validação Consiste em verificar se as informações colhidas são fatuais e completas. Ajuda a evitar: •fazer presunções, perder informações pertinentes, •não compreender as situações, orientar o enfoque na direção errada, •cometer erros na identificação de problemas 4. Organização/Agrupamento de dados O agrupamento de dados relacionados ajuda a ver o quadro dos vários aspectos da situação de saúde. Modelos de enfermagem: Maslow (1970), Gordon (1994), NANDA (1994) 5. Identificação de padrões/Teste das primeira impressões Decidir o que é relevante, tomando decisões iniciais sobre o que os dados possam sugerir e direcionando a investigação para aquisição de maiores informações, visando entender completamente as situações apresentadas. Perguntar-se que informação relevante pode estar faltando avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 17. MAE INVESTIGAÇÃO 6.Comunicação e Registro É a fase final da investigação.O registro oportuno dos dados ajuda a promover: •Continuidade da assistência, exatidão, pensamento crítico Decidir o que comunicar: •Comunique tudo que você suspeite ser anormal •propicia diagnóstico precoce •mantém a equipe informada •ajuda-a a aprender Decidir o que é anormal •Compare as informações com os padrões de normalidade aceitos •Ter claro que os limites de normalidade variam de pessoas para pessoa de situação para situação. Decidir o que registrar •Registrar tudo que é comunicado avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 18. MAE Diagnóstico Retrospectiva Histórica Florence Nightingale - 1859 durante a Guerra da Criméia, quando ela diagnosticou e tratou problemas de saúde. Embora seu trabalho não tenha sido apresentado como uma teoria de Enfermagem, seus estudos permanecem até nossos dias, norteando a prática da enfermagem, para a realização dos estudos referentes à área. Harmer 1920 - Sugere que os Enfermeiros devem usar o Método Cientifico e organizar a ciência de enfermagem. McManus 1950 - Especifica o termo diagnóstico como uma atividade de enfermagem. Vera Fry 1953 - Faz a primeira referencia ao termo diagnóstico de enfermagem na literatura. Na década de 60 este interesse foi evidenciado com a publicação de artigos, contribuindo para evidenciar a polêmica com relação ao termo diagnóstico, que para muitos enfermeiros representava uma atribuição específica do médico. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 19. MAE Diagnóstico Retrospectiva Histórica Na década de 70 cresceu o interesse na aceitação dos diagnósticos de enfermagem. Em 1973, foi realizada a 1ª Conferência do Grupo Norte-Americano para a Classificação dos Diagnósticos de Enfermagem. Em 1982 - A North American Nursing Diagnosis Association– NANDA foi formalmente organizada. Em 1989 - Publicou a Taxonomia I revisada pela NANDA. Em 2000 - foi publicada a sua mais nova versão: Taxonomia II da NANDA (NANDA, 2001/2002). avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 20. MAE Diagnóstico CONCEITOS BÁSICOS É “um julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, os quais fornecem a base para a seleção das intervenções de enfermagem, para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é responsável” (Nóbrega e Garcia,1994). É nesta fase que o enfermeiro diagnostica dois tipos de respostas do cliente: diagnósticos de enfermagem e/ou problemas colaborativos. *Diagnósticos de Enfermagem – são os problemas que podem ser prevenidos, resolvidos ou reduzidos através de intervenções independentes de enfermagem. *Problemas Colaborativos – são problemas que podem ser prevenidos, resolvidos ou reduzidos com as intervenções interdependentes ou colaborativas de enfermagem. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 21. MAE Diagnóstico JULGAMENTO CLÍNICO É uma habilidade cognitiva que permite ao enfermeiro fazer o diagnóstico de enfermagem. Pelo fato de se tratar de uma habilidade, ele deve ser ensinado. Aprendido e exercitado na profissão. Alguns fatores interferem neste julgamento, como: o conhecimento teórico do enfermeiro, a forma de coletar os dados, a habilidade intelectual, os valores e a experiência profissional. OUTROS JULGAMENTOS PERCEPTIVO - identifica sinais e sintomas presentes POR INFERÊNCIA - determina a relação existente entre os dados coletados CONCLUSIVO - sugere um nome para o agrupamento de sinais e sintomas - denomina o diagnostico de enfermagem avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 22. MAE Diagnóstico SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM NANDA (NANDA, 2001/2002). NIC (Nursing Intervention Classification)- Classificação das Intervenções de Enfermagem NOC (Nursing Outcomes Classification) Resultados Esperados OMAHA - aplicações para a Enfermagem no Sistema Comunitário de Saúde constituído de três esquemas de classificação: Esquema de Classificação de Problemas, Esquema de Intervenções e Escala dos Resultados”. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 23. MAE Diagnóstico SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM Home Health Care Classification – HHCC, Classificação dos Cuidados Domiciliares de Saúde CIPE Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPE Versão Alfa (Cruz et al,1997) CIPE - Versão Beta (ICN, 2000). CIPE Versão Beta 1 (ICN,2002) avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 24. MAE Diagnóstico Para o ICN (1999), “Ações de enfermagem são procedimentos de enfermeiras na prática assistencial, e Intervenção de enfermagem constitui a ação realizada em resposta a um diagnóstico de enfermagem, visando à obtenção de um resultado de enfermagem”. Esses três sistemas de classificação integram portanto, a CIPE- Versão Beta, que através do Grupo de Desenvolvimento da CIPE, vem a cada ano, atualizando e adequando seus estudos, de forma que esse sistema seja mais completo e possível de ser utilizado em todos os países do mundo. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 25. MAE Diagnóstico SISTEMA DE CLASSIFICAÇÕES É o arranjo sistemático em grupos ou categorias, de acordo com critérios estabelecidos Taxinomia: É um tipo de classificação; o estudo teórico de classificações sistemáticas que inclui suas bases, princípios, procedimentos e regras. É o desenvolvimento de uma hierarquia de classe. A ciência de como classificar e identificar. Exemplo:Taxinomia I dos diagnósticos de Enfermagem da NANDA, compreende nove padrões (do homem unitário) de respostas humanas: Escolher, comunicar, trocar, sentir, conhecer, mover, perceber, relacionar, valorizar. A Taxinomia II e composta de 13 domínios, 106 classes e 155 diagnósticos avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 26. MAE Diagnóstico ESTRUTURA DO DIAGNÓSTICO A estrutura de um diagnóstico de Enfermagem, seus componentes depende do seu tipo. Tipos: reais de risco, de bem-estar síndrome Componentes: Títulos: deve ser descritivo da definição do diagnóstico e de suas características definidoras (Gordon, 1990). Sempre que possível deve ser um qualificador preciso como: alterado, prejudicado, déficit, ineficaz, menos que, mais que, ... avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 27. MAE Diagnóstico Definição: significado claro e preciso, auxilia a diferenciar um diagnóstico em particular de diagnóstico similares, deve ser conceitual e coerente com o titulo e as características definidoras. Características definidoras: São os indícios clínicos, sinais e sintomas subjetivos que em conjunto, apontam para o diagnóstico de Enfermagem. Podem ser classificado em maiores (geralmente presentes em 80 a 100% dos casos) e menores ( podem não estar presente; como indicadores de apoio ocorrem em 50 a 70% dos casos), deve estar presente para ser feito o diagnóstico; (ou principais e secundárias) Fatores relacionados: É algo sabidamente associado com um problema de saúde específico, que segundo Carpenito podem ser de ordem: Fisiopatológicos, tratamento, situacionais, maturacionais. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 28. MAE Diagnóstico Tipos de diagnósticos: Declaração em três partes: D. real: descreve um julgamento clínico que o enf. validou devido a presença de características definidoras principais. Problema Etiologia Sintoma Relacionado a evidenciado por Titulo Fatores Características Diagnóstico Contribuintes Definidoras Titulo do diagnóstico + fatores relacionados + características definidoras. Ex: Pesar relacionado à perda recente de emprego, evidenciado pôr verbalização de raiva dos colegas e de tristeza pela perda da rotina. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 29. MAE Diagnóstico Ex: Integridade da pele prejudicada relacionada à imobilidade prolongada secundária á pelves fraturada (duas partes) Ex: Integridade da pele prejudicada relacionada à imobilidade prolongada secundária à fratura, evidenciada pôr lesão de 2 cm na região sacra. Declaração em duas Partes: D. de risco:descreve um julgamento clínico em que o indivíduo ou grupo está mais vulnerável ao desenvolvimento de um problema do que outros na mesma situação ou situação similar. Ex: Risco para trauma relacionado à falta de atenção sobre os perigos Declaração em uma parte: D. de saúde/ bem estar: é uma julgamento clínico sobre o indivíduo, família ou grupo em transição de um nível específico de saúde para um nível mais elevado. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 30. MAE Diagnóstico Indícios para diagnóstico de Enfermagem de bem- estar: -Desejo de um nível mais elevado de bem- estar -Estado ou função eficaz presente Os fatores relacionados são uma constante “obtenção de um nível mais elevado de saúde”, não havendo necessidade de repetir. Exemplo: Potencial para melhoria da nutrição D. de síndrome: compreende um conjunto de diagnósticos de enfermagem vigentes e de alto risco previsíveis devido a um certo evento ou situação. A NANDA aprovou diagnóstico de síndrome. Ex: Síndrome do trauma do estupro, Síndrome do trauma do estupro: reação composta, Síndrome pós trauma, Síndrome do Estresse por mudança, Síndrome da Interpretação Ambiental Prejudicada, Síndrome do desuso. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 31. MAE Diagnóstico Atenção: os possíveis diagnósticos de enfermagem não são um tipo de diagnóstico, são uma opção de quem diagnostica, indicando que alguns dados estão presentes para a confirmação do diagnóstico, mas não são suficientes. Exemplo: Possível Distúrbio da Imagem corporal relacionado a declarações do marido sobre comportamento pós- cirúrgico de isolamento. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 32. MAE Planejamento Conceito: é a fase do processo de enfermagem que envolve o desenvolvimento de estratégias, criadas para reforçar reações saudáveis do cliente ou para prevenir, minimizar ou corrigir reações não saudáveis do cliente, identificadas no diagnóstico de enfermagem. Planejamento: Diagnóstico, Resultados e Intervenções. Diagnóstico são o problema, as reações. Os resultados indicam aquilo que o cliente será capaz de fazer, como o resultado das ações de enfermagem. As intervenções de enfermagem descrevem a maneira pela qual a enfermagem é capaz de auxiliar o cliente a alcançar os resultados. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 33. MAE Planejamento Etapas do Planejamento: 1. Estabelecimento de prioridades 2. Estabelecimento de resultados 3. Determinação de prescrições de enfermagem 4. Documentação do plano de cuidados avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 34. MAE Planejamento 1. Estabelecimento de prioridades: Teoria de Abraham Maslow -”O cliente evolui, elevando- se na hierarquia, ao tentar satisfazer as necessidades.” Determinar os resultados da alta para priorizar o quadro geral do plano. Priorizar problemas que contribuem para outros problemas. Determinar problemas urgentes. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 35. MAE Planejamento 2. Estabelecimento de resultados Equipe- Estabelece objetivos, para o tratamento e alta: Objetivo a curto prazo- Em 24 h mucosas úmidas, sinais vitais estáveis Objetivo a longo prazo - Em dois meses, verbaliza satisfação com um movimento intestinal diário. Paciente - Os resultados são mais específicos e referem-se ao cliente 2.1Resultados Esperados: são conseqüências das ações empregadas para atingir um objetivo mais amplo; são passos mensuráveis para atingir os objetivos do tratamento os critérios de alta. Os resultados devem refletir a primeira metade do enunciado do diagnóstico. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 36. MAE Planejamento 2.2. Os resultados necessitam dos seguintes componentes - Sujeito - quem é a pessoa a alcançar os resultados - Verbo - ação a realizar para alcançar os resultados (ser mensuráveis) - Condições - sob que circunstancia, será realizada a ação - Critério de desempenho - como deve ser o desempenho - Tempo esperado - em quanto tempo será alcançado o resultado Ex. Anda pelo quarto com auxilio em 72 horas 2.3 Os resultados são classificados em 3 domínios: - D. afetivo: mudanças nas atitudes, sentimentos e valores - D. Cognitivo: conhecimentos adquiridos, habilidades intelectuais - D. Psicomotor: habilidades motoras avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 37. MAE Planejamento 2.4 Orientação para escrita dos resultados Os resultados devem ter relação com a reação humana Os resultados devem ser centrados no cliente Os Resultados devem ser claros e concisos Os Resultados devem descrever um comportamento mensurável e observável Os Resultados devem ser realistas Os Resultados devem ter um limite de tempo Os Resultados devem ser determinados pelo cliente e pela enfermeira avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 38. MAE Planejamento 3. Determinação de Prescrições de Enfermagem 3.1 Conceito: São estratégias especificas, criadas para auxiliar o cliente a atingir os resultados. Elas tem por base o fator relacionado, identificado no enunciado do diagnóstico. As intervenções podem ser elaboradas através de formulação de hipóteses e brainstorming. As intervenções de enfermagem estão centradas em atividades necessárias à promoção, manutenção, ou restauração da saúde, podem ser categorizadas como dependentes, independentes e interdependentes. 3.2Classificam-se: cuidados diretos, cuidados indiretos avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 39. MAE Planejamento 3.3 Cuidados a serem observados Abordar o cliente de forma individualizada. Especificar, o que, onde, quem, quando, como e qual a freqüência. Determinar quem implementará a ação. Precisar a ação através de verbo e seus modificadores Datar, prescrever para 24 horas. Numerar cada atividade, na seqüência a ser realizada Assinar avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 40. MAE Planejamento 5. Documentação do Plano É o quarto e ultimo estágio da fase de planejamento, é o registro dos diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem de uma maneira organizada. Respostas Diagnostico Resultado Intervenção humanas vomito Défice de liquido Em 48 hs pele 1.Oferecer líquidos 2/2h diarréia no organismo hidratada, urina 2.Administrar ante-emético pele seca relacionado a vomito normal, sem 3.Controlar balanço hídrico sede e diarréia evidenciado vômitos urina pele seca, sede, turgor concentrada da pele diminuída avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 41. MAE Implementação 5. Implementação É a colocação do plano em ação, para o alcance dos resultados esperados. 5.1 Estágios para a fase de implementação - Preparação: investigar antes de agir - Intervenção: monitorar reações adversas durante o cuidado. - Documentação: investigar respostas ao tratamento após cuidado e documentar. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 42. MAE Implementação 5.2 Tipos de sistemas de registro - Depende da rotina da instituição Ex. SOAP: subjetivos, objetivos, avaliação, plano SOAPIAR: subjetivos, objetivos, avaliação, plano,intervenção, resultado IIRA: investigação, intervenção, resultado, avaliação DAR: dados ação e reação DIA: dados, intervenção, avaliação. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 43. MAE Avaliação AVALIAÇÃO Consiste de 4 fases: -Reunião dos dados sobre o estado do cliente - Comparação dos dados coletados com os resultados - Elaboração de um juízo a cerca da evolução do cliente, na busca de obtenção dos resultados. - O reexame do plano de cuidados. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento
  • 45. M A E A Competência do Enfermeiro é medida de acordo com a qualidade da assistência de enfermagem que exerce. Está é diretamente proporcional à aplicação do método cientifico na resolução dos problemas de enfermagem. O método é exeqüível no universo da enfermagem. Sua aplicação é uma questão de coerência e segurança na concretização dos objetivos da profissão em relação aos resultados desejados. É obrigação profissional do enfermeiro respaldar a sua poderosa, influente e política tomada de decisão nas bases concretas do método científico. avaliação implementação investigação diagnóstico planejamento