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TEORIAS DO
JORNALISMO
Aula 05 – Espiral de Silêncio
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Espiral de Silêncio
Matriz: conceito de acumulação presente na hipótese de
agenda setting, que destaca a onipresença da mídia como
modificadora e formadora de opinião a respeito da realidade.
Espiral de Silêncio
Opinião pública: tema central das
reflexões relativas à espiral de silêncio
feitas por Elisabeth Noelle Neumann.
Influência de processos de opinião
pública no comportamento eleitoral.
Espiral de Silêncio
Clima de opinião:
• O uso do “sentido quase-
estatístico” que as pessoas têm
para definir quais atitudes estão
em alta entre o público em geral e
quais estão em baixa.
• A prontidão para expressar a
intenção de voto em público ou a
tendência a manter-se em silêncio
(“a espiral do silêncio”).
Espiral de Silêncio
• A ameaça de isolar os que
apoiam o outro lado imbuindo
os temas eleitorais de uma
dimensão moral.
• O papel da mídia, que é pública,
por definição, neste processo.
Espiral de Silêncio
Opinião Pública:
John Locke (1632–1704): “Há que distinguir três tipos de leis: a
primeira, a lei divina; a segunda, a lei civil; e a terceira, a lei da
virtude e do vício, da opinião e da reputação – a lei da moda”.
Jean-Jacques Rousseau (1712–1778) destaca a existência de
uma lei, “que não está gravada em mármore e bronze, e sim
no coração dos cidadãos; (...) Refiro-me à moral, aos costumes
e, sobretudo, à opinião pública”.
Espiral de Silêncio
David Hume (1711–1776): pessoas tendem a
naturalmente prestar atenção às opiniões e a
amoldar-se às opiniões do meio.
James Madison (1751–1836): “A razão humana
é, como o próprio homem, tímida e precavida
quando sozinha. E adquire fortaleza e
confiança em proporção ao número de
pessoas com as quais está associada”.
Espiral de Silêncio
Sensação de solidão que invade o homem em meio à massa:
Alexis de Tocqueville (1805–1859): “Quanto mais se pareçam os homens,
mais débil se torna cada um deles em comparação com todos os demais.
(...) Não apenas desconfia de sua força, como inclusive duvida de seu
direito. E se acha muito próximo de reconhecer estar equivocado quando
a maioria de seus compatriotas afirma que o esteja”.
Espiral de Silêncio
Opinião pública: equivale à média das opiniões circundantes em uma
determinada sociedade, num momento determinado. (Lippmann)
Noelle-Neumann: “Se um indivíduo imagina que sua opinião pode estar
em minoria ou pode ser recebida com desdém, essa pessoa estaria
menos propensa a expressá-la”.
Indivíduos são influenciados não apenas pelo que outros dizem, mas
também pelo que imaginam que os outros poderão dizer.
Espiral de Silêncio
Solomon Asch: “As pessoas, em sua maioria, amoldam-se ao
que pensam ser a tendência de pensamento da maioria das
pessoas que as rodeiam”.
Espiral de Silêncio
Opinião pública, portanto, é um processo de interação entre
as atitudes e as crenças individuais, sobre a opinião da
maioria”.
Os mass media participam com a tematização, conceito
presente na hipótese de agenda setting: “colocação na pauta
da atenção do público receptor de um determinado tema,
com todas as suas variantes e desdobramentos, dando-lhe
uma aura de importância e urgência”.
Espiral de Silêncio
Segundo Noelle-Neumann, “a tese de que os mídias não modificam
atitudes, mas apenas reforçam-nas não pode ser sustentada sob
determinadas condições de consonância e acumulação”.
Espiral de Silêncio
Pressupostos da Hipótese
da Espiral de Silêncio:
• A sociedade ameaça
com isolamento os
indivíduos
discordantes;
• Os indivíduos vivem
sob medo contínuo de
isolamento;
Espiral de Silêncio
• O medo de isolamento faz o indivíduo avaliar
permanentemente o clima de opinião;
• Os resultados dessa avaliação influenciam o
comportamento em público, especialmente na
expressão pública ou no ocultamento da opinião
individual.
HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e
tendências. Petrópolis, 11ª edição, Ed. Vozes, 2011
NOELLE-NEUMANN, Elisabeth. Pesquisa eleitoral e clima de opinião.
RÜDIGER, Francisco. As teorias da comunicação. Porto Alegre, Ed. Penso, 2011
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa, 5ª edição, Ed. Presença, 1999
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Aula 05 Teorias do Jornalismo_Espiral de Silêncio

  • 1. TEORIAS DO JORNALISMO Aula 05 – Espiral de Silêncio Prof. Ms. Elizeu N. Silva
  • 2. Espiral de Silêncio Matriz: conceito de acumulação presente na hipótese de agenda setting, que destaca a onipresença da mídia como modificadora e formadora de opinião a respeito da realidade.
  • 3. Espiral de Silêncio Opinião pública: tema central das reflexões relativas à espiral de silêncio feitas por Elisabeth Noelle Neumann. Influência de processos de opinião pública no comportamento eleitoral.
  • 4. Espiral de Silêncio Clima de opinião: • O uso do “sentido quase- estatístico” que as pessoas têm para definir quais atitudes estão em alta entre o público em geral e quais estão em baixa. • A prontidão para expressar a intenção de voto em público ou a tendência a manter-se em silêncio (“a espiral do silêncio”).
  • 5. Espiral de Silêncio • A ameaça de isolar os que apoiam o outro lado imbuindo os temas eleitorais de uma dimensão moral. • O papel da mídia, que é pública, por definição, neste processo.
  • 6. Espiral de Silêncio Opinião Pública: John Locke (1632–1704): “Há que distinguir três tipos de leis: a primeira, a lei divina; a segunda, a lei civil; e a terceira, a lei da virtude e do vício, da opinião e da reputação – a lei da moda”. Jean-Jacques Rousseau (1712–1778) destaca a existência de uma lei, “que não está gravada em mármore e bronze, e sim no coração dos cidadãos; (...) Refiro-me à moral, aos costumes e, sobretudo, à opinião pública”.
  • 7. Espiral de Silêncio David Hume (1711–1776): pessoas tendem a naturalmente prestar atenção às opiniões e a amoldar-se às opiniões do meio. James Madison (1751–1836): “A razão humana é, como o próprio homem, tímida e precavida quando sozinha. E adquire fortaleza e confiança em proporção ao número de pessoas com as quais está associada”.
  • 8. Espiral de Silêncio Sensação de solidão que invade o homem em meio à massa: Alexis de Tocqueville (1805–1859): “Quanto mais se pareçam os homens, mais débil se torna cada um deles em comparação com todos os demais. (...) Não apenas desconfia de sua força, como inclusive duvida de seu direito. E se acha muito próximo de reconhecer estar equivocado quando a maioria de seus compatriotas afirma que o esteja”.
  • 9. Espiral de Silêncio Opinião pública: equivale à média das opiniões circundantes em uma determinada sociedade, num momento determinado. (Lippmann) Noelle-Neumann: “Se um indivíduo imagina que sua opinião pode estar em minoria ou pode ser recebida com desdém, essa pessoa estaria menos propensa a expressá-la”. Indivíduos são influenciados não apenas pelo que outros dizem, mas também pelo que imaginam que os outros poderão dizer.
  • 10. Espiral de Silêncio Solomon Asch: “As pessoas, em sua maioria, amoldam-se ao que pensam ser a tendência de pensamento da maioria das pessoas que as rodeiam”.
  • 11. Espiral de Silêncio Opinião pública, portanto, é um processo de interação entre as atitudes e as crenças individuais, sobre a opinião da maioria”. Os mass media participam com a tematização, conceito presente na hipótese de agenda setting: “colocação na pauta da atenção do público receptor de um determinado tema, com todas as suas variantes e desdobramentos, dando-lhe uma aura de importância e urgência”.
  • 12. Espiral de Silêncio Segundo Noelle-Neumann, “a tese de que os mídias não modificam atitudes, mas apenas reforçam-nas não pode ser sustentada sob determinadas condições de consonância e acumulação”.
  • 13. Espiral de Silêncio Pressupostos da Hipótese da Espiral de Silêncio: • A sociedade ameaça com isolamento os indivíduos discordantes; • Os indivíduos vivem sob medo contínuo de isolamento;
  • 14. Espiral de Silêncio • O medo de isolamento faz o indivíduo avaliar permanentemente o clima de opinião; • Os resultados dessa avaliação influenciam o comportamento em público, especialmente na expressão pública ou no ocultamento da opinião individual.
  • 15. HOHLFELDT, A.; MARTINO, L. C.; FRANÇA, V. V. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis, 11ª edição, Ed. Vozes, 2011 NOELLE-NEUMANN, Elisabeth. Pesquisa eleitoral e clima de opinião. RÜDIGER, Francisco. As teorias da comunicação. Porto Alegre, Ed. Penso, 2011 WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa, 5ª edição, Ed. Presença, 1999 Bibliografia