TOC: Transtorno Obsessivo Compulsivo e seus Sintomas
1. TRABALHO DE SAÚDE MENTAL
•DOCENTE: Profª Ms. Kátia Jorge
•DISCENTES:
Alessandra Ramos Morais........121100135
Clenilda da Conceição Soares...131100287
Eduarda Queiroz Rodrigues......141100063
Eliete Lima Farias dos Santos....131100093
Rosângela Marinho Santos.........131100095
2.
3. A DOENÇA DOS PENSAMENTOS ANGUSTIANTES
E DOS COMPORTAMENTOS ABSURDOS
4. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) se
caracteriza por:
Pensamentos, idéias ou imagens mentais
desagradáveis que se repetem
continuamente(obsessões) e causam angústia
considerável na pessoa afetada.
Tais pensamentos angustiantes são de difícil
controle pela vontade, geralmente
incontroláveis. A angústia ocorre devido a
falta de sentido e também devido aos
conteúdos absurdos dos pensamentos.
5.
6. Como exemplo de pensamentos obsessivos,
angustiantes, podemos citar:
A pessoa que vai à igreja e tem pensamentos
eróticos/sexuais durante a missa, culto etc...
Ou preocupação contínua de que alguém da
família vai morrer.
Isso leva a comportamentos compulsivos para
tentar anular a angústia causada pelos
pensamentos,
Os chamados rituais do TOC,
Como por exemplo lavar as mãos por tempo
prolongado.
7. Para lidar com o desconforto causado pelas
obsessões, a pessoa afetada pelo TOC se
sente compelida (compulsão) a certos
comportamentos sem sentido, ilógicos,
ritualizados, que reduzem a angústia causada
pela obsessões mas aumentam a sensação de
falta de controle. Muitas pessoas com TOC
pensam estar enlouquecendo.
8. As compulsões podem ser inúmeras, mas
rituais de contagem, de conferência,
cuidados exagerados com limpeza e higiene
são compulsões frequentemente observadas.
Um exemplo característico é a pessoa que
perde muito tempo conferindo se fechou
com chaves as portas de casa ou a pessoa
que fica longo tempo lavando as mão, que
busca ordenar objetos ou tocar em certos
objetos por medo de contaminação.
9.
10. O paciente com TOC tem crítica de que tanto os
pensamentos quanto os comportamentos não
fazem sentido, mas não consegue evitá-los.
Quanto mais grave o quadro mais tempo a
pessoa perde com os pensamentos e os rituais, e
o quadro clínico as vezes é incapacitante.
Tanto as obsessões com as compulsões ocorrem
em grande número, e os conteúdos e rituais
dependem de cada caso individualmente.
11. O tratamento do transtorno obsessivo compulsivo
envolve educação para a doença
(psicoeducação),
Medicamento denominado clomipramina pode
aliviar os sintomas de TOC em muitas pessoas.
Psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) e
orientação aos familiares.
O tratamento é para a vida toda na maioria dos
casos. Com o tratamento a qualidade de vida do
paciente melhora muito, mas raramente há
controle de 100% dos sintomas, razão da
psicoeducação e da psicoterapia.
12. Como é comum quando se trata de
psiquiatria, amigos, parentes e cônjuges
não conseguem entender o que está
acontecendo com a pessoa afetada,
dizem para a pessoa simplesmente parar
com os sintomas (como se dependesse
somente da vontade), ou fazem piada a
respeito, o que só piora o estado
emocional do paciente.
13. Cuidados de Enfermagem:
Orientar paciente quanto a importância do tratamento;
Encorajá-lo o máximo possível a enfrentar as situações que
evita e a deixar de fazer os rituais, lembrando-o de que no
início pode haver um aumento do medo e da aflição;
Lembrá-lo de que a aflição passa rápida e naturalmente;
Responda as perguntas do paciente uma única vez, sendo
sincero em suas respostas e lembrando de que o TOC é
que o leva a fazer perguntas mais de uma vez;
Lembre-o de que reclamar não resolve e aumenta suas
aflições.
14. • A equipe de enfermagem que irá prestar assistência
a esses pacientes deve:
Planejar junto com o paciente as atividades do dia,
incluindo tempo e horário;
Estimular e manter o paciente ocupado com
atividades que lhe dê prazer;
Permanecer junto a ele quando apresentar o ritual,
não impedindo ou apressando a realização do ato,
nesse momento, suregir que ele analise com calma a
situação, evitando ansiedade;
Aplicar técnicas de terapia cognitiva comportamental
(exposição e dessensibilização);
Dar apoio em momentos críticos, permanecer junto
ao paciente quando necessário;
Promover orientação aos familiares propondo
estratégias conjuntas.