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Por
Adalberto Jorge Damião
 Jéssica de Souza
      Maria Nailde

      Natal/2012
Rio Gr ande do Nor te
O Rio Grande do Norte está situado entre os
paralelos de 4°49’53’’ e 6°58’57” latitude sul, e os
meridianos de 35°58’03” e 38°36’12” a oeste de
Greenwich. Possui uma área de         52.810,7 km²,
correspondendo a 0,62% do território nacional. A
distância entre os pontos extremos Norte-Sul é
de 233 km e entre os pontos extremos Leste-
Oeste, 403 km. O ecosistema de restinga
estende-se por quase todos os 400km de
extensão que compreende o litoral do estado.
   O Clima Úmido e Sub-Úmido Seco – no litoral
    oriental do estado favorece ao bioma de restinga,
    estes climas abrangem em média 20% da
    superfície estadual. Possui um excedente de
    água que pode variar de 150 a 1040 mm durante
    os meses de fevereiro a junho, aproximadamente.
    Parte dessa água é coletada pelas dunas, que
    formam lençóis freáticos e abastece boa parte do
    litoral.
Latossolo Vermelho Amarelo

  .Estende-se por quase todo o litoral do Rio
Grande do Norte e caracteriza-se por apresentar
solos profundos, acima de um metro, bem
drenados, porosos, friáveis, com baixos teores de
matéria orgânica e predominantemente ácidos.
Neossolos (Areias Quartzosas, Regossolos, Solos
             Aluviais, Solos Litólicos)

.Ocupam também quase todo o litoral e a margem dos
principais rios. São solos não hidromórficos, arenosos,
desde ácidos até alcalinos e excessivamente drenados.

 .Essas condições do solo favorece o aparecimento da
restinga, que se adaptou aos altos teores de
salinidade, grandes temperaturas e ventos constantes.
.A principal característica do relevo litorâneo é a Planície
Costeira, estende-se por todo o litoral do Estado e é
formada por praias que se limitam de um lado com o
mar e do outro com as restingas e demais tabuleiros
costeiros, apresentando, ainda, a formação de dunas.
 .Em sua extensão encontram-se as principais praias de
nosso litoral que ainda mantém unidades de
preservação da restinga: Baia Formosa (Mata Estrela)
Diogo Lopes e Barreiros (Ponta do Tubarão) e Natal
(Parque das Dunas).
- Salinidade

- Extremos de temperatura

- Forte presença de ventos

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 - Insolação forte e direta
Comunidade Halófila
vegetação rasteira, salinidade, sol, ventos, altas temperaturas e solo pobre.

Vegetação Esclerófila –
maresia, ventos, insolação,solo pobre, vegetação densa e ressecada

Comunidade Hidrófila
úmidos e alagado, mata paludosas, herbáceos e arbustivos.

Mata Seca
solo fértil, microclima ameno, herbáceos, mata arbustiva e arbórea
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DA RESTINGA BRASILEIRA
Segundo a Resolução n° 303, de 20 de março de 2003,
do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA,
considera-se área de preservação permanente nas
restingas a área situada:

.Em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da
linha de preamear máxima;

   .Em qualquer localização ou extensão, quando
recoberta por vegetação com função fixadora de
dunas ou estabilizadora de mangues.
RPPN MATA ESTRELA
O maior remanescente de mata atlântica do Rio Grande
do Norte, com 2.039 hectares, foi transformado numa
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN),
unidade de conservação que tem caráter perpétuo. A
área fica em Baía Formosa, no Litoral Sul do Estado, e
pertence ao grupo pernambucano Antônio Farias. A
RPPN Mata Estrela se estende até a praia e inclui
vegetação de restinga, lagoas e dunas, classificados
como ecossistemas associados de mata atlântica.
RDS PONTA DO TUBARÃO
  A Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Estadual Ponta do Tubarão, criada pela 
Lei nº 8.342 de 18 de julho de 2003,   pertence,
como especifica as normas do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação ao Grupo de
Unidades de Uso Sustentável, constituindo-se a
segunda da categoria a ser instituída no Brasil.
Sua criação decorreu da iniciativa das
comunidades de Barreira e Diogo Lopes 
PARQUE DAS DUNAS
  O Parque das Dunas, constitui uma unidade do
IDEMA- Instituto de Desenvolvimento Econômico e
Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, o Parque
Estadual Dunas de Natal “Jornalista Luiz Maria
Alves” foi criado através do Decreto Estadual nº
7.237 de22/11/1977,        primeira Unidade de
Conservação Ambiental implantada no Estado,
possui 1.172 hectares de mata nativa, é parte
integrante da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica Brasileira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atual situação da Restinga no Rio Grande do Norte, ou o
que ainda resta dela, sofre um processo de abandono e um
grande risco de extinção, com intensa degradação da sua
área. Observar-se que não há políticas públicas ou
organizações    não-governamentais     que    priorize  a
conservação da restinga, principalmente na região
metropolitana de Natal. Algumas áreas ainda estão
preservadas por estar associadas às áreas de Mata
Atlântica.

A Restinga ocupa um ambiente frágil e vulnerável, ameaçada
pelo desenvolvimento das grandes cidades, a especulação
imobiliária e áreas destinada ao turismo e ao lazer, que não
estão contemplados em projetos sustentáveis. O futuro da
Restinga é incerto, a recuperação de sua vegetação é lenta
e economicamente inviável. Sua destruição é praticamente
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Restinga - Rio Grande do Norte

  • 1. Por Adalberto Jorge Damião Jéssica de Souza Maria Nailde Natal/2012
  • 2. Rio Gr ande do Nor te
  • 3. O Rio Grande do Norte está situado entre os paralelos de 4°49’53’’ e 6°58’57” latitude sul, e os meridianos de 35°58’03” e 38°36’12” a oeste de Greenwich. Possui uma área de 52.810,7 km², correspondendo a 0,62% do território nacional. A distância entre os pontos extremos Norte-Sul é de 233 km e entre os pontos extremos Leste- Oeste, 403 km. O ecosistema de restinga estende-se por quase todos os 400km de extensão que compreende o litoral do estado.
  • 4. O Clima Úmido e Sub-Úmido Seco – no litoral oriental do estado favorece ao bioma de restinga, estes climas abrangem em média 20% da superfície estadual. Possui um excedente de água que pode variar de 150 a 1040 mm durante os meses de fevereiro a junho, aproximadamente. Parte dessa água é coletada pelas dunas, que formam lençóis freáticos e abastece boa parte do litoral.
  • 5. Latossolo Vermelho Amarelo .Estende-se por quase todo o litoral do Rio Grande do Norte e caracteriza-se por apresentar solos profundos, acima de um metro, bem drenados, porosos, friáveis, com baixos teores de matéria orgânica e predominantemente ácidos.
  • 6. Neossolos (Areias Quartzosas, Regossolos, Solos Aluviais, Solos Litólicos) .Ocupam também quase todo o litoral e a margem dos principais rios. São solos não hidromórficos, arenosos, desde ácidos até alcalinos e excessivamente drenados. .Essas condições do solo favorece o aparecimento da restinga, que se adaptou aos altos teores de salinidade, grandes temperaturas e ventos constantes.
  • 7. .A principal característica do relevo litorâneo é a Planície Costeira, estende-se por todo o litoral do Estado e é formada por praias que se limitam de um lado com o mar e do outro com as restingas e demais tabuleiros costeiros, apresentando, ainda, a formação de dunas. .Em sua extensão encontram-se as principais praias de nosso litoral que ainda mantém unidades de preservação da restinga: Baia Formosa (Mata Estrela) Diogo Lopes e Barreiros (Ponta do Tubarão) e Natal (Parque das Dunas).
  • 8. - Salinidade - Extremos de temperatura - Forte presença de ventos - Escassez de água - Solo instável - Insolação forte e direta
  • 9. Comunidade Halófila vegetação rasteira, salinidade, sol, ventos, altas temperaturas e solo pobre. Vegetação Esclerófila – maresia, ventos, insolação,solo pobre, vegetação densa e ressecada Comunidade Hidrófila úmidos e alagado, mata paludosas, herbáceos e arbustivos. Mata Seca solo fértil, microclima ameno, herbáceos, mata arbustiva e arbórea
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  • 39. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DA RESTINGA BRASILEIRA Segundo a Resolução n° 303, de 20 de março de 2003, do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, considera-se área de preservação permanente nas restingas a área situada: .Em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha de preamear máxima; .Em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues.
  • 40. RPPN MATA ESTRELA O maior remanescente de mata atlântica do Rio Grande do Norte, com 2.039 hectares, foi transformado numa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), unidade de conservação que tem caráter perpétuo. A área fica em Baía Formosa, no Litoral Sul do Estado, e pertence ao grupo pernambucano Antônio Farias. A RPPN Mata Estrela se estende até a praia e inclui vegetação de restinga, lagoas e dunas, classificados como ecossistemas associados de mata atlântica.
  • 41. RDS PONTA DO TUBARÃO A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão, criada pela  Lei nº 8.342 de 18 de julho de 2003, pertence, como especifica as normas do Sistema Nacional de Unidades de Conservação ao Grupo de Unidades de Uso Sustentável, constituindo-se a segunda da categoria a ser instituída no Brasil. Sua criação decorreu da iniciativa das comunidades de Barreira e Diogo Lopes 
  • 42. PARQUE DAS DUNAS O Parque das Dunas, constitui uma unidade do IDEMA- Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, o Parque Estadual Dunas de Natal “Jornalista Luiz Maria Alves” foi criado através do Decreto Estadual nº 7.237 de22/11/1977, primeira Unidade de Conservação Ambiental implantada no Estado, possui 1.172 hectares de mata nativa, é parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira.
  • 43. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atual situação da Restinga no Rio Grande do Norte, ou o que ainda resta dela, sofre um processo de abandono e um grande risco de extinção, com intensa degradação da sua área. Observar-se que não há políticas públicas ou organizações não-governamentais que priorize a conservação da restinga, principalmente na região metropolitana de Natal. Algumas áreas ainda estão preservadas por estar associadas às áreas de Mata Atlântica. A Restinga ocupa um ambiente frágil e vulnerável, ameaçada pelo desenvolvimento das grandes cidades, a especulação imobiliária e áreas destinada ao turismo e ao lazer, que não estão contemplados em projetos sustentáveis. O futuro da Restinga é incerto, a recuperação de sua vegetação é lenta e economicamente inviável. Sua destruição é praticamente um caminho sem volta.