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Aula 6

Esbo»ando gr¶¯cos: primeiros passos
    c       a

Existe o processo simples de esbo»ar-se o gr¶¯co de uma fun»~o cont¶
                                 c            a                    ca         ³nua ligando-se
um n¶mero ¯nito de pontos P1 = (x1 ; f (x1 )); : : : ; Pn = (xn ; f(xn )), de seu gr¶¯co, no
     u                                                                               a
plano xy. Mas este procedimento nem sempre revela as nuances do gr¶¯co.     a
     Nesta aula veremos como as derivadas s~o ferramentas auxiliares no esbo»o desses
                                            a                               c
gr¶¯cos, provendo informa»~es qualitativas que n~o podem ser descobertas atrav¶s de
  a                      co                     a                               e
uma simples plotagem de pontos.


6.1      Crescimento e decrescimento

                                           y
                                   f(x2)
                                   f(x)
                     f(x) cresce
                                   f(x1)




                                      0        x1         x           x2   x
                                                    quando x cresce



                   Figura 6.1. f ¶ crescente em um certo intervalo I.
                                 e

De¯ni»~o 6.1
     ca

   1. A fun»~o f(x) ¶ crescente no intervalo I (I ½ R) se, nesse intervalo, quando x
           ca       e
      aumenta de valor, f (x) tamb¶m aumenta de valor.
                                  e
      Em outras palavras, f ¶ crescente se vale a implica»~o
                            e                            ca

                                           x1 < x2 ) f(x1 ) < f (x2 )

                                                        47
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                              48


     para quaisquer x1 ; x2 2 I.

  2. A fun»~o f (x) ¶ decrescente no intervalo I (I ½ R) se, nesse intervalo, quando
          ca        e
     x cresce em valor, f(x) decresce.
     Em outras palavras, f ¶ decrescente se vale a implica»~o
                           e                              ca

                                          x1 < x2 ) f(x1 ) > f (x2 )

     para quaisquer x1 ; x2 2 I.


                                           y


                                  f(x1)
                  f(x) decresce   f(x)                        y=f(x)

                                  f(x2)

                                     0         x1         x            x2   x
                                                    quando x cresce



                 Figura 6.2. f ¶ decrescente em um certo intervalo I.
                               e


Teorema 6.1 Suponhamos que f ¶ cont¶e  ³nua no intervalo fechado [a; b] e tem derivada
nos pontos do intervalo aberto ]a; b[.

  1. Se f 0 (x) > 0 nos pontos do intervalo aberto ]a; b[, ent~o f ¶ crescente no
                                                              a    e
     intervalo [a; b].

  2. Se f 0 (x) < 0 nos pontos do intervalo aberto ]a; b[, ent~o f ¶ decrescente no
                                                              a    e
     intervalo [a; b].

N~o iremos demonstrar o teorema 6.1 aqui. Iremos apenas ilustrar geometricamente o
  a
fato de que esse teorema ¶ bastante plaus¶
                         e               ³vel.
     Na ¯gura 6.3, em que f ¶ crescente em um certo intervalo [a; b], todas as retas
                                 e
tangentes ao gr¶¯co de f, no intervalo ]a; b[, s~o inclinadas para a direita. Da¶ os
               a                                     a                           ³
coe¯cientes angulares dessas retas s~o todos positivos. Como o coe¯ciente angular em
                                      a
um ponto P = (c; f (c)) ¶ f 0 (c), temos f 0 (c) > 0 para cada c 2]a; b[.
                        e
       O comportamento de f 0 (x) nos extremos do intervalo n~o precisa ser levado em
                                                             a
                                          0         0
considera»~o. Na ¯gura 6.3, temos f (a) = 0 e f (b) = +1 (a reta tangente em
           ca
(b; f (b)) ¶ vertical, lim f 0 (x) = +1).
           e              ¡
                   x!b

     Na ¯gura 6.4, em que f ¶ decrescente em um certo intervalo [a; b], todas as retas
                            e
tangentes ao gr¶¯co de f, no intervalo ]a; b[, s~o inclinadas para a esquerda. Da¶ os
               a                                a                                 ³
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                 49




                                a                       b




Figura 6.3. Os coe¯cientes angulares, das retas tangentes, sempre positivos, ¶ indicativo
                                                                             e
de fun»~o crescente.
      ca

coe¯cientes angulares dessas retas s~o todos negativos. Como o coe¯ciente angular em
                                    a
um ponto P = (c; f (c)) ¶ f (c), temos f 0 (c) < 0 para cada c 2]a; b[.
                        e   0


       O comportamento de f 0 (x) nos extremos do intervalo n~o precisa ser levado em
                                                             a
                                          0         0
considera»~o. Na ¯gura 6.4, temos f (a) = 0 e f (b) = ¡1 (a reta tangente em
           ca
(b; f (b)) ¶ vertical, lim f 0 (x) = ¡1).
           e              ¡
                    x!b




                                                       b
                                a




Figura 6.4. Os coe¯cientes angulares, das retas tangentes, sempre negativos, ¶ indicativo
                                                                             e
de fun»~o decrescente.
      ca


De¯ni»~o 6.2 (Pontos de m¶ximo e pontos de m¶
      ca                       a                       ³nimo locais)
Um ponto x0 , no dom¶ da fun»~o f , ¶ um ponto de m¶
                         ³nio    ca   e                   ³nimo local de f se existe um
intervalo [a; b] contido no dom¶ de f , com a < x0 < b, tal que f (x) ¸ f (x0 ) para
                               ³nio
todo x em [a; b].
Isto ocorre, por exemplo, no caso em que existem intervalos [a; x0 ] e [x0 ; b] contidos
em D(f ) tais que f ¶ decrescente em [a; x0 ] e ¶ crescente em [x0 ; b]. Veja ¯gura 6.5.
                       e                        e

Se, ao contr¶rio, f(x) · f (x0 ), para todo x em [a; b], x0 ¶ um ponto de m¶ximo local
              a                                             e                 a
de f .
Isto se d¶, por exemplo, quando existem intervalos [a; x0 ] e [x0 ; b] contidos em D(f )
         a
tais que f ¶ crescente em [a; x0 ] e decrescente em [x0 ; b]. Veja ¯gura 6.6.
            e
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                                              50




                                                     f(x0)


                                                               a              x0       b



Figura 6.5. x0 ¶ um ponto de m¶
               e               ³nimo local. Note que f 0 (x0 ) = 0 se f tem derivada em
x0 pois, em um ponto de m¶ ³nimo local, a reta tangente ao gr¶¯co deve ser horizontal.
                                                               a


                                                     f(x0)




                                                               a              x0       b



Figura 6.6. x0 ¶ um ponto de m¶ximo local. Note que f 0 (x0 ) = 0 se f tem derivada em
               e              a
x0 pois, em um ponto de m¶ximo local, a reta tangente ao gr¶¯co deve ser horizontal.
                           a                                  a

6.2     Derivadas de ordem superior e concavidades do
        gr¶¯co
          a
Sendo f uma fun»~o, de¯nimos f 0 como sendo a fun»~o derivada de f , e f 00 (l^-se f
                 ca                                 ca                        e
duas linhas") como sendo a derivada da derivada de f , ou seja

                              00               f 0 (x + ¢x) ¡ f 0 (x)
                                                 0            0
                         f (x) = (f (x)) = lim
                                          ¢x!0          ¢x

      E costume denotar tamb¶m, sendo y = f(x),
      ¶                     e
                                                                                           µ        ¶
                                      00                     (2)        d2 y  d                dy
                                    f (x) = f                      (x) = 2 =
                                                                        dx   dx                dx
            d2 y
A nota»~o
      ca    dx2
                   ¶ lida de dois y de x dois".
                   e
      Analogamente, de¯nem-se
                                                                                                    µ          ¶
                        000                (3)                  d3 y  d
                                                                     00            0                    d2 y
                      f (x) = f                  (x) = (f (x)) = 3 =
                                                                dx   dx                                 dx2
e para cada n ¸ 2
                                                                                           µ              ¶
                              (n)                    (n¡1)              dn y
                                                                          0   d                 dn¡1 y
                        f           (x) = (f                      (x)) = n =
                                                                        dx   dx                 dxn¡1
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                             51


De¯ni»~o 6.3
     ca

  1. O gr¶¯co de y = f (x) ¶ c^ncavo para cima (ou tem concavidade voltada para
          a                   e o
     cima) no intervalo aberto I se, exceto pelos pontos de tang^ncia, a curva y =
                                                                  e
     f (x) est¶, nesse intervalo, sempre no semi-plano acima de cada reta tangente a
              a
     ela nesse intervalo (veja ¯gura 6.7).
     Dizemos que o intervalo I ¶ aberto quando I tem uma das formas: ]a; b[, ]a; +1[,
                               e
     ]¡ 1; b[.

  2. O gr¶¯co de y = f (x) ¶ c^ncavo para baixo (ou tem concavidade voltada para
          a                  e o
     baixo) no intervalo aberto I se, exceto pelos pontos de tang^ncia, a curva y =
                                                                 e
     f (x) est¶, nesse intervalo, sempre no semi-plano abaixo de cada reta tangente
              a
     a ela (veja ¯gura 6.8).




                                                    x




Figura 6.7. Neste gr¶¯co a curva y = f (x) ¶ c^ncava para cima, para valores de x em
                     a                      e o
um certo intervalo aberto I. Isto quer dizer que, exceto pelos pontos de tang^ncia, a
                                                                              e
curva y = f (x) (para x 2 I) est¶ sempre no semi-plano acima de cada reta tangente
                                 a
a ela. Neste caso, µ medida em que x cresce, cresce tamb¶m o coe¯ciente angular da
                   a                                      e
reta tangente µ curva no ponto (x; f (x)), na ¯gura passando de negativo a positivo.
              a




                                                        x




Figura 6.8. Neste gr¶¯co a curva y = f (x) ¶ c^ncava para baixo, para valores de x em
                    a                      e o
um certo intervalo aberto I. Isto quer dizer que, exceto pelos pontos de tang^ncia, a
                                                                              e
curva y = f(x) (para x 2 I) est¶ sempre no semi-plano abaixo de cada reta tangente
                                 a
a ela. Neste caso, µ medida em que x cresce, decresce o coe¯ciente angular da reta
                   a
tangente µ curva no ponto (x; f (x)), na ¯gura passando de positivo a negativo.
         a
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                   52


Teorema 6.2 Sendo f (x) deriv¶vel duas vezes nos pontos do intervalo aberto I,
                             a

   1. se f 00 (x) > 0 para todo x 2 I, ent~o a curva y = f (x) ¶ c^ncava para cima em
                                          a                    e o
      I;

   2. se f 00 (x) < 0 para todo x 2 I, ent~o a curva y = f (x) ¶ c^ncava para baixo em
                                          a                    e o
      I.
      N~o demonstraremos o teorema 6.2 aqui, mas faremos a seguinte observa»~o.
       a                                                                   ca
     Se f 00 (x) > 0 nos pontos x 2 I ent~o, pelo teorema 6.1, a fun»~o f 0 (x) ¶ crescente
                                         a                          ca          e
em I. Assim, f 0 (x) cresce µ medida em que x cresce, como na ¯gura 6.7. Desse modo,
                            a
temos a curva y = f (x) c^ncava para cima em I.
                           o
      Se f 00 (x) < 0 nos pontos x 2 I ent~o, pelo teorema 6.1, a fun»~o f 0 (x) ¶
                                            a                           ca         e
                           0
decrescente em I. Assim, f (x) decresce µ medida em que x cresce, como na ¯gura 6.8.
                                        a
Desse modo, temos a curva y = f(x) c^ncava para baixo em I.
                                      o
De¯ni»~o 6.4 (Pontos de in°ex~o da curva y = f (x))
       ca                         a
O ponto P = (x0 ; f (x0 )) ¶ um ponto de in°ex~o da curva y = f (x) se esta curva ¶
                           e                     a                                e
c^ncava para cima (ou para baixo) em um intervalo ]®; x0 [ (® real ou ¡1) e c^ncava
 o                                                                           o
para baixo (respectivamente, para cima) em um intervalo ]x0 ; ¯[ (¯ real ou +1).
Isto quer dizer que o ponto P = (x0 ; f (x0 )) ¶ um ponto de mudan»a do sentido de
                                               e                     c
concavidade do gr¶¯co de f . Veja ¯gura 6.9.
                  a


                                            P


                                            x0         x



                 Figura 6.9. P ¶ um ponto de in°ex~o do gr¶¯co de f .
                               e                  a       a

     Tendo em vista o resultado do teorema 6.2, se f 00 (x) ¶ cont¶
                                                              e     ³nua, os candidatos a
pontos de in°ex~o s~o os pontos (x; f (x)) para os quais f 00 (x) = 0.
               a a

Exemplo 6.1 Consideremos a fun»~o f (x) = x2 ¡ 3x.
                              ca

Temos f 0 (x) = 2x ¡ 3 e f 00 (x) = 2. Assim, f e suas derivadas f 0 e f 00 s~o todas
                                                                             a
    ³nuas em R.
cont¶
      Analisando a varia»~o de sinal de f 0 (x), deduzimos:
                        ca

                          f 0 (x) > 0 , 2x ¡ 3 > 0 , x > 3=2

Assim, f (x) ¶ crescente no intervalo x ¸ 3=2 (ou seja, no intervalo [3=2; +1[).
             e
      Por outro lado, f (x) ¶ decrescente no intervalo ]¡ 1; 3=2].
                            e
     Desse modo, em x0 = 3=2, temos um ponto m¶     ³nimo local, que acontece ser o
                                   0
          ³nimo de f(x). Note que f (3=2) = 0, pois se x0 ¶ um ponto de m¶ximo ou
ponto de m¶                                               e               a
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                    53


m¶³nimo local, de uma fun»~o deriv¶vel, a reta tangente ao gr¶¯co em (x0 ; f(x0 )) deve
                         ca       a                          a
ser horizontal.
      Como f 00 (x) = 2 > 0 para todo x, o gr¶¯co de f tem a concavidade sempre
                                             a
voltada para cima.
      Com os elementos deduzidos acima, notando que f (3=2) = ¡9=4, e que 0 e 3 s~o
                                                                                 a
as ra¶ de f (solu»~es da equa»~o f (x) = 0), temos o esbo»o da curva y = x2 ¡ 3x
     ³zes         co          ca                           c
na ¯gura 6.10.

                                        y




                                                  3/2

                                    0         1         2   3   x


                                  -1


                                   -2
                                 -9/4




                                            Figura 6.10.

      Aqui levamos em conta tamb¶m que lim f (x) = +1 e lim f (x) = +1.
                                e
                                                    x!+1            x!¡1



Exemplo 6.2 Consideremos a fun»~o f (x) = x3 ¡ 3x2 .
                              ca

Temos f 0 (x) = 3x2 ¡ 6x e f 00 (x) = 6x ¡ 6. Assim, f e suas derivadas f 0 e f 00 s~o todas
                                                                                    a
    ³nuas em R.
cont¶
      Analisando a varia»~o de sinal de f 0 (x), deduzimos:
                        ca

                       f 0 (x) = 3x(x ¡ 2) > 0 , x < 0 ou x > 2

      Assim, f (x) ¶ crescente no intervalo ]¡ 1; 0] e tamb¶m ¶ crescente no intervalo
                   e                                          e e
[2; +1[, sendo decrescente no intervalo [0; 2]. Desse modo 0 ¶ ponto de m¶ximo local
                                                                 e           a
                                                                        0
de f e 2 ¶ ponto de m¶
          e             ³nimo local. Repare que 0 e 2 s~o ra¶ de f (x). Assim, nos
                                                          a    ³zes
pontos (0; f (0)) = (0; 0) e (2; f (2)) = (2; ¡4) as retas tangentes ao gr¶¯co de f s~o
                                                                          a          a
horizontais.
      Analisando a varia»~o de sinal de f 00 (x), temos
                        ca

                              f 00 (x) = 6x ¡ 6 > 0 , x > 1

Assim, a curva y = x3 ¡ 3x2 , gr¶¯co de f , tem concavidade voltada para cima quando
                                a
x > 1, e para baixo quando x < 1. O ponto P = (1; f(1)) = (1; ¡2) ¶ ponto de
                                                                           e
in°ex~o do gr¶¯co.
     a       a
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                               54

                                     y




                                     0     1     2      3
                                                            x


                                -1


                                -2




                                -4




                                         Figura 6.11.

     Com os elementos deduzidos acima, notando que 0 e 3 s~o as ra¶ de f (solu»oes
                                                          a       ³zes        c~
                                                    3     2
da equa»~o f (x) = 0), temos o esbo»o da curva y = x ¡ 3x na ¯gura 6.11.
       ca                          c
      Aqui levamos em conta tamb¶m que lim f (x) = +1 e lim f (x) = ¡1.
                                e
                                                x!+1            x!¡1




6.3     Problemas
Cada uma das fun»~es f (x) dadas abaixo tem como dom¶ todo o conjunto R. Para
                co                                  ³nio
cada uma delas,

 (a) Calcule f 0 (x) e determine os intervalos em que f ¶ crescente e aqueles em que f
                                                        e
      ¶ decrescente;
      e

                                                          ³nimo locais de f , bem
 (b) Determine os pontos de m¶ximo locais e os pontos de m¶
                               a
     como os valores de f (x) nesses pontos;

 (c) Calcule f 00 (x) e determine os intervalos em que a curva y = f (x) ¶ c^ncava para
                                                                         e o
      cima e aqueles em que ela ¶ c^ncava para baixo;
                                   e o

 (d) Determine os pontos de in°ex~o da curva y = f(x);
                                 a

 (e) Calcule as ra¶ de f (solu»~es da equa»~o f(x) = 0), quando isto n~o for dif¶
                  ³zes        co          ca                          a         ³cil;

 (f) Calcule os limites lim f(x) e lim f (x).
                      x!+1               x!¡1

 (g) A partir dos dados coletados acima, fa»a um esbo»o bonito do gr¶¯co de f .
                                           c         c              a

  1. f (x) = ¡x2 + 2x + 1
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                          55


  2. f (x) = x3 ¡ 6x2 + 9x

  3. f (x) = 3x4 ¡ 4x3 ¡ 12x2 + 8
               x2 + 3
  4. f (x) =
               x2 + 1
  5. f (x) = 2x3 ¡ 9x2 + 12x ¡ 6
                4x
  6. f (x) =
               x2+1


6.3.1     Respostas e sugest~es
                            o
  1. (a) f 0 (x) = ¡2x + 2. f % (¶ crescente) em ]¡ 1; 1], e & (¶ decrescente) em [1; +1[.
                                  e                                e
     (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f . f (1) = 2. (c) f
             e             a                                 00 (x) = ¡2. A curva y = f (x)

     ¶ sempre c^ncava para baixo. (d) A curva y = f (x) n~o tem pontos de in°ex~o.
     e             o               p                 p            a                     a
     (e) As ra¶  ³zes de f s~o 1 ¡ 2 ¼ ¡0; 6 e 1 + 2 ¼ 2; 4. (f) lim f (x) = ¡1,
                             a
                                                                            x!+1
        lim f (x) = ¡1.
     x!¡1

  2. (a) f 0 (x) = 3x2 ¡ 12x + 9. f % em ]¡ 1; 1], & em [1; 3], e % novamente em [3; +1[.
     (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f , 3 ¶ ponto de m¶
             e             a                 e            ³nimo local. f (1) = 4, f (3) = 0.
     (c) f 00 (x) = ¡6x ¡ 12. A curva y = f (x) ¶ _ (c^ncava para baixo) em ]¡ 1; 2[ e ^
                                                e     o
     (c^ncava para cima) em ]2; +1[. (d) P = (2; 2) ¶ o unico ponto de in°ex~o do gr¶¯co
       o                                              e ¶                     a         a
     de f . (e) As ra¶ de f s~o 0 e 3. (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = ¡1.
                      ³zes      a
                                               x!+1                 x!¡1

  3. (a) f 0 (x) = 12x3 ¡ 12x2 ¡ 24x = 12(x3 ¡ x2 ¡ 2x). f & em ]¡ 1; ¡1], % em [1; 0],
     & em [0; 2] e % em [2; +1[. (b) ¡1 e 2 s~o pontos de m¶
                                                  a                  ³nimo locais de f , 0 ¶ ponto
                                                                                           e
     de m¶ximo local. f (¡1) = 3, f (0) = 8, f (2) = ¡24. (c) f 00 (x) = 36x2 ¡ 24x ¡ 24 =
            a
     12(3x2 ¡ 2x ¡ 2). A curva y = f (x) ¶ ^ em ] ¡ 1; x1 [ e em ]x2 ; +1[, e ¶ _ em
                                p             e                    p                      e
     ]x1 ; x2 [, sendo x1 = (1 ¡ 7)=3 ¼ ¡0; 5 e x2 = (1 + 7)=2 ¼ 1; 2. (d) Os pontos
     de in°ex~o do gr¶¯co s~o (x1 ; f (x1 )) e (x2 ; f (x2 )). (e) As ra¶ de f n~o podem ser
                 a      a     a                                          ³zes       a
     determinadas com facilidade. Gra¯camente, poderemos notar que f tem uma raiz entre
     0 e 1, e uma outra entre 2 e 3. (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = +1.
                                           x!+1                 x!¡1

                      ¡4x
  4. (a) f 0 (x) =           . f % em ] ¡ 1; 0], e & em [0; +1[. (b) 0 ¶ ponto de
                                                                               e
                     (x2
                       + 1)2
                                                   4(3x2 ¡ 1)
     m¶ximo local de f . f (0) = 3. (c) f 00 (x) =
        a                                                     . A curva y = f (x) ¶ ^ em
                                                                                  e
             p            p                         (x2 + 1)3
                                                     p     p
     ] ¡ 1; ¡ 3=3[ e em ] 3=3; +1[, e ¶ _ em ] ¡ 3=3; 3=3[. (d) Os pontos de in°ex~o
                       p             p e                p                              a
     do gr¶¯co s~o (¡ 3=3; 5=2) e ( 3=3; 5=2), sendo 3=3 ¼ 0; 6. (e) f n~o tem ra¶
           a     a                                                          a        ³zes:
     f (x) > 0 para todo x real. (f) lim f (x) = 1, lim f (x) = 1.
                                      x!+1               x!¡1

  5. (a) f 0 (x) = 6x2 ¡ 18x + 12 = 6(x2 ¡ 3x + 2). f % em ]¡ 1; 1], & em [1; 2], e % em
     [2; +1[. (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f , 2 ¶ ponto de m¶
                      e             a                  e           ³nimo local. f (1) = ¡1,
     f (2) = ¡2. (c) f  00 (x) = 12x ¡ 18 = 6(2x ¡ 3). A curva y = f (x) ¶ ^ em ]3=2; +1[
                                                                         e
     e ¶ _ em ] ¡ 1; 3=2[. (d) O ponto de in°ex~o do gr¶¯co ¶ (3=2; ¡3=2). (e) As ra¶
       e                                          a       a     e                       ³zes
¶
Esbocando graficos: primeiros passos
    »                                                                                                                                                               56


          de f n~o podem ser determinadas com facilidade. Gra¯camente, poderemos notar que
                a
          f tem uma raiz entre 2 e 3 (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = ¡1.
                                                                    x!+1                         x!¡1

                        4(1 ¡ x2 )
     6. (a) f 0 (x) =              . f & em ]¡ 1; ¡1], % em [¡1; 1], e & em [1; +1[. (b) ¡1
                        (1 + x2 )2
          ¶ ponto de m¶
          e              ³nimo local de f , 1 ¶ ponto de m¶ximo local. f (¡1) = 2, f (1) = 2. (c)
                                               e          a
                     8x(x 2 ¡ 3)                                       p               p
          f 00 (x) =        2 3
                                 . A curva y = f (x) ¶ _ em ]¡ 1; ¡ 3[, ^ em ]¡ 3; 0[, _
                                                      e
                   p (1 + x ) p                                                        p    p
          em ]0; 3[ e p em 3; +1[. (d) Os pontos de in°ex~o do gr¶¯co s~o (¡ 3; ¡ 3),
                     p   ^                                       a        a     a
          (0; 0) e ( 3; 3) (e) A unica ra¶ de f ¶ 0. (f) lim f (x) = 0, lim f (x) = 0.
                                     ¶       ³z     e
                                                                                             x!+1                                       x!¡1

Esbo»os dos gr¶¯cos:
    c         a
1.                                                                       2.
                               y                                                        y
                       2                                                            4




                                                                                    2
            -1             0       1       2           3        x




                       -2
                                                                                        0                                                   x
                                                                                                 1         2                    3

3.                                                                  4.
                               y                                                                                   y
                                                                                                           3
                      10
                               8
           (-1,3)
                                   1       2           3                                                   2
                               0
     -2     -1                                             x


                     -10


                                                                              -3        -2       -1                0                1       2       3       4       x
                     -20

                                           (2,-24)


5.                                                         6.
                 y                                                                                                     y
            4                                                                                                  2


            2


                               1       2       3
                 0                                 x
                                                                               -3           -2        -1               0                1       2       3       4       x

           -2


           -4                                                                                                              -2


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Derivadas e concavidades no esboço de gráficos

  • 1. Aula 6 Esbo»ando gr¶¯cos: primeiros passos c a Existe o processo simples de esbo»ar-se o gr¶¯co de uma fun»~o cont¶ c a ca ³nua ligando-se um n¶mero ¯nito de pontos P1 = (x1 ; f (x1 )); : : : ; Pn = (xn ; f(xn )), de seu gr¶¯co, no u a plano xy. Mas este procedimento nem sempre revela as nuances do gr¶¯co. a Nesta aula veremos como as derivadas s~o ferramentas auxiliares no esbo»o desses a c gr¶¯cos, provendo informa»~es qualitativas que n~o podem ser descobertas atrav¶s de a co a e uma simples plotagem de pontos. 6.1 Crescimento e decrescimento y f(x2) f(x) f(x) cresce f(x1) 0 x1 x x2 x quando x cresce Figura 6.1. f ¶ crescente em um certo intervalo I. e De¯ni»~o 6.1 ca 1. A fun»~o f(x) ¶ crescente no intervalo I (I ½ R) se, nesse intervalo, quando x ca e aumenta de valor, f (x) tamb¶m aumenta de valor. e Em outras palavras, f ¶ crescente se vale a implica»~o e ca x1 < x2 ) f(x1 ) < f (x2 ) 47
  • 2. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 48 para quaisquer x1 ; x2 2 I. 2. A fun»~o f (x) ¶ decrescente no intervalo I (I ½ R) se, nesse intervalo, quando ca e x cresce em valor, f(x) decresce. Em outras palavras, f ¶ decrescente se vale a implica»~o e ca x1 < x2 ) f(x1 ) > f (x2 ) para quaisquer x1 ; x2 2 I. y f(x1) f(x) decresce f(x) y=f(x) f(x2) 0 x1 x x2 x quando x cresce Figura 6.2. f ¶ decrescente em um certo intervalo I. e Teorema 6.1 Suponhamos que f ¶ cont¶e ³nua no intervalo fechado [a; b] e tem derivada nos pontos do intervalo aberto ]a; b[. 1. Se f 0 (x) > 0 nos pontos do intervalo aberto ]a; b[, ent~o f ¶ crescente no a e intervalo [a; b]. 2. Se f 0 (x) < 0 nos pontos do intervalo aberto ]a; b[, ent~o f ¶ decrescente no a e intervalo [a; b]. N~o iremos demonstrar o teorema 6.1 aqui. Iremos apenas ilustrar geometricamente o a fato de que esse teorema ¶ bastante plaus¶ e ³vel. Na ¯gura 6.3, em que f ¶ crescente em um certo intervalo [a; b], todas as retas e tangentes ao gr¶¯co de f, no intervalo ]a; b[, s~o inclinadas para a direita. Da¶ os a a ³ coe¯cientes angulares dessas retas s~o todos positivos. Como o coe¯ciente angular em a um ponto P = (c; f (c)) ¶ f 0 (c), temos f 0 (c) > 0 para cada c 2]a; b[. e O comportamento de f 0 (x) nos extremos do intervalo n~o precisa ser levado em a 0 0 considera»~o. Na ¯gura 6.3, temos f (a) = 0 e f (b) = +1 (a reta tangente em ca (b; f (b)) ¶ vertical, lim f 0 (x) = +1). e ¡ x!b Na ¯gura 6.4, em que f ¶ decrescente em um certo intervalo [a; b], todas as retas e tangentes ao gr¶¯co de f, no intervalo ]a; b[, s~o inclinadas para a esquerda. Da¶ os a a ³
  • 3. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 49 a b Figura 6.3. Os coe¯cientes angulares, das retas tangentes, sempre positivos, ¶ indicativo e de fun»~o crescente. ca coe¯cientes angulares dessas retas s~o todos negativos. Como o coe¯ciente angular em a um ponto P = (c; f (c)) ¶ f (c), temos f 0 (c) < 0 para cada c 2]a; b[. e 0 O comportamento de f 0 (x) nos extremos do intervalo n~o precisa ser levado em a 0 0 considera»~o. Na ¯gura 6.4, temos f (a) = 0 e f (b) = ¡1 (a reta tangente em ca (b; f (b)) ¶ vertical, lim f 0 (x) = ¡1). e ¡ x!b b a Figura 6.4. Os coe¯cientes angulares, das retas tangentes, sempre negativos, ¶ indicativo e de fun»~o decrescente. ca De¯ni»~o 6.2 (Pontos de m¶ximo e pontos de m¶ ca a ³nimo locais) Um ponto x0 , no dom¶ da fun»~o f , ¶ um ponto de m¶ ³nio ca e ³nimo local de f se existe um intervalo [a; b] contido no dom¶ de f , com a < x0 < b, tal que f (x) ¸ f (x0 ) para ³nio todo x em [a; b]. Isto ocorre, por exemplo, no caso em que existem intervalos [a; x0 ] e [x0 ; b] contidos em D(f ) tais que f ¶ decrescente em [a; x0 ] e ¶ crescente em [x0 ; b]. Veja ¯gura 6.5. e e Se, ao contr¶rio, f(x) · f (x0 ), para todo x em [a; b], x0 ¶ um ponto de m¶ximo local a e a de f . Isto se d¶, por exemplo, quando existem intervalos [a; x0 ] e [x0 ; b] contidos em D(f ) a tais que f ¶ crescente em [a; x0 ] e decrescente em [x0 ; b]. Veja ¯gura 6.6. e
  • 4. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 50 f(x0) a x0 b Figura 6.5. x0 ¶ um ponto de m¶ e ³nimo local. Note que f 0 (x0 ) = 0 se f tem derivada em x0 pois, em um ponto de m¶ ³nimo local, a reta tangente ao gr¶¯co deve ser horizontal. a f(x0) a x0 b Figura 6.6. x0 ¶ um ponto de m¶ximo local. Note que f 0 (x0 ) = 0 se f tem derivada em e a x0 pois, em um ponto de m¶ximo local, a reta tangente ao gr¶¯co deve ser horizontal. a a 6.2 Derivadas de ordem superior e concavidades do gr¶¯co a Sendo f uma fun»~o, de¯nimos f 0 como sendo a fun»~o derivada de f , e f 00 (l^-se f ca ca e duas linhas") como sendo a derivada da derivada de f , ou seja 00 f 0 (x + ¢x) ¡ f 0 (x) 0 0 f (x) = (f (x)) = lim ¢x!0 ¢x E costume denotar tamb¶m, sendo y = f(x), ¶ e µ ¶ 00 (2) d2 y d dy f (x) = f (x) = 2 = dx dx dx d2 y A nota»~o ca dx2 ¶ lida de dois y de x dois". e Analogamente, de¯nem-se µ ¶ 000 (3) d3 y d 00 0 d2 y f (x) = f (x) = (f (x)) = 3 = dx dx dx2 e para cada n ¸ 2 µ ¶ (n) (n¡1) dn y 0 d dn¡1 y f (x) = (f (x)) = n = dx dx dxn¡1
  • 5. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 51 De¯ni»~o 6.3 ca 1. O gr¶¯co de y = f (x) ¶ c^ncavo para cima (ou tem concavidade voltada para a e o cima) no intervalo aberto I se, exceto pelos pontos de tang^ncia, a curva y = e f (x) est¶, nesse intervalo, sempre no semi-plano acima de cada reta tangente a a ela nesse intervalo (veja ¯gura 6.7). Dizemos que o intervalo I ¶ aberto quando I tem uma das formas: ]a; b[, ]a; +1[, e ]¡ 1; b[. 2. O gr¶¯co de y = f (x) ¶ c^ncavo para baixo (ou tem concavidade voltada para a e o baixo) no intervalo aberto I se, exceto pelos pontos de tang^ncia, a curva y = e f (x) est¶, nesse intervalo, sempre no semi-plano abaixo de cada reta tangente a a ela (veja ¯gura 6.8). x Figura 6.7. Neste gr¶¯co a curva y = f (x) ¶ c^ncava para cima, para valores de x em a e o um certo intervalo aberto I. Isto quer dizer que, exceto pelos pontos de tang^ncia, a e curva y = f (x) (para x 2 I) est¶ sempre no semi-plano acima de cada reta tangente a a ela. Neste caso, µ medida em que x cresce, cresce tamb¶m o coe¯ciente angular da a e reta tangente µ curva no ponto (x; f (x)), na ¯gura passando de negativo a positivo. a x Figura 6.8. Neste gr¶¯co a curva y = f (x) ¶ c^ncava para baixo, para valores de x em a e o um certo intervalo aberto I. Isto quer dizer que, exceto pelos pontos de tang^ncia, a e curva y = f(x) (para x 2 I) est¶ sempre no semi-plano abaixo de cada reta tangente a a ela. Neste caso, µ medida em que x cresce, decresce o coe¯ciente angular da reta a tangente µ curva no ponto (x; f (x)), na ¯gura passando de positivo a negativo. a
  • 6. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 52 Teorema 6.2 Sendo f (x) deriv¶vel duas vezes nos pontos do intervalo aberto I, a 1. se f 00 (x) > 0 para todo x 2 I, ent~o a curva y = f (x) ¶ c^ncava para cima em a e o I; 2. se f 00 (x) < 0 para todo x 2 I, ent~o a curva y = f (x) ¶ c^ncava para baixo em a e o I. N~o demonstraremos o teorema 6.2 aqui, mas faremos a seguinte observa»~o. a ca Se f 00 (x) > 0 nos pontos x 2 I ent~o, pelo teorema 6.1, a fun»~o f 0 (x) ¶ crescente a ca e em I. Assim, f 0 (x) cresce µ medida em que x cresce, como na ¯gura 6.7. Desse modo, a temos a curva y = f (x) c^ncava para cima em I. o Se f 00 (x) < 0 nos pontos x 2 I ent~o, pelo teorema 6.1, a fun»~o f 0 (x) ¶ a ca e 0 decrescente em I. Assim, f (x) decresce µ medida em que x cresce, como na ¯gura 6.8. a Desse modo, temos a curva y = f(x) c^ncava para baixo em I. o De¯ni»~o 6.4 (Pontos de in°ex~o da curva y = f (x)) ca a O ponto P = (x0 ; f (x0 )) ¶ um ponto de in°ex~o da curva y = f (x) se esta curva ¶ e a e c^ncava para cima (ou para baixo) em um intervalo ]®; x0 [ (® real ou ¡1) e c^ncava o o para baixo (respectivamente, para cima) em um intervalo ]x0 ; ¯[ (¯ real ou +1). Isto quer dizer que o ponto P = (x0 ; f (x0 )) ¶ um ponto de mudan»a do sentido de e c concavidade do gr¶¯co de f . Veja ¯gura 6.9. a P x0 x Figura 6.9. P ¶ um ponto de in°ex~o do gr¶¯co de f . e a a Tendo em vista o resultado do teorema 6.2, se f 00 (x) ¶ cont¶ e ³nua, os candidatos a pontos de in°ex~o s~o os pontos (x; f (x)) para os quais f 00 (x) = 0. a a Exemplo 6.1 Consideremos a fun»~o f (x) = x2 ¡ 3x. ca Temos f 0 (x) = 2x ¡ 3 e f 00 (x) = 2. Assim, f e suas derivadas f 0 e f 00 s~o todas a ³nuas em R. cont¶ Analisando a varia»~o de sinal de f 0 (x), deduzimos: ca f 0 (x) > 0 , 2x ¡ 3 > 0 , x > 3=2 Assim, f (x) ¶ crescente no intervalo x ¸ 3=2 (ou seja, no intervalo [3=2; +1[). e Por outro lado, f (x) ¶ decrescente no intervalo ]¡ 1; 3=2]. e Desse modo, em x0 = 3=2, temos um ponto m¶ ³nimo local, que acontece ser o 0 ³nimo de f(x). Note que f (3=2) = 0, pois se x0 ¶ um ponto de m¶ximo ou ponto de m¶ e a
  • 7. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 53 m¶³nimo local, de uma fun»~o deriv¶vel, a reta tangente ao gr¶¯co em (x0 ; f(x0 )) deve ca a a ser horizontal. Como f 00 (x) = 2 > 0 para todo x, o gr¶¯co de f tem a concavidade sempre a voltada para cima. Com os elementos deduzidos acima, notando que f (3=2) = ¡9=4, e que 0 e 3 s~o a as ra¶ de f (solu»~es da equa»~o f (x) = 0), temos o esbo»o da curva y = x2 ¡ 3x ³zes co ca c na ¯gura 6.10. y 3/2 0 1 2 3 x -1 -2 -9/4 Figura 6.10. Aqui levamos em conta tamb¶m que lim f (x) = +1 e lim f (x) = +1. e x!+1 x!¡1 Exemplo 6.2 Consideremos a fun»~o f (x) = x3 ¡ 3x2 . ca Temos f 0 (x) = 3x2 ¡ 6x e f 00 (x) = 6x ¡ 6. Assim, f e suas derivadas f 0 e f 00 s~o todas a ³nuas em R. cont¶ Analisando a varia»~o de sinal de f 0 (x), deduzimos: ca f 0 (x) = 3x(x ¡ 2) > 0 , x < 0 ou x > 2 Assim, f (x) ¶ crescente no intervalo ]¡ 1; 0] e tamb¶m ¶ crescente no intervalo e e e [2; +1[, sendo decrescente no intervalo [0; 2]. Desse modo 0 ¶ ponto de m¶ximo local e a 0 de f e 2 ¶ ponto de m¶ e ³nimo local. Repare que 0 e 2 s~o ra¶ de f (x). Assim, nos a ³zes pontos (0; f (0)) = (0; 0) e (2; f (2)) = (2; ¡4) as retas tangentes ao gr¶¯co de f s~o a a horizontais. Analisando a varia»~o de sinal de f 00 (x), temos ca f 00 (x) = 6x ¡ 6 > 0 , x > 1 Assim, a curva y = x3 ¡ 3x2 , gr¶¯co de f , tem concavidade voltada para cima quando a x > 1, e para baixo quando x < 1. O ponto P = (1; f(1)) = (1; ¡2) ¶ ponto de e in°ex~o do gr¶¯co. a a
  • 8. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 54 y 0 1 2 3 x -1 -2 -4 Figura 6.11. Com os elementos deduzidos acima, notando que 0 e 3 s~o as ra¶ de f (solu»oes a ³zes c~ 3 2 da equa»~o f (x) = 0), temos o esbo»o da curva y = x ¡ 3x na ¯gura 6.11. ca c Aqui levamos em conta tamb¶m que lim f (x) = +1 e lim f (x) = ¡1. e x!+1 x!¡1 6.3 Problemas Cada uma das fun»~es f (x) dadas abaixo tem como dom¶ todo o conjunto R. Para co ³nio cada uma delas, (a) Calcule f 0 (x) e determine os intervalos em que f ¶ crescente e aqueles em que f e ¶ decrescente; e ³nimo locais de f , bem (b) Determine os pontos de m¶ximo locais e os pontos de m¶ a como os valores de f (x) nesses pontos; (c) Calcule f 00 (x) e determine os intervalos em que a curva y = f (x) ¶ c^ncava para e o cima e aqueles em que ela ¶ c^ncava para baixo; e o (d) Determine os pontos de in°ex~o da curva y = f(x); a (e) Calcule as ra¶ de f (solu»~es da equa»~o f(x) = 0), quando isto n~o for dif¶ ³zes co ca a ³cil; (f) Calcule os limites lim f(x) e lim f (x). x!+1 x!¡1 (g) A partir dos dados coletados acima, fa»a um esbo»o bonito do gr¶¯co de f . c c a 1. f (x) = ¡x2 + 2x + 1
  • 9. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 55 2. f (x) = x3 ¡ 6x2 + 9x 3. f (x) = 3x4 ¡ 4x3 ¡ 12x2 + 8 x2 + 3 4. f (x) = x2 + 1 5. f (x) = 2x3 ¡ 9x2 + 12x ¡ 6 4x 6. f (x) = x2+1 6.3.1 Respostas e sugest~es o 1. (a) f 0 (x) = ¡2x + 2. f % (¶ crescente) em ]¡ 1; 1], e & (¶ decrescente) em [1; +1[. e e (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f . f (1) = 2. (c) f e a 00 (x) = ¡2. A curva y = f (x) ¶ sempre c^ncava para baixo. (d) A curva y = f (x) n~o tem pontos de in°ex~o. e o p p a a (e) As ra¶ ³zes de f s~o 1 ¡ 2 ¼ ¡0; 6 e 1 + 2 ¼ 2; 4. (f) lim f (x) = ¡1, a x!+1 lim f (x) = ¡1. x!¡1 2. (a) f 0 (x) = 3x2 ¡ 12x + 9. f % em ]¡ 1; 1], & em [1; 3], e % novamente em [3; +1[. (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f , 3 ¶ ponto de m¶ e a e ³nimo local. f (1) = 4, f (3) = 0. (c) f 00 (x) = ¡6x ¡ 12. A curva y = f (x) ¶ _ (c^ncava para baixo) em ]¡ 1; 2[ e ^ e o (c^ncava para cima) em ]2; +1[. (d) P = (2; 2) ¶ o unico ponto de in°ex~o do gr¶¯co o e ¶ a a de f . (e) As ra¶ de f s~o 0 e 3. (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = ¡1. ³zes a x!+1 x!¡1 3. (a) f 0 (x) = 12x3 ¡ 12x2 ¡ 24x = 12(x3 ¡ x2 ¡ 2x). f & em ]¡ 1; ¡1], % em [1; 0], & em [0; 2] e % em [2; +1[. (b) ¡1 e 2 s~o pontos de m¶ a ³nimo locais de f , 0 ¶ ponto e de m¶ximo local. f (¡1) = 3, f (0) = 8, f (2) = ¡24. (c) f 00 (x) = 36x2 ¡ 24x ¡ 24 = a 12(3x2 ¡ 2x ¡ 2). A curva y = f (x) ¶ ^ em ] ¡ 1; x1 [ e em ]x2 ; +1[, e ¶ _ em p e p e ]x1 ; x2 [, sendo x1 = (1 ¡ 7)=3 ¼ ¡0; 5 e x2 = (1 + 7)=2 ¼ 1; 2. (d) Os pontos de in°ex~o do gr¶¯co s~o (x1 ; f (x1 )) e (x2 ; f (x2 )). (e) As ra¶ de f n~o podem ser a a a ³zes a determinadas com facilidade. Gra¯camente, poderemos notar que f tem uma raiz entre 0 e 1, e uma outra entre 2 e 3. (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = +1. x!+1 x!¡1 ¡4x 4. (a) f 0 (x) = . f % em ] ¡ 1; 0], e & em [0; +1[. (b) 0 ¶ ponto de e (x2 + 1)2 4(3x2 ¡ 1) m¶ximo local de f . f (0) = 3. (c) f 00 (x) = a . A curva y = f (x) ¶ ^ em e p p (x2 + 1)3 p p ] ¡ 1; ¡ 3=3[ e em ] 3=3; +1[, e ¶ _ em ] ¡ 3=3; 3=3[. (d) Os pontos de in°ex~o p p e p a do gr¶¯co s~o (¡ 3=3; 5=2) e ( 3=3; 5=2), sendo 3=3 ¼ 0; 6. (e) f n~o tem ra¶ a a a ³zes: f (x) > 0 para todo x real. (f) lim f (x) = 1, lim f (x) = 1. x!+1 x!¡1 5. (a) f 0 (x) = 6x2 ¡ 18x + 12 = 6(x2 ¡ 3x + 2). f % em ]¡ 1; 1], & em [1; 2], e % em [2; +1[. (b) 1 ¶ ponto de m¶ximo local de f , 2 ¶ ponto de m¶ e a e ³nimo local. f (1) = ¡1, f (2) = ¡2. (c) f 00 (x) = 12x ¡ 18 = 6(2x ¡ 3). A curva y = f (x) ¶ ^ em ]3=2; +1[ e e ¶ _ em ] ¡ 1; 3=2[. (d) O ponto de in°ex~o do gr¶¯co ¶ (3=2; ¡3=2). (e) As ra¶ e a a e ³zes
  • 10. ¶ Esbocando graficos: primeiros passos » 56 de f n~o podem ser determinadas com facilidade. Gra¯camente, poderemos notar que a f tem uma raiz entre 2 e 3 (f) lim f (x) = +1, lim f (x) = ¡1. x!+1 x!¡1 4(1 ¡ x2 ) 6. (a) f 0 (x) = . f & em ]¡ 1; ¡1], % em [¡1; 1], e & em [1; +1[. (b) ¡1 (1 + x2 )2 ¶ ponto de m¶ e ³nimo local de f , 1 ¶ ponto de m¶ximo local. f (¡1) = 2, f (1) = 2. (c) e a 8x(x 2 ¡ 3) p p f 00 (x) = 2 3 . A curva y = f (x) ¶ _ em ]¡ 1; ¡ 3[, ^ em ]¡ 3; 0[, _ e p (1 + x ) p p p em ]0; 3[ e p em 3; +1[. (d) Os pontos de in°ex~o do gr¶¯co s~o (¡ 3; ¡ 3), p ^ a a a (0; 0) e ( 3; 3) (e) A unica ra¶ de f ¶ 0. (f) lim f (x) = 0, lim f (x) = 0. ¶ ³z e x!+1 x!¡1 Esbo»os dos gr¶¯cos: c a 1. 2. y y 2 4 2 -1 0 1 2 3 x -2 0 x 1 2 3 3. 4. y y 3 10 8 (-1,3) 1 2 3 2 0 -2 -1 x -10 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 x -20 (2,-24) 5. 6. y y 4 2 2 1 2 3 0 x -3 -2 -1 0 1 2 3 4 x -2 -4 -2 -6