SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 8
FUNÇÃO TIREOIDIANA


PRINCIPAIS TESTES LABORATORIAIS E
    APLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS

              ELIANE REZENDE 2012.2
SUBSTANCIAS OU DROGAS QUE PODEM AFETAR A
               SÍNTESE DE LIBERAÇÃO T3 E T4
• Uma importante utilização do iodeto de potássio, é quando este é misturado ao sal
comum (Cloreto de Sódio – NaCl). O sal de cozinha iodado previne o surgimento
 do bócio endêmico, doença causada pelo déficit de iodo na dieta alimentar.

• O iodo em altas doses pode saturar a captação do iodeto da tirosinas e
liberação dos hormônios pela tireoide.

•Carbonato de lítio, fenilbutazona( uma droga de ação
antiinflamatória, antipirética e analgésica) e sulfoniurérias também inibem a
síntese de liberação de T3 e T4. Carbonato de lítio é a droga mais usada no tratamento de
transtorno bipolar ou mania.
•   Perclorato é um sal que contém o ânion ClO4- (Usado em Exemplos de propelente
    são a gasolina, querosene de aviação e o combustível de foguetes espaciais.
•   Tiocianato SCN- (É usado como estabilizador em fotografia,
    como estabilizador de emulsões, como doador de liga e dureza para materiais de
    construção como argamassa e concreto e como herbicida.)
•   Nitrato (NO3)
•   Tecnetatos(Tco4-)
•   Todas essas drogas inibem competitivamente a captação de iodo pela glândula

    Perclorato                 Nitrato                            Tiocianato
•   Propiltiouracil Esta droga age no sentido de reduzir a formação de hormônios.
    Seus principais campos de atuação, por assim dizer, consistem em atuar sobre
    iodetos e tirosina. Há dois mecanismos sobrejacentes, a saber: o primeiro busca
    obstar a enzima peroxidase (necessária para iodização da tirosina); o segundo
    atua bloqueando a conjugação de duas tirosinas iodadas, que servem para formar
    os hormônios.
•   Há um risco aumentado de hepatotoxicidade com propiltiouracil quando
    comparado ao metimazol. Foram identificados 32 casos (22 adultos e 10
    pediátricos)
•   Metimazol inibe a síntese de hormônio tireóideo no momento do acoplamento
    de monoiodo e diiodotironina. A terapêutica a longo prazo pode induzir à remissão
    da doença.
• O propanolol, o excesso de glicocorticoides, amiodarona (atlansil), ácido iopanoico
(telepaque), ácido ipodípico (oragrafin) inibem a conversão de T4 para T3
• Salicilatos, furosemida, fenitoína e fenclofenaco diminuem a ligação dos
    hormônios tireoidianos com a TBG.
• A dopamina, L-dopa, e o excesso de glicocorticoides podem suprir a secreção de
    TSH pela adenohipófise.
AÇÃO FISIOLÓGICA DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
•    Os hormônios tireoidianos circulam no sangue unidos às proteínas
     carregadoras, mas em equilíbrio com a fração livre. O hormônio livre, através de
     difusão passiva ou após ligar-se a um receptor específico na membrana
     celular, atinge o citoplasma e se liga a seu receptor específico no núcleo. No
     interior das células, o T4 sofre a ação das deiodinases, convertendo-se em T3, a
     forma ativa do hormônio tireoidiano.
•   Muito embora, ainda não se tenha uma certeza absoluta a respeito do mecanismo
    de ação dos hormônios tireoidianos a nível molecular, acredita-se que eles agem
    primariamente sobre a síntese protéica e a partir desta, desencadeiam-se todas as
    ações e efeitos já comprovados.

•   Outras ações dos hormônios tireoidianos ocorrem a nível das mitocôndrias,
    regulando a calorigênese e a temperatura corporal. Em síntese, as ações dos
    hormônios tireoidianos sempre devem ser analisadas em duas situações, isto é,
    quando se encontram em doses fisiológicas ou em excesso.
•   1- Em doses fisiológicas ativam a biossíntese das proteínas através da ligação a
    receptores nucleares específicos. Regulam a calorigênese e a temperatura
    corporal, promovem o crescimento, a diferenciação e a maturação dos tecidos. São
    muito importantes para o crescimento e maturação do sistema nervoso
    central, particularmente na vida intra-uterina.
    Atuam também como reguladores do metabolismo dos carboidratos e gorduras.
    Em relação aos carboidratos, agem diminuindo a ação da insulina e acelerando a
    sua degradação. No metabolismo dos lípides promovem a degradação do
    colesterol em ácidos biliares.

•   2- Quando em excesso, os hormônios tireoidianos são hiperglicemiantes;
    aumentam o catabolismo das proteínas e das gorduras; aumentam o consumo de
    oxigênio e a calorigênese, diminuindo o rendimento energético; produzem
    também uma desmineralização óssea.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Função da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide VeterináriaFunção da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide VeterináriaFábio Baía
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoJCesar Peix
 
Hiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoHiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoEdienny Viana
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoWalquer Sobrinho
 
Hormônios T3 e T4
Hormônios T3 e T4Hormônios T3 e T4
Hormônios T3 e T4Lys Duarte
 
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesSeminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesPaulo Larissa Braz
 
DoençA Hashimoto
DoençA HashimotoDoençA Hashimoto
DoençA Hashimotoguest30e4af
 
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Fernanda Marinho
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo Sara Cinthia
 
Doenças da tireóide
Doenças da tireóideDoenças da tireóide
Doenças da tireóidelafunirg
 
Aula 12 hipertireoidismo
Aula 12   hipertireoidismo Aula 12   hipertireoidismo
Aula 12 hipertireoidismo fe53
 
Hipotireoidismo e hipertireoidismo
Hipotireoidismo e hipertireoidismoHipotireoidismo e hipertireoidismo
Hipotireoidismo e hipertireoidismoAna Paula Lima
 
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoide
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoideOs 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoide
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoideTookmed
 
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoHipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoTaillany Caroline
 
Hipertireoidismo projeto diretrizes
Hipertireoidismo   projeto diretrizesHipertireoidismo   projeto diretrizes
Hipertireoidismo projeto diretrizesadrianomedico
 

Was ist angesagt? (20)

Doenças da Tireoide
Doenças da TireoideDoenças da Tireoide
Doenças da Tireoide
 
Função da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide VeterináriaFunção da Tireóide Veterinária
Função da Tireóide Veterinária
 
Tireoide para 22_março
Tireoide para 22_marçoTireoide para 22_março
Tireoide para 22_março
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
 
Hiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoHiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismo
 
Hipertireodismo e Tireoidites
Hipertireodismo e Tireoidites   Hipertireodismo e Tireoidites
Hipertireodismo e Tireoidites
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismoHipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
 
Hormônios T3 e T4
Hormônios T3 e T4Hormônios T3 e T4
Hormônios T3 e T4
 
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesSeminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
 
DoençA Hashimoto
DoençA HashimotoDoençA Hashimoto
DoençA Hashimoto
 
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
 
Hipertiroidismo
HipertiroidismoHipertiroidismo
Hipertiroidismo
 
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo Hipertireoidismo e hipotireoidismo
Hipertireoidismo e hipotireoidismo
 
Doenças da tireóide
Doenças da tireóideDoenças da tireóide
Doenças da tireóide
 
Aula 12 hipertireoidismo
Aula 12   hipertireoidismo Aula 12   hipertireoidismo
Aula 12 hipertireoidismo
 
Hipotireoidismo e hipertireoidismo
Hipotireoidismo e hipertireoidismoHipotireoidismo e hipertireoidismo
Hipotireoidismo e hipertireoidismo
 
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoide
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoideOs 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoide
Os 10 principais fatores surpreendentes que reduzem os hormônios da tireoide
 
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e HipertireoidismoHipotireoidismo e Hipertireoidismo
Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
 
Hipertireoidismo projeto diretrizes
Hipertireoidismo   projeto diretrizesHipertireoidismo   projeto diretrizes
Hipertireoidismo projeto diretrizes
 
Hipotireodismo
HipotireodismoHipotireodismo
Hipotireodismo
 

Ähnlich wie Funções da tireoide e testes laboratoriais

Farmacoterapia da Tireóide.pptx
Farmacoterapia da Tireóide.pptxFarmacoterapia da Tireóide.pptx
Farmacoterapia da Tireóide.pptxRobertTibrcio
 
tireoide e dislipidemias.pptx
tireoide e dislipidemias.pptxtireoide e dislipidemias.pptx
tireoide e dislipidemias.pptxEllemKarita
 
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4Dallianesoares1
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisReginaReiniger
 
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleo
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleoTireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleo
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleoSenhor Tanquinho
 
Sistema endocrino 2015
Sistema endocrino 2015Sistema endocrino 2015
Sistema endocrino 2015ReginaReiniger
 
Hormônios
HormôniosHormônios
Hormônioskrirocha
 
Fisiologia endocrina
Fisiologia endocrinaFisiologia endocrina
Fisiologia endocrinaadrianomedico
 
Fisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaFisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaadrianomedico
 
Sistema endócrino.pptx
Sistema endócrino.pptxSistema endócrino.pptx
Sistema endócrino.pptxIaneBarbosa5
 
Ao redor da tireoide existem estruturas importantes
Ao redor da tireoide existem  estruturas importantesAo redor da tireoide existem  estruturas importantes
Ao redor da tireoide existem estruturas importantesDr.Marcelinho Correia
 
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdf
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdfAula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdf
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdfGiza Carla Nitz
 
Tireoidites e influencias ambientais maria emilia gadelha serra
Tireoidites e influencias ambientais   maria emilia gadelha serraTireoidites e influencias ambientais   maria emilia gadelha serra
Tireoidites e influencias ambientais maria emilia gadelha serraMaria Emilia Gadelha Serra, MD
 
Trabalho do romerio
Trabalho do romerioTrabalho do romerio
Trabalho do romeriomarytuly
 

Ähnlich wie Funções da tireoide e testes laboratoriais (20)

Farmacoterapia da Tireóide.pptx
Farmacoterapia da Tireóide.pptxFarmacoterapia da Tireóide.pptx
Farmacoterapia da Tireóide.pptx
 
tireoide e dislipidemias.pptx
tireoide e dislipidemias.pptxtireoide e dislipidemias.pptx
tireoide e dislipidemias.pptx
 
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4
Metabolismo Tireoide - Produção de T3 e T4
 
Principais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animaisPrincipais endocrinopatias em pequenos animais
Principais endocrinopatias em pequenos animais
 
Hipotireoidismo
HipotireoidismoHipotireoidismo
Hipotireoidismo
 
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleo
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleoTireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleo
Tireoide: hipertireoidismo, hipotireoidismo, autoimunidade e a dieta paleo
 
Sistema endocrino 2015
Sistema endocrino 2015Sistema endocrino 2015
Sistema endocrino 2015
 
Td 14 biologia i
Td 14   biologia iTd 14   biologia i
Td 14 biologia i
 
Hormônios
HormôniosHormônios
Hormônios
 
Fisiologia endocrina
Fisiologia endocrinaFisiologia endocrina
Fisiologia endocrina
 
Fisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrinaFisiopatologia endócrina
Fisiopatologia endócrina
 
Sistema endócrino.pptx
Sistema endócrino.pptxSistema endócrino.pptx
Sistema endócrino.pptx
 
Ao redor da tireoide existem estruturas importantes
Ao redor da tireoide existem  estruturas importantesAo redor da tireoide existem  estruturas importantes
Ao redor da tireoide existem estruturas importantes
 
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdf
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdfAula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdf
Aula 19 - Doenças Metabólicas - Hipo e Hiperdireoidismo.pdf
 
Obesidade abdominal
Obesidade abdominal Obesidade abdominal
Obesidade abdominal
 
Hipertiroidismo
HipertiroidismoHipertiroidismo
Hipertiroidismo
 
Tireoidites e influencias ambientais maria emilia gadelha serra
Tireoidites e influencias ambientais   maria emilia gadelha serraTireoidites e influencias ambientais   maria emilia gadelha serra
Tireoidites e influencias ambientais maria emilia gadelha serra
 
Endócrino
EndócrinoEndócrino
Endócrino
 
NUTRIÇÃO E O DESEQUILÍBRIO HORMONAL
NUTRIÇÃO E O DESEQUILÍBRIO HORMONALNUTRIÇÃO E O DESEQUILÍBRIO HORMONAL
NUTRIÇÃO E O DESEQUILÍBRIO HORMONAL
 
Trabalho do romerio
Trabalho do romerioTrabalho do romerio
Trabalho do romerio
 

Kürzlich hochgeladen

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Kürzlich hochgeladen (11)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

Funções da tireoide e testes laboratoriais

  • 1. FUNÇÃO TIREOIDIANA PRINCIPAIS TESTES LABORATORIAIS E APLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS ELIANE REZENDE 2012.2
  • 2. SUBSTANCIAS OU DROGAS QUE PODEM AFETAR A SÍNTESE DE LIBERAÇÃO T3 E T4 • Uma importante utilização do iodeto de potássio, é quando este é misturado ao sal comum (Cloreto de Sódio – NaCl). O sal de cozinha iodado previne o surgimento do bócio endêmico, doença causada pelo déficit de iodo na dieta alimentar. • O iodo em altas doses pode saturar a captação do iodeto da tirosinas e liberação dos hormônios pela tireoide. •Carbonato de lítio, fenilbutazona( uma droga de ação antiinflamatória, antipirética e analgésica) e sulfoniurérias também inibem a síntese de liberação de T3 e T4. Carbonato de lítio é a droga mais usada no tratamento de transtorno bipolar ou mania.
  • 3. Perclorato é um sal que contém o ânion ClO4- (Usado em Exemplos de propelente são a gasolina, querosene de aviação e o combustível de foguetes espaciais. • Tiocianato SCN- (É usado como estabilizador em fotografia, como estabilizador de emulsões, como doador de liga e dureza para materiais de construção como argamassa e concreto e como herbicida.) • Nitrato (NO3) • Tecnetatos(Tco4-) • Todas essas drogas inibem competitivamente a captação de iodo pela glândula Perclorato Nitrato Tiocianato
  • 4. Propiltiouracil Esta droga age no sentido de reduzir a formação de hormônios. Seus principais campos de atuação, por assim dizer, consistem em atuar sobre iodetos e tirosina. Há dois mecanismos sobrejacentes, a saber: o primeiro busca obstar a enzima peroxidase (necessária para iodização da tirosina); o segundo atua bloqueando a conjugação de duas tirosinas iodadas, que servem para formar os hormônios. • Há um risco aumentado de hepatotoxicidade com propiltiouracil quando comparado ao metimazol. Foram identificados 32 casos (22 adultos e 10 pediátricos) • Metimazol inibe a síntese de hormônio tireóideo no momento do acoplamento de monoiodo e diiodotironina. A terapêutica a longo prazo pode induzir à remissão da doença.
  • 5. • O propanolol, o excesso de glicocorticoides, amiodarona (atlansil), ácido iopanoico (telepaque), ácido ipodípico (oragrafin) inibem a conversão de T4 para T3 • Salicilatos, furosemida, fenitoína e fenclofenaco diminuem a ligação dos hormônios tireoidianos com a TBG. • A dopamina, L-dopa, e o excesso de glicocorticoides podem suprir a secreção de TSH pela adenohipófise.
  • 6. AÇÃO FISIOLÓGICA DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS • Os hormônios tireoidianos circulam no sangue unidos às proteínas carregadoras, mas em equilíbrio com a fração livre. O hormônio livre, através de difusão passiva ou após ligar-se a um receptor específico na membrana celular, atinge o citoplasma e se liga a seu receptor específico no núcleo. No interior das células, o T4 sofre a ação das deiodinases, convertendo-se em T3, a forma ativa do hormônio tireoidiano.
  • 7. Muito embora, ainda não se tenha uma certeza absoluta a respeito do mecanismo de ação dos hormônios tireoidianos a nível molecular, acredita-se que eles agem primariamente sobre a síntese protéica e a partir desta, desencadeiam-se todas as ações e efeitos já comprovados. • Outras ações dos hormônios tireoidianos ocorrem a nível das mitocôndrias, regulando a calorigênese e a temperatura corporal. Em síntese, as ações dos hormônios tireoidianos sempre devem ser analisadas em duas situações, isto é, quando se encontram em doses fisiológicas ou em excesso.
  • 8. 1- Em doses fisiológicas ativam a biossíntese das proteínas através da ligação a receptores nucleares específicos. Regulam a calorigênese e a temperatura corporal, promovem o crescimento, a diferenciação e a maturação dos tecidos. São muito importantes para o crescimento e maturação do sistema nervoso central, particularmente na vida intra-uterina. Atuam também como reguladores do metabolismo dos carboidratos e gorduras. Em relação aos carboidratos, agem diminuindo a ação da insulina e acelerando a sua degradação. No metabolismo dos lípides promovem a degradação do colesterol em ácidos biliares. • 2- Quando em excesso, os hormônios tireoidianos são hiperglicemiantes; aumentam o catabolismo das proteínas e das gorduras; aumentam o consumo de oxigênio e a calorigênese, diminuindo o rendimento energético; produzem também uma desmineralização óssea.