2. Resumo da Aula
• Para que estudar/compreender o
exterior dos cavalos?
• Nomenclatura
• Casco dos eqüinos
• Mensurações
3. Ezoognósia
• O que é?
É o estudo do exterior dos animais domésticos, constitui a parte
da zootecnia que permite a avaliação do animal servindo-se de
princípios fundamentais de anatomia, fisiologia, mecânica e patologia,
tendo em vista sua aplicação funcional e, consequentemente, sua
importância econômica.
Exame comparativo é a base da avaliação!
5. Conceitos Zootécnicos
• Beleza: zootecnicamente é empregado para determinar a
eficiência das partes do animal em relação a sua utilidade. Pode ser:
– Absoluta: quando compreende requisitos essenciais para todos os casos. Ex. boas
patas, bons aprumos, bons olhos
– Relativa: quando se refere a particularidades que determinam, dentro de espécies,
características funcionais. Ex. úbere bem irrigado e bem formado.
– Convencional: capricho de moda, quando o homem seleciona particularidades sem
interesse econômico de produção. Ex. pelagens.
6. Conceitos Zootécnicos
• Defeituosidade:é a inexistência de adaptação de uma região ou de
um órgão à determinada função econômica. Pode ser:
– Absolutas: são os defeitos que não se compensam, inutilizando o animal sob
muitos aspectos. Ex. membros defeituosos, garupa estreita..
– Relativas: são os defeitos que se compensam, segundo a utilização do animal e
prejudicam somente num aspecto secundário. Ex. quebra da articulação coxo-
femural, obliqüidade da quartela..
– Congênitas: são defeitos hereditários que se manifestam ao nascer ou logo
após e que prejudicam o animal sob os pontos de vistas reprodutivos e de
produção. Ex. hérnia umbilical, cascos deformados...
– Adquiridas: são os defeitos adquiridos pelo animal, no decurso de sua vida. Ex.
taras ósseas, derrames sinoviais..
7. Conceitos Zootécnicos
• Tara: é todo o sinal externo de qualquer lesão capaz de depreciar
o animal.
• Vícios: hábito prejudicial costumeiro, tanto no aspecto
reprodutivo como funcional. Também são conhecidas como
birras, ou seja são hábitos nocivos que os cavalos adquirem,
umas vezes por ociosidade, outras por imitação e não raro por
tendência hereditária. Poder ser:
– Congênitos: Ex. morder, coicear
– Adquiridos: Ex. varar cerca, tique de urso, engolir ar, roer parede,
comer fezes, empinar...
8. Divisões do corpo do eqüino
• Cabeça: 4 faces (dorsal, laterais e ventral) e 2
extremidades (cranial e aboral)
• Pescoço: 2 faces (laterais ou tábuas), 2
extremidades (cranial e caudal), 2 bordos (dorsal e
ventral)
• Tronco: 6 faces (dorsal, ventral, laterais, cranial e
caudal)
• Membros anteriores ou torácicos
• Membros posteriores ou pélvicos
17. Conformação
• É a aparência do cavalo, que deve ajustar-se
aos padrões da sua raça.
• Tem muito a ver também com a estrutura do
animal, com a perfeição maior ou menor, das
partes componentes do seu esqueleto, e com o
relacionamento que essas partes têm umas com
as outras, além de sua qualidade e eficiência.
• Um cavalo bem-feito, bem proporcionado, atua
melhor e por mais tempo
18.
19. Classificação da cabeça quanto ao
perfil fronto-nasal
• Cabeça chata: fronte
é côncava
• Cabeça de lebre:
fronte convexa
• Cabeça de carneiro:
chanfro convexo
• Cabeça de
rinoceronte: chanfro
côncavo
20. Classificação do pescoço: quanto
forma da linha do bordo superior
• Pescoço rodado: convexa
• Pescoço de cervo: côncavo
• Pescoço Triangular: retilíneo
• Pescoço de cisne: convexa na
extremidade cranial e côncava
na extremidade caudal
21. Classificação da garupa quanto a
inclinação
• Garupa horizontal: inclinação entre 12 e 25º
• Garupa inclinada: inclinação entre 25 e 30º
• Garupa Oblíqua: entre 30 e 35º
• Garupa caída ou derreada: superior a 35º
22. Classificação da garupa quanto a
forma: observação pela face caudal
• Garupa pontuada ou de maribondo: linhas laterais e superiores
convergem para trás.
• Garupa dupla: sulcada ao meio
• Garupa Cortante: apófises espinhosas evidentes
23. MENSURAÇÕES DOS EQÜINOS
• É a apreciação dos animais domésticos baseada na
forma e nas proporções e com o objetivo de verificar as
qualidades e os defeitos de cada região e do conjunto.
• Essa avaliação pode ser feita de duas maneiras: método
empírico, chamado de golpe de vista e o outro através
das mensurações.
• Instrumentos utilizados: bengala hipométrica, fita métrica
(trena) e astrogoniômetro ou compasso.
24. Mensurações
1. Altura à cabeça
2. Altura à cernelha
3. Altura à garupa
4. Comprimento do corpo
5. Perímetro do tórax
6. Perímetro da canela
1 2 3
5
4
6
26. ELEMENTOS MÉTRICOS:
• Altura
• Cavalos grandes - com altura superior a
1,60 m
• Cavalos médios – com altura entre 1,50 e
1,60 m
• Cavalos pequenos – com altura inferior a
1,50 m
27. ELEMENTOS MÉTRICOS:
Largura: segundo as larguras do peito,
tórax e ancas:
• Cavalos de Tração – larguras grandes
• Cavalos de Sela – larguras médias
28. Altura e Comprimento
• Cavalos de Tração – quando o
comprimento é maior que a altura
• Cavalos de Sela – quando a altura é igual
ou pouco maior que o comprimento
Peso
• Cavalos hipermétricos – acima de 550 kg
• Cavalos cumétricos – entre 350 e 550 kg
• Cavalos hipométricos – abaixo de 350 kg
29. Índice Dáctilo – Torácico
Idt = PC (perímetro da canela)
PT (perímetro do tórax)
• Cavalos leves – Idt superior a 0,105
• Cavalos médios – Idt superior a 0,108
• Cavalos de tração – Idt superior a 0,110
• Cavalos de tração pesada – Idt superior a 0,115
30. Índice Corporal
IC = CC (comprimento do corpo)
PT (perímetro torácico)
• Cavalos longilíneos – IC superior a 0,90
• Cavalos mediolíneos – IC entre 0,86 e 0,88
• Cavalos brevilíneos – IC inferior a 0,85
31. Índice de Conformação
Ic = PT2
(quadrado do perímetro torácico)
A (altura na cernelha)
• Cavalo de sela – ideal é 2,1125
• Sendo tanto maior quanto mais apto for o cavalo
para a tração e tanto menor quanto mais ligeiro.
32. Índice de Compacidade
Icp = P (peso)
A (altura)
• Cavalo de sela – Icp menor que 0,20
• Cavalo de tração ligeira – Icp entre 2,60 e 3,15
• Cavalo de tração pesada – Icp acima de 3,15
Tipos de seleção: Natural, “do inconsciente”, Artificial (molhoramento genético)
BELEZA: deve ser utilizado pra caracterizar a EFICIENCIA das partes do corpo animal em relação a sua utilidade
DEFEITUOSIDADES:inadaptação de uma região ou das partes do cropo animal a sua função
:ABSOLUTOS, RELATIVOS, CONGENITOS, ADQUIRIDOS
VICIOS: hábitos costumeiros e prejudiciais ao animal
DEFEITOS:
TEMPERAMENTO: faculdades sensitivas e psicológicas de uma animal
BELEZA: deve ser utilizado pra caracterizar a EFICIENCIA das partes do corpo animal em relação a sua utilidade
DEFEITUOSIDADES:inadaptação de uma região ou das partes do cropo animal a sua função
:ABSOLUTOS, RELATIVOS, CONGENITOS, ADQUIRIDOS
VICIOS: hábitos costumeiros e prejudiciais ao animal
DEFEITOS:
TEMPERAMENTO: faculdades sensitivas e psicológicas de uma animal
BELEZA: deve ser utilizado pra caracterizar a EFICIENCIA das partes do corpo animal em relação a sua utilidade
DEFEITUOSIDADES:inadaptação de uma região ou das partes do cropo animal a sua função
:ABSOLUTOS, RELATIVOS, CONGENITOS, ADQUIRIDOS
VICIOS: hábitos costumeiros e prejudiciais ao animal
DEFEITOS:
TEMPERAMENTO: faculdades sensitivas e psicológicas de uma animal