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Professora Marciane Moraes Nunes 
São Pedro do Sul, 11 de abril de 2012.
DIREITOS HUMANOS E PLURALIDADE CULTURAL 
Falar de direitos humanos é uma das características mais tradicionais e marcantes da nossa vida política e social. Direito, 
significa, em sua origem, aquilo que é reto, correto ou justo. Mas, diante dos diferentes grupos que compõem a nossa sociedade como um 
todo, devemos analisar como isso acontece, já que as características culturais são bastante diversificadas e a convivência entre grupos 
diferenciados são muitas vezes marcados nos planos social e cultural pelo preconceito e pela discriminação. 
Nessas questões a escola deve agir como mediadora com o importante papel de reconhecer a diversidade como parte 
integrante da identidade nacional e fazer com que ela seja conhecida, que os direitos humanos sejam preservados e que busque formas de 
evitar atitudes discriminativas que violam direitos que nos são assegurados em lei. 
A escola propicia o ambiente ideal para haver a discriminação por ser um espaço em que se dá a convivência entre 
pessoas de diferentes tipos de culturas, porém, aqueles que estão na condição de educadores devem lutar constantemente no sentido de 
ensinar que a escola é direito de todos independente de cor, raça, credo religioso ou qualquer outra característica que faz de nós o que 
somos. 
O ambiente escolar é o lugar onde devemos além de ensinar regras, buscar a valorização do ser humano com toda sua 
bagagem cultural acumulada ao longo de sua existência, sempre lembrando que o respeito às diferenças e o respeito mútuo devem ser 
buscados a cada dia, pois ambos já são direitos adquiridos. 
Há muitas maneiras de na sala de aula se abordar as diferenças culturais e fazer com que os alunos entendam que todos 
têm os mesmos direitos. Podemos começar contando histórias e ou, dentro da própria sala de aula ao nos deparamos com as diferenças 
tratá-las com naturalidade e não ignorá-las, como muitas vezes acontece; conhecer a diversidade cultural brasileira em sua origem, 
fazendo visitas à diferentes comunidades locais, para que o respeito pelas diferenças seja entendido como direito de todos; evidenciar a 
contribuição histórica de diferentes povos, raças e cultura na formação da identidade nacional; valorizar o convívio democrático, o 
respeito mútuo e a promoção da paz, entre tantas outras maneiras... 
Etapa 1
O trabalho infantil prejudica o desenvolvimento das crianças. 
Todas crianças devem estar na escola,independente da sua condição social, ou étnica.
A Pluralidade CulturaL Brasileira 
Poesia classificada em 9º lugar, no II concurso 
da comunidade Poesiarte do Orkut, realizado na 
cidade de Cabo Frio/RJ 
País rico e querido por sua gente 
Desde a data do seu descobrimento 
Abriu os braços de forma inteligente 
Enriqueceu pela troca de conhecimento. 
Mas como o Brasil poderia ser regido 
Se formava ali uma grande nação 
Que a cada dia em seu seio era recebido 
Do mundo mais e mais irmãos? 
Traziam na bagagem o folclore, a história 
Dos índios e portugueses a própria imagem 
Dos escravos, negros com coragem 
E toda uma corrente imigratória. 
Foi preciso a grande nação ser dividida 
Pra que se conseguisse alojar o povão 
Ao dividir, automaticamente foi acrescida 
E criado um mapa do Brasil Nação. 
Dividido em estados e capitais 
A partir de então como num palco 
Atores e atrizes, as famosas regiões... 
Vão dar um show de representação. 
Estava formado o Brasil das etnias 
Com festas, bailados, folguedos e crenças, 
Ritos,lendas, técnicas e alegrias 
De um povo que traz em si, artes e 
esperanças. 
Em trajes típicos em dia de festa 
Comemoravam a Festa da Uva dançando 
Chula, tirana e pezinho contrastando 
A dança-de-fitas de época natalina. 
No carnaval a poesia, música e fantasias 
O frevo e capoeiras nas ruas e salões 
Blocos, escolas de samba e alegorias 
No bailado fazia a festa dos foliões. 
Na pluralidade da cultura brasileira 
O povo é Poeta, músico, artista e pintor 
Com fé, raça, amor e garra inteira. 
Têm no prato iguarias do interior. 
21/05/2008 
Sonia Barbosa Baptista
Nós seres humanos dotados de inteligência, precisamos entender que nossa cultura não é pior nem melhor do que as 
outras culturas existentes. Somos apenas diferentes e para viver bem e em um mundo melhor, precisamos aprender a conviver com 
essas diferenças.
Situação de cotidiano da escola 
Esta situação foi observada na quadra de esportes da escola, durante a realização de uma partida de futebol de salão 
onde os alunos da 8ª série ao escolherem os times, acabavam por deixar de lado os mais gordinhos e aqueles com poucas 
habilidades. Ao queixarem-se ao professor da disciplina ele tomou a decisão de escolher as equipes e incluir todos, ressaltando que 
o esporte não era uma disputa, mas sim um momento de lazer e integração na escola. 
Situação observada pelo acadêmico Carlos Dionei Steinhauzen – RA 371212
Narrativa sobre um fato concreto ocorrido em sala de aula de preconceito racial. 
A situação levantada propôs a nós acadêmicos que trouxéssemos uma questão do cotidiano vivida em sala de aula 
sobre preconceitos de raça, credo ou qualquer outra atitude discriminatória. Por não exercer ainda a docência trago uma situação 
vivenciada pelo professor Claudio, um professor de escola pública do Rio de Janeiro que participou de uma pesquisa constante do 
artigo “As diferenças estão bombando na sala de aula” Concepções docentes sobre diferença no cotidiano escolar, das autoras Kelly 
Russo – PUC-Rio e Cinthia Monteiro de Araújo – PUC-Rio tendo como Agência Financiadora o CNPq. 
Esta situação chama a atenção para a forma como o professor tratou de um caso de discriminação racial, fugindo da 
forma tradicional de abordagem direta do assunto com os alunos assumindo uma postura de valorização da diferença e erradicação do 
preconceito.
“Eu não vou falar sobre preconceito, mas eu vou criar uma forma de instigar os alunos a perceberem isso. Eu tive um 
aluno que era muito racista, isso na escola de Santa Cruz, que é uma escola de maioria negra, ele era branco, loiro, de classe média 
(...) E no primeiro dia ele já estava chamando os alunos negros de fedorentos. (...) Eu resolvi conhecer o Fabiano. Eu falei: não, deixa 
eu conhecer esse cara, de onde ele vem, o que ele gosta e tal e a gente começou a conversar muito sobre rock porque isso era o que o 
destacava, mais um dos elementos que ele destacava da turma era isso, além de ser muito branco, loiro, de olho azul ele gostava de 
rock enquanto a maioria gostava de pagode ou de funk. (...) Até que um dia eu tive um “insight”... rock... a origem do rock, é de 
origem negra, ele tem que saber disso. Ele não sabe disso. (...) então eu aproveitei porque a gente estava trabalhando a metade do 
século vinte, a gente estava trabalhando cultura de massa, a influência da cultura norte- americana no ocidente e dei uma aula sobre 
rock. Não era uma aula para o Fabiano, era uma aula para a turma e tal, e enfatizei a origem negra do rock. Fabiano murchou, ele foi 
escorregando na cadeira e não falou nada, não fez nenhum comentário e a partir daquele dia ele nunca mais falou nada e nem fez 
nenhum comentário racista. Foi só o que bastava para ele perceber a besteira que ele estava fazendo.” (Cláudio) 
Diante da forma escolhida pelo professor fica claro que existem várias estratégias para trabalhar as questões de 
diversidade cultural, passando rimeiro por um trabalho de reconhecimento da realidade local, valorizando os diferentes saberes 
presentes no espaço educativo. 
Por Fabiana Porto Rangel - RA 380938 
Bibliografia 
Texto retirado deste site dia 25 de março de 2012. 
http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT04-5839--Int.pdf
Situação do cotidiano 
Conversando com uma professora de uma escola municipal de ensino fundamental do município de Toropi, fiquei 
sabendo de muitas situações relacionadas às diferenças culturais ou raciais. Dentre tantas, a que me chamou a atenção foi a história de 
uma menina que desde que chegou à escola passou a ser chamada de “bruxinha”. Apesar de nunca ter se queixado, a professora percebeu 
que esta aluna era retraída, sentava-se sempre distante dos outros e não brincava com o grupo. Ao ser indagada pela professora, sentiu-se 
encorajada em contar o que estava acontecendo. A atitude da professora foi, sem salientar o fato aos demais alunos, dar uma aula sobre 
bruxas tanto más como boas, salientando as das histórias em quadrinhos e as pessoas que na antiguidade eram chamadas de bruxas por 
fazerem o bem, curando as pessoas com chás, unguentos e outros remédios naturais, incluindo aí, as orações. A atividade surtiu efeito e a 
aluna começou a participar mais ativamente das atividades propostas em sala de aula e os colegas pararam de chamá-la de bruxinha. 
É importante considerarmos que as diferenças entre as relações escolares apresentam diversas facetas quanto às relações 
de gênero, raça, religião...e através dos episódios observados na escola e a fala da professora, pudemos verificar uma possível tensão 
entre igualdade e diferença, e que nem sempre estas diferenças são tratadas. As vezes elas são ignoradas. Isso mostra que os estereótipos 
atravessam a construção do que é ser menino e menina, rico ou pobre, branco ou preto.... O que não se explica como um fato 
exclusivamente escolar, mas converte-se em um fato social. 
Por isso não podemos considerar perda de tempo pararmos os que estamos fazendo, o conteúdo que se esta vendo para 
tratar de assuntos sobre situações que possam surgir. 
Situação apresentada pela acadêmica Elaine Krauze de Oliveira – RA :371189
Me foi relatado uma situação na qual uma criança em iniciação à vida escolar foi discriminada por ser “negra” e não 
queria mais frequentar a escola. 
A família entrou em contato com a professora, relatou os fatos e na escola a professora desenvolveu atividades que envolvessem a 
aceitação igualitária tais como: brincadeiras, histórias e jogos, os quais apresentaram resultados positivos à criança, aos colegas e à 
família. 
Situação observada pela acadêmica Luisane Schmitt Carneiro – RA: 372839
Relataram-me em uma escola do interior do Município, que o maior desafio vivido pelos professores foi a inclusão de uma criança 
com problemas mentais no cotidiano da vida escolar. Isto faz uns cinco anos, o município sem muita estrutura, não contava no seu quadro de 
funcionários com os serviços de educador especial e psicólogo que poderiam ajudar a superar as dificuldades. 
Os coleguinhas ficavam apreensivos, nas brincadeiras e durante a educação física, tinham dificuldades de interagir, devido a ele 
não saber controlar sua força física, sendo as vezes “bruto” com os pequenos. Na hora da alimentação, comia excessivamente até passar mal e se 
sujava todo com a merenda. 
Aos poucos, com muita atenção, zelo, carinho e incentivando-o muito, as diferenças entre os alunos foram diminuindo 
gradativamente, com a ajuda das funcionárias que fazem a merenda e a limpeza, conseguiram criar hábitos de higiene e passaram a controlar a 
quantidade de alimentos para que ele não passasse mal. Com muitas explicações e sempre com muito carinho ele aprendeu a limitar sua força. 
Hoje todos brincam juntos, ele é tratado com igualdade e sem desconfiança, também contam com a ajuda da educadora especial, e 
ele é um excelente aluno com o aprendizado dentro de suas limitações e muito esperto. 
Situação apresentada pela acadêmica Mariza Prunzel Haas- RA:371201
Não podemos considerar perda de tempo pararmos o que estamos fazendo, o conteúdo que se está vendo para tratar de assuntos 
sobre situações que possam surgir. O professor pode tentar de várias maneira acabar com certos preconceitos como: 
- “Não chore, menino! Você é homem!!!” 
- “Menina, sai desse jogo! É coisa de homem.” 
- “Homem não usa roupa rosa.” 
A questão da diversidade cultural nas relações de gênero , aparece em praticamente todos os assuntos trabalhados pela escola, nas 
diferentes áreas( Educação Física, Lingua Portuguesa, História e Geografia, entre outros...). Estar atento a isso, salientando sempre que for preciso, 
é uma forma de ajudar as crianças e os jovens a construir relações de gênero com igualdade de direitos, oportunidades e acesso aos bens sociais, 
respeito pelas diferenças, somando e complementando o que os homens e as mulheres tem de melhor, compreendendo o outro e aprendendo com 
isso a ser pessoas mais abertas e equilibradas.
As diferenças entre os sexos são culturalmente construídas e edificam as relações sociais entre homens e mulheres. 
Gênero não quer dizer que quando o indivíduo nasce, ele se torna homem ou mulher mas que eles se constroem com 
divergentes comportamentos, poderes e até mesmo diferentes sentimentos, afirma Barbosa (1989). 
Já, segundo Scott (1990), o corpo se transforma em motivo de investigação histórica e sociológica e seu significado pode ser diferente de 
acordo com cada contexto. O uso do termo gênero representa um processo que procura explicar os atributos específicos que cada cultura 
impõe ao masculino ou feminino, considerando a construção social construída hierarquicamente como uma relação de poder entre os sexos. 
Porém, para Louro (1997), é preciso compreender o gênero como “constituinte da identidade dos sujeitos”. 
O conceito de identidade, busca entender que os indivíduos possuem várias identidades, e se modificam, podendo até serem 
contraditórias. 
O que possibilita à criança reconhecer-se como pertencente ao gênero masculino ou feminino é a identidade de gênero, 
baseado nas relações sociais e culturais que se estabelecem a partir do nascimento.
As imagens acima têm como objetivo aproximar nosso olhar, no sentido de “ver com outros olhos”, e direcionar a 
atenção para as relações de gênero e para os estereótipos sexuais que acontecem no ambiente escolar. 
A situação observada em sala de aula é a de um menino que se aproxima da professora e pede para ir ao banheiro. A 
professora autoriza e, olhando para a menina, faz um elogio à mesma: “Essa menina é uma graça. Quieta. Comportada. O caderno 
dela dá gosto de ver”. Comportamento este esperado para as meninas. 
Na outra figura a professora faz uma avaliação sobre o rendimento das crianças no que diz respeito à aprendizagem e 
mostra que alguns alunos não tinham condições de ir para a primeira série. Falando sobre o seu trabalho, acrescenta: “A professora da 
Pré-Escola tem que controlar, impor limites nos alunos para, quando chegarem à primeira série, não darem tanto trabalho. Eu já vi 
sala de Pré-Escola onde as crianças subiam na mesa, inclusive as meninas. 
Faz sentido dizer que tanto os meninos quanto as meninas não podem subir na mesa, partindo do princípio da 
igualdade. Porém, a professora reforça o estereótipo quando mostra que não se pode aceitar que os meninos subam na mesa, mas que é 
pior quando isso acontece com as meninas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
- Qualidade Educacional - Temas Transversais - SENAI - Mauri L. Heerdt 
http://letras-equipe5.blogspot.com.br/2010/05/direitos-humanos-e-pluralidade-cultural.html 
- Conceitos de gênero, etnia e raça: reflexões sobre a diversidade cultural na educação escolar - Juliana Keller Nogueira, Delton 
Aparecido Felipe, Teresa Kazuko Teruya (UEM) 
- Diversidade na Educação: como indicar as diferenças? - 228 p. : il. – (Coleção Educação para Todos, Série Avaliação ; n. 8, v. 25) 
- http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001847/184755por.pdf 
- http://www.aulaintercultural.org/article.php3?id_article=75 
- http://educador.brasilescola.com/etica/relacoes-genero-escola.htm 
- www.anped.org.br/reunioes/28/textos/ge23/ge231085int.doc 
- BARBOSA, M. À procura da história das mulheres. Cadernos da Condição Feminina, Lisboa, n.29, 1989. 
- LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997. 
- SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.16, n.2, p.5-22, jul./dez/, 1990. 
- CAVÉQUIA, Marcia Paganini – A Escola é Nossa: Língua Portuguesa: 4º ano, 3ª série+ Ensino Fundamental 
- BRASIL. Secretria de Ensino Fundamental(1998). Pluraldade Cultural. In:______Parãmetros curriculares Nacionais terceiro e quarto 
ciclos:– Apresentação dos temas transversais. Brasilia: MEC/SEF.

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Direitos humanos e pluralidade cultural

  • 1. Professora Marciane Moraes Nunes São Pedro do Sul, 11 de abril de 2012.
  • 2. DIREITOS HUMANOS E PLURALIDADE CULTURAL Falar de direitos humanos é uma das características mais tradicionais e marcantes da nossa vida política e social. Direito, significa, em sua origem, aquilo que é reto, correto ou justo. Mas, diante dos diferentes grupos que compõem a nossa sociedade como um todo, devemos analisar como isso acontece, já que as características culturais são bastante diversificadas e a convivência entre grupos diferenciados são muitas vezes marcados nos planos social e cultural pelo preconceito e pela discriminação. Nessas questões a escola deve agir como mediadora com o importante papel de reconhecer a diversidade como parte integrante da identidade nacional e fazer com que ela seja conhecida, que os direitos humanos sejam preservados e que busque formas de evitar atitudes discriminativas que violam direitos que nos são assegurados em lei. A escola propicia o ambiente ideal para haver a discriminação por ser um espaço em que se dá a convivência entre pessoas de diferentes tipos de culturas, porém, aqueles que estão na condição de educadores devem lutar constantemente no sentido de ensinar que a escola é direito de todos independente de cor, raça, credo religioso ou qualquer outra característica que faz de nós o que somos. O ambiente escolar é o lugar onde devemos além de ensinar regras, buscar a valorização do ser humano com toda sua bagagem cultural acumulada ao longo de sua existência, sempre lembrando que o respeito às diferenças e o respeito mútuo devem ser buscados a cada dia, pois ambos já são direitos adquiridos. Há muitas maneiras de na sala de aula se abordar as diferenças culturais e fazer com que os alunos entendam que todos têm os mesmos direitos. Podemos começar contando histórias e ou, dentro da própria sala de aula ao nos deparamos com as diferenças tratá-las com naturalidade e não ignorá-las, como muitas vezes acontece; conhecer a diversidade cultural brasileira em sua origem, fazendo visitas à diferentes comunidades locais, para que o respeito pelas diferenças seja entendido como direito de todos; evidenciar a contribuição histórica de diferentes povos, raças e cultura na formação da identidade nacional; valorizar o convívio democrático, o respeito mútuo e a promoção da paz, entre tantas outras maneiras... Etapa 1
  • 3. O trabalho infantil prejudica o desenvolvimento das crianças. Todas crianças devem estar na escola,independente da sua condição social, ou étnica.
  • 4. A Pluralidade CulturaL Brasileira Poesia classificada em 9º lugar, no II concurso da comunidade Poesiarte do Orkut, realizado na cidade de Cabo Frio/RJ País rico e querido por sua gente Desde a data do seu descobrimento Abriu os braços de forma inteligente Enriqueceu pela troca de conhecimento. Mas como o Brasil poderia ser regido Se formava ali uma grande nação Que a cada dia em seu seio era recebido Do mundo mais e mais irmãos? Traziam na bagagem o folclore, a história Dos índios e portugueses a própria imagem Dos escravos, negros com coragem E toda uma corrente imigratória. Foi preciso a grande nação ser dividida Pra que se conseguisse alojar o povão Ao dividir, automaticamente foi acrescida E criado um mapa do Brasil Nação. Dividido em estados e capitais A partir de então como num palco Atores e atrizes, as famosas regiões... Vão dar um show de representação. Estava formado o Brasil das etnias Com festas, bailados, folguedos e crenças, Ritos,lendas, técnicas e alegrias De um povo que traz em si, artes e esperanças. Em trajes típicos em dia de festa Comemoravam a Festa da Uva dançando Chula, tirana e pezinho contrastando A dança-de-fitas de época natalina. No carnaval a poesia, música e fantasias O frevo e capoeiras nas ruas e salões Blocos, escolas de samba e alegorias No bailado fazia a festa dos foliões. Na pluralidade da cultura brasileira O povo é Poeta, músico, artista e pintor Com fé, raça, amor e garra inteira. Têm no prato iguarias do interior. 21/05/2008 Sonia Barbosa Baptista
  • 5. Nós seres humanos dotados de inteligência, precisamos entender que nossa cultura não é pior nem melhor do que as outras culturas existentes. Somos apenas diferentes e para viver bem e em um mundo melhor, precisamos aprender a conviver com essas diferenças.
  • 6. Situação de cotidiano da escola Esta situação foi observada na quadra de esportes da escola, durante a realização de uma partida de futebol de salão onde os alunos da 8ª série ao escolherem os times, acabavam por deixar de lado os mais gordinhos e aqueles com poucas habilidades. Ao queixarem-se ao professor da disciplina ele tomou a decisão de escolher as equipes e incluir todos, ressaltando que o esporte não era uma disputa, mas sim um momento de lazer e integração na escola. Situação observada pelo acadêmico Carlos Dionei Steinhauzen – RA 371212
  • 7. Narrativa sobre um fato concreto ocorrido em sala de aula de preconceito racial. A situação levantada propôs a nós acadêmicos que trouxéssemos uma questão do cotidiano vivida em sala de aula sobre preconceitos de raça, credo ou qualquer outra atitude discriminatória. Por não exercer ainda a docência trago uma situação vivenciada pelo professor Claudio, um professor de escola pública do Rio de Janeiro que participou de uma pesquisa constante do artigo “As diferenças estão bombando na sala de aula” Concepções docentes sobre diferença no cotidiano escolar, das autoras Kelly Russo – PUC-Rio e Cinthia Monteiro de Araújo – PUC-Rio tendo como Agência Financiadora o CNPq. Esta situação chama a atenção para a forma como o professor tratou de um caso de discriminação racial, fugindo da forma tradicional de abordagem direta do assunto com os alunos assumindo uma postura de valorização da diferença e erradicação do preconceito.
  • 8. “Eu não vou falar sobre preconceito, mas eu vou criar uma forma de instigar os alunos a perceberem isso. Eu tive um aluno que era muito racista, isso na escola de Santa Cruz, que é uma escola de maioria negra, ele era branco, loiro, de classe média (...) E no primeiro dia ele já estava chamando os alunos negros de fedorentos. (...) Eu resolvi conhecer o Fabiano. Eu falei: não, deixa eu conhecer esse cara, de onde ele vem, o que ele gosta e tal e a gente começou a conversar muito sobre rock porque isso era o que o destacava, mais um dos elementos que ele destacava da turma era isso, além de ser muito branco, loiro, de olho azul ele gostava de rock enquanto a maioria gostava de pagode ou de funk. (...) Até que um dia eu tive um “insight”... rock... a origem do rock, é de origem negra, ele tem que saber disso. Ele não sabe disso. (...) então eu aproveitei porque a gente estava trabalhando a metade do século vinte, a gente estava trabalhando cultura de massa, a influência da cultura norte- americana no ocidente e dei uma aula sobre rock. Não era uma aula para o Fabiano, era uma aula para a turma e tal, e enfatizei a origem negra do rock. Fabiano murchou, ele foi escorregando na cadeira e não falou nada, não fez nenhum comentário e a partir daquele dia ele nunca mais falou nada e nem fez nenhum comentário racista. Foi só o que bastava para ele perceber a besteira que ele estava fazendo.” (Cláudio) Diante da forma escolhida pelo professor fica claro que existem várias estratégias para trabalhar as questões de diversidade cultural, passando rimeiro por um trabalho de reconhecimento da realidade local, valorizando os diferentes saberes presentes no espaço educativo. Por Fabiana Porto Rangel - RA 380938 Bibliografia Texto retirado deste site dia 25 de março de 2012. http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT04-5839--Int.pdf
  • 9. Situação do cotidiano Conversando com uma professora de uma escola municipal de ensino fundamental do município de Toropi, fiquei sabendo de muitas situações relacionadas às diferenças culturais ou raciais. Dentre tantas, a que me chamou a atenção foi a história de uma menina que desde que chegou à escola passou a ser chamada de “bruxinha”. Apesar de nunca ter se queixado, a professora percebeu que esta aluna era retraída, sentava-se sempre distante dos outros e não brincava com o grupo. Ao ser indagada pela professora, sentiu-se encorajada em contar o que estava acontecendo. A atitude da professora foi, sem salientar o fato aos demais alunos, dar uma aula sobre bruxas tanto más como boas, salientando as das histórias em quadrinhos e as pessoas que na antiguidade eram chamadas de bruxas por fazerem o bem, curando as pessoas com chás, unguentos e outros remédios naturais, incluindo aí, as orações. A atividade surtiu efeito e a aluna começou a participar mais ativamente das atividades propostas em sala de aula e os colegas pararam de chamá-la de bruxinha. É importante considerarmos que as diferenças entre as relações escolares apresentam diversas facetas quanto às relações de gênero, raça, religião...e através dos episódios observados na escola e a fala da professora, pudemos verificar uma possível tensão entre igualdade e diferença, e que nem sempre estas diferenças são tratadas. As vezes elas são ignoradas. Isso mostra que os estereótipos atravessam a construção do que é ser menino e menina, rico ou pobre, branco ou preto.... O que não se explica como um fato exclusivamente escolar, mas converte-se em um fato social. Por isso não podemos considerar perda de tempo pararmos os que estamos fazendo, o conteúdo que se esta vendo para tratar de assuntos sobre situações que possam surgir. Situação apresentada pela acadêmica Elaine Krauze de Oliveira – RA :371189
  • 10. Me foi relatado uma situação na qual uma criança em iniciação à vida escolar foi discriminada por ser “negra” e não queria mais frequentar a escola. A família entrou em contato com a professora, relatou os fatos e na escola a professora desenvolveu atividades que envolvessem a aceitação igualitária tais como: brincadeiras, histórias e jogos, os quais apresentaram resultados positivos à criança, aos colegas e à família. Situação observada pela acadêmica Luisane Schmitt Carneiro – RA: 372839
  • 11. Relataram-me em uma escola do interior do Município, que o maior desafio vivido pelos professores foi a inclusão de uma criança com problemas mentais no cotidiano da vida escolar. Isto faz uns cinco anos, o município sem muita estrutura, não contava no seu quadro de funcionários com os serviços de educador especial e psicólogo que poderiam ajudar a superar as dificuldades. Os coleguinhas ficavam apreensivos, nas brincadeiras e durante a educação física, tinham dificuldades de interagir, devido a ele não saber controlar sua força física, sendo as vezes “bruto” com os pequenos. Na hora da alimentação, comia excessivamente até passar mal e se sujava todo com a merenda. Aos poucos, com muita atenção, zelo, carinho e incentivando-o muito, as diferenças entre os alunos foram diminuindo gradativamente, com a ajuda das funcionárias que fazem a merenda e a limpeza, conseguiram criar hábitos de higiene e passaram a controlar a quantidade de alimentos para que ele não passasse mal. Com muitas explicações e sempre com muito carinho ele aprendeu a limitar sua força. Hoje todos brincam juntos, ele é tratado com igualdade e sem desconfiança, também contam com a ajuda da educadora especial, e ele é um excelente aluno com o aprendizado dentro de suas limitações e muito esperto. Situação apresentada pela acadêmica Mariza Prunzel Haas- RA:371201
  • 12. Não podemos considerar perda de tempo pararmos o que estamos fazendo, o conteúdo que se está vendo para tratar de assuntos sobre situações que possam surgir. O professor pode tentar de várias maneira acabar com certos preconceitos como: - “Não chore, menino! Você é homem!!!” - “Menina, sai desse jogo! É coisa de homem.” - “Homem não usa roupa rosa.” A questão da diversidade cultural nas relações de gênero , aparece em praticamente todos os assuntos trabalhados pela escola, nas diferentes áreas( Educação Física, Lingua Portuguesa, História e Geografia, entre outros...). Estar atento a isso, salientando sempre que for preciso, é uma forma de ajudar as crianças e os jovens a construir relações de gênero com igualdade de direitos, oportunidades e acesso aos bens sociais, respeito pelas diferenças, somando e complementando o que os homens e as mulheres tem de melhor, compreendendo o outro e aprendendo com isso a ser pessoas mais abertas e equilibradas.
  • 13.
  • 14.
  • 15. As diferenças entre os sexos são culturalmente construídas e edificam as relações sociais entre homens e mulheres. Gênero não quer dizer que quando o indivíduo nasce, ele se torna homem ou mulher mas que eles se constroem com divergentes comportamentos, poderes e até mesmo diferentes sentimentos, afirma Barbosa (1989). Já, segundo Scott (1990), o corpo se transforma em motivo de investigação histórica e sociológica e seu significado pode ser diferente de acordo com cada contexto. O uso do termo gênero representa um processo que procura explicar os atributos específicos que cada cultura impõe ao masculino ou feminino, considerando a construção social construída hierarquicamente como uma relação de poder entre os sexos. Porém, para Louro (1997), é preciso compreender o gênero como “constituinte da identidade dos sujeitos”. O conceito de identidade, busca entender que os indivíduos possuem várias identidades, e se modificam, podendo até serem contraditórias. O que possibilita à criança reconhecer-se como pertencente ao gênero masculino ou feminino é a identidade de gênero, baseado nas relações sociais e culturais que se estabelecem a partir do nascimento.
  • 16. As imagens acima têm como objetivo aproximar nosso olhar, no sentido de “ver com outros olhos”, e direcionar a atenção para as relações de gênero e para os estereótipos sexuais que acontecem no ambiente escolar. A situação observada em sala de aula é a de um menino que se aproxima da professora e pede para ir ao banheiro. A professora autoriza e, olhando para a menina, faz um elogio à mesma: “Essa menina é uma graça. Quieta. Comportada. O caderno dela dá gosto de ver”. Comportamento este esperado para as meninas. Na outra figura a professora faz uma avaliação sobre o rendimento das crianças no que diz respeito à aprendizagem e mostra que alguns alunos não tinham condições de ir para a primeira série. Falando sobre o seu trabalho, acrescenta: “A professora da Pré-Escola tem que controlar, impor limites nos alunos para, quando chegarem à primeira série, não darem tanto trabalho. Eu já vi sala de Pré-Escola onde as crianças subiam na mesa, inclusive as meninas. Faz sentido dizer que tanto os meninos quanto as meninas não podem subir na mesa, partindo do princípio da igualdade. Porém, a professora reforça o estereótipo quando mostra que não se pode aceitar que os meninos subam na mesa, mas que é pior quando isso acontece com as meninas.
  • 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Qualidade Educacional - Temas Transversais - SENAI - Mauri L. Heerdt http://letras-equipe5.blogspot.com.br/2010/05/direitos-humanos-e-pluralidade-cultural.html - Conceitos de gênero, etnia e raça: reflexões sobre a diversidade cultural na educação escolar - Juliana Keller Nogueira, Delton Aparecido Felipe, Teresa Kazuko Teruya (UEM) - Diversidade na Educação: como indicar as diferenças? - 228 p. : il. – (Coleção Educação para Todos, Série Avaliação ; n. 8, v. 25) - http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001847/184755por.pdf - http://www.aulaintercultural.org/article.php3?id_article=75 - http://educador.brasilescola.com/etica/relacoes-genero-escola.htm - www.anped.org.br/reunioes/28/textos/ge23/ge231085int.doc - BARBOSA, M. À procura da história das mulheres. Cadernos da Condição Feminina, Lisboa, n.29, 1989. - LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997. - SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.16, n.2, p.5-22, jul./dez/, 1990. - CAVÉQUIA, Marcia Paganini – A Escola é Nossa: Língua Portuguesa: 4º ano, 3ª série+ Ensino Fundamental - BRASIL. Secretria de Ensino Fundamental(1998). Pluraldade Cultural. In:______Parãmetros curriculares Nacionais terceiro e quarto ciclos:– Apresentação dos temas transversais. Brasilia: MEC/SEF.