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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
       LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
        ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA
           APRENDIZAGEM



  ESTRATÉGIAS DE SUPORTE PARA OS
TRANSTORNOS DE LEITURA E ESCRITA OU
          LECTOESCRITA
ANDRESSA RAVENNA           EFIGÊNIA NERES     TARCÍSIO ARAÚJO




                          DR. CLEÂNIA SALES SILVA



       fapepi.pi.gov.br
1. INTRODUÇÃO
2. PROCESSO DA LEITURA
2.1 Dificuldades na Leitura
2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na
Leitura
2.3 Dislexia
2.4 Programas ou métodos de ensino corretivo da
leitura
2.5 Estratégias e atividades para apoiar a
aprendizagem da leitura
3. O PROCESSO DA ESCRITA
3.1 Dificuldades na escrita
3.2 Causas mais frequentes das dificuldades na
escrita
3.3 Disgrafia
3.4 Disortografia
3.5 Programa de Escrita
3.6 Exercícios para reforçar o formato e a
direcionalidade das letras
3.7 Técnicas para a aprendizagem e interiorização
dos grafemas para a letra de forma e cursiva
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
O presente trabalho visa apresentar algumas
estratégias de suporte e como deve ser a atuação
didática e pedagógica do professor diante de
crianças que apresentam dificuldades ou
transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita
ou Lectoescrita.
A fala, a leitura e a escrita não podem ser
consideradas como funções autônomas e isoladas, mas
como elementos interdependentes que são ensinados
simultaneamente e que fazem parte do sistema
funcional da linguagem.(POPPOVIC, 1968)




                      revistaescola.abril.com.br
O processo da leitura está relacionado ao
reconhecimento das palavras, conhecido como
decodificação, e à compreensão daquilo que se
reconhece. Portanto, ler e compreender implica no
reconhecimento das estruturas gramaticais, na
consideração da ordem das palavras, no papel
funcional das palavras e no uso adequado dos sinais
de pontuação. ( ZUCOLOTO, 2001).




                   aldeianissi.blogspot.com
As dificuldades de leitura implicam
normalmente em uma falha no reconhecimento da
palavra falada, isto é, na percepção de como começa
e termina a palavra e para diferenciar vogais de
consoantes, na compreensão do material escrito, na
conversão da letra em som e na fluidez da leitura.
( ZUCOLOTO, 2001).
 Fatores Educacionais


 Ensino     Prematuro da leitura- programas de leitura
    estruturados e formais à crianças do jardim de
    infância.

    Ensino Inadequado – utilização de programa que
    não seja compatível com as necessidades ou
    fragilidades de crianças provenientes de ambientes
    pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou
    que apresentam problemas emocionais.
 Fatores Educacionais


 Ensino   da leitura em ritmo inadequado – ensino
    em ritmo muito acelerado sem os reforços
    necessários.

    Classes com grande quantidade de crianças nos
    anos iniciais – são aconselhados classes com no
    máximo 20 alunos, proporcionando atenção
    individualizada aos mesmos.
 Fatores Educacionais


 Relação  Professor-aluno – é difícil descrever a
 relação ideal, pois depende da personalidade do
 professor e do aluno.




                    www.facepics.com.br
CARACTERÍSTICAS ESPERADAS DE UM
           PROFESSOR DE LEITURA
São professores que leem bem;

Possuem autoestima positiva;

Demonstram afeto por seus alunos;

São entusiasmados, carinhosos e cooperadores;

Valorizam a diversidade entre seus alunos, valorizando seus
sentimentos e necessidades;

São abertos e flexíveis a sugestões dos alunos;

São estruturados e consistentes em seu comportamento.
 Dificuldades de Aprendizagem


 Uma  criança com dificuldades de aprendizagem
 pode apresentar déficits de percepção visual,
 auditiva, na sua capacidade para responder, na
 memória, na organização espacial, na lateralidade
 e capacidade de análise e síntese.




              elisabetecunha2008.wordpress.com
 As Condições do Lar


 Existeuma infinidade de situações, desde a falta de
 incentivo à leitura, pais ausentes, doença ou morte
 de algum familiar, crianças sem controle em casa,
 que não dormem suficiente ou que não se
 alimentam bem.




               novavidanoreino.blogspot.com
 Fatores Emocionais


 Um  problema emocional por si só dificilmente pode
 ser a causa única de uma dificuldade na leitura, mas
 a mesma pode originar ligeiros desajustes
 emocionais, os quais por seu lado pode gerar
 maiores dificuldades ao ler, criando sentimentos de
 frustração e afetando a autoestima dos alunos.




              prasempreemuitotempo.cassiacohen.com
Conceito


      Tipo de distúrbio de leitura em que o aluno
apresenta incapacidade de reconhecer os símbolos
gráficos, isto é, para distinguir ou separar os sons nas
palavras faladas. (COELHO, 2013).
                                         Exemplo de dislexia
                                         com        erro no
                                         reconhecimento do
                                         som e a relação com
                                         a letra equivalente
                                         (fonema-grafema).
                                         Aluno do 3º ano, 9
                                         anos de idade.
             www.dislexia-pt.com
COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA
1. Explique à criança quais são seus problemas;
2. Tente restaurar a confiança do aluno em si próprio;
3. Sente-se ao lado da criança;
4. Nunca force o aluno a aceitar a lição do dia;
5. Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição
com outras crianças;
6. Seja flexível em relação ao conteúdo da lição;
7. Fique ciente da possibilidade de a criança disfarçar seus
erros;
8. Use a crítica de uma maneira construtiva;
COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA
9. Permita vários tipos de ajuda para auxiliar o aluno;
10. Estimule a criança a escrever em linhas alternadas;
11. Certifique-se que as instruções para determinadas tarefas de
casa sejam entendidas pela criança;
12. Peça aos pais para que releiam as instruções das tarefas de
casa;
13. Quando corrigir lições, seja realista mas não exagere;
14. Não corrija lições com lápis ou canetas vermelhas;
15. Procure identificar áreas de interesse da criança;
16. Encontre livros de leitura que interessem a criança mesmo
que eles sejam complexos para sua habilidade.
 Procedimento baseado na Cor


      Técnicas que utilizam a cor como mediadora
para o início da aprendizagem da leitura.

 Sistema psicolinguístico de fônicos em cor:


       Método criado objetivando facilitar às crianças
disléxicas a possibilidade de estabelecer conexões por
meio de processos manuais, auditivos e visuais de
fonemas e letras.
 Procedimentos baseados na Cor


 Sistema psicolinguístico de fônicos em cor:
    Nesse caso, as vogais são de cor vermelha e as
consoantes de acordo com a família a qual pertençam
são de diferentes cores. No nosso idioma seriam as
seguintes:
LABIAIS ( m, b, f, v e p): os lábios se fecham para originar o
som correto;
PALATAIS (n, d, t, r, rr, l, c suave, z, ch): são as que se
pronunciam com a ponta da língua;
GUTURAIS ( k, g, j e C forte): são as ditas atrás da língua.
 Programas que podem ser utilizados com crianças
 que apresentam dificuldades na leitura, que
 possuem têm diferentes enfoques de acordo com
 que se pensa ser a causa da dificuldade.

 O projeto de execução deve estar a cargo de um
 profissional especializado em dificuldades de
 aprendizagem, o qual pode monitorar o manejo do
 programa a cargo do professor.
Programa                 VAC (Programa visual, auditivo,
  cinestésico)
      Programa criado por Anna Gillingham e Bessie
Stillman(1960). Esse método é baseado no uso
constante de três canais sensoriais:

        Auditivo                       Visual              Cinestésico (movimento)




 revistaescola.abril.com.br   revistaescola.abril.com.br      revistaescola.abril.com.br
 Procedimentos de Mundell:


      Método que consta uma sequencia de atividades
que tem como objetivo ajudar as crianças a criar suas
próprias imagens mentais. As sequencias são:

1. Apoiá-las para criar imagens mentais a partir de objetos
concretos;
2. Apoiá-las para visualizar ou recordar objetos familiares;
3. Utilizar histórias para que as crianças possam criar suas
próprias imagens visuais;
4. Ajudá-las a criar imagens mentais a partir de uma leitura.
 Estratégia Configuracional


       Estratégia em que os alunos podem agrupar as
palavras mediante livre associação.
Exemplo: é escolhida uma palavra, seja livremente ou com
algum objetivo de estudo. Continua-se escrevendo palavras
relacionadas no gráfico, por meio de associações.
  VOAR                      BEM-ESTAR       REALIZAÇÃO


                                PAZ
  PÁSSARO    LIBERDADE
                           TRANQUILIDADE   DESENVOLVIMENTO


 NATUREZA       VIDA      INDEPENDÊNCIA      SUPERAÇÃO
 Método Neurológico


       Consiste numa leitura oral, num ritmo rápido,
por parte de alunos (a partir de 10 anos de idade que
não leem com fluidez) e do professor. O objetivo é
ler a maior quantidade de páginas possíveis num
determinado período de tempo. O professor deve
motivar o aluno a prosseguir e não preocupar-se com
o erro.
1. Reconhecimento e identificação das letras;
2. Reconhecimento e identificação de palavras de uso
frequente;
3. Discriminação auditiva;
4. Percepção visual;
5. Análise fonética (fônica);
6. Análise estrutural;
7. Análise semântica;
8. Compreensão leitora.



                                   revistaescola.abril.com.br
1. Reconhecimento e identificação das letras:

 Ensinaràs crianças as letras- iniciar este processo
 com base no nome do aluno;

 Desenvolver no aluno a capacidade de distinguir as
 letras maiúsculas das minúsculas;

 Aos  alunos com dificuldades de leitura          é
 recomendável que ensine uma letra por vez.

 EXEMPLO       DE ATIVIDADE:         Quebra-cabeça
 alfabético, Árvore do alfabeto.
2. Reconhecimento e identificação de palavras de
uso frequente:

 Palavras que o leitor reconhece imediatamente
 quando as ver;

 Reconhecimento    da palavra pelo seu formato, letras
 iniciais, características especiais ou pelo tamanho da
 palavra.

 EXEMPLO     DE ATIVIDADE: Sopa de palavras.
3. Discriminação auditiva:

 Habilidade   para diferenciar sons.

 EXEMPLO        DE ATIVIDADE: Escute-me, veja-me
 e circule-me.




                     Infantilibenezer.blogspot.com
4. Percepção visual:

 Capacidade  que o aluno tem de diferenciar objetos,
 figuras e letras, estabelecendo semelhanças e
 diferenças aos estímulos visuais.

 EXEMPLO     DE ATIVIDADE- Discriminação de
 formas; completar as partes que faltam no desenho.
5. Análise fonética:

 Uso dos elementos fonéticos de uma palavra para
 determinar sua pronúncia e significado.

 EXEMPLO     DE ATIVIDADE- Ensinar uma letra
 relacionando ao objeto.




                           sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com
6. Análise estrutural:

 Uso da estrutura ou de partes da palavra para
 determinar sua pronúncia e significado.

 EXEMPLO       DE ATIVIDADE- Desvendando a
 palavra.




                           sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com
7. Análise semântica:

   Técnica de identificação de palavras na qual o leitor
    deduz o significado de palavras desconhecidas por meio
    do contexto. Essa dedução é feita pela:

•   Experiência e conhecimentos prévios;
•   Associação;
•   Sinônimos;
•   Comparação ou contraste.

   EXEMPLO DE ATIVIDADE- Analogias; adivinhações.
7. Compreensão leitora:

 Compreensão    e reconstrução do significado de um
 texto escrito. Considera-se:

  Características e conhecimentos prévios do leitor;
  Interesse e motivo da leitura;
  Habilidade para decodificar e compreender o sentido do
  texto.

 EXEMPLO: Análise        e interpretação do desenho.
Escrever significa relacionar o signo
verbal, que já é um significado, a um signo gráfico. É
planejar e esquematizar a colocação correta e a
sequencia de palavras ou ideias no papel. Assim, para
escrever o sujeito deve saber articular as letras de
modo a produzir uma mensagem dotada de
significado e conhecer as regras de representação.
(ZUCOLOTO, 2001).




                   www.fabulasecontos.com.br
As dificuldades de aprendizagem em escrita
podem se manifestar por: confusão de letras,
lentidão na percepção visual, inversão de letras,
transposição de letras, substituição de letras, erros
na conversão símbolo-som, ordem de sílabas
alteradas, entre outros. Essas dificuldades podem se
manifestar em áreas distintas como ao soletrar ou
escrever uma palavra ditada. ( ZUCOLOTO, 2001).
 Conhecimento       insuficiente dos componentes
    envolvidos no processo da escrita, a saber:
    geração, organização e revisão;

    Ensino Inadequado – utilização de programa que
    não seja compatível com as necessidades ou
    fragilidades de crianças provenientes de ambientes
    pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou
    que apresentam problemas emocionais;
 Conhecimento    insuficiente dos componentes da
 linguagem: aqui se enquadram os sinais de
 pontuação, as construções sintáticas, a estrutura
 fonológica, as regras ortográficas e gramaticais, a
 representação da linguagem a nível grafêmico.

 Dificuldade   na produção escrita sem ajuda externa;
Conceito


      Dificuldade em passar para a escrita o estímulo
visual da palavra impressa. Caracteriza-se pelo lento
traçado das letras, que em geral são ilegíveis.
(COELHO, 2013).

                                       Exemplo de disgrafia
                                       com ligação entre as
                                       letras distorcida e
                                       ilegibilidade. (aluno
                                       do 4º ano com 9 anos
                                       de idade).


            psico09.blogspot.com.br
Interferências Pedagógicas na Sala de Aula
1. Reforço positivo da caligrafia da criança;
2. Não deixar de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo
que os resultados não sejam os esperados;
3. Estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la
perceber a importância da sua presença lhe apoiando quando
precisa;
4. Utilizar estratégias/métodos visando estimular e atrair o
interesse da criança pela escrita;
5. Treinar aspetos relacionados com a postura, controle
corporal, representação mental do gesto necessário para o
traço, lateralização e coordenação visomotora;
Interferências Pedagógicas na Sala de Aula

6. Aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a
escrita, através de atividades de pintura, modelagem e
desenhos e também a utilização do lápis e papel para
melhorar os movimentos e posição gráfica;
7. Corrigir erros específicos do grafismo, como a
forma/tamanho/inclinação das letras, o aspeto do texto, a
inclinação da folha e a manutenção das margens/linhas;
8. Contemplar técnicas de relaxamento global e segmentar,
que podem ajudar a criança a reduzir os índices de
ansiedade, estresse, frustração e também baixa autoestima.
Exemplo de atividade:


 Caligrafia do Alfabeto Maiúsculo e Minúsculo
  pontilhado;
 Caligrafia de frases;
 Cobrir e pintar desenho;




                       psico09.blogspot.com.br
Conceito:


       Incapacidade de transcrever corretamente a
linguagem oral, havendo trocas e erros ortográficos e
também confusão de letras. As dificuldades centram-se
na organização, estruturação e composição de textos
escritos. (COELHO, 2013).

                                      Exemplo de disortografia
                                     com omissões, adição e
                                     separação     indevida  de
                                     palavra. (aluno com 9 anos,
                                     no 4º ano).


           psico09.blogspot.com.br
Interferências Pedagógicas na Sala de Aula
1. Variedade de técnicas que levem em conta a correção dos erros
ortográficos, mas também a perceção auditiva, visual e espaço-
temporal, bem como também a memória auditiva e visual;
2. Fatores associados ao fracasso ortográfico podem ser
trabalhados:
• Discriminação e memória auditiva: Exercícios de discriminação
   de ruídos, reconhecimento e memorização de ritmos, tons e
   melodias;
• Discriminação e memória visual: Exercícios de reconhecimento
   de formas gráficas e identificação de erros;
• Linguístico-visual: Exercícios de formação das sílabas,
   soletração, formação de famílias de palavras, análise de frases;
• Exercícios que enriqueçam o vocabulário da criança.
Interferências Pedagógicas na Sala de Aula
2. Fatores associados a correção dos erros ortográficos
específicos podem ser trabalhados:
• Ortografia natural: exercícios de substituição de um
   fonema por outro, letras semelhantes, omissões/adições,
   inversões/rotações, uniões/separações;
• Ortografia visual: exercícios de fonemas com dupla grafia,
   diferenciação de sílabas, reforço da aprendizagem;
• Omissão/adição do “h” e das regras de ortografia: letras
   maiúsculas/minúsculas, “m” antes de “b”/“p”, “r”/“rr”;
3. Privilegiar a expressão oral do aluno;
4. No momento da avaliação, é importante dar ao aluno tempo
para responder às questões e/ou certificar-se de que os
enunciados/questões foram compreendidos.
Exemplo de atividade:


 Uso adequado segundo a gramática normativa da letra
 m e n.




                          ideiacriativa.blogspot.com
Aprendizagem Significativa das Letras
1. Enfatizar a significatividade dos exercícios, das
palavras, frases e histórias contadas em sala de aula,
que devem ser retirados do universo linguístico e
afetivo da criança;
2. A aprendizagem deve se feita, preferencialmente,
de letra em letra;
3. Orientar a criança sobre a direcionalidade do
traçado para escrever uma letra.
 Os tipos de letras:


 Letra   de forma ou
 script: é o tipo de letra
 dos teclado e dos livros.
 É vertical e as letras não
 são ligadas umas as
 outras.




                              www.pirlimpimpimbrinquedos.com.br
 Exercícios para desenvolver a letra de forma:


 O ensino deve ser iniciado com atividades para
 exercitar linhas horizontais, verticais, círculos e
 semicírculos;

 É importante ligar as atividades de ensino da letra de
 forma com a aprendizagem dos fonemas;

 Podem ser utilizados exercícios com letras de forma
 pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no
 desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das
 letras.
 Os tipos de letras:


 Letra  manuscrita ou
 cursiva: as letras estão
 unidas entre si.




                            Ptax.dyndns.org
 Exercícios para desenvolver a letra cursiva:

 É aconselhável iniciar as atividades de ensino da letra
  cursiva praticando os movimentos necessários para o
  traçado das letras;

 Pretende-se que todas as letras cursivas, com exceção
  da letra “x”, sejam realizadas num só traço, sem
  erguer o lápis;

 Podem ser utilizados exercícios com letras cursivas
  pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no
  desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das
  letras.
Atividades Pedagógicas para reforçar o formato e a
             direcionalidade das letras
1. Reproduzir a letra no ar seguindo o ritmo de uma
canção;
2. Escrever a letra com giz na lousa;
3. Escrever numa folha grande;
4. Mostrar o ponto de início da letra e indicar por meio de
flechas a direção que traço deve seguir;
5. Usar um círculo de tamanho grande e ensinar a criança
o formato iniciando no ponto de partida e seguindo o traço
para a esquerda e a direita.
Atividades Pedagógicas para aprendizagem e
  interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e
                        Cursiva

1. Na lousa podem ser desenhadas letras em tamanho grande
uma a uma, indicando o ponto onde se inicia a letra;
2. Em papel grande se apresenta a letra desenhada para a
criança repassar várias vezes com pincel grosso;
3. Desenhar as letras com marcador em um espelho e pedir a
criança para repassá-la várias vezes;
4. Desenhar as letras no chão e a criança deve caminhar sobre
elas;
Atividades Pedagógicas para aprendizagem e
  interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e
                             Cursiva
5. Pintar e recortar letras em tamanho grande;
6. Colocar as letras recortadas em ilustrações;
7. Trabalhar com massinha de modelar;
8. Brincadeira de desenhar letras umas nas outras em
alguma parte do corpo e a criança deve adivinhar a letra;
9. Atividades de discriminação visual- fazer fichas com
letras variadas e pedir para as crianças unirem as letras que
forem iguais;
Atividades Pedagógicas para aprendizagem e
 interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e
                       Cursiva
10. Atividades de discriminação figura-fundo- em papel
quadriculado colocar as crianças para diferenciar as letras
que são semelhantes e pintá-las em cores diferentes;
11. Atividades de integração significativa- pedir para as
crianças colorir desenhos que tenham determinado som;
12. Exercícios de associação e composição- a criança
dever fazer um círculo em volta da palavra que corresponde
ao desenho.
A partir da realização do presente estudo
podemos concluir que qualquer que seja a estratégia
pedagógica de ensino a adotar, é importante que o
professor tenha consciência das reais habilidades e
dificuldades da criança e seja capaz de planejar um
conjunto de atividades que vão ao encontro dessas
(in)capacidades específicas. Tal como afirma Micaelo
(2005, p. 59) “o trabalho a desenvolver passa, acima de
tudo, por conhecer as características individuais de cada
aluno e o seu modo de funcionamento, de forma a
encontrar as respostas pedagógicas adequadas”.
É extremamente importante que pais e
professores estejam em constante comunicação, só
assim se garantirá o rigor e qualidade do trabalho
efetuado e se evita, por exemplo, que as crianças
estejam constantemente a realizar os mesmos
exercícios, pois para elas: “Há uma grande
necessidade de atividades diversificadas que
envolvam tanto a expressão corporal como o sabor,
o cheiro, a cor e a expressão plástica. Aprender não
é falar sobre, é fazer!” e “para aprender bem, é
necessário estar envolvido” (SILVA, 2004).
   CIASCA, Sylvia Maria. Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação
    interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
   GÓMEZ, Ana Maria Salgado; TÉRAN, Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem:
    detecção e estratégias de ajuda. Grupo Cultural.
   GOURLART, Iris B. Os distúrbios da fala. Editora Afiliada, 2002.
   MICAELO, M. Os alunos com baixa visão na sala de aula. In______ Necessidades
    Educativas Especiais: Dificuldades da Criança ou da Escola? Lisboa: Coleção Educação
    Hoje, 2005.
   ZUCOLOTO, Karla Aparecida. A compreensão da leitura em crianças com dificuldades
    de aprendizagem na escrita . 2001. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação)
    Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.
   CAPOVILLA, A.G. S.; CAPOVILLA, F. C. Problemas de leitura e escrita. Ed.Memnon,
    São Paulo, 2000.
   POPPOVIC, Ana Maria. Alfabetização: disfunções psiconeurológicas. Ed.269 pp. Editor
    Vetor, 1968.
   COELHO, Diana Tereso. Dificuldades de aprendizagem específicas: Dislexia, Disgrafia,
    Disortografia e Discalculia. Porto Alegre, Areal Editores, 2013.

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Estratégias para apoiar alunos com dificuldades na leitura

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA APRENDIZAGEM ESTRATÉGIAS DE SUPORTE PARA OS TRANSTORNOS DE LEITURA E ESCRITA OU LECTOESCRITA
  • 2. ANDRESSA RAVENNA EFIGÊNIA NERES TARCÍSIO ARAÚJO DR. CLEÂNIA SALES SILVA fapepi.pi.gov.br
  • 3. 1. INTRODUÇÃO 2. PROCESSO DA LEITURA 2.1 Dificuldades na Leitura 2.2 Causas mais frequentes das dificuldades na Leitura 2.3 Dislexia 2.4 Programas ou métodos de ensino corretivo da leitura 2.5 Estratégias e atividades para apoiar a aprendizagem da leitura 3. O PROCESSO DA ESCRITA 3.1 Dificuldades na escrita
  • 4. 3.2 Causas mais frequentes das dificuldades na escrita 3.3 Disgrafia 3.4 Disortografia 3.5 Programa de Escrita 3.6 Exercícios para reforçar o formato e a direcionalidade das letras 3.7 Técnicas para a aprendizagem e interiorização dos grafemas para a letra de forma e cursiva 4. CONCLUSÃO 5. REFERÊNCIAS
  • 5. O presente trabalho visa apresentar algumas estratégias de suporte e como deve ser a atuação didática e pedagógica do professor diante de crianças que apresentam dificuldades ou transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita ou Lectoescrita.
  • 6. A fala, a leitura e a escrita não podem ser consideradas como funções autônomas e isoladas, mas como elementos interdependentes que são ensinados simultaneamente e que fazem parte do sistema funcional da linguagem.(POPPOVIC, 1968) revistaescola.abril.com.br
  • 7. O processo da leitura está relacionado ao reconhecimento das palavras, conhecido como decodificação, e à compreensão daquilo que se reconhece. Portanto, ler e compreender implica no reconhecimento das estruturas gramaticais, na consideração da ordem das palavras, no papel funcional das palavras e no uso adequado dos sinais de pontuação. ( ZUCOLOTO, 2001). aldeianissi.blogspot.com
  • 8. As dificuldades de leitura implicam normalmente em uma falha no reconhecimento da palavra falada, isto é, na percepção de como começa e termina a palavra e para diferenciar vogais de consoantes, na compreensão do material escrito, na conversão da letra em som e na fluidez da leitura. ( ZUCOLOTO, 2001).
  • 9.  Fatores Educacionais  Ensino Prematuro da leitura- programas de leitura estruturados e formais à crianças do jardim de infância.  Ensino Inadequado – utilização de programa que não seja compatível com as necessidades ou fragilidades de crianças provenientes de ambientes pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou que apresentam problemas emocionais.
  • 10.  Fatores Educacionais  Ensino da leitura em ritmo inadequado – ensino em ritmo muito acelerado sem os reforços necessários.  Classes com grande quantidade de crianças nos anos iniciais – são aconselhados classes com no máximo 20 alunos, proporcionando atenção individualizada aos mesmos.
  • 11.  Fatores Educacionais  Relação Professor-aluno – é difícil descrever a relação ideal, pois depende da personalidade do professor e do aluno. www.facepics.com.br
  • 12. CARACTERÍSTICAS ESPERADAS DE UM PROFESSOR DE LEITURA São professores que leem bem; Possuem autoestima positiva; Demonstram afeto por seus alunos; São entusiasmados, carinhosos e cooperadores; Valorizam a diversidade entre seus alunos, valorizando seus sentimentos e necessidades; São abertos e flexíveis a sugestões dos alunos; São estruturados e consistentes em seu comportamento.
  • 13.  Dificuldades de Aprendizagem  Uma criança com dificuldades de aprendizagem pode apresentar déficits de percepção visual, auditiva, na sua capacidade para responder, na memória, na organização espacial, na lateralidade e capacidade de análise e síntese. elisabetecunha2008.wordpress.com
  • 14.  As Condições do Lar  Existeuma infinidade de situações, desde a falta de incentivo à leitura, pais ausentes, doença ou morte de algum familiar, crianças sem controle em casa, que não dormem suficiente ou que não se alimentam bem. novavidanoreino.blogspot.com
  • 15.  Fatores Emocionais  Um problema emocional por si só dificilmente pode ser a causa única de uma dificuldade na leitura, mas a mesma pode originar ligeiros desajustes emocionais, os quais por seu lado pode gerar maiores dificuldades ao ler, criando sentimentos de frustração e afetando a autoestima dos alunos. prasempreemuitotempo.cassiacohen.com
  • 16. Conceito Tipo de distúrbio de leitura em que o aluno apresenta incapacidade de reconhecer os símbolos gráficos, isto é, para distinguir ou separar os sons nas palavras faladas. (COELHO, 2013). Exemplo de dislexia com erro no reconhecimento do som e a relação com a letra equivalente (fonema-grafema). Aluno do 3º ano, 9 anos de idade. www.dislexia-pt.com
  • 17. COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA 1. Explique à criança quais são seus problemas; 2. Tente restaurar a confiança do aluno em si próprio; 3. Sente-se ao lado da criança; 4. Nunca force o aluno a aceitar a lição do dia; 5. Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição com outras crianças; 6. Seja flexível em relação ao conteúdo da lição; 7. Fique ciente da possibilidade de a criança disfarçar seus erros; 8. Use a crítica de uma maneira construtiva;
  • 18. COMO AJUDAR A CRIANÇA DISLÉXICA NA ESCOLA 9. Permita vários tipos de ajuda para auxiliar o aluno; 10. Estimule a criança a escrever em linhas alternadas; 11. Certifique-se que as instruções para determinadas tarefas de casa sejam entendidas pela criança; 12. Peça aos pais para que releiam as instruções das tarefas de casa; 13. Quando corrigir lições, seja realista mas não exagere; 14. Não corrija lições com lápis ou canetas vermelhas; 15. Procure identificar áreas de interesse da criança; 16. Encontre livros de leitura que interessem a criança mesmo que eles sejam complexos para sua habilidade.
  • 19.  Procedimento baseado na Cor Técnicas que utilizam a cor como mediadora para o início da aprendizagem da leitura.  Sistema psicolinguístico de fônicos em cor: Método criado objetivando facilitar às crianças disléxicas a possibilidade de estabelecer conexões por meio de processos manuais, auditivos e visuais de fonemas e letras.
  • 20.  Procedimentos baseados na Cor Sistema psicolinguístico de fônicos em cor: Nesse caso, as vogais são de cor vermelha e as consoantes de acordo com a família a qual pertençam são de diferentes cores. No nosso idioma seriam as seguintes: LABIAIS ( m, b, f, v e p): os lábios se fecham para originar o som correto; PALATAIS (n, d, t, r, rr, l, c suave, z, ch): são as que se pronunciam com a ponta da língua; GUTURAIS ( k, g, j e C forte): são as ditas atrás da língua.
  • 21.  Programas que podem ser utilizados com crianças que apresentam dificuldades na leitura, que possuem têm diferentes enfoques de acordo com que se pensa ser a causa da dificuldade.  O projeto de execução deve estar a cargo de um profissional especializado em dificuldades de aprendizagem, o qual pode monitorar o manejo do programa a cargo do professor.
  • 22. Programa VAC (Programa visual, auditivo, cinestésico) Programa criado por Anna Gillingham e Bessie Stillman(1960). Esse método é baseado no uso constante de três canais sensoriais: Auditivo Visual Cinestésico (movimento) revistaescola.abril.com.br revistaescola.abril.com.br revistaescola.abril.com.br
  • 23.  Procedimentos de Mundell: Método que consta uma sequencia de atividades que tem como objetivo ajudar as crianças a criar suas próprias imagens mentais. As sequencias são: 1. Apoiá-las para criar imagens mentais a partir de objetos concretos; 2. Apoiá-las para visualizar ou recordar objetos familiares; 3. Utilizar histórias para que as crianças possam criar suas próprias imagens visuais; 4. Ajudá-las a criar imagens mentais a partir de uma leitura.
  • 24.  Estratégia Configuracional Estratégia em que os alunos podem agrupar as palavras mediante livre associação. Exemplo: é escolhida uma palavra, seja livremente ou com algum objetivo de estudo. Continua-se escrevendo palavras relacionadas no gráfico, por meio de associações. VOAR BEM-ESTAR REALIZAÇÃO PAZ PÁSSARO LIBERDADE TRANQUILIDADE DESENVOLVIMENTO NATUREZA VIDA INDEPENDÊNCIA SUPERAÇÃO
  • 25.  Método Neurológico Consiste numa leitura oral, num ritmo rápido, por parte de alunos (a partir de 10 anos de idade que não leem com fluidez) e do professor. O objetivo é ler a maior quantidade de páginas possíveis num determinado período de tempo. O professor deve motivar o aluno a prosseguir e não preocupar-se com o erro.
  • 26. 1. Reconhecimento e identificação das letras; 2. Reconhecimento e identificação de palavras de uso frequente; 3. Discriminação auditiva; 4. Percepção visual; 5. Análise fonética (fônica); 6. Análise estrutural; 7. Análise semântica; 8. Compreensão leitora. revistaescola.abril.com.br
  • 27. 1. Reconhecimento e identificação das letras:  Ensinaràs crianças as letras- iniciar este processo com base no nome do aluno;  Desenvolver no aluno a capacidade de distinguir as letras maiúsculas das minúsculas;  Aos alunos com dificuldades de leitura é recomendável que ensine uma letra por vez.  EXEMPLO DE ATIVIDADE: Quebra-cabeça alfabético, Árvore do alfabeto.
  • 28. 2. Reconhecimento e identificação de palavras de uso frequente:  Palavras que o leitor reconhece imediatamente quando as ver;  Reconhecimento da palavra pelo seu formato, letras iniciais, características especiais ou pelo tamanho da palavra.  EXEMPLO DE ATIVIDADE: Sopa de palavras.
  • 29. 3. Discriminação auditiva:  Habilidade para diferenciar sons.  EXEMPLO DE ATIVIDADE: Escute-me, veja-me e circule-me. Infantilibenezer.blogspot.com
  • 30. 4. Percepção visual:  Capacidade que o aluno tem de diferenciar objetos, figuras e letras, estabelecendo semelhanças e diferenças aos estímulos visuais.  EXEMPLO DE ATIVIDADE- Discriminação de formas; completar as partes que faltam no desenho.
  • 31. 5. Análise fonética:  Uso dos elementos fonéticos de uma palavra para determinar sua pronúncia e significado.  EXEMPLO DE ATIVIDADE- Ensinar uma letra relacionando ao objeto. sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com
  • 32. 6. Análise estrutural:  Uso da estrutura ou de partes da palavra para determinar sua pronúncia e significado.  EXEMPLO DE ATIVIDADE- Desvendando a palavra. sueili-maniaaeducaçao.blogspot.com
  • 33. 7. Análise semântica:  Técnica de identificação de palavras na qual o leitor deduz o significado de palavras desconhecidas por meio do contexto. Essa dedução é feita pela: • Experiência e conhecimentos prévios; • Associação; • Sinônimos; • Comparação ou contraste.  EXEMPLO DE ATIVIDADE- Analogias; adivinhações.
  • 34. 7. Compreensão leitora:  Compreensão e reconstrução do significado de um texto escrito. Considera-se: Características e conhecimentos prévios do leitor; Interesse e motivo da leitura; Habilidade para decodificar e compreender o sentido do texto.  EXEMPLO: Análise e interpretação do desenho.
  • 35. Escrever significa relacionar o signo verbal, que já é um significado, a um signo gráfico. É planejar e esquematizar a colocação correta e a sequencia de palavras ou ideias no papel. Assim, para escrever o sujeito deve saber articular as letras de modo a produzir uma mensagem dotada de significado e conhecer as regras de representação. (ZUCOLOTO, 2001). www.fabulasecontos.com.br
  • 36. As dificuldades de aprendizagem em escrita podem se manifestar por: confusão de letras, lentidão na percepção visual, inversão de letras, transposição de letras, substituição de letras, erros na conversão símbolo-som, ordem de sílabas alteradas, entre outros. Essas dificuldades podem se manifestar em áreas distintas como ao soletrar ou escrever uma palavra ditada. ( ZUCOLOTO, 2001).
  • 37.  Conhecimento insuficiente dos componentes envolvidos no processo da escrita, a saber: geração, organização e revisão;  Ensino Inadequado – utilização de programa que não seja compatível com as necessidades ou fragilidades de crianças provenientes de ambientes pouco estimulantes, com aprendizagem lenta ou que apresentam problemas emocionais;
  • 38.  Conhecimento insuficiente dos componentes da linguagem: aqui se enquadram os sinais de pontuação, as construções sintáticas, a estrutura fonológica, as regras ortográficas e gramaticais, a representação da linguagem a nível grafêmico.  Dificuldade na produção escrita sem ajuda externa;
  • 39. Conceito Dificuldade em passar para a escrita o estímulo visual da palavra impressa. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que em geral são ilegíveis. (COELHO, 2013). Exemplo de disgrafia com ligação entre as letras distorcida e ilegibilidade. (aluno do 4º ano com 9 anos de idade). psico09.blogspot.com.br
  • 40. Interferências Pedagógicas na Sala de Aula 1. Reforço positivo da caligrafia da criança; 2. Não deixar de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados não sejam os esperados; 3. Estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la perceber a importância da sua presença lhe apoiando quando precisa; 4. Utilizar estratégias/métodos visando estimular e atrair o interesse da criança pela escrita; 5. Treinar aspetos relacionados com a postura, controle corporal, representação mental do gesto necessário para o traço, lateralização e coordenação visomotora;
  • 41. Interferências Pedagógicas na Sala de Aula 6. Aperfeiçoamento das habilidades relacionadas com a escrita, através de atividades de pintura, modelagem e desenhos e também a utilização do lápis e papel para melhorar os movimentos e posição gráfica; 7. Corrigir erros específicos do grafismo, como a forma/tamanho/inclinação das letras, o aspeto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens/linhas; 8. Contemplar técnicas de relaxamento global e segmentar, que podem ajudar a criança a reduzir os índices de ansiedade, estresse, frustração e também baixa autoestima.
  • 42. Exemplo de atividade:  Caligrafia do Alfabeto Maiúsculo e Minúsculo pontilhado;  Caligrafia de frases;  Cobrir e pintar desenho; psico09.blogspot.com.br
  • 43. Conceito: Incapacidade de transcrever corretamente a linguagem oral, havendo trocas e erros ortográficos e também confusão de letras. As dificuldades centram-se na organização, estruturação e composição de textos escritos. (COELHO, 2013). Exemplo de disortografia com omissões, adição e separação indevida de palavra. (aluno com 9 anos, no 4º ano). psico09.blogspot.com.br
  • 44. Interferências Pedagógicas na Sala de Aula 1. Variedade de técnicas que levem em conta a correção dos erros ortográficos, mas também a perceção auditiva, visual e espaço- temporal, bem como também a memória auditiva e visual; 2. Fatores associados ao fracasso ortográfico podem ser trabalhados: • Discriminação e memória auditiva: Exercícios de discriminação de ruídos, reconhecimento e memorização de ritmos, tons e melodias; • Discriminação e memória visual: Exercícios de reconhecimento de formas gráficas e identificação de erros; • Linguístico-visual: Exercícios de formação das sílabas, soletração, formação de famílias de palavras, análise de frases; • Exercícios que enriqueçam o vocabulário da criança.
  • 45. Interferências Pedagógicas na Sala de Aula 2. Fatores associados a correção dos erros ortográficos específicos podem ser trabalhados: • Ortografia natural: exercícios de substituição de um fonema por outro, letras semelhantes, omissões/adições, inversões/rotações, uniões/separações; • Ortografia visual: exercícios de fonemas com dupla grafia, diferenciação de sílabas, reforço da aprendizagem; • Omissão/adição do “h” e das regras de ortografia: letras maiúsculas/minúsculas, “m” antes de “b”/“p”, “r”/“rr”; 3. Privilegiar a expressão oral do aluno; 4. No momento da avaliação, é importante dar ao aluno tempo para responder às questões e/ou certificar-se de que os enunciados/questões foram compreendidos.
  • 46. Exemplo de atividade:  Uso adequado segundo a gramática normativa da letra m e n. ideiacriativa.blogspot.com
  • 47. Aprendizagem Significativa das Letras 1. Enfatizar a significatividade dos exercícios, das palavras, frases e histórias contadas em sala de aula, que devem ser retirados do universo linguístico e afetivo da criança; 2. A aprendizagem deve se feita, preferencialmente, de letra em letra; 3. Orientar a criança sobre a direcionalidade do traçado para escrever uma letra.
  • 48.  Os tipos de letras:  Letra de forma ou script: é o tipo de letra dos teclado e dos livros. É vertical e as letras não são ligadas umas as outras. www.pirlimpimpimbrinquedos.com.br
  • 49.  Exercícios para desenvolver a letra de forma:  O ensino deve ser iniciado com atividades para exercitar linhas horizontais, verticais, círculos e semicírculos;  É importante ligar as atividades de ensino da letra de forma com a aprendizagem dos fonemas;  Podem ser utilizados exercícios com letras de forma pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das letras.
  • 50.  Os tipos de letras:  Letra manuscrita ou cursiva: as letras estão unidas entre si. Ptax.dyndns.org
  • 51.  Exercícios para desenvolver a letra cursiva:  É aconselhável iniciar as atividades de ensino da letra cursiva praticando os movimentos necessários para o traçado das letras;  Pretende-se que todas as letras cursivas, com exceção da letra “x”, sejam realizadas num só traço, sem erguer o lápis;  Podem ser utilizados exercícios com letras cursivas pontilhadas. Iniciando com letras grandes e no desenvolver do processo ir diminuindo o tamanho das letras.
  • 52. Atividades Pedagógicas para reforçar o formato e a direcionalidade das letras 1. Reproduzir a letra no ar seguindo o ritmo de uma canção; 2. Escrever a letra com giz na lousa; 3. Escrever numa folha grande; 4. Mostrar o ponto de início da letra e indicar por meio de flechas a direção que traço deve seguir; 5. Usar um círculo de tamanho grande e ensinar a criança o formato iniciando no ponto de partida e seguindo o traço para a esquerda e a direita.
  • 53. Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva 1. Na lousa podem ser desenhadas letras em tamanho grande uma a uma, indicando o ponto onde se inicia a letra; 2. Em papel grande se apresenta a letra desenhada para a criança repassar várias vezes com pincel grosso; 3. Desenhar as letras com marcador em um espelho e pedir a criança para repassá-la várias vezes; 4. Desenhar as letras no chão e a criança deve caminhar sobre elas;
  • 54. Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva 5. Pintar e recortar letras em tamanho grande; 6. Colocar as letras recortadas em ilustrações; 7. Trabalhar com massinha de modelar; 8. Brincadeira de desenhar letras umas nas outras em alguma parte do corpo e a criança deve adivinhar a letra; 9. Atividades de discriminação visual- fazer fichas com letras variadas e pedir para as crianças unirem as letras que forem iguais;
  • 55. Atividades Pedagógicas para aprendizagem e interiorização dos Grafemas para a Letra de Forma e Cursiva 10. Atividades de discriminação figura-fundo- em papel quadriculado colocar as crianças para diferenciar as letras que são semelhantes e pintá-las em cores diferentes; 11. Atividades de integração significativa- pedir para as crianças colorir desenhos que tenham determinado som; 12. Exercícios de associação e composição- a criança dever fazer um círculo em volta da palavra que corresponde ao desenho.
  • 56. A partir da realização do presente estudo podemos concluir que qualquer que seja a estratégia pedagógica de ensino a adotar, é importante que o professor tenha consciência das reais habilidades e dificuldades da criança e seja capaz de planejar um conjunto de atividades que vão ao encontro dessas (in)capacidades específicas. Tal como afirma Micaelo (2005, p. 59) “o trabalho a desenvolver passa, acima de tudo, por conhecer as características individuais de cada aluno e o seu modo de funcionamento, de forma a encontrar as respostas pedagógicas adequadas”.
  • 57. É extremamente importante que pais e professores estejam em constante comunicação, só assim se garantirá o rigor e qualidade do trabalho efetuado e se evita, por exemplo, que as crianças estejam constantemente a realizar os mesmos exercícios, pois para elas: “Há uma grande necessidade de atividades diversificadas que envolvam tanto a expressão corporal como o sabor, o cheiro, a cor e a expressão plástica. Aprender não é falar sobre, é fazer!” e “para aprender bem, é necessário estar envolvido” (SILVA, 2004).
  • 58. CIASCA, Sylvia Maria. Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.  GÓMEZ, Ana Maria Salgado; TÉRAN, Nora Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem: detecção e estratégias de ajuda. Grupo Cultural.  GOURLART, Iris B. Os distúrbios da fala. Editora Afiliada, 2002.  MICAELO, M. Os alunos com baixa visão na sala de aula. In______ Necessidades Educativas Especiais: Dificuldades da Criança ou da Escola? Lisboa: Coleção Educação Hoje, 2005.  ZUCOLOTO, Karla Aparecida. A compreensão da leitura em crianças com dificuldades de aprendizagem na escrita . 2001. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.  CAPOVILLA, A.G. S.; CAPOVILLA, F. C. Problemas de leitura e escrita. Ed.Memnon, São Paulo, 2000.  POPPOVIC, Ana Maria. Alfabetização: disfunções psiconeurológicas. Ed.269 pp. Editor Vetor, 1968.  COELHO, Diana Tereso. Dificuldades de aprendizagem específicas: Dislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia. Porto Alegre, Areal Editores, 2013.