1. Sejam bem vindos!
Orientação Técnica:
“As potencialidades do SARESP no
desenvolvimento do Currículo de Geografia”
PCNP de Geografia: Eduardo Mendes
Materiais e momentos da OT em:
www.mutuageo.blogspot.com.br
2. O. T. SARESP –
CIÊNCIAS HUMANAS
Ampliando conceitos – síntese
Zabala e Arnau; Luckesi; Hoffmann
Momento 1 – Atividade 2
3. Competência: Zabala e Arnau
O termo competência surge como resposta às
limitações do ensino tradicional
Saber por saber ou saber para saber fazer?
Dissociação entre teoria e prática – memorizar com
finalidade de expor os conhecimentos em uma prova –
saber pelo saber
A transferência e a aplicação do conhecimento
adquirido a outras situações diferentes somente é
possível, se ao mesmo tempo, tenham sido realizadas
as estratégias de aprendizagem necessárias para que a
transferência se produza.
4. Competência: Zabala e Arnau
Crise do tradicional:
1 inserção das competências nas universidades
2 incapacidade de boa parte dos cidadãos
escolarizados para saber utilizar os conhecimentos
3. função social do ensino: propedêutica –
(introdução – seleção dos melhores) ou orientadora
– (desenvolvimento pessoal, interpessoal, social e
profissional)
ONU, UNESCO, OCDE – função da escola deve
consistir na formação integral da pessoa –
saber, conhecer, saber fazer, saber ser e saber
conviver.
5. Verificação ou Avaliação: Cipriano Luckesi
A avaliação, tanto no geral quanto no caso específico
da aprendizagem, não possui uma finalidade em si;
ela subsidia um curso de ação que visa construir um
resultado previamente definido.
a
avaliação subsidia decisões a respeito da
aprendizagem dos educandos, tendo em vista
garantir a qualidade do resultado que estamos
construindo. Por isso, não pode ser estudada, definida
e delineada sem um projeto que a articule.
6. Verificação ou Avaliação: Cipriano Luckesi
Realizamos, basicamente, três procedimentos sucessivos:
medida
do aproveitamento escolar (contagem das
respostas corretas – na aferição da aprendizagem a
medida é um ato necessário – ponto de partida)
transformação
da medida em nota ou conceito
(conversão da medida – equivalência simples em uma
escala previamente definida de notas ou conceitos)
utilização dos resultados identificados (registrá-lo no
diário; oferecer a “oportunidade” de melhorar a nota ou
conceito; atentar para as dificuldades dos educandos e
decidir trabalhar com eles para que, de fato, aprendam
aquilo que deveriam aprender.
7. Verificação ou Avaliação: Cipriano Luckesi
O termo verificar provém etimologicamente do latim -
verum facere - e significa "fazer verdadeiro”, "vê-se" ou
"não se vê" alguma coisa. E... pronto!
O termo avaliar também tem sua origem no latim, provindo
da composição a-valere, que quer dizer "dar valor a..:”
A verificação é uma ação que "congela" o objeto; a
avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha
dinâmica de ação.
8. Verificação ou Avaliação: Cipriano Luckesi
O modo de trabalhar com os resultados da aprendizagem
escolar - sob a modalidade da verificação - reifica a
aprendizagem, fazendo dela uma "coisa" e não um
processo. O momento de aferição do aproveitamento
escolar não é ponto definitivo de chegada, mas um
momento de parar para observar se a caminhada está
ocorrendo com a qualidade que deveria ter. Neste
sentido, a verificação transforma o processo dinâmico da
aprendizagem em passos estáticos e definitivos.
A avaliação, ao contrário, manifesta-se como um ato
dinâmico
que
qualifica
e
subsidia
o
reencaminhamento
da
ação,
possibilitando
conseqüências na direção da construção, dos
resultados que se deseja.
9. Avaliação Mediadora: Jussara Hoffmann
“O paradigma de avaliação que se opõe ao paradigma
sentencioso, classificatório é o que denomino de avaliação
mediadora”
ação avaliativa como uma das mediações pela qual se
encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento,
provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre
os elementos da ação educativa. Professor e aluno
buscando coordenar seus pontos de vista, trocando idéias,
reorganizando-as.
10. Avaliação Mediadora: Jussara
Hoffmann
A avaliação (...) como ação-reflexão-ação que se passa
na sala de aula em direção a um saber
aprimorado, enriquecido, carregado de significados, de
compreensão.
Dessa forma, a avaliação passa a exigir do professor
uma relação epistemológica com o aluno - uma conexão
entendida como reflexão aprofundada a respeito das
formas como se dá a compreensão do educando sobre o
objeto do conhecimento.
11. Avaliação Mediadora: Jussara Hoffmann
Se o aluno é considerado
um receptor passivo dos
conteúdos que o docente sistematiza, suas falhas, seus
argumentos incompletos e inconsistentes não são
considerados senão algo indesejável e digno de um dado de
reprovação. Contrariamente, se introduzimos a problemática
do erro numa perspectiva dialógica e construtivista, então o
erro é fecundo e positivo, um elemento fundamental à
produção de conhecimento pelo ser humano. A opção
epistemológica está em corrigir ou refletir sobre a tarefa do
aluno. Corrigir para ver se aprendeu reflete o paradigma
positivista da avaliação. Refletir a respeito da produção de
conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação,
ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma
ação avaliativa mediadora.
12. Avaliação Mediadora: Jussara Hoffmann
Acompanhar
pode ser definido por favorecer, e não
simplesmente por estar junto a. Ou seja, o acompanhamento
do processo de construção de conhecimento implica
favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas
tarefas,
oferecer-lhe
novas
leituras
ou
explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe
vivências enriquecedoras e
favorecedoras à sua
ampliação do saber. Não significa acompanhar todas as
suas ações e tarefas para dizer que está ou não apto em
determinada matéria. Significa, sim, responsabilizar-se pelo
seu aprimoramento, pelo seu "ir além“. De forma alguma é
uma relação puramente afetiva ou emotiva; significa uma
reflexão teórica sobre as possibilidades de abertura do aluno
a novas condutas, de elaboração de esquemas de
argumentação, contra-argumentação, para o enfrentamento
de novas tarefas.
13. Bibliografia
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação Mediadora: Uma
Relação Dialógica na Construção do Conhecimento. Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_22_p051-059_c.pdf>.
Acessado em: 20.09.2013.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Verificação ou Avaliação: O que pratica a
Escola?. Disponível em: <
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p071-080_c.pdf >.
Acessado em: 20.09.2013.
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar
competências. Tradução de Carlos Henrique Lucas Lima. Porto
Alegre: Artmed, 2010.